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- Este é Alex, o primeiro pinguim da Antártida nascido no México
- Possível detecção de amônia sugere existência de oceanos subterrâneos em luas de Saturno
- Astrônomos encontram planeta parecido com Júpiter onde um ano dura quatro dias
- Seu Facebook deslogou sozinho? Rede diz que foi “mudança de configuração”
Este é Alex, o primeiro pinguim da Antártida nascido no México Posted: 24 Jan 2021 04:12 PM PST Nas últimas semanas, a equipe do Aquário Inbursa na Cidade do México só teve olhos para um animal, igual pais com seu bebê recém-nascido. Afinal de contas, a mãe poderia esmagá-lo e outros animais poderiam machucá-lo. Mas nada disso aconteceu, felizmente, e deu até para tirar foto da primeira vez que ele foi alimentado pela mamãe. O bichinho precioso é um pinguim-gentoo bebê chamado Alex. Segundo o aquário, ele é o primeiro pinguim da Antártida nascido no México. Segundo o site mexicano El Universal, a história começa com Beto e Mary, pais de Alex. Em setembro, quando começa a temporada de nidificação dos pinguins, a equipe do aquário começou a colocar pedras de rio em locais estratégicos para os pinguins encontrarem. Pinguins machos pegam uma das pedras e as oferecem às fêmeas. É como um presente para eles, e se a fêmea aceitar, os dois se tornam um casal, fazem um ninho e botam um ovo, explica Víctor Sánchez, diretor do Aquário Inbursa. Os ovos do pinguim-gentoo levam entre 34 e 37 dias para eclodir. Sánchez disse que Alex nasceu em 2 de dezembro, 35 dias após sua mãe botar o ovo, e era um bebê muito forte. No início de janeiro, ele media 20 centímetros de comprimento e quase 1,7 kg, de acordo com o aquário. Os pinguins-gentoo adultos atingem uma altura média de cerca de 75 centímetros e pesam cerca de cinco quilos. Eles podem viver entre 15 a 20 anos na natureza. O aquário chamou Alex de “o primeiro pinguim chilango”, um termo usado para descrever as pessoas que vivem na Cidade do México. "Estamos celebrando e damos as boas-vindas ao primeiro pinguim-gentoo (Pygoscelis papua) bebê nascido no México", disse o aquário em um comunicado no início deste mês. "Este evento extraordinário contribui para manter a nossa missão: a conservação da vida marinha." Segundo o site do Aquário Inbursa, o local atualmente possui dois tipos de pinguins antárticos: o gentoo e o pinguim-de-barbicha. Ter pinguins não é exatamente uma tarefa fácil. Segundo Sánchez, o aquário teve que recriar as condições a que os pinguins estão acostumados na Antártica. Isso significava manter a temperatura certa do ar e da água e usar sistemas para filtrar a água 45 vezes por dia. O ar, por outro lado, é filtrado 15 vezes a cada hora para retirar qualquer objeto estranho com mais de três mícrons — uma pequena fração da largura de um cabelo humano. Além disso, o aquário fez parcerias com especialistas da Espanha, Argentina, Canadá e Dubai para receber os pinguins. Os pinguins-gentoo são protegidos pelo Tratado da Antártica de 1959. Eles enfrentaram algumas ameaças nas últimas décadas e chegaram a ser classificados como “quase ameaçados” por vários anos pela União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN). No entanto, a entidade atualmente os coloca na categoria "pouco preocupante", o que significa que eles têm uma população geral estável. A IUCN estima que existam 774 mil pinguins-gentoo maduros em todo o mundo. De acordo com a IUCN, as principais ameaças à espécie incluem o uso de recursos biológicos, intrusões e perturbações humanas, espécies invasoras, doenças e poluição. A organização observa que a pesca pode ser uma ameaça porque os pinguins podem ser capturados acidentalmente em redes de pesca, além de competir pelos recursos que os humanos também buscam. Também existe a preocupação com o aumento da exploração de petróleo ao redor das Ilhas Falkland, que também abrigam pinguins-gentoo, bem como a poluição causada por derramamentos de óleo. A proliferação de algas nocivas e doenças também afetaram populações no passado. Além disso, o turismo humano diminuiu a produtividade da criação. Especialistas também estão preocupados com o fato de os pinguins e outros animais antárticos ingerirem partículas de plástico de fontes que estão a milhares de quilômetros de distância, destacando a necessidade de estudar os níveis de microplásticos nas áreas onde vivem os animais. O mesmo problema também está afetando os ecossistemas do outro polo, no Ártico. Mas, voltando a Alex, seus cuidadores humanos estão trabalhando duro para garantir que ele tenha tudo o que precisa para ter uma vida saudável. Sánchez explicou que sua comida, que inclui peixes como o arenque, é trazida do Alasca. A equipe da Inbursa também está de olho no bebê porque ainda não sabe nadar. "[Ele é como] um lindo bichinho de pelúcia", disse Sánchez ao El Universal. "Ele até se sente assim porque quase não tem penas, o que não lhe permite nadar, e estamos prestando atenção para que ele não caia na água. Nos próximos dias, ele começará a ter uma plumagem diferente." The post Este é Alex, o primeiro pinguim da Antártida nascido no México appeared first on Gizmodo Brasil. |
Possível detecção de amônia sugere existência de oceanos subterrâneos em luas de Saturno Posted: 24 Jan 2021 01:23 PM PST Há treze anos, a espaçonave Cassini-Huygens estava orbitando Saturno antes mesmo de começar sua primeira missão quando um conjunto de telescópios a bordo observou um sinal ultravioleta desconhecido. Os dados intrigantes só foram inspecionados recentemente e uma equipe de pesquisa internacional agora suspeita que pode indicar a presença de hidrazina, um líquido com propriedades similares às da amônia, na segunda maior lua de Saturno, Reia. A iniciativa, que inclui cientistas do Reino Unido, Taiwan, Índia e Estados Unidos, usou os dados espectrais fornecidos pelo UVIS, um gigante telescópico que parecia um pouco com uma geladeira virada de lado. A UVIS, obviamente, era muito mais complexa tecnologicamente do que uma geladeira. Ela foi destruída junto com o resto da Cassini em 2017, quando a nave caiu na atmosfera de Saturno. Os dados coletados durante os sobrevoos da Reia em 2007 e 2011 indicam uma assinatura espectroscópica não identificada emanando da lua gelada. Em outras palavras, algo por lá estava absorvendo radiação ultravioleta e a equipe estava tentando descobrir qual molécula era responsável. Suas descobertas foram publicadas na revista Science Advances. Reia vista na frente dos anéis de Saturno. As luas Dione, à esquerda, e Encélado, à direita, estão ao fundo. Imagem: NASA / JPL / Space Science Institute "A possível detecção de monohidrato de hidrazina no sistema de Saturno (Reia) é significativa, pois pode apontar para a presença de amônia nas camadas de gelo das luas geladas do planeta", disse por e-mail Mark Elowitz, astrofísico da Open University no Reino Unido e autor principal do artigo. "A amônia é importante porque pode diminuir o ponto de congelamento das misturas de água e gelo, aumentando assim a probabilidade de que possam existir oceanos subterrâneos dentro de alguns dos satélites gelados de Saturno." O esforço de pesquisa recente foi confirmado pela dissertação de Elowitz, que também explorou espectros de refletância da lua Dione, outra das 82 luas esquisitas de Saturno, embora essa análise não esteja incluída no artigo recente. É importante notar que a Cassini usou hidrazina como combustível para impulsioná-la através do espaço, o que significa que é possível que a espaçonave estivesse detectando seu próprio escapamento. A equipe não acha que isso aconteceu, pois os sobrevoos de Reia não eram movidos pelos propulsores de hidrazina. Embora a hidrazina pareça o culpado mais provável para a banda de absorção, uma explicação alternativa é uma cabala de compostos contendo cloro. A hidrazina faz um pouco mais de sentido, pois seria mais fácil, quimicamente falando, do que os compostos químicos de cloro, "o que exigiria a presença de um oceano interno em Reia", disse Elowitz. Em qualquer dos cenários, isso é uma evidência de que alguma química orgânica séria está acontecendo no sistema solar externo. Alguns astrobiólogos acreditam que duas das luas de Saturno, Encélado e Titã, podem potencialmente conter vida alienígena. "A presença de hidrazina é uma indicação de que as superfícies dos satélites gelados atuam como fábricas químicas na produção de moléculas complexas, especialmente os precursores de biomoléculas que são necessárias para a origem da vida," Bhalamurugan Sivaraman, astroquímico do Laboratório de Pesquisa Física da Índia em Ahmedabad e coautor do artigo, disse em um e-mail.
Embora a banda de absorção tenha sido detectada em Reia, a equipe não tem certeza se a origem do material é da própria lua. Perto dela está Titã, de longe a maior lua de Saturno e a única em nosso sistema solar com uma atmosfera substancial. A equipe argumenta que, se a hidrazina não for produzida por reações químicas entre a amônia e a água gelada em Reia, ela pode ter escapado da atmosfera de Titã, que é rica em nitrogênio, e ido parar na lua menor. "A ideia de que a hidrazina poderia ter se formado na atmosfera de Titã antes de ser transferida para Reia nos lembra que os objetos individuais em sistemas planetários — e os jovens objetos estelares que os precedem — não existem isoladamente," disse em um e-mail Olivia Harper Wilkins, astroquímica do Instituto de Tecnologia da Califórnia que não esteve envolvida na nova pesquisa. "Estou curiosa para ver se a missão Dragonfly planejada pela Nasa nos dará uma ideia melhor se a hidrazina pode se originar em Titã e, se for assim, se essa hidrazina (ou outras moléculas) pode ser transportada para as outras luas de Saturno." Na verdade, as próximas missões devem aprofundar nossa compreensão do sistema solar externo. Infelizmente, teremos que esperar até a década de 2030 para a viagem do Dragonfly a Titã, que, se tudo der certo, responderá a muitas dessas perguntas e certamente levantará muitas outras. The post Possível detecção de amônia sugere existência de oceanos subterrâneos em luas de Saturno appeared first on Gizmodo Brasil. |
Astrônomos encontram planeta parecido com Júpiter onde um ano dura quatro dias Posted: 24 Jan 2021 09:41 AM PST A uma distância de aproximadamente 600 anos-luz da Terra, o exoplaneta conhecido como WASP-62b gira em torno de sua estrela hospedeira em um ritmo alucinante. O planeta é um Júpiter quente e, apesar de sua constituição gasosa, sua atmosfera é completamente sem nuvens, de acordo com um estudo publicado este mês no Astrophysical Journal Letters. O WASP-62b foi detectado pela primeira vez em 2012 em uma varredura pela pesquisa Wide Angle Search for Planets South (daí a sigla em seu nome; em tradução livre, quer dizer “busca de ângulo amplo por planetas no sul”). A pesquisa detecta exoplanetas conforme eles passam na frente de suas estrelas hospedeiras, causando uma oscilação no brilho delas. "Na verdade, não podemos ver esses planetas diretamente. É como olhar para um vaga-lume próximo a um poste", disse Munazza Alam, astrônomo do Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics e principal autor do artigo recente, em um telefonema. "Estamos coletando todas essas informações sobre a atmosfera do planeta a partir do que chamamos de observações de luz combinadas, o que significa que estamos olhando para a luz da estrela e do planeta." Júpiteres quentes são uma classe de exoplanetas. Eles recebem este nome porque são gigantes gasosos (como Júpiter) que orbitam perto de suas estrelas hospedeiras e, portanto, são bastante quentes. Eles estão entre super-Terras, mini-Netunos e uma série de outras classificações que procuram descrever exoplanetas com base em seus arquétipos de nosso sistema solar local. Como resultado da proximidade de um Júpiter quente com sua estrela hospedeira, os exoplanetas têm períodos orbitais extremamente curtos. Se a órbita do WASP-62b começasse em uma manhã de segunda-feira para a Terra, seu ano terminaria antes do fim de semana. Na Via Láctea, disse Alam, Júpiteres quentes são mais raros do que planetas menores e, entre os exoplanetas, é mais comum encontrar atmosferas nubladas. Isso torna este Júpiter quente um pouco peculiar. A equipe analisou dados espectroscópicos coletados pelo Telescópio Espacial Hubble, que focalizou as quantidades de potássio e sódio na atmosfera. O potássio não foi encontrado, mas o sódio foi detectado em quantidades “colossais”, disse Alam, sugerindo que a atmosfera do WASP-62b estava limpa nas pressões detectadas pelo Hubble. Isso quer dizer que este é o primeiro Júpiter quente com uma atmosfera sem nuvens e apenas o segundo exoplaneta com uma atmosfera tão limpa — o primeiro foi um Saturno quente (WASP-96b) detectado em 2018. Ambos os planetas têm aquele conteúdo significativo de sódio, que aparece em um pico semelhante a uma tenda nos dados, o que significa um gigante gasoso sem nuvens. No futuro, a equipe pretende sondar diferentes camadas atmosféricas deste Júpiter quente, que não são detectáveis pelo Hubble. Observações futuras do exoplaneta serão feitas com o telescópio espacial James Webb, que deve ser lançado em outubro e será capaz de ver no infravermelho próximo. "O Kepler nos mostrou que existem milhares de planetas, e o TESS também, mas em diferentes partes do céu", disse Alam. "Encontramos milhares de planetas menores, e isso está mudando a lista de planetas conhecidos.” The post Astrônomos encontram planeta parecido com Júpiter onde um ano dura quatro dias appeared first on Gizmodo Brasil. |
Seu Facebook deslogou sozinho? Rede diz que foi “mudança de configuração” Posted: 24 Jan 2021 06:23 AM PST Usuários do Facebook relataram (em outras redes sociais, óbvio) que tinham sido deslogados da rede sem motivo aparente na sexta-feira (22). A empresa pediu desculpas neste sábado. Aparentemente, a saída massiva de um número desconhecido de pessoas foi devido a uma "mudança de configuração", de acordo com a explicação dada pela companhia no Twitter, que não dizia muito além disso. No entanto, o Engadget relatou que parecia que as pessoas mais afetadas pelo incidente eram usuários de iPhone usando o aplicativo do Facebook. Segundo o site, muitos usuários que usaram a autenticação de dois fatores de SMS da rede estavam tendo problemas para fazer login novamente.
De acordo com o Downdetector, que oferece informações em tempo real sobre interrupções em serviços digitais, milhares de pessoas relataram problemas com o Facebook na sexta-feira (22). No sábado (23), os relatórios diminuíram drasticamente e 87% dos problemas mais relatados estavam relacionados ao login. Muitos usuários que usavam a autenticação de dois fatores acabaram conseguindo fazer o login novamente, mas tiveram que esperar um pouco para receber um código por SMS. Alguns usuários tiveram que fazer upload de fotos de sua identidade para recuperar o acesso à conta, relata o Engadget. O Facebook disse ter corrigido o incidente, mas algumas pessoas continuavam dizendo que não conseguiam entrar. A rede usou o Twitter para colocar um link para uma página de suporte do app para iPhone, o que pode indicar que o problema estava relacionado a essa plataforma. "Em 22 de janeiro, uma mudança na configuração fez com que algumas pessoas fossem desconectadas de suas contas do Facebook", disse o Facebook ao USA Today no sábado. “Nós investigamos o problema e o corrigimos para todos hoje. Lamentamos o transtorno.” O Gizmodo entrou em contato com o Facebook para perguntar se tinha algum comentário adicional sobre o assunto, considerando que alguns usuários ainda estão tendo problemas para fazer login em suas contas. "Estamos cientes de que algumas pessoas estão enfrentando problemas para fazer login novamente em suas contas do Facebook depois da noite passada. Os problemas de login individuais podem variar, e encorajamos qualquer pessoa que tenha um problema a visitar nossa Central de Ajuda para obter orientação sobre sua situação específica ", disse um porta-voz do Facebook em um e-mail, que incluía um link para a página da central de ajuda do aplicativo para iPhone. The post Seu Facebook deslogou sozinho? Rede diz que foi “mudança de configuração” appeared first on Gizmodo Brasil. |
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