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- Samsung pode trocar seu sistema operacional para wearables Tizen pelo Wear OS do Google
- Recém-lançada, Nvidia RTX 3060 recebe atualização que aumenta taxa de quadros
- Você fica cansado depois de uma videoconferência? Há 4 motivos para isso
Samsung pode trocar seu sistema operacional para wearables Tizen pelo Wear OS do Google Posted: 27 Feb 2021 10:57 AM PST Rumores apontam que a Samsung pretende abandonar o Tizen, seu sistema operacional proprietário para wearables, e optar pelo Wear OS do Google. É uma ideia desconcertante, considerando que os smartwatches Samsung são os melhores no quesito compatibilidade com o Android no momento. Além disso, o Wear OS é uma bagunça terrível. O caso em questão surgiu quando o 9to5Google relatou que as frases "OK Google" ou "Hey Google", para acionar o Google Assistente em relógios Wear OS, não funcionam há meses. A empresa confirmou ao The Verge que estava ciente desse bug, que tem atormentado os usuários desde novembro de 2020 e está trabalhando em uma correção. Embora você ainda possa usar esta função mantendo os botões pressionados (que na verdade é meu método preferido de ativação), isso indica que o Google sabe do problema há muito tempo e ainda não buscou corrigi-lo. O Wear OS tem sido um dos projetos mais negligenciados do Google, e este é um ponto ainda mais baixo. Se você não se preocupa em consertar rapidamente um dos principais atrativos de sua plataforma de wearables, então não tenho certeza se posso afirmar que o Wear OS estará disponível a longo prazo. E este não é o único caso. Em outubro de 2020, a plataforma ficou em segundo plano para a companhia, que optou por lançar um aplicativo do YouTube Music para o Apple Watch. Pior ainda é perceber que suas atualizações mais recentes foram insignificantes. Na melhor das hipóteses, ele trouxe melhorias no tempo de carregamento de aplicativos e um bloco de clima como recurso nos letreiro. Pois é. Isso era tudo que o Wear OS tinha a oferecer em 2020. Compare isso ao ano de sucesso da Samsung, que foi absolutamente decisivo com o lançamento do Galaxy Watch 3. No momento, este modelo é o único outro smartwatch carro-chefe que pode bater de frente com o Apple Watch em quase todos os recursos. Claro, ele não é perfeito. Alguns recursos, como o aplicativo de eletrocardiograma aprovado pela FDA, estão disponíveis atualmente apenas para proprietários de smartphones Samsung. No entanto, realmente não existe competição entre o Galaxy Watch 3 e até mesmo o melhor dos melhores relógios Wear OS que eu testei. Para ser justa, uma vez a Samsung usou o Wear OS – então Android Wear – em seus smartwatches. Mas em 2014, ele mudou para o Tizen depois do lançamento dos Gear 2 e Gear 2 Neo, provavelmente pelos mesmos motivos que quase todos os outros fabricantes de smartwatches, além da Fossil, fizeram na época: a interface desajeitada do Google, sua baixa taxa de adoção e o desatualizado Qualcomm Snapdragon Wear Chip 2100. Então, por que a Samsung voltaria para uma plataforma que ainda não conseguiu se recompor? Posso pensar em alguns motivos, mas nenhum deles é particularmente bom. Para começar, o Tizen não tem um grande ecossistema de aplicativos de terceiros, e mudar para o Wear OS pode abri-lo para mais possibilidades. Mas, para ser bem honesta, os apps do Wear OS não atraem muito o interesse dos desenvolvedores, mesmo que existam mais. Por exemplo, o Spotify para Wear OS parecem não se completar, enquanto o Spotify para Tizen permite que você use playlists offline, conforme divulgado. Os apps nativos do Wear OS do Google são bons na maioria das vezes e, francamente, é bizarro que o app de treino integrado do Google Fit agora esteja dividido em várias versões diferentes. Mesmo com atualizações mais recentes, também não é melhor do que o Samsung Health, e ter ambos instalados no relógio é, novamente, entediante. A outra razão pela qual eu poderia ver a Samsung fazendo a troca seria trazer a opção do Google Assistente e do Google Pay para relógios Samsung. E isso seria incrível, porque o Samsung Pay é mais restritivo que a forma de pagamento online do Google. E pra começar, quem realmente gosta do Bixby? Mas, a Samsung precisa estar no Wear OS para incorporar o Assistente e o Google Pay? O Fitbit consegue que o Google Assistente funcione no Fitbit OS. Então, por que não permitir que a Samsung faça o mesmo? Ah, um adendo: o Fitbit provavelmente tem garante o Assistente porque o novo dono da empresa é ninguém menos que o próprio Google. Há uma chance distinta de que um relógio Samsung Wear OS gastará menos recursos do que qualquer outro relógio Wear OS. Todavia, isso ocorre principalmente porque a Samsung poderia usar seu Exynos SoC proprietário em vez de confiar no da Qualcomm, que está fazendo o mínimo. Além disso, embora eu tenha certeza de que o painel de navegação giratório da Samsung poderia ser transferido para um relógio Wear OS, não seria tão bom, a menos que o Google permitisse que a Samsung executasse uma de suas skins Wear OS (que é o que a Oppo fez com seu relógio Wear OS). Inclusive, é incrível que o Wear OS fosse realmente decente no Oppo Watch uma vez que ele nem parecia funcionar como o Wear OS. E, até este ponto, qual seria a razão para mudar o Tizen novamente? É claro que o Google tira mais proveito da Samsung usando o Wear OS do que vice-versa. A Samsung trazendo suas inovações de smartwatch para essa plataforma, de repente, a tornaria relevante novamente – desde que todos os aplicativos da Samsung, incluindo aqueles que precisam de aprovação do FDA, pudessem garantir um salto, sem maiores problemas. Exceto que isso não tornaria o Wear OS o melhor dos mundos. Para que isso aconteça, outros relojoeiros teriam que descobrir como fazer o melhor uso do Wear OS. O Google teria que atualizar a maldita plataforma de forma consistente, com recursos realmente bons, não aqueles incrementais que são apenas um pontinho no radar. A Qualcomm teria que descobrir como atualizar seu SoC vestível para a tecnologia de processo atual e fazer isso mais de uma vez a cada dois anos. Isso se o Google não decidir terminar tudo agora que possui o Fitbit para fazer algo totalmente diferente. Os usuários do Android – e não apenas aqueles que usam Samsung – merecem um excelente smartwatch. E toda esta situação só demonstra que não parece ser o melhor cenário para se conseguir um. The post Samsung pode trocar seu sistema operacional para wearables Tizen pelo Wear OS do Google appeared first on Gizmodo Brasil. |
Recém-lançada, Nvidia RTX 3060 recebe atualização que aumenta taxa de quadros Posted: 27 Feb 2021 09:30 AM PST Quem conseguiu comprar uma RTX 3060 da Nvidia agora tem acesso ao suporte ao aguardado Resizable BAR da empresa. Com esse recurso, que pode ser ativado pelos usuários no nível da BIOS, a CPU e a GPU podem falar diretamente uma com a outra. Isso faz toda a diferença e ajuda a aumentar as taxas de quadros instantaneamente. O suporte para o recurso foi liberado na quinta (25), com a atualização para o driver da Nvidia. Por enquanto, ela só afeta a RTX 3060, mas o Resizable BAR chegará para o resto da série 30 no final de março. Entretanto, a compatibilidade é limitada para algumas CPUs e placas-mãe específicas — e isso não é um problema específico da Nvidia, já que também acontece com o Smart Access Memory (SAM), a versão equivalente da AMD para o recurso. Por isso, nem todo mundo que tem uma RTX poderá habilitar a função agora. No momento, o Resizable BAR é compatível apenas com os chipsets AMD série 500 e série 400 em placas-mãe com suporte para CPU AMD Zen 3 Ryzen série 5000. Além disso, você precisará ter um processador AMD Ryzen série 5000 para usar a novidade com uma placa de vídeo Nvidia, já que ela não é compatível com processadores AMD mais antigos no momento. No lado da Intel, a compatibilidade inclui chipsets da série 400, bem como todos os chipsets de 11ª geração disponíveis a partir de 25 de fevereiro. No entanto, como a Nvidia tem trabalhado junto com a Intel para colocá-lo em funcionamento, parece provável que o Resizable BAR estará pronto assim que a Intel lançar suas CPUs de desktop de 11ª geração e sua próxima geração de chipsets. A Nvidia lista os Core i9, i7 e i5 de 11ª geração como compatíveis, bem como CPUs Core i9, i7, i5 e i3 de 10ª geração. O recurso também será compatível com placas-mãe de todos os principais fabricantes, incluindo Asus, ASRock, Colorful, EVGA, Gigabyte e MSI. A Nvidia não disse quais especificamente, mas cada fabricante teria mais informações em seu site. Considerando que os chipsets da série 400 são compatíveis, todas as placas-mãe da série 400 também devem ser compatíveis (Z490, H470, B460 e H410), mas cada fabricante pode decidir habilitá-lo apenas em alguns modelos. É sempre melhor verificar. Eu acredito que o Resizable BAR não chegará para os chipsets da série 300 da Intel em breve. Ele suporta CPUs da 8ª e da 9ª geração, e chegará ao fim de sua vida útil em janeiro de 2022, então é provável que a Intel não leve a compatibilidade para essa geração. Laptops gamers com RTX série 30 e processadores Intel e AMD também oferece suporte a essa função. Mais uma vez, será necessário conferir com o fabricante para ver se determinado modelo é compatível. O MSI GP66 Leopard, por exemplo, tem o recurso. Mesmo se seu PC tiver tudo isso, porém, nem todo jogo terá um aumento na taxa de quadros, que é o que acontece com a SAM da AMD. No momento, só alguns games têm suporte ao Resizable BAR com GPUs da Nvidia. A lista inclui Assassin's Creed Valhalla, Borderlands 3 e Metro Exodus, entre outros. Como sempre, não se esqueça de atualizar seus drivers, BIOS e VBIOS para que este novo recurso funcione realmente em seu PC, caso ele seja compatível. The post Recém-lançada, Nvidia RTX 3060 recebe atualização que aumenta taxa de quadros appeared first on Gizmodo Brasil. |
Você fica cansado depois de uma videoconferência? Há 4 motivos para isso Posted: 27 Feb 2021 08:21 AM PST Quem começou a trabalhar de casa por causa da pandemi provavelmente fez várias reuniões por videoconferência. Se você se sentiu cansado depois de muitas ou até de uma única, saiba que não é o único — muita gente relata isso, e a sensação ganhou até um nome: “Zoom fatigue”, ou “fadiga do Zoom”. A questão é séria, e um pesquisador da Universidade de Stanford, nos EUA, estudou a plataforma para entender por que ela causa tanta exaustão. São quatro motivos e, felizmente, todos eles podem ser solucionados ou mitigados. A pesquisa foi feita pelo professor Jeremy Bailenson, fundador do Laboratório de Interação Virtual Humana de Stanford. Em um artigo publicado no periódico Technology, Mind and Behavior no último dia 23, Bailenson faz uma análise extensiva do Zoom (mas que também pode ser aplicada a outras plataformas, como o Google Meet ou o Skype, da Microsoft) do ponto de vista psicológico. O pesquisador encontrou quatro motivos para as chamadas de vídeo serem tão cansativas. O primeiro ponto é que há muito contato visual e as câmeras geralmente colocam os rostos de nossos colegas de trabalho e amigos em uma proporção irreal, muito próxima de nós. Além disso, mesmo que você esteja quieto, ainda vê todos os olhares voltados para você — isso nunca aconteceria em uma reunião presencial. O segundo aspecto é que o Zoom geralmente mostra nossa própria imagem na tela, o que é bem esquisito, se você for parar para pensar — ninguém conversa com outras pessoas olhando o tempo todo para o espelho. O terceiro fator é que todos ficamos presos diante da tela. As chamadas de vídeo exigem que fiquemos praticamente estáticos diante de uma webcam. Se você estivesse em uma sala com outros funcionários, você poderia ficar em pé, se sentar de novo, andar um pouco até a janela, mas tudo isso está limitado nas videoconferências. Bailenson lembra que há pesquisas que mostram que se movimentar ajuda a cognição. O quarto e último motivo é que a comunicação não-verbal é muito diferente nas reuniões por vídeo. Por isso, elas exigem muito mais trabalho do nosso cérebro. Coisas simples, como acenar positivamente com a cabeça ou dar tchau, precisam ser exageradas para serem captadas adequadamente pela webcam, o que demanda mais atenção e trabalho do cérebro. Além disso, gestos sutis que dizem muito — uma olhada para o lado, por exemplo — ficam bastante comprometidos. Calma, tem soluçãoNo Brasil, estamos enfrentando um novo pico da pandemia e muito provavelmente ficaremos mais um tempo trabalhando de casa e fazendo reuniões por vídeo. Enquanto não chega uma grande mudança de interface no Zoom ou em algum concorrente, Bailenson dá algumas dicas para tentar pelo menos reduzir os problemas das conferências online.
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