terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

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Como a pandemia acelerou o declínio dos combustíveis fósseis

Posted: 08 Feb 2021 05:14 PM PST

Poluição. Evgeny Kozhevnikov/Unsplash

A relação entre a pandemia de Covid-19 e as mudanças climáticas tem sido objeto de diversos estudos. Com as restrições impostas pelos governos, alguns países divulgaram que haviam registrado uma queda inédita na emissão de gás carbônico. Agora, um estudo publicado nesta segunda-feira (8) na revista Nature sugere que a pandemia pode ter contribuído também para uma redução definitiva da geração de energia por queima de combustíveis fósseis.

O estudo foi feito por economistas da Alemanha que buscavam investigar os impactos da pandemia de Covid-19 no sistema de energia e demanda por eletricidade. Os resultados mostraram que, com a ajuda de políticas públicas adequadas, as emissões do setor de energia podem cair mais rapidamente do que o previsto, conforme o comunicado da Postdam Institute for Climate Impact Research sobre o artigo.

Cristoph Bertram, principal autor do estudo, explicou na mesma nota do instituto que essa queda pode ser explicada pelo fato de que os processos de queima de combustível envolvem custos constantes — isto é, elas precisam de carvão ou petróleo para funcionar, e adquirir esses insumos leva dinheiro. Por isso, se há uma queda na demanda de eletricidade, as usinas de carvão são as primeiras a serem desligadas. Em contraste, as fontes de energia renováveis têm custos baixos de operação e continuam funcionando mesmo com a demanda reduzida.

Para se ter uma ideia, em países como a Índia, EUA e outros da Europa, a demanda mensal por eletricidade caiu cerca de 20% em 2020 em relação ao ano anterior, enquanto as emissões de CO2 mensais diminuíram em até 50%. De acordo com o estudo, essas emissões de gás carbônico provenientes do setor de energia tiveram uma redução de 7% a nível global.

A estimativa dos pesquisadores é de que as emissões não retornem aos níveis pré-pandêmicos a menos que haja uma alta demanda de eletricidade inesperada e uma redução nas usinas de energia renovável nos próximos anos, o que não deve ocorrer. Os países estão investindo cada vez mais nessas fontes de energia limpa, que poderão ser capazes de suprir as necessidades da população no futuro sem que precisemos depender dos combustíveis fósseis.

De acordo com os autores do estudo, a pandemia enfraqueceu a posição de mercado da geração de energia via queima de combustíveis. Afinal, os governos sabem que a prática é prejudicial ao meio ambiente e, agora, que ela é economicamente arriscada também. Assim, a tendência é que os investimentos e políticas públicas sejam cada vez mais destinados à geração de energia solar e eólica, eliminando aos poucos as emissões de carbono.

[Nature via EurekAlert]

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Malware infecta milhões de aparelhos por meio de um aplicativo de leitura de código de barras

Posted: 08 Feb 2021 02:55 PM PST

De acordo com os pesquisadores da plataforma Malwarebytes, o aplicativo de leitor de códigos de barra Barcode Scanner, da Lavabird Ltd., se transformou em um malware durante sua última atualização feita em dezembro de 2020. Ele pode ter infectado os seus mais de 10 milhões de downloads realizados. As reclamações vieram por parte dos usuários, especialmente os mais antigos, que afirmaram estar recebendo vários anúncios indesejados em seu aparelho.

Grande parte dos aplicativos gratuitos no Google Play incluem algum tipo de publicidade no aplicativo, por meio da instalação de um SDK de propagandas no seu código. Normalmente estes kits são de empresas terceirizadas, que fornecem uma fonte de receita para o desenvolvedor do aplicativo. Ou seja, no final todo mundo sai ganhando, seja utilizando um serviço gratuitamente ou recebendo dinheiro pelos resultados que ele apresenta.

Página do aplicativo no Google Play. Captura de tela: Malwarebytes.

No caso do Barcode Scanner, a situação saiu do controle quando um código malicioso foi adicionado e passou despercebido. O relatório feito pela Malwarebytes afirma que o desenvolvedor responsável pela detecção do software nocivo é o mesmo que assinou o certificado digital das outras versões. O efeito foi imediato, pois vários usuários registraram que anúncios passaram a surgir de forma aleatória.

Apesar de ele ter sido removido do Google Play, aqueles que ainda o utilizam devem excluí-lo dos seus dispositivos móveis. Um estudo feito pela ElevenPath mostra que 2% dos aplicativos retirados do Google Play durante o primeiro semestre de 2019 eram considerados malware. Os resultados ainda apontam que eles ficam disponíveis para download por cerca de 51 dias antes de serem removidos, chegado a até 138 dias em alguns casos.

Um artigo feito pela Wired aponta como este tipo de ação acontece mais do que imaginamos. “Eles podem alcançar milhões de dispositivos rapidamente, escondidos em seu telefone, por exemplo, enquanto seus servidores vomitam anúncios que rodam em segundo plano ou direto na tela do seu dispositivo. Não requer técnicas de hacking elaboradas. Não está tentando roubar seu dinheiro. Na pior das hipóteses, torna seu dispositivo um pouco mais lento ou força você a fechar alguns anúncios inesperados. O adware pode estar no seu telefone agora.”

Existem aqueles que conseguem obter acesso a listas de contatos, dados de localização, gravação de áudio, envio de mensagens SMS, chamadas e adulteração do armazenamento externo, como na investigação feita pelo site TrendMicro. Como eles conseguem passar sem qualquer suspeita durante a instalação, é sempre importante estar atento a qualquer modificação no estado do seu aparelho após baixar qualquer aplicativo.

[ZDNet]

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O que acontece se você não tomar a segunda dose da vacina contra Covid-19?

Posted: 08 Feb 2021 02:01 PM PST

Ilustração: Elena Scotti (Photos: Shutterstock)

A vacinação contra Covid-19 já começou em vários países do mundo, inclusive aqui no Brasil (mesmo que a passos bem lentos). E no momento em que escrevo este artigo, todos os imunizantes em uso dependem de duas doses cada para alcançar a eficácia prometida pelos respectivos laboratórios farmacêuticos. No Brasil, por enquanto, somente as vacinas CoronaVac e de Oxford/AstraZeneca estão sendo aplicadas.

Nos Estados Unidos, mais de 42 milhões já receberam pelo menos uma dose das vacinas disponíveis no país — as da Pfizer/BioNTech e da Moderna. Ambas as vacinas são altamente eficazes na prevenção dos sintomas de Covid-19 para aqueles que recebem duas doses com intervalo de um mês.

No entanto, algumas pessoas, até mesmo cientistas, se perguntam se uma única dose ou duas doses tomadas com mais de um mês de intervalo podem fornecer benefícios semelhantes, em grande parte com base em dados selecionados dos ensaios clínicos usados ​​para garantir sua aprovação de emergência. O Reino Unido, por exemplo, permitiu que os médicos adiassem a segunda dose da vacina Pfizer/BioNTech por até 12 semanas.

Além disso, algumas pessoas podem acabar recebendo apenas uma dose ou sendo expostas ao coronavírus antes de receberem a segunda dose. Então, conversamos com cientistas e médicos para esclarecer sobre o que aconteceria em tal cenário.

Dr. David Lo

Imunologista e professor da Divisão de Ciências Biomédicas da Universidade da Califórnia

A segunda dose pode ser muito importante para garantir uma resposta imunológica adequada. Se pudesse fazer uma analogia seria em como aprendemos algum material complexo em uma aula. Algumas pessoas de sorte podem entender as informações imediatamente, sem a necessidade de revisão ou lembretes de reforço, mas a maioria dos estudantes precisa revisar e repetir para lembrar as informações de forma sólida em suas mentes.

Haverá variação individual [para alguém que toma apenas uma dose], mas uma possibilidade é que eles podem não ter a imunidade protetora total. No entanto, mesmo um pouco de imunidade da primeira dose ainda pode ajudar a reduzir a gravidade de qualquer infecção, pois ainda é capaz de fornecer uma vantagem inicial ao sistema imunológico.

Dra. Rebecca Wurtz

Médica de doenças infecciosas e especialista em saúde populacional da Universidade de Minnesota

Se houver algum imprevisto ou a segunda dose não estiver disponível no dia de tomá-la, eu tentaria recebê-la o mais rápido possível, preferencialmente dentro de alguns dias. Até aí, você tem menos proteção — embora ainda tenha alguma — contra infecções e doenças graves e ainda pode transmitir o vírus se for infectado. E é quase certo que você obterá uma proteção significativa, mesmo se receber a segunda dose com semanas de atraso. Planos de dosagem alternativos estão sendo estudados.

Eu faria uma distinção entre o esquema de dosagem inicial (duas doses administradas com algumas semanas de intervalo para as vacinas Pfizer e Moderna) e uma dose de “reforço”, que geralmente é administrada em uma data muito posterior para aumentar a resposta imunológica. As doses de reforço contra o tétano, por exemplo, são administradas a cada 10 anos após a série inicial de vacinas na infância. A diminuição da resposta imune inicial conferida pelas vacinas contra Covid-19 ainda é desconhecida, mas já vem sendo estudada. Doses de reforço podem se tornar rotineiras.

Dados recentes sugerem que, se você teve o novo coronavírus, uma única dose da vacina Pfizer ou Moderna, que atuariam como uma dose de reforço, é suficiente para estimular os níveis de anticorpos em níveis aceitáveis de proteção. Resumindo: por enquanto, tome a segunda dose na hora certa, ou o mais rápido possível após a primeira dose. Mas não entre em pânico se ela atrasar, mesmo se for por várias semanas.

Dra. Cheryl Healton

Reitora da Escola de Saúde Pública Global da Universidade de Nova York

Os testes das vacinas da Pfizer e Moderna nos EUA registraram cerca de 70% de eficácia contra casos graves após uma dose, 25% menos do que tomar as duas doses. Resta saber se as vacinas serão igualmente protetoras contra outras variantes, mas os estudos de laboratório são promissores.

É importante receber as duas doses, mas certamente uma dose é melhor do que nenhuma. A esperança é que vacinas de dose única e com armazenamento mais fácil serão uma grande melhoria em comparação com os imunizantes atuais [em uso nos EUA].

Dr. David Alland

Professor e chefe da Divisão de Doenças Infecciosas da Faculdade de Medicina da Universidade de Rutgers

Em primeiro lugar, não temos dados de longo prazo sobre nenhuma dessas vacinas em termos de quanto tempo a imunidade vai durar. Normalmente, a segunda dose de vacinas é usada para aumentar a proteção, mas também para aumentar sua duração. Sabemos que o nível de proteção aumenta com a segunda aplicação, e há uma vantagem nisso. Mas não sabemos quanto tempo essa proteção vai durar. E é provável que sua imunidade dure mais com a segunda dose.

No momento atual precisamos de mais proteção por ainda estarmos no pico de transmissão. Estamos começando a ver cair agora, e esperamos que isso continue. Contudo, com a chegada das novas variantes, é muito importante que façamos tudo o que pudermos para interromper a propagação do vírus. Portanto, por motivos de saúde pública, acho que queremos fazer o que for possível para obter uma proteção excelente com essas duas vacinas disponíveis, ao invés da proteção incerta de um intervalo maior entre uma dose e outra.

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YouTuber faz pegadinha de assalto e morre baleado

Posted: 08 Feb 2021 01:17 PM PST

Logotipo do YouTube. Crédito: Unsplash

Nesta sexta-feira (05), o youtuber Timothy Wilks, 20 anos, foi morto a tiros enquanto filmava uma “pegadinha” de roubo no estacionamento do parque de diversões Urban Air Trampoline and Adventure Park no estado do Tennessee, EUA. De acordo com o site local Tennessean, haviam várias testemunhas no local e o jovem estava acompanhado de um amigo ainda não identificado.

Tudo começou quando Wilks decidiu atacar com uma faca de açougueiro um grupo de homens para que pudesse gravar as suas reações para seu canal no YouTube. Contudo, ele não esperava, que a situação se tornasse grave quando um dos homens ameaçados, identificado como David Starnes, disparou vários vezes. Em seu depoimento, ele alegou legítima defesa. Segundo os investigadores do caso, nenhuma acusação foi feita contra Starnes ou o amigo não identificado de Wilks.

Esta não é a primeira vez que uma pegadinha termina em uma morte trágica. Em 2017, Monalisa Perez atirou em seu namorado, Pedro Ruiz, a uma distância de 30 centímetros, quando foi desafiada a descobrir se um livro grosso pode ser usado como escudo, em um vídeo que ambos consideravam “o mais perigoso já feito“. A bala acabou perfurando o objeto e Ruiz foi atingido fatalmente. Perez ligou para o 911 para relatar que ela havia atirado acidentalmente no namorado. Mais tarde, ela alegou ser culpada e foi sentenciada seis meses de prisão, com dias alternados entre a detenção e sua liberdade, além de mais dez anos em liberdade condicional supervisionada.

Conteúdos com teor violento ainda aparecem na plataforma, principalmente envolvendo mulheres, crianças e animais, causando um rebuliço nas redes sociais e uma chuva de denúncias. Desde 2018, as diretrizes da comunidade foram revisadas e se tornaram ainda mais rígidas, especialmente pela classificação do que eles consideram atividades perigosas ou ilegais com risco de lesões físicas graves ou morte.

Em uma das notas publicada após vários casos que vieram a público, o YouTube afirma que “Não será permitido pegadinhas que façam as vítimas acreditarem que corram sério perigo físico — por exemplo, uma de invasão de casa ou de tiroteio. Também não permitimos pegadinhas que façam com que as crianças passem por um sofrimento emocional grave, o que significa algo tão ruim que pode deixar a criança traumatizada para o resto da vida.”

Dentro do parâmetro aceito, se encontra paródia ou conteúdo satírico, “desde que esteja claro que todos os envolvidos estão na pegadinha ou que o conteúdo satírico vise claramente desencorajar os espectadores a se envolverem em comportamentos perigosos. Caso contrário, até mesmo o conteúdo humorístico pode ser removido se apresentar filmagens de pessoas realizando partidas ou desafios perigosos, pois queremos evitar que as pessoas machuquem a si mesmos ou outras pessoas”.

[BBC]

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Clubhouse, app de conversas por voz, é bloqueado na China

Posted: 08 Feb 2021 12:30 PM PST

Imagem: Josh Rose (Unsplash)

Se você acessou o Twitter na última semana, provavelmente deve ter notado que não se fala em outra coisa (além do BBB 21, claro): o aplicativo Clubhouse. Ele permite falar com outras pessoas somente por áudio e tem conquistado cada vez mais adeptos, em especial na China. E o país em questão já percebeu isso, pois usuários locais afirmam que a plataforma tem registrados quedas constantes que interrompem seu funcionamento.

A China é um dos países mais controladores do mundo no que diz respeito à internet. Basicamente tudo o que publicado na web é monitorado e controlado pelo governo, que não hesita em limitar, e alguns casos censurar, qualquer conteúdo que não considera pertinente. Aplicativos que para nós brasileiros são comuns, como Facebook e WhatsApp, não são disponibilizados por lá, e passam pelo chamado “Grande Firewall”, um sistema de segurança que impede o acesso a determinados sites, desde redes sociais a páginas de notícias do ocidente.

No caso do Clubhouse, o áudio trocado entre os usuários não fica gravado nos servidores da companhia que controla o app. Além disso, ao contrário de muitos aplicativos chineses, o serviço não foi censurado, e isso serviu de oportunidade para que milhares de chineses pudessem discutir temas considerados proibidos pelo governo.

Foi isso o que repórteres da BBC encontraram. Uma das salas tinha centenas de participantes da China e de Taiwan, que conversavam sobre vários assuntos sensíveis no país, entre eles “os prós e os contras da democracia; discussões polêmicas sobre a política de Hong Kong; conversas sobre o grupo étnico uigur no oeste do país, que tem parte de sua população confinada forçadamente em campos de ‘reeducação’ e sujeita, segundo investigação da BBC, a abusos de direitos humanos; bem como a unificação de Taiwan e China".

Alguns usuários “também compartilharam histórias sobre visitar as terras natais uns dos outros pela primeira vez". Taiwan se proclama um Estado soberano, embora Pequim a considere como uma província separatista.

De acordo com a reportagem da BBC, diversos usuários disseram nesta segunda-feira (8) que o Clubhouse parou de funcionar repentinamente. Na rede social chinesa Weibo, mais de 100 mil usuários viram publicações contendo a hashtag #ClubhouseBlocked. Minutos depois, buscas envolvendo essas palavras simplesmente sumiram dos resultados. E muitos que compartilharam fotos de suas contas no aplicativo também foram bloqueados um tempo depois.

O jornal governista Global Times não acredita que o Clubhouse tenha se tornado um "paraíso da liberdade de expressão" para usuários que moram na China. Na verdade, a publicação defende o contrário: que os usuários "expressaram preocupação com a plataforma sendo usada para propaganda anti-China". O jornal ainda acrescenta que, pelo fato do serviço ainda estar na fase inicial de desenvolvimento, é provável que volte a funcionar no país — desde que atenda aos requisitos do governo.

[BBC]

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Xiaomi anuncia versão global do Mi 11 com Snapdragon 888 e carregador na caixa

Posted: 08 Feb 2021 11:57 AM PST

A Xiaomi anunciou nesta segunda-feira (8) a versão global do Mi 11, versão mais recente do smartphone mais avançado da companhia até então. Além de uma câmera principal com 108 MP, o dispositivo traz display AMOLED com taxa de atualização de 120 Hz, processador de topo de linha da Qualcomm e bateria de 4.600 mAh. Os preços na Europa começam em 749 euros, o equivalente a R$ 4.840 na conversão direta, sem impostos.

O Xiaomi Mi 11 mantém as mesmas especificações do aparelho original, lançado na China em dezembro de 2020. Ele foi o primeiro celular do mundo com o novo processador Snapdragon 888 — a família Galaxy S21 da Samsung foi lançada depois dessa data e somente a versão vendida nos EUA é equipada com o chipset da Qualcomm.

Na ficha técnica, o Mi 11 ainda traz memória RAM de 8 GB, até 256 GB de armazenamento interno e bateria de 4.600 mAh com suporte à recarga de 55 e 50 Watts (com e sem fio, respectivamente), além de carregamento reverso wireless de 10 W. Inclusive, aqui temos a principal diferença do modelo global para a versão chinesa do aparelho: ele inclui o adaptador de tomada de 55 W na caixa; na China, o acessório é opcional.

Quanto às câmeras, o Xiaomi Mi 11 oferece um conjunto triplo com câmera principal de 108 MP, ultrawide de 13 MP e macro de 5 MP. A frontal, por sua vez, conta com 20 MP e fica alocada em um furo no canto superior esquerdo.

Já a tela vem com 6,81 polegadas e tem resolução WQHD+, com bordas ligeiramente curvas. O visor tem uma taxa de atualização de 120 Hz e um leitor de impressão digital que fica posicionado sob o painel. De fábrica, o Mi 11 roda a interface proprietária MIUI 12, da Xiaomi, baseada no Android 10 — a MIUI 12.5 chegará em algum momento no segundo trimestre deste ano.

Na Europa, o Mi 11 poderá ser adquirido a partir deste mês, em duas verões: RAM de 8 GB e 128 GB de armazenamento por 749 euros (R$ 4.840); e 8 GB de RAM e 256 GB de espaço interno por 799 euros (R$ 5.170). Ele será vendido nas cores azul e preto. Ainda não há previsão de lançamento no Brasil.

Xiaomi Mi 11 — Ficha técnica:

  • Tela: AMOLED de 6,81 polegadas com resolução WQHD+ (3.200 x 1.440 pixels), taxa de atualização de 120 Hz e suporte a HDR10+
  • Processador: Qualcomm Snapdragon 888
  • Memória RAM: 8 GB
  • Armazenamento: 128 GB e 256 GB
  • Bateria: 4.600 mAh com suporte para carregamento rápido de 55 Watts (via cabo) e 50 Watts (sem fio), além de carregamento reverso de 10 Watts
  • Câmera traseira tripla: principal de 108 MP (f/1.85), ultra-angular de 13 MP (f/2.4) e macro de 5 MP (f/2.4)
  • Câmera frontal: 20 MP (f/2.4)
  • Sistema operacional: Android 10 (MIUI 12)
  • Conectividade: USB-C, 4G, 5G, Wi-Fi 6, Bluetooth e NFC
  • Dimensões: 164,3 x 74,6 x 8,06 mm
  • Peso: 196 gramas
  • Cores: azul e preto

[The Next Web]

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Cloroquina pode piorar Covid-19, mas ainda é cedo para afirmar que ela mata, diz pesquisadora

Posted: 08 Feb 2021 09:39 AM PST

A recomendação do uso da cloroquina e outros remédios como tratamento contra Covid-19 tem sido fortemente criticada por pesquisadores e alguns profissionais de saúde há tempos. Além de não haver nenhuma eficácia comprovada, um novo estudo levanta mais uma preocupação: ele sugere que o medicamento pode danificar os vasos sanguíneos e agravar o quadro da doença.

A pesquisa, realizada pelo doutorando Paulo Cézar Gregório, do Programa de Pós-Graduação em Microbiologia, Parasitologia e Patologia da Universidade Federal do Paraná (UFPR), foi publicada na Toxicology and Applied Pharmacology.

O experimento de Gregório consistiu em extrair células endoteliais humanas de vasos sanguíneos e cultivá-las na presença de cloroquina por 72 horas. A concentração utilizada do medicamento foi baixa, para garantir que não houvesse morte celular.

Durante esse período, o pesquisador observou os seguintes resultados: a célula induziu o acúmulo de organelas ácidas, aumentou os níveis de radicais livres e diminuiu a produção de óxido nítrico, resultando em estresse oxidativo e dano celular.

Esse processo descrito acima é chamado de "disfunção endotelial". Em entrevista ao Gizmodo Brasil, Andréa Emília Marques Stinghen, professora do Departamento de Patologia Básica da UFPR e orientadora do projeto de pesquisa, explica que isso significa que as células vasculares, que são aquelas presentes nos vasos sanguíneos, param de produzir substâncias protetoras e começa a produzir substâncias tóxicas, afetando inclusive as células que estão presentes em órgãos alvo, como coração e pulmão.

Ainda de acordo com Stinghen, essa disfunção endotelial geralmente ocorre em doenças crônicas:

Sempre que há processos crônicos, há um efeito nocivo na circulação constantemente atacando um vaso sanguíneo. E esse estímulo nocivo constante vai fazer com que a célula fique doente, fique disfuncional. Nesse processo de adoecimento, a célula pode ficar alterada, deixar de funcionar e morrer. Ela pode, inclusive, afetar outras células vizinhas. […] Nas doenças crônicas, se eu agregar mais um fator, que seria a cloroquina, isso pode, sim, exacerbar aquela condição.

Riscos

O estudo mostra que, apesar de a cloroquina diminuir a replicação viral in vitro, as reações adversas são preocupantes e podem potencializar a infecção. Stinghen afirma que existem três situações: “Como [tratamento] preventivo, já foi testado e não funciona. Até o pessoal brinca que se o paciente comer uma jujuba e tomar a cloroquina, ele vai evoluir da mesma forma no caso de adquirir ou não a Covid. Nos pacientes que já estão com a Covid, mas de uma forma mais amena, não tem efeito nenhum. E nos pacientes graves, ela piora a situação.”

Efeitos de diferentes concentrações de cloroquina nas células endoteliais: nas doses maiores, substância reduz viabilidade celular. Nas menores, causa estresse oxidativo e cria condições para a formação de trombos. Crédito: Aspec/UFPR

A pesquisadora da UFPR alerta, no entanto, que é uma conclusão “equivocada e precipitada” afirmar que a cloroquina mata, porque tudo vai depender da dose. Ela lembra que o medicamento é muito utilizado para tratar doenças reumáticas e malária. Nesses casos, já existem ensaios clínicos para determinar as doses e concentrações adequadas e que são importantes para tratar certas condições.

“Nessas doenças é super indicado, mas as pessoas que já tomavam há muito tempo, para tratar doenças reumáticas, por exemplo, agora estão ficando com medo. Mas nesses doenças para as quais a cloroquina já está indicada e nas doses adequadas, os efeitos benéficos superam os efeitos colaterais”, afirma.

Para os casos de Covid-19, a pesquisadora fala sobre a importância de reconhecer os riscos, mas que é preciso um cuidado antes de atribuir uma relação causal direta entre a cloroquina e as mortes pela doença:

Existem poucos relatos clínicos, como no caso de Manaus, dizendo que vários pacientes internados fizeram o uso da cloroquina e isso exacerbou a condição do paciente. Agora não há nada publicado dizendo que a cloroquina foi a causa. Existem especulações dizendo que o uso em pacientes graves pode exacerbar os sintomas.

Por isso, Stinghen diz que existem duas questões problemáticas relacionadas ao uso de cloroquina contra Covid-19. “Para as pessoas que não tem absolutamente nada, nenhum problema de saúde, a cloroquina pode causar alguns efeitos e até levar a casos graves, como problemas hepáticos, renais, vasculares, auditivos. Tudo vai depender da dose.”

Além disso, promover o “kit Covid” como tratamento preventivo pode causar um efeito placebo no próprio paciente e, ao acharem que estão mais protegidas por terem tomado cloroquina, as pessoas acabam se expondo mais a situações de risco.

Então, resumindo: por que tomar cloroquina contra Covid-19 é uma péssima ideia? Além de não ter efeito nenhum comprovado em evitar a infecção ou combater os sintomas após a pessoa ser contaminada, ela pode agravar o quadro de uma doença que já é conhecida por causar uma série de complicações, inclusive problemas de coagulação e circulação.

Para Stinghen, a cloroquina “politizou”. Ela diz que, no momento atual, é difícil separar a ciência da política, mas que o objetivo da pesquisa é contribuir para a discussão e conscientizar as pessoas. “Veja quanta discussão temos agora sobre medicamentos e vacina. Quando eu era pequena, minha mãe nunca foi perguntar que marca era a vacina ou de onde era. Hoje, a população quer saber, conhecer e discutir — isso veio com as redes sociais. Então eu acredito que o estudo levou um pouquinho mais de luz pra discussão.”

O estudo foi divulgado no mesmo dia em que a farmacêutica Merck, fabricante da ivermectina, publicou um comunicado oficial afirmando que não há evidências sobre a eficácia do medicamento contra Covid-19. Tanto a cloroquina como a ivermectina são listadas no "Kit Covid", defendido pelo Ministério da Saúde como tratamento precoce da doença.

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Robô Spot, da Boston Dynamics, agora pega sua roupa suja e toma conta das plantas

Posted: 08 Feb 2021 07:58 AM PST

Quando a Boston Dynamics revelou pela primeira vez o protótipo do robô Spot em 2016, a máquina vinha acompanhada de uma pinça adicional, fincada na ponta de um braço articulado. Curiosamente, esse item só começou a ser comercializado no ano passado. E agora, sete meses depois, o Spot Arm está finalmente pronto para ajudar em tarefas domésticas realmente úteis, como lavanderia, jardinagem e até carregar blocos de concreto por aí.

No final de 2019, o Spot foi disponibilizado pela primeira vez para um pequeno número de empresas. Foi parte de um experimento para determinar o desempenho do robô fora de laboratórios e instalações de teste da Boston Dynamics. Em junho do ano seguinte, o Spot começou a ser vendido para qualquer pessoa, desde que ela pudesse pagar o preço de US$ 74,5 mil (cerca de R$ 400 mil na conversão atual). E um tempo depois, a companhia, que hoje pertence ao grupo Hyundai, apresentou os primeiros "acessórios” do robô.

Um deles é o Spot Arm. Com o braço conectado, o Spot passa de um simples robô de reconhecimento e coleta de dados para uma máquina que pode interagir fisicamente com o mundo ao seu redor. O braço pode ser usado para agarrar, levantar e carregar, posicionar e arrastar uma grande variedade de objetos até um certo peso. Ele também é capaz de desligar torneiras ou puxar alavancas em locais que não são seguros para os humanos visitarem.

Em um vídeo recente divulgado no YouTube, a fabricante coloca esses cenários em prática ao mostrar o Spot fazendo tarefas básicas que os humanos já estão acostumados a fazer em suas casas. Isso inclui usar o braço mecânico para pegar roupa suja do chão, cavar buracos e plantar árvores e até mesmo usar um pedaço de giz para desenhar o logotipo da Boston Dynamics em um estacionamento.

Além de atualizações ao braço robótico, a empresa anunciou um novo modelo do Spot chamado Enterprise, que tem como principais novidades uma base para que o próprio robô recarregue sua bateria automaticamente. Ou seja, quando ele mesmo identificar que a energia está baixa, o robô retorna à estação de recarga sozinho.

Se o usuário preferir, também poderá comandar o Spot usando um controle remoto para operá-lo manualmente por meio de um software disponibilizado pela Boston Dynamics. Há ainda melhores antenas para captação de Wi-Fi. E claro, este modelo mais recente também é compatível com o braço mecânico citado anteriormente.

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Tesla investe US$ 1,5 bilhão em bitcoin e pode aceitar a criptomoeda como pagamento

Posted: 08 Feb 2021 06:53 AM PST

Imagem: Hannibal Hanschke (Getty Images)

A Tesla comprou US$ 1,5 bilhão (aproximadamente R$ 8 bilhões na conversão atual) em bitcoin, de acordo com documento registrado na Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC, na sigla em inglês) nesta segunda-feira (8). A empresa de carros elétricos fez o investimento em janeiro de 2021, embora o processo não diga a que preço a empresa se fixou para completar a ação.

O relatório da Tesla incluído na SEC diz o seguinte:

Em janeiro de 2021, atualizamos nossa política de investimento para nos fornecer mais flexibilidade para diversificar ainda mais e maximizar os retornos sobre nosso caixa que não são necessários para manter a liquidez operacional adequada. Como parte da política, que foi devidamente aprovada pelo Comitê de Auditoria de nosso Conselho de Administração, podemos investir uma parte desse dinheiro em certos ativos de reserva alternativa, incluindo ativos digitais, barras de ouro, fundos negociados em bolsa de ouro e outros ativos, conforme especificado no futuro. Depois disso, investimos um total de US$ 1,5 bilhão em bitcoin sob esta política e podemos adquirir e manter ativos digitais de tempos em tempos ou de longo prazo. Além disso, esperamos começar a aceitar o bitcoin como forma de pagamento por nossos produtos em um futuro próximo, sujeito às leis aplicáveis ​​e inicialmente de forma limitada, que podemos ou não liquidar no recebimento.

Preste bastante atenção nessa última parte, que aponta que a companhia tem grandes ideias para aceitar bitcoin como pagamento na hora de adquirir um carro novo. No entanto, isso talvez ainda leve um bom tempo para acontecer, já que uma das principais razões pelas quais o bitcoin não foi adotado como uma moeda generalizada é porque seu preço flutua muito.

É justamente essa a questão levantada em outro ponto do relatório enviado à SEC. A Tesla reconhece o quão voláteis criptomoedas como o bitcoin podem ser, e é exatamente por isso que ela precisava fazer uma divulgação sobre isso aos reguladores financeiros:

Os preços dos ativos digitais foram e podem continuar a ser altamente voláteis, inclusive como resultado de vários riscos e incertezas associados. Por exemplo, a prevalência de tais ativos é uma tendência relativamente recente, e sua adoção a longo prazo por investidores, consumidores e empresas é imprevisível. Além disso, a falta de forma física, a confiança na tecnologia para sua criação, existência e validação transacional e a descentralização podem sujeitar sua integridade à ameaça de ataques maliciosos e obsolescência tecnológica. Finalmente, até que ponto as leis de valores mobiliários ou outros regulamentos se aplicam ou podem se aplicar no futuro a tais ativos é algo que não está claro e pode mudar no futuro. Se tivermos ativos digitais e os valores diminuírem em relação aos nossos preços de compra, nossa condição financeira pode ser prejudicada.

Musk acredita muito no bitcoin, e não será surpresa se ele usar suas redes sociais para publicar mais coisas a respeito da criptomoeda. Claro, algumas vezes o bilionário tira sarro da situação, como foi com a dogecoin na semana passada; em outras, simplesmente menciona o termo "bitcoin", e no mesmo instante o valor da moeda digital dispara. No entanto, investir US$ 1,5 bilhão nesse tipo de transação não é motivo de piada.

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China lança novas regras antimonopólio com foco em gigantes da tecnologia

Posted: 08 Feb 2021 04:28 AM PST

A China lançou novos protocolos antimonopólio no domingo (7) com o objetivo de reprimir os gigantes da tecnologia do país, relata a Reuters. As diretrizes, que finalizam o projeto de legislação originalmente lançado em novembro, têm como objetivo "interromper os comportamentos monopolistas na economia de plataforma e proteger a concorrência leal no mercado", de acordo com a Administração Estatal da China para Regulação do Mercado.

Essas regras proibiriam os principais gigantes chineses, como o Alibaba Group e a Tencent Holdings, de se envolverem em uma série de práticas de longa data no mercado. Algumas delas incluem forçar os comerciantes a escolher entre os maiores provedores de internet do país, inibir a inovação tecnológica, manipular o mercado usando dados e algoritmos e fixar preços, de acordo com a Reuters.

Essas práticas não eram verificadas há muito tempo devido à postura de não-intervenção do governo em relação ao lado comercial da internet, mas elas têm sido objeto de um escrutínio cada vez maior nos últimos meses. Os reguladores chineses lançaram uma investigação antitruste do Grupo Alibaba em dezembro sobre as alegadas práticas anticompetitivas do gigante do comércio eletrônico.

No entanto, tem sido uma batalha difícil até agora. Em uma sessão de perguntas e respostas divulgada junto com seus novos protocolos, o regulador de mercado da China observou que estava lutando para impor regulamentações e uma reforma abrangente.

"O comportamento é mais oculto, o uso de dados, algoritmos, regras de plataforma e assim por diante torna mais difícil descobrir e determinar o que são acordos de monopólio", disse à Reuters.

Mas essas diretrizes certamente parecem um primeiro passo promissor para resolver o problema.

[Reuters]

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Já se vacinou contra COVID-19? Por que não é seguro postar fotos do seu cartão de vacinação

Posted: 08 Feb 2021 03:30 AM PST

Nathan Howard (Getty Images)

As primeiras vacinas contra COVID-19 enfim estão entre nós. E com elas, muita gente parece querer compartilhar na internet que já está imunizada. Por um lado, isso traz um pouco de esperança, mas por outro publicar informações como seu cartão de vacinação pode não ser a melhor ideia.

Pelo menos essa é a opinião da Federal Trade Commission (Comissão Federal de Comércio dos EUA), que em um post na última sexta-feira (5) afirmou que as redes sociais não são um ambiente seguro para exibir cartões de vacinação contra o novo coronavírus.

A agência governamental criticou o compartilhamento desses cartões gerado pelo "entusiasmo exacerbado" por conta das vacinas. O papel que comprova a vacinação possui dados importantes sobre você, como nome completo, data de nascimento, o local onde recebeu a vacina e a data em que ela foi aplicada. Publicar isso nas plataformas sociais é como fornecer informações sensíveis a usuários mal intencionados.

"Por favor, não faça isso! Você poderia estar convidando [outras pessoas] a roubar sua identidade", escreveu Seena Gressin, advogada da divisão de educação para consumidores e negócios da FTC.

Gressin comparou o roubo de identidade a um quebra-cabeça, que é feito a partir de pedaços de suas informações pessoais. “Você não quer dar aos ladrões de identidade o que eles precisam para terminar esse quebra-cabeça. Uma das peças é a sua data de nascimento. Só com esse dado, os golpistas às vezes podem adivinhar a maioria dos dígitos do seu número de identidade", completou.

Outra preocupação, conforme notada pelo New York Times, é que os cartões de vacina podem ser falsificados por pessoas que não receberam o imunizante para ter acesso a empregos, restaurantes ou eventos que serão liberados futuramente apenas para quem já está vacinado. Um relatório de dezembro do The Sun, no Reino Unido, afirmou que algumas pessoas já estavam vendendo cartões de vacinação falsos no TikTok. Pior ainda: golpistas podem até mesmo usar informações para enganar as pessoas e fazê-las pagar pela segunda dose de sua vacina ou por doses de reforço no futuro.

Isso não significa que autoridades e especialistas do governo estejam dizendo que você não pode postar nenhuma foto sobre esse momento nas redes sociais. No entanto, as autoridades fazem uma sugestão: se for postar, tire uma fotografia dos adesivos de vacina distribuídos em alguns sites. Ou da bandagem em seu braço da injeção. Mas de novo: proteja seu cartão de vacinação.

Veja bem: eu concordo totalmente que as pessoas têm o direito de ficar felizes por terem recebido a vacina, ainda mais diante dos efeitos devastadores dessa pandemia. E, sinceramente, se você ou algum parente ou conhecido próximo já tomou a vacina, estou muito feliz por isso e espero que você se sinta um pouco mais tranquilo. Contudo, uma imagem comemorativa não vale os problemas que pode gerar no futuro. Portanto, é melhor ficar seguro do que se arrepender depois.

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