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- Este japonês cria máscaras 3D hiper-realistas que imitam rostos humanos
- Novo celular conceito da Xiaomi não tem portas e traz uma tela cascata em todos os lados
- Fora de testes clínicos e agora no mundo real, vacinas de COVID-19 estão muito promissoras
- Junta militar bloqueia acesso à internet em celulares para conter protestos em Mianmar
Este japonês cria máscaras 3D hiper-realistas que imitam rostos humanos Posted: 07 Feb 2021 02:06 PM PST À primeira vista, a foto acima pode parecer uma imagem estática de um filme de ficção científica ou uma versão moderna da Casa do Preto e do Branco da facção de assassinos Homens sem Rosto, da série Game of Thrones. Mas não se engane: o rapaz e sua máscara são muito reais. E mesmo que isso possa parecer um tanto assustador, confesso que fiquei bem intrigado nessa tecnologia. O cara da foto é Shuhei Okawara, dono da loja de máscaras Kamenya Omote, em Tóquio, no Japão. A máscara que ele está segurando, por sua vez, é uma réplica hiper-realista de seu próprio rosto, impressa em 3D em um tamanho de 105% da proporção de seu rosto real, de modo que caberia em quase qualquer pessoa que decidir usá-la. E essa não é a única cara que ele tem. Okawara iniciou um projeto chamado "That Face", que faz máscaras humanas realistas com base em fotografias usando uma mistura de uma "tecnologia especial", nas palavras do proprietário, e impressão 3D. Usando essa tecnologia, ele imprime fotos de alta precisão em uma base de plástico feita de dados faciais digitalizados em 3D. As máscaras são feitas com detalhes impressionantes e incluem pelos faciais, sobrancelhas, pintas e cílios. "Os detalhes do processo são segredo comercial", disse Okawara à Vice em dezembro. Você pode estar se perguntando: o que levou o rapaz a vender essas máscaras realistas? Na entrevista, ele disse que gostou de criar e mudar a imagem de como as pessoas pensam que é uma "loja de máscaras". No entanto, apesar de ser um conceito assustadoramente legal, Okawara, que é professor de máscaras de teatro por formação, diz que elas podem ser difíceis de usar. A estrutura básica das máscaras estreita a visão de uma pessoa e torna mais difícil respirar. Elas também são feitas de plástico e não de silicone, o que significa que você não pode mover os olhos, nariz ou boca. Fazer as máscaras é uma coisa, mas Okawara também está no negócio de comprar rostos reais para usar em suas máscaras e vender depois. Depois de anunciar que compraria faces para o projeto em outubro do ano passado, mais de 100 pessoas se inscreveram para fornecer autorização de uso de imagem, segundo a Reuters. Para cada candidato, Okawara pagou 40 mil ienes, cerca de R$ 2.148 na conversão atual. A identidade dos indivíduos não foi revelada. Quanto ao motivo pelo qual as pessoas querem vender seus rostos, Okawara tem algumas teorias. "Você já fantasiou sobre como seria ter gêmeos? Os humanos ainda não têm a oportunidade de olhar para seus rostos sem que seja em um espelho. É sobre a possibilidade de haver um outro eu em algum lugar, levando uma vida completamente diferente", explicou. Produzir as máscaras não é barato – por isso os produtos finais têm preços elevados. A loja explica que isso ocorre porque cada item é feito sob encomenda. Okawara disse à Reuters no mês passado que as primeiras pesquisas sugeriram que a demanda seria alta. As máscaras baseadas em seu próprio rosto já se esgotaram uma vez. E para quem está interessado, as máscaras estão à venda online pelo equivalente a R$ 4 mil. Tem ainda um modelo especial chamado "Número 1", que é vendido por R$ 5.050. As pré-encomendas recebidas durante a primeira semana de fevereiro começarão a ser enviadas em março. Com o tempo, Okawara planeja adicionar novos rostos ao catálogo – é provável que sejam de pessoas que não moram em Tóquio. Curiosamente, a loja inclui uma nota de cautela nas páginas do produto, lembrando os consumidores que se trata de rosto real e que merece certo respeito. O aviso também pede aos clientes que notifiquem o fabricante imediatamente se desejarem dar a máscara a outra pessoa depois de comprá-la e forneçam as informações de contato. "Este produto foi modelado a partir de uma pessoa real. No entanto, use a máscara com total compreensão da natureza especial deste produto, incluindo o fato de que é uma máscara modelada a partir de uma pessoa real e que a própria máscara tem uma personalidade. Utilize de uma maneira que respeite essa personalidade e não a prejudique", diz o aviso. [Vice] The post Este japonês cria máscaras 3D hiper-realistas que imitam rostos humanos appeared first on Gizmodo Brasil. |
Novo celular conceito da Xiaomi não tem portas e traz uma tela cascata em todos os lados Posted: 07 Feb 2021 11:17 AM PST A Xiaomi costuma apostar em dispositivos com conceitos bem malucos. Agora, em um novo teaser, a fabricante chinesa está levando as coisas ao extremo com um smartphone que apresenta bordas em cascata que envolvem os quatro lados do aparelho. O conceito é tão futurista que a própria Xiaomi não encontrou um nome adequado para o protótipo, mas parece ser uma evolução do Mi Mix Alpha de 2019. De acordo com a marca, o vidro curvo, que se curva 88 graus em cada lado do telefone , "praticamente ultrapassou os limites tecnológicos da produção de vidro". Embora essa afirmação certamente pareça impressionante, pode ser um pouco exagerada. As laterais têm bordas arredondadas, mas ao que tudo indica a Xiaomi não conseguiu fazer com que o vidro se enrolasse totalmente pelos cantos do gadget, o que resulta em pequenos recortes diagonais em cada canto da tela. Outro impacto das bordas em cascata é que, como há vidro em todos os lugares, não há um espaço para entradas USB-C ou fone de ouvido. Em vez disso, a Xiaomi diz que o controle de volume tradicional, o alto-falante dos fones e o botão liga/desliga podem ser substituídos por controles capacitivos, entre eles um sensor de pressão integrado. Uma coisa que eu gosto é a maneira como a Xiaomi usa o vidro curvo e a tela para exibir notificações, níveis de bateria e força do sinal na lateral do dispositivo. Não só parece bem convincente, adiciona uma funcionalidade única às laterais vazias do aparelho. Com esse conceito, a Xiaomi está promovendo a ideia de um telefone em corpo único e sem portas. Contudo, e aqui é uma opinião pessoal, não acho que as pessoas estejam prontas para smartphones sem qualquer tipo de entrada – nem agora ou nos próximos anos. Além de dispositivos sem porta alguma serem um grande problema quando se trata de reparos, eles também precisarão de uma nova geração de acessórios para mantê-los funcionando. É fato que a companhia parece estar se preparando para esse futuro, como é o caso de um carregador sem fio de longo alcance capaz de energizar vários dispositivos sem precisar de cabos. Mas o problema é que, além do acessório ser enorme, o tempo de recarga não deve ser dos maiores, já que a capacidade atual é de apenas cerca de 5 Watts – contra 15 Watts ou mais nos carregadores sem fio tradicionais. A Xiaomi afirma que esse conceito é o resultado de 46 patentes diferentes, então está claro que a empresa já pensa em como poderão ser alguns telefones do futuro, mesmo que esse lançamento ainda demore anos para acontecer. The post Novo celular conceito da Xiaomi não tem portas e traz uma tela cascata em todos os lados appeared first on Gizmodo Brasil. |
Fora de testes clínicos e agora no mundo real, vacinas de COVID-19 estão muito promissoras Posted: 07 Feb 2021 08:44 AM PST As vacinas de COVID-19 começaram a ser disponibilizadas para o público em geral há cerca de dois meses, embora muito poucas pessoas tenham sido vacinadas. Mas agora que esses imunizantes estão de fato no mundo real e não apenas em um grupo fechado de milhares de pessoas, dados preliminares dessa eficácia estão mais encorajadores. É o que aponta novos relatórios do Reino Unido e de Israel, que sugerem que essas vacinas são realmente seguras e altamente eficazes na prevenção do novo coronavírus. Na última sexta-feira (5), a Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos para a Saúde do Reino Unido (MHRA), órgão equivalente à nossa Anvisa, divulgou um relatório resumindo os dados de segurança disponíveis das vacinas da Pfizer/BioNTech e Oxford/AstraZeneca – esta última já sendo aplicada aqui no Brasil. O estudo vai até o último dia 24 de janeiro, quando estima-se que cerca de 7 milhões de residentes do Reino Unido receberam pelo menos uma dose de qualquer uma das vacinas, e meio milhão já tiveram as duas doses aplicadas. O Reino Unido monitora potenciais problemas de saúde de um novo medicamento ou vacina por meio de um sistema de notificação voluntária que médicos e pacientes podem usar. Este sistema, baseado em um cartão amarelo, não é perfeito. Isso ocorre principalmente porque nem todos os relatórios serão evidências de um verdadeiro efeito colateral causado por um tratamento, já que alguns sintomas posteriores são apenas uma coincidência (esse é um dos motivos pelos quais ensaios clínicos controlados são usados para aprovar um novo medicamento). Ainda assim, eles podem fornecer evidências precoces de efeitos colaterais que podem ter passado despercebidos durante os ensaios clínicos ou simplesmente confirmar as descobertas observadas nesses ensaios. Resumindo: por mais que os testes clínicos tenham apontado segurança e eficácia das vacinas, é agora que elas estão sendo aplicadas no mundo real (ou seja, com milhões de pessoas) que cientistas poderão verificar o nível de proteção real desses imunizantes. No geral, a agência de saúde britânica não encontrou nada incomum sobre os dados de segurança que coletou até o momento. A maioria dos relatórios era sobre sintomas leves e temporários no local da injeção, como dor e coceira, ou efeitos mais leves, como dor de cabeça, calafrios, fadiga e náusea – exatamente como os dados do ensaio clínico mostraram. Houve alguns relatos de reações alérgicas graves, principalmente à vacina Pfizer/BioNTech, mas parecem ser casos extremamente raros. O Reino Unido e outros países agora aconselham que pessoas com histórico de alergia grave a qualquer ingrediente da vacina devem evitá-lo por enquanto. Além disso, agora é padrão os pacientes esperarem por 15 minutos nas proximidades do local onde recebeu a vacina, caso haja necessidade de internação imediata. A agência reguladora britânica também não encontrou nenhuma evidência de um risco aumentado de paralisia de Bell, uma paralisia facial temporária, após a vacinação (alguns dados de ensaios clínicos sugeriram isso como um possível risco). E embora algumas pessoas tenham morrido após a vacinação, a MHRA não encontrou evidências até o momento de que as vacinas tenham interferência nessas mortes. "Com base na experiência atual, os benefícios esperados de ambas as vacinas na prevenção contra COVID-19 e suas complicações graves superam em muito quaisquer efeitos colaterais conhecidos", concluiu a MHRA. Dados divulgados por Israel, um país elogiado por seu lançamento robusto de vacinas, também mostram um quadro brilhante. A taxa diária de novos casos no país está diminuindo, e isso está parcialmente ligado ao aumento das taxas de vacinação.. É importante ressaltar que a taxa de novos casos e hospitalizações caiu mais em pessoas com mais de 60 anos do que em pacientes mais jovens. Como os israelenses mais velhos foram os primeiros a serem vacinados, isso implica ainda mais no papel da vacinação na redução dos casos. No geral, estima-se que cerca de 37% dos israelenses receberam pelo menos uma dose da vacina, enquanto 21% receberam as duas doses completas. É o país com a maior taxa de cobertura de vacinação no mundo. Claro que ainda estamos longe de chegar a um patamar seguro e próximo da nossa vida normal de antes da pandemia. O Brasil iniciou a vacinação em janeiro e, até o último dia 5 de fevereiro, vacinou pouco mais de 3 milhões de vacinados. Em termos gerais, há razões para se sentir otimista de que o pior da pandemia ficará para trás mais cedo ou mais tarde, em grande parte graças a essas vacinas. The post Fora de testes clínicos e agora no mundo real, vacinas de COVID-19 estão muito promissoras appeared first on Gizmodo Brasil. |
Junta militar bloqueia acesso à internet em celulares para conter protestos em Mianmar Posted: 07 Feb 2021 06:36 AM PST O governo militar que assumiu o poder em Mianmar bloqueou o acesso a redes sociais e restringiu internet em telefones celulares. Com a decisão, a junta militar, que tomou o poder na antiga Birmânia após um golpe de Estado na última segunda-feira (1°), visa suprimir manifestações de resistência dos cidadãos, que buscam retomar a democracia no país. As novas restrições foram anunciadas na última sexta-feira (5) pela Telenor, uma provedora de internet com sede na Noruega, que afirmou que todas as operadoras móveis, gateways internacionais e prestadores de serviços de rede em Mianmar receberam uma diretiva do Ministério dos Transportes e Comunicações do país para bloquear as redes sociais redes até segunda ordem. A mudança ocorre poucos dias depois que o novo governo bloqueou o Facebook, que é usado por cerca de metade dos 55 milhões de habitantes do país. É uma das formas de comunicação mais populares em Mianmar. Outras plataformas, como Instagram e Twitter, também estão inoperantes. Em comunicado, a Telenor disse que, embora a ordem tivesse uma base legal na lei de telecomunicações de Mianmar, contestou a “necessidade e proporcionalidade da diretiva” em sua resposta ao ministério. A empresa também destacou que a diretriz viola as leis internacionais de direitos humanos. "O Grupo Telenor está seriamente preocupado com este desenvolvimento em Mianmar e enfatiza que a liberdade de expressão por meio do acesso aos serviços de comunicação deve ser mantida em todos os momentos, especialmente em tempos de conflito", afirmou a provedora. Além de bloquear o Facebook, Instagram e Twitter, surgiram relatos de que o país tenta restringir o acesso à internet por completo. O NetBlocks, um observatório de internet que monitora interrupções e paralisações, declarou no sábado (6) que o país poderia iniciar um segundo apagão nacional da web. Em um determinado momento do dia, a conectividade caiu para 54% dos níveis normais, e os usuários relataram dificuldade para se conectar. A organização atribuiu a diminuição da conectividade a uma combinação de restrições técnicas e aparentes cortes de energia. Em uma atualização, o NetBlocks disse que um "desligamento quase total da internet" estava em vigor em Mianmar. "Os dados da rede mostram um colapso da conectividade para 16% dos níveis normais às 14h no horário local. O blecaute de informações provavelmente limitará de forma severa a cobertura de protestos anti-golpe", disse no Twitter.
Os gráficos da NetBlocks mostram quedas significativas da internet em Mianmar no último sábado (6). Imagem: Twitter A Telenor confirmou os esforços de apagão. A empresa afirmou que o Ministério dos Transportes e Comunicações de Mianmar instruiu todas as operadoras de telefonia móvel a encerrar temporariamente a rede de dados no país. No entanto, os serviços de voz e SMS permanecem habilitados. Rafael Frankel, diretor de políticas públicas do Facebook para países emergentes, disse por e-mail ao Gizmodo US que a rede social pediu às autoridades que revogassem essa decisão em bloquear a plataforma. "Estamos extremamente preocupados com as ordens para encerrar a internet em Mianmar e instamos as autoridades a desbloquear o acesso imediatamente. Neste momento crítico, o povo de Mianmar precisa ter acesso a informações importantes e ser capaz de se comunicar com seus entes queridos", escreveu o porta-voz. O Twitter, em comunicado ao Gizmodo US, também mostrou preocupação. "Estamos profundamente preocupados com a ordem de bloquear os serviços de internet em Mianmar. Isso prejudica a conversa pública e os direitos das pessoas de fazerem suas vozes serem ouvidas. A internet aberta está cada vez mais ameaçada em todo o mundo. Continuaremos a defender o fim das paralisações destrutivas lideradas pelo governo", disse um porta-voz da rede social. Protestos contra o golpe, que também exigiu a libertação de funcionários democraticamente eleitos de Mianmar – incluindo Aung San Suu Kyi, a líder civil do país -, têm aumentado nos últimos dias. Ela foi colocada em prisão domiciliar por violar uma lei de importação ilegal envolvendo walkie-talkies. Pode parecer absurdo, mas por essa acusação a líder pode ficar presa por até três anos. Os militares sustentaram que agiram no melhor interesse de seus cidadãos e que as recentes eleições do país em novembro resultaram em fraude eleitoral em massa. As eleições em Mianmar no ano passado deram ao partido de Suu Kyi, a Liga Nacional para a Democracia, uma vitória esmagadora contra o grupo apoiado pelos militares, o Partido da Solidariedade e Desenvolvimento da União. The post Junta militar bloqueia acesso à internet em celulares para conter protestos em Mianmar appeared first on Gizmodo Brasil. |
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