Gizmodo Brasil |
- Ministério da Saúde anuncia acordo para comprar 20 milhões de doses da vacina Covaxin
- Luas de Marte podem ter se originado de um satélite maior atingido por objeto celestial
- Twitter anuncia Super Follow para usuários cobrarem por acesso a posts exclusivos
- O que sabemos (até agora) sobre a vacina de dose única da Johnson & Johnson
- LG dá mais indícios que deixará mercado de celulares e negocia venda de fábrica no Brasil
- Tecnologia sustentável: como empresas estão economizando com equipamentos seminovos
- Xiaomi lança Redmi K40, K40 Pro e K40 Pro+ com telas AMOLED e câmeras de até 108 MP
- Galaxy Book S é um notebook ultrafino com Intel Lakefield e bateria de 17h a partir de R$ 7,2 mil
- Como o bairro de Santa Ifigênia se tornou um polo de tecnologia em São Paulo?
- 4 cursos de WordPress para quem quer dominar a plataforma
- Buracos negros do início do universo podem ter sido formados por matéria escura
- Bolsonaro entrega à Câmara projeto de lei que prevê privatização dos Correios
- Globoplay lança pacote com Premiere e canais ao vivo por R$ 99,90 ao mês
- YouTube terá filtros de conteúdo para adolescentes
- Estudo aponta que importante corrente oceânica está a caminho de atingir seu limite crítico
- Mulheres na política são sinônimo de mais promessas cumpridas, sugere estudo
- DNA de 360 mil anos de um urso-das-cavernas oferece novas descobertas sobre sua espécie
- LG vai licenciar sistema de smart TV webOS para outras fabricantes
- Relatório confirma morte de mulher que recebeu transplante de pulmão infectado com Covid-19
- 6 filmes no Disney+ para quem quer assistir algo mais leve
Ministério da Saúde anuncia acordo para comprar 20 milhões de doses da vacina Covaxin Posted: 25 Feb 2021 04:17 PM PST O Ministério da Saúde do Brasil anunciou na noite desta quinta-feira (25) a compra de 20 milhões de doses da vacina Covaxin contra Covid-19, fabricada pela farmacêutica indiana Bharat Biotech. O investimento foi de R$ 1,614 bilhão, e as doses devem chegar entre março e maio deste ano. O acordo foi fechado com a Precisa Medicamentos, empresa local que tem parceria com a companhia indiana. Até o momento, a Covaxin não foi aprovada para uso emergencial pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), como a CoronaVac e a Covishield, nem teve seu registro feito no País, como a vacina da Pfizer. No mundo todo, apenas a Índia concedeu autorização de uso emergencial para a Covaxin, de acordo com o rastreador de vacinas contra Covid-19 do jornal New York Times. Ainda não foram divulgados dados de eficácia e segurança do imunizante — os testes de fase 3 estão em curso no país asiático com até 25.800 voluntários. No começo de fevereiro, a Precisa Medicamentos entrou com pedido na Anvisa para realizar testes de fase 3 da Covaxin no Brasil, em parceria com o Instituto Albert Einstein. A Covaxin usa uma versão quimicamente inativada do Sars-CoV-2, o coronavírus que causa a Covid-19, para treinar o sistema imunológico e ensiná-lo a produzir anticorpos contra o vírus. Das vacinas atualmente em uso no Brasil, o método é o mesmo da CoronaVac, que também usa o vírus inativado — a Covishield, da Universidade de Oxford e da farmacêutica AstraZeneca, usa um adenovírus para entregar o material genético do Sars-CoV-2 ao corpo humano. A Covaxin deve ser administrada em duas doses com quatro semanas de intervalo. A fórmula dura uma semana quando armazenada à temperatura ambiente. Como observa o G1, o acordo de compra vem depois de a Anvisa suspender a exigência de testes de fase 3 no Brasil para analisar uma autorização de uso emergencial. Nestes casos, a avaliação pode levar até 30 dias. A Folha lembra que o Ministério também negocia com a União Química a compra de doses da Sputnik V, desenvolvida pelo Instituto Gamaleya, da Rússia. Recentemente, especialistas criticaram a busca por estas vacinas por falta de transparência. O Brasil ultrapassou nesta quarta-feira (24) a marca de 6,1 milhões de vacinados contra a Covid-19. The post Ministério da Saúde anuncia acordo para comprar 20 milhões de doses da vacina Covaxin appeared first on Gizmodo Brasil. |
Luas de Marte podem ter se originado de um satélite maior atingido por objeto celestial Posted: 25 Feb 2021 02:10 PM PST As duas pequenas luas de Marte, Fobos e Deimos, podem ter se formado após uma colisão que teria ocorrido há muito tempo, de acordo com uma nova pesquisa. É uma possibilidade intrigante, mas nem todo mundo está convencido pelas evidências. Fobos e Deimos parecem batatas — embora isso possa ser visto como um insulto às batatas. A origem dessas luas deformadas não é totalmente clara, mas seu formato estranho, combinado com seu tamanho reduzido, levou à especulação de que elas são asteroides capturados que ficaram presos à órbita do Planeta Vermelho e se tornaram satélites naturais. De fato, Fobos mede 23 quilômetros de largura e Deimos, 11 quilômetros; então, essa teoria não é tão bizarra assim. Outros fatores precisam ser considerados, no entanto, como suas composições incomuns (elas são muito diferentes de Marte de uma perspectiva geológica) e suas órbitas inesperadas. Mesmo assim, asteroides capturados devem ter órbitas alongadas e ângulos de inclinação aleatórios, e nada disso se aplica a Fobos ou Deimos. Em vez disso, ambas as luas apresentam órbitas excepcionalmente circulares que estão alinhadas acima do plano equatorial do Planeta Vermelho. Outra possibilidade é que as duas luas são resquícios de uma colisão antiga, uma hipótese considerada por Amirhossein Bagheri, um estudante de doutorado na ETH Zurich e principal autor de um novo artigo sobre o assunto publicado na Nature Astronomy. Bagheri e seus colegas fizeram simulações de computador das duas luas, mas em vez de rodar seus modelos a partir de um conjunto pressuposto de condições, os cientistas os executaram de trás para frente, para rastrear os movimentos históricos das luas ao longo do tempo. Assim, as simulações mostraram que Fobos e Deimos de fato se cruzaram. Isso implica que as “luas muito provavelmente estavam no mesmo lugar e, portanto, têm a mesma origem”, explicou o coautor do estudo Amir Khan, cientista sênior da Universidade de Zurique e da ETH Zurique, em um comunicado. Por "mesma origem", Khan se refere a um único objeto original — uma lua marciana maior que não existe mais — que se estilhaçou após ser atingida por um objeto celestial, como um asteroide ou cometa. Bagheri disse que Fobos e Deimos "são os restos desta lua perdida". Eles argumentam que ela estava em uma órbita quase síncrona (isto é, um período orbital que corresponde à taxa de rotação do planeta) em torno de Marte. Para executar essas simulações, no entanto, a equipe teve que descobrir como Marte e as duas luas interagiram ao longo do tempo, incluindo as forças das marés em jogo e a dissipação de energia resultante. Graças à sonda InSight da Nasa e sua capacidade de monitorar a atividade sísmica em Marte, os cientistas têm uma melhor compreensão do que está acontecendo sob a superfície marciana. O mesmo não pode ser dito, entretanto, sobre as luas marcianas, mas os cientistas têm fotos e medidas coletadas por sensoriamento remoto. Fobos e Deimos são provavelmente como um queijo suíço, cheias de cavidades, e podem conter água congelada. Equipados com suas variáveis atualizadas, os cientistas rodaram os modelos, mostrando que o nascimento das duas luas ocorreu em algum momento entre 1 bilhão e 2,7 bilhões de anos atrás. A grande discrepância tem a ver com as incertezas sobre a porosidade das duas luas. Dados melhores podem esclarecer isso, e a boa notícia é que a agência espacial japonesa está planejando uma missão a Fobos, chamada Martian Moons Exploration, na qual uma sonda retornará amostras da superfície em algum momento no final desta década. Embora o estudo ofereça uma visão intrigante da história das luas, Matija Ćuk, um cientista pesquisador do Instituto SETI, não se convenceu com os resultados. "Os autores de fato têm um modelo detalhado para as marés de Marte, mas forçam a física quando se trata das marés dentro das luas", disse ele por e-mail. "Mais importante, o cenário deles não faz sentido, pois eles projetam as órbitas de Fobos e Deimos para se sobreporem bilhões de anos atrás a [uma] velocidade relativa muito alta — muito mais do que o esperado pela divisão de um corpo combinado." Ćuk disse que a ideia de uma única lua marciana em uma órbita quase síncrona há cerca de 2 bilhões a 3 bilhões de anos “provavelmente não é plausível”, já que a lua se afastaria rapidamente de tal posição e, em última análise, “não ajuda a resolver qualquer uma das perguntas que as pessoas têm sobre a origem de Fobos e Deimos", disse ele. "Estou surpreso que este artigo tenha sido aceito em uma publicação de alto nível como a Nature Astronomy." Ćuk, junto com o colega David Minton, da Purdue University, têm suas próprias ideias sobre Fobos e Deimos. Em uma pesquisa publicada no ano passado, os cientistas forneceram mais uma prova de que Fobos está preso a um ciclo de morte e renascimento que produz anéis em torno do Planeta Vermelho periódica e temporariamente. Esses anéis eventualmente geram novas luas, o que é uma explicação alternativa de como Marte obteve seus satélites. The post Luas de Marte podem ter se originado de um satélite maior atingido por objeto celestial appeared first on Gizmodo Brasil. |
Twitter anuncia Super Follow para usuários cobrarem por acesso a posts exclusivos Posted: 25 Feb 2021 01:17 PM PST O Twitter anunciou nesta quinta-feira (25) duas novidades em sua plataforma, e elas prometem mudar um pouco como a rede social se organiza. A primeira delas é o recurso de Super Follow: quem tem conta no site poderá cobrar uma assinatura e publicar tuítes exclusivos para estes seguidores que pagam. A segunda são as Communities, grupos criados ao redor de temas. Vamos começar com o Super Follow. Com o novo recurso, um usuário da rede social pode cobrar uma assinatura de seus seguidores. Ao publicar um tuíte, ele escolhe se vai para o público geral ou só para quem paga. O Super Follow também pode dar acesso a outros bônus, como uma medalha virtual de apoiador, participar de uma comunidade ou ter descontos. Na imagem ilustrativa que a rede social divulgou, a assinatura é de US$ 4,99, mas é provável que o criador de conteúdo possa definir o preço que deseja cobrar. Também é bastante provável que a rede social fique com uma fatia desse dinheiro como comissão. No começo do mês, surgiu a notícia de que a empresa considerava oferecer assinaturas para alguns produtos, como o TweetDeck, como uma forma de aumentar as receitas. Como lembra o The Verge, várias plataformas de conteúdo passaram a oferecer a opção de assinaturas nos últimos anos. Alguns canais do YouTube, por exemplo, têm a opção de se tornar membro. Até mesmo o GitHub oferece esse modelo. Recentemente, o Twitter comprou a empresa de newsletters Revue. O negócio foi visto como um movimento para se contrapor ao Substack, plataforma de conteúdo que vem crescendo. O Substack também trabalha com newsletters e permite — adivinha só — cobrar assinaturas. Outra novidade que o Twitter anunciou são os grupos. A empresa ainda não deu muitos detalhes além do nome: Communities — que dá para traduzir para “comunidades” e lembrar daquela rede social que fez muito sucesso por aqui nos anos 2000. Até agora, sabe-se que os usuários poderão criar e entrar em grupos de interesses em comum e que isso vai fazer a rede mostrar tuítes mais “focados” naquele assunto. Essa é uma mudança bem radical, se você pensar que, tirando contas privadas, o Twitter é hoje um espaço aberto para interação. Os grupos são uma parte importante do Facebook, mas se tornaram um problema sério para a moderação do site, já que vários deles são dedicados ao extremismo. Vale lembrar que o Twitter também vem testando salas de áudio para conversas com seu recurso chamado Spaces, que é bem parecido com o Clubhouse, que fez sucesso nas últimas semanas. Por enquanto, não há previsão para o Super Follow e as Communities serem lançadas oficialmente. The post Twitter anuncia Super Follow para usuários cobrarem por acesso a posts exclusivos appeared first on Gizmodo Brasil. |
O que sabemos (até agora) sobre a vacina de dose única da Johnson & Johnson Posted: 25 Feb 2021 01:01 PM PST A Agência de Alimentos e Medicamentos (FDA, na sigla em inglês) deve autorizar ainda neste final de semana, nos EUA, o uso emergencial da vacina contra a Covid-19 da Johnson & Johnson. Essa decisão a torna o terceiro imunizante disponível para os americanos. Portanto, este é um momento muito propício para examinar as semelhanças e diferenças entre a vacina da J&J e as duas já lançadas, que são das farmacêuticas Moderna e Pfizer/BioNTech. Para começar, todas elas apresentam uma alta eficácia na prevenção do coronavírus. De acordo com uma análise feita pelo FDA, divulgada nesta quarta-feira (24), a partir de ensaios clínicos realizados em cerca de 40.000 voluntários, a vacina da J&J foi considerada 77% eficaz na prevenção de doenças graves a críticas no prazo de 14 dias após a vacinação e 85% em 28 dias depois. De modo geral, foi considerada 66% eficaz na prevenção de doenças moderadas a graves em 14 dias ou mais. Os dados acima não são tão impressionantes quanto aqueles apresentados nos testes clínicos das vacinas de mRNA desenvolvidas pela Moderna e Pfizer/BioNTech, ambas com mais de 90% de eficácia na prevenção de quaisquer sintomas. Mas, o objetivo crucial de qualquer vacina deve ser manter as pessoas vivas e livres de complicações graves de sua doença-alvo, algo que a versão da J&J parece cumprir muito bem. Nos ensaios clínicos, não houve hospitalizações ou mortes em pessoas vacinadas após 28 dias. É provável que nenhuma dessas vacinas seja 100% eficaz na prevenção de hospitalizações ou padecimentos, mas todas reduzirão as chances de tudo isso acontecer. A vacina J&J tem suas próprias vantagens claras. Primeiro que sua aplicação é única, ao contrário do esquema de duas doses ao longo de um mês, recomendado para qualquer vacina de mRNA. Mesmo assim, existem pesquisas em andamento para saber se uma segunda dose, tomada dois meses depois, poderia aumentar sua eficácia. Contudo, por enquanto, será esta versão única que as pessoas terão acesso primeiro, supondo que seja autorizada pelo FDA. Ela também é mais estável e durável em temperaturas mais quentes, o que significa que pode ser armazenada em geladeira comum por mais tempo e sem a preocupação imediata de se deteriorar depois de retirada. Apenas um parênteses: tanto a vacina da Moderna quanto da Pfizer, não parecem precisar de armazenamento em um superfreezer como se pensava originalmente. Se você está preocupado com a novidade da tecnologia de mRNA por trás das outras vacinas (que já existe há três décadas), a vacina J&J pode fazer você se sentir mais confortável devido à sua familiaridade. Ela funciona usando um adenovírus castrado (o que significa que não pode fazer mais de si mesmo como o normal) para transportar o DNA para a proteína spike do coronavírus, a meio que o vírus usa para invadir as células. Deste modo, o vírus fictício entra em uma célula e faz com que o corpo marque uma resposta imunológica específica para a proteína – uma que deve treiná-la contra a proteína real. O uso de vetores virais como uma ferramenta na medicina é mais antigo do que o método de mRNA e vem com um histórico de segurança mais longo. Porém, da mesma maneira que estas vacinas que utilizam a tecnologia mRNA, o imunizante seria o primeiro baseado em adenovírus a ser amplamente utilizado. As vacinas de adenovírus têm suas limitações potenciais, como imunidade pré-existente ao vírus usado, que pode enfraquecer a eficácia da vacina. No caso da J&J, o uso de um tipo de adenovírus que infecta menos as pessoas, visa contornar essas limitações. Como foi testada em diferentes partes do mundo, com sucesso semelhante, isso deve aliviar as preocupações de que sua eficácia irá variar de forma considerável de país para país. Um outro destaque da vacina fica por conta dos seus potenciais efeitos colaterais. Os eventos adversos mais comuns relacionados à vacina foram dor no local da injeção (48,6%), dor de cabeça (38,9%), fadiga (38,2%) e dores musculares (33,2%). Por outro lado, mais de 84% das pessoas que receberam a vacina Pfizer/BioNTech sentiram dor no local da injeção após a primeira ou segunda injeção, e 60% experimentaram fadiga. As contraindicações potencialmente graves foram raras para a vacina J&J. Não houve diferença na frequência entre as pessoas que receberam a vacina ou o placebo, após contabilizar os sintomas potenciais de Covid-19 (0,4% em cada grupo), o que deve acrescentar ainda mais na sua segurança. Tal como acontece com outras vacinas, as pessoas com menos de 60 anos tinham maior probabilidade de apresentar qualquer sintoma, o que provavelmente se deve a uma resposta imunológica inicial mais forte. Havia um risco possível, mesmo que raro, de reação alérgica à vacina, mas apenas cinco pacientes do estudo que foram vacinados, tiveram qualquer reação logo após a injeção e nenhum apresentou uma reação grave conhecida como anafilaxia, com exceção, do paciente do grupo placebo. Em sua revisão, o FDA afirmou que mais dados teriam que ser coletados antes de ficar claro se a reação alérgica é um risco real da vacina. Mas, por outro lado, endossou que ela é segura e eficaz, declarando que sua análise "apoiou um perfil de segurança favorável sem preocupações específicas identificadas que poderiam impedir sua emissão nos EUA". Outra consideração é que a vacina da J&J foi testada nos EUA, América do Sul e África do Sul, durante um período em que novas variantes importantes do coronavírus começaram a surgir. Os dados sugerem que a vacina ainda deve fornecer boa proteção, embora ligeiramente reduzida, contra a variante encontrada pela primeira vez na África do Sul, provavelmente mais preocupante de todas. Também pode oferecer alguma proteção contra infecções assintomáticas, o que será ótimo na redução da taxa de transmissão. Uma vez que a vacina for autorizada, a J&J disse que estará pronta para distribuir quase 4 milhões de doses imediatamente. Até o final de março, é dito que terá 20 milhões de doses disponíveis – um cronograma semelhante à distribuição antecipada planejada da Moderna/Pfizer. Até então, as três empresas se comprometeram a disponibilizar ao público mais 240 milhões de doses no total. Atualmente, 1,4 milhão de americanos em média/dia estão sendo vacinados. Em suma, o caminho para a vacinação em massa provavelmente ficará menos acidentado com o tempo, especialmente se outros candidatos entrarem em cena até o final deste ano, conforme o esperado. E você não deve se preocupar muito sobre qual vacina específica obter quando chegar o seu momento, uma vez que todos elas o protegerão do pior que a Covid-19 pode fazer (embora a vacina da J&J possa ser a mais conveniente para alguns). Mais importante ainda: todos eles ajudarão a acabar com esta pandemia o mais rápido possível. The post O que sabemos (até agora) sobre a vacina de dose única da Johnson & Johnson appeared first on Gizmodo Brasil. |
LG dá mais indícios que deixará mercado de celulares e negocia venda de fábrica no Brasil Posted: 25 Feb 2021 12:21 PM PST Não é de hoje que a LG enfrenta uma situação crítica em sua divisão de dispositivos móveis. Os últimos relatórios financeiros divulgados pela empresa mostram que nem mesmo o lançamento de bons aparelhos, como o LG Velvet, tem sido capaz de estancar a sangria no segmento. Agora, mais um indício sugere que a companhia vai pular fora desse barco — e isso pode ter impacto direto no Brasil. Segundo o jornal coreano Korea Times (via Tecnoblog), a LG está a um triz de confirmar que vai mesmo se retirar do mercado de smartphones. A decisão vai respingar diretamente nos países em que a empresa atua, o que incluiria pelo menos uma das linhas de produção aqui no Brasil. Mais precisamente, a fábrica da companhia em Taubaté, no interior de São Paulo, deixaria de fabricar produtos para a LG. Uma instalação no Vietnã também seria fechada. A informação vem de um executivo do alto escalão da indústria que está familiarizado com o assunto. Inicialmente, as fábricas no Brasil e no Vietnã seriam vendidas para o grupo vietnamita Vingroup, mas as negociações não prosseguiram porque a LG não aceitou o valor oferecido pelo conglomerado. Por esse motivo, a sul-coreana estaria à procura de um novo comprador. Apesar da intenção de venda das duas unidades, a LG prevê manter a propriedade intelectual sobre o design e tecnologia dos celulares. E mesmo que não consiga vender as instalações, a empresa não descarta a ideia de mudar o foco das fábricas atuais: em vez de smartphones, elas passariam a produzir eletrodomésticos, que costumam trazer mais lucros à companhia. O site O Vale afirma que funcionários da fábrica da LG em Taubaté já discutem quais rumos tomar em meio aos rumores de fechamento da instalação. “O Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté informou que se trata, neste momento, apenas de uma movimentação de mercado, sem nada de concreto sobre o futuro da unidade de Taubaté. O sindicato também informou que pediu uma reunião com o CEO da LG para ter informações oficiais sobre o negócio e eventuais reflexos nas operações em Taubaté. Até o momento, o pedido não foi atendido", diz a publicação. Atualmente, a fábrica da LG na cidade do interior paulista emprega cerca de mil pessoas, que produzem celulares, monitores e notebooks. Antes, eram 500 funcionários a mais, que trabalhavam na unidade de linha branca – unidade esta que acabou fechada em 2019. Embora rumores apontem para o fechamento da fábrica em Taubaté, a LG não teria planos de reduzir ou encerrar suas atividades na unidade na Zona Franca de Manaus, que hoje é voltada para a produção de TVs e outros dispositivos. Estima-se que as perdas da LG com o setor de smartphones alcançou um prejuízo de US$ 124,9 milhões no terceiro trimestre de 2020. Recentemente, a empresa passou a terceirizar a produção de novos aparelhos móveis para diminuir os custos. [Korea Times, O Vale] The post LG dá mais indícios que deixará mercado de celulares e negocia venda de fábrica no Brasil appeared first on Gizmodo Brasil. |
Tecnologia sustentável: como empresas estão economizando com equipamentos seminovos Posted: 25 Feb 2021 12:00 PM PST Em 2015, a ONU divulgou os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, que têm servido de guia para empresas e governos melhorarem sua administração. Dentre esses objetivos, encontra-se a proposta de Consumo e Produção Responsáveis. Desde então, instituições estão fazendo o possível para mudar a forma como produzem e consomem produtos. Sendo assim, não é surpresa nenhuma ver que o uso de computadores seminovos em empresas é uma tendência cada vez mais presente em nossa realidade. Afinal, a ideia é aumentar a vida útil dos equipamentos e preservar recursos. Além dos objetivos de sustentabilidade da ONU, empresas que buscam a ISO 140001 – sistema de gestão ambiental – e companhias que procuram associar sua marca ao respeito ao Meio Ambiente e sustentabilidade também estão optando por fazer parte desse ciclo de reutilização da tecnologia. Ou seja, em um sistema ESG (environmental, social and governance ou ambiental, social e governança, em português), computadores seminovos podem contribuir com a questão ambiental na redução de emissão de carbono, uma vez que, ao comprar um equipamento usado, há economia de 210 Kg CO2 eq, o que é o equivalente a 840 km rodados por um carro popular. Isso é extremamente importante, uma vez que as companhias já vêm sendo pressionadas por clientes para praticarem uma produção sustentável. Por que optar pela sustentabilidade da tecnologia?Antes de mais nada, é importante entender que equipamentos seminovos têm tecnologia compatível com as necessidades reais e atuais das empresas. Além disso, computadores seminovos foram utilizados, em média, por 3 a 5 anos. No entanto, ainda podem ser usados pelo mesmo período de tempo, por outras companhias e instituições, garantindo o menor desperdício. Isso significa que sua empresa gasta menos por uma tecnologia de ponta, e ainda garante menos impactos ambientais em toda a cadeia do mercado. A importância do ciclo da reutilização da tecnologiaSustentabilidade é um termo em alta. Muitas empresas estão adotando comportamentos que garantem o maior cuidado com o meio ambiente. A reutilização da tecnologia é um dos mais importantes. Ao comprar um computador seminovo, ao invés de um novo, sua empresa evita novas emissões de gases do efeito estufa geradas no processo de fabricação comum e economiza 1.500 litros de água, que também seriam usados para produzir um equipamento do zero. Além de tudo isso, marcas sustentáveis estão ganhando cada vez mais o coração dos consumidores. Em uma pesquisa publicada pela Nielsen, verificou-se que 66% dos consumidores estão dispostos a gastar mais em um produto de uma empresa abertamente sustentável. Para se ter uma ideia, só no Brasil, 29% dos consumidores já preferem comprar de marcas com práticas sustentáveis. A reutilização da tecnologia também impacta positivamente na escolha dos investidores. Um artigo publicado pela HBR mostrou que mais da metade dos donos de ativos estão implementando ou avaliando sobre incluir empresas com práticas ESG em suas estratégias de investimentos. Você sente no bolsoCom o dólar cada vez mais alto, não é apenas o meio ambiente que ganha ao ter a tecnologia reciclada. Atualmente, novos equipamentos corporativos estão ficando mais caros. A situação se tornou ainda mais crítica por conta da crise da COVID-19, que forçou várias empresas a adotarem o trabalho remoto. Isso significa que a busca por computadores para seus colaboradores trabalharem em casa aumentou, bem como a alternativa para redução de custos e despesas. Optar por tecnologia sustentável, ou seja, comprando equipamentos seminovos, poderá gerar economia para os gestores. Os valores, inclusive, podem até ser reinvestidos em outras áreas da empresa. A MicroexatoCom mais de 20 anos de mercado, a Microexato é uma das pioneiras no setor de tecnologia sustentável. A empresa está tão consolidada que consegue oferecer um ciclo de sustentabilidade de TI completo:
Todos esses processos podem ser rastreados on-line, em um ERP desenvolvido internamente. O catálogo da Microexato conta com computadores, servidores e notebooks seminovos das marcas Dell, HP e Lenovo. Sendo assim, consegue suprir demandas para empresas de todos os tamanhos: de pequenos empreendedores até grandes companhias e projetos, sempre oferecendo equipamentos com a mesma eficiência de um novo, com garantia e tecnologia de ponta. Como a Microexato trabalhaTodos os produtos da Microexato são testados em um laboratório tecnológico e automatizado. Esse processo foi desenvolvido pela própria Microexato, garantindo padronização em seus testes e instalações, para poder realizar grandes volumes de operações simultaneamente. Atualmente, a capacidade de processamento é de 5.000 equipamentos por mês. A Microexato garante que seus produtos sejam vendidos em pleno funcionamento, porém com redução de até 50% dos custos, em comparação a equipamentos novos de marcas e modelos corporativos – ou seja, produtos exclusivos, vendidos em primeira mão apenas para empresas e raramente aparecendo no varejo tradicional. Por serem rigorosamente triados e testados, os equipamentos seminovos possuem a mesma qualidade e desempenho de um produto novo, podendo conter uma variedade de configurações que atendem desde as atividades do dia a dia de um escritório, até grandes projetos de engenharia, servidores e sistemas de armazenamento. Clique aqui para conhecer o método e os produtos da empresa. The post Tecnologia sustentável: como empresas estão economizando com equipamentos seminovos appeared first on Gizmodo Brasil. |
Xiaomi lança Redmi K40, K40 Pro e K40 Pro+ com telas AMOLED e câmeras de até 108 MP Posted: 25 Feb 2021 11:46 AM PST A Xiaomi lançou nesta quinta-feira (25) sua nova linha Xiaomi Redmi K40, K40 e K40 Pro+. Os novos aparelhos apresentam um design mais interessante quando comparados aos anteriores, como ficou claro no teaser de lançamento divulgado em fevereiro deste ano. Com conjunto fotográfico triplo bem semelhante ao Xiaomi Mi 11, os três modelos possuem o mesmo peso, dimensões e tela Samsung E4 AMOLED de 6,67 polegadas e resolução FullHD+, que atingem o nível máximo de energia, mas consumindo muito menos energia. O K40 traz 48 MP na sua lente principal, além de RAM de até 12 GB, armazenamento de até 256 GB e bateria de 4.520 mAh, que passam um dia inteiro de uso sem a necessidade de recarga. O seu processador é o Qualcomm Snapdragon 870 com GPU Adreno 650. Assim como nas variantes Pro, contém taxa de atualização de 120 Hz, o que contribui para uma melhor navegabilidade, especialmente no acesso à jogos convencionais. Assim como no K40 Pro Plus, o Pro apresenta um processador Qualcomm Snapdragon 888. A principal diferenças entre ambos, está na resolução de suas câmera principais, sendo do Pro 64 MP e do Pro Plus de 108 MP, que ainda conta com o sensor fotográfico da Samsung HM2. A partir dos recursos deste último, vai ser possível captar imagens em locais com pouca luminosidade. Com conectividade 5G, leitor de digitais na lateral e emissor de infravermelhos, os aparelhos também trazem de fábrica o sistema operacional Android 11 (MIUI 12), assim como outros dispositivos lançados pela empresa no ano passado. A conexão Wi-Fi pode ser mantida nos modos de alta velocidade, baixa latência e estável, mesmo quando houver vários dispositivos conectados em um mesmo ambiente. A série de aparelhos ainda vem com a tecnologia Dolby Atmos e alto-falantes duplos, proporcionando uma experiência mais imersiva no som, com maior alcance na qualidade e detalhes, seja com o uso de fones de ouvido ou somente pelos alto-falante embutidos. Outro destaque é para a funcionalidade de “Zoom de áudio para vídeos”, que vai possibilitar, de forma clara, a gravação de falas feitas a uma determinada distância, o que pode ser ótimo na captação de shows musicais (mas só quando a pandemia acabar!). Os valores para o mercado chinês vão de 1.999 iuanes até 3.114 iuanes (cerca de R$ 1.690 reais e R$ 2.930, na cotação atual, respectivamente). Na Índia, ele será comercializado pela marca POCO. Por aqui, ainda ficamos sem qualquer previsão de lançamento. The post Xiaomi lança Redmi K40, K40 Pro e K40 Pro+ com telas AMOLED e câmeras de até 108 MP appeared first on Gizmodo Brasil. |
Galaxy Book S é um notebook ultrafino com Intel Lakefield e bateria de 17h a partir de R$ 7,2 mil Posted: 25 Feb 2021 10:56 AM PST O começo de 2021 está bem movimentado para a Samsung, que continua anunciando uma série de produtos. A novidade mais recente para o mercado brasileiro é o Galaxy Book S, um notebook ultrafino com tela de 13,3 polegadas e processador Intel Core i5-L16G7 (Lakefield). Ele custa R$ 7.200, na versão com SSD de 256 GB, e R$ 7.500, para o modelo com 512 GB de capacidade. À primeira vista, o que mais chama atenção no Galaxy Book S é sua espessura: são apenas 11,8 mm nas laterais quando o aparelho está fechado. Ele também é levíssimo, pesando 950 gramas. Isso coloca o dispositivo para bater de frente com o MacBook Air da Apple, que é ligeiramente maior e mais pesado. E a semelhança positiva acaba refletindo em fatores negativos: só existem duas portas USB-C e uma entrada para fones de ouvido, o que significa que, para usar outros tipos de conexões, você vai precisar de um adaptador. Por dentro, o notebook vem equipado com o novo processador Lakefield Core i5 da Intel baseado em uma arquitetura híbrida, que divide a potência dos núcleos do produto de acordo com a necessidade de cada tarefa. Se forem mais pesadas, então mais núcleos trabalham simultaneamente; para ações mais básicas, menos poder de fogo. Acompanham o chipset 8 GB de memória LPDDR4x e a já citada tela de 13,3 polegadas, que é um LCD sensível ao toque e com resolução Full HD (1.920 x 1.080 pixels). Outras especificações do dispositivo incluem uma bateria de 45 Wh com a promessa de até 17 horas contínuas de uso, suporte para Wi-Fi 6 e Bluetooth 5.0, webcam frontal de 1 MP, leitor de impressões digitais, teclado retroiluminado e sistemas operacional Windows 10 Home. O Galaxy Book S já está à venda no Brasil nas cores Earthy Gold (dourado) e Mercury Gray (cinza), e pode ser encontrado em lojas físicas e online da Samsung, como também em estabelecimentos parceiros. [Samsung] The post Galaxy Book S é um notebook ultrafino com Intel Lakefield e bateria de 17h a partir de R$ 7,2 mil appeared first on Gizmodo Brasil. |
Como o bairro de Santa Ifigênia se tornou um polo de tecnologia em São Paulo? Posted: 25 Feb 2021 10:31 AM PST Ao atravessar o viaduto Santa Ifigênia, na região central de São Paulo, chegamos a dezenas de lojas de produtos eletroeletrônicos e boxes alinhados em galerias a perder de vista. Gritos, placas com preços e 'chamadores' [que ficam na frente dos boxes buscando clientes] que insistem em perguntar o que os consumidores procuram. A regra é tentar convencer e solucionar o problema, na maioria das vezes eletrônico, de quem perambula pela região e oferecem produtos que vão de acessórios para DJs até peças para computadores gamers. O bairro homônimo, construído no século XIX e formado no passado por classes sociais bastante distintas, passou a ser um verdadeiro polo de tecnologia na cidade a partir da década de 1970. "Vejo a Santa Ifigênia como o único lugar onde eu conseguia comprar peças de computador ou qualquer coisa eletrônica. Meus irmãos, por exemplo, compraram sons para colocar no carro, eletrônicos para a casa e até celulares", conta William Oliveira, 30, engenheiro de software e coordenador educacional, que morou durante a infância e começo da vida adulta em Las Palmas, periferia de São Bernardo do Campo. "Muitas pequenas empresas da periferia só existem graças aos recursos que a gente consegue ali. Hoje, existem muitas assistências técnicas de celulares, assim como manutenção de computadores, onde o preço é melhor para a quebrada porque as peças vêm de lá", complementa. Atualmente, a região atrai uma clientela fixa e demais pessoas em busca de artigos eletrônicos e de informática. Mas, durante os anos 1970, o local era frequentado majoritariamente por profissionais técnico-braçais, como pedreiros, eletricistas e técnicos de sons, explica Fábio Mariano Borges, doutor em Sociologia do Consumo pela PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo). "Sempre houve uma clientela técnica ali. Foi por isso que a Santa Ifigênia deu certo, porque se percebeu que aquele público dependia e demandava de uma especialização. O empreendedor tinha que se especializar porque ele ia falar com pessoas especializadas", conta. Assim, ao longo dos anos, o bairro foi se transformando no polo de tecnologia como é conhecido hoje em dia – ou um "cluster" de eletroeletrônicos, como define o sociólogo. E a concorrência de várias lojas ajuda em vez de atrapalhar. "É muito mais vantajoso que os comerciantes estejam no mesmo polo, um ao lado do outro, porque isso facilita a venda", explica Borges. "Clusters são áreas especializadas em determinados segmentos comerciais e elas existem porque atendem a públicos especializados", completa. Segundo o sociólogo, é como se o cliente fosse para uma feira e escolhesse os produtos que ele precisa a partir de critérios de preço, atendimento, garantia e segurança que o atendente passará no momento da venda. "Hoje, diferentemente da década de 1970, a área não recebe apenas os especialistas técnicos. Ela recebe usuários que vão lá para consertar ou ver peças para algum produto. Essas pessoas não têm o domínio técnico e precisam ser orientadas para a escolha. Elas chegam ali na região quase como se fossem turistas sem mapa". Feira livre eletrônicaDe acordo com o site Portal Da Santa Ifigênia, que reúne um catálogo de lojas da região, somente na rua Santa Ifigênia há cerca de 1037 lojas. Mergulhar nesse universo entre feira livre e inovação é a certeza de tentar ser convencido por um chamador a trocar a capinha do seu smartphone, comprar novos acessórios e conhecer bugigangas tecnológicas apresentadas de forma simples e com os apelativos de uma feira, onde ninguém grita os preços das bananas, mas tenta conquistar no laço qualquer um que passe. Com sotaque mineiro puxado, mas fala rápida e sempre correndo para atender os clientes, ligações e responder o Whatsapp está Fernanda Sales Pereira, 39. A empreendedora é proprietária da loja Ab Informática, que vende produtos de informática na rua Santa Ifigênia desde 1999. Segundo ela, o negócio atende ao público do País inteiro e tem fornecedores de outros Estados, como Paraná, Espírito Santo e Santa Catarina. Pereira diz que a regra da casa é tratar o cliente da melhor maneira possível. "Trabalhamos em família, somos todos mineiros e somos bons de papo", ri. "Chamamos o cliente de longe, tipo feira mesmo, mostramos os nossos produtos, explicamos sobre eles e montamos o computador como ele necessitar", comenta. Para ela, embora haja concorrência com o e-commerce e entre outros lojistas da rua, o contato entre o vendedor e o comprador tem muita influência na hora da negociação. "Ver o produto, acompanhar a montagem e poder levar para casa na mesma hora é um diferencial muito grande", diz. "Indo na loja física o cliente tem mais confiança, o poder de compra é melhor e, para nós, também é melhor para podermos negociar". Pereira passou por tempos difíceis nos primeiros meses de pandemia de Covid-19, mas a saída foi levar o papo bom e a vitrine de produtos e computadores com luzes coloridas para o Instagram. Com 119 mil seguidores na rede social, os posts e stories aumentaram para oferecer e apresentar produtos, que eram vendidos e entregues exclusivamente por motoboys. O bairro é o local de emprego para muitos trabalhadores e reúne desde empresários até os "chamadores". A estrutura, parecida com uma feira, também tem pechinchas e gritos para anunciar os produtos – características que têm forte relação com a manutenção do local. "Como as calçadas são muito estreitas e as lojas são muito profundas e verticais, elas não proporcionam boa visibilidade para o público. Como recurso de sobrevivência, tem que ter essas pessoas na porta das lojas, gritando, chamando, perguntando o que o cliente deseja", explica Borges. O sociólogo também explica que, ao contrário de um mero grito anunciando uma oferta, os "chamadores" estão destacando os produtos que eles têm e, consequentemente, chamando os clientes para ter uma orientação. "Essa gritaria se faz de uma forma muito peculiar. Não dá para comparar com uma feira, onde o vendedor está gritando o preço da banana", diz. Na pandemia, pirataria ganha forçaO autônomo Felipe Garcia Pereira, 30, trabalha atualmente com automação residencial. Há 10 anos, ele era responsável por uma lan house em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, e começou a comprar equipamentos para manutenção de computadores no bairro de Santa Ifigênia. Posteriormente, o negócio migrou para uma assistência técnica. "Eu sempre gostei de tecnologia. Assim que eu saí da lan house, montei uma assistência de celulares, notebooks e tablets. Na época, eu ia todos os dias para lá", conta. A empresa, no entanto, faliu durante a quarentena. Segundo Pereira, a falta de fornecimento de peças de qualidade na região foi o principal motivo para isso. "Como a Santa Ifigênia é o polo principal em São Paulo, as peças que chegavam da China iam direto para lá. Como a pandemia não deixou chegar mais nada em lugar nenhum, as peças originais que ficaram no Brasil acabaram e os fornecedores começaram a vender peças paralelas como se fossem originais", alega. A venda das peças não originais foi um problema para a assistência do empreendedor, que não conseguiu continuar com o trabalho. "Sempre fiz questão de manter a qualidade do serviço acima de tudo, então a partir do momento em que isso começou a acontecer, eu não consegui dar o respaldo que eu dava para os meus clientes", conta. Os tempos remontam o período entre os anos de 1970 e 1990, a pirataria se destacou em algumas áreas da cidade com a venda de produtos sem nota fiscal. Fábio Mariano Borges cita como exemplo a Galeria Pagé, também no centro de São Paulo, que vendia mercadorias de contrabando naquela época – embora aponte que atualmente ela não seja mais assim. "Já na Santa Ifigênia, você está falando com técnicos. A pirataria lá acontece, claro, mas ela é explícita e transparente. Eles não estão te indicando um equipamento só pela pirataria, mas sim auxiliando na solução que você precisa". Neste sentido, o técnico explica as vantagens do produto original em comparação com outro pirata para atender a uma solução que o consumidor precisa e com um preço menor. "A pirataria vem 'abençoada' e vem com garantia, caso o produto apresente algum defeito posteriormente", finaliza Borges.
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4 cursos de WordPress para quem quer dominar a plataforma Posted: 25 Feb 2021 09:38 AM PST A demanda por conteúdo educativo no mercado tem crescido como nunca antes. Nesse cenário, torna-se necessário que cada empresa e profissional autônomo possua um site. A plataforma mais indicada, com quase duas décadas de mercado, é o WordPress. Escolhemos quatro cursos online da Domestika para você que quer dominar a plataforma para os seus negócios. WordPress: crie um site profissional do zero por R$ 79O grande desafio que profissionais enfrentam é precisar de um site mas não possuir conhecimento sobre programação e desenvolvimento web. Por isso, neste curso, a desenvolvedora web Anyssa Ferreira ajuda leigos e iniciantes, partindo dos aspectos básicos da criação de um site até que ele esteja no ar com um lindo tema, repleto de conteúdo e informações relevantes. Você aprenderá a instalar o WordPress, personalizar o layout e administrar a plataforma. E um detalhe importante: tudo isso com plugins simples e acessíveis, que te auxiliarão a ter um site otimizado, funcional e responsivo. Criação de uma loja online no WordPress por R$ 39,90Em dezembro de 2020, uma projeção indicou que o e-commerce brasileiro cresceria 26% neste ano. E nós já estamos vendo essa projeção se tornar realidade. Por isso, cada vez mais pessoas estão sendo atraídas à ideia de migrar para as vendas online. E, neste curso, você verá uma forma prática e didática para ingressar no mercado. O que alguns anos atrás parecia uma tarefa complicada, demandando diversos profissionais, se demonstra neste curso uma tarefa rápida, desde que com o conhecimento e ferramentas certas. Você aprenderá a utilizar o WordPress e o WooCommerce, a cadastrar produtos e personalizar a parte estética e visual de uma loja online, podendo usar esse conhecimento tanto para sua própria loja quanto para fornecer o serviço a terceiros. Criação de site de afiliação com o WordPress por R$ 59Neste curso, que fornece ferramentas um pouco mais avançadas para criar pela plataforma, o consultor de marketing Joan Boluda mostra de forma didática como criar um site de afiliação ou de adesão. O que é um site de adesão? É provável que você já participe de um, como o Spotify e a Netflix. Essas plataformas de streaming são sites de adesão por receberem pagamentos recorrentes de seus clientes. Os sites de adesão têm ganhado espaço. Existem clubes do livro, sites especializados em assinaturas de vinhos, serviços, comunidades e conteúdos recorrentes. Utilizando dois softwares gratuitos, o WordPress e o Paid Memberships Pro, você aprenderá como fazer parte dessa tendência cada vez mais forte no mercado mundial. Desenvolvimento de temas do WordPress por R$ 39,90Por último, este é um dos conteúdos mais valiosos que você pode adquirir, com quase quatro horas de aulas ministradas por um experiente desenvolvedor web. Cada site em WordPress possui um tema. Esse tema controla não só a estética do site, mas também suas funcionalidades e peculiaridades. Embora a comunidade forneça uma ampla gama de temas gratuitos, existe um forte mercado de temas exclusivos sendo comercializados. Com este curso, você será capaz de desenvolver temas como estes, podendo usá-los em seus próprios projetos ou comercializá-los. Preços conferidos na noite do dia 23 de fevereiro. Comprando pelos links acima, você não paga nada a mais e o Gizmodo Brasil ganha uma comissão. The post 4 cursos de WordPress para quem quer dominar a plataforma appeared first on Gizmodo Brasil. |
Buracos negros do início do universo podem ter sido formados por matéria escura Posted: 25 Feb 2021 08:54 AM PST Ainda há muito a ser estudado sobre os buracos negros, mas uma das explicações mais difundidas é que eles são o resultado de estrelas que entraram em colapso. Isso significa que eles seriam formados por matéria comum, como átomos e outros elementos que constituem planetas e estrelas. No entanto, uma nova pesquisa agora sugere que eles também podem surgir da matéria escura. Publicado no Monthly Notices of the Royal Astronomical Society, o estudo teórico foi conduzido por uma equipe internacional de cientistas. Uma das principais questões em relação aos buracos negros supermassivos é como eles se formaram tão rápido no início do universo, já que acredita-se que eles tenham surgido cerca de 800 milhões de anos após o Big Bang. Por isso, o objetivo do artigo recente foi investigar a possibilidade de haver núcleos de galáxias feitos de matéria escura, e cercados por rastros de matéria escura diluída, que poderiam se tornar tão concentrados a ponto de colapsarem e se transformarem em buracos negros supermassivos. Segundo os pesquisadores, esse tipo de formação teria acontecido de forma muito mais rápida que os mecanismos tradicionais. Assim, os buracos negros primordiais teriam surgido antes mesmo das galáxias que eles habitam. Outra possível implicação da teoria sugerida pelos cientistas é que as galáxias anãs cercadas por matéria escura não poderiam ter um buraco negro em seu centro, já que não haveria massa suficiente para isso. Os pesquisadores acreditam que, no caso dessas galáxias menores, haveria um núcleo de matéria escura imitando as características gravitacionais de um buraco negro convencional e que a matéria escura ao redor da parte externa explicaria as curvas de rotação das galáxias, que é a velocidade de rotação em função da distância ao centro. A equipe espera que estudos futuros possam explicar mais sobre a formação de buracos negros no início do universo, além de investigar se os centros de galáxias inativas, como a Via Láctea, podem hospedar esses núcleos densos de matéria escura. The post Buracos negros do início do universo podem ter sido formados por matéria escura appeared first on Gizmodo Brasil. |
Bolsonaro entrega à Câmara projeto de lei que prevê privatização dos Correios Posted: 25 Feb 2021 08:22 AM PST O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) entregou nesta quarta-feira (24) o projeto de lei (PL) que visa privatizar os Correios. O texto foi levado em mãos ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), após Bolsonaro sair do Palácio do Planalto e atravessar a Praça dos Três Poderes em direção ao prédio da Câmara dos Deputados. Ele foi acompanhado do ministro das Comunicações, Fábio Faria, que mais tarde se juntaram ao ministro da Economia, Paulo Guedes. Segundo o documento do PL, a União manterá o Serviço Postal Universal em todo o território nacional, de modo contínuo e com reajuste de tarifas. O texto ainda prevê a criação da Agência Nacional de Comunicações, que substituirá a atual Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), para se encarregar dos serviços postais. O edital passará por análise junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) e, caso seja autorizado, será liberado para a realização do leilão. Segundo o Palácio do Planalto, além do PL entregue ao Congresso, “serão realizados debates e estudos para a definição do melhor modelo de desestatização, que pode ser, por exemplo, a venda direta do controle majoritário ou de apenas parte da empresa". O processo também inclui análise pelo Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES) para estudar o melhor modelo de negócio para a privatização. De acordo com o ministério das Comunicações, a privatização é uma forma de adequar as entregas postais no Brasil à transformação digital – algo que os Correios não estariam alcançando no modelo atual. "Os esforços empreendidos não têm sido suficientes para que a empresa se atualize na velocidade requerida. Por ser uma empresa pública, ela não conta com o dinamismo que o setor demanda atualmente, tampouco a União tem capacidade fiscal para suportar os investimentos por meio de aportes", destacou o ministro Faria. A Associação dos Profissionais dos Correios (ADCAP) declarou que "a pressa com que o tema está sendo conduzido indica que o objetivo parece ser tentar salvar a reputação do governo, maculada com os efeitos das desastradas decisões relacionadas à Petrobras". A entidade ainda disse que não parece correto "que se tente compensar os prejuízos imputados ao mercado pelo Presidente da República com outros prejuízos", não podendo usar a prerrogativa de que "um erro não pode justificar outro erro". A associação critica o fato da entrega do projeto ter sido feita pessoalmente por Bolsonaro, o que, segundo a entidade, pula etapas consideradas importantes, como a finalização do estudo do BNDES e a realização de audiências públicas. The post Bolsonaro entrega à Câmara projeto de lei que prevê privatização dos Correios appeared first on Gizmodo Brasil. |
Globoplay lança pacote com Premiere e canais ao vivo por R$ 99,90 ao mês Posted: 25 Feb 2021 06:36 AM PST A Globo lançou mais uma categoria de assinatura para o Globoplay, desta vez focada nos principais canais da emissora e também quem gosta de conteúdos esportivos. A nova modalidade se chama Globoplay + Canais ao vivo + Premiere, e inclui todos os programas e séries disponíveis no serviço de streaming, na emissora (tanto aberta quanto na TV paga) e as transmissões do Premiere, que reúne competições do futebol brasileiro. De acordo com a Globo, "o combo reúne a maior oferta de jogos ao vivo das principais competições do futebol brasileiro, muitos deles exclusivos; a radicalidade do canal Off; os debates, notícias e eventos ao vivo dos três canais SporTV; e o acervo do Globoplay, com séries, filmes, humor, jornalismo e documentários". O pacote ainda oferece todo o conteúdo de TV Globo, Multishow, GloboNews, GNT, Viva, Gloob, Gloobinho, Bis, Mais Na Tela, Megapix, Universal TV, Studio Universal, SYFY, Canal Brasil e Futura. O valor do plano é de R$ 99,90 mensais. Se o cliente decidir pelo modelo anual de assinatura, o preço cai para R$ 94,90 por mês durante 12 meses, o que totaliza R$ 1.138,90. Quem quiser pode optar apenas pelo pacote Globoplay + Premiere, que custa R$ 84,90 por mês, ou R$ 78,90 caso o consumidor adquira o plano anual de 12 meses, totalizando R$ 946,80. Nesta opção, os canais do grupo Globo não estão disponíveis, e a assinatura pode ser feita diretamente pelo aplicativo ou site do Globoplay. Além disso, esta modalidade não permite compartilhar a assinatura com até quatro pessoas, como acontece no combo Globoplay + canais ao vivo e Premiere. Lembrando que todos os planos disponíveis no Globoplay dão acesso às câmeras do Big Brother Brasil, além do sinal ao vivo da TV Globo e do canal Futura. [Globo] The post Globoplay lança pacote com Premiere e canais ao vivo por R$ 99,90 ao mês appeared first on Gizmodo Brasil. |
YouTube terá filtros de conteúdo para adolescentes Posted: 25 Feb 2021 05:11 AM PST O YouTube está tentando preencher a lacuna entre seu aplicativo infantil e o YouTube comum para ajudar pais de pré-adolescentes e adolescentes. A plataforma de vídeos anunciou na quarta-feira (24) que lançará uma nova experiência "supervisionada" em beta com recursos e configurações adicionais para regular os tipos de conteúdo que crianças mais velhas podem acessar na plataforma. O conteúdo será restrito com base na seleção de uma das três categorias. "Explorar" apresentará vídeos adequados para crianças a partir de 9 anos, "Explorar mais" os colocará em uma categoria com vídeos para crianças a partir de 13 anos e "A maior parte do YouTube" mostrará a eles quase tudo, exceto conteúdos com restrição de idade e tópicos que podem ser sensíveis a quem não é adulto. O YouTube afirma que usará uma mistura de aprendizado de máquina, revisão humana e contribuições de usuários para avaliar o conteúdo — um sistema que funcionou espetacularmente bem para o YouTube (contém ironia). A plataforma, porém, já sabe que vai dar ruim: no post de anúncio, ela avisa que “nossos sistemas cometerão erros e continuarão a evoluir com o tempo”. Obviamente, qualquer ferramenta que tente filtrar conteúdo impróprio no YouTube é bem-vinda e necessária. Mas os responsáveis não podem confiar apenas no aplicativo para assumir o controle e guiar a experiência de seus filhos. Vimos o que aconteceu no aplicativo infantil dedicado do YouTube — e passou bem longe de ser bom. Parte do problema é que a plataforma do YouTube, como as de outros gigantes da mídia social, é grande demais para se moderar adequadamente. Um caminho errado pode enviar seu filho para um poço sem fundo de conspirações, estejam eles procurando por isso ou não. Aliás, vamos ser honestos: adolescentes vão dar um jeito de ver o que é proibido por melhor que sejam os sistemas dos computadores da casa. Mesmo assim, criar um meio-termo entre o YouTube Kids e o caos do YouTube normal é válido. Mas fique sabendo que o sistema de moderação está longe de ser perfeito. Até o YouTube admite isso. The post YouTube terá filtros de conteúdo para adolescentes appeared first on Gizmodo Brasil. |
Estudo aponta que importante corrente oceânica está a caminho de atingir seu limite crítico Posted: 25 Feb 2021 03:30 AM PST O oceano pode ter menos tempo do que pensávamos antes que mudanças massivas e irreversíveis ocorram. Um novo estudo descobriu que um crucial sistema oceânico pode atingir seu "ponto de inflexão" mais cedo do que o previsto se a velocidade de mudança climática continuar em um ritmo vertiginoso. Quando falamos sobre modificações climáticas, é como se o conceito de pontos de inflexão adicionasse mais lenha a uma fogueira que sempre esteve acesa. Por isso, os cientistas concordam que tais alterações geram um efeito cascata que pode fazer com que ecossistemas importantíssimos em nosso planeta mudem tanto que cheguem a um ponto crítico em que a recuperação pode ser impossível. Por isso, uma das preocupações mais urgentes está embaixo d’água, mais especificamente, na Célula de Revolvimento Meridional do Atlântico (AMOC, na sigla em inglês), que ajuda a encaminhar águas mais quentes para o Atlântico Norte. Dentre outras coisas, também garante que a Europa tenha invernos relativamente mais amenos, dada sua alta latitude. Desestruturar tudo isso pode ser uma das maneiras mais rápidas de deixar o clima maluco, não somente na região, como também em todo o mundo. No estudo publicado nesta segunda-feira (22) no Proceedings of the Natural Academy of Sciences, os cientistas consideraram não apenas a quantidade de mudança nos oceanos que poderia preceder um ponto de inflexão, mas também a velocidade desta alteração. Pense nisso como a diferença entre despejar um copo de água muito quente em um balde de água fria de forma rápida e de forma lenta. Embora a mesma quantidade de água seja adicionada nas duas ocasiões, a taxa de adição é bem diferente. Deste modo, para medir o impacto que o percentual de mudança pode ter no AMOC, foram realizados vários experimentos em um modelo global do oceano. A sua corrente tem estado sob intenso escrutínio nos últimos anos, uma vez que a água fria e doce do derretimento das geleiras da Groenlândia tem feito com que a estrutura dinâmica da corrente diminua, embora nunca pare. "A AMOC corre o risco de entrar em colapso quando for atingido um certo nível de fluxo de água doce para o Atlântico Norte devido ao aumento do degelo na Groenlândia", disse Johannes Lohmann, um dos autores do estudo, por e-mail ao Gizmodo. "Esses pontos de inflexão foram mostrados anteriormente em modelos climáticos, onde a água de degelo é introduzida muito lentamente no oceano. Na realidade, o aumento do degelo da Groenlândia está se acelerando e não pode ser considerado lento." O estudo também modelou o aumento do fluxo de água doce. Lohmann disse que, usando “um grande conjunto de simulações, variamos sistematicamente a taxa de mudança e as condições iniciais do oceano e investigamos como o colapso da AMOC dependia desses fatores”. Os modelos acabaram mostrando que, em alguns casos, com uma taxa de mudança mais rápida, a AMOC realmente entrou em colapso antes que as previsões anteriores fossem confirmadas. Se seguirmos a analogia do copo de água, estudos anteriores indicavam que um copo cheio de água quente precisava ser adicionado ao balde para o colapso, mas as novas descobertas mostram que o despejo de forma mais rápida significa que você precisa de apenas metade de um copo para acionar o colapso. O estudo mostra ainda que "os níveis seguros de aquecimento global antes que tal colapso ocorra podem ser menores do que se pensava anteriormente e também podem ser difíceis de prever", disse Lohmann. Este estudo não é a palavra final sobre quão rápido a AMOC pode mudar. Algumas das modelagens que Lohmann e seus coautores usam podem merecer um olhar mais atento e crítico, de acordo com Dave Sutherland, professor associado do departamento de Ciências da Terra da Universidade de Oregon, que não esteve envolvido no estudo. Sutherland aponta que o estudo não leva em conta algumas das especificidades da localização da água doce na Groenlândia, mesmo que as descobertas sejam "importantes e oportunas" para ajudar a determinar o destino da AMOC. "O ponto principal é que acho que este estudo é importante e aponta a dinâmica complexa inerente ao nosso sistema climático", disse Sutherland. “Estou preocupado com os detalhes, embora tenha certeza de que alguns revisores também estavam. Acho que pode haver outros feedbacks climáticos ou processos não resolvidos que podem alterar seus resultados, se não suas conclusões finais.” Lohmann disse que as descobertas do estudo precisam ser testadas mais profundamente, mas apontou que a possibilidade de um colapso rápido da AMOC deve soar um alarme. "Devido ao risco potencialmente maior de mudanças climáticas abruptas em partes do sistema terrestre que mostramos em nossa pesquisa, é importante que os legisladores continuem pressionando por metas climáticas ambiciosas de curto e médio prazo para desacelerar o ritmo das mudanças climáticas, especialmente em lugares vulneráveis como o Ártico", complementa Lohmann. The post Estudo aponta que importante corrente oceânica está a caminho de atingir seu limite crítico appeared first on Gizmodo Brasil. |
Mulheres na política são sinônimo de mais promessas cumpridas, sugere estudo Posted: 25 Feb 2021 02:30 AM PST A luta pela igualdade de gênero certamente acumulou algumas conquistas, mas ainda há um longo caminho a ser percorrido. A Organização das Nações Unidas (ONU), inclusive, estabeleceu como o seu quinto objetivo de desenvolvimento sustentável "alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas". O campo da política ainda é um exemplo de baixa representatividade feminina se considerarmos a quantidade de homens que ocupam os cargos de liderança. Mas que diferença isso faz para um país? Uma pesquisa da Rice University, nos Estados Unidos, indica que os governos com forte representação feminina são mais propensos a cumprir as promessas de campanha. O estudo, conduzido pelo professor de ciência política Jonathan Homola e publicado na Legislative Studies Quarterly, analisou as promessas de campanha e as políticas públicas subsequentes em 11 países: Estados Unidos, Canadá, Áustria, Bulgária, Alemanha, Irlanda, Itália, Países Baixos, Portugal, Espanha, Suécia e Reino Unido. No caso de governos em que as mulheres assumem cargos de liderança, a tendência de as promessas serem mantidas é ainda maior. Em comunicado da universidade, Homola diz que o estudo mostra a importância de incluir mulheres no processo de criação de políticas públicas. "As mulheres podem, na verdade, ser mais eficazes nesse processo do que os homens, mesmo quando enfrentam os mesmos desafios institucionais." O método utilizado pelo pesquisador foi analisar os dados do Comparative Party Pledge Group (CPPG), que identifica as promessas anunciadas nas plataformas dos partidos políticos e avalia até que ponto elas foram cumpridas posteriormente. No comunicado, Homola ainda afirmou que, no futuro, pretende estudar como a representação política feminina pode impactar o processo de aprovação de leis relacionadas a questões de gênero. [Rice University via Galileu] The post Mulheres na política são sinônimo de mais promessas cumpridas, sugere estudo appeared first on Gizmodo Brasil. |
DNA de 360 mil anos de um urso-das-cavernas oferece novas descobertas sobre sua espécie Posted: 24 Feb 2021 04:31 PM PST Um minúsculo osso da orelha pertencente a um urso-das-cavernas que morreu há cerca de 360 mil anos atrás produziu o genoma mais antigo não obtido do permafrost. A informação genética recém-sequenciada está oferecendo novos insights sobre a evolução destes animais e como as mudanças climáticas podem precipitar o surgimento de espécies inteiramente novas. "Com o DNA, podemos decifrar o código genético de animais extintos muito depois de terem partido, pois ao longo de milhares de anos, o material presente em amostras antigas desaparece lentamente, criando um limite de até quanto no tempo podemos regressar”, disse Axel Barlow, principal autor do novo estudo e paleogeneticista da Nottingham Trent University. O novo estudo, publicado na Current Biology, mostra que o DNA pode durar mais do que os cientistas presumiam, pois "abrem novas oportunidades para investigação genética em escalas de tempo anteriormente inimagináveis", acrescentou Barlow. O osso analisado (localizado na região petrosa do osso temporal) era aproximadamente sete vezes mais velho do que qualquer outro que a equipe havia estudado anteriormente. “Isso mostra que os dados do genoma podem ser recuperados de amostras de zonas temperadas abrangendo mais de 300 milênios", disse ele. Na verdade, existem amostras de DNA mais antigas, mas todas foram obtidas de fósseis encontrados no permafrost, como os curiosos dentes de mamute de 1 milhão de anos. Os ursos-das-cavernas (Ursus spelaeus) não capturaram a atenção do público como no caso acima, mas mesmo assim são importantes. Durante o Pleistoceno, seu alcance abrangeu todo o continente eurasiano, apesar de suas cavernas terem sido extintas em algum ponto entre 27.800 e 25 mil anos. Eles eram maiores que os ursos-pardos, pesando algo em torno de 700 kg, além de provavelmente serem onívoros. Estes animais, juntos dos ursos modernos, como os ursos-pardos e os ursos-polares, divergiram de um ancestral comum, e o cruzamento entre as várias espécies era recorrente. Acredita-se que essa divergência tenha ocorrido há mais de 1 milhão de anos, mas os cientistas não tinham certeza. O osso petroso analisado neste estudo foi encontrado nas cavernas Kudaro, que ficam nas montanhas do Cáucaso, na Geórgia, e remonta a história de mais de 3oo mil anos do Pleistoceno Médio. Esta localização geográfica é significativa, uma vez que representa um clima temperado mais quente. Porém, como o DNA não se preserva bem em áreas mais quentes, como já dito, não se sabe muito sobre a genética dos animais que fizeram desses lugares seus próprios habitats. Mesmo assim, a partir desta nova pesquisa, é possível dizer que os ossos encontrados em regiões temperadas podem armazenar DNA por períodos mais longos do que se presume. “Mesmo que o osso não seja de permafrost, ele foi achado em uma caverna nas montanhas onde as condições, como clima e umidade, são bastante constantes e a temperatura média é baixa”, explicou por email Michael Hofreiter, coautor do estudo e pesquisador na Universidade de Potsdam. “Este é o osso mais duro do esqueleto dos mamíferos e, portanto, o DNA sobreviveu melhor nele.” Os cientistas compilaram bilhões de fragmentos curtos do DNA, que tiveram de ser analisados por um computador para eliminar as fontes contaminantes que se acumularam ao longo dos séculos. Um genoma de referência retirado de um urso-polar moderno auxiliou neste processo de limpeza, por isso a descoberta recém-sequenciada era basicamente “tão confiável quanto qualquer outro mais antigo”, disse Hofreiter, já que “é sempre necessário separar as sequências bacterianas e fúngicas daquelas originadas do animal [alvo]” e, na maioria dos casos, “o último DNA constitui a parte menor”. Uma questão chave na análise do DNA, segundo Hofreiter, era o quão próximo este urso encontrado pode estar relacionado aos ursos-das-cavernas mais recentes, no caso, aqueles que viveram aproximadamente menos de 50 mil anos atrás, na mesma região ou em lugares mais distantes. Deste modo, os cientistas realizaram uma análise comparativa com outros ursos que viveram entre 70 mil e 35 mil anos. A análise genética não se limitou ao estudo do DNA mitocondrial (passado exclusivamente pela linha materna), pois também incluiu o DNA nuclear (herdado de ambos os pais), que pintou um quadro mais claro das relações evolutivas da espécie analisada. Com isso, confirmou-se a tese de que os ursos-das-cavernas e os ursos modernos divergiram de um ancestral comum e que essa divisão aconteceu há cerca de 1,5 milhões de anos. "Este genoma muito antigo nos permitiu estimar há quanto tempo os ursos-das-cavernas e suas linhagens evolutivas se separaram dos ursos-pardos e dos ursos-polares", disse Hofreiter. "Curiosamente, essas separações ocorreram mais ou menos na época em que os ciclos da era do gelo se tornaram mais extremos, então pode ser que o clima influenciou bastante na evolução dessas espécies." Os resultados também apontam em quais linhagens de ursos o fluxo gênico ocorreu, ou seja, quando houve hibridizações de linhagens evolutivas separadas. As principais fases da história evolutiva do urso-das-cavernas foram ligadas a mudanças ambientais significativas que aconteceram há aproximadamente 1 milhão de anos. E, claro, também ficou clara a surpreendente durabilidade do DNA. De fato, a descoberta sugere que “vale a pena procurar DNA antigo fora do permafrost em amostras de até 500 mil anos, quando as condições parecem favoráveis, como em nosso caso, o que está abrindo muitas oportunidades”, disse Hofreiter, ao que ele acrescentou: "Isso também significa que, nas circunstâncias certas, o DNA é mais estável do que pensávamos até agora." The post DNA de 360 mil anos de um urso-das-cavernas oferece novas descobertas sobre sua espécie appeared first on Gizmodo Brasil. |
LG vai licenciar sistema de smart TV webOS para outras fabricantes Posted: 24 Feb 2021 03:55 PM PST A LG vai disponibilizar seu software webOS para outras empresas. O software proprietário dos aparelhos da LG poderá ser licenciado por outras marcas, anunciou a empresa na quarta-feira (24). Um ponto interessante é que as companhias que optarem por trazer o sistemas para seus televisores também receberão seu controle remoto Magic Motion. Com ele, é possível apontar para elementos da interface na tela e clicar, como se fosse um cursor. Os aparelhos também contarão com as mesmas ferramentas de controle de voz, algoritmos e aplicativos, incluindo canais LG, disse a empresa. "Ao dar as boas-vindas a outros fabricantes para se juntarem ao ecossistema de TV webOS, estamos embarcando em um novo caminho que permite que muitos novos proprietários tenham a mesma experiência de usuário e os mesmos recursos excelentes disponíveis nas TVs LG. Estamos ansiosos para trazer esses novos clientes para o incrível mundo do webOS TV", disse Park Hyoung-sei, presidente da LG Home Entertainment Company, em um comunicado. A notícia vem na esteira de um anúncio da LG durante a CES, no início deste ano, de que o webOS estava passando por uma reformulação bastante drástica. A interface da LG no passado adotou um design em forma de lâminas que mantinha o menu de navegação no terço inferior da tela. Mas com o webOS 6.0, que será incluído nas TVs de 2021 da empresa, a interface se parece muito mais com a Google TV. O sistema da gigante das buscas também está sendo licenciado para fabricantes de TV e aparecerá em outros dispositivos além do Chromecast este ano, inclusive em televisores TCL e Sony. De acordo com a LG, mais de 20 fabricantes de TV já assinaram contrato para levar o webOS para seus aparelhos, incluindo RCA, Ayonz e Konka. O Gizmodo Brasil pode ganhar comissão sobre as vendas. Os preços são obtidos automaticamente por meio de uma API e podem estar defasados em relação à Amazon.The post LG vai licenciar sistema de smart TV webOS para outras fabricantes appeared first on Gizmodo Brasil. |
Relatório confirma morte de mulher que recebeu transplante de pulmão infectado com Covid-19 Posted: 24 Feb 2021 03:14 PM PST Médicos dizem que a morte prematura de uma mulher no estado do Michigan, nos EUA, foi causada pela contaminação por Covid-19 de um transplante pulmonar duplo. Este é provavelmente o primeiro caso confirmado da infecção do vírus ligada ao transplante de órgãos. Um dos responsáveis pelo procedimento acabou contraindo a doença viral, mas, felizmente, conseguiu sobreviver. O caso trágico da mulher foi detalhado em um relatório publicado no início deste mês por médicos da Universidade de Michigan, no American Journal of Transplantation. Segundo as informações divulgadas, a mulher precisava passar pelo procedimento devido a complicações advindas da doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Seu doador era uma mulher que faleceu vítima de uma grave lesão cerebral em função de um acidente de carro. A triagem padrão, incluindo um teste nasal e de garganta para o coronavírus (Sars-CoV-2) no doador e no receptor, não revelou nada incomum, e o transplante pareceu ocorrer sem problemas. Três dias após o transplante, no entanto, a receptora teve febre e começou a ter dificuldade para respirar. Um teste de swab nasal, inicialmente, não mostrou vestígios do coronavírus, mas como ela estava com pneumonia, um exame para averiguar os seus pulmões foi realizado, o que levou ao resultado positivo. Nos dois meses seguintes, a condição da mulher piorou e ela desenvolveu choque séptico. Embora ela tenha sido tratada com antivirais, plasma convalescente e ECMO — um dispositivo médico usado em último caso que faz o papel do coração e dos pulmões — a paciente sucumbiu à doença 61 dias após o transplante. A doadora não tinha histórico de exposição ou sintomas recente ao coronavírus antes de sua morte, além de apresentar um teste de swab nasal negativo. Contudo, os médicos mantiveram uma amostra do fluído coletado de seus pulmões. Quando o testaram depois que a receptora ficou doente, deu positivo. O sequenciamento genético do vírus encontrado em ambos os indivíduos mostrou que eles eram quase idênticos, provando efetivamente que a infecção da receptora veio dos pulmões contaminados. Uma terceira pessoa — um dos cirurgiões responsáveis pela transplantação — ficou doente e também testou positivo para o vírus logo após o procedimento. Felizmente, ele se recuperou, e nenhum outro membro da equipe foi afetado. Houve outros casos suspeitos de disseminação da Covid-19 por meio de transplantes, mas acredita-se que este seja o primeiro caso conhecido a demonstrar uma transmissão usando sequenciamento genético. Apesar da triste causa que levou a esta morte, este continua sendo um evento bem pouco provável. Neste mesmo mês, os cientistas do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) analisaram oito casos suspeitos do vírus ligado à doação de órgãos documentados entre março e maio de 2020. Eles concluíram que a fonte mais provável de transmissão nesses casos “era a exposição comunitária ou durante o acompanhamento médico, não o doador de órgãos". Por mais raro que possa ser, os médicos de Michigan acreditam que mais medidas sanitárias podem ser tomadas para garantir a segurança dos receptores de órgãos e de seus médicos durante esse período, especialmente quando os pulmões estão sendo transplantados. "Os centros de transplante e as organizações de aquisição de órgãos devem realizar testes de amostras do trato respiratório inferior de potenciais doadores de pulmão e considerar equipamentos de proteção individual aprimorados para profissionais da saúde envolvidos na obtenção e transplante de pulmão", escreveram eles. The post Relatório confirma morte de mulher que recebeu transplante de pulmão infectado com Covid-19 appeared first on Gizmodo Brasil. |
6 filmes no Disney+ para quem quer assistir algo mais leve Posted: 24 Feb 2021 01:47 PM PST Para quem deseja assistir a um filme bem leve, divertido e que vai te deixar de bom humor após os créditos finais, selecionamos seis opções bem bacanas para você curtir no Disney+, seja no final de semana ou até mesmo após o expediente. As recomendações vão desde uma animação clássica até um lançamento recente. Confira: Viva – A vida é uma festa |
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