terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

Gizmodo Brasil

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Vídeos conceituais de óculos para realidade aumentada da Samsung vazam na internet

Posted: 22 Feb 2021 04:11 PM PST

Imagem: Reprodução/WalkingCat

O perfil WalkingCat, conhecido pelo vazamento de novidades de gadgets e produtos de empresas como Microsoft e a própria Samsung, como ocorreu com o Galaxy Tab S7 Lite, publicou em seu Twitter dois vídeos conceituais sobre os supostos projetos em que a empresa coreana estaria trabalhando: os óculos de realidade aumentada e de projeção holográfica 3D.

O primeiro vídeo apresenta o Glasses Lite, que possui um design moderno e elegante, que lembra vagamente o Lenovo ThinkReality A3. A partir do intermédio de um smartwatch, o usuário pode projetar uma tela virtual gigante para jogar, assistir a um filme ou simplesmente conferir um vídeo novo postado no seu canal favorito do YouTube. Além disso, será possível acionar a função de "modo de óculos de sol" para o escurecimento automático das lentes, bem como o uso da tecnologia de telemetria para visualizar de forma instantânea os controles e a perspectiva de voo de um drone.

Já no segundo vídeo, com uma pegada mais futurística, temos o Samsung AR Glasses, com os objetos em plano digital 3D sendo visualizados no real a partir da projeção holográfica, como no caso do Microsoft HoloLens. Sim, parece coisa de ficção científica. O mais interessante de se observar em ambos os casos é a forma com que os dois dispositivos poderão contribuir com as tarefas e organização do trabalho, como o uso de AR Office para adequar a rotina ao distanciamento e do Holo Call, com convidados virtuais em tempo real.

Ainda sem informações conclusivas, o mistério da apresentação conferida nos vídeos vai persistir. Mas é fato que os vídeos puderam trazer um gostinho do que pode estar por vir, mesmo que sejam artes conceituais para explorar os projetos em um futuro próximo.

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Em 2020, a Samsung já havia apresentado dois óculos de tecnologia AR. Um deles é uma patente registrada na Coreia do Sul, capaz de exibir navegação curva a curva, com mapas e instruções postos diretamente nos olhos do motorista por meio de um aparato ligado ao veículo, um aparelho celular e o óculos. Ele também indica restaurantes e postos de combustíveis próximos da localização do motorista.

O outro produto, gerido por um exoesqueleto robótico chamado GEMS, possibilitava o reconhecimento dos movimentos do usuário, indicando o ritmo e intensidade do exercício, como o monitoramento de um personal trainer. Assim, é possível analisar os resultados obtidos para que recomendações personalizadas sejam feitas. Ele também produz mudanças de cenários, seja para uma academia ou até mesmo trilhas ao ar livre.

[The Verge9to5google]

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Spotify terá opção de áudio de alta fidelidade com qualidade de CD

Posted: 22 Feb 2021 03:41 PM PST

Ícone do Spotify

Quem é audiófilo tem uma novidade para comemorar. O Spotify anunciou nesta segunda-feira (22) que os assinantes Premium terão a opção de streaming de áudio com qualidade de CD, sem perdas, em um novo plano chamado Spotify HiFi.

De acordo com o Spotify, o áudio de alta fidelidade é "consistentemente um dos novos recursos mais solicitados" pelos usuários. Assim que estiver disponíveis, os usuários do Spotify HiFi poderão ouvir áudio sem perdas em seus dispositivos e em qualquer alto-falante habilitado para Spotify Connect. O Spotify também disse que está trabalhando com “alguns dos maiores fabricantes de alto-falantes do mundo” para garantir que a qualidade seja “acessível ao maior número de fãs possível”, mas não explicou o que isso quer dizer.

No geral, a empresa deu poucos detalhes sobre essa nova opção de qualidade de som. No momento, quem usa o plano grátis pode ouvir áudio a uma qualidade de 160 kbps. Esse número dobra para 320 kbps para quem é Premium. Áudio com qualidade de CD tem uma taxa de bits de 1.411 kbps, mas outros serviços de streaming oferecem opções que vão além disso. O Tidal tem um formato Master que pode chegar a 9.216 kbps, por exemplo. O Qobuz, que não está disponível no Brasil, também. Ainda vamos precisar esperar para ver se o Spotify vai optar pela qualidade de CD “padrão” ou irá além disso. Também não se sabe se isso vai valer para podcasts também. Preços e países em que o HiFi estará disponível? A companhia não falou nada disso.

O Spotify não está sozinho no bonde da alta qualidade de som. Além do Tidal, que já foi citado, o Deezer oferece um plano com som sem perdas por compressão. No exterior, a Amazon oferece o Amazon Music HD desde 2019, e a empresa de alto-falantes Sonos tem uma opção de alta fidelidade do seu serviço Sonos Radio.

Além do Spotify HiFi, a empresa também teve um punhado de outros anúncios. Em podcasts, a companhia disse que está se unindo para uma parceria de vários anos com a DC e a Warner Bros. para produzir podcasts narrativos e roteirizados, começando com Batman Unburied. A empresa também divulgou podcasts da diretora Ava DuVernay, um novo podcast produzido pelos Obama chamado “Tell Them, I Am”, bem como uma parceria com a empresa de entretenimento AGBO, dos Irmãos Russo. A empresa também anunciou uma parceria com a Anchor e o WordPress que permitirá que blogueiros publiquem conteúdo escrito como podcasts.

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O Spotify também disse que está vai desembarcar em 85 novos mercados e adicionará 36 novos idiomas, elevando o número total para mais de 170. Embora todos esses novos mercados tenham acesso a todo o catálogo global de música e podcasts do Spotify, a empresa diz que terá de trabalhar com os detentores de direitos locais para incluir mais músicas e artistas.

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O mapa 2D mais preciso já criado é um disco de duas faces (mas não é terraplanista)

Posted: 22 Feb 2021 01:46 PM PST

Nas aulas de geografia da escola, sempre surge a discussão sobre a precisão das áreas e distâncias representadas no mapa do mundo que conhecemos. Se considerarmos os mais antigos, principalmente, muitas dessas disparidades podiam ser explicadas por questões geopolíticas. No entanto, com o tempo, os mapas foram se tornando cada vez mais fiéis, mas representar uma esfera em um formato plano continua sendo um desafio.

Pensando nisso, um grupo de pesquisadores decidiu estudar como remodelar o mapa do mundo para torná-lo o mais preciso possível. A equipe foi composta por J. Richard Gott, astrofísico da Universidade de Princeton; Robert Vanderbrei, matemático também de Princeton; e David Goldberg, físico da Universidade Drexel, na Filadélfia.

O primeiro passo foi criar um sistema para analisar os mapas existentes, seus formatos e as diferenças entre áreas e distâncias. Os métodos do estudo foram publicados na plataforma de pré-impressão arXiv.org, enquanto o artigo aguarda a revisão de pares. O resultado final foi um mapa redondo, em que os elementos estão distribuídos entre a frente e o verso do círculo, como você pode conferir no vídeo abaixo:

Conforme apontado pelo Science Alert, é matematicamente impossível representar a superfície de uma esfera como um mapa plano sem distorções. Ou seja, para criar os gráficos utilizados para estudar e conhecer o mundo, os cartógrafos precisaram sacrificar algumas coisas. Enquanto uns priorizam o formato dos países, por exemplo, outros optam por preservar a área.

A projeção Winkel Tripel, de 1921, é considerada uma das que menos apresenta distorções. Ainda assim, o corte no Oceano Pacífico, entre Japão e Estados Unidos, faz parecer que ele é muito maior quando comparado à sua real extensão.

A nova proposta do disco de duas faces utiliza um formato bem diferente da tradicional Winkel Tripel. O astrofísico Gott, da Universidade de Princeton, afirmou ao Science Alert que o que o estudo fez foi "esmagar" o globo, como se ele tivesse passado por um rolo compressor.

Assim, os polos se encontram no centro do círculo, com a linha do Equador nas bordas. Os continentes americano e africano são cortados ao meio. Enquanto a América do Norte e Central ficam em um dos lados, quase toda a América do Sul fica no outro. O mesmo ocorre com a África.

Imagem: Gott, Vanderbei e Goldberg/Science Alert

Segundo os pesquisadores, esse formato oferece precisão nas distâncias dos oceanos e polos, facilitando inclusive a mensuração delas. Isso poderia ser muito útil em escolas, como uma ferramenta para ensinar as crianças sobre o mundo, defendem os autores do estudo.

Mas, novamente, é impossível criar um mapa plano 100% fiel de uma esfera. Ou seja, mesmo que o disco não apresente tantas disparidades como outras projeções tradicionais, as áreas próximas às bordas são 1,57 vez maiores em relação ao centro, sendo que as distâncias podem ter cerca de um quinto de diferença.

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É difícil dizer se o modelo proposto será realmente adotado em larga escala a ponto de substituir o tradicional Winkel Tripel. Afinal, a maioria de nós está acostumada a pegar um mapa e, de cara, localizar a Europa e África no centro, a Ásia e Oceania à direita, a América à esquerda e os polos nas extremidades. Mas, quem sabe, a nova projeção possa ajudar a evitar futuras gerações terraplanistas.

[Science Alert]

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Samsung lança geladeiras que prometem resistir a picos e variações de energia por R$ 3.399

Posted: 22 Feb 2021 11:34 AM PST

Em um evento online nesta segunda-feira (22), a Samsung anunciou a chegada da linha Samsung Evolution, a primeira série de geladeiras com compressor inverter bivolt e tecnologia PowerVolt no Brasil. São dois modelos, com capacidades de 385 a 460 litros, que se destacam por prometer resistir mesmo a picos de energia elevados e variações de tensão da eletricidade. Os preços variam entre R$ 3.399 e R$ 4.199.

Inicialmente, são dois os modelos disponíveis: a Evolution RT38 e a Evolution RT46. Ambas são no formato duplex, sendo a parte superior voltada para o freezer de 87 a 112 litros de capacidade. Ao centro do compartimento superior há um painel para controlar a temperatura do aparelho, que vai de 1 a 7°C, podendo utilizar as tecnologias All-around Cooling, para refrigerar por igual todos os compartimentos, e Power Cool, para resfriar ou congelar bebidas e alimentos mais rapidamente. Basta pressionar um único botão.

Outra função é um filtro desodorizador embutido que, segundo a fabricante, ajuda a remover partículas de odor e preserva o sabor dos alimentos por mais tempo.

O principal destaque das novas geladeiras é a tecnologia PowerVolt que, "além de permitir o funcionamento em 110 ou 220 V, resiste a picos superiores de energia", segundo a empresa, podendo alcançar até 310 V sem comprometer o desempenho do produto. A Samsung diz que suas geladeiras são as únicas vendidas no Brasil que oferecem esse tipo de resistência para uma melhor eficiência energética. Além disso, a empresa promete 10 anos de garantia no compressor inverter bivolt.

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Para justificar o recurso, a Samsung levanta um dado interessante do Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe): o Brasil é recordista mundial no registro de raios — a média anual é de 77,8 milhões no País. Logo, com a possibilidade de oscilação e picos repentinos de energia, nada melhor do que um aparelho (no caso a geladeira) que consiga lidar com essa variação de tensão. A companhia também destaca que "as novas geladeiras Evolution foram aprovadas diante de todos os requisitos de segurança do usuário estabelecidos por normas nacionais e internacionais".

Preço e disponibilidade

As novas geladeiras da linha Evolution já podem ser encontradas na loja online da Samsung pelos seguidores valores:

  • RT38 (385 litros) na cor branca: R$ 3.399
  • RT38 (385 litros) em aço escovado: R$ 3.599
  • RT46 (460 litros) na cor branca: R$ 3.799
  • RT46 (460 litros) em aço escovado: R$ 3.999
  • RT46 (460 litros) na cor preta: R$ 4.199

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Experimento mostra que micróbios da Terra podem sobreviver em Marte

Posted: 22 Feb 2021 11:06 AM PST

Marte. Crédito: NASA/JPL-Caltech

A chegada da sonda Perseverance em Marte representou uma conquista para a Nasa, não apenas em termos técnicos, mas também por abrir caminho para uma série de pesquisas futuras, principalmente aquelas focadas em levar humanos para o Planeta Vermelho.

Um estudo recente, conduzido pela Nasa e por cientistas do Centro Aeroespacial Alemão, descobriu que alguns micróbios da Terra podem sobreviver temporariamente na superfície de Marte. Embora a pesquisa não esteja relacionada à Perseverance e não tenha ocorrido em solo marciano, os testes foram feitos na estratosfera do nosso planeta, já que as condições são muito parecidas com às do nosso vizinho e podem contribuir para futuras missões tripuladas.

O artigo, publicado na Frontiers in Microbiology, ajuda a entender não apenas como os micróbios podem ameaçar futuras missões, mas também os seus benefícios. Em comunicado da Frontiers, a pesquisadora portuguesa e principal autora do estudo Marta Filipa Cortesão, explica que o experimento foi enviado por meio de um balão científico até a estratosfera terrestre para expor bactérias e fungos a condições similares às de Marte. “Alguns micróbios, especificamente esporos do fungo do bolor negro, conseguiram sobreviver à viagem, mesmo quando expostos a radiação ultravioleta muito alta.”

Cortesão explica que o experimentou voou até a estratosfera a bordo do MARSBOx (sigla em inglês para "Micróbios na atmosfera para experimento de radiação, sobrevivência e resultados biológicos"). O contêiner manteve os micróbios à pressão e condições atmosféricas artificiais marcianas. Os organismos foram separados em duas camadas, sendo uma delas protegida contra radiação.

"Isso nos permitiu separar os efeitos da radiação das outras condições testadas: dessecação, atmosfera e flutuação de temperatura durante o voo. As amostras da camada superior foram expostas a uma radiação ultravioleta superior em mais de mil vezes aos níveis que podem causar queimaduras solares em nossa pele”, afirma Cortesão.

Nem todos os micróbios foram capazes de sobreviver à viagem. No entanto, os pesquisadores descobriram que o fungo da espécie Aspergillus niger, que costuma contaminar alimentos e que já havia sido identificado anteriormente na Estação Espacial Internacional (ISS), pode ser revivido ao retornar à Terra.

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A importância de testar a resistência desses micróbios é garantir que, ao buscar vida extraterrestre, qualquer descoberta não seja, na verdade, um organismo da Terra que pegou carona até o espaço. Além disso, no caso de missões tripuladas, eles ainda podem representar um risco à saúde dos astronautas, conforme aponta a coautora do estudo Katharina Siems no comunicado.

Já em relação aos benefícios, Siems afirma que alguns micróbios podem ajudar a produzir alimentos e materiais de forma independente da Terra, o que seria algo crucial para missões mais longas e distantes do nosso planeta.

[EurekAlert]

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Os lançamentos da semana no Prime Video, Disney+ e Netflix (22/02 a 28/02)

Posted: 22 Feb 2021 10:39 AM PST

Netflix streaming. Imagem: Unsplash

Todas as semanas trazemos até você os lançamentos nos principais serviços de streaming, como Netflix, Prime Video e Disney+. Estas são as novidades entre os dias 22 e 28 de fevereiro.

Nem tudo chega na mesma data, por isso separamos na ordem de disponibilidade. As sinopses de filmes e séries abaixo são fornecidas pelas próprias plataformas. E sempre é bom lembrar: os títulos estão sujeitos a alteração por parte de cada serviço, a qualquer momento e sem aviso prévio, então é bom ficar de olho caso algum deles não seja liberado de imediato.

Amazon Prime Video

25/02

  • Soltos em Floripa – Temporada 2, Episódio 4

Bia, Ramon, Tay, Luan, Nath e Murilo retornam para Floripa para curtir suas férias de verão. Dessa vez, eles contam com a presença de uma nova amiga, Anna, para aprontar todas e explorar as belezas naturais e as atrações da cena noturna da ilha da magia. No mesmo dia em que um episódio é disponibilizado, o serviço lança "A Resenha", com comentários do capítulo da semana.

27/02

  • Deuses Americanos – Temporada 3, Episódio 7

Shadow tenta se afastar e se estabelecer como seu próprio homem, fincando raízes na idílica e nevada cidade de Lakeside, Wiscosin. Lá, ele vai descobrir um segredo obscuro ao explorar questões sobre sua própria divindade.

28/02

  • Pennyworth – Temporada 2 (Exclusiva para assinantes do canal Starzplay)

Esta história original da DC Comics segue o lendário mordomo de Bruce Wayne, Alfred Pennyworth, um ex-soldado do Serviço Aéreo Especial britânico, que abre uma empresa de segurança e vai trabalhar com o jovem bilionário Thomas Wayne, que ainda não é o pai de Bruce, na Londres da década de 1960.

Disney+

26/02

  • Acampados – Temporada 4

Os irmãos Ross vão para o acampamento Kikiwaka durante as férias de verão. O acampamento tem o nome de uma criatura mística que vive na floresta. Emma é a irmã mais velha, treinando para ser conselheira da cabana Woodchuck, e tem um senso único para a moda. Ravi está treinando para ser o conselheiro da cabana Grizzly e leva seu Varano-malaio chamado Sra. Kipling para o acampamento. Ele é fraco, mas muito inteligente. A caloura Zuri é adorável e faladora, porém extremamente sarcástica. O acampamento é especial para a família pois foi lá que os pais dos três se conheceram.

  • Acredite, É Verdade – Temporada 3, Episódio 8

Apaixonados pela ciência, os dois não deixam escapar nenhum assunto: ao mesmo tempo que buscam descomplicar a vida real, eles desmistificam alguns tabus bastante disseminados – como a ideia de joaninhas não serem isentos, de tubarões terem sete sentidos e de astronautas crescerem no espaço.

  • Agora Muppets – Temporada 1, Episódio 6

Os Muppets estão prestes a subir os vídeos de sua série de streaming novinha em folha. Miss Piggy se torna uma guru de estilo de vida com seu novo blog Chiqueiro com Miss Piggy. Dr. Bunsen Honeydew e seu assistente, Beaker, levam a ciência para as ruas no Campo de Testes do Muppet Labs. O Chef Sueco faz desafios culinários com convidados em Cøzïnha aø Pøntø. Os Muppets entrevistarão celebridades da mesma área para falar do ramo em Mup Perto & Pessoal. Pepe, o Rei Camarão, é o apresentador de um game show extremamente imprevisível (e feito no improviso) no Game Show ¡Inacreditável! do Pepe. O fanboy Muppet, Walter, aprende sobre um hobby obscuro em Muppet Masters. Agora, cabe ao Scooter terminar tudo e subir os vídeos antes do prazo acabar – driblando qualquer obstáculo, distração e complicações que os outros Muppets apresentem a ele.

  • O Restaurante do Arnoldo – Temporada 1, Episódio 6

A série estrelada pelo argentino Diego Topa segue as aventuras dos personagens da produção original do Disney Junior Latino América "Junior Express". O chef Arnoldo e de seu assistente Francis abrem seu próprio restaurante na pequena cidade de Baía Bonita e devem lidar com novos e divertidos clientes.

  • Os Eleitos – Temporada 1, Episódio 4

Baseado no best-seller icônico de Tom Wolfe, Os Eleitos traz um olhar inspirador sobre os primórdios do Programa Espacial dos EUA e a incrível história dos primeiros astronautas da América, os Sete Originais. No auge da Guerra Fria, em 1959, a União Soviética domina a corrida espacial, e os Estados Unidos temem ser uma nação em declínio. A recém-criada NASA tem a tarefa monumental de enviar um homem ao espaço, e seus engenheiros estimam precisar de décadas para realizar a façanha. Eles têm dois anos. Batizado de Projeto Mercury, o programa recruta e treina apenas sete astronautas dentre vários dos melhores pilotos militares. Poucos dias após serem apresentados ao mundo, os Sete Originais se tornam celebridades instantâneas, considerados heróis antes mesmo de realizar um único ato heroico.

  • Sou Luna: O Último Show

O último show. A última atuação. O último encontro. Ao longo de três temporadas, a história de Luna, Matteo, Simón, Ámbar e da galera do Jam & Roller se transformou, graças a sua combinação de música, romance, drama e patinação em um fenômeno único. Ao mega sucesso da série, seguiram-se várias turnês internacionais onde os atores puderam ficar cara a cara com seus fãs. Neste programa especial, o elenco de Sou Luna se apresenta ao vivo pela última vez no mítico estádio Luna Park em Buenos Aires. Vamos acompanhá-los na intimidade do backstage e relembrar a história da série: dos ensaios iniciais, gravações e turnês até esta incrível despedida.

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  • Virando o Jogo dos Campeões – Temporada 1, Episódio 1

Agora famosos em sua própria divisão, o time de hóquei júnior Might Ducks está bastante seletivo sobre quem entra para a equipe. Depois de ser chutado do time, um jovem garoto chamado Evan, apoiado por sua mãe, forma uma nova equipe de azarões com a ajuda do técnico original dos Ducks, Gordon Bombay.

  • WandaVision – Temporada 1, Episódio 8

Produzida pela Marvel Studios para o Disney+, é uma combinação da sitcom clássica com o universo cinematográfico da Marvel que continua a história de Wanda Maximoff e Visão, um casal de super-heróis com uma vida aparentemente ideal que começa a suspeitar da realidade.

Netflix

23/02

  • Flops: Agentes Nada Secretos

Os FLOPS estão de volta! Quando Matheus desaparece misteriosamente, Lucas, Dani e Fu precisam desvendar um esquema sinistro envolvendo animais indefesos. Com ajuda de uma espiã, eles farão de tudo para expor uma empresa pra lá de corrupta.

  • Pelé

Documentário que retrata a vida de Pelé, da busca pela perfeição à condição de mito. Abrangendo um extraordinário período de 12 anos, a produção mostra como o único jogador a vencer três Copas do Mundo passou de astro do futebol em 1958 a herói nacional em 1970, uma época radical e turbulenta no Brasil. Além do acesso sem precedentes a entrevistas com Pelé, o filme inclui imagens de arquivo impressionantes e entrevistas com ex-companheiros de equipe, como Zagallo, Jairzinho e Rivellino.

24/02

  • Ginny e Georgia – Temporada 1

Em busca de uma nova chance, Georgia leva os filhos Ginny e Austin para morar em outra cidade. Só que recomeçar do zero não é tão simples assim.

  • Intervenção Canina – Temporada 1

Para Jas Leverette, nenhum cachorro, raça ou comportamento é impossível de consertar. Acompanhe o trabalho desse treinador de Oakland com vários cachorros e seus donos.

25/02

  • M8 – Quando a Morte Socorre a Vida

Maurício começa a estudar na renomada Universidade Federal de Medicina. Em sua primeira aula de anatomia, ele conhece M8, o cadáver que servirá de estudo para ele e os amigos. Durante o semestre, o mistério da identidade do corpo só pode ser desvendado depois que ele enfrentar suas próprias angústias.

  • Tenku Shinpan – Sem Saída

A colegial Yuri repentinamente se vê no último andar de um arranha-céu. Não sabendo o que está acontecendo ou onde ela está, ela vê uma figura mascarada e armada pronta para atacar. Ela evita o pior graças ao seu instinto de sobrevivência, mas logo descobre um estranho mundo urbano.

26/02

  • Loucura de Amor

Depois de uma noite muito louca juntos, Adri descobre que a única maneira de voltar a encontrar Carla é se internando no centro psiquiátrico onde ela vive.

  • Na Mesma Onda

Uma paixão de verão nascida sob o sol da Sicília rapidamente se transforma em uma dolorosa história de amor que obriga um jovem casal a amadurecer.

  • A Garota no Trem

Arrasada por seu recente divórcio, Rachel vive fantasiando sobre um casal aparentemente perfeito que mora em uma casa pela qual seu trem passa todos os dias. Certo dia, ela presencia algo estranho e começa sua própria investigação.

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Quem não aceitar as novas regras do WhatsApp não poderá ler ou enviar mensagens

Posted: 22 Feb 2021 09:39 AM PST

WhatsApp. Imagem: Tim Reckmann (Flickr)

Depois de sofrer muitas críticas com o anúncio de sua nova política de privacidade e adiar a implementação das novas diretrizes, o WhatsApp passou as últimas semanas tentando não causar mais problemas. Mas esse período de paz não durou muito, já que a empresa revelou o que vai acontecer com os usuários que não aceitarem as novas regras até 15 de maio, quando elas enfim começarão a valer.

Em um e-mail enviado para alguns de seus parceiros comerciais, o WhatsApp diz que vai "pedir lentamente" aos usuários que aceitem a nova política de privacidade "para ter total funcionalidade" do aplicativo. O e-mail foi visto pelo TechCrunch e posteriormente confirmado a veracidade com o WhatsApp.

Em uma nova página de perguntas frequentes intitulada "O que acontece na data efetiva?", o mensageiro afirma que não excluirá as contas dos usuários que não aceitarem os novos termos, mas que eles não poderão usar o aplicativo como normalmente o fazem. O trecho diz:

"Se você ainda não tiver aceitado [as novas regras], o WhatsApp não excluirá sua conta. No entanto, você não terá todas as funcionalidades do WhatsApp até que as aceite. Por um curto período de tempo, você poderá receber chamadas e notificações, mas não poderá ler ou enviar mensagens no aplicativo.”

Atém disso, os usuários que não aceitarem os termos até 15 de maio serão considerados inativos e, automaticamente, estarão sujeitos à atual política do WhatsApp, conforme detalhado abaixo:

"Para manter a segurança, limitar a retenção de dados e proteger a privacidade de nossos usuários, as contas do WhatsApp são geralmente excluídas após 120 dias de inatividade. O conteúdo armazenado localmente no dispositivo de um usuário antes da exclusão da conta permanecerá até que o WhatsApp seja excluído do dispositivo. Quando um usuário se registra novamente no WhatsApp no ​​mesmo aparelho, o conteúdo armazenado localmente reaparece."

O Gizmodo US entrou em contato com o WhatsApp para pedir esclarecimentos sobre a exclusão de contas daqueles que não aceitarem a política de privacidade após 120 dias. Atualizaremos este artigo assim que obtivermos uma resposta.

O WhatsApp também tenta tranquilizar os usuários de que não tem planos nefastos de compartilhar seus dados pessoais com o Facebook, que controla o mensageiro. Apenas para ficar claro: neste primeiro momento, a nova política de privacidade não afeta os usuários que usam a ferramenta apenas para enviar mensagens para amigos e familiares. As mudanças atingem principalmente empresas que usam o aplicativo para se comunicar com seus clientes.

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Na semana passada, a companhia anunciou que seria mais transparente com os usuários a respeito das novas diretrizes. Para tal, lançou uma página dedicada para esclarecer dúvidas e, a partir de agora, vai exibir um banner no topo do app destacando as mudanças. A empresa pontua que, como ainda faltam dois meses para isso acontecer, "as pessoas poderão ler [a atualização] no próprio ritmo".

Embora alguns usuários possam ficar indignados com a nova política de privacidade do WhatsApp — que, vamos lembrar, não afeta os usuários individuais por enquanto –, esta atualização é um lembrete importante de que poucas coisas são realmente gratuitas na tecnologia. Se um serviço ou aplicativo afirma ser gratuito, não se esqueça de que você provavelmente está pagando por ele com seus dados.

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Novo malware pode ter infectado 30 mil Macs com chips Intel e M1

Posted: 22 Feb 2021 09:00 AM PST

Imagem: Martin Katler/Unsplash

Você com certeza já deve ter lido ou ouvido que os dispositivos da Apple são praticamente imunes a vírus e malwares quando comparados ao Windows ou ao Android, certo? Pois bem. A verdade é que as coisas não são bem assim e, além dos sistemas da Apple serem, sim, alvo de ataques, hackers estão sofisticando suas ações de invasão contra os aparelhos da empresa.

Essa é a constatação de um relatório das empresas Malwarebytes e Red Canary. Segundo o Ars Technica, pesquisadores das duas companhias descobriram um malware escondido em cerca de 30 mil Macs em 153 países que, após entrar nas máquinas, pode ativar um mecanismo de autodestruição para remover qualquer vestígio anterior que comprove sua existência.

A ameaça foi batizada de Silver Sparrow, e atinge tanto os Macs com chips da Intel quanto os mais recentes, baseados no novo processador M1. Felizmente, os pesquisadores de segurança conseguiram detectar o malware antes de ele cobrir seus rastros, e não há indícios de que ele tenha causado danos maiores aos donos de Macs. Além disso, a Red Canary afirma que a Apple já revogou os certificados de execução dos binários do software malicioso.

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O que chama atenção é o fato de já existirem malwares voltados especificamente para a nova arquitetura própria da Apple, que fez sua estreia há pouquíssimo tempo — menos de seis meses atrás. E note que eu disse "malwares", no plural, uma vez que, há uma semana, um outro malware para Macs com chip M1 foi descoberto pelo pesquisador de segurança Patrick Wardle.

De acordo com os pesquisadores, a transição de chips da Intel para M1 pode ter facilitado a criação de mais ameaças justamente por se tratar de uma plataforma nova e pouco explorada. Então, é bem provável que vejamos um número significativo de malwares surgindo nos próximos meses.

[Red Canary, Ars Technica, The Verge]

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Quais números mudam após a legalização do aborto?

Posted: 22 Feb 2021 07:20 AM PST

No final do ano passado, as argentinas foram às ruas celebrar a legalização do aborto no país. Com a nova legislação, a prática deixou de ser crime e a Argentina se tornou a 67ª nação do mundo a permitir a interrupção da gravidez a pedido da mulher. A mudança foi aprovada no Senado argentino após 38 votos a favor e 29 contra, o que indica que, apesar do resultado favorável, o tema ainda enfrenta forte resistência. Grande parte dessa oposição é motivada por questões religiosas, e o debate certamente não é de agora e muito menos limitado à região.

Sendo a favor ou contra, o fato é que a criminalização do aborto é responsável pela morte de milhares de mulheres ao redor do mundo anualmente. Ao mesmo tempo, países que descriminalizaram a prática observaram mudanças nos mais diversos números relacionados direta e indiretamente ao tema. Para entender o que muda na prática com a legalização, o Gizmodo Brasil analisou os dados de diferentes países e conversou com três especialistas para discutir o cenário em nosso país.

Cenário global

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), um total de 73,3 milhões de abortos seguros e inseguros ocorreram no mundo anualmente entre 2015 e 2019. Na África e na América Latina, três em cada quatro abortos são feitos de forma insegura, revelando que o problema é ainda mais grave no Sul Global (países em desenvolvimento e subdesenvolvidos).

Ainda de acordo com a OMS, a criminalização do aborto custa caro, tanto em termos financeiros como em relação à vida das mulheres. Anualmente, cerca de 7 milhões de mulheres são recebidas em hospitais devido a complicações causadas pelo aborto inseguro nos países em desenvolvimento. O custo desses tratamentos aos sistemas de saúde é de cerca de US$ 553 milhões por ano, sendo que entre 4,7% e 13,2% das mortes maternas são atribuídas aos procedimentos inseguros de interrupção da gravidez.

Diante desses números alarmantes, a questão é: existe uma saída? A OMS afirma que "quase todas as mortes e incapacidades por aborto poderiam ser evitadas por meio de educação sexual, uso de anticoncepcionais eficazes, fornecimento de aborto induzido seguro e legal e atendimento oportuno a complicações".

Felizmente, o cenário vem mudando nos últimos anos, com cada vez mais países flexibilizando suas leis ou legalizando totalmente o aborto. A organização Center for Reproductive Rights acompanha desde 1998 as legislações em diferentes países relacionadas ao tema. O vídeo abaixo, por exemplo, mostra a evolução dos últimos 25 anos em 50 países:

Mas o que acontece depois que o aborto é legalizado? Tudo vai depender das particularidades de cada país e da forma que o processo de legalização ocorreu. No geral, os números mostram que a tendência é que as taxas de aborto caiam com o tempo, graças a políticas públicas e outros investimentos em planejamento familiar e saúde reprodutiva que são implementados como parte do processo de legalização. Para entender o que pode impactar os números, selecionamos abaixo alguns países em que a prática já é permitida há algum tempo.

Estados Unidos

O aborto nos EUA foi legalizado em 1973 com o famoso caso "Roe v Wade", quando a jovem Norma McCorvey, sob o pseudônimo "Jane Roe", contestou a criminalização da prática, que, por sua vez, era defendida pelo procurador-geral do Texas Henry Wade. McCorvey saiu vitoriosa após a Suprema Corte decidir, com sete votos a favor e dois contra, que a justiça não teria mais poder para proibir a interrupção da gravidez.

Dados do Guttmacher Institute mostram que nos primeiros anos após a legalização, o número de abortos realizados por jovens entre 15 e 17 anos aumentou, mas foi seguido de estabilidade. A partir do final da década de 1980, observou-se um declínio constante e acentuado. Segundo o levantamento do instituto, a taxa de aborto nessa faixa etária era de 17,1 a cada 1.000 mulheres em 1973. Em 2016, essa mesma taxa caiu para 4.0.

Gráfico: Guttmacher Institute

Paralelamente, a taxa de gestação entre jovens com menos de 20 anos apresentou uma queda constante desde o fim da década de 1980, enquanto que houve um aumento entre os grupos etários acima de 30 anos. Ou seja, a gravidez na adolescência foi reduzida e as mulheres passaram a engravidar mais tardiamente. Os números mostram uma tendência observada em quase todos os países que legalizam o aborto e revelam que as medidas direcionadas ao planejamento familiar e saúde reprodutiva são essenciais para os resultados positivos observados a longo prazo.

A nível global, por exemplo, um estudo de 2020 do Guttmacher Institute revela que investir US$ 10,60 per capita anualmente em países de renda média e baixa pode resultar na redução de 76 milhões de gestações indesejadas, 26 milhões de abortos inseguros evitados, além de prevenir a morte de 186 mil mulheres e de 1,7 milhão de recém-nascidos.

França

Na França, a Lei Veil foi aprovada em 17 de janeiro de 1975, autorizando o aborto a pedido da mulher até a 12ª semana de gestação. Dados do Instituto Francês de Estudos Demográficos (INED) mostram que também houve uma queda na taxa de abortos realizados a cada 1.000 mulheres entre 15 e 49 anos. Em 1976, o índice era de 19,6, atingindo 15,7 em 2019.

O uso de métodos contraceptivos também apresenta grande disparidade em relação ao período pré-legalização do aborto e os dados mais recentes. Segundo o INED, cerca de 20,1% das francesas entre 18 e 44 anos não utilizavam nenhum tipo de contraceptivo em 1973. Já em 1978, três anos após a nova lei, essa taxa já caiu para 7,1%, chegando a 2,3% em 2013.

Tânia Lago, médica sanitarista e professora da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, afirma que a queda nas taxas de aborto podem ser explicadas principalmente por medidas que visam oferecer método contraceptivos.

As recomendações europeias são para que quando você atende alguém que faz a interrupção da gestação, que essa mulher já saia daquela consulta em que se iniciou o procedimento, ou na última consulta em que será feita a revisão do procedimento, com um método contraceptivo. Ela pode sair com um DIU colocado, com uma cartela de pílula na mão, ter tomado uma injeção ou colocado um implante se ela preferir. Ela recebe um atendimento e pode conversar com um profissional sobre as dificuldades da prática contraceptiva que a levaram a ter uma gravidez indesejada, e receber sugestões de como lidar com essas dificuldades.

Uruguai

A legalização do aborto no Uruguai é relativamente recente e, portanto, os dados ainda refletem um período de transição. A lei uruguaia permite interromper a gravidez até a 12ª semana de gestação ou até a 14ª em caso de estupro. Desde 2013, o país vem apresentando um aumento no número de abortos, mas com sinais de estabilidade nos últimos anos. Em 2014, por exemplo, houve um aumento de 20% nos procedimentos realizados, enquanto que em 2017, a taxa foi de 1,1%.

Já em relação à mortalidade materna, um estudo mostra que cerca de 40% das mortes estavam relacionadas a abortos inseguros no início dos anos 2000. Na última década, a taxa caiu para 8%. Além disso, também houve um declínio de 11% no número de gestações não planejadas entre mulheres de 20 a 34 anos de idade.

'Lago ressalta que a questão dos números é interpretativa. Afinal, "quando se legaliza o aborto, o país sai de uma situação em que há apenas estimativas de ocorrência do evento, já que não é legal, portanto não há um registro dos procedimentos. Quando vem a legalização e você começa a registrar, os números legais podem representar uma elevação". Ela cita o caso da Inglaterra, que legalizou o aborto antes da França, em 1967.

Se a gente olhar pra história, a gente verá que a Inglaterra, por exemplo, apresentou uma elevação significativa dos abortos legais na metade da primeira década, e logo se identificou que um dos fatores que contribuíram para isso foi que as francesas estavam viajando até lá para fazer o aborto. Assim que a França legaliza aborto, esses números caem na Inglaterra e permanecem mais os menos estáveis dali pra frente.

Portugal

Em Portugal, o aborto é permitido até a décima semana de gravidez desde 2007. Seguindo a tendência observada nos EUA e em outros países europeus, houve um aumento nos números após a legalização, seguido de estabilidade e um declínio gradual. Em 2008, o total de abortos realizados por opção da mulher era de 18.014, enquanto que em 2017 essa taxa passou para 14.899.

Já em relação à mortalidade materna, o país havia registrado 14 mortes relacionadas a complicações decorrentes de aborto entre 2001 e 2007. Após a legalização, foram registradas duas mortes maternas no país, sendo que uma delas ocorreu devido a um procedimento realizado de forma ilegal em 2008.

Em 2018, uma estatística que chamou a atenção é que, apesar do total de abortos no país cair 3,8%, houve um aumento de 27,7% no número de brasileiras que realizaram o procedimento em Portugal. Nesse período, foram registradas 571 interrupções da gravidez por esse grupo de mulheres, tornando as brasileiras a nacionalidade estrangeira que mais aborta no país europeu.

Crédito: Direção-Geral da Saúde (Portugal)

Essa taxa é apenas um dos indicativos que representam as dificuldades enfrentadas pelas mulheres aqui no Brasil, em que a prática ainda é criminalizada, resultando em uma série de violações de direitos humanos.

E como está o Brasil?

No Brasil, os dados ainda assustam. Segundo relatório da Anis – Instituto de Bioética, a Pesquisa Nacional de Aborto, que cobre o período entre 2010 e 2016, estima que são realizados cerca de 500 mil abortos por ano. Considerando que a prática ainda é criminalizada no país, o Ministério da Saúde contabiliza apenas cerca de mil procedimentos feitos de forma legal. Ou seja, quase todas as interrupções ocorrem na ilegalidade e, na maioria das vezes, de forma insegura. O custo disso é extremamente elevado: cerca de 250 mil mulheres ocupam leitos do SUS anualmente devido a complicações relacionadas ao aborto inseguro. Entre 2008 e 2017, foram gastos R$ 486 milhões com as internações.

Para piorar, as perdas não são apenas financeiras. Embora seja difícil contabilizar o número exato de mortes e sequelas deixadas pelos abortos inseguros devido à subnotificação, o SUS registrou pelo menos 203 mortes por aborto apenas em 2016. "Quando a gente fala que a criminalização do aborto mata não é porque o aborto é uma prática insegura, é porque o clandestino é uma prática insegura", afirma Luciana Brito, psicóloga e codiretora do Instituto Anis. "A OMS considera que até determinado período gestacional o aborto é mais seguro do que um parto. Não é por acaso que até a 10ª semana as mulheres podem fazer na sua residência; elas levam o medicamento e fazem o aborto autogerido. O problema é que quando você torna o procedimento que deveria ser simples e seguro um crime, ele vai pra ilegalidade."

Para tentar mudar esses números, o PSOL e o Instituto Anis apresentaram um pedido em 2017 para descriminalizar a interrupção voluntária da gestação até a 12ª semana, mas o caso ainda está parado no Supremo Tribunal Federal (STF). Enquanto não recebem um apoio do Estado, as mulheres recorrem aos mais diversos recursos para interromper a gravidez, colocando, inclusive, a sua própria vida em risco.

A médica sanitarista Tânia Lago afirma que "limitar as alternativas de interrupção da gestação é uma tragédia solitária para as mulheres, com custos financeiros, psíquicos" e que causa mortes.

Mesmo aquelas mulheres que conseguem fazer um aborto inseguro e sobreviver passam por um enorme sofrimento. Por ser ilegal, é muito difícil falar com alguém sobre isso; elas têm medo de serem julgadas como criminosas. É uma solidão imensa e na ausência de oferta legal, elas ficam sujeitas a encontrar na internet alguém que venda comprimidos para interromper a gestação. […] Elas pagam o dinheiro para alguém que não entrega nunca nada, desaparece, e as que recebem um pacotinho de comprimidos, nem se sabe o que elas estão tomando. Elas supõem que estão tomando o misoprostol, mas ninguém sabe se de fato é. Muitas vezes, o que ela ingeriu nem interrompe a gravidez e a mulher segue com a gestação. E aí a gente não sabe a que tipo de substância o feto foi submetido.

Além de medicamentos, o uso de instrumentos para forçar o aborto causam uma série de complicações de saúde graves, como infecção generalizada, perfuração do útero, hemorragia, entre outros. Uma alternativa mais segura é buscar apoio na legislação de outros países em que o aborto é legalizado. Obviamente, essa não é uma opção viável, principalmente em termos financeiros, para uma grande parcela da população. Pensando nisso, a diretora e roteirista Juliana Reis criou o Milhas pela Vida das Mulheres como uma rede para ajudar mulheres a viajarem a outros países para realizarem um aborto seguro.

Segundo Reis, no dia 5 de janeiro de 2021, ela já havia recebido mais de 50 pedidos. Como a iniciativa sobrevive exclusivamente de doações, a quantidade de mulheres que conseguem viajar com os recursos oferecidos pelo Milhas é extremamente limitada. Ainda assim, Reis ressalta que as mulheres sempre recebem algum tipo de apoio, seja com ajudas financeiras para complementar o valor que elas já dispõem necessário para a viagem ou com informações que possam ajudá-la a realizar o procedimento em território estrangeiro.

Uma das clínicas parceiras do Milhas fica na Colômbia, e Reis explica por que as mulheres conseguem realizar um aborto no país vizinho mesmo a prática não sendo totalmente legalizada:

No caso da Colômbia, o aborto é criminalizado. Só que, como no Brasil, existem os excludentes de ilicitude que [no caso da Colômbia] levam em consideração o risco à saúde e ao bem-estar físico e psíquico da mulher. Então, ele continua sendo um crime, mas toda mulher pode acessar esse direito e fora de uma perseguição criminal. Isso aconteceu na Colômbia há muitos anos. […] No Brasil, se fala em risco de morte; na Colômbia, essa mesma categoria de excludente de ilicitude vai falar do risco para a saúde e bem-estar físico e psíquico da mulher. No caso da Colômbia cabem todas as mulheres porque ninguém vai abortar porque aquela gravidez não perturba o bem estar físico e psíquico dela, seja por questões financeiras, familiares, de fé, de trabalho, seja qual for a causa, existe a perturbação do bem-estar.

Reis conta que a ideia para criar o Milhas surgiu em 2017, quando ela fez um post nas redes sociais perguntando quem estaria disposto a doar milhas para ajuda mulheres que não pudessem pagar a viagem para realizarem um aborto seguro e legal na Colômbia. Ela lembra que na época a sua publicação teve apenas cinco curtidas. Em junho de 2019, ela decidiu refazer exatamente a mesma pergunta, com o mesmo post, mas dessa vez recebeu um total de 5 mil comentários, curtidas e compartilhamentos. "Foi uma coisa impressionante, em algumas horas isso virou um grande debate, e nesse momento eu soube que estava na hora."

Ela acredita que essa diferença de engajamento entre 2017 e 2019 está relacionada à situação atual do Brasil. "Eu acho que é o acirramento do retrocesso, essa moralização artificial descabida que aconteceu no Brasil, que ninguém viu chegar. Ela se manifestou, surpreendeu a sociedade brasileira de várias maneiras. […] Fomos sacudidos por essa realidade."

A médica sanitarista Tânia Lago concorda. "Eu acho que nos anos 80, 90, parecia que teríamos mais chance de aprovar a legalização do aborto do que países vizinhos, como a Argentina, que tem um peso enorme da igreja católica, maior do que aqui. E nós estamos vendo o contrário." Segundo ela, para conquistarmos os mesmos direitos que as argentinas, a sociedade precisa de mobilizar e "as associações médicas, os conselhos de medicina precisam refletir sobre o seu papel nessa luta, assim como aconteceu no Uruguai na Argentina, e se tornarem parceiros das mulheres na luta pela legalização do aborto".

Lago ainda afirma que caso ocorra uma legalização sem o apoio da área médica, as mulheres continuarão a enfrentar desafios. "Vamos ter um trabalho bastante grande com a categoria médica, porque é bem possível que mesmo que o aborto fosse legalizado hoje no Brasil, que uma boa parte dos obstetras reagissem com objeção de consciência. Então nós teríamos dificuldades em encontrar médicos que atendessem e fizessem o procedimento de interrupção da gestação." De fato, cerca de 70% dos casos de mulheres indiciadas entre 2003 e 2016 no Estado de São Paulo foram denunciadas por um profissional de saúde, segundo relatório da Anis. Uma prática comum, inclusive, é algemar a paciente ao leito ou solicitar a escolta de um policial para que ela não fuja do hospital.

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Luciana Brito, do Instituto Anis, diz que prefere se manter otimista. "Eu acho que a gente precisa ter esperança, a gente precisa acreditar que a população brasileira está começando a entender que o aborto é um tema de saúde pública. […] Eu acredito que alguns acontecimentos recentes fizeram com que essa pauta viesse à tona, como a DPF 442 e o caso da menininha de 10 anos que foi vítima de violência sexual. Então, eu diria que a gente precisa ter esperança pra acreditar que esse é um tema que precisa ser discutido, mas discutido com dados baseados em evidências; precisamos ouvir a ciência e entender que quando a gente trata um tema de saúde pública com a seriedade que ele merece, a gente inclusive reduz o aborto. Você descriminaliza para as mulheres não morrerem, mas também para reduzir as taxas de aborto."

Mesmo com os excludentes de ilicitude, que permitem o aborto em casos de estupro, quando a vida da mulher está em risco e em casos de anencefalia, essa lei restrita no Brasil não é capaz de proteger as mulheres. Juliana Reis, fundadora do Milhas, pede uma reflexão. "Em 2019, 21 mil meninas entre 10 e 14 anos levaram a termo uma gestação fruto de estupro de vulnerável, o que acontece na maioria das vezes dentro da propria família. Então, o Brasil, que quer ser um país cosmopolita, emancipado, moderno, tecnológico, pode conviver com essa realidade? Podemos nos considerar uma nação moderna com essa realidade batendo na nossa cara?"

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Este mini trailer é um duplex com varanda e elevador

Posted: 22 Feb 2021 05:20 AM PST

Nunca houve um momento melhor para pegar a estrada e escapar de uma cidade superlotada, mas por que deixar o conforto da sua casa em casa? Viver em um veículo de recreação (RV) pode ser bastante luxuoso, mesmo se você não estiver dirigindo um ônibus, como demonstra o RV SAIC Maxus Life Home V90 Villa Edition.

A maioria das inovações exageradas em casas motorizadas são vistas em trailers, que são tão longos quanto ônibus, e trazem de tudo, desde garagens embutidas para carros esportivos compactos até quartos com camas king-size e banheiros completos. Mas aqueles que procuram uma casa sobre rodas que seja mais fácil de dirigir e mais barata de abastecer geralmente precisam sacrificar essas comodidades, incluindo um espaço amplo.

O SAIC Maxus Life Home V90 Villa Edition, projetado e construído na China, parece oferecer o melhor dos dois mundos móveis. O veículo ocupa uma área relativamente pequena (é apenas um pouco maior do que vans comuns), mas conta com paredes deslizantes para aumentar o espaço para cerca de 20 metros quadrados internos quando o RV está estacionado. Há um beliche bastante espaçoso localizado acima da cabine do motorista, o que deixa mais espaço na parte de trás para um grande sofá em forma de L e uma cozinha de tamanho respeitável.

Outras comodidades top de linha incluem iluminação LED por toda parte, interfaces de tela sensível ao toque nas paredes, controles de voz e até mesmo uma TV OLED transparente com uma janela para que você ainda possa desfrutar de uma vista pitoresca do lado de fora enquanto navega pela Netflix. O mais impressionante do V90, no entanto, é a marquise que se estende automaticamente do telhado, dando ao RV um segundo andar inteiro de espaço, incluindo uma varanda.

Imagem: SAIC Maxus

A marquise possui janelas por toda a sua extensão, oferecendo uma vista panorâmica, mas para manter a privacidade, todas podem ser coloridas eletronicamente usando a tecnologia LCD. Uma das desvantagens de recursos como este (você frequentemente verá "schoolies" customizados, RVs criados a partir de ônibus escolares antigos, com um deck no telhado) é que você precisa utilizar uma escada para chegar lá ou instalar degraus que podem ser um desperdício do espaço já limitado. O SAIC Maxus Life Home V90 Villa Edition resolve isso com outro recurso: um elevador funcional.

A inclusão de um elevador potencialmente torna um RV como este, e seu segundo andar, mais acessível para as pessoas com problemas de mobilidade que não são capazes de subir uma escada. Mas a implementação do recurso da SAIC Maxus parece ser muito restrita. É quase completamente inacessível para qualquer um que necessite de auxílio em termos de mobilidade, e o elevador é aparentemente apenas outro atrativo luxuoso e um recurso de venda para aumentar o preço exorbitante do V90.

Você pode convencer a SAIC Maxus a construir um para você se estiver disposto a desembolsar um pouco mais de US$ 413 mil e quaisquer custos de envio necessários para exportá-lo para fora da China, além de quaisquer atualizações adicionais necessárias para conduzi-lo legalmente nas estradas do país em que você está.

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Novos dados da Pfizer e BioNTech mostram que vacina pode ser armazenada a -25 graus Celsius

Posted: 22 Feb 2021 05:09 AM PST

Felizmente, as vacinas já estão sendo aplicadas em diversos países. No entanto, isso não significa que os pesquisadores cumpriram sua missão e deixaram de estudar os imunizantes. Pelo contrário, as autorizações de emergência foram apenas um sinal de alívio para que os estudos continuassem enquanto a população começava a ser imunizada. O mais recente avanço foi com a vacina desenvolvida pela Pfizer e pela BioNTech, que pode ser transportada de forma muito mais fácil do que a sua primeira versão.

Originalmente, um dos requisitos da vacina era que as doses deveriam ser mantidas a temperatura entre -60ºC e -80ºC durante todo o processo de transporte e armazenamento. Isso já havia levantado preocupações em relação às dificuldades de distribuição que tal condição poderia representar.

A Pfizer e a BioNTech coletaram novos dados que indicam que é possível armazenar o imunizante a temperaturas que variam entre -15ºC e -25ºC, o que corresponde ao padrão de freezers médicos disponíveis na maioria das clínicas e instalações de saúde. Os dados já foram submetidos à revisão da Food and Drug Administration (FDA), órgão regulador dos EUA.

Se mantidas a essas temperaturas, as doses podem durar até duas semanas. Um dos principais benefícios trazidos por essa flexibilização no transporte é que não será mais necessário limitar a distribuição. Empresas que já trabalham com serviços de entrega em larga escala, por exemplo, poderão contribuir com o processo de imunização da população. A própria Amazon já ofereceu seus serviços ao governo do presidente norte-americano Joe Biden.

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A Pfizer e a BioNTech afirmam que continuarão estudando formas de flexibilizar ainda mais as temperaturas exigidas para que a sua vacina se aproxime das doses desenvolvidas pela Moderna, que podem ser armazenadas a -20ºC e durar até um mês. Na semana passada, um outro estudo sobre a vacina da Pfizer/BioNTech havia sugerido uma eficácia de 85% contra casos sintomáticos de Covid-19 com apenas uma dose.

[TechCrunch]

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Xiaomi estaria planejando fabricar carro elétrico, diz mídia chinesa

Posted: 22 Feb 2021 05:02 AM PST

Crédito: Xiaomi

As empresas de tecnologia estão cada vez mais interessadas no setor automotivo, e algumas querem dar um passo além e colocar suas marcas nos veículos. A mais nova a pegar carona nessa tendência é a Xiaomi, de acordo com informações da imprensa chinesa.

Por enquanto, o projeto estaria apenas em fase de planejamento e seria liderado pelo CEO da empresa, Lei Jun. O Gizmochina lembra que Jun visitou Elon Musk nos EUA duas vezes lá em 2013, e desde então pensa no assunto. O projeto para um carro elétrico da Xiaomi, chamado de Micar, teria começado em 2018. Agora, parece que ele finalmente obteve aprovação para prosseguir.

Não é a primeira vez que a Xiaomi se aproxima do setor de veículos elétricos. Como observa o TechNode, a empresa já fez um investimento de US$ 400 milhões na fabricante chinesa Xpeng Motors. A Xpeng entregou 27.041 veículos em 2020, uma pequena fatia do mercado de carros elétricos da China, que alcançou 1,37 milhão de unidades vendidas, um crescimento de 11% em relação ao ano anterior.

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A Xiaomi não é a única empresa do setor de tecnologia a querer fazer carros com a sua marca. O Vision-S, da Sony, foi apresentado na CES 2020 e já está em testes na Europa. Também há cada vez mais notícias sobre o carro elétrico da Apple. O Apple Car seria produzido pela Hyundai ou por sua subsidiária Kia — se as duas empresas conseguirem chegar a um acordo, o que parece estar bem difícil.

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Órgão dos EUA encerra investigações sobre protótipos de naves da SpaceX que explodiram

Posted: 22 Feb 2021 04:21 AM PST

A Federal Aviation Administration encerrou suas investigações sobre os dois últimos testes dos protótipos de naves espaciais SN8 e SN9 da SpaceX, de acordo com a repórter Jackie Wattles, da CNN. Notícias das investigações federais jogaram o lançamento do protótipo SN10 da SpaceX no limbo legal, mas, no domingo (21), o CEO Elon Musk parecia confiante de que a questão foi resolvida — ele tuitou que há uma “boa chance de voar esta semana!”

No mês passado, surgiram notícias de que a SpaceX violou sua licença de lançamento com o voo de teste de alta altitude da SN8 em dezembro, o que levou a uma investigação formal pela FAA. A agência negou as atualizações propostas da SpaceX para sua licença e não deu luz verde ao lançamento, mas a empresa seguiu em frente, relatou a CNET. O foguete foi lançado com sucesso, mas explodiu durante uma tentativa de pouso. Um porta-voz da FAA agora diz que o assunto SN8 — ou seja, a investigação sobre a quebra da licença, já que eles aparentemente estavam bem com toda a parte da explosão — já foi resolvido.

Quanto ao SN9, que também explodiu ao tentar pousar durante um teste de alta altitude no início deste mês, a agência descobriu que ele “falhou dentro dos limites da análise de segurança da FAA”. Deve-se notar que a investigação SN9 da FAA foi uma resposta de rotina a uma falha de reentrada como a que vimos em 2 de fevereiro.

"A FAA fechou a investigação do acidente com o protótipo da SpaceX Starship SN9 de 2 de fevereiro hoje, abrindo caminho para o voo de teste SN10, dependendo da aprovação das atualizações de licença pela FAA", disse um porta-voz da agência à CNN na sexta-feira. "A FAA supervisionou a investigação do acidente SN9 conduzida pela SpaceX. O veículo SN9 falhou dentro dos limites da análise de segurança FAA. Seu pouso e explosão malsucedidos não colocaram em perigo a população ou as propriedades."

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Com essas investigações resolvidas, a SpaceX deve ser liberada para lançar seu protótipo S10, mas ninguém sabe quando isso vai acontecer. Musk estimou que, quando isso finalmente ocorrer, o S10 tem 60% de chance de pousar com sucesso.

Não são as piores probabilidades. Mas se essas espaçonaves vão "ajudar a humanidade a retornar à Lua, e viajar para Marte e além", como afirma a empresa, eles realmente precisam descobrir o que está fazendo estes protótipos explodirem.

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