quarta-feira, 6 de janeiro de 2021

Gizmodo Brasil

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Twitter suspende Trump por 12 horas e ameaça bani-lo após invasão do Congresso

Posted: 06 Jan 2021 04:57 PM PST

Logotipo do Twitter exibido em Wall Street. Crédito: Andrew Burton/Getty Images

O Twitter sempre pegou leve com presidente dos EUA, Donald Trump, mas nesta quarta-feira (6), a rede social tomou medidas mais duras: uma suspensão de 12 horas, no mínimo, que pode se tornar um banimento definitivo.

Após a invasão do Capitólio, sede do Congresso dos Estados Unidos, Trump fez um vídeo pedindo para os manifestantes irem para casa. Mesmo assim, ele disse mais uma vez que a eleição foi roubada e que os invasores eram pessoas “especiais” e “amadas”.

Primeiro, o Twitter desabilitou as opções de responder, retuitar e curtir o post, além de sinalizá-lo como afirmação controversa e incitação à violência. Depois, deixou de mostrar esta e outras duas publicações de mais cedo com acusações semelhantes.

Por volta das 21h (horário de Brasília), a rede social tomou as medidas mais enérgicas até o momento: suspendeu o acesso do presidente dos EUA à sua conta por no mínimo 12 horas. Esse período pode ser maior, caso os três tuítes não sejam deletados. O Twitter também advertiu Trump pode ser banido definitivamente, caso volte a infringir a chamada política de integridade cívica do site.

Tradução: Como resultado da situação violenta sem precedentes em Washington, D.C., nós requisitamos a remoção de três tuítes de Donald Trump que foram postados hoje mais cedos por repetidas e graves violações de nossa política de integridade cívica.

O Twitter não foi a única rede social a endurecer suas medidas diante da crise desta quarta. O Facebook e o YouTube deletaram o vídeo postado após a invasão.

Apoiadores de Trump invadiram o Congresso dos Estados Unidos durante a sessão de contagem dos votos do Colégio Eleitoral, que deve certificar a vitória de Joe Biden no pleito de novembro de 2020 e garantir que ele assuma a presidência do país no próximo dia 20. Uma mulher que foi baleada veio a falecer mais tarde. Até agora, 13 pessoas foram presas.

Ao longo dos últimos anos, Twitter, Facebook e YouTube tomaram medidas bastante brandas com relação à desinformação e ao uso de suas plataformas por extremistas e radicais. Somente este ano as redes começaram a adotar condutas como minimizar o alcance de publicações desse tipo e sinalizar as informações incorretas. Uma publicação de maio, por exemplo, que incitava violência contra manifestantes após o assassinato de George Floyd, foi sinalizada pelo Twitter, algo que até então era inédito.

Outras medidas antes das eleições americanas e principalmente depois, quando começaram as acusações sem fundamento de fraude eleitoral, seguiam essa mesma linha. Apesar de dizerem que essa política foi um sucesso, as punições mais duras desta quarta e os tumultos em Washington mostram que isso não foi o suficiente.

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Só 5% dos brasileiros baixaram app de rastreamento de contatos de COVID-19

Posted: 06 Jan 2021 03:37 PM PST

Uma das formas mais bem-sucedidas de combater a pandemia de COVID-19 é o chamado rastreamento de contatos. A tecnologia prometeu ajudar nisso, mas até agora, faltou combinar com os usuários: o app oficial do Ministério da Saúde só foi baixado 10,69 milhões de vezes, o equivalente a 5,05% da população brasileira.

As informações foram obtidas junto ao Ministério da Saúde pelo site Manual do Usuário. Até 21 de dezembro de 2020, o aplicativo Coronavírus SUS foi baixado 1,99 milhão de vezes na App Store e 8,7 milhões de vezes na Play Store do Google.

O número de downloads, aliás, pode não corresponder ao número de pessoas que usam o recurso. A funcionalidade de rastreamento foi adicionada ao app no fim de julho. Até então, o aplicativo servia para dar orientações gerais e trazer informações sobre a COVID-19 — quem baixou antes e desinstalou ou não usou mais pode nem ter participado do rastreamento. Ao Manual do Usuário, o Ministério da Saúde não informou o número atual de usuários do recurso.

O rastreamento de contatos é uma forma de tentar conter o espalhamento do vírus. Ao saber que alguém teve diagnóstico da doença, outras pessoas que tiveram contato com o paciente infectado devem (ou deveriam, pelo menos) ficar em quarentena por 14 dias.

A tecnologia prometeu ajudar nisso desde o começo da pandemia. Apple e Google trabalharam juntos para criar um protocolo que funcionasse tanto no iOS quanto no Android. Nasceu o chamado API Exposure Notification, que usa Bluetooth Low Energy (BLE) para identificar outros aparelhos ao redor. Ele permite que os smartphones saibam quando alguém que testou positivo esteve por perto do usuário. Essa é a API usada pelo app Coronavírus SUS, inclusive.

Como o Manual do Usuário comenta, estudos apontam que pelo menos 60% da população precisariam usar um app desse tipo para ele ser eficaz, mas um número de 20% já contribuiria para diminuir a disseminação do coronavírus. Apenas 5% da população, porém, é muito pouco.

O rastreamento de contatos envolve muito mais do que um app: em muitos países, o sistema de saúde monta equipes dedicadas a entrevistar pacientes para saber onde eles estiveram e alertar possíveis contatos para que façam quarentenas.

A estratégia contribuiu muito para um controle eficiente da pandemia na Austrália, na Nova Zelândia e na Coreia do Sul. Na Alemanha, foi suficiente na primeira onda de contágio, durante o primeiro semestre de 2020, mas na segunda onda, em outubro, as infecções foram tantas que os profissionais não deram conta de rastrear todos os contatos e alertar as pessoas a tempo.

Seja como for, o número baixo de downloads também pode ser fruto de pouca divulgação do Ministério da Saúde — uma prova do pouco empenho do governo federal em tentar controlar a pandemia de COVID-19 no Brasil.

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MacBooks poderão um dia recarregar iPhones e iPads por indução, indica patente

Posted: 06 Jan 2021 01:44 PM PST

Imagem: Kal Visuals (Unsplash)

A Apple registrou uma nova patente que sugere que futuros MacBooks poderão carregar outros aparelhos da companhia por indução — ou seja, sem precisar de fios, apenas encostando os dispositivos na superfície do notebook. Com isso, bastaria colocar um iPhone, Apple Watch ou mesmo um iPad em cima do MacBook para iniciar a recarga.

A patente em questão já aparece no USPTO, órgão estadunidense responsável pelo registro desse tipo de documento. Batizado de "Carregamento indutivo entre dispositivos eletrônicos", o arquivo basicamente descreve uma tecnologia de carregamento reverso, que já está presente em alguns smartphones do mercado, como as linhas Galaxy S e Galaxy Note da Samsung.

Imagem: USPTO

No caso dos MacBooks, o carregamento aconteceria por meio da tampa ou dos dois espaços ao lado do trackpad, que costumam ser usadas para descanso dos punhos. O próprio trackpad poderia ter essa capacidade. Ao todo, seriam doze pontos para efetuar a recarga: nove na tampa e os outros três no corpo do laptop, abaixo do teclado.

Por falar na tampa do MacBook, a patente também sugere que, ao ficar fechado, o laptop poderia carregar múltiplos dispositivos colocados um em cima do outro. Só que, neste caso, o notebook precisaria obrigatoriamente estar conectado à tomada para dar conta de tanta carga.

Imagem: USPTO

Ainda de acordo com o documento da patente, a Apple parece estar construindo todo um ecossistema próprio para tornar realidade esse sistema de carregamento reverso. Para isso, a tecnologia deverá ser incorporada no sistema operacional, o que significa que ela não estaria limitada aos MacBooks, que na patente aparecem apenas como exemplos.

Na prática, um iPhone ou iPad também poderiam ser usados para recarregar outros dispositivos. E mais: a patente indica que os usuários teriam a opção de escolher qual dos aparelhos seria carregado. Se um iPhone e iPad fossem posicionados um em cima do outro, o usuário poderia selecionar qual deles serviria de fonte.

Por fim, a patente descreve que o carregamento reverso poderia funcionar de uma maneira semelhante ao que acontece hoje com o MagSafe nos iPhones 12, que fica localizado em uma parte específica do aparelho e se alinha automaticamente com o carregador por indução.

Apesar do registro da patente, ainda não há previsão se um dia veremos essa tecnologia em ação. É comum as empresas protegerem os direitos de uso de algo assim, então talvez ainda leve alguns anos até que os MacBooks, ou demais dispositivos da Apple, tenham essa capacidade.

[MacRumors]

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Campeonato de Free Fire e Fifa 21 será promovido pela Secretaria de Esporte de SP

Posted: 06 Jan 2021 11:44 AM PST

Fonte: São Paulo Jogos de e-Sports (Divulgação)

A Secretaria de Esporte do Estado de São Paulo irá promover de 6 a 28 de fevereiro, a primeira edição do São Paulo Jogos de eSports, com a finalidade de estimular a prática dos esportes eletrônicos em um contexto educativo. Os estudantes interessados em participar devem ter acima de 14 anos e cursar do ensino básico ao superior em escolas públicas ou particulares.

A competição, que será gratuita e online, contempla dois games: Fifa e Free Fire. No Fifa 21, serão 128 jogadores divididos em 32 grupos de quatro jogadores, enquanto no Free Fire serão 1296 equipes (com quatro a seis participantes) em 108 grupos com grupos de 12 equipes.

A inscrição das equipes poderá ser realizada pelo site da organização a partir do dia 10 (domingo) e seguem até o dia 29 de janeiro, onde também estão disponíveis o regulamento, programação e outros detalhes sobre a disputa.

Para facilitar, o representante (capitão) deverá inscrever a todos de sua equipe, enviando a documentação necessária de maneira individual (documento de identidade oficial com foto e apresentação da prova de vínculo à instituição de ensino). Não será possível participar das duas modalidades.

A pré-inscrição leva até 5 dias úteis para ser checada se está de acordo com as normas vistas no regulamento. Após este período, a equipe poderá acompanhar o status da inscrição no próprio site e no aplicativo que estará disponível em breve.

Assista ao teaser de divulgação do evento:

[PropMark, Secretaria de Esportes do Estado de São Paulo]

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Quando todos os personagens de The Office se transformam em Michael Scott

Posted: 06 Jan 2021 11:08 AM PST

Conhecido por seus famosos vídeos de deepfake, o youtuber Jesse Richards trouxe mais um vídeo inspirado na série de sucesso The Office. Desta vez, ele pegou diversos monólogos do personagem Michael Scott (Steve Carell) e editou as imagens para que parecesse que eles estavam sendo ditos por seus colegas de trabalho.

Por conta de falas tidas como memoráveis e transformadas em memes, o eterno gerente regional da Dunder Mifflin, com todos os méritos para a atuação de Carell, sempre é uma das escolhas preferidas na criação dos deepfakes.

Neste novo vídeo, o rosto de Michael Scott vai mudando e adquirindo as feições de Dwight (Rainn Wilson), Jim (John Krasinski), Pam (Jenna Fischer), Angela (Angela Kinsey), Andy (Ed Helms), Toby (Paul Lieberstein), Kevin (Brian Baumgartner), Phyllis (Phyllis Smith) e Creed (Creed Bratton). É desconcertante, mas muito bem feito.

Outro exemplo muito repercutido no Twitter foi este postado no Reddit, em que o rosto de Scott é colocado em todos os seus colegas de trabalho durante uma reunião, em mais uma de suas cenas icônicas.

Por mais estranhos que alguns vídeos possam parecer, existe o seu lado humorístico que nos faz passar mais do que 10 minutos em uma rede social ou plataforma de vídeo buscando por diversos exemplos desta forma de diversão. O TikTok, por exemplo, é um dos grandes distribuidores destas produções, como no caso do próprio conteúdo de Richards.

O termo “deepfake” foi utilizado pela primeira vez em 2017 no Reddit, quando pessoas começaram a usar softwares de deep learning para colocar rostos de celebridades em vídeos de pornografia. Os deepfakes são produzidos usando inteligência artificial (AI) e fazem com que alguém pareça ter dito ou feito algo que nunca disse ou fez. Isso pode, obviamente, ter consequências terríveis, mas são ótimos para a gente dar risada mais uma vez de Michael Scott e companhia.

[Mashable, Entertainment, The Verge]

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Estudo brasileiro mostra um dos fatores para maior taxa de contágio da variante B.1.1.7 do coronavírus

Posted: 06 Jan 2021 10:40 AM PST

Ilustração com células do coronavírus interligadas. Ilustração por Angelica Alzona/Gizmodo

O Reino Unido tem registrado taxas recordes relacionadas ao coronavírus, com o número de casos diários passando dos 60 mil, enquanto a média de mortes é de 830. O governo britânico havia anunciado que parte disso se deve a uma nova variante do vírus, que seria 70% mais contagiosa. A notícia gerou preocupação em todo o mundo — no Brasil, por exemplo, já foram identificados dois casos –, levando pesquisadores a se concentrarem nessa nova ameaça.

Uma das pesquisas mais recentes sobre o que torna a cepa mais contagiosa foi conduzida por pesquisadores das faculdades de Medicina (FMRP) e de Odontologia (FORP) da Universidade de São Paulo (USP), em Ribeirão Preto. O estudo foi publicado no servidor bioRxiv, mas o artigo ainda não foi revisado por pares. Os autores são Geraldo Aleixo Passos, professor da FMRP e FORP-USP, e Jadson Santos, que é aluno de doutorado da FMRP-USP sob orientação de Passos.

Ao realizarem análises bioinformáticas para estudar a nova variante do SARS-CoV-2, batizada de B.1.1.7, os pesquisadores descobriram que um dos principais fatores que têm acelerado essa disseminação do vírus está relacionado à proteína spike.

Basicamente, a infecção acontece quando essa proteína se liga ao receptor ACE2 presente na superfície das nossas células. No caso da nova variante, a proteína spike consegue estabelecer uma maior força de interação molecular com esse receptor.

Essa maior força de interação, por sua vez, é causada por uma mutação no resíduo de aminoácido 501 da proteína spike, chamada N501Y. Estudos anteriores já haviam apontado que esse é um elemento crucial na ligação da proteína spike ao receptor ACE2. Para comprovar essa hipótese de que a alta infectividade da mutação estava relacionada ao N501Y, Passos e Santos utilizaram dois softwares de domínio público.

O primeiro deles, o PyMOL, permitiu que os pesquisadores visualizassem as interações entre o resíduo de aminoácido 501 da proteína spike do SARS-CoV-2 de Wuhan com o resíduo Y41 da proteína ACE2 humana. A ferramenta ainda permitiu simular e analisar essas mesmas interações para a linhagem B.1.1.7.

O segundo software, o PDBePISA, foi utilizado para comparar as interações entre as proteínas spike do vírus que se originou em Wuhan e a nova cepa do Reino Unido com o receptor ACE2. Assim, foram observados dois resultados principais.

Primeiramente, Passos e Santos concluíram que a mutação N501Y na proteína spike estabelece interações moleculares mais fortes que permitem que o vírus entre mais facilmente nas células. O segundo resultado observado foi que a N501Y causa uma mudança no espaçamento entre os resíduos de aminoácidos da proteína spike, o que permite que ela estabeleça mais interações com o ACE2.

Ainda de acordo com os pesquisadores, um dos fatores que têm impulsionado a evolução do vírus é a rápida propagação entre humanos, sendo que a maioria das mutações acontece na proteína spike. No caso da B.1.1.7, o que chamou a atenção dos cientistas é o fato de ela acumular 17 mutações, com oito delas localizadas no gene que codifica essa proteína.

Por enquanto, os cientistas avaliam que as vacinas existentes poderão combater a nova variante, pois as mutações acontecem em pequenas partes do vírus e as vacinas geram anticorpos contra grandes regiões dele. No entanto, serão necessários mais estudos para continuar acompanhando a evolução do SARS-CoV-2. Dependendo da rapidez com que ele sofrer alterações, as vacinas também deverão ser ajustadas, como já acontece no caso da gripe comum.

Uma outra variante já foi identificada na África do Sul e tem gerado preocupação. O governo britânico afirmou que os pesquisadores não estão confiantes de que as vacinas existentes contra COVID-19 serão eficazes contra essa cepa. Por outro lado, cientistas da BioNTech e da Universidade de Oxford afirmam que já estão testando seus imunizantes nas novas variantes e que poderão fazer ajustes, caso necessário, em cerca de seis semanas.

[Agência FAPESP]

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Força Espacial dos EUA terá novo sistema de satélites para alertar sobre mísseis

Posted: 06 Jan 2021 08:06 AM PST

O Pentágono, sede do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, concedeu à empresa Lockheed Martin um contrato de US$ 4,9 bilhões para construir três satélites de alerta de mísseis para a Força Espacial dos EUA. Estacionados em órbita geossíncrona (quando a rotação acompanha a da Terra), os novos satélites alertarão sobre ameaças vindas de praticamente qualquer lugar do mundo.

Conhecido como Next-Generation Overhead Persistent Infrared (NG-OPIR), o sistema fornecerá um aviso antecipado de mísseis balísticos intercontinentais e de teatro de operações (por exemplo, táticos) que se aproximam. De acordo com o novo contrato concedido na segunda-feira (4), a Lockheed Martin vai fabricar, testar e entregar três satélites geossíncronos NG-OPIR e o software necessário, relata o Defense Daily. O primeiro lançamento está previsto para 2025, e a empresa precisa concluir o trabalho e entregar tudo à Força Espacial até 2028, segundo a SpaceNews.

O novo investimento representa uma renovação de contrato para a fase 2 do projeto. A Fase 1 do NG-OPIR começou em agosto de 2018, quando a Lockheed Martin recebeu US$ 2,9 bilhões para desenvolver os três satélites. A empresa foi escolhida porque a Força Aérea dos EUA acreditava que ela tinha a melhor chance de atingir a primeira meta de lançamento de 2025, relata o Defense Daily.

A empresa Northrop Grumman está atualmente construindo dois outros satélites de alerta de mísseis, que serão colocados em órbita polar. Juntos, os cinco satélites irão compor a arquitetura OPIR Bloco 0, que deve entrar em operação em 2029. Uma arquitetura Bloco 1 também está planejada, que compreenderá cinco satélites geossíncronos mais os dois satélites de órbita polar.

O sistema atual de satélites de defesa, denominado Sistema Infravermelho Baseado no Espaço (SBIRS), também foi construído pela Lockheed Martin e será eliminado nos próximos anos. O sistema NG-OPIR "sucederá o atual Sistema Infravermelho Baseado no Espaço, fornecendo recursos aprimorados de alerta de mísseis que oferecerão maior capacidade de sobrevivência contra ameaças emergentes", de acordo com a Força Aérea dos EUA.

Na verdade, esse recurso adicional – que os satélites oferecerão "maior capacidade de sobrevivência contra ameaças emergentes" – é uma resposta às críticas anteriores feitas sobre o SBIRS e outros sistemas dos EUA baseados no espaço. Em 2017, o general John Hyten, atual vice-presidente da Junta de Chefes de Estado-Maior, reclamou dos satélites de defesa do país, descrevendo-os como "alvos grandes, gordos e suculentos" para armas antissatélite.

Vários países, incluindo Rússia e China, possuem armas antissatélite, que desempenharam um papel importante no incentivo à formação da Força Espacial dos EUA. Em 2019, a Índia surpreendeu o mundo ao deliberadamente derrubar um dos seus próprios satélites.

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Com novas aquisições, Twitter parece querer ser tudo – menos o próprio Twitter

Posted: 06 Jan 2021 07:47 AM PST

Imagem: Olivier Douliery (Getty Images)

O histórico de decisões um tanto surpreendentes do Twitter continua. Nesta semana, Michael Montano, executivo de engenharia da rede, anunciou que a empresa está adquirindo o aplicativo Breaker, uma plataforma social lançada há quatro anos e com foco na criação de podcasts.

No Breaker, os usuários podem curtir e comentar episódios de podcasts favoritos, além de seguir outros criadores de conteúdo. Pode ser uma fórmula manjada da grande maioria das outras redes sociais, só que com o adicional dos podcasts. Mas nem com todas as vantagens, o serviço alcançou uma popularidade expressiva. Então, o que teria feito o Twitter se interessar por ele?

Em primeiro lugar, é importante notar que não está claro que tipo de tecnologia a equipe do Breaker trará ao Twitter. Leah Culver, cofundadora do site de podcasts, disse estar “animada em ajudar a criar o futuro das conversas de áudio”. E Erik Berlin, também um cofundador da plataforma, afirmou que sua equipe está "inspirada a ir ainda mais longe ao repensar como nos comunicamos uns com os outros", de maneiras que podem não ser tão centradas no podcast.

Especificamente, Montano deu a entender que a equipe de três pessoas por trás do Breaker se juntaria ao Twitter para ajudar a desenvolver o Spaces, uma função lançada há poucas semanas que permite criar salas de chat de áudio.

O Breaker pode ser a primeira aquisição do Twitter em 2021, mas é apenas a mais recente entre várias outras startups que a companhia vem comprando silenciosamente em sua busca para se tornar tudo, menos… no próprio Twitter.

No início de 2020, por exemplo, a empresa adquiriu uma pequena startup chamada Chroma Labs que, até aquele ponto, havia trabalhado principalmente na criação de diferentes designs de modelos para os Stories no Instagram e Snapchat. Foi um movimento estranho na época, mas que meses depois mostrou a que veio após o lançamento dos Fleets no estilo Stories. Em dezembro, o Twitter comprou outra empresa pouco conhecida chamada Squad, que era uma plataforma que tentava emular o tipo de compartilhamento de tela – parecido com o que você veria em algo como o Discord. Não muito antes disso, também comprou a adtech móvel CrossInstall.

Vale lembrar: nenhuma dessas aquisições teve seu valor revelado.

As tentativas do Twitter de emular outras plataformas podem ser uma aposta da companhia para agarrar alguns dos milhões de dólares destinados à publicidade – uma característica que, convenhamos, nunca foi o forte do Twitter. Olhando para a aquisição da CrossInstall, em particular, outros apontaram que esta é uma empresa mais conhecida por cortejar desenvolvedoras de jogos mobile que colocam anúncios dos games no Snapchat. Esse tipo de empresa tende a veicular o que é conhecido como anúncios de “resposta direta", ou seja, que tentam obter uma resposta imediata – como um clique – de alguém que está navegando em um site. A questão é que as pessoas geralmente não clicam nos anúncios do Twitter.

Em 2017, o CEO do Twitter, Jack Dorsey, disse aos anunciantes que a empresa dobraria o investimento nesses orçamentos diretos, mas aparentemente não obteve muito sucesso nos anos que se seguiram. Enquanto isso, companhias de mídia passaram a investir seu dinheiro nos Stories de plataformas como Snapchat e Instagram. Diante disso, não é uma surpresa que o Twitter lançou a própria versão desse recurso (no caso os Fleets).

E considerando como o Spotify está aumentando sua plataforma de anúncios para lucrar com publicidade direcionada em cima de ouvintes de podcast, talvez a aquisição do Breaker seja um sinal de que o Twitter também quer uma fatia desse mercado. Pode ser que isso aconteça não por meio de um serviço específico de podcast com a marca do Twitter, mas sim trazendo criadores de conteúdo para o Spaces.

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Amazon vai transformar 11 aviões em jatos de carga para o transporte de produtos

Posted: 06 Jan 2021 07:19 AM PST

Imagem: Ted S. Warren (AP)

A Amazon anunciou a compra de 11 aviões de transporte de passageiros da Delta e WestJet que serão convertidos em jatos de carga. É a primeira vez que a gigante do varejo adquire aviões – e tantos de uma só vez -, ao invés de de apenas alugá-los. A aquisição deve ajudar a companhia em um momento crítico da indústria aérea, que luta contra uma desaceleração na demanda de novas viagens durante a pandemia de COVID-19.

Os 11 aviões são aeronaves Boeing 767-300, sendo sete da Delta e quatro da WestJet. Os aviões da WestJet já estão sendo convertidos em veículos de carga e se juntarão à frota da Amazon Air este ano, enquanto os aviões da Delta farão parte da rede da Amazon em 2022.

Lançada em 2016, a Amazon Air abriu recentemente novos postos em alguns países, como nos Estados Unidos e Alemanha. Ao que parece, a ideia da Amazon é depender menos de empresas como FedEx e UPS para enviar mercadorias ao redor do mundo. No entanto, mesmo com as novas aeronaves, a varejista ainda depende de transportadoras terceirizadas para operar seus aviões.

É por esse motivo, e também na perda da indústria aérea devido ao COVID-19, que a Amazon viu uma oportunidade de continuar crescendo, mesmo durante a pandemia, já que mais pessoas estão em suas casas e, consequentemente, acabam fazendo mais compras online

"Nosso objetivo é continuar atendendo clientes em todos os EUA da maneira que eles esperam da Amazon, e comprar aeronaves próprias é o próximo passo natural em direção a esse objetivo. Ter uma combinação de aeronaves próprias em nossa frota crescente nos permite gerenciar melhor nossas operações, o que por sua vez nos ajuda a manter o ritmo no cumprimento das promessas aos clientes", disse Sarah Rhoads, vice-presidente da Amazon Global Air, em um comunicado oficial.

A Amazon não divulgou quanto pagou pelos aviões, mas as companhias aéreas têm se esforçado para se desfazerem de suas aeronaves mais antigas, já que a demanda por voos de passageiros continua caindo no mundo. A pandemia do novo coronavírus forçou muitas empresas do setor a fazer escolhas difíceis e, embora as vacinas estejam sendo lançadas, não há garantia de que a indústria poderá se recuperar totalmente em 2021.

Os EUA, por exemplo, ainda registra números altíssimos de novos casos de COVID-19, que hoje totalizam 21 milhões de infecções detectadas desde o início da pandemia, com mais de 357 mil vidas perdidas. Os aeroportos, por serem ambientes fechados, podem ser um potencial local para a transmissão do vírus, o que preocupa autoridades. Só no último domingo (3), quando se encerrou o feriado de Ano Novo, a Administração para a Segurança dos Transportes (TSA) rastreou cerca de 1,3 milhão de passageiros. É um número 50% menor do que o contabilizado na mesma data em 2020, porém não deixa de ser elevado dado o momento atual.

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Esta estrela é diferente de tudo que os astrônomos já viram antes

Posted: 06 Jan 2021 05:32 AM PST

Uma nova pesquisa publicada na Astronomy & Astrophysics descreve um tipo potencialmente novo de estrela, que nasceu em um evento tipicamente associado à destruição ao invés da criação: a fusão de duas anãs brancas. O artigo, de coautoria da astrônoma Lidia Oskinova, da Universidade de Potsdam, na Alemanha, contribui para a nossa compreensão desse sistema, denominado IRAS 00500 + 6713, que chamou a atenção dos astrônomos em 2019.

Este estranho caso celestial está fornecendo aos astrônomos “novas evidências de possíveis cenários onde explosões semelhantes a supernovas são produzidas sem destruir completamente o objeto que está explodindo”, explicou Josiah Schwab, um astrofísico teórico da Universidade da Califórnia, em Santa Cruz, que não está envolvido com o novo estudo.

Anãs brancas são resquícios densos e enrugados de estrelas mortas semelhantes ao Sol. Pares de anãs brancas frequentemente se unem, resultando em uma grande explosão estelar conhecida como supernova tipo 1a. Esse foi o caso do IRAS 00500 + 6713, mas a explosão não foi forte o suficiente para destruir o sistema; em vez disso, resultou na formação de um tipo desconhecido de objeto celeste, sugere a nova pesquisa.

O fato de o IRAS 00500 + 6713 ser algo incomum ficou claro para os cientistas que originalmente descreveram o sistema em 2019. Ele consiste em uma estrela central superquente, chamada J005311, cercada por uma nebulosa cheia de gás e poeira quente. A estrela contém muito oxigênio e carbono, mas a velocidade de seus ventos estelares é excepcional, atingindo 16.000 quilômetros por segundo. Em um e-mail para o Gizmodo, Oskinova disse que nenhum outro objeto como este foi visto antes. Na verdade, o fato de ele ser muito luminoso para ser uma anã branca, quando observado no infravermelho, foi o que levou à nova pesquisa.

Usando o telescópio espacial XMM-Newton da Agência Espacial Europeia, Oskinova e seus colegas notaram que a nebulosa brilha intensamente nos raios-X e contém uma grande quantidade do elemento neônio.

"Nossas observações de raios-X possibilitaram determinar a composição química da nebulosa e aprimoraram muito nosso conhecimento sobre a composição química da estrela central", explicou Oskinova. "Descobrimos que o sistema contém muito neônio, silício e enxofre. Além disso, observações de raios-X revelaram que a nebulosa está cheia de um gás muito quente na temperatura de alguns milhões de graus, e a estrela central também é uma fonte de emissão de raios-X".

A modelagem teórica sugere que este objeto é o resultado da união de duas anãs brancas. A anã branca mais pesada puxou a matéria da companheira mais leve, eventualmente provocando uma supernova – mas muito fraca para destruir o sistema por completo. Ao mesmo tempo, porém, a explosão ainda foi forte o suficiente para ejetar quantidades significativas de material. Oskinova e seus colegas acreditam que a nebulosa rica em neônio é esse material ejetado, e que um objeto coeso conseguiu sobreviver à supernova, permitindo que se desenvolvesse na estrela que vemos hoje. Pelo menos, de acordo com este cenário.

"IRAS 00500 + 6713 é um tipo de objeto celeste recém-descoberto. Não temos conhecimento de outros objetos com propriedades semelhantes", disse Oskinova. "Podemos chamá-la de uma estrela muito incomum".

A equipe não foi capaz de determinar a massa do objeto, mas sua alta luminosidade é consistente com um objeto com mais de 1,4 massa solar, que é o limite para ela ser considerada uma anã branca (qualquer objeto mais pesado se transforma em uma estrela de nêutrons).

Schwab diz que os novos dados de raios-X e análises subsequentes podem aprimorar nosso conhecimento sobre a composição química do objeto. "Os resultados sugerem o envolvimento de uma anã branca de oxigênio-neônio e a ocorrência de fusão de carbono, ambos reforçando a hipótese de que este objeto em particular é um remanescente maciço da fusão de duas anãs brancas", explicou ele.

Trabalhos futuros, disse Schwab, incluindo modelagem teórica e observações da nebulosa, serão necessários para entender completamente a natureza da explosão que produziu a estrela incomum. Além de um novo tipo de estrela, esses pesquisadores provavelmente encontraram um tipo totalmente desconhecido de supernova.

Oskinova espera que esses objetos sejam bastante comuns em nossa galáxia. Estrelas como essa têm passado despercebidas por muito tempo, provavelmente porque evoluem muito rápido e têm vida relativamente curta. E, de fato, o IRAS 00500 + 6713 deverá entrar em colapso em uma estrela de nêutrons em algum momento dentro dos próximos 1.000 anos. Isso "será acompanhado por outra, segunda supernova", disse.

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Noruega já vende mais carros elétricos que outros veículos

Posted: 06 Jan 2021 04:51 AM PST

Com os desafios da crise climática batendo à porta, muitos países estão adotando cronogramas para eliminar os carros que usam combustíveis fósseis. Geralmente, os prazos são bem extensos, para mais de décadas, mas já há um lugar onde esta meta está bem perto de se tornar realidade: a Noruega. No país nórdico, os carros elétricos já correspondem pela maioria do mercado.

De acordo com dados da Federação Norueguesa de Estradas (OFV) repercutidos pelo Guardian, os carros elétricos corresponderam a 54,3% dos veículos vendidos no país em 2020, um recorde. Em 2019, eles correspondiam a 42,4%, e há dez anos, não chegavam a 1% do mercado. Ao todo, foram 141.412 veículos vendidos no país, dos quais 76.789 eram elétricos.

O ano passado também marcou uma mudança na liderança entre esse tipo de carro: o Audi e-tron superou o Tesla Model 3 como modelo elétrico mais vendido no país.

Esta é a primeira vez que um país registra uma venda maior de carros elétricos do que de outros modelos, incluindo os que usam combustíveis fósseis e os híbridos. Isso também é reflexo da meta que a Noruega definiu: abolir os carros que usam combustíveis derivados de petróleo até 2025 — ou seja, daqui a apenas quatro anos. Na Califórnia (EUA), por exemplo, o horizonte é bem mais distante: só em 2035 as vendas de automóveis com motor a combustão serão proibidas.

Para alcançar essa meta ousada, a Noruega tornou os veículos elétricos isentos de impostos, enquanto continuou com as taxas no resto dos automóveis. “Estamos no caminho certo para atingir o objetivo em 2025”, diz Øyvind Thorsen, executivo-chefe da OFV.

Segundo a federação, a expectativa é que a participação dos veículos elétricos no mercado norueguês seja ainda maior em 2021, chegando a 65%. Em dezembro de 2020, a federação afirma que 66,7% dos automóveis vendidos no país eram elétricos.

Enquanto isso, no Brasil, os veículos elétricos representam apenas 0,03% do mercado, segundo dados apurados pelo Jornal do Carro do Estadão. Foram apenas 239 veículos vendidos no primeiro semestre de 2020. O preço alto é o maior problema para a popularização da tecnologia: o modelo mais barato custa R$ 140 mil e outros passam da casa do meio milhão.

Por outro lado, por aqui, o álcool foi adotado em larga escala como combustível. Como ele é renovável e de origem vegetal — e não fóssil, como a gasolina e o diesel –, as próprias plantações absorvem parte do dióxido de carbono emitido. Estudos apontam que a adoção do álcool pode reduzir em até 70% a emissão de gases do efeito estufa.

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