domingo, 31 de janeiro de 2021

Gizmodo Brasil

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Youtube testa ferramenta de recorte de vídeos similar ao utilizado pela Twitch

Posted: 30 Jan 2021 03:46 PM PST

O Youtube disponibilizou para um pequeno grupo de criadores, o acesso a uma ferramenta chamada Clipes, que possibilita o recorte de trechos de cinco a 60 segundos de seus vídeos (sejam uploads ou streams). De acordo com a empresa, esta poderá ser uma forma mais fácil de conseguir solucionar os pedidos dos usuários sobre a captura de pequenos segmentos dos seus  conteúdos.

Um ícone em formato de tesoura é exibido na parte inferior do vídeo, próximo aos botões de “curtir e descurtir”. Ao clicar nele, uma caixa de edição deve ser aberta, permitindo a seleção da parte escolhida do vídeo. A cena selecionada roda em looping a partir do vídeo original para que a pessoa possa conferir o contexto. Por fim, basta escrever uma pequena descrição de até 140 caracteres e clicar no botão "Compartilhar Clipe" para divulgar.

Nos vídeos que são transmissões ao vivo, a opção vai aparecer depois que o material se tornar um vídeo normal. Segundo as informações disponibilizadas, o recurso não estará disponível em vídeos infantis, estreias ao vivo e transmissões ao vivo com mais de oito horas de duração ou que não tenham DVR. Também não funcionará se o vídeo original for excluído ou ficar privado. A única exceção é no caso do criador definir o vídeo como não listado. Será possível gerar um código HTML para incorporar o conteúdo em um website.

O recurso já está disponível para os selecionados via desktop e Android e chegará no iOS em breve.

[Engadget]

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Este coração artificial começará a ser vendido em 2021

Posted: 30 Jan 2021 03:13 PM PST

Coração artificial

Uma startup francesa chamada Carmat afirma que está criando o “coração artificial mais avançado do mundo” e anunciou os planos para começar a vender o dispositivo na Europa no segundo trimestre deste ano. No momento só existe uma outra empresa, a SynCardia, que recebeu aprovação de órgãos regulatórios para um dispositivo de coração artificial.

Corações artificiais existem há mais de 80 anos. O Dr. Vladimir P. Demikhov implantou um pela primeira vez em um cão, em 1937. Mas, dado o papel central do coração no corpo e as várias complicações que poderiam surgir a longo prazo, só em 1980 foi liberado implementar coração artificial em humanos. No entanto, mesmo hoje, eles são dispositivos que servem principalmente como uma solução temporária para quem está na fila de um transplante de coração.

O coração artificial da Carmat é interessante porque ele é totalmente implantável e pode ser usado em casos de insuficiência cardíaca terminal. Ele tem sensores incorporados e sistema hidráulico para imitar o fluxo sanguíneo, assim como tecidos animais quimicamente tratados para reduzir a probabilidade de formação de coágulos.

Ao contrário de outros corações artificiais, ele consegue ajustar o fluxo sanguíneo em tempo real dependendo da demanda (acelerando em um exercício, por exemplo). Ele pesa 900 gramas (três vezes mais do que um coração humano) e é alimentado por baterias de íon de lítio para fornecer quatro horas de mobilidade. De acordo com a Smithsonian Magazine, a ideia é que o coração da Carmat funcione por até cinco anos, permitindo que a pessoa viva uma vida normal.

Mas, por que a aprovação agora? A Carmat não apareceu do nada. O dispositivo está sendo desenvolvido há 28 anos. A grande questão é que, no final de 2020, a empresa conseguiu a aprovação do comitê regulatório europeu, que veio com um selo CE Mark. É o equivalente a conseguir uma aprovação da Anvisa — requisito necessário antes de a tecnologia médica experimental poder ser mais amplamente usada ou vendida para consumidores. Como você pode imaginar, após a aprovação, as ações da empresa saltaram 34%, fazendo com que ela fosse avaliada em US$ 496 milhões.

O desenvolvimento de tecnológico de saúde é lento, o que comparado com outros tipos de tecnologias é algo bom. Afinal, se um coração artificial falhar, o estrago é muito maior do que se um smartphone falhar. Histórias de dispositivos conceituais como esse, sempre ganham manchetes, mas normalmente ficam sem financiamento antes mesmo de poder chegar ao mercado. Não é o caso da Carmat.

Dito isso, há um porém: embora a Carmat deva começar a vender seu dispositivo na Europa, focando naqueles com insuficiência cardíaca, ela ainda precisa passar pelo processo de aprovação de outros países, como a FDA nos Estados Unidos ou a Anvisa no Brasil. A Carmat planeja um estudo de viabilidade para a FDA com dez pacientes. No ano passado, a empresa também anunciou que atingiu um grande marco, pois um paciente já estava há dois anos com seu coração artificial.

Isso tudo para dizer que o dispositivo da Carmat ainda não vai magicamente substituir o SynCardia, que tem aprovação regulatória nos EUA, Europa e Canadá. No entanto, mais opções sempre são bem vindas quando se trata de avanço tecnológico — especialmente quando você considera que as taxas de doenças cardíacas estão crescendo e pacientes têm que esperar mais de seis meses na lista de espera para um transplante. E que, na Europa Ocidental, há ao menos 2 mil pacientes com insuficiência cardíaca biventricular nas filas de um transplante.

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Mais vacinas de COVID-19 estão chegando e prometem eficácia contra as novas variantes

Posted: 30 Jan 2021 09:00 AM PST

Imagem: Andrew Caballero-Reynolds (Getty Images)

Ao mesmo tempo que vários países enfrentam a segunda ou terceira onda de COVID-19, também estamos adentrando na segunda leva de vacinas contra o novo coronavírus. E nesta semana temos resultados promissores com os imunizantes de mais algumas farmacêuticas.

Resultados de ensaios clínicos recentes das empresas Johnson & Johnson e Novavax sugerem que ambas as vacinas experimentais são altamente eficazes na prevenção de casos graves e hospitalização. No entanto, as descobertas também sugerem que as vacinas são menos eficazes contra uma variante do coronavírus com origem na África do Sul e que está se espalhando em outros lugares. Enquanto isso, a vacina da Universidade de Oxford em parceria com o laboratório AstraZeneca – e que recentemente começou a ser aplicada em grupos prioritários no Brasil – recebeu aprovação para uso de emergência na União Europeia.

Na última quinta-feira (28), a Novavax anunciou os resultados de seus testes no Reino Unido e na África do Sul. Na Fase 3 do estudo no Reino Unido, as primeiras análises indicam que a vacina é cerca de 89% eficaz na prevenção dos sintomas da infecção por coronavírus. E com um detalhe importante: essa porcentagem também parece ser eficaz contra a nova variante no país, apelidada de B.1.1.7, que agora é a dominante no país.

A Novavax também apresentou dados de um ensaio da Fase 2 na África do Sul, onde a variante mais transmissível B.1.351 está se espalhando amplamente. A vacina foi considerada 60% eficaz na prevenção de qualquer doença causada pelo vírus; em voluntários HIV-positivos, a eficácia foi de 49%. E quando estudaram os casos positivos de COVID-19 mais de perto, quase todas as infecções identificados foram causadas ​​por essa mesma variante.

Na manhã desta sexta-feira (29), foi a vez da Johnson & Johnson anunciar os resultados do ensaio preliminar de sua vacina, que tem como principal característica o fato de ser aplicada em uma única dose – todas as vacinas aprovadas até então precisam de duas doses para alcançar a eficácia garantida pelos laboratórios. No geral, o imunizante demonstrou ser 66% eficaz na prevenção de casos moderados a graves causados pelo vírus, mas havia níveis variáveis ​​de eficácia em diferentes partes do mundo. Nos EUA, a eficácia foi de 72%, mas na África do Sul caiu para 57%, o que provavelmente se deve à prevalência da variante B.1.351 no país.

Os resultados dos testes da Novavax e da J&J não são tão promissores quanto as vacinas da Pfizer/BioNTech e da Moderna, as duas primeiras companhias a ganhar aprovação nos EUA e na Europa no final do ano passado. Ambas são baseadas em tecnologia de RNA mensageiro e mostraram cerca de 95% de eficácia contra o novo coronavírus, embora esses dados tenham sido obtidos antes do surgimento das novas variantes. Mas mesmo que essas vacinas de segunda onda sejam menos eficazes, isso não significa que não seriam ferramentas valiosas no combate à pandemia.

As vacinas da Novavax e da J&J podem ser armazenadas em temperaturas de geladeira padrão (entre 2,2 e 7,7 grau Celsius), ao contrário da vacina Pfizer, que requer temperaturas extremamente baixas, em média -70°C. A vacina da Moderna pode ser mantida em uma geladeira por até 30 dias, mas ainda é altamente sensível às mudanças de iluminação e temperatura quando entra em contato com o ambiente. As duas vacinas mais novas também devem ser mais baratas do que as vacinas de mRNA, o que provavelmente será um fator crucial para os países de baixa renda que enfrentam dificuldades para garantir vacinas suficientes para seus residentes. A vacina da J&J, sendo uma injeção única, também permitiria uma distribuição mais ampla e uniforme. Dito isso, há testes em andamento com uma formulação de duas doses, o que poderia mostrar que uma aplicação de reforço aumentará sua eficácia.

Talvez o mais importante é o fato de que essas vacinas provavelmente ainda são altamente eficazes na prevenção de casos graves e morte por COVID-19, mesmo por novas variantes do vírus. Os resultados da Novavax não encontraram nenhum caso grave entre as pessoas vacinadas que desenvolveram a doença. E o imunizante da J&J foi considerado 85% eficaz na prevenção geral de casos graves, enquanto nenhuma hospitalização e morte relacionadas ao vírus foram registradas no grupo vacinado 28 dias após a aplicação.

A vacina de duas doses da Universidade de Oxford e AstraZeneca demonstrou ser cerca de 60% eficaz na prevenção de casos no geral (alguns dados mistos mostraram que ela é mais eficaz com um regime de dosagem diferente, mas isso ainda é incerto). De todas as vacinas que chegaram ao estágio final de desenvolvimento, a candidata da Oxford/AstraZeneca é considerada a mais barata de produzir.

A Novavax já entrou com um pedido de autorização de uso emergencial no Reino Unido e deve fazer a mesma solicitação nos EUA. A J&J, por sua vez, deve fazer o pedido nos EUA no início de fevereiro, e uma decisão final pode chegar dentro de duas semanas. A vacina de Oxford/AstraZeneca não pode ser enviada para autorização nos EUA pelo menos até março por conta de acordos comerciais previamente estabelecidos. Por enquanto, nenhuma informação sobre o pedido emergencial das vacinas da Novavax e da J&J no Brasil.

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Alguns executivos da Hyundai parecem não gostar da ideia de fabricar o carro elétrico da Apple

Posted: 30 Jan 2021 08:33 AM PST

Não é segredo para ninguém que a Apple está desenvolvendo um carro elétrico. A Hyundai andou deixando escapar algumas informações sobre a parceria, e uma nova reportagem sugere que os executivos da montadora coreana estão hesitantes para fechar um acordo.

De acordo com a Reuters, a questão central para alguns chefões é que a Apple seria responsável pelo design e marketing enquanto a Hyundai se tornaria uma fabricante contratada — essencialmente precisando fazer o trabalho sujo de realmente construir o carro, sem ficar com as glórias.

Um executivo não identificado da Hyundai disse à Reuters: "Estamos angustiados sobre como fazer isso, não sabemos se será bom ou não. Não somos uma empresa que fabrica automóveis para terceiros. Nem sempre trabalhar com a Apple traz grandes resultados."

Se a Hyundai concordasse com uma parceria com a Apple, a montadora coreana desempenharia um papel semelhante ao da Foxconn na produção do iPhone, sem grande visibilidade.

"Empresas de tecnologia como Google e Apple querem que sejamos como a Foxconn [fabricante contratada de telefones]", disse outro executivo anônimo da Hyundai à Reuters. "Uma cooperação pode inicialmente ajudar a elevar a imagem da marca Hyundai ou Kia. Mas, a médio ou longo prazo, forneceremos apenas as carcaças para os carros, e a Apple cuidaria dos projetos."

Mas fabricar um carro é mais complicado e exige muitos recursos do que fazer um telefone, o que poderia dar à Hyundai mais espaço para influenciar ou controlar o produto final.

"É realmente difícil [para a Hyundai] se abrir", disse uma fonte familiarizada com o assunto que falou à Reuters. "A Apple é a chefe. Eles fazem o marketing, eles fazem os produtos, eles fazem a marca. A Hyundai também é a chefe. Isso simplesmente não funciona."

A Hyundai parece ainda estar interessada, embora prefira que sua subsidiária Kia seja a responsável pela montagem final de um carro da Apple, em vez da própria Hyundai Motors. De acordo com outra fonte, a Apple provavelmente exigiria que a montagem final do carro ocorresse nos Estados Unidos. A Kia tem uma fábrica na Geórgia e a marca já foi mais agressiva na produção de veículos elétricos, então ela parece mesmo ser mais adequada para a parceria.

Neste ponto, embora a Hyundai (ou a Kia) pareça ser um bom parceiro para a Apple na busca da empresa para construir um carro elétrico inteligente, todos os vazamentos e reportagens estão atrapalhando as negociações. A Apple gosta de manter seus projetos futuros em segredo e não deve estar gostando nada de ver a Hyundai falando pelos cotovelos. Se a montadora coreana quer realmente fechar negócio, ela provavelmente vai ter que ficar quietinha.

De qualquer forma, parece que não veremos um carro projetado pela Apple antes de, no mínimo, 2025.

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[Review] Samsung Galaxy S21: o smartphone topo de linha para comprar se você curte Android

Posted: 30 Jan 2021 07:35 AM PST

Samsung Galaxy S21. Imagem: Sam Rutherford (Gizmodo)

Ao lançar seu mais novo carro-chefe agora no início deste ano, a Samsung quer fazer uma declaração com o Galaxy S21. Basta olhar para o mercado de smartphones Android no segmento premium: a LG cogita a possibilidade de vender sua divisão móvel; a OnePlus está unindo forças com a Oppo para fazer aparelhos verdadeiramente únicos. E o Google não fez nenhum anúncio de impacto no setor ao optar por ficar na linha entre intermediário e premium com o Pixel 5. Isso sem mencionar outras fabricantes que um dia viram como é estar no topo e hoje caíram no esquecimento, como é o caso da HTC.

O Galaxy S21 apresenta um novo design, uma bela tela com uma taxa de atualização variável de 120 Hz, um sensor de impressão digital amplamente aprimorado e um preço inicial mais baixo, de apenas US$ 800 – isso lá nos EUA. Mesmo que a Samsung tenha abandonado alguns recursos adorados pelos fãs, o Galaxy S21 parece ser a opção ainda mais óbvia para quem quer comprar um telefone Android topo de linha.

Samsung Galaxy S21

O que é
O modelo de entrada da linha premium de smartphones da Samsung

Preço
Nos EUA, a partir de US$ 800

Gostei
Mais durável; design leve; processamento de imagem aprimorado; toneladas de recursos premium; resistência IP68 contra água e poeira; sensor de impressão digital repaginado; taxa de atualização variável de 120 Hz; conectividade 5G

Não gostei
Sem slot para cartão microSD; sem entrada para fone de ouvido; não inclui adaptador de tomada; a bateria poderia ser um pouco melhor

Ame ou odeie, o chassi redesenhado do S21 é certamente único e vem com algumas vantagens notáveis ​​quando se trata de durabilidade. Com um novo módulo de câmera, a Samsung conseguiu combinar a caixa da câmera do S21 com o resto do chassi de metal do telefone, o que deve oferecer maior durabilidade e ajudar a evitar o vidro rachado que algumas pessoas experimentaram com o Galaxy S20. E, ao contrário de tantos telefones premium, em vez de usar Gorilla Glass 7 na frente e atrás, a parte traseira do S21 padrão é feita de plástico. Então, se você deixá-lo cair, pode ficar com um amassado, mas o corpo não deve se transformar em um milhão de cacos.

Com sua tela de 6,2 polegadas, novo acabamento fosco e a leveza adicional que você obtém do plástico, sinto que o S21 oferece a combinação perfeita entre tamanho e usabilidade. Mesmo para alguém com mãos de tamanho médio, o S21 nunca parece pesado. Se você adora telefones de tela grande, pode partir direto para o S21+, que possui um display de 6,7 polegadas, embora eu ainda não tenha tido a chance de verificar o modelo maior pessoalmente.

A maior atualização no S21, porém, é o novo display VRR da Samsung, que agora pode ajustar dinamicamente sua taxa de atualização entre 40 Hz e 120 Hz, permitindo que o smartphone mostre os conteúdos visuais de uma maneira mais fluida sem usar necessariamente toda a capacidade. Para efeito de comparação, o S20 era travado em 120 Hz. O resultado é que, mesmo que você esteja apenas navegando nas redes sociais, o texto flui de um jeito extremamente natural. É como uma massagem para os olhos. E com um brilho excelente que atingiu picos de 850 nits em nossos testes, junto com cores ricas e saturadas, a tela do S21 é incomparável entre os telefones Android.

No entanto, por melhor que seja a tela do S21, ela vem com uma compensação: a resolução diminuiu em relação ao ano passado, para 2.400 x 1.080. Na maioria das circunstâncias, talvez você nem perceba essa diferença, mas se você realmente olhar os pixels ou ter uma visão mais apurada, vai notar um pouco menos de nitidez do que antes. Mesmo assim, por mais que eu desejasse que a Samsung não fizesse esse tipo de downgrade, tenho que admitir que, dada a escolha entre uma resolução um pouco mais alta ou a nova tela do S21, fico com os 120 Hz máximos.

Por baixo do painel, o leitor de impressão digital na tela do S21 também recebeu uma grande atualização com um novo sensor. Pode não parecer muito maior do que antes, mas na verdade é 1,7 vezes maior do que no S20. A velocidade do sensor parece visivelmente mais rápida, o que é suficiente para transformar esse recurso que muitos ainda pensam ser um pouco desinteressante em um destaque genuíno.

A Samsung até refinou detalhes minúsculos ao remover as polêmicas bordas arredondadas usadas em telefones Galaxy anteriores, mas ainda mantendo espaço para um pequeno ponto que abriga a câmera selfie de 10 MP na tela frontal.

Com a câmera traseira do S21, que possui os mesmos sensores de antes (principal de 12 MP, grande-angular de 12 MP e teleobjetiva de 64 MP com zoom ótico de 3x), a Samsung pegou emprestada a estratégia do Google de usar os mesmos componentes de aparelhos anteriores, mas melhorando os algoritmos do S21 e o processamento da câmera.

No mundo real, isso significa que o S21 oferece equilíbrio de branco mais preciso e um modo noturno mais poderoso, com a Samsung ainda acrescentando vários recursos de câmera renovados. Portanto, além de um novo Modo Retrato com ferramentas como iluminação de estúdio (que está substituindo o velho modo Live Focus da Samsung), há também uma nova Visualização do Diretor para ajudá-lo a filmar vídeos no estilo vlog (com controles para gravação nas câmeras frontal e traseira), e até mesmo um modo de tomada única reformulado que pode filmar clipes em câmera lenta enquanto tira até 10 fotos diferentes em um segundo.

Mas a verdadeira lição que tive depois de testar o S21 frente a frente com o Pixel 5 é que a Samsung basicamente alcançou o processamento de imagem do Google, ao mesmo tempo que oferece uma gama mais ampla de lentes e recursos ajustáveis. Em uma foto de um sushi, você pode ver as vantagens do otimizador de cena da Samsung, que capturou cores mais quentes e francamente mais apetitosas, sem perder muito ou nenhum detalhe.

O mesmo vale para uma foto que tirei de um grafite, onde a S21 corrigiu com mais precisão os tons frios de uma imagem em um dia nublado, resultando em uma foto mais brilhante e colorida. E mesmo à noite, onde o modo de visão noturna com pouca luz do Google tradicionalmente oferece uma vantagem significativa, a imagem do S21 era um pouco mais granulada, mas ficou indiscutivelmente mais nítida e produziu uma imagem final que não decepcionou.

Sob o capô, os modelos do Galaxy S21 nos EUA são os primeiros aparelhos a apresentar o novo processador Snapdragon 888 da Qualcomm – no Brasil, a versão que será vendida deve ser com o chipset Exynos 2100. Quando combinado com uma memória RAM de 8 GB e 128 GB de armazenamento, o desempenho do S21 atingiu um ponto onde praticamente qualquer tipo de aplicativo ou tarefa diária não apresenta nenhum tipo de travamento. Dito isso, em testes sintéticos, como o Geekbench 5, o chip A14 da Apple ainda está no topo, com o iPhone 12 alcançando pontuações multicore de 4.103, contra 3.528 do S21. Felizmente, em vez de desempenho bruto, o S21 pode usar seu novo chip para outras tarefas de uso intensivo, como gravação de vídeo em 8K, que é uma atualização bem-vinda, embora um tanto de nicho.

Neste ponto, tudo sobre o S21 soa como um verdadeiro deleite até agora, mas existem dois outros pontos onde a Samsung recuou um pouco. O primeiro é a duração da bateria do S21, que durou 12 horas e 36 minutos em nosso teste. No uso diário mais típico, descobri que a resistência do S21 ainda era mais do que suficiente para durar um dia inteiro. No entanto, com a eficiência energética adicional fornecida pelo novo chip da Qualcomm, eu esperava mais.

O outro passo para trás é aquele que pode parecer um obstáculo para os fãs de longa data da linha Galaxy. Este ano, a Samsung removeu a possibilidade de usar cartões microSD para ampliar a capacidade interna do dispositivo, o que significa que o armazenamento que você comprar será tudo o que estará disponível. A única vantagem dessa mudanç é que se você quiser atualizar para 256 GB de armazenamento, custa apenas US$ 50 extras, em comparação com um iPhone 12, que ainda vem com apenas 64 GB de armazenamento básico e custa US$ 150 para atualizar para 256 GB.

Além disso, em um movimento que reflete a decisão da Apple de não incluir mais adaptadores de energia com o iPhone 12, a Samsung também não está mais vendendo blocos de carregamento com a linha Galaxy S21. É uma decisão controversa, mas como os conectores de fones de ouvido e slots microSD, os adaptadores de energia estão se extinguindo e parece que não há nada que possamos fazer sobre isso.

Mesmo com uma ausência e outra aqui e ali, o Galaxy S21 é um dispositivo primoroso. Possivelmente, ele tem o conjunto de recursos mais completo disponível em qualquer smartphone Android, incluindo uma nova tela sofisticada, design renovado e suporte para conectividade 5G, Wi-Fi 6E, Bluetooth 5.2 e muito mais. Com a previsão de outras fabricantes saírem do mercado de telefones móveis, a Apple promete se tornar a única verdadeira rival da Samsung no campo de topos de linha. Isso significa que, para usuários de Android que procuram um aparelho realmente avançado, o Galaxy S21 é sua escolha padrão.

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Netflix testa timer que pausa automaticamente o que você está vendo

Posted: 30 Jan 2021 06:46 AM PST

A Netflix está testando um timer em seu app para Android. Com ele, o usuário diz quanto tempo quer assistir a uma série ou filme.

Com a ferramenta, é possível ajustar períodos de 15, 20 ou 45 minutos ou simplesmente “terminar o programa”. O filme o série é cortado no minuto combinado. A notícia foi dada em primeira mão pelo The Verge. Um porta-voz da Netflix disse ao Gizmodo que a empresa está “sempre procurando novas maneiras de melhorar a experiência”.


GIF: Netflix

"Este teste é o exemplo mais recente — um novo timer que dá aos usuários mais controle sobre sua experiência. Basta escolher seu programa ou filme favorito e definir um timer sem ter que se preocupar em pausá-lo antes de acabar", disse o porta-voz. "Só lançaremos o recurso de forma mais ampla se acharmos que melhora a experiência."

O recurso está disponível apenas em dispositivos Android selecionados e está limitado a perfis de adultos no momento — mas seria uma ótima opção para pais que desejam limitar quanto tempo seus filhos passam na frente da telinha. Isso também pode ser útil para quem gosta de ver filmes ou séries enquanto pratica atividades físicas ou para colocar alguma coisa na hora de dormir. A Netflix diz que o recurso não foi feito para competir com o sono, mas sim complementá-lo.

Se você é um dos poucos sortudos com o recurso ativado em seu dispositivo móvel Android, procure a opção depois de dar play em um título na plataforma. Ela deve aparecer no canto superior direito da tela como um ícone de relógio ou timer. A partir daí, você poderá definir o tempo para o título que está vendo no momento.

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