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- Tudo (ou quase tudo) que você pode pagar com o Pix
- Moderna indica que sua vacina funciona contra variantes do coronavírus
- Brasileiros criam teste de COVID-19 que fica pronto em 10 minutos e custa 5 vezes menos
- Volta às aulas: confira as promoções de materiais escolares e didáticos da Amazon
- Apple alerta: mantenha o iPhone 12 e o MagSafe longe de seu marca-passo ou desfibrilador
- Tesla processa ex-funcionário que copiou arquivos confidenciais para seu Dropbox pessoal
- Quais deveriam ser as prioridades de Biden para a Nasa? Especialistas opinam
Tudo (ou quase tudo) que você pode pagar com o Pix Posted: 25 Jan 2021 12:25 PM PST O Pix chegou no ano passado e vem se firmando como um dos métodos preferidos do brasileiro na hora de fazer transferências — representando até 80% das transações bancárias. Afinal, ele é compatível com praticamente todos os bancos, oferece transações instantâneas e é muito simples e fácil de usar — além de, claro, ser gratuito. Além de ser uma óbvia alternativa a TEDs e DOCs, as caras transferências entre diferentes bancos, o Pix tem potencial para se consolidar como um meio de pagamento complementar aos boletos. Algumas empresas já estão explorando essa possibilidade. ComprasA Americanas.com, o Submarino e o Shoptime (todas do grupo B2W) já oferecem o Pix como forma de pagamento ao fechar uma compra. O sistema gera um QR code com o valor do pedido e basta escaneá-lo com o aplicativo do seu banco. Infelizmente, não há desconto, como costuma acontecer com boletos, por exemplo. A Americanas também vem testando o Pix como forma de pagamento em suas lojas físicas — a promessa é que a opção esteja disponível em 1.700 pontos de venda. Outra rede de lojas que está testando a novidade é o McDonald’s: alguns totens de autoatendimento das lanchonetes já contam com a opção, que mostra um QR code na tela. Além disso, as principais empresas de maquininhas de cartão já estão preparadas para fazer vendas pelo Pix. Cielo, Getnet, Rede, Stone e PagSeguro oferecem essa opção. Serviços de transporteA Uber foi uma das primeiras empresas a aderir ao Pix como forma de pagamento. A opção está disponível desde novembro de 2020 e permite colocar saldo no Uber Cash. Também é possível recorrer ao Pix para pagar pedidos feitos no Uber Eats. Não dá para pagar uma única corrida usando o método, porém. Outra empresa a aderir à novidade foi a Buser, que oferece viagens entre cidades usando ônibus fretados. É possível comprar sua passagem e optar pelo Pix nas formas de pagamento. Taxas e impostosA Guia de Recolhimento da União, também conhecida como GRU, já pode ser paga com Pix, desde que a entidade ou órgão faça parte da plataforma PagTesouro. Atualmente, IBGE, Inpi, Anac, Mapa, Anvisa e ANTT já aderiram ao sistema. No futuro, a expectativa é que a aceitação se expanda para pagamentos de taxas de passaporte e inscrições em vestibulares, entre outros usos. Contas de luz e celularO Banco Central e a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) firmaram um convênio para permitir que contas de luz sejam pagas usando o Pix. A adesão, porém, fica a cargo das empresas. A Neoenergia (que atua em Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Norte, São Paulo e Mato Grosso do Sul) já adotou a tecnologia, e CPFL (São Paulo, Paraná, Minas Gerais e Rio Grande do Sul) e Enel (Rio de Janeiro, Goiás, São Paulo e Ceará) também planejam oferecer essa opção. Contas e recargas de celular também podem ser pagas usando a nova forma de pagamento, mas as opções variam de operadora para operadora. Na Vivo, é possível fazer recarga com o Pix e ganhar bônus na primeira vez. Já na TIM, todas as faturas podem ser pagas usando o novo método usando o app Meu TIM. Também é possível recarregar com Pix pelo app, pelo WhatsApp e pelo site da operadora. Por fim, a Claro também oferece a opção de pagar faturas de planos controle e pós de celular usando o Pix. Vem mais por aíApesar de todas essas implementações do Pix, um recurso oficial para que ele se torne uma opção sólida aos boletos está a caminho. É o Pix Cobrança, que teve seu lançamento adiado para março de 2021 pelo Banco Central. Com o novo recurso, será possível fazer pagamentos em datas futuras — atualmente, o Pix só funciona com pagamentos imediatos. The post Tudo (ou quase tudo) que você pode pagar com o Pix appeared first on Gizmodo Brasil. |
Moderna indica que sua vacina funciona contra variantes do coronavírus Posted: 25 Jan 2021 11:18 AM PST A vacina da COVID-19 desenvolvida pela Moderna possivelmente protege contra as variantes do coronavírus encontradas no Reino Unido e na África do Sul, disse o laboratório nesta segunda-feira (25). Dados preliminares da companhia indicam que a sua vacina produz uma forte resposta imune a tais variantes. No entanto, a empresa ainda pretende trabalhar em uma dose mais eficiente contra essas variantes caso seja necessário. É importante ressaltar que o Brasil não comprou vacina da Moderna até o momento. As preocupações com as variantes genéticas começaram em dezembro, quando ficou claro que elas estavam se espalhando rapidamente em seus respectivos países. Cientistas acreditam que a B 1.1.7, a variante britânica, e a B 1.351, variante sul-africana, são mais transmissíveis que as cepas anteriores. Desde então, diversos países, incluindo Brasil e Estados Unidos, relataram ter encontrado essas variantes se espalhando localmente. Como as variantes têm diversas mutações importantes que podem mudar o vírus, alguns cientistas estavam preocupados com a possibilidade de elas escaparem do sistema imune de pessoas que já foram infectadas ou vacinadas. E alguns dados preliminares sugerem que esse possa ser o caso. Na última semana, por exemplo, o governo sul-africano afirmou ter encontrado evidências de que o B.1.351 conseguiu driblar a imunidade em algumas pessoas que já haviam sido infectadas na primeira onda da pandemia. A imunidade oferecida pela vacina, no entanto, não é a mesma que a natural. E há algumas evidências preliminares que indicam que as vacinas funcionam bem contra essas variantes. Um estudo publicado em janeiro, por exemplo, revelou que a vacina da Pfizer funcionou bem contra cepas do vírus que tinham as mutações da B.1,351 e B 1.1.7. No entanto, os dados da Moderna parecem ser os primeiros que verificam (por amostras de sangue) se os anticorpos de pessoas vacinadas podem neutralizar tais variantes. E os resultados são animadores. De acordo com a Moderna, as pessoas vacinadas produziram um nível de anticorpos neutralizantes do B 1.1.7 semelhante ao que elas fariam com outras cepas. No caso do B 1.3.51, os níveis de anticorpos caíram seis vezes, mas ainda foram suficientes para neutralizar a atividade do vírus e garantir proteção contra doenças. “Estamos otimistas com esses novos dados, que reforçam nossa confiança de que a vacina contra a COVID-19 da Moderna deve proteger contra essas novas variantes”, disse Stéphane Bancel, CEO da Moderna, em comunicado publicado pela empresa. Os detalhes ainda serão divulgados publicamente, mas eles devem ser disponibilizados no site de preprints bioRXIv em breve. O estudo foi feito com o apoio do governo estadunidense pelo Instituto Nacional de Saúde (NHS, na sigla em inglês). Um detalhe importante, no entanto, é que não temos uma certeza de que haverá proteção correlata a outros coronavírus. Uma mistura de anticorpos, células T e células B específicas irão proteger as pessoas de doenças, mas não sabemos o quanto exatamente e se difere de pessoa para pessoa. Por isso, cientistas estão fazendo apenas suposições fundamentadas sobre o que esses resultados de laboratório podem significar para a imunidade, tanto no curto quanto no longo prazo. Embora os resultados possam sugerir que nenhuma das variantes irá ameaçar a eficiência da vacina da Moderna (ou da Pfizer/BioNTech, que também funciona por RNA mensageiro), não há nenhuma garantia. E os resultados para o B.1.351 não são completamente tranquilizadores. Provavelmente é por isso que a Moderna continua se esforçando para desenvolver uma vacina específica para o B.1.351; além de planejar testar uma dose adicional contra essas e outras possíveis futuras variantes. Vale lembrar que o padrão da vacina é de duas doses com o intervalo de um mês. Obstáculos e desafios no desenvolvimento de vacinas são mais regra do que exceção. Hoje mesmo, a empresa farmacêutica Merck anunciou que iria abandonar boa parte dos esforços em desenvolver vacinas da COVID-19, depois que seus dados sugeriram que elas não seriam eficientes o suficiente. Outras empresas ainda enfrentam problemas de produção em massa, caso suas vacinas sejam aprovadas. The post Moderna indica que sua vacina funciona contra variantes do coronavírus appeared first on Gizmodo Brasil. |
Brasileiros criam teste de COVID-19 que fica pronto em 10 minutos e custa 5 vezes menos Posted: 25 Jan 2021 10:22 AM PST Cientistas brasileiros criaram um teste capaz de detectar anticorpos contra o coronavírus em apenas 10 minutos e com um custo até cinco vezes menor do que a média do mercado. A inovação foi desenvolvida por pesquisadores do Instituto de Química de São Carlos da Universidade de São Paulo (IQSC), em parceria com a startup paulistana Biolinker. O sistema funciona de forma semelhante aos testes rápidos disponíveis nas farmácias, mas conta com uma tecnologia de nanopartículas que facilita a identificação dos anticorpos, além de exigir apenas insumos nacionais para a produção. Por isso, enquanto os testes rápidos de COVID-19 custam em torno de R$ 140, este novo sai por R$ 30. A eficácia, no entanto, não foi revelada porque os testes não foram concluídos. O foco do nova tecnologia é ampliar a testagem no país e deixá-la mais acessível às populações de baixa renda. Ela será importante mesmo depois da vacinação, uma vez que nem todos os vacinados produzem anticorpos para o vírus — e, entre os que produzem, o nível vai caindo com o tempo. Ao inserir uma gota de sangue no dispositivo, ele identifica a presença dos anticorpos do tipo imunoglobulina (IgG), que são produzidos na fase mais aguda da doença (em média dez dias após o início dos sintomas). Quando o exame dá positivo, duas bolinhas vermelhas aparecem no leitor. “Nós conjugamos uma nanopartícula de ouro [que dá a cor avermelhada às bolinhas] a um pedaço da proteína spike do SARS-CoV-2, que é reconhecido pelos anticorpos humanos. Esse bioconjugado é aproximadamente 1 milhão de vezes menor do que um fio de cabelo”, explicou o professor Frank Crespilho, coordenador do estudo, à Agência Fapesp. A spike é uma proteína em forma de coroa que dá nome à família dos coronavírus. Ela é a responsável por ligar o vírus aos receptores presentes nas células humanas, viabilizando a infecção. No teste, é usada apenas a ponta dessa proteína, de uma região conhecida como RBD, para reconhecer os anticorpos. Mona Oliveira, chefe científica e fundadora da Biolinker, que desenvolveu a ponta da proteína para os testes, explica à Agência Fapesp que, para isso, foi usada uma tecnologia conhecida como DNA recombinante, com bactérias geneticamente modificadas. Além de concluir os testes de eficácia, a equipe responsável pelo teste trabalha para produzir ao menos 500 unidades e testar em pacientes atendidos em universidades de São Paulo. Após essa etapa, que deve levar cerca de um mês, eles pedirão registro na Anvisa para poderem liberar o teste. The post Brasileiros criam teste de COVID-19 que fica pronto em 10 minutos e custa 5 vezes menos appeared first on Gizmodo Brasil. |
Volta às aulas: confira as promoções de materiais escolares e didáticos da Amazon Posted: 25 Jan 2021 10:15 AM PST Mais um ano escolar começando e a Amazon preparou uma lista de ofertas exclusivas para materiais escolares e didáticos. Além das promoções que vamos listar abaixo, há também uma série de descontos graduais que vão de 5% a 20% de desconto no valor da compra, dependendo da quantidade de itens. Clique aqui para conferir essas ofertas. Lembrando que assinantes Prime têm vantagens nessa promoção, como frete grátis para a maioria dos produtos. Clique aqui para fazer parte do programa de assinaturas da Amazon. Agendas & Planners
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Apple alerta: mantenha o iPhone 12 e o MagSafe longe de seu marca-passo ou desfibrilador Posted: 25 Jan 2021 06:37 AM PST Já faz um tempo que a Apple reconheceu que o iPhone 12 e os acessórios MagSafe podem interferir em dispositivos médicos, como marca-passos e desfibriladores. No sábado, ela publicou orientações adicionais. Em resumo: mantenha os smartphones e acessórios a uma distância segura do seu dispositivo médico. Em uma página de suporte encontrada pelo MacRumors, a Apple explica que o iPhone 12 contém ímãs, bem como componentes e rádios que emitem campos eletromagnéticos. A empresa também afirmou que todos os seus acessórios MagSafe também contêm ímãs, e que seu MagSafe Charger e MagSafe Duo Charger contêm rádios. Esses ímãs e campos eletromagnéticos podem interferir em dispositivos médicos, disse a Apple. "Dispositivos médicos, como marca-passos implantados e desfibriladores, podem conter sensores que respondem a ímãs e rádios quando em contato próximo", escreveu a Apple. "Para evitar qualquer interação potencial com esses dispositivos, mantenha o iPhone e os acessórios MagSafe a uma distância segura do dispositivo (mais de 15 cm de distância ou mais de 30 cm se estiver carregando sem fio). Mas consulte seu médico e o fabricante do dispositivo para obter orientações específicas." Desfibriladores são dispositivos que restauram o batimento cardíaco normal de uma pessoa enviando um pulso elétrico ou choque para o coração. Os marca-passos, por sua vez, usam pulsos elétricos para ajudar o coração a bater em uma taxa e ritmo normais e também ajudam as câmaras cardíacas a bater em sincronia para que o coração possa bombear o sangue com mais eficiência. A Apple declara que os usuários devem consultar seus médicos e fabricantes de dispositivos médicos para obter informações sobre seus dispositivos específicos. Os usuários devem perguntar se precisam manter uma distância segura entre seus dispositivos médicos e seus acessórios iPhone ou MagSafe. A Apple repetiu esse conselho na seção de informações de segurança do Manual do Usuário do iPhone. A segurança de alguns dos mais novos produtos da Apple tem sido um ponto de preocupação nas últimas semanas após a publicação de um estudo de autoria de pesquisadores do Henry Ford Heart and Vascular Institute que encontrou evidências de que o iPhone 12 pode interferir com cardioversores desfibriladores implantáveis, também conhecidos como ICDs. Os pesquisadores afirmaram que, uma vez que o iPhone 12 — que tem uma matriz circular de ímãs embutidos em sua parte traseira para permitir que se encaixe em um carregador MagSafe ou outro acessório — foi colocado perto do dispositivo médico perto do coração do paciente, o dispositivo suspendeu suas operações. A Apple fez questão de mencionar em seu artigo que, embora sua linha iPhone 12 tenha mais ímãs do que as anteriores, “não se espera” que apresente um risco maior de interferência magnética em dispositivos médicos do que os modelos anteriores. O problema não é específico do iPhone 12 ou dos acessórios MagSafe. Os ICDs podem ser facilmente ativados e desativados por fontes com campos magnéticos, incluindo Fitbits ou vaporizadores. No entanto, essa é uma informação importante a ser considerada ao escolher um novo celular ou ao usá-lo, especialmente para quem depende de dispositivos médicos. E se você acha que algo não está certo, siga o conselho da Apple. "Se você suspeita que o iPhone ou qualquer acessório MagSafe está interferindo no seu dispositivo médico, pare de usar o celular e os acessórios", escreveu a empresa. The post Apple alerta: mantenha o iPhone 12 e o MagSafe longe de seu marca-passo ou desfibrilador appeared first on Gizmodo Brasil. |
Tesla processa ex-funcionário que copiou arquivos confidenciais para seu Dropbox pessoal Posted: 25 Jan 2021 05:52 AM PST A Tesla está processando um de seus ex-funcionários por supostamente roubar informações da empresa e violar seu contrato, relata a CNBC. De acordo com um processo aberto na sexta-feira, a Tesla afirma que o engenheiro de software Alex Khatilov silenciosamente pegou códigos de software e arquivos do sistema interno Warp Drive da empresa enquanto trabalhava na equipe de garantia de qualidade. A queixa diz que ele começou a trabalhar para a empresa em dezembro e, em poucos dias, começou a enviar "milhares de arquivos de software altamente confidenciais" para sua conta pessoal do Dropbox. O Warp Drive da Tesla é um sistema back-end desenvolvido internamente para automatizar muitos de seus processos de negócios relacionados à produção e venda de carros. A empresa afirma que o material roubado pode revelar aos concorrentes “quais sistemas a Tesla acredita serem importantes e valiosos para automatizar e como automatizá-los — fornecendo um roteiro para copiar a inovação da companhia”, de acordo com o processo. O código em questão levou cerca de "200 homens-ano de trabalho" para ser desenvolvido, afirma Tesla. Quando confrontado pelos investigadores da Tesla em 6 de janeiro, Khatilov afirmou que simplesmente "esqueceu" que havia transferido os arquivos para seu Dropbox pessoal. Em uma entrevista ao New York Post, ele se defendeu e disse que a coisa toda era um mal-entendido. Khatilov disse que foi instruído a baixar os arquivos em seu computador porque trabalharia com eles como parte de seu trabalho com a equipe de garantia de qualidade da Tesla, que envolvia ajudar a automatizar tarefas relacionadas aos sistemas de Meio Ambiente, Saúde e Segurança da empresa. Ao tentar fazer uma cópia de backup de uma pasta que contém o cache de documentos internos, ele "sem querer" a moveu para seu Dropbox por engano. "Eu não sabia que havia 26.000 arquivos ali", disse ele ao jornal. Ele nem sabia que Tesla havia entrado com um processo contra ele e só descobriu quando o Post entrou em contato. Honestamente, não é difícil de acreditar. A Tesla protege ferozmente seus dados proprietários e tem um histórico de ações judiciais sempre que percebe que seus segredos podem estar em risco. A Tesla acusou outro ex-funcionário, Guangzhi Cao, de roubar o código-fonte relacionado ao seu sistema Autopilot em 2018, e esse processo ainda está sendo resolvido no tribunal. A Tesla também processou a startup de direção autônoma Zoox em 2019 e a montadora elétrica Rivian em 2020 por supostamente fugir com segredos comerciais. Em abril passado, a Zoox fez um acordo por uma quantia não revelada e admitiu que "alguns de seus novos contratados da Tesla" estavam na posse de documentos internos da companhia. The post Tesla processa ex-funcionário que copiou arquivos confidenciais para seu Dropbox pessoal appeared first on Gizmodo Brasil. |
Quais deveriam ser as prioridades de Biden para a Nasa? Especialistas opinam Posted: 25 Jan 2021 05:07 AM PST Esse ano promete muito para a exploração espacial. O rover Perseverance, da Nasa, deve pousar em Marte no próximo mês. O Telescópio Espacial James Webb deve ser lançado no Halloween. E o Space Launch System, o mais poderoso foguete da Nasa já construído, pode estrear ainda este ano. Além disso, devemos ver novidades sobre o programa Artemis, que deve levar uma mulher e um homem à superfície lunar em apenas três anos. Nas próximas semanas e nos próximos meses, teremos mais informações sobre qual será a política de Joe Biden para a Nasa e o que o seu governo acredita ser o melhor caminho para o programa espacial do país. Enquanto isso, procuramos especialistas e fizemos uma pergunta aparentemente simples: quais deveriam ser as prioridades da Nasa de Biden? John Logsdon, professor de ciência política e assuntos internacionais do Space Policy Institute da George Washington University, disse: “Acho que o importante para o presidente Biden e sua administração é indicar desde o início um compromisso de sustentar uma iniciativa de exploração espacial humana, com um retorno à Lua como seu primeiro objetivo. Os detalhes do plano atual da Artemis provavelmente mudarão, mas já passou da hora de os Estados Unidos enviarem mais uma vez humanos para destinos distantes." A Nasa está trabalhando a todo vapor nas próximas missões Artemis. A agência espacial havia planejado originalmente um pouso lunar para 2028, mas o governo Trump adiantou o prazo para 2024. Suspeita-se que Biden vai voltar ao cronograma original, mas, por enquanto, isso é só especulação. Howard McCurdy, professor de relações públicas do Departamento de Administração Pública e Política da American University em Washington, D.C., espera que Biden fique de olho neste prêmio — e em outros que virão. "Sua principal prioridade espacial deve ser estabelecer um plano de exploração lunar ou para Marte que dure mais de cinco anos — e também determinar o futuro do Boeing Starliner, lançar o telescópio espacial [James] Webb e cimentar o destino da Estação Espacial Internacional", disse McCurdy. "Ele terá muitas prioridades científicas, mas a Nasa não está nem perto do topo da lista." Certamente vale a pena pensar em toda essa coisa do Boeing Starliner, já que este projeto — uma espaçonave para levar astronautas à ISS — tem enfrentado problemas e atrasos. Não há nem uma previsão de quando será feito o primeiro teste tripulado do sistema. Por outro lado, a SpaceX entregou com sucesso o CrewDragon. A nave transportou os astronautas Robert Behnken e Douglas Hurley para a ISS no ano passado. McCurdy também faz muito bem em mencionar Marte — o programa Artemis Moon é um passo intermediário para a primeira jornada humana ao Planeta Vermelho, que poderia acontecer na década de 2030. Jessica West, oficial de programa do Project Plowshares e editora-chefe de Space Security Index, disse o seguinte: "O futuro do programa Artemis é essencial. Os parceiros internacionais da Nasa vão querer garantias e clareza sobre o escopo do compromisso e do cronograma dos EUA. A cooperação é a chave para o sucesso na exploração do espaço e para garantir que o nosso planeta e a humanidade compartilhem os benefícios. Isso começa com a diplomacia. A Nasa elaborou os Acordos Artemis como uma ferramenta para o desenvolvimento de normas para a exploração espacial. Mas não está claro qual o papel deles com a comunidade internacional em geral para transformar isso em um processo mais inclusivo, em um momento em que outros países também têm ambições lunares." "A administração Biden também deve ser sensível aos efeitos que a Força Espacial — e sua ênfase retórica em guerra e dominação — têm na Nasa e nas percepções globais de suas ambições lunares", acrescentou West. West levanta um ponto muito bom sobre os Acordos Artemis. Os tentáculos da humanidade no espaço estão ficando cada vez mais numerosos a cada ano que passa, tornando as coisas mais complicadas de uma perspectiva geopolítica. Seria bom obter o apoio da comunidade internacional nessas questões, o que pode ser difícil com países como a Rússia e a China. Peter Singer, estrategista da New America e autor de Ghost Fleet and Burn-In, também comentou sobre a Força Espacial, o mais novo braço das Forças Armadas dos EUA. "Trump criou o Comando Espacial, principalmente porque o viu como uma forma de obter apoio de sua base eleitoral", disse ele. "Então, como a Nasa e essa nova organização militar vão coexistir a longo prazo? Eles precisarão trabalhar juntos quando fizer sentido, mas também para garantir que não arriscamos a real ou apenas aparente militarização do espaço em nossas atividades civis." Ah, sim — a ameaça contínua de que os EUA podem militarizar o espaço. Isso é complicado, especialmente porque o país tenta acompanhar o ritmo de seus adversários agressivos e como a Força Espacial trabalha para alcançar “poder espacial” neste domínio de guerra em potencial. Moriba Jah, engenheiro aeroespacial da Universidade do Texas, recomendou o seguinte: "O Conselho Espacial Nacional — uma organização que se concentra e informa sobre várias atividades nacionais com relação ao espaço, tanto no governo, na academia e na indústria — deve receber permissão para continuar no governo Biden. A Nasa tem uma presença no Conselho Espacial Nacional, e isso deve continuar. " Jah acrescentou: "Deve haver uma ênfase à segurança e sustentabilidade do espaço, inclusive no que se refere à gestão do tráfego espacial. Em 2018, Trump assinou a Diretiva de Política Espacial-3 [com foco no gerenciamento de tráfego espacial]. A administração anterior convocou o Office of Space Commerce para assumir o papel de liderança — e isso é bom. Quanto ao papel da Nasa, ela deve fornecer informações e supervisão para o governo em relação às necessidades de ciência e tecnologia da gestão do tráfego espacial. " O gerenciamento do tráfego espacial certamente será um problema no futuro. Da forma como está, as regras que definem o que e quanto poderá ir para o espaço são muito vagas. Desde 20 de janeiro, a SpaceX tem mais de 1.000 satélites Starlink em órbita, com planos de adicionar outros milhares. Os satélites possam colidir uns com os outros, criando nuvens grandes e perigosas de detritos e essa é uma possibilidade que aumenta com cada satélite adicionado à órbita baixa da Terra. O espaço vai precisar de guardas de trânsito e lixeiros. Dante Lauretta, principal investigador da missão OSIRIS-REx e professor da Universidade do Arizona, espera que a administração Biden mantenha ou aumente o financiamento para a Diretoria de Missão Científica da Nasa. "Esta Diretoria realiza pesquisas essenciais para monitorar e prever os efeitos das mudanças climáticas, explorar o Sistema Solar e pesquisar o Universo", disse ele. "Os orçamentos nos últimos quatro anos têm sido favoráveis, e esta é uma área do governo federal dos EUA em que as atividades científicas permanecem saudáveis. As incríveis realizações dos programas de ciências da Nasa servem como exemplos brilhantes do que podemos fazer como nação quando nos unimos e nos concentramos em uma visão comum." Seria triste desperdiçar todas as coisas boas que a Nasa tem no momento, incluindo satélites para nos ajudar a prever o clima espacial e o da Terra, pesquisas para monitorar o derretimento de geleiras e espaçonaves avançando para o Sol e o espaço interestelar. E, de acordo com os interesses de Lauretta, pegar amostras da superfície de um asteroide próximo. Jonathan McDowell, astrofísico do Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics, deu muitos conselhos para o presidente Biden: "A Nasa é a única parte do governo dos EUA que não está pegando fogo agora, então em time que está ganhando não se mexe. O que o programa de voo espacial humano mais precisa é que a liderança política dê outro giro de 180 graus, então continue com a Artemis apesar de suas falhas, mas remova o prazo irreal de 2024 e nomeie líderes que não tenham medo de cobrar a Boeing." McDowell também recomendou firmar um plano para o fim da Estação Espacial Internacional, que já está em órbita há mais de 22 anos e mostra sinais da idade. "Mantenha a ISS funcionando por mais alguns anos para colher o investimento feito no CrewDragon e Starliner, mas é melhor decidir um plano de desligamento." "No lado robótico/científico, financie-o totalmente — apoiando os satélites de ciência climática e o trabalho educacional que a administração anterior tentou cortar, coloque o telescópio Webb para funcionar no espaço e deixe a comunidade científica escolher as prioridades daqui para frente", McDowell disse. "Acima de tudo, não abuse do programa de ciências como uma justificativa para as coisas do espaço humano — por exemplo, forçando uma ênfase na ciência relacionada à lua para fornecer uma justificativa espúria para Artemis, que é o tipo de coisa que foi feita no passado.” Também ouvimos de Avi Loeb, professor de astronomia da Universidade de Harvard. Suas recomendações foram filosóficas e práticas. "Dado o amplo interesse do público, da comunidade científica e do setor comercial na exploração do espaço, é essencial estabelecer uma nova e ousada visão que manterá a liderança dos EUA no espaço", disse Loeb. "Isso vai muito além dos interesses de segurança nacional e remete à visão de JFK de 1962, ano em que nasci. O público está ansioso por iniciativas inspiradoras, e o espaço oferece um cenário ideal para uma visão empolgante que aumentaria a superioridade tecnológica de nossa nação. A importância de tal visão também se baseia nas necessidades imediatas de adicionar satélites que permitirão um melhor controle de nosso efeito sobre o clima e melhorar a conectividade com a Internet em todo o mundo." O investimento na pesquisa espacial é frequentemente considerado supérfluo ou indulgente, já que estamos cheios de problemas na superfície. O desafio para Biden será alcançar um equilíbrio preciso — um que atenda às nossas necessidades aqui na Terra ao mesmo tempo que continue a cumprir o legado e o potencial do programa espacial americano. Boa sorte, Joe. The post Quais deveriam ser as prioridades de Biden para a Nasa? Especialistas opinam appeared first on Gizmodo Brasil. |
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