terça-feira, 16 de fevereiro de 2021

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As estreias da semana na Netflix, Disney+ e Prime Video (15/02 a 21/02)

Posted: 15 Feb 2021 06:24 PM PST

Amazon Fire TV Stick Lite Review. Imagem: Caio Carvalho (Gizmodo Brasil)

A semana na Netflix traz novidades de filmes, séries e documentários. Destaque para “Tribes of Europa”, sobre uma Europa pós-apocalíptica, e para a estreia de clássicos como Scarface.

No Prime Video, o destaque fica por conta de “O Internato: Las Cumbres”, que se passa em um colégio interno cercado por uma floresta cheia de mistérios. No Disney+, os lançamentos são sempre na sexta-feira: nesta semana, “CuriosaMente” e “Glee” chegam à plataforma.

As datas de lançamento podem ser alteradas sem aviso prévio.

Amazon Prime Video

19/02

  • O Internato: Las Cumbres – 1º Temporada

A série se passa em um colégio interno, onde crianças rebeldes vivem sob rígida disciplina escolar, para que possam ser reintegradas à sociedade. A escola, circundada por uma floresta, fica nas montanhas, próxima a um antigo mosteiro, completamente isolada do mundo exterior. Na floresta, conhecida por ser abrigo de antigas lendas, os alunos passam por emocionantes e aterrorizantes aventuras. O Internato: Las Cumbres conta com oito episódios.

  • Tell Me Your Secrets – 1° Temporada

Um thriller compelxo com três personagens com passados problemáticos: Ema (Lily Rabe) é uma jovem mulher que já se apaixonou por um perigoso assassino, John (Hamish Linklater) é um predador serial desesperado por redenção, e Mary (Amy Brenneman) é uma mãe obcecada em encontrar sua filha desaparecida.

Disney+

19/02

  • Brasil Selvagem – 1ª, 2ª e 3 temporadas

A série se passa em um colégio interno, onde crianças rebeldes vivem sob rígida disciplina escolar, para que possam ser reintegradas à sociedade. A escola, circundada por uma floresta, fica nas montanhas, próxima a um antigo mosteiro, completamente isolada do mundo exterior. Na floresta, conhecida por ser abrigo de antigas lendas, os alunos passam por emocionantes e aterrorizantes aventuras. O Internato: Las Cumbres conta com oito episódios.

  • CuriosaMente – 1ª temporada

Explora como a mente condiciona o comportamento e o riso, a atração, o dinheiro ou a linguagem.

  • Glee: Em Busca da Fama – Série completa

Uma comédia musical sobre um grupo de jovens ambiciosos e talentosos que sonham em ser estrelas, mas que lutam na vida real.

  • Mistérios do Submundo – 1ª temporada

"Mistérios do Submundo" é uma série de exploração e descobrimentos arqueológicos que emprega novas e modernas tecnologias de investigação. O arqueólogo e expert em tecnologias Fabio Amador analisará, com dispositivos inovadores, alguns lugares nos quais se redescobrem os mistérios e crenças das grandes civilizações, como a dos Maias, que pareciam terem sido apagados pelo tempo.

  • Nat Geo Lab – 1ª temporada

A produção original Nat Geo Lab torna a ciência fácil e divertida para experimentar em casa. Em um colorido laboratório, a youtuber e apresentadora Paula Stephânia nos ensina experiências e descobertas incríveis que surpreendem crianças e adultos, despertando em todos o entusiasmo pelo mundo da ciência.

  • Bia: Um Mundo do Avesso

Você gostaria de viajar ao mundo através do espelho? O que acha que aconteceria se tudo ficasse do avesso? Em este especial, o universo da série "Bia" totalmente revirado. Os personagens são os mesmos, mas seus comportamentos são opostos aos habituais. Uma viagem a uma dimensão paralela onde os heróis são vilões e vice e versa.

  • Bios: Mauricio de Souza

O premiado cartunista Mauricio de Sousa, criador da Turma da Mônica, será retratado no programa Bios: Vidas que Marcaram a Sua, do National Geographic. Fabio Porchat mergulha na intimidade de Mauricio para descobrir a origem do universo do maior cartunista brasileiro. Juntos, eles visitam lugares emblemáticos na vida de Mauricio, pessoas e momentos da vida do ícone que serviram de inspiração para criar os personagens.

  • Flora e Ulisses

Baseado no livro vencedor do prêmio Newberry da Disney, Flora e Ulisses, é uma comédia-aventura sobre Flora, uma cínica fã de quadrinhos de 10 anos cujos pais se separaram recentemente. Depois de resgatar um esquilo chamado Ulysses, Flora fica surpresa ao descobrir que Ulysses possui poderes únicos de super-herói que os conduzem em uma aventura divertida e complicada que mudará a vida de Flora e sua perspectiva para sempre. Flora e Ulisses é estrelado por Matilda Lawler, Alyson Hannigan, Ben Schwartz, Anna Deavere Smith, Danny Pudi, Benjamin Evans Ainsworth, Janeane Garofolo e Kate McCucci. O filme é dirigido por Lena Khan e produzido por Gil Netter, baseado no romance "Flora e Ulysses: As Aventuras Iluminadas" por Kate DiCamillo. O roteiro do filme é de Brad Copeland. Katterli Frauenfelder e James Powers atuaram como produtores executivos.

Netflix

15/02

  • Pit Stop – 1ª temporada

Uma equipe da NASCAR escorrega na pista com a chegada da chefe nova que promete modernizar tudo.

  • Saga Crepúsculo

Os filmes da saga adolescente mais popular de vampiros, inspirados nos livros de Stephenie Maye, finalmente chegam à Netflix.

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16/02

  • A Garota Dinamarquesa

Na Copenhague de 1926, os artistas Einar e Gerda Wegener se casam. Gerda então decide vestir Einar de mulher para pintá-lo. Einar começa a mudar sua aparência, transformando-se em uma mulher, e passa a se chamar de Lili Elbe. Com o apoio, ainda que conturbado, da esposa, um Einar deprimido passa por uma das primeiras cirurgias de mudança de sexo da história para tentar se transformar por completo em Lili e recuperar o gosto pela vida.

  • Dragão Vermelho

O ex-agente do FBI Will Graham é um investigador que deixou a agência após quase perder a sua vida na tentativa de capturar o esquivo Dr. Hannibal Lecter. Depois de uma série de assassinatos particularmente macabros, Graham logo percebe que a melhor maneira de capturar o criminoso, conhecido como a Fada do Dente, é encontrar uma maneira de entrar na mente do assassino.

  • O Virgem de 40 Anos

Andy fica horrorizado quando seus colegas de trabalho descobrem que, aos 40 anos, ele ainda é virgem. Agora, seus amigos tentam ajudá-lo a encontrar uma garota e perder a sua virgindade.

  • Scarface

Após receber residência permanente nos Estados Unidos em troca do assassinato de um oficial do governo cubano, Tony Montana se torna o chefe do tráfico de drogas em Miami. Matando qualquer um que entre em seu caminho, Tony eventualmente se torna o maior traficante da Flórida, controlando quase toda a cocaína que entra em Miami. Porém, a pressão da polícia, as guerras com cartéis colombianos e sua própria paranoia servem para alimentar as chamas de sua eventual queda.

  • De Volta para o Futuro

Marty McFly, um adolescente de uma pequena cidade californiana, é transportado para a década de 1950 quando a experiência do excêntrico cientista Doc Brown dá errado. Viajando no tempo em um carro modificado, Marty conhece versões jovens de seus pais e precisa fazer com que eles se apaixonem, ou então ele deixará de existir. Para complicar, Marty precisa voltar para casa a tempo de salvar o cientista.

17/02

  • Por Trás de Seus Olhos – 1ª temporada

Uma mãe solo se envolve em um jogo perigoso ao ter um caso com o chefe e fazer amizade com a enigmática esposa dele.

19/02

  • Tribes of Europa — 1ª Temporada

Em uma Europa pós-apocalíptica e tomada por guerras entre microestados, três irmãos lutam para sobreviver enquanto uma ameaça ainda maior assombra o continente.

  • Eu me importo

Em Eu Me Importo, Marla Grayson (Rosamund Pike) é uma renomada guardiã legal que gosta de ficar com pessoas idosas e ricas. Às custas da última, ela leva uma confortável vida de luxo. Quando ela pensa ter encontrado uma nova vítima perfeita, descobre que a mesma guarda segredos perigosos.

20/02

  • Missão: Impossível – Efeito Fallout

Em uma perigosa tarefa para recuperar plutônio roubado, Ethan Hunt opta por salvar sua equipe em vez de completar a missão. Com isso, armas nucleares caem nas mãos de agentes altamente qualificados e que pertencem a uma rede mortal que deseja destruir a civilização. Agora, com o mundo em risco, Ethan e sua equipe da IMF são forçados a aliar-se a um obstinado agente da CIA.

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França quer aumentar poder da União Europeia para punir gigantes da tecnologia

Posted: 15 Feb 2021 02:39 PM PST

A França está supostamente fazendo um forte lobby em favor de conceder a cada Estado-membro da União Europeia (UE) mais poder para punir as gigantes de tecnologia quando elas pisarem na bola.

Empresas como Apple, Amazon, Google e Facebook se tornaram alvos pela primeira vez em dezembro de 2020, quando a Comissão Europeia apresentou duas leis destinadas a regulamentar como as empresas podem operar dentro da UE. A primeira legislação, conhecida como Lei de Mercados Digitais, limita a auto-preferência das empresas em, digamos, resultados de pesquisa em lojas de aplicativos. Já a segunda legislação, conhecida como Lei de Serviços Digitais, concentra-se na criação de um único conjunto de regras para a UE exigir que as companhias as sigam em um esforço para manter os usuários seguros online.

De acordo com o Financial Times, é essa segunda parte da legislação que a França está querendo mudar. Cedric O, ministro da economia digital do país, teria se reunido com autoridades da UE nas últimas semanas para defender a ideia de permitir a cada Estado-membro da UE o direito de multar grandes empresas de tecnologia e policiar o conteúdo que considerarem ofensivo nas plataformas.

"Estamos ficando bastante ativos em termos de conversar com várias pessoas sobre a regulamentação de tecnologia que está por vir", disse O ao Financial Times. "Conseguir a aprovação dessas leis é um dos nossos principais objetivos para quando a França ocupar a próxima presidência rotativa do Conselho da UE no próximo ano. Elas tocam em assuntos de vital importância para nossas economias e democracias."

Atualmente, os únicos países autorizados a aplicar as leis da UE são aqueles onde as empresas de tecnologia estão sediadas, o que inclui Irlanda e Luxemburgo, onde Apple, Google, Facebook e Amazon possuem sede. A mudança na regra colocaria esse poder nas mãos de cada Estado-membro – uma mudança que pelo menos alguns temem que acabaria minando o mercado único da UE.

"Isso removeria um dos primeiros pilares da legislação da UE e significaria que uma empresa, em vez de estar sujeita a um regulador, estaria sujeita a 27 autoridades", disse uma pessoa familiarizada com as discussões ao Financial Times. "Há o risco de fragmentar o mercado único em um pesadelo."

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Separadamente, a França também está defendendo que certas definições sejam expandidas dentro da Lei de Serviços Digitais para que os membros da UE tenham a capacidade de policiar "conteúdo prejudicial e desinformação", em vez de apenas conteúdo ilegal.

"Achamos que o texto precisa ser ampliado para incluir outros tipos de conteúdo problemático", disse O. "Se não houver uma estrutura legal, não há nada que impeça o Twitter ou o Facebook de censurar discursos que eles não gostam."

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Vacinação contra Covid-19 escancara desigualdades entre países e é um alerta climático

Posted: 15 Feb 2021 12:47 PM PST

Os esforços de vacinação contra Covid-19 estão finalmente ganhando impulso nos EUA. Desde que falamos sobre o otimismo em relação ao fim da pandemia, os dados coletados pela Bloomberg mostram que mais 2 milhões de norte-americanos receberam uma injeção.

Os EUA estão ultrapassando a maioria dos países europeus em termos de doses administradas por 100 pessoas. Olhando para o mapa da Bloomberg, entretanto, há uma discrepância ainda maior. O continente africano está quase vazio, assim como grande parte da América Latina e da Ásia Central e do Sudeste. Os contratos de vacinas também revelam um enorme abismo – nos Estados Unidos, há vacinas compradas suficientes para imunizar 199% da população. Canadá e Reino Unido estão acima de 300%.

Em contraste, muitos países africanos estão na casa de um dígito. Essa distribuição desigual está criando o que Winnie Byanyima, diretora-executiva da UNAids e subsecretária-geral das Nações Unidas, chamou de "um apartheid global de vacinas", e é uma lição do que a crise climática reserva se os países do Norte Global monopolizarem as soluções.

Assim como a crise climática, a pandemia expôs os abismos que existem entre os que têm e os que não têm. A nível nacional, nos Estados Unidos e no Brasil, isso resultou na morte de negros, pardos e indígenas em taxas mais altas do que a população branca. Enquanto a maioria dos funcionários de escritórios podem trabalhar com segurança em casa, aqueles que trabalham em empregos de baixa remuneração, como operários de fábricas e entregadores, foram expostos ao vírus e forçados a lutar pelo direito de serem protegidos também. O lançamento da vacina nos Estados Unidos seguiu padrões semelhantes e a injustiça é ainda mais aguda em nível global.

No momento, a demanda por vacinas contra Covid-19 está superando a oferta. Mas, como mostra a análise dos dados globais do Bureau of Investigative Journalism, a distribuição desigual de vacinas devido à riqueza, influência e financiamento dos países ricos para o desenvolvimento de imunizantes pode acabar deixando o resto do mundo para trás.

Os países desenvolvidos também pagaram menos pela vacina do que os países em desenvolvimento, em alguns casos; o Bureau for Investigative Journalism descobriu que Uganda pagou US$ 7 por dose da vacina AstraZeneca, o triplo do preço da União Europeia. É quase como oferecer uma refeição gratuitamente a uma celebridade em um restaurante enquanto força alguém que vive de salário mínimo a cobrir a diferença em sua conta.

As razões para uma distribuição mais equitativa da vacina são múltiplas. Há uma ideia prevalecente de que, uma vez que os EUA, por exemplo, sejam vacinados a ponto de atingir a imunidade coletiva, as coisas podem voltar a algo próximo da vida normal. Mas, como vimos, o coronavírus não respeita fronteiras. Quanto mais o coronavírus circular em outros países, maior será o risco de mutações que as vacinas podem não ser capazes de combater. Já estamos vendo isso com a variante sul-africana, que parece capaz de passar furtivamente pelas defesas da vacina da AstraZeneca (embora a doença pareça ser menos grave quando isso acontece).

Além disso, há também um risco muito real de que se a pandemia continuar em países distantes das fronteiras dos países ricos, ela ainda possa causar estragos em suas economias. O mundo não está conectado apenas por viagens aéreas, mas também pelo comércio. A desaceleração econômica em países onde o vírus ainda está em alta pode prejudicar a cadeia de abastecimento e desacelerar a economia em países onde a imunidade coletiva foi alcançada.

A Covax, um esforço global para os países ricos financiarem a distribuição de vacinas em países mais pobres, está preparada para ajudar de alguma forma, fornecendo vacinas para 20% das populações dos países registrados. Mas há um forte clamor internacional para distribuir as várias vacinas contra Covid-19 aprovadas ainda mais equitativamente, bem como um pedido para que os reguladores relaxem as patentes das vacinas para que a produção possa ser aumentada para o bem do mundo. Os países ricos poderiam doar doses excessivas de vacina para a Covax ou por outros meios, embora poucos tenham estabelecido planos ou um cronograma para fazer isso.

Eles podem querer considerar todos esses caminhos para seu próprio bem; um documento que modela uma estratégia cooperativa de distribuição global de vacinas em que os países recebem doses em relação ao tamanho de sua população mostra que isso resultaria em 61% menos mortes em todo o mundo. Decidir a avó de quem ou qual médico será vacinado – e quem potencialmente morrerá como resultado de não ser vacinado – é preocupante, e eu não invejo os tomadores de decisão tendo que fazer essas escolhas e explicá-las ao público. Mas há um forte argumento para os países trabalharem juntos em vez de tentar salvar apenas a si próprios.

A luta para operar sob esse paradigma com o perigo claro e presente da pandemia é um sinal preocupante enquanto o mundo tenta enfrentar a crise climática. A única razão pela qual a crise climática existe é que os países ricos passaram décadas queimando combustíveis fósseis à custa do agravamento dos choques climáticos no país e no exterior. Os impactos das decisões tomadas nessas décadas também reverberarão ao longo deste século, à medida que o clima tenta encontrar um novo equilíbrio.

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O mesmo também se aplica às decisões que tomamos coletivamente hoje. Cortar o combustível sujo que está causando a crise climática é apenas um aspecto de uma mudança muito maior necessária. Descobrir como dividir as emissões que podemos colocar na atmosfera com relativa segurança nas próximas décadas também tem o mesmo grau de impotância. Os países ricos emitiram muito mais do que deveriam. Em primeiro lugar, foi isso que permitiu que eles se tornassem países ricos.

Quando se trata de descarbonização, um plano justo faria com que os países ricos assumissem o fardo de liderar e fornecer conhecimento técnico aos menos desenvolvidos. Como não podemos aumentar o bolo das emissões permitidas sem piorar o desastre, isso também daria a esses países uma parcela maior do bolo que resta.

Ao mesmo tempo, as mudanças que já travamos irão literalmente remodelar o mundo como o conhecemos. Mesmo na melhor das hipóteses, em que o mundo continua aquecendo até o limite de 1,5 grau Celsius acima dos níveis pré-industriais, milhões de pessoas ainda serão forçadas a migrar por causa da seca, calor extremo ou aumento do nível do mar. A terra arável encolheria em regiões como a orla do Saara, prejudicando os meios de subsistência. Eventos extremos, como os grandes furacões que atingiram a América Central no ano passado, se tornariam mais comuns.

Os países ricos podem construir todos os paredões ou instalar todos os aparelhos de ar condicionado que funcionam com energia eólica que quiserem. No final do dia, eles também precisarão encontrar uma maneira de ajudar os países com menos recursos a fazerem o mesmo, tanto por ser algo eticamente correto a se fazer, como também pelos mesmos motivos pelos quais deveriam encontrar uma maneira de obter mais vacinas para países necessitados.

Considere a guerra civil na Síria, que uma seca causada pelas mudanças climáticas ajudou a desencadear. Isso desestabilizou um país inteiro, levou ao surgimento do ISIS e criou uma crise de refugiados que alimentou o sentimento de extrema direita e anti-imigrantes em toda a Europa. Embora a ajuda aos fazendeiros atingidos pela seca por si só não teria necessariamente contido as atrocidades do presidente sírio Bashir al-Assad, a guerra, a morte e a desestabilização da última década são o que nos espera se o mundo não se tornar mais democrático e cooperativo.

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Starlink, serviço de internet via satélite de Elon Musk, já tem dois CNPJs cadastrados no Brasil

Posted: 15 Feb 2021 11:30 AM PST

Em outubro do ano passado, a SpaceX havia anunciado o início dos testes da Starlink, o serviço de internet por satélite da empresa de Elon Musk, nos Estados Unidos. No início deste mês, a companhia decidiu ampliar o seu programa beta, sendo possível fazer uma espécie de "pré-assinatura" até mesmo com endereços aqui do Brasil.

Agora, parece que estamos cada vez mais perto de receber a Starlink por aqui, já que o Tecnoblog confirmou que a empresa abriu dois CNPJs (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica) para vender pacotes de internet de até 150 Mb/s.

Segundo o site de tecnologia, em 18 de dezembro de 2020 foi registrada a "Starlink Brazil Serviços de Internet Ltda.", com capital social de R$ 800 mil e atividade econômica principal de "Telecomunicações por satélite". No quadro societário da empresa constam Vitor James Urner e a empresa Starlink Brazil Holding Ltda. Esta última, por sua vez, possui a empresa Starlink Holdings Netherlands B.V no quadro societário e, novamente, Vitor James Urner como representante legal e procurador.

Urner confirmou ao Tecnoblog que a empresa é realmente a de Elon Musk, mas que não tem informações sobre os planos da empresa, já que sua função é apenas de representante legal, atuando como um intermediário da empresa no Brasil. De acordo com o site oficial da Starlink, ao inserir um endereço brasileiro no pré-cadastro, aparece a informação de que o serviço estará disponível no país até o final de 2021.

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Apesar dos CNPJs indicarem que a empresa parece estar em um estágio avançado para trazer sua internet via satélite ao Brasil, ainda existem alguns procedimentos legais até que ela comece a vender suas assinaturas por aqui. Um dos principais requisitos, por exemplo, é uma aprovação da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). No caso, assim como todos os outros provedores de banda larga no país, a Starlink precisaria de uma licença para oferecer o chamado "Serviço de Comunicação Multimídia (SCM)".

Mesmo com todas as questões burocráticas resolvidas, o serviço de internet de Elon Musk deve chegar a um público muito limitado, considerando os preços e condições do serviço. A assinatura do programa beta custa US$ 99 mensais para velocidades que podem variar entre 50 e 150 megabits por segundo. Além disso, ainda é preciso pagar pelo Starlink Kit, que inclui um terminal para se conectar aos satélites, um tripé para montar o equipamento e um roteador Wi-Fi, com preço inicial de US$ 499.

Outro ponto importante é que o objetivo da Starlink, assim como os outros serviços de internet via satélite, é levar conexão para áreas em que não há infraestrutura suficiente para as operadoras tradicionais atuarem. Portanto, quem já conta com um pacote de internet, dificilmente vai encontrar vantagens em trocar pela assinatura oferecida por Elon Musk.

[Tecnoblog]

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Cientistas encontram vida a 900 metros abaixo de uma plataforma de gelo da Antártica

Posted: 15 Feb 2021 09:59 AM PST

Em 2016, uma equipe de cientistas marinhos de diversos países viajou para a Antártica para aprender sobre os misteriosos ecossistemas sob suas vastas plataformas de gelo. Um grupo de geólogos recebeu a tarefa de fazer vídeos debaixo da plataforma de gelo Filchner-Ronne, que fica no sudeste do mar de Weddell.

Foi um desastre. Os cientistas perfuraram mais de 900 metros de gelo. Mas uma grande pedra cinza atrapalhou sua capacidade de obter uma boa amostra. Eles trouxeram as imagens para um laboratório na Universidade de Cambridge, mas ficaram desapontados – eles queriam sedimentos da plataforma de gelo para estudar, não vídeos de um pedaço de rocha.

Mas quando os biólogos em Cambridge viram a amostra, eles ficaram maravilhados, porque os pesquisadores acidentalmente encontraram uma série de criaturas estranhas que pareciam ser esponjas do mar da Antártica e capturaram o breve contato com a vida não identificada em uma GoPro conectada à broca.

Os pesquisadores ficaram chocados, porque as condições sob a segunda maior plataforma de gelo da Antártica onde eles viviam não são exatamente hospitaleiras para a maioria das formas de vida. As temperaturas lá ficam bem abaixo de zero, atingindo até -2,2 graus Celsius, e está sempre escuro. Suas descobertas foram documentadas em um novo estudo divulgado na segunda-feira (15).

"É como encontrar um pedaço da floresta tropical no meio do Saara", disse Huw Griffiths, biólogo marinho do British Antarctic Survey que liderou a observação dos animais. "É o lugar errado para aquela coisa. Essa descoberta vai contra o que esperávamos ver até agora sob as plataformas de gelo", acrescentou.

O mundo sob o gelo é um ambiente dinâmico, embora inóspito. Rochas alojadas na parte inferior de grandes pedaços de gelo podem cair à medida que as camadas se separam, fazendo com que caiam na água, representando um perigo para os submersíveis humanos. Mas essa "pedra suspensa" tornou-se o lar de várias espécies, algumas suspeitas de serem esponjas do mar da Antártica, assim como outros animais com ainda menos certeza sobre suas identidades.

Ainda mais incrível, os cientistas de laboratório reconheceram imediatamente que os animais eram alimentadores de filtro, ou seja, se alimentam separando a matéria suspensa e as partículas de comida da água. Mas as esponjas viviam a 260 quilômetros de distância do oceano aberto, de onde aquele alimento devia ter vindo. Elas não poderiam ter viajado para encontrar comida em outras fontes, porque estavam presos à rocha com pequenos caules carnudos.

"Esperávamos encontrar animais móveis, como peixes ou crustáceos, que pudessem viajar para encontrar as pequenas quantidades de alimento disponíveis", disse Griffiths. "Os animais do vídeo estão presos à rocha, portanto não podem se mover. Isso significa que eles devem esperar que a comida chegue até eles!"

Griffiths é o principal autor do estudo sobre essas descobertas surpreendentes, publicado na segunda-feira na Frontiers in Marine Science. É o primeiro registro de uma comunidade de animais que vivem em uma superfície dura sob uma plataforma de gelo e desafia todas as teorias sobre quais tipos de vida podem sobreviver nessas condições extremas. Griffiths e sua equipe ainda não conseguiram descobrir como exatamente esses animais obtêm comida suficiente para permanecer vivos. Eles esperam aprender mais sobre as criaturas bizarras.

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"Embora seja baseado em observações limitadas, é uma descoberta surpreendente que é uma peça importante do quebra-cabeça sobre as esponjas antárticas", escreveu César Cárdenas Alarcón, biólogo do Instituto Antártico Chileno que não era afiliado ao recente artigo. "Este trabalho também destaca a importância de desenvolver mais cruzeiros de pesquisa interdisciplinares para melhorar nossa compreensão dessas comunidades raras e também para entender os cenários potenciais, já que se espera que o colapso das plataformas de gelo aumente à medida que o aquecimento continua afetando a Antártica."

A existência dos animais pode ter alguns biólogos revisando a hipótese da bola de neve da Terra, que sustenta que a vida complexa e multicelular não poderia ser iniciada até que o planeta saísse de uma fase gelada (que seria muito mais intensa que as eras glaciais mais recentes) há mais de 600 milhões de anos. Por mais extremos que sejam seus ambientes, Griffiths apontou, essas criaturas enigmáticas estão conseguindo sobreviver. Para aprender mais, será necessário algum planejamento, no entanto.

"Para responder às nossas perguntas, teremos que encontrar uma maneira de nos aproximarmos desses animais e de seu ambiente, que está abaixo de 900 metros de gelo", disse ele. "Isso significa que, como cientistas polares, teremos que encontrar maneiras novas e inovadoras de estudá-los e responder a todas as novas questões que temos."

As novas descobertas mostram o quanto os cientistas ainda estão aprendendo sobre as partes da Terra que geralmente ficam escondidas longe dos olhos humanos. Como observa o estudo, porém, a janela de oportunidade para estudar esses ecossistemas pode estar se fechando. Como as águas estão esquentando, muitas plataformas de gelo na Antártica correm o risco de desabar no mar. Isso inclui aquela sob a qual vivem as esponjas, a Plataforma de Gelo Filchner-Ronne. Se essa plataforma desabasse, não está claro se os animais enigmáticos recém-descobertos sobreviveriam por tempo suficiente para que os cientistas os descobrissem. Eles são apenas uma pequena parte do vasto mundo natural que podemos perder devido à crise climática.

"Os biólogos gostam de pensar que sabemos como tudo funciona", disse Griffiths. "Quando alguém mostra algo que vai completamente contra tudo o que sabemos, isso deixa você meio animado de qualquer maneira."

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Clubhouse vai reforçar criptografia de dados após relatório apontar brechas de segurança

Posted: 15 Feb 2021 09:03 AM PST

Imagem: Mark Schiefelbein (AP)

Um grupo de pesquisadores do Stanford Internet Observatory verificou que as práticas de proteção de segurança do Clubhouse não eram tão seguras assim, permitindo que dados dos usuários, incluindo áudios inteiros, fossem potencialmente acessados ​​pelo governo chinês.

Em um novo relatório, os pesquisadores do SIO revelam que a rede social de áudio usa a empresa chinesa Agora Inc, que fornece uma plataforma de engajamento de voz e vídeo em tempo real, para garantir a infraestrutura por trás do funcionamento do app.

É aqui que a coisa começa a ficar alarmante: o SIO descobriu que, quando os usuários entram em um canal no Clubhouse, um pacote contendo metadados sobre cada usuário é enviado para a infraestrutura do Agora. As informações incluem a ID exclusiva do Clubhouse dos usuários e a identificação da sala à qual estão ingressando. Nenhum conteúdo é criptografado, "o que significa que qualquer terceiro com acesso ao tráfego de rede de um usuário pode acessá-lo".

Os pesquisadores alertam que, "dessa forma, alguém pode descobrir se dois usuários estão conversando entre si". Além disso, eles descobriram que a companhia Agora provavelmente teria acesso ao tráfego de áudio bruto do Clubhouse. Ou seja, se o áudio não for criptografado de ponta a ponta – algo que o SIO diz ser “extremamente improvável” -, a Agora poderia interceptar, transcrever e armazenar o som por completo.

Alguns de vocês podem estar se perguntando por que o Clubhouse tem um provedor chinês, sendo que também possui escritórios no Vale do Silício. Acontece que a Agora deve cumprir a lei de segurança cibernética da China, o que, na prática, obriga a companhia a prestar assistência e apoio ao país em questões relacionadas à segurança nacional e investigações criminais. Em outras palavras: "Se o governo chinês determinasse que uma mensagem de áudio ameaçava a segurança nacional, a Agora seria legalmente obrigada a ajudar o governo a localizá-la e armazená-la", escreveram os pesquisadores.

De acordo com o relatório, a Agora afirma que não armazena áudio ou metadados do usuário, exceto para monitorar a qualidade da rede de seus clientes. No entanto, os pesquisadores observam que ainda é teoricamente possível para os governos chineses acessar as redes da Agora e registrar dados do usuário.

A Agora disse à Reuters no último sábado (13) que não tinha comentários sobre qualquer relacionamento com o Clubhouse. Um porta-voz afirmou que a empresa não tem acesso ou armazena dados pessoais, nem que transfere o tráfego de voz e vídeo gerado fora da China, incluindo a atividade de usuários dos EUA.

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O SIO destacou o risco potencial enfrentado pelos usuários chineses do Clubhouse se o governo conseguir identificá-los, especialmente devido à atividade recente do aplicativo no país. Antes de o governo bloqueá-lo no início da semana passada, os usuários chineses do aplicativo discutiram abertamente tópicos que são restritos na China, como democracia e os projetos de Hong Kong. Essa identificação dos usuários pelo governo pode levar a represálias e punições, ou mesmo a ameaças veladas.

Os pesquisadores decidiram revelar esses problemas de segurança porque as falhas eram fáceis de encontrar. Além disso, disseram que os problemas representam riscos de segurança imediatos para milhões de usuários do Clubhouse, especialmente os que estão na China. A equipe SIO também descobriu outras falhas de segurança já relatadas ao Clubhouse, dizendo ainda que as revelaria quando fossem corrigidas ou após um determinado prazo.

O Clubhouse respondeu ao relatório da SIO e disse que estava "profundamente comprometido com a proteção de dados e privacidade do usuário". O aplicativo afirmou que, embora ainda não tenha lançado o Clubhouse na China, alguns encontraram uma solução alternativa para fazer o download do app, e que “as conversas das quais eles faziam parte poderiam ser transmitidas por servidores chineses". Os pesquisadores também disseram que o Clubhouse aceitou receber ajuda para identificar áreas onde poderia fortalecer sua proteção de dados.

O Gizmodo US entrou em contato com o Clubhouse e a Agora para comentar o relatório SIO, mas ainda não obtivemos resposta.

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O que pode dar errado durante o pouso da sonda Perseverance em Marte esta semana

Posted: 15 Feb 2021 08:48 AM PST

O fracasso pode assumir muitas formas na próxima semana, quando o rover da próxima geração da Nasa, o Perseverance, chegar à superfície do Planeta Vermelho. Reunimos aqui uma lista do que precisa dar certo – e como as coisas podem rapidamente dar errado – quando o Perseverance tentar fazer sua tão esperada aterrissagem.

Para a Nasa, a entrada, descida e pouso (EDL) do Perseverance na quinta-feira, 18 de fevereiro, apresenta vários pontos potenciais de falha. A agência espacial norte-americana disse que "centenas de coisas têm que funcionar perfeitamente" para que o rover sobreviva aos sete minutos de terror. Não podemos dar um pouso seguro como garantido: como a Nasa aponta, apenas "cerca de 40% das missões já enviadas a Marte – por qualquer agência espacial – foram bem-sucedidas". Pois é.

Resumindo, o Perseverance terá que passar de velocidades que atingem 20.000 km/h para um ritmo de caminhada ao longo de vários minutos. Além do mais, ele terá que realizar isso de forma autônoma, já que leva quase 11 minutos para que os sinais de rádio cheguem à Terra. Para complicar as coisas, a Nasa está lançando duas novas tecnologias para a missão, ambas relacionadas à fase EDL e ambas não comprovadas.

Todas as três fases – entrada, descida e pouso – apresentam seus próprios desafios únicos.

Gráfico mostrando as várias fases do próximo pouso. Gráfico: Nasa/JPL-Caltech

O rover, aninhado dentro do estágio de descida, se separará do estágio de cruzeiro, que, com seus painéis solares, rádios e tanques de combustível, não será mais necessário. Em seguida, a espaçonave terá que se orientar de forma que seu escudo térmico fique voltado para a frente, uma tarefa possibilitada por pequenos propulsores localizados no casco posterior. Durante a entrada na atmosfera, o escudo térmico da espaçonave precisará suportar temperaturas que chegam a 1.300 graus Celsius. Uma falha estrutural neste estágio seria catastrófica, encerrando a missão antes que ela tivesse a chance de começar.

De fato, as missões anteriores ao Planeta Vermelho falharam bem na porta de Marte. Em 1999, a Mars Climate Orbiter da Nasa entrou em uma órbita muito baixa, fazendo com que a espaçonave queimasse na atmosfera. A falha foi eventualmente atribuída a um erro de conversão, no qual as unidades imperiais de libra-segundos não foram convertidas para a métrica padrão de Newton-segundos. Odeio quando isso acontece.

Se o estágio de descida sobreviver à entrada atmosférica, ele ainda terá que lidar com bolsões de ar densos e variáveis ​​que podem desviá-lo do curso. Uma entrada guiada será realizada para evitar este problema, no qual o estágio de descida disparará pequenos propulsores para compensar.

Gráfico comparando o tamanho da elipse de pouso do rover Curiosity (azul) com a elipse de pouso do Perseverance (vermelha). Gráfico: Nasa/JPL-Caltech

O desdobramento do paraquedas de 21,5 metros de largura é o próximo passo. Se o paraquedas se desenrolar corretamente e não ficar preso, o estágio de descida desacelerará abruptamente para 1.600 km/h, o que ainda é incrivelmente rápido (lembre-se de que Marte tem uma atmosfera super fina). A implantação deste paraquedas supersônico dependerá de uma nova tecnologia não comprovada chamada Range Trigger, que calculará a distância até o local de pouso e fará com que o paraquedas seja aberto no momento certo.

Espera-se que isso aconteça cerca de 240 segundos após a entrada na atmosfera, quando o estágio de descida estiver cerca de 11 quilômetros acima da superfície. O Perseverance se despedirá de seu escudo térmico cerca de 20 segundos após o paraquedas ter sido aberto, introduzindo outro ponto potencial de falha.

Este é um estágio crítico – com precedentes históricos lamentáveis. Durante o pouso fracassado da missão Schiaparelli da ESA em 2016, o estágio de descida ejetou prematuramente o paraquedas e o escudo térmico, resultado de uma falha de software. Um computador de bordo achou que estava a apenas alguns metros do solo, mas na realidade o estágio de descida estava em algum lugar entre 2 a 4 quilômetros acima da superfície. Você pode imaginar o que aconteceu a seguir. A destruída sonda Schiaparelli estava viajando a cerca de 300 km/h quando se chocou contra o rególito marciano.

Gráfico mostrando como funcionará o sistema Terrain-Relative Navigation. Gráfico: Nasa/JPL-Caltech

Sem o escudo térmico e com o rover finalmente exposto à atmosfera marciana, outra nova tecnologia entrará em ação, chamada de Terrain-Relative Navigation. A execução adequada desta ferramenta será crítica, pois o local de pouso escolhido, uma cratera, é bastante perigoso.

"Jezero tem 45 quilômetros de largura, mas dentro dessa extensão existem muitos perigos potenciais que o rover pode encontrar: colinas, campos rochosos, dunas, as paredes da própria cratera, para citar apenas alguns", disse Andrew Johnson, engenheiro de sistemas robóticos do Jet Propulsion Laboratory da Nasa, em um comunicado à imprensa. "Então, se você pousar em um desses perigos, pode ser catastrófico para toda a missão."

É assim que a Nasa descreve a nova ferramenta, que deve permitir que a nave de pouso determine sua posição em relação à superfície com um grau de precisão próximo a cerca de 40 metros ou menos.

A navegação relativa ao terreno permite que o rover faça estimativas muito mais precisas de sua posição em relação ao solo durante a descida. […] Usando imagens de orbitadores de Marte, a equipe da missão cria um mapa do local de pouso. O rover armazena este mapa em seu novo "cérebro" de computador, projetado especificamente para suportar a navegação relativa ao terreno. Descendo em seu paraquedas, o rover tira fotos da superfície que se aproxima rapidamente. Para descobrir para onde está indo, o rover compara rapidamente os pontos de referência que vê nas imagens com seu mapa a bordo. Armado com o conhecimento de para onde está indo, o rover procura em outro mapa a bordo de zonas de pouso seguras para encontrar o lugar mais seguro que pode alcançar. O rover pode evitar solos perigosos de até cerca de 335 metros de diâmetro (aproximadamente o tamanho de três campos de futebol de ponta a ponta), desviando-se para um terreno mais seguro.

O paraquedas deve desacelerar o estágio de descida para cerca de 320 km/h, exigindo um último passo para desacelerar: a descida motorizada com oito minúsculos retro-foguetes. Depois de largar o paraquedas, o rover, ainda preso à sua carcaça, navegará em direção à superfície de uma altura inicial de 2.100 metros.

Representação da manobra de pouso. Ilustração: Nasa/JPL-Caltech

Cerca de 12 segundos antes do pouso, e a uma velocidade bastante razoável de 2,7 km/h, será a hora da manobra chamada "skycrane" (em tradução literal, seria algo como "guindaste no céu"). A carcaça descerá o rover usando três cabos de 20 metros 66 pés de comprimento, durante os quais as pernas e rodas do rover se moverão para sua posição de pouso. O Perseverance, pressentindo uma aterrissagem iminente, vai soltar os cabos, e o estágio de descida vai disparar e cair – espero – bem longe.

Muitas partes móveis, incluindo alguns projéteis, obviamente tornam esta dança extraordinariamente complicada. O escudo térmico, o paraquedas e a carcaça podem danificar ou interferir de outra forma no pouso e/ou no desempenho do Perseverance.

Mais uma vez, a história fornece outro exemplo de uma missão que falhou neste ponto, nomeadamente o Mars Polar Lander da Nasa, que, como o Mars Climate Orbiter, morreu em 1999 (não foi um grande ano para a Nasa). De acordo com a agência espacial norte-americana, a “causa mais provável da falha foi a geração de sinais espúrios quando as pernas do módulo de pouso foram implantadas durante a descida”, o que “indicou falsamente que a espaçonave havia pousado em Marte quando na verdade ainda estava descendo”, fazendo com que os "motores principais desligassem prematuramente", resultando na queda da sonda na superfície marciana.

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Se algo der errado durante o pouso, Swati Mohan será uma das primeiras a saber, já que ela é a líder de operações de orientação, navegação e controle da missão Marte 2020. Ela vai estar no controle da missão da Nasa acompanhando o progresso e as condições do rover durante o pouso.

"A vida real sempre pode lançar bolas curvas. Portanto, vamos monitorar tudo durante a fase de cruzeiro, verificando a energia da câmera, garantindo que os dados estejam fluindo conforme o esperado", disse Mohan em um comunicado à imprensa. "E assim que recebermos o sinal do rover que diz: ‘Pousei e estou em terreno estável’, poderemos comemorar."

O rover, embora modelado no Curiosity, tem muitos recursos novos, incluindo uma série de câmeras e a capacidade de perscrutar abaixo da superfície com um radar de penetração no solo. O rover pousará na cratera de Jezero, onde procurará por sinais de vida antiga. Se a vida já existiu em Marte, um local como a cratera de Jezero – um antigo lago e delta de rio – teria sido um lugar ideal para micróbios se encontrarem. Além deste importante trabalho astrobiológico, o Perseverance também estudará o clima e a geologia marcianos, implantará um pequeno helicóptero chamado Ingenuity e coletará amostras para uma missão futura.

A Nasa terá uma transmissão ao vivo da cobertura do pouso, que está agendada para 18 de fevereiro às 17h30 (horário de Brasília). Estaremos observando e esperando que tudo dê certo.

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Após mais de dois meses de espera, Google começa a atualizar aplicativos no iOS

Posted: 15 Feb 2021 07:44 AM PST

Imagem: Robyn Beck/AFP (Getty Images)

Demorou, parece que o Google finalmente está atualizando seus principais aplicativos para iOS. Neste fim de semana, a empresa lançou uma atualização para o YouTube que não adiciona novos recursos, mas tem sua importância por ser o primeiro update em mais de dois meses.

De acordo com o 9to5Google, que identificou a atualização, é normal que o Google pare de atualizar suas ferramentas em dezembro por causa dos feriados. Os updates não são publicados durante essas datas porque pode não haver tanta equipe como de costume para corrigir eventuais problemas relacionados aos serviços. No entanto, as atualizações geralmente são retomadas no início de janeiro.

Só que isso não aconteceu este ano com a grande maioria dos aplicativos iOS do Google. E o que chamou atenção é que essa falta novos updates só atingiu os sistemas operacionais da Apple – as versões para Android continuaram sendo atualizadas normalmente.

Muitas especulações surgiram sobre uma possível razão por trás do atraso. A teoria mais popular estava relacionada aos novos rótulos de privacidade da Apple, que visam informar usuários sobre quais dados os apps coletam e se esses dados estão sendo rastreados. A Apple lançou os tais rótulos em dezembro, e os desenvolvedores agora são obrigados a destacar essas informações em todos os aplicativos, incluindo os que já estavam na App Store antes da mudança.

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Alguns serviços do Google, como é o caso do YouTube, YouTube Music, YouTube TV e YouTube Studio, ganharam o novo selo da Apple no início de fevereiro. Contudo, nenhum deles recebeu novas atualizações no iOS desde dezembro.

Isso significa que o Google não está preocupado com os novos rótulos de privacidade da Apple? Não exatamente. O principal negócio do Google é a publicidade, e não há dúvida de que esse assunto sobre os rótulos já esteve em pauta internamente na companhia. No entanto, neste caso, é seguro dizer que o atraso nas atualizações está relacionado a outra coisa. O que falta agora é saber quando os demais apps serão atualizados para se encaixar às novas diretrizes da App Store.

O Google se manifestou e disse que os atrasos não estão relacionados aos rótulos de privacidade da Apple. O Gizmodo US entrou em contato com a empresa para questionar sobre a falta de atualização para outros apps, mas ainda não obtivemos uma resposta.

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Esta peça em vidro mostra como é a “cara” de uma vacina contra Covid-19

Posted: 15 Feb 2021 07:08 AM PST

GIF: Luke Jerram

Já sabemos como é a "cara” do novo coronavírus por meio de observações microscópicas e ilustrações — aquela bolinha com várias pontas ao redor. Mas se você já se perguntou como uma vacina covid-19 se parece fora da seringa, agora é possível ter uma ideia.

No início de fevereiro, o artista Luke Jerram revelou uma escultura de vidro baseada na vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford com o laboratório AstraZeneca. A peça foi criada para comemorar a vacinação de 10 milhões de pessoas no Reino Unido, onde o imunizante em questão já está sendo aplicado na população do país.

De acordo com Jerram, a obra de arte tem cerca de 34 centímetros, com o tamanho aproximado de uma bola de futebol. Para nós, pode parecer pequena, mas quando comparada ao tamanho real da composição presente no imunizante a escala é muito maior: o objeto mede um milhão de vezes mais do que a nanopartícula da vacina.

Em entrevista à BBC, Jerram disse que estava motivado a fazer a escultura após ser diagnosticado com Covid-19, em novembro do ano passado. O artista revelou que ainda não recuperou totalmente o olfato por causa da doença e que seus ouvidos estão bastante sensíveis a qualquer tipo de som. "Durante minha recuperação, ficou claro para mim que meu próximo trabalho artístico deveria se concentrar na vacina, que é nossa saída para esta crise global, como uma homenagem aos cientistas e equipes médicas que têm trabalhado em colaboração em todo o mundo para combater o vírus", afirmou Jerram.

Fazer a escultura não foi uma tarefa fácil. Segundo a BBC, Jerram colaborou com virologistas e uma equipe de sopradores de vidro com experiência em vidro científico. A escultura é feita de vidro de borosilicato e produzida com os mesmos materiais e técnicas utilizadas em vidraria científica médica, como tubos de ensaio e em destilarias.

Quanto ao motivo de suas esculturas serem feitas com vidro incolor, Jerram aponta que, uma vez que os vírus são menores do que o comprimento de onda da luz, eles realmente não têm cor. Esse conhecimento o inspirou a fazer esculturas médicas transparentes e incolores. O artista disse que as fotografias de suas esculturas em vidro são utilizadas inclusive pela comunidade científica em livros e periódicos médicos.

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Jerram disse que fará cinco esculturas da vacina de Oxford/AstraZeneca. Todos os lucros da venda dessas novas peças serão destinados à organização não-governamental internacional Médicos sem Fronteiras, para ajudar no combate e acolhimento de pessoas atingidas pela covid-19.

Esta não é a primeira vez que Jerram faz obras de arte em vidro relacionadas à pandemia. Em março de 2020, ele fez uma escultura do próprio coronavírus. Ambas as peças fazem parte da série Glass Microbiology, na qual trabalha desde 2004, que visa contemplar o impacto global de doenças que acometem o mundo inteiro.

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Samsung anuncia Galaxy F62 com bateria de 7.000 mAh e processador do Note 10

Posted: 15 Feb 2021 05:33 AM PST

A Samsung está lançando mais um smartphone com bateria gigante: trata-se do Galaxy F62, que chega este mês ao mercado indiano a partir de 23.999, o equivalente a cerca de R$ 1.780 na conversão atual.

Dos modelos intermediários, este é o segundo dispositivo da companhia a atingir essa capacidade de bateria, se juntando ao Galaxy M51, lançado no final de 2020 no Brasil. A diferença é que o Galaxy F62 vem equipado com o Exynos 9825, um dos processadores mais avançados da fabricante sul-coreana. Por sinal, é o mesmo chipset da linha Galaxy Note 10, que chegou por aqui há pouco mais de um ano, em setembro de 2019.

O Galaxy F62 será vendido em duas versões de memória RAM, com 6 GB ou 8 GB. O armazenamento interno, por sua vez, é de 128 GB, com possibilidade de expansão para até 1 TB via microSD.

Outras especificações incluem a tela Infinity-O Super AMOLED+ de 6,7 polegadas Full HD+ (2.400 x 1.080 pixels) com uma câmera frontal de 32 MP em um buraco no topo superior, entrada para dois cartões SIM, leitor de impressões digitais na lateral, entrada P2 para fones de ouvido e carregador de 25 Watts na caixa. Vale citar que o dispositivo roda o Android 11 adaptado à interface One UI 3.1.

Enquanto isso, na parte traseira, a Samsung colocou uma textura que, aparentemente, parece ter uma pegada mais áspera (por conta dos riscos que cobrem todo o material), e que virá nas cores azul, cinza ou verde em gradiente. É aí que fica o módulo quadrado para câmera quádrupla, sendo elas: principal de 64 MP, ultra-angular de 12 MP, profundidade de 5 MP e macro de 5 MP. O flash fica para o lado de fora dessa disposição dos sensores.

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Na Índia, as vendas do Galaxy F62 se iniciam em 22 de fevereiro por 23.999 rúpias (R$ 1.780), para a versão de 6 GB de RAM, e 25.999 rúpias (R$ 1.930), para o modelo com 8 GB de RAM. Ainda não há previsão de lançamento do aparelho aqui no Brasil.

Samsung Galaxy F62 – Ficha técnica:

  • Tela: Infinity-O Super AMOLED+ de 6,7 polegadas com resolução Full HD+ (2.400 x 1.080 pixels)
  • Processador: Samsung Exynos 9825 (7 nanômetros)
  • Memória RAM: 6 GB e 8 GB
  • Armazenamento interno: 128 GB expansível via cartão microSD de até 1 TB
  • Bateria: 7.000 mAh com suporte à recarga rápida de 25 Watts
  • Câmera traseira quádrupla: principal de 64 MP; ultra-angular de 12 MP; profundidade de 5 MP; e macro de 5 MP
  • Câmera frontal: 32 MP
  • Sistema operacional: Android 11 adaptado à interface One UI 3.1
  • Conectividade: entrada P2 para fone de ouvido, USB-C, Bluetooth 5.0, 3G/4G, Wi-Fi e GPS
  • Dimensões: 163,9 x 76,3 x 9,5 mm
  • Peso: 218 gramas
  • Cores: Laser Blue (azul), Laser Grey (cinza) e Laser Green (verde)

[The Verge, GSMArena]

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Como as canções das baleias podem nos ajudar a explorar o oceano

Posted: 15 Feb 2021 03:33 AM PST

Algumas canções de baleias podem fornecer aos cientistas informações valiosas sobre a geografia do oceano, de acordo com um estudo publicado na quinta-feira na revista Science. Além do mais, suas canções podem ser usadas como uma forma de teste sísmico, que usa rajadas de som para mapear o fundo do oceano. Mas alguns usos dessa tecnologia podem ser prejudiciais às baleias e outras formas de vida marinha.

Se tivéssemos ouvido as baleias com mais atenção, talvez não precisássemos desenvolver certas práticas que as prejudicam.

"Não estou totalmente surpreso com este estudo", disse Michael Jasny, diretor do Projeto de Proteção de Mamíferos Marinhos do NRDC (Natural Resources Defense Council). "E se você tivesse me pedido para adivinhar qual animal esse estudo usou, eu teria dito baleias-comuns. O canto da baleia-comum foi confundido por alguns anos como um gemido geológico regular…Demorou algum tempo até que os oceanógrafos descobrissem que se tratava de um animal."

Jasny, que não esteve envolvido neste estudo, observou que cientistas e algumas indústrias que dependem de testes sísmicos vêm explorando há anos como substituir sons naturais, incluindo ruídos geológicos e sons de animais, por sons de origem humana.

As baleias-comuns podem gritar bem alto, hidrologicamente falando. Suas chamadas podem atingir até 189 decibéis – mais alto do que fogos de artifício ou tiros e comparáveis ​​aos ruídos de grandes navios, explica o estudo. Elas também são notavelmente consistentes: as baleias-comuns transformam sons individuais em canções longas e de baixa frequência que podem durar horas, fazendo pequenos intervalos apenas para respirar.

Este ruído consistente, o estudo descobriu, tem informações valiosas armazenadas dentro dele. Os pesquisadores analisaram seis canções diferentes, variando entre 2,5 e 5 horas, de baleias individuais capturadas em estações sismométricas do fundo do oceano na costa do Oregon, que foram inicialmente instaladas para monitorar a atividade sísmica ao longo de uma zona de falha.

"As poderosas ondas sonoras que essas músicas produzem reverberam e refratam através das camadas de rocha abaixo da estação", observa o estudo. Os pesquisadores foram capazes de usar essas gravações para reunir informações sobre o sedimento ao longo do solo, bem como a crosta abaixo dele. "Nosso estudo demonstra que as vocalizações de animais são úteis não só para estudar os próprios animais, mas também para investigar o ambiente que eles habitam", escrevem os autores.

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É útil saber o que está acontecendo no fundo do oceano por diversos motivos. Infelizmente, a busca por reservas de petróleo e gás ao longo do fundo do oceano se tornou um dos usos mais comuns – e mais perturbadores – da tecnologia. Para pesquisar o fundo do mar, a indústria de combustíveis fósseis emprega armas sísmicas que disparam rajadas incrivelmente altas, perturbando mamíferos marinhos que evoluíram para usar o som como seu navegador principal subaquático.

As armas sísmicas "são rebocadas atrás de navios na superfície da água", Jasny explicou. "Os sons que eles geram têm que descer pela coluna d’água, centenas ou milhares de metros, penetrar no fundo do mar, penetrar em camadas de sedimento – 8, 16 quilômetros abaixo de onde a indústria está interessada – e então o som tem que voltar e ser recebido pela embarcação para transmitir informações que valem milhões ou bilhões de dólares."

"Os canhões de ar disparam aproximadamente a cada 10 segundos ou mais durante semanas ou meses a fio. Isso simplesmente destrói a estrutura da vida do oceano", ele continuou. "Houve estudos indicando que isso poderia mascarar o canto das baleias, especialmente baleias-comuns e jubarte, a milhares de quilômetros de distância da fonte – portanto, uma única pesquisa sísmica poderia interferir na reprodução de baleias-comuns."

O estudo observa que o canto das baleias-comuns provavelmente não vai substituir esses tipos de pesquisas sísmicas de alta potência. Felizmente, à medida que o preço do petróleo despenca em todo o mundo e a prospecção de novas reservas offshore se torna uma aposta financeira mais arriscada, a indústria sofreu uma série de retrocessos em seu esforço para encontrar mais petróleo, incluindo a legislação nacional para proibir a prática em certas áreas e oposições locais concentradas.

Ainda assim, há outros usos para a tecnologia sísmica que não servem para combustíveis fósseis e que poderiam contar com a ajuda de novas pesquisas sobre o uso de sons naturais. O trabalho de construção offshore, por exemplo, incluindo a construção de turbinas eólicas e outras infraestruturas de energias renováveis, precisa se basear em dados sobre o que está no fundo do oceano para localizar os projetos de maneira adequada.

"Em geral, há muito potencial no uso de uma série de sons que são geológicos e também biológicos…[este é] um estudo empolgante", disse Jasny. "Faz você pensar nos sons que os animais fazem como mais um motor da exploração humana. Há tanto que não sabemos sobre os oceanos."

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