Gizmodo Brasil |
- Twitter bloqueia Donald Trump permanentemente
- Hyundai se descuida e deixa projeto de carro elétrico autônomo com a Apple à mostra
- Cientistas estão tentando encontrar buracos negros primordiais para explicar a matéria escura
- Bloqueio de Trump nas redes sociais pode ser considerado censura? Não é bem assim
- Estudo preliminar sugere que vacina da Pfizer continua eficaz contra mutação do coronavírus
- DNA de ornitorrincos e equidnas são uma mistura de mamíferos, pássaros e répteis, diz pesquisa
- Estudo indica por que não conseguimos ver uma supernova a olho nu
- YouTube vai bloquear canais que compartilharem desinformação sobre eleições
- 97 dicas de livros para você ler em 2021
- Coleta de gelo na Lua causa discussão entre cientistas sobre possível contaminação do material
| Twitter bloqueia Donald Trump permanentemente Posted: 08 Jan 2021 03:40 PM PST ![]() Donald Trump, presidente dos EUA até dia 20 de janeiro, está permanentemente banido do Twitter — a plataforma pela qual ele ficou conhecido por utilizar como principal veículo de comunicação. A rede social justifica sua decisão dizendo que é para “evitar o risco de futuras incitações à violência”. A decisão se dá após a invasão do Capitólio, como é conhecido o Congresso dos EUA, durante a sessão que confirmaria Biden como o novo chefe de estado do país. Trump já havia sido suspenso do Twitter por 12 horas. O presidente também está suspenso do Instagram e Facebook até dia 20 de janeiro, e do Snapchat por tempo indeterminado. Ele também teve seus vídeos removidos do YouTube. Para o Twitter, o fato de Trump ter tuitado que não iria à posse de Joe Biden em 20 de janeiro, mesmo após ter sido suspenso por 12 horas e testemunhado à invasão do Capitólio, é indício de que o presidente seguiu violando as regras da plataforma. Os tuítes, diz a empresa, “precisam ser lidos no contexto dos grandes eventos do país e das formas de como essas declarações podem ser usadas por diferentes audiências, inclusive como forma de incitar a violência”. “Depois de avaliar a linguagem desses tuítes e averiguar que eles vão contra nossa política de glorificação da violência, o usuário @realDonaldTrump deve ser imediatamente e permanentemente banido do serviço.” “No contexto dos eventos horríveis desta semana, deixamos claro na quarta-feira que violações adicionais das regras do Twitter poderiam resultar neste tipo de ação. Nossa estrutura de políticas de interesse público existem para permitir que o público ouça autoridades eleitas e líderes mundiais. Ela é construída no princípio de que todos têm o direito de prestar contas abertamente”, diz a empresa. “No entanto, nos últimos anos deixamos claro que essas contas não estão acima de nossas regras e não podem usar o Twitter para incitar a violência, entre outras coisas. Continuaremos a ser transparentes com nossas políticas e suas aplicações”. A decisão vem após 350 funcionários do Twitter mandarem uma carta interna a vários executivos da empresa, incluindo o CEO Jack Dorsey, pedindo para a empresa parar de enrolar, respirar fundo e puxar a corda da guilhotina. Os funcionários exigiram que os líderes do Twitter explicassem por que permitiam que Trump violasse constantemente as regras do site com total impunidade e solicitaram uma investigação dos erros de moderação que eles acreditaram ter contribuído para o ataque ao Capitólio. A carta, que foi analisada pelo Washington Post, diz: “Apesar de nossos esforços para servir ao debate público, como megafone de Trump, ajudamos a alimentar os eventos fatais de 6 de janeiros. Exigimos uma investigação sobre como nossas decisões de políticas públicas levaram à ampliação dessas sérias ameaças anti-democráticas. Precisamos aprender com nossos erros para evitar causar danos no futuro. Desempenhamos um papel sem precedentes na sociedade civil e todos os olhos do mundo estão sobre nós. Nossas decisões essa semana irão cimentar nosso lugar na história — para pior ou melhor”. Apoiadores do presidente alegam que suspensões e bloqueios são censura. No entanto, especialistas ouvidos pelo Gizmodo Brasil alegam que direito à liberdade de expressão não é absoluto e que medidas restritivas são permitidas em casos de ameaças institucionais. Colaborou: Tom McKay The post Twitter bloqueia Donald Trump permanentemente appeared first on Gizmodo Brasil. |
| Hyundai se descuida e deixa projeto de carro elétrico autônomo com a Apple à mostra Posted: 08 Jan 2021 02:58 PM PST ![]() A Hyundai pode ter divulgado uma informação sem querer e que de certa confirma confirma rumores de um carro elétrico desenvolvido pela Apple. Na última quinta-feira (7), a montadora deu a entender que foi procurada pela gigante de tecnologia para discutir a possibilidade de trabalharem juntas na criação do tal veículo. A Hyundai, obviamente, já recuou na afirmação. A notícia, inicialmente publicada pelo Korea Economic Daily (KED), citou um funcionário da Hyundai Motors que dizia que várias montadoras globais estavam em negociações iniciais com a Apple para uma possível parceria. Essa declaração em particular veio depois que a TV do KED publicou uma reportagem dizendo que a Apple abordou especificamente a Hyundai para não apenas produzir um carro elétrico, mas também baterias recarregáveis. A montadora indicou que estava estudando a proposta da empresa de Cupertino. Verdade ou não, essa foi uma boa notícia para a Hyundai: as ações da montadora coreana e de suas afiliadas dispararam após a divulgação da notícia, subindo 19%, de acordo com a CNBC. Logo depois, a companhia publicou uma declaração revisada que excluiu qualquer menção à Apple. "Temos recebido pedidos de cooperação potencial de diversas empresas em relação ao desenvolvimento de automóveis elétricos de direção autônoma, mas nenhuma decisão foi tomada, já que as discussões estão em estágio inicial", disse a Hyundai. Claro, as declarações da Hyundai que excluem a Apple não significam que as duas não estejam discutindo uma parceria. No entanto, a Apple tem o histórico de evitar vazamentos e se esforça ao máximo para disfarçar quando eles acontecem, além de destruir protótipos de produtos que ainda não foram anunciados oficialmente. Ainda assim, as falas anteriores da Hyundai só aumentam os rumores recentes de que o projeto do Apple Car foi ressuscitado. A empresa teria começado a desenvolver a tecnologia de carros autônomos em 2014 por meio do Projeto Titan. Inicialmente, parecia que ela estava desenvolvendo o hardware para um “iCar” de verdade, mas outros rumores sugeriram que a companhia havia mudado de direção, focando apenas no software. Mais recentemente, uma matéria da Bloomberg observa que a Apple agora tem uma pequena equipe de engenheiros de hardware trabalhando em sistemas de tração, interiores de veículos e designs externos de carros. Patentes também estão surgindo aqui e ali, indicando que a Apple definitivamente pensou em tecnologia automotiva. A Apple também é famosa por roubar talentos da Tesla, a ponto de Elon Musk se referir à empresa como o “cemitério da Tesla”. Em 2019, a Apple demitiu mais de 200 funcionários que trabalhavam no projeto secreto, mas a Bloomberg observa que, desde então, contratou ex-funcionários da empresa automotiva de Musk. Embora alguns tenham especulado que poderíamos ver um carro da Apple já em 2024, alguns analistas acreditam que levará muito mais tempo para isso acontecer. Ming-Chi Kuo aposta em um lançamento entre 2025 e 2028. Da mesma forma, Mark Gurman, da Bloomberg escreveu que o automóvel está a "pelo menos meia década" de distância e citou engenheiros anônimos da Apple, que disseram que o lançamento pode levar de cinco a sete anos. The post Hyundai se descuida e deixa projeto de carro elétrico autônomo com a Apple à mostra appeared first on Gizmodo Brasil. |
| Cientistas estão tentando encontrar buracos negros primordiais para explicar a matéria escura Posted: 08 Jan 2021 01:43 PM PST ![]() Na noite de 23 de novembro de 2014, um poderoso telescópio em Mauna Kea, no Hava (EUA)í, estava tentando detectar os movimentos enigmáticos de um buraco negro viajando pelo espaço. Nas sete horas em que o telescópio examinou o cosmos, ele pode ter encontrado um bem pequeno: uma estrutura eclipsou uma estrela em nosso vizinho galáctico mais próximo, Andrômeda, a cerca de 2,5 milhões de anos-luz de distância. Em meio às 188 imagens tiradas da galáxia naquela noite, o evento do buraco negro foi literalmente um momento de iluminação. "Quando [um buraco negro está] bem ao longo da linha de visão, a luz se curva ao redor [dele]. Não apenas os raios de luz que apontariam para você, mas também aqueles que teriam passado por você se inclinam na sua direção", disse Alexander Kusenko, astrofísico da UCLA e do Instituto Kavli de Física e Matemática do Universo, em uma videochamada. "Isso fará com que a estrela pareça mais brilhante por um segundo. É um pouco contraintuitivo." Kusenko é o autor principal de um artigo recente que discute o evento, publicado na revista Physical Review Letters em outubro. A pesquisa sugere que algo entre parte da matéria escura do universo ou até mesmo toda ela pode ser explicada por buracos negros primordiais — versões hipotéticas pequenas e muito antigas desse clássico cósmico, que só foi registrado em imagens diretamente pela primeira vez em 2019. Todos os buracos negros, independentemente de seu tamanho, são objetos celestes que exercem tanta força gravitacional que nada, nem mesmo a luz, pode escapar deles. Uma ideia é que, no início do universo, quando ele era incrivelmente denso e se expandia, flutuações leves de densidade teriam sido suficientes para gerar buracos negros fora do plasma pré-estelar, especialmente se houvesse interações com partículas pesadas por meio de alguma força desconhecida. Estes seriam os buracos negros primordiais. Só para lembrar, buracos negros comuns e conhecidos são normalmente formados a partir de estrelas em colapso. "Se você pegar um pouco de plasma primordial, é quase um buraco negro", disse Kusenko, referindo-se à densidade inicial do universo. "É só espremer um pouco e a luz não escapará."
Alguns desses buracos negros teóricos teriam um tamanho considerável, de acordo com a teoria da gravidade de Einstein, para serem percebidos como em expansão contínua para um observador dentro do buraco negro — enquanto permaneceriam com um tamanho estático para o observador externo. Essa ideia pode gerar noções de "universos bebês" dentro do nosso, mas é importante lembrar que os buracos negros primordiais são meramente teóricos por enquanto. E essa é a preocupação imediata da equipe de Kusenko: provar sua existência. Os buracos negros primordiais teriam de ser numerosos para que fossem responsáveis por alguma quantidade de matéria escura do universo — nome dado a alguma coisa misteriosa que parece constituir cerca de 27% do universo — mas pequenos demais para serem detectados.
Kusenko e seus colegas (o artigo de outubro envolveu pesquisadores da UCLA e do Kavli IPMU) estão lançando uma ampla rede para candidatos a buracos negros usando a Hyper Suprime-Cam, um cilindro de lente de quase 1,8 metro de comprimento acoplado ao espelho de quase 9 metros do telescópio Subaru, em Mauna Kea. A câmera é capaz de capturar imagens de toda a galáxia de Andrômeda a cada poucos minutos. Desde que um candidato a buraco negro primordial foi detectado na observação de sete horas do cosmos em 2014, Kusenko espera que observações futuras sejam capazes de coletar mais eventos do tipo. Não foi fácil encontrar o possível buraco negro primordial na pesquisa de 2014 em meio a tantos dados. A equipe filtrou um catálogo com mais de 15.000 estrelas candidatas para verificar se havia distorção de luz e, no processo, encontrou cerca de 50 eventos “impostores”, causados por estrelas brilhantes, asteroides, entre outras coisas. Mas depois de um árduo trabalho de seleção de estrelas, os pesquisadores encontraram um candidato que parecia genuíno. Se mais eventos forem identificados, haverá mais material para a teoria da equipe sobre a existência de muitos buracos negros em miniatura. Eles seriam responsáveis pelo excesso de gravidade medido em muitas galáxias. É essa gravidade extra que chamou a atenção dos cientistas na década de 1970 e levou a pensar sobre a matéria escura. Para se ter uma ideia, os menores buracos negros conhecidos estão na média de 5 massas solares (ou seja, cinco vezes a massa do Sol). O recente candidato a buraco negro tinha apenas a massa do nosso planeta. E note aqui que estamos falando de massa, não tamanho. No ano passado, os físicos sugeriram um buraco negro do tamanho de uma bola de boliche para explicar um objeto hipotético em nosso sistema solar conhecido como Planeta Nove. A equipe de Kusenko fez outra rodada de observações em Mauna Kea no final de 2020 e agora deve realizar o trabalho árduo de filtrar os dados. Provavelmente, saberemos mais tarde neste ano se eles encontraram quaisquer buracos negros em potencial — e estamos na torcida para que as notícias sejam otimistas. The post Cientistas estão tentando encontrar buracos negros primordiais para explicar a matéria escura appeared first on Gizmodo Brasil. |
| Bloqueio de Trump nas redes sociais pode ser considerado censura? Não é bem assim Posted: 08 Jan 2021 11:13 AM PST ![]() Donald Trump já vinha dando sinais de que a transição do seu governo para o presidente eleito Joe Biden não seria pacífica. Paz, aliás, foi a última coisa que vimos na última quarta-feira (6), quando apoiadores do candidato republicano invadiram o Capitólio, como é conhecido o Congresso dos EUA, durante a sessão que confirmaria Biden como o novo chefe de estado do país. O caso tem sido tratado como um golpe porque interrompeu de forma abrupta a sessão solene de confirmação do novo presidente, contrariando a normalidade da lei que garante esse direito. O pavio desse estopim foi aceso ao longo dos quatro últimos anos em que Trump liderou a maior potência do mundo, mas acendeu de vez após o atual presidente, também na quarta-feira, violar os termos de uso de plataformas digitais ao publicar conteúdos que foram considerados como desinformação e incentivo à violência. Desde então, nos últimos dois dias, Trump viu suas postagens serem deletadas nesses sites, além de ter sido barrado na maioria deles. O Twitter impôs um bloqueio temporário de 12 horas, que já se encerrou; enquanto o Facebook e o Instagram impediram o acesso de Trump até o fim do mandato, daqui duas semanas; Snapchat suspendeu a conta, mas não definiu um prazo específico. O YouTube removeu vídeos do republicano com informações não comprovadas sobre fraudes nas eleições, embora a conta de Trump permaneça ativa no serviço. Muita gente, em especial simpatizantes do presidente, vêm dizendo nas próprias redes sociais que tal ato por parte das empresas é uma forma de censurar Trump, ferindo sua liberdade de expressão. Mas até que ponto isso pode mesmo ser considerado censura e por que fazer essa associação com um direito constitucional pode ser bastante perigosa? “A gente tem que partir do pressuposto, que inclusive está na Declaração Universal dos Direitos Humanos e na legislação brasileira, que liberdade de expressão, apesar de ser um direito humano e fundamental, não é um direito absoluto", diz Joana Varon, diretora executiva da Coding Rights, em entrevista ao Gizmodo Brasil. “A liberdade de expressão tem limites que estão em outras previsões legais, inclusive tipificadas como crimes, incluindo injúria, racismo, crime contra LGBTs, entre outros. E esses limites causam penalidades que eu não chamaria de censura. O ponto chave da discussão toda é onde está esse limite – essa linha entre liberdade de expressão e potencial de causar dano a um terceiro ou a um grupo. Ainda mais na internet, que é uma rede global, com diferentes jurisdições", completa. Varon ainda afirma que, historicamente, temos visto uma uma mudança gradual no posicionamento e nas práticas de moderação de conteúdo e responsabilização de intermediários de redes sociais. “Essas plataformas, a maioria com sede no Vale do Silício, por questões de negócio e até de narrativa do seu modelo de negócio, sempre defenderam, teoricamente, a liberdade de expressão absoluta. E isso entra em choque com a nossa legislação", diz.
Imagem: Markus Spiske (Unsplash) Patricia Peck, advogada especialista em Direito Digital, diz em entrevista ao Gizmodo Brasil que é difícil falar genericamente o que é “censurável” porque não há censura prévia de conteúdos. Ela explica que as redes sociais simplesmente agiram de acordo com o que já está descrito nos termos de uso de cada plataforma. No geral, o argumento dos serviços é que Trump fez afirmações falsas sobre o sistema eleitoral e incitou a violência. Peck reforça o que a gente já sabe: se um conteúdo online se enquadrar no que a lei define como ato ilícito, então ele é removido a partir de denúncias. O próprio Twitter, Facebook, Instagram e tantas outras plataformas deixam especificado em seus respectivos termos de uso que qualquer coisa que apresente risco de segurança para os usuários e para a própria ferramenta são cabíveis de remoção. Isso inclui preconceito, discriminação por gênero, racismo, pornografia infantil, ato de golpe (fraude eletrônica), incitação à violência, entre outros. No caso do presidente Trump, Peck diz que, apesar de o presidente já ter feito outras declarações um tanto equivocadas sobre vários assuntos sensíveis à sociedade civil, nenhuma delas agiu contra a liberdade de expressão até então. Mas veja bem: o que está em jogo é a liberdade das plataformas digitais, que têm autonomia para agir da maneira que quiserem com base nas políticas e regras de uso que cada uma aplica a seus usuários. “Existe um principio no campo do Direito que é o dever de mitigar o dano. Isso é ainda mais forte no direito americano. Todos os envolvidos, direta ou indiretamente, que tiverem poder para mitigar os danos vão agir. E como fazer isso? Tira [o conteúdo] do ar até que os ânimos se acalmem", completa Peck. E parece mesmo que as donas de serviços sociais na internet receberam um aviso de que observar não é suficiente: também é preciso agir. “Pela primeira vez, as empresas de tecnologia estão tendo com lidar com um cenário de ruptura interno. É isso o que caracteriza a novidade da situação: o fato de estar acontecendo lá, nos Estados Unidos. Apesar de buscarem consistência global, são empresas que têm sensibilidade diferentes para cada território", diz Francisco Brito Cruz, doutor e mestre pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo e diretor do InternetLab, em entrevista ao Gizmodo Brasil. “Em outros países, onde as decisões tomadas são muito mais confortáveis, elas já tiveram que reagir à tendência e possibilidade de ruptura, de desordem institucional. Mas nos EUA a coisa é diferente porque, além de terem sua sede lá, essas companhias, por mais que sejam multinacionais, têm em seu DNA a democracia americana. E se essa democracia chegou a uma crise tão grave a ponto de provocar uma tentativa de golpe de estado, que até então era impensado, talvez os executivos dessas empresas estejam começando a refletir sobre sua responsabilidade nisso tudo", afirma. Todas as principais companhias de redes sociais possuem escritórios no Brasil. No entanto, Cruz explica que, independentemente do país, as empresas buscam uma consistência global nas decisões, que por sua vez são baseadas na matriz – ou seja, nos EUA, onde ficam as sedes. “A gente nunca viu as empresas estadunidenses desafiando o sistema jurídico americano do mesmo jeito que elas desafiam o brasileiro. Na minha opinião, elas levaram o assunto com muito mais seriedade porque se trata de uma democracia especifica", diz. Para Cruz, as mensagens publicadas por Trump na internet serviram de combustível para uma ação no mundo real. E aí houve uma ruptura no que diz respeito à liberdade de expressão que ocasionou os bloqueios por parte das redes sociais. "O que as plataformas estão fazendo não é dizer que o Trump não tem liberdade para publicar o que foi publicado, mas sim que o uso daquele serviço está gerando consequências na vida real. E que essas consequências têm que ser evitadas", completa. O poder (excessivo) na mão das redes sociaisUma pesquisa de 2017 da empresa Deloitte constatou que 91% dos usuários nos Estados Unidos não liam as políticas de uso de um site ao efetuar um cadastro. Essa porcentagem sobe para 97% entre a parcela mais jovem, com idades entre 18 e 34 anos. Um outro estudo de 2020, desta vez da companhia thinkmoney, verificou que 90% dos usuários britânicos aceitam os termos de um serviço sem ler uma linha sequer do que estão aceitando.
Imagem: Joseph Chan (Unsplash) Como já explicamos, o bloqueio de Donald Trump e a exclusão de suas mensagens não aconteceu de maneira gratuita. Tudo foi alinhado de acordo com as regras específicas de cada plataforma. “As plataformas se eximem de certas responsabilidades de moderação de conteúdo. Por um lado, é menos custoso, mas por outro elas ganham com conteúdo polêmico, de discurso de ódio, de desinformação que geram mais controvérsia, mais likes e compartilhamentos, alimentando esse modelo de negócio das plataformas. Até certo tempo, esse discurso radical da liberdade de expressão equivalia a lucro. Mas começaram a acontecer coisas no que diz respeito aos debates de desinformação, pressionando essas plataformas para agirem. Foi quando vimos as plataformas tomando algumas iniciativas, seja colocando alertas do que não é verdade ou reduzindo a visibilidade no algoritmo", diz Varon. "Quando as empresas de mídia social constroem qualquer tipo de negocio, elas têm regras contratuais como uma forma de proteção da própria companhia e de suas ferramentas. Todo termo de uso de uma ferramenta da internet representa as regras de contratos que você, como um usuário, adere para poder participar. A censura aconteceria se alguém estivesse atuando como mediador dos conteúdos que são postados livremente, desde que não seja registrado um comportamento que coloque em risco a segurança dos usuários e do próprio serviço. Se você tem um ato de violência que coloque em risco a segurança, não tem nada a ver com liberdade de expressão", explica Peck. De fato, as regras de cada plataforma são bem claras quanto ao que elas podem ou não fazer caso identifiquem. A questão é que centralizar tanto poder apenas às empresas de tecnologia, sem uma regulamentação jurídica e global e sem a interferência de órgãos públicos de autoridade, pode não ser tão eficaz a longo prazo e provocar atos como o que vimos esta semana com a invasão do Capitólio em Washington. “Sempre vai ser perigoso delegar decisões como essa apenas aos prestadores dos serviços (Twitter, Facebook, Instagram, YouTube etc). No mínimo, seria necessário construir a possibilidade de um comitê multiparticipante e democrático, que inclua indústria, setor público, autoridades públicas e a sociedade civil", diz Peck. "Precisamos demandar uma transparência das justificativas públicas para [essas empresas] tomarem tais decisões e entender o precedente criado por elas. Não é que o Twitter foi contra o Trump, mas sim entender o que isso gerou e como as companhias podem entrar em contradição se não fizerem o mesmo contra outros líderes. Uma decisão como essa pode abrir cobranças, e só vamos entender as contradições quando entendermos o por que aquilo foi feito. Não é uma simples crise, mas sim uma possível pane geral que pode repercutir em todos os direitos", afirma Cruz. The post Bloqueio de Trump nas redes sociais pode ser considerado censura? Não é bem assim appeared first on Gizmodo Brasil. |
| Estudo preliminar sugere que vacina da Pfizer continua eficaz contra mutação do coronavírus Posted: 08 Jan 2021 09:38 AM PST ![]() O surgimento de variantes do coronavírus no Reino Unido e na África do Sul despertou preocupações de alguns cientistas, que temem que as vacinas percam sua eficácia. Felizmente, este parece não ser o caso: um estudo preliminar mostra que algumas mutações aparentemente não alteram a imunidade fornecida pelo medicamento da Pfizer. O estudo foi feito por cientistas da farmacêutica em parceria com a Universidade do Texas e repercutido pela agência de notícias Reuters. O teste foi feito usando sangue retirado de pacientes que já tomaram a vacina fabricada pela empresa. Ele mostrou que os anticorpos eram capazes de neutralizar o SARS-CoV-2 com a mutação N501Y, encontrada tanto na variante britânica quanto na sul-africana. O artigo foi compartilhado no servidor bioRxiv e ainda não passou pela revisão por pares. Apesar de animador, o estudo também tem suas limitações: não foram testadas todas as mutações dessas duas variantes. Além disso, o sucesso da vacina contra as mutações encontradas até agora não garante que isso se aplica a todas as mudanças possíveis. “Até agora, testamos com 16 mutações, e nenhuma delas teve nenhum impacto significativo. Isso é uma boa notícia.” diz Philip Dormitzer, cientista-chefe da Pfizer e autor do estudo, à Reuters. “Isso não significa que a 17ª mutação não terá nenhum impacto.” Uma mutação preocupante é a chamada E484K, encontrada na variante sul-africana, também conhecida com o 501.V2. Acredita-se que essa mudança no código genético diminua a capacidade dos anticorpos de reconhecer o vírus, o que pode atrapalhar no combate do corpo à doença e na eficácia de vacinas. A E484K não foi testada. O SARS-CoV-2 pode sofrer mutações ao se replicar, como é comum em outros vírus de RNA, como o da gripe. É por isso, aliás, que as vacinas contra a gripe são atualizadas ano após ano. A maior parte das mutações do coronavírus, porém, parece não afetar tanto as características do vírus, mas duas novas variantes causaram preocupação recentemente. Uma delas é a já mencionada 501.V2, encontrada na África do Sul, mas ainda bastante restrita. A outra é a B.1.1.7, detectada no Reino Unido. Acredita-se que ela seja a grande responsável pelo grande aumento no número de casos no país britânico nos últimos meses — estudos mostram que a B.1.1.7 se tornou prevalente em relação a outras variantes e acredita-se que a taxa de reprodução dela, o chamado R, seja 70% maior que o do coronavírus “original”. Esta variante já foi localizada nos EUA e no Brasil, inclusive. A situação no Reino Unido segue fora de controle: nesta sexta-feira, o prefeito de Londres, Sadiq Khan, declarou emergência por incidente muito grave. Segundo ele, 3% dos habitantes da cidade estão atualmente infectados com o vírus que causa COVID-19, e o sistema de saúde pública da capital pode entrar em colapso nas próximas semanas. Felizmente, cientistas preveem que mesmo que as vacinas percam a eficácia, não seria necessário desenvolver os medicamentos do zero novamente: segundo especialistas da Universidade de Oxford e da farmacêutica Moderna, alguns meses ou até mesmo semanas seriam suficientes para adaptar as fórmulas aos vírus mutantes. De qualquer forma, a melhor maneira de evitar mutações desse tipo é justamente controlar o espalhamento do vírus: quanto mais infectados, mais mutações e mais chance de alguma delas se tornar mais contagiosa que as demais. [Reuters] The post Estudo preliminar sugere que vacina da Pfizer continua eficaz contra mutação do coronavírus appeared first on Gizmodo Brasil. |
| DNA de ornitorrincos e equidnas são uma mistura de mamíferos, pássaros e répteis, diz pesquisa Posted: 08 Jan 2021 08:50 AM PST ![]() Eles andam de um jeito engraçado e devagar, se contorcem, cavam, colocam ovos. O que não falta são verbos para descrever os monotremados – animais da ordem taxonômica Monotremata, composta apenas pelo ornitorrinco e a equidna. As inúmeras características estranhas dessas criaturas já são conhecidas, mas é quase impossível não citá-las quando falamos deles, já que são mamíferos que botam ovos e suam leite, entre outras coisas bizarras. Mas talvez a maneira mais fácil de delinear o incrível sucesso evolutivo dos monotremados seja ir direto ao seu DNA. Uma equipe de 40 pesquisadores da Austrália, China, Japão, Dinamarca e Estados Unidos fez exatamente isso em uma revisão recente dos genomas desses animais. Suas descobertas foram publicadas na revista Nature.
O primeiro rascunho e análise da sequência do genoma do ornitorrinco foram divulgados em 2008. O artigo recente inclui uma atualização de alta qualidade dessa sequência e o primeiro genoma de equidna. Curiosamente, os monotremados ficam a meio caminho entre a oviparidade e a viviparidade – isso refere-se ao local onde os embriões são desenvolvidos, nos ovos ou no corpo dos pais. "Durante o curto período de incubação do ovo, eles mantiveram uma das três principais proteínas do ovo que é usada para fazer a gema das galinhas", disse Marilyn Renfree, zoóloga da Universidade de Melbourne e coautora do estudo, em um comunicado à imprensa, "mas depois de eclodir, tanto o ornitorrinco quanto a equidna têm um leite complexo como outros mamíferos para sustentar seus filhotes durante sua longa lactação". Os monotremados são um ramo peculiar da árvore filogenética (representação gráfica da evolução de organismos), pois ajudam a preencher as lacunas em nossa compreensão de quando os animais com certas características se separaram uns dos outros. "Na verdade, o ornitorrinco pertence à classe Mammalia. Mas, geneticamente, é uma mistura de mamíferos, pássaros e répteis", disse Guojie Zhang, biólogo da Universidade de Copenhagen e coautor do estudo recente, em um comunicado à imprensa. "Ele preservou muitas das características originais de seus ancestrais, o que provavelmente contribuiu para seu sucesso na adaptação ao ambiente em que vive." E os animais realmente precisam dessas capacidades de adaptação. Os incêndios florestais australianos no ano passado tornaram os esforços para rastrear os ornitorrincos mais difíceis e ainda mais imperativos. (Uma população foi resgatada e enviada de volta à natureza no ano passado.) Ter o genoma da equidna sequenciado permitirá o manejo genético de uma espécie igualmente ameaçada. Afinal, não podemos permitir que essas criaturas estranhas e ilustres sigam o mesmo caminho do tilacino (tigre-da-tasmânia) e do dodô. The post DNA de ornitorrincos e equidnas são uma mistura de mamíferos, pássaros e répteis, diz pesquisa appeared first on Gizmodo Brasil. |
| Estudo indica por que não conseguimos ver uma supernova a olho nu Posted: 08 Jan 2021 08:04 AM PST ![]() As supernovas são o resultado da morte de uma estrela massiva ou um evento nuclear em uma anã branca. Estudos indicam que uma supernovas ocorre na Via Láctea a cada cem anos, o que significa que seríamos capazes de ver algumas delas no decorrer dos séculos. Porém, o último evento do tipo foi observado apenas em 1604, quando ainda não havia conhecimento suficiente para as pessoas entenderem o que eram esses brilhos que surgiam no céu. A ciência avançou muito desde então, mas apesar de hoje entendermos o que são as supernovas, ainda não conseguimos observar o fenômeno a olho nu aqui da Terra e há menos registros pelos astrônomos do que o esperado. Isso pode ser explicado pela combinação de alguns fatores, que incluem distância, poeira e pura sorte, de acordo com uma nova pesquisa. O artigo, publicado na plataforma de pré-impressão arXiv, sugere que um dos pontos cruciais é a localização. A maioria das supernovas ocorre na região da galáxia em que se concentram o maior número de estrelas e também a maior quantidade de poeira, que costuma ser um problema para os astrônomos pelo fato de ela bloquear sinais de luz. Portanto, para que nós aqui na Terra possamos observar esse fenômeno a olho nu, é preciso que ele ocorra a uma distância perto o suficiente e em uma região livre de poeira. O problema é que isso significa que elas teriam que ocorrer próximo ao centro da galáxia, o que não é o que acontece. De acordo com os astrônomos, isso pode ser explicado pelo formato espiral da nossa galáxia, que influencia na formação de estrelas e, consequentemente, as supernovas associadas a elas. No entanto, ainda serão necessárias mais pesquisas para compreender essa relação. Ainda não existe uma estimativa precisa de quando poderemos ver a próxima supernova. As estimativas dos pesquisadores é que as chances de vermos a morte de uma estrela massiva é de 33%, enquanto que de uma anã branca é de 50%. The post Estudo indica por que não conseguimos ver uma supernova a olho nu appeared first on Gizmodo Brasil. |
| YouTube vai bloquear canais que compartilharem desinformação sobre eleições Posted: 08 Jan 2021 06:16 AM PST ![]() Após anos de advertências de que o YouTube está promovendo a radicalização política de toda uma geração, permitindo que conteúdos com teorias da conspiração prosperem em sua plataforma, o maior site de streaming de vídeo da internet parece finalmente mostrar um pouco de preocupação. Após o ataque de quarta-feira (6) por manifestantes ao Capitólio, o YouTube afirma que adotará uma abordagem menos indulgente com os usuários que espalharem desinformação. A decisão de Donald Trump de incitar uma multidão de milhares de apoiadores a invadirem a sessão do Congresso que confirmou a eleição presidencial colocou as empresas de mídia social em pânico. A primeira resposta do YouTube foi remover um vídeo que o presidente norte-americano postou em que ele faz afirmações falsas sobre a eleição e elogia as pessoas responsáveis por um tumulto que deixou quatro mortos e constituiu a primeira invasão ao Capitólio desde a Guerra de 1812. Agora, o YouTube diz que qualquer usuário que violar sua Política de Integridade das Eleições Presidenciais receberá um aviso automático em seu canal. O vídeo será removido e o usuário será impedido de enviar novos vídeos ou realizar transmissões ao vivo por uma semana. Se o usuário receber três avisos, ele será banido permanentemente da plataforma. Em dezembro, o YouTube implementou sua nova política eleitoral em resposta à crescente fossa de desinformação alegando que as eleições foram fraudadas para prejudicar Trump. Originalmente, a política incluía um período em que os usuários receberiam um aviso antes que as punições fossem colocadas em prática. Esse período de aviso prévio estava planejado para expirar em 21 de janeiro, um dia após a posse do presidente eleito Joe Biden. Porém, em um comunicado de quinta-feira (7), a empresa disse que "devido aos acontecimentos perturbadores que ocorreram ontem, e dado que os resultados das eleições já foram certificados", esse período será encerrado mais cedo. Trump permanece em silêncio desde quinta-feira (7), embora sua suspensão temporária do Twitter já tenha expirado. O Twitter é sua plataforma favorita, mas a empresa avisou que se o presidente dos EUA violar suas políticas novamente, ele será banido permanentemente. Nas últimas 24 horas, também vimos Trump ser banido do Facebook indefinidamente, bloqueado do Snapchat e suspenso do Twitch. The post YouTube vai bloquear canais que compartilharem desinformação sobre eleições appeared first on Gizmodo Brasil. |
| 97 dicas de livros para você ler em 2021 Posted: 08 Jan 2021 05:30 AM PST ![]() Começamos 2021 com dicas de livros que você precisa ler neste ano. Aqui, você vai encontrar uma seleção dos mais diversos gêneros, desde sugestões para quem gosta de romances a ótimas pedidas de histórias em quadrinhos. Aproveite para conhecer as vantagens de ser assinante Prime: o programa de assinaturas da Amazon garante frete grátis na compra da maioria das obras desta lista. Se você preferir preferir e-books, há a possibilidade de assinar o Kindle Unlimited. Por R$ 19,90 ao mês você lê milhares de livros gratuitamente, incluindo os indicados neste post. A Amazon também tem seu próprio leitor digital para quem gosta de carregar centenas de livros consigo: Ficção
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| Coleta de gelo na Lua causa discussão entre cientistas sobre possível contaminação do material Posted: 08 Jan 2021 05:08 AM PST ![]() Após a conclusão da missão Chang’e 5, que em dezembro de 2020 trouxe a primeira coleta de amostras lunares desde 1976, a China abriu novas possibilidades na exploração do satélite. O gelo lunar, descoberto na última década, deve ser um dos principais alvos das futuras missões. Isso, porém, tem preocupado cientistas: como coletá-lo sem contaminá-lo? Um relatório, publicado na última semana pela Academia Nacional de Ciências, Engenharia e Medicina dos Estados Unidos (NASEM), descreve o impacto que as ações humanas podem ter no recurso, que é considerado volátil. O valor científico é perscrutado para que exista uma compreensão de que a superfície e regiões subterrâneas da Lua devem ser protegidas da contaminação orgânica e biológica. A entidade não é a única preocupada com o assunto. Em um white paper, 19 cientistas propõem uma missão que eles chamam de “origins-first”, cuja finalidade é criar mecanismos para a coleta pura do gelo. Desta forma, haveria menos tráfego envolvido e as amostras não teriam alterações. A partir dos resultados obtidos, poderia ser investigado o registro científico do gelo e se a mineração pode ser efetuada. Quando questionado pela comunidade científica planetária sobre o impasse da situação, o Comitê de Pesquisa Espacial (COSPAR) afirmou que nos próximos meses irá emitir novas orientações para as espaçonaves. Em 2020, eles já haviam realizado uma pesquisa a respeito desta discussão e mais de 70% dos entrevistados mostraram receio de a contaminação comprometer o registro científico mantido no gelo da Lua. Por sua vez, a NASA está no aguardo das orientações do COSPAR. Ela, contudo, deverá atualizar seu regulamento por conta própria, já que tem planos atuais de enviar duas sondas robóticas para o polo sul da Lua em 2022 e 2023. A NASA não estará sozinha. Países como Rússia, Índia, China e Japão devem enviar espaçonaves e pousá-las na superfície lunar nos próximos três anos. O objetivo destas próximas viagens é a busca por explorar as regiões polares da Lua, pois o gelo que será analisado terá muitas aplicações importantes, como na procura por informações astrobiológicas sobre a origem da vida. A descoberta da água em estado líquido aconteceu somente na última década, quando as escuras crateras lunares foram encontradas. Acredita-se que o recurso tenha chegado à Lua por meio de asteroides, cometas ricos em gelo ou pelo vento solar que afetou sua superfície. Parte dele também pode ter vindo de dentro da Lua, após erupções vulcânicas de um interior rico em água. Independentemente de sua origem, a água encontrada no satélite contém informações científicas cruciais. A partir de sua mineração, também será possível desenvolver combustível para foguetes, de forma a criar uma fonte sustentável de abastecimento no espaço, o que significa redução de custos e riscos associados a decolagens pesadas. De acordo com uma estimativa da NASA, pode haver mais de 600 milhões de toneladas métricas de gelo lunar para ser minerado. [Nature, The Science Times, MIT Technology Review] The post Coleta de gelo na Lua causa discussão entre cientistas sobre possível contaminação do material appeared first on Gizmodo Brasil. |
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