sexta-feira, 5 de março de 2021

Gizmodo Brasil

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Jay-Z vende Tidal para empresa de CEO do Twitter por US$ 297 milhões

Posted: 04 Mar 2021 03:26 PM PST

Imagem: Sam Rutherford/Gizmodo.

Sabemos que o Spotify e Apple Music são as gigantes do streaming de música, mas graças a um novo acordo avaliado em US$ 297 milhões (cerca de R$ 1,6 bilhões, na conversão atual), a Square — uma plataforma de serviços financeiros e pagamentos pelo celular com forte presença nos EUA — está tentando mudar essa situação ao adquirir uma participação majoritária no Tidal.

Em uma série de tuítes, o fundador e CEO da Square, Jack Dorsey (que também é o CEO do Twitter), explicou a aquisição dizendo que, embora uma empresa de fintech como a Square não tenha muito em comum com o serviço de streaming de música, ele acredita que ambas possam trabalhar juntas para criar um negócio verdadeiramente voltado para os artistas.

Dorsey apontou em um dos tuites que "novas ideias estão nas interseções, e acredita existir uma ideia convincente entre a música e a economia. Fazer a economia funcionar para os artistas é semelhante ao que a Square fez para os vendedores". Ok, então.

Como parte do negócio, o famoso rapper e ex-proprietário majoritário do Tidal, Jay-Z, se juntará ao conselho de diretores da Square, mantendo uma participação menor na empresa de streaming de música. Enquanto isso, Jay-Z vai ajudar a supervisionar uma parte maior dos negócios da Square, incluindo as ferramentas Seller e Cash App. O chefe de hardware da Square, Jesse Dorogusker, servirá como líder interino do Tidal.

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Um serviço de música executado e projetado para apoiar grandes e pequenos artistas parece muito bom, mas ainda não está claro como a Square pretende fazer isso acontecer. Mesmo assim, com base no sucesso de outros empreendimentos da Square, como o já citado Cash App, Dorsey parece confiante de que a companhia será capaz de transformar o Tidal de uma forma semelhante.

"Vamos começar pequeno e nos concentrar nas necessidades mais críticas dos artistas e aumentar suas bases de fãs", disse Dorsey.

Ao que parece, vai demorar algum tempo até que esta união de forças dê frutos visto que, de acordo com a Bloomberg, a Square diz que o Tidal não deve ter um impacto significativo nas vendas ou nos lucros da empresa neste ano. Dorogusker diz que a empresa está menos focada na participação de mercado do streaming de música e mais interessada em ver as ideais de Dorsey e Jay-Z para criar um negócio voltado para os artistas.

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Agora dá para fazer chamadas de voz e vídeo usando o WhatsApp no PC e no Mac

Posted: 04 Mar 2021 02:19 PM PST

O WhatsApp anunciou nesta quinta-feira (4) que será possível fazer chamadas de voz e vídeo usando seus aplicativos de desktop para Mac e PC.

"Com tantas pessoas ainda separadas de seus entes queridos e se adaptando a novas formas de trabalhar, queremos que as conversas no WhatsApp sejam mais parecidas com as conversas presenciais, independentemente de onde você esteja ou da tecnologia que esteja usando", anunciou o Facebook, que é dono do WhatsApp, em seu comunicado à imprensa.

Esta é uma boa notícia porque, convenhamos, é muito chato ter que ficar segurando o telefone para fazer uma videoconferência. Em seu comunicado, o Facebook diz que a nova funcionalidade de chamada do WhatsApp para desktop "torna mais fácil trabalhar com colegas, permite ver sua família em uma tela maior e libera as mãos para andar enquanto fala". Você sabe que, no fundo, é a mesma coisa que usar o Google Meet, o Zoom, o FaceTime ou qualquer um dos muitos outros aplicativos disponíveis.

E se você está preocupado com o WhatsApp (e, por extensão, o Facebook) ouvindo o que você diz, a empresa afirma que "as chamadas de voz e vídeo no WhatsApp são criptografadas de ponta a ponta, então o WhatsApp não pode ouvi-las ou vê-las, quer você ligue de seu telefone ou computador".

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As chamadas de voz e vídeo estão disponíveis nos aplicativos de desktop do WhatsApp, que você pode baixar aqui. No momento, elas, estão limitadas a conversas individuais, mas a empresa promete que planeja expandir o recurso para chats em grupo em algum momento no futuro.

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99 lança modalidade para que condutoras transportem apenas passageiras mulheres

Posted: 04 Mar 2021 12:05 PM PST

A 99 anunciou esta semana o lançamento do 99Mulher, nova modalidade do aplicativo que vai permitir às motoristas escolher transportar apenas passageiras mulheres. A ferramenta, que estava em fase de testes em algumas cidades desde 2019, agora passa a valer em todo o Brasil a partir da próxima segunda-feira (8), quando se comemora o Dia Internacional da Mulher.

De acordo com a empresa, as condutoras poderão ligar ou desligar a funcionalidade a qualquer momento por meio de um botão dentro do app. A 99 afirma que checa as informações das motoristas e passageiras através de documentação e de verificação facial, sendo que as usuárias que solicitarem as viagens serão avisadas de que uma motorista mulher está a caminho para dar início a uma corrida.

O recurso foi lançado em forma de teste no fim de 2019 nas cidades de Santos, Campinas, Goiânia, Manaus, Recife, Fortaleza, Belém e Teresina. No início do ano, foi expandido ainda em fase beta para Macapá, Cascavel, Cuiabá, Juiz de Fora, São José dos Campos, Maceió e Jundiaí. Só nos últimos seis meses, foram feitas mais de 78 mil corridas apenas entre motoristas e passageiras mulheres.

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Ainda segundo a 99, não foi relatado nenhum caso que colocasse em risco a segurança das usuárias. Além disso, a empresa diz que a iniciativa reduziu em 5% as ocorrências de assédio por milhão de corridas entre julho e dezembro de 2020. Pâmela Vaiano, diretora de comunicação da 99, espera que, com o lançamento nacional da função, os casos de assédio contra mulheres diminuam de forma ainda mais expressiva.

Vale citar que a 99 não é a única a oferecer a possibilidade das motoristas do aplicativo transportarem apenas passageiras mulheres. Há alguns meses, a Uber disponibilizou o mesmo recurso pelo programa Elas na Direção.

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[Review] Samsung Galaxy S21 Ultra: o melhor smartphone Android para quem está disposto a pagar o preço

Posted: 04 Mar 2021 11:41 AM PST

Samsung Galaxy S21 Ultra Review. Imagem: Caio Carvalho/Gizmodo Brasil

Tradicionalmente, a Samsung dá o pontapé inicial para novos produtos entre fevereiro e março. Mas em 2021 as coisas foram diferentes, e a companhia resolveu se antecipar com o lançamento de vários dispositivos. Entre eles um dos carros-chefe da casa: o Galaxy S21 Ultra, que chega menor e melhor em quase todos os sentidos.

Ano após ano, a companhia se supera. E agora o cenário continua o mesmo, pois, hoje, o Galaxy S21 Ultra é o melhor smartphone Android que você vai encontrar no mercado. Não somente porque tudo foi escalonado em comparação com o S20 Ultra do ano passado, mas também pela adição de recursos bem interessantes – o mais notável dele é o suporte à canetinha S Pen, que até então era exclusiva da linha Galaxy Note. Essa novidade chega ao mesmo tempo que a companhia remove itens básicos da caixa do produto, como os fones de ouvido e o carregador.

Por cerca de duas semanas tive a oportunidade de testar o novíssimo celular da Samsung, que chega ao Brasil agora em março. A seguir eu te conto as minhas impressões e se vale a pena gastar um dinheirão no produto.

Samsung Galaxy S21 Ultra

O que é
O melhor smartphone Android do momento para quem tiver dinheiro para gastar

Preço
Sugerido: R$ 9.499 (256 GB) e R$ 10.499 (512 GB)

Gostei
De novo, a Samsung mandou muito bem na tela com taxa de atualização dinâmica de até 120 Hz; brilho excelente de até 1.500 nits; zoom óptico que faz bonito em até 10x; traseira fosca elegânte

Não gostei
Fones de ouvido e carregador ficaram de fora; One UI é bonita, mas traz apps duplicados sem necessidade; com uso intenso, o aparelho dá aquela esquentadinha

Design

Para este ano, a Samsung optou por manter características mais robustas apenas no modelo Ultra. E isso se reflete em todo o design do S21 Ultra, o único com tela curva nas laterais e a traseira em vidro Gorilla Glass Victus. O acabamento é muito bem feito e, mesmo preferindo smartphones que fogem das cores clássicas preto e branco, confesso que a traseira fosca do dispositivo em um preto intenso (Phantom Black) foi uma decisão acertada da fabricante.

O módulo para as câmeras traseiras mudou: sai de cena o recorte "colado” do S20 Ultra para dar lugar a uma peça única com todos os sensores fotográficos. Essa peça se estende para a lateral do celular, criando uma moldura que até causa um certo estranhamento de início, mas que é fácil se acostumar. Por ser uma moldura maior, a protuberância do módulo fica bem evidente ao colocar o telefone com a tela para cima. Portanto, o ideal é usar uma capinha protetora para evitar possíveis danos.

Por falar em case de proteção, se você for usar a S Pen, eu recomendo que compre o acessório que vem com um espaço dedicado à caneta inteligente, já que não há um slot dentro do S21 Ultra. Com essa capa especial, adicione também mais peso e espessura para um telefone que já não é nem pequeno, nem leve, uma vez que ele pesa 227 gramas. Mas isso você já sabe, pois o S21 Ultra não se vende como um dispositivo compacto. Felizmente, ele tem uma boa pegada e não escorrega nas mãos.

Tela

Falar que a Samsung fabrica painéis excelentes é chover no molhado. Logo, não é nenhuma surpresa que o display AMOLED do Galaxy S21 Ultra é um dos que oferecem melhor qualidade se tratando de smartphones. Ele está menor do que o S20 Ultra do ano passado – 6,8 contra 6,9 polegadas, respectivamente -, mas nem por isso o restante das características foi perdido. Ao contrário: é o primeiro celular da marca com taxa de atualização de até 120 Hz.

Quando eu digo "até" é porque o S21 Ultra varia automaticamente essa taxa entre 10 Hz e os citados 120 Hz de acordo com o que você estiver fazendo no telefone. Se preferir, você tem a opção de cravar permanentemente a taxa nos 120 Hz para que a visualização seja mais fluida o tempo todo. Também é a primeira vez em um smartphone da Samsung que você não precisa escolher entre uma taxa de atualização mais natural ou resolução maior. Ou seja, se você quiser deixar as configurações no máximo, pode colocar os 120 Hz de atualização em WQHD+ (3.200 x 1.440 pixels). Mas é aquela coisa: nesse cenário, a bateria vai para o espaço rapidinho.

Brilho é outro detalhe que impressiona no S21 Ultra, especialmente se você compará-lo com outras versões da linha S21. O brilho máximo alcança picos de até 1.500 nits, que é o maior já colocado em um aparelho Galaxy e 25% mais brilhante que o modelo da geração passada. Das vezes que usei o celular embaixo do sol, não tive nenhum problema de visualizar as imagens na tela. E a experiência ao assistir uma série ou filme em 4K e com HDR foi muito satisfatória.

Completam o display um pequeno buraco no topo central que abriga a câmera de selfie de 40 MP e um novo leitor de impressões digitais ultrassônico, que está 50% mais rápido em comparação com a versão anterior. Segundo a Samsung, a área para posicionar o dedo está 70% maior do que no S20 Ultra, então são poucas as chances de você errar o sensor ao colocar o dedo em cima da tela. Foi um recurso bastante útil nos meus testes, ainda mais agora em tempos de pandemia, em que funções de reconhecimento facial encontram dificuldades para reconhecer o nosso rosto usando máscara.

Hardware e bateria

Por figurar entre os primeiros dispositivos lançados no ano, a linha Galaxy traz sempre os processadores mais potentes para Android. Eu digo no plural porque a Samsung ainda se apega à estratégia de lançar duas versões do Galaxy S21 Ultra: uma com o Snapdragon 888, da Qualcomm, e que fica restrita aos Estados Unidos; e outra com o Exynos 2100, chipset fabricado pela própria Samsung. Se você me perguntasse no ano passado, no lançamento do Galaxy S20 Ultra, se havia uma diferença entre os processadores daquela época, eu responderia que sim. E era uma divergência perceptível em determinadas situações.

Agora no S21 Ultra, as coisas estão melhores porque o Exynos 2100 e o Snapdragon 888 são chips muito parecidos no quesito performance. A não ser que você faça questão de checar mil e um testes de benchmarks, vídeos do Digital Froundy e afins, pode ficar tranquilo que a versão com Exynos 2100 – que é a vendida no Brasil – vai atender todas as suas necessidades.

Em 14 dias de uso, a unidade do Galaxy S21 Ultra cedida pela Samsung não travou, não apresentou lentidão e rodou tudo com a maior fluidez que você espera de um Android topo de linha. O que ficou evidente foi a temperatura do aparelho: ele esquenta muito quando colocado sob pressão em algum ou vários apps mais pesados. Acredito que problemas superaquecimento, como foi o caso do Galaxy Note 7, certamente estão descartados. Mas não nego que em alguns momentos a traseira mais quente do S21 Ultra me fez erguer a sobrancelha.

Ainda na parte interna, o modelo do S21 Ultra que eu testei veio com 12 GB de RAM e 256 GB de capacidade. E aqui entramos em um ponto importante: a Samsung, pelo menos na linha Galaxy S deste ano, não inclui slot para microSD. A memória que você comprar é aquela e pronto. Logo, se você costuma armazenar muita coisa no celular, você terá duas opções: gastar rios de dinheiro no modelo com 512 GB ou investir uma grana menor (mas ainda assim muita grana) e partir para armazenamento na nuvem.

Do lado da bateria, a Samsung também não decepcionou. Aqui, temos os mesmos 5.000 mAh do Galaxy S20 Ultra, mas o dispositivo deste ano entrega uma melhor eficiência energética devido ao processador mais avançado. Com uso moderado de redes sociais, Netflix e Disney+, jogos de corrida e um pouco de leitura no decorrer da minha rotina, eu só precisei de uma nova recarga depois de um dia e meio.

Em um dos testes e com a bateria nos 100%, eu liguei o S21 Ultra às 09h00 e deixei por sete horas reproduzindo conteúdo na Netflix. Nesse meio tempo, fui abrindo o WhatsApp, Instagram, Discord e Notion, e depois foquei mais em jogar Asphalt 9 por cerca de 20 minutos em alguns intervalos, além de ouvir músicas e podcasts no Apple Music por quase todo o dia. Detalhe: eu deixei a tela no brilho máximo, na maior resolução e taxa de atualização possíveis, o Bluetooth ligado e alternando entre 4G e Wi-Fi. Por volta das 22h00, a bateria caiu da carga total para 47%. Eu até tentei usar o smartphone em redes 5G, que agora equipa toda a família Galaxy S21, mas a única vez que o celular encontrou uma conexão, ela não durou mais do que dois minutos. Em todo o caso, já vai se preparando: o 5G drena bastante a bateria.

Para fechar, é impossível passar batido pela ausência de itens básicos na embalagem do Galaxy S21 Ultra, como o carregador e os fones de ouvido. Esse foi um movimento iniciado pela Apple com o iPhone 12, sob a justificativa de diminuir as emissões de carbono, reduzir o lixo eletrônico e preservar o meio ambiente. A Samsung colou na onda da concorrente e deu a mesma explicação, mantendo na caixa do produto apenas o cabo de duas pontas USB-C.

Na tentativa de contornar a situação, a sul-coreana fechou um acordo com o Procon-SP, que já havia notificado a Apple pela remoção do carregador, para fornecer o item gratuitamente a todo mundo que comprar um Galaxy S21 durante o período de pré-venda. Só que isso se encerra agora no dia 7 de março. Após essa data, não tem muito o que fazer: se você já tinha um carregador com saída USB-C, poderá usá-lo sem problemas. Caso contrário, coloque mais alguns reais na conta.

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Câmeras

O sufixo "Ultra” do Galaxy S21 Ultra não é à toa: além da performance, o sistema de câmera é o que torna o smartphone um dos mais poderosos do mercado quando o assunto é fotografia. E a Samsung não está para brincadeira, pois, para seu principal (ou o primeiro grande) dispositivo de 2021, a companhia foca em dois pilares: zoom e estabilidade.

Pegando carona no bonde do superzoom, o Galaxy S21 Ultra não tem uma, mas duas câmeras teleobjetivas de 10 MP cada com zoom óptico de 3x e 10x. Ambas possuem estabilização óptica de imagem e, juntas, criam um zoom híbrido de 100x.

Na prática, o resultado me lembrou bastante o zoom óptico do Huawei P30 Pro, mas o celular da Samsung consegue fazer melhor. Com 10x de zoom aproximado e estabilização óptica, as imagens não perderam qualidade, mesmo não mantendo o aparelho totalmente parado nas minhas mãos. O que eu notei é que, quanto maior for o zoom, mais luminosidade é necessária para evitar ruído nas fotos. É aí que as coisas se perdem um pouco, já que, passando do zoom de 10x, fica difícil manter a estabilidade e qualidade ao mesmo tempo. É um ou o outro.

Quanto ao zoom híbrido de 100x, para mim foi totalmente dispensável. Além de ser chato tentar estabilizar a lente, a resolução fica baixíssima. Eu até tentei capturar alguma coisa usando um tripé para tentar registrar a Lua ao longe, mas nem assim funcionou. E quando parecia que ia dar certo, foi eu abrir a galeria para notar aquele efeito um tanto artificial.

Esse não é o caso do modo noturno. É verdade que as cores não retratam como, de fato, é o mundo real. Mas no Galaxy S21 Ultra as imagens noturnas não são muito diferentes de outros dispositivos que são excelentes nesse quesito, como o Google Pixel e os iPhones.

O sensor primário ainda tem 108 MP e elimina os problemas de foco automático do Galaxy S20 Ultra do ano passado. Ao clicar em um determinado ponto da tela, o foco se voltou para aquela área, mas sem desprezar o restante do cenário. As fotos saíram com cores vivas, sem distorção ou sem que os cantos ficassem com menos contraste do que a parte central ou a parte em que direcionei o foco da lente. Mesmo com a tendência deixar as cores em tons mais intensos, o sensor principal equilibrou muito bem o brilho e as sombras.

O S21 Ultra também inclui uma câmera ultra-angular de 12 MP com um foco a laser para ajudar na captura de paisagens e com maior angulação. Não é o meu sensor favorito em smartphones porque ele só amplia a angulação, mas cumpre o seu papel e não reduz a resolução das fotos.

Na câmera frontal, são 40 MP que mantém o padrão de qualidade dos últimos smartphones Galaxy S. A Samsung trouxe um leve aprimoramento na tecnologia de inteligência artificial que equilibra os tons mais quentes do rosto. Ainda dá para fazer selfies com o modo noturno.

A Samsung também reforça que o Galaxy S21 Ultra é um celular voltado para filmagens em alta definição. E não é para menos: é possível gravar em 8K a 24 quadros por segundo, câmera principal, e 4K a 60 fps, pelo sensor frontal. Talvez o único porém é que jogar isso tudo no talo ocupa uma memória absurda do armazenamento interno do telefone.

Software (e a S Pen que não testei)

Logo de cara quero avisar que ainda não tive a oportunidade de testar a S Pen no Galaxy S21 Ultra. Mas só de saber que ela é compatível com o dispositivo, imagino as possibilidades, principalmente para quem já estava acostumado com o uso em um Galaxy Note. Tecnicamente, você pode usar no S21 Ultra qualquer modelo de caneta compatível com a linha Note, mesmo aqueles fabricados por terceiros. Mas há ressalvas: o acessório é vendido separadamente, e não há espaço para guardá-lo junto ao smartphone. Além disso, o uso da S Pen parece ficar restrito à escrita, já que ainda não é possível usá-la como um controle remoto.

Partindo para o sistema operacional. A One UI é uma interface que tem se mantido consistente a cada versão, e isso se mantém parcialmente no Galaxy S21 Ultra. A Samsung vem fazendo um bom trabalho em adicionar uma "personalidade” ao visual do Android sem matar o sistema por completo, tornando a experiência familiar mesmo para quem nunca usou um Galaxy. O software aqui é o Android 11 com a One UI 3.1, que não é muito diferente da versão anterior, o que por si só é ótimo.

Por outro lado, eu ainda acho que a Samsung está flertando com o perigo por colocar coisas demais sempre que uma nova atualização é disponibilizada para essa interface. Não chega a ser como era nas primeiras gerações do Galaxy S, que vinha cheio de ferramentas que ninguém usava e que não podiam ser removidas. São coisas pontuais, como serviços do Google e da Samsung que se misturam (dois navegadores, duas lojas de apps, dois gerenciadores), que felizmente você tem a opção de desinstalar a hora que quiser. Só que seria bem mais interessante se isso tudo não viesse pré-instalado de fábrica.

A Bixby continua lá. Não que isso signifique muita coisa: o que posso dizer dos meus dias de uso é que, assim como o sistema operacional, ela está mais útil e eficiente nas respostas. Porém, eu ainda preferi usar o Google Assistente.

De resto, a experiência com a One UI é muito boa em um aparelho gigante como o S21 Ultra. A transição entre aplicativos é simplificada, a navegação pelos menus é fácil e você tem uma gama de personalização visual muito maior do que no iOS da Apple.

Vale a pena?

Posso dizer que "ultra” é pouco para o Galaxy S21 Ultra. Tem uma tela grande e com cores vivas? Sim. Câmeras poderosas que cumprem o que prometem? Também. Desempenho excelente e com a garantia de não enfrentar lentidão e travamentos? Com certeza. O sistema operacional com a One UI pode ter algumas inconsistências, mas no geral complementa a ótima experiência que tive nos últimos dias testando o smartphone mais avançado da Samsung. Inclusive, se você não dá importância para essa disputa sem graça de Android x iOS, o software deve ser o fator determinante caso você tenha uma grana para gastar e esteja na dúvida entre um S21 Ultra e um iPhone 12 Pro Max.

Ao mesmo tempo, o S21 Ultra é um celular marcado por ausências. É a primeira vez que a Samsung deixa de oferecer fones de ouvido e carregador na caixa para um de seus carros-chefes, além de matar a gaveta para cartão microSD. Às vezes o novo padrão não é o melhor, mas o jeito é se contentar com as mudanças que dificilmente serão revertidas.

Se mesmo assim você ainda torce o nariz por um Galaxy S21 Ultra, você tem a escolha de esperar até o segundo semestre do ano, quando a Samsung deve lançar outros dois dispositivos topo de linha: o Galaxy Note S21 Ultra e o Galaxy Z Fold 3 (ou seja lá como eles vão se chamar). O primeiro, que tem sido alvo de rumores que apontam o seu fim, oferece um suporte muito mais otimizado com a S Pen; o segundo, para quem deseja a mesma experiência, mas em uma tela maior e que também pode ganhar compatibilidade com a canetinha.

Em todo o caso, a Samsung acertou de novo, e o Galaxy S21 Ultra se firma como o melhor smartphone Android do momento.

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Samsung lança Galaxy A02 e Galaxy A32 5G no Brasil por até R$ 2.699

Posted: 04 Mar 2021 11:01 AM PST

A Samsung segue ampliando seu catálogo de smartphones à venda no Brasil, e agora mais duas novidades se juntam à lista: o Galaxy A02 e o Galaxy A32. O primeiro é um smartphone de entrada (embora caro) com foco na bateria de 5.000 mAh. Já o segundo se destaca por ser um dos primeiros intermediários da companhia no País com suporte às redes 5G.

Vamos começar pelo Galaxy A02, que é um modelo mais simples com tela TFT LCD de 6,5 polegadas com resolução HD+ (1.600 x 720 pixels), processador quad-core MediaTek MT6739 de até 1,5 GHz, 2 GB de memória RAM, 32 GB de armazenamento interno expansível para até 1 TB via cartão microSD e câmera traseira dupla de 13 MP (principal) e 2 MP (macro).

O dispositivo ainda conta com conectividade 4G e Bluetooth, gaveta para dois chips de operadora e roda o sistema operacional Android 10. Ele pode ser adquirido nas cores preto, azul ou vermelho, e custa R$ 1.099 na loja oficial da Samsung.

Enquanto isso, o Galaxy A32 chega como uma alternativa aos modelos topo de linha mais recentes da Samsung, como a recém-lançada família Galaxy S21. Tanto é que as câmeras na parte traseira adotam o mesmo formato exagerado na vertical, mas sem estarem alocadas em uma área dedicada que se estende pela lateral. Os sensores possuem 48 MP (principal), 8 MP (ultra-angular), 5 MP (macro) e 2 MP (profundidade).

Mas talvez o principal atrativo do produto é que ele é uma alternativa menos cara para quem já deseja adquirir um smartphone pronto para a tecnologia móvel de quinta geração. As operadoras TIM, Claro, Vivo e Oi já disponibilizam em algumas cidades do Brasil o 5G DSS, que garante um aumento nas velocidades de download e upload, embora ainda leve pelo menos um ano até que as coisas destravem de vez por aqui.

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No mais, o Galaxy A32 mantém o que você espera de um aparelho intermediário: tela de 6,5 polegadas com resolução HD+, processador octa-core MediaTek Dimensity 720, 4 GB de memória RAM, 128 GB de armazenamento expansível para até 1 TB por cartão microSD e bateria de 5.000 mAh. O preço sugerido é de R$ 2.699.

Samsung Galaxy A02 – Ficha técnica:

  • Tela: TFT LCD de 6,5 polegadas com resolução HD+ (1.600 x 720 pixels);
  • Processador: MediaTek quad-core de até 1,5 GHz;
  • Memória RAM: 2 GB;
  • Armazenamento: 32 GB expansíveis para até 1 TB via cartão microSD;
  • Câmeras traseiras: principal de 13 MP e macro de 2 MP;
  • Câmera frontal: 5 MP
  • Bateria: 5.000 mAh
  • Sistema operacional: Android 10
  • Conectividade: 4G, Bluetooth, Wi-Fi 802.11 b/g/n (2,4 GHz) e GPS
  • Dimensões: 164 x 75,9 x 9,1 mm
  • Peso: 206 g
  • Cores: preto, azul e vermelho

Samsung Galaxy A32 – Ficha técnica:

  • Tela: PLS TFT LCD de 6,5 polegadas com resolução HD+ (1.600 x 720 pixels);
  • Processador: MediaTek quad-core de até 1,5 GHz;
  • Memória RAM: 4 GB;
  • Armazenamento: 128 GB expansíveis para até 1 TB via cartão microSD;
  • Câmeras traseiras: principal de 48 MP; ultra-angular de 8 mP; macro de 5 MP; e profundidade de 2 MP
  • Câmera frontal: 13 MP
  • Bateria: 5.000 mAh com suporte para carregamento rápido de 15 Watts
  • Sistema operacional: Android 10
  • Conectividade: 4G, Bluetooth, Wi-Fi 802.11 b/g/n (2,4 GHz) e GPS
  • Dimensões: 164,2 x 76,1 x 9,1 mm
  • Peso: 205 g
  • Cores: preto e violeta

[Samsung]

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Província chinesa quer proibir a mineração de bitcoin para reduzir o consumo de energia

Posted: 04 Mar 2021 10:50 AM PST

Na última década, a bitcoin aumentou a pressão sobre a rede de energia amplamente movida a carvão da Mongólia Interior, uma província na China. Agora, a província decidiu agir. No final da semana passada, as autoridades locais anunciaram planos para banir todos os novos empreendimentos de mineração de bitcoins e outras criptomoedas, e rapidamente eliminar a atividade existente para reduzir o consumo de eletricidade.

A criptomoeda consome muitos recursos. Globalmente, a mineração de bitcoin — que não é literalmente mineração, mas sim criar uma nova bitcoin resolvendo problemas matemáticos criptográficos complexos — usa tanto carbono quanto a Nova Zelândia inteira, de acordo com um estudo. A atividade é responsável por cerca de 0,5% do consumo total de eletricidade global, segundo as estimativas desses pesquisadores.

Quase metade de toda a mineração de bitcoins globalmente ocorre na China. Como os preços da energia na Mongólia Interior são particularmente baixos, muitos mineradores de bitcoin se estabeleceram lá especificamente. A região é o terceiro maior local de mineração da China. Como a rede elétrica é fortemente movida a carvão, no entanto, isso levou uma disparada nas emissões, colocando-a em conflito com a promessa do presidente Xi Jinping em setembro passado de que a China atingiria o pico de emissões de carbono até 2030 no máximo e a neutralidade de carbono antes de 2060.

Os governos locais chineses estão correndo para reduzir seu consumo de eletricidade na esteira desses compromissos. Em um projeto de lei publicado na quinta-feira passada (25 de fevereiro), a Comissão de Reforma e Desenvolvimento da Mongólia Interior propôs a suspensão imediata de todas as novas minerações de criptomoedas, bem como o encerramento de todos os projetos existentes até o final de abril. O período de comentários públicos sobre a lei foi encerrado na quarta-feira (3).

O plano faz parte de um esforço mais amplo para reduzir a intensidade energética — ou a quantidade de energia consumida por unidade de crescimento econômico, que mostra a eficiência energética de uma economia — em 3% em comparação com 2020. Para cumprir essa meta, as autoridades da Mongólia Interior também planejam parar de aprovar outros novos projetos na província que requerem grandes quantidades de energia, incluindo novos projetos de aço, metanol e coque (tipo de combustível derivado do carvão e com alto teor de carbono).

A repressão às criptomoedas da Mongólia Interior é uma política bem-vinda para combater uma indústria extremamente nociva. Mas, para realmente controlar o impacto da energia no setor, serão necessárias mudanças maiores. A criptomoeda consome muita energia por design, porque exige a mineração constante de novos tokens e a execução de computadores para resolver quebra-cabeças computacionais para que as transações sejam aceitas. O blockchain funciona dessa maneira para garantir que cada moeda seja única e, assim, evitar o gasto de uma única moeda digital mais de uma vez.

Mas, embora isso o torne seguro, também o torna um grande emissor de carbono. Métodos alternativos de mineração, como prova de aposta (ao contrário da atual configuração de prova de trabalho), poderiam reduzir as emissões ao diminuir o número de computadores focados na resolução de quebra-cabeças. Mas, em última análise, as emissões por bitcoin estão ligadas ao problema maior de sobrecarregar a infraestrutura de combustível fóssil que alimenta a maior parte da rede mundial.

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Fazer uma transição maior da rede elétrica para funcionar com energias renováveis ​​certamente reduziria a intensidade de carbono do bitcoin. Mas, honestamente, o mundo já tem setores essenciais suficientes para descarbonizar, como aquecimento e habitação. Quanto menos energia o mundo usar, mais fácil será criar fontes renováveis ​​suficientes para abastecer tudo. Desculpe, fãs da criptomoeda, mas não acho que o bitcoin seja particularmente necessário.

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Conheça todas as funcionalidades do Snaptube e divirta-se baixando direto do YouTube

Posted: 04 Mar 2021 10:25 AM PST

Precisando de um aplicativo para baixar vídeos do YouTube? Saiba que o Snaptube é a melhor solução para quem precisa baixar do YouTube direto no celular sem dor de cabeça. Esse aplicativo simples de usar e sem muito segredo é capaz de melhorar a sua experiência ao assistir vídeos no seu celular. Isso porque ele deixa muito mais simples a tarefa de baixar vídeos e músicas de plataformas online de vídeo. Com isso, você vai economizar o seu tempo podendo salvar tudo para ser assistido de maneira offline, além de se livrar dos anúncios e da necessidade de uma conexão ativa com a internet para assistir no Youtube. 

Nunca foi tão fácil baixar vídeos e músicas do YouTube diretamente para o seu celular. Com esse aplicativo, você conta com um grande número de funcionalidades que vão facilitar muito a sua vida de uma vez por todas. Conheça o Snaptube atualizado e descubra um mundo novo de possibilidades.

Chega de sofrer com anúncios, agora você pode baixar vídeos sem nenhuma dificuldade para assistir offline de onde você quiser. Com o Snaptube, você pode assistir aos seus vídeos prediletos ao mesmo tempo em que baixa eles direto para o seu smartphone, tudo isso com um aplicativo mais do que simples e intuitivo que promete revolucionar a forma com que você baixa vídeos e músicas. Sabe o que é melhor? É completamente gratuito e livre de anúncios na página de download, tudo isso além de não possuir limites para baixar. 

Basicamente, com o download Snaptube APK você pode converter vídeos do YouTube em formato de áudio MP3 de alta qualidade e outros múltiplos formatos e baixar vídeos em MP4 em poucos instantes. Uma das vantagens mais marcantes do aplicativo é que você não precisa realizar nenhum cadastro para utilizá-lo, o que poupa muito tempo dos usuários e evita com que você tenha que inserir o seu e-mail em sites suspeitos. Além de baixar do YouTube, o Snaptube APK atualizado também é capaz de fazer download de mais de cem plataformas de vídeo e de áudio.

Como se não pudesse ficar melhor, você ainda tem a possibilidade de baixar playlists inteiras de vídeos do YouTube, o que deixa tudo mais simples se o seu objetivo é baixar as músicas do seu cantor favorito ou algum podcast. Assim, você pode ouvir tudo offline em qualidade 320kbps sem precisar ter uma conexão ativa com a internet e ainda pode ouvir diretamente do player interno do aplicativo. 

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Netflix cria seu próprio TikTok com trechos engraçados de seus programas

Posted: 04 Mar 2021 10:06 AM PST

Captura de tela: Netflix/Reprodução.

Nesta quarta-feira (03), a Netflix lançou seu mais novo recurso chamado Fast Laughs (Risadas Rápidas, em tradução livre) que faz com que os usuários possam conferir vídeos curtos e engraçados dos filmes, séries, programas e outros títulos originais dispostos na plataforma. Disponível apenas para usuários de iPhone em países de língua inglesa como EUA, Canada, Reino Unido e Austrália, o recurso ainda não tem previsão de lançamento para o Brasil.

A exibição dos trechos é feita na vertical, como se estivesse assistindo a um story ou um vídeo no Reels, como no Instagram. Entretanto, o conteúdo e a interface foram claramente inspirados no Tiktok, o que não é necessariamente ruim, uma vez que vai ser uma experiência complementar para quem já é um consumidor do serviço.

Segundo as informações divulgadas, para conferir a função, basta clicar na opção que vai estar aparecendo na parte inferior da tela do aplicativo. Ao todo, serão disponibilizados até 100 novos vídeos por dia, com direcionamento automático dos produtos apresentados para dentro da plataforma, o que vai permitir a descoberta de obras escondidas do catálogo. Além disso, vai ser possível usar um filtro de classificação por idade e optar pelo compartilhamento via WhatsApp, Instagram, Snapchat e Twitter.

A duração pode levar de 15 a 45 segundos, dependendo da “sacada”. Ah, caso o conteúdo seja realmente engraçado e te divirta, você pode clicar na reação “LOL”, assim como no Facebook você dá “amei” para uma postagem sobre cachorrinhos fofinhos.

Entre os títulos que já conferem este novo conteúdo estão os programas de stand-up 23 Hours to Kill, Baby Cobra e Douglas; os programas de TV The CrewSchitt’s Creek, bem como os filmes Mistério no Mediterrâneo e Moxie, que estrou na plataforma nesta semana. Sempre lembrando que este recurso não está disponível no Brasil, o que explica algumas diferenças de catálogo.

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Recentemente, a Netflix anunciou que vai liberar o modo aleatório para todo mundo — uma solução esperta para quem não quer perder tempo decidindo o que ver. Outra novidade é o download automático de títulos com base no que o usuário gosta. O serviço também vem testando uma programação contínua, como se fosse um canal de TV. Na disputa cada vez mais acirrada entre os serviços de streaming, a empresa já decidiu suas armas: ajudar o consumidor a encontrar o que gosta, nem que seja em vídeos curtinhos.

[Variety]

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WhatsApp deve ganhar recurso de imagens que se autodestroem

Posted: 04 Mar 2021 09:01 AM PST

WhatsApp. Imagem: Tim Reckmann (Flickr)

Depois de mensagens que se autodestroem após um período de tempo, o WhatsApp levará o mesmo conceito para imagens enviadas através do mensageiro. É o que sugere um recurso em fase de testes na versão beta do aplicativo, que vai permitir aos usuários mandar fotos para seus contatos, que, por sua vez, só poderão visualizar o conteúdo temporariamente.

As informações são do WABetaInfo, conhecido por divulgar em primeira mão novidades que devem chegar ao aplicativo em algum momento no futuro. No caso da funcionalidade de imagens que se destroem sozinhas, o funcionamento é bem parecido com o que já acontece no Snapchat e Instagram Direct, em que a imagem enviada na conversa fica indisponível assim que o usuário a visualiza.

No WhatsApp, porém, haverá uma mudança interessante: a fotografia só vai se autodestruir quando o usuário sair da conversa em questão. Nas capturas de tela divulgadas pelo WABetaInfo, é possível notar que, ao abrir uma foto autodestrutiva, o usuário verá um aviso que diz "Esta mídia desaparecerá assim que você sair deste chat".

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Além disso, para facilitar a troca desses conteúdos que se destroem sozinhos, o WhatsApp deve adicionar um novo botão de envio. Ao selecionar uma imagem para mandar a um contato, bem próximo da caixa onde é inserido o texto, ficará um botão redondo azul. Basta tocar nele e confirmar o envio para que aquela imagem fique indisponível assim que o usuário do outro lado fechar a conversa.

É possível que o remetente da mensagem também tenha a opção de definir um tempo para que a imagem fique visível. Isso porque nas capturas de tela há um número ao centro do botão azul, reforçando essa teoria.

Imagem: Reprodução/WABetaInfo

E uma outra coisa: mesmo que o WhatsApp passe a oferecer essa função de imagens autodestrutivas, ainda não se sabe se, quando o recurso chegar oficialmente para todos os usuários, o mensageiro vai avisar sobre eventuais capturas de tela das imagens temporárias. Pelo menos agora na fase beta, a pessoa que enviar um conteúdo que desaparece não é notificada sobre essa ação.

Ainda não há previsão de quando a novidade será liberada como um recurso oficial no WhatsApp.

[WABetaInfo]

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Qualcomm Snapdragon Sound promete áudio de latência ultrabaixa e menos consumo de bateria

Posted: 04 Mar 2021 08:00 AM PST

Qualcomm Snapdragon Sound

A Qualcomm anunciou nesta quinta-feira (4) o Snapdragon Sound, um software projetado para fornecer áudio integrado e de maior qualidade em smartphones, fones de ouvido e óculos de realidade virtual. A novidade começará a ser implementada já este ano em dispositivos da Xiaomi, além de uma parceria com o Amazon Music, que disponibilizará uma playlist com músicas selecionadas para mostrar a qualidade de som que o sistema pode alcançar.

De acordo com a fabricante, a qualidade de som pode ser interrompida de muitas maneiras entre usuários e dispositivos. Como muitos aparelhos se conectam entre si simultaneamente, é natural que aconteçam interrupções na conectividade, além de falhas, latência e compressão de áudio. É aí que o Snapdragon Sound, trazendo um som mais robusto e contínuo.

A tecnologia tem suporte para áudio de alta resolução de 96 kHz (24 bits) e até 384 kHz no formato 32 bits, latência ultrabaixa e emparelhamento aprimorado com múltiplos dispositivos. Ela também é compatível com latências de 89 milissegundos para som via Bluetooth em jogos e vídeos, o que, segundo a Qualcomm, é 45% menor do que a latência de áudio da concorrência. Para chamadas de voz, o software promete tornar as falas mais limpas e cristalinas.

Outra característica é que o Snapdragon Sound é otimizado para consumir menos bateria nos smartphones e acessórios, como fones de ouvido sem fio. Isso é bastante útil principalmente se levarmos em consideração que o 5G e o Wi-Fi 6 drenam muito mais rápido a bateria dos dispositivos. A tecnologia também conta com um mecanismo de adaptação dinâmica, que diminui possíveis interferências para garantir a melhor performance de áudio, em conjunto com aprimoramentos na função de cancelamento ativo de ruído.

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Ainda segundo a Qualcomm, "para garantir altos níveis de desempenho, todos os dispositivos otimizados com Snapdragon Sound serão testados para interoperabilidade na instalação de teste dedicada da Qualcomm Technologies em Taiwan, em medidas de desempenho que incluem qualidade de áudio, latência e conectividade robusta".

No Amazon Music, usuários poderão ouvir uma curadoria de músicas em uma playlist chamada Amazon Music HD. As duas empresas afirmam que "usuários poderão ouvir todas as suas músicas e álbuns com todos os detalhes de suas respectivas gravações originas".

Os primeiros aparelhos com suporte ao Snapdragon Sound serão lançados em 2021. Entre eles todos os smartphones equipados com o novo processador Snapdragon 888.

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Mentiras de extrema direita têm mais engajamento no Facebook, diz estudo

Posted: 04 Mar 2021 07:41 AM PST

Aqui vai um fato chocante: apesar das reclamações intermináveis ​​dos conservadores sobre o suposto preconceito esquerdista dos tecnocratas do Vale do Silício, uma das maneiras mais fáceis de se tornar viral no Facebook é apostar na retórica de extrema direita, de acordo com um novo estudo do projeto Cybersecurity for Democracy, da Universidade de Nova York (NYU).

Em resultados divulgados na quarta-feira (3), os pesquisadores do projeto analisaram vários tipos de postagens promovidas como notícias antes das eleições de 2020 e descobriram que "o conteúdo de fontes classificadas como de extrema direita por serviços de classificação de notícias independentes recebeu consistentemente o maior engajamento por seguidor do que qualquer grupo partidário.”Fontes de extrema direita que regularmente promoviam boatos, mentiras e outras informações incorretas se saíram ainda melhor, superando outras fontes de extrema direita em 65%”.

Os pesquisadores se basearam em dados de 2.973 fontes de notícias e informações com mais de 100 seguidores no Facebook fornecidos pelo Newsguard e Media Bias/Fact Check, dois sites que avaliam a veracidade e tendências partidárias de vários veículos. (Há motivos para questionar as avaliações fornecidas por essas páginas, mas eles têm autoridade razoável ​​para categorizar um grande número de fontes por inclinação ideológica.) A equipe então baixou cerca de 8,6 milhões de postagens públicas dessas quase 3 mil fontes entre 10 de agosto de 2020 e 11 de janeiro de 2021, quase uma semana depois que uma multidão de manifestantes pró-Trump tentou invadir o Capitólio para anular os resultados das eleições de 2020.

Eles descobriram que as fontes categorizadas como extrema direita pelo Newsguard e Media Bias/Fact Check se saíram muito bem no Facebook, seguidas por aquelas classificadas como extrema esquerda, outras fontes moderadamente partidárias e, finalmente, aquelas que eram orientadas para o "centro". Essas fontes de extrema direita tendiam a receber várias centenas de interações a mais (curtidas, comentários, compartilhamentos, etc.) por 1 mil seguidores do que outros veículos. As páginas da extrema direita apresentaram uma disparada no engajamento no início de janeiro, antes do tumulto no Capitólio.

Gráfico: New York University/Cybersecurity for Democracy/Medium (Outros)

Além disso, as fontes de extrema direita classificadas como disseminadoras frequentes de desinformação e teorias da conspiração se saíram melhor no engajamento (426 interações por 1 mil seguidores por semana, em média) do que qualquer outro tipo de fonte (incluindo páginas de extrema direita não classificadas como fontes de informações incorretas, que obteve 259 interações por 1 mil seguidores por semana, em média).

Essa ainda não é a pior parte. Além das fontes de extrema direita serem recompensadas com maior engajamento no Facebook quando espalhavam informações erradas ou teorias da conspiração, as descobertas do Cybersecurity for Democracy mostram que as fontes classificadas como “ligeiramente à direita”, “centro”, “ligeiramente à esquerda” ou “extrema esquerda” pareciam estar sujeitas a uma "penalidade de desinformação". A referida penalidade parecia ser muito mais pesada para fontes classificadas como de centro ou centro-esquerda.

Gráfico: New York University/Cybersecurity for Democracy/Medium (Outros)

"O que descobrimos é que entre a extrema direita em particular, a desinformação gera mais engajamento do que a informação", disse Laura Edelson, pesquisadora principal do estudo e doutoranda da NYU, à Wired. "Acho que isso é algo que muitas pessoas pensaram que poderia ser o caso, mas agora podemos realmente quantificar, podemos identificar especificamente que isso é realmente verdade no caso da extrema direita, mas não é verdade no centro ou esquerda."

Edelson disse à CNN: "Minha conclusão é que, de uma forma ou de outra, as fontes de desinformação de extrema direita são capazes de se envolver no Facebook com seu público muito, muito mais do que qualquer outra categoria. Isso provavelmente é muito perigoso em um sistema que usa engajamento para determinar qual conteúdo promover."

Edelson acrescentou que, como o Facebook é otimizado para maximizar o engajamento, pode ser mais provável que fontes de direita recomendem que mais usuários as sigam.

Os pesquisadores escreveram que seus dados se alinham com pesquisas anteriores do German Marshall Fund e da Harvard Misinformation Review de que conteúdo extremo e/ou enganoso tende a ter melhor desempenho nas redes sociais; o último estudo também descobriu que "a associação entre partidarismo e desinformação é mais forte entre os usuários conservadores".

O estudo não investigou por que o Facebook parece favorecer as fontes de direita, e os pesquisadores observaram que os números de engajamento não refletem necessariamente a amplitude do compartilhamento e da visualização do conteúdo na rede social. Em uma declaração à Wired, um porta-voz do Facebook usou uma linha de defesa semelhante: "Este relatório analisa principalmente como as pessoas se engajam com o conteúdo, o que não deve ser confundido com quantas pessoas realmente o veem no Facebook. Quando você olha para o conteúdo que obtém mais alcance no Facebook, não é tão partidário como este estudo sugere."

O Facebook já apresentou defesas semelhantes antes — que os dados de engajamento não refletem a frequência com que o conteúdo de um determinado meio de comunicação é compartilhado em todo o site ou quantos usuários realmente o encontram ou clicam nele. Como o Recode argumentou, incluir outras fontes de dados, como engajamento em links compartilhados de forma privada no Facebook, indica que os melhores desempenhos do site incluem mais fontes tradicionais como CNN, BBC e jornais como o New York Times, mas não muda o resultado geral de que "certos tipos de conteúdo conservador – principalmente postagens motivadas pela emoção e profundamente partidárias" têm uma vantagem inerente na plataforma.

O Facebook também tentou explicar o problema sugerindo que as pessoas de direita inerentemente se engajam mais, com se seus algoritmos não tivessem nada a ver isso.

Um executivo anônimo da empresa disse ao Politico em setembro de 2020 que “o populismo de direita é sempre mais engajador” porque se aproveita de “emoções incrivelmente fortes e primitivas” em tópicos como “nação, proteção, o outro, raiva, medo”. O executivo argumentou que esse fenômeno “não foi inventado 15 anos atrás quando Mark Zuckerberg começou o Facebook” e também já existia “lá nos anos 30” (não é algo tranquilizador) e “por que os tabloides fazem mais sucesso do que o [Financial Times].”

Relatórios e pesquisas anteriores têm mostrado repetidamente que embora o Facebook seja ótimo em bolhas partidárias, extremistas de direita são, de longe, os mais beneficiados, em alguns casos por design. Por exemplo, o Facebook supostamente conduziu uma pesquisa interna mostrando que os gruupos do Facebook estavam se tornando veículos para retórica extrema e violenta, e foi informado a partir de relatos de usuários que um recurso chamado In Feed Recommendations, que não deveria promover conteúdo político, estava impulsionando figuras de direita como Ben Shapiro. Nestes e em outros casos, um ex-cientista de dados da empresa disse recentemente ao BuzzFeed que a equipe de política do Facebook supostamente interveio, citando a possibilidade de reação dos conservadores se mudanças fossem feitas.

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O Facebook, é claro, não é de forma alguma a única maneira de as ideias da extrema direita entrarem no mainstream — nem a extrema direita é algo novo na política dos Estados Unidos — mas é um conjunto de ferramentas extremamente importante em uma era em que os conservadores do movimento estão com forte presença online e constantemente em busca da próxima indignação viral.

Enquanto a mídia conservadora tradicional, como a Fox News e seus enteados mutantes como Newsmax e One America News Network, são poderosos por seus próprios méritos, o Facebook oferece uma maneira fácil para políticos republicanos, propagandistas de direita, trolls, conspiradores QAnon e semelhantes reforçarem pontos de vista radicais por meio de memes, discursos e outros conteúdos compartilháveis ​​para uma multidão.

"Estamos ansiosos para aprender mais sobre o ecossistema de notícias no Facebook para que possamos começar a entender melhor os porquês, em vez de apenas o quê", escreveu a equipe do Cybersecurity for Democracy no relatório.

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Microsoft acusa hackers chineses de invadirem emails corporativos

Posted: 04 Mar 2021 07:10 AM PST

Logotipo da Microsoft. Crédito: Getty Images

No mais recente caso relacionado à segurança da Microsoft, a empresa precisou alertar seus clientes por meio de um comunicado divulgado nesta terça-feira (2), em que hackers chineses patrocinados pelo estado, exploraram falhas no sistema do seu serviço Exchance, um de seus principais produtos direcionados para emails corporativos, com a finalidade de atingir empresas americanas no intuito de roubar seus dados.

Em várias postagens publicadas em seu blog, a empresa listou quatro vulnerabilidades de dia zero, recentemente descobertas e associadas aos ataques, bem como patches e uma lista de indicadores de comprometimento. Os usuários do Exchange foram aconselhados a atualizar o serviço, como uma forma de evitar o hackeamento.

Os pesquisadores da Microsoft apelidaram o principal grupo por trás dos ataques de "HAFNIUM", descrevendo-o como um "ator altamente qualificado e sofisticado", focado na realização de espionagem por meio do roubo de dados. Em campanhas anteriores, o HAFNIUM foi conhecido por atingir uma ampla variedade de entidades em todos os EUA, incluindo “pesquisadores de doenças infecciosas, escritórios de advocacia, instituições de ensino superior, empreiteiros de defesa, think tanks de políticas e ONGs”, disseram eles.

No caso do Exchange, esses ataques significaram um vazamento de dados de contas de emails, uma vez que o programa funciona com clientes de serviços como o Microsoft Office, sincronizando atualizações para dispositivos e computadores, e é muito usado por empresas, universidades e outras grandes organizações.

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Os ataques ao produto se desenrolaram assim: os hackers aproveitaram o dia zero para obter acesso a um servidor do Exchange, com a possibilidade de terem usado credenciais comprometidas para efetivar tal feito. Em seguida, eles implantaram um web shell (um script malicioso), sequestrando o servidor remotamente. Assim, eles conseguem roubar dados de uma rede associada, incluindo trechos inteiros de emails. De acordo com a Microsoft, os ataques foram conduzidos a partir de servidores privados com base nos EUA.

O vice-presidente corporativo de segurança do cliente da Microsoft, Tom Burt, disse que os clientes devem trabalhar rapidamente para atualizar as falhas de segurança associadas:

Embora tenhamos trabalhado rapidamente para implantar uma atualização para os exploits do Hafnium, sabemos que muitos atores do estado-nação e grupos criminosos irão se mover rapidamente para tirar proveito de qualquer sistema sem patch. A aplicação imediata dos patches de hoje é a melhor proteção contra esse ataque.

Originalmente, a situação chamou a atenção da Microsoft graças a pesquisadores de duas empresas de segurança: Volexity e Dubex. Segundo com o site KrebsOnSecurity, a Volexity encontrou inicialmente evidências das campanhas de intrusão em 6 de janeiro. Em uma postagem feita na terça-feira, os pesquisadores da Volexity ajudaram a quebrar a aparência da atividade maliciosa em um caso específico:

Por meio de sua análise da memória do sistema, a Volexity determinou que o invasor estava explorando uma vulnerabilidade de falsificação de solicitação do lado do servidor de dia zero (SSRF) no Microsoft Exchange (CVE-2021-26855). O invasor estava usando a vulnerabilidade para roubar o conteúdo completo de várias caixas de emails do usuário. Esta vulnerabilidade pode ser explorada remotamente e não requer autenticação de nenhum tipo, nem requer nenhum conhecimento especial ou acesso a um ambiente de destino. O invasor só precisa saber o servidor que está executando o Exchange e de qual conta deseja extrair o email.

Essas campanhas recentes de hackers, que a Microsoft disse serem “limitadas e direcionadas” por natureza, não estão associadas aos recentes ataques da SolarWinds, nos quais a gigante da tecnologia também está envolvida. A empresa não disse quantas organizações foram atacadas ou obtiveram estragos pela campanha, embora outros atores de ameaças além do HAFNIUM também possam estar envolvidos. A Microsoft diz que informou as autoridades federais sobre os incidentes.

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Protótipo de foguete da SpaceX pousa com sucesso, mas explode oito minutos depois

Posted: 04 Mar 2021 05:13 AM PST

Na terça-feira (2), o bilionário japonês Yusaku Maezawa anunciou seus planos para levar oito passageiros com ele até a Lua em 2023. Embora as expectativas sejam altas para esse voo espacial turístico, ainda há muito chão pela frente, conforme mostrou a SpaceX na quarta-feira (4).

Apenas um dia após o anúncio do primeiro turista confirmado para a viagem à Lua, a empresa de Elon Musk realizou mais um teste do seu foguete Starship que resultou, novamente, em uma explosão. O veículo SN10 decolou do local de testes da SpaceX em Boca China, no Texas.

Ele seguiu os mesmos passos dos seus antecessores, SN8 e SN9, voando a uma altitude de 10 quilômetros e desligando seus três motores Raptor em sequência durante a descida. Por fim, o SN10 fez uma manobra para a posição horizontal a fim de retornar para a plataforma de aterragem.

Nos últimos dois testes, a SpaceX identificou problemas para reativar dois motores Raptor necessários para o pouso após o veículo retornar à posição vertical. Dessa vez, para evitar a mesma falha, a empresa optou por ligar todos os três motores e depois desligar dois deles para a aterrisagem.

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A nova estratégia parecia ter funcionado perfeitamente — o veículo pousou suavemente seis minutos e 20 segundos após a decolagem. Durante o webcast da SpaceX, a equipe comemorou e encerrou a transmissão. No entanto, outros webcasts independentes mostraram que cerca de oito minutos após o pouso, houve uma explosão na base do SN10, destruindo a plataforma de aterrissagem. Alguns minutos antes da explosão, foi possível ver pela transmissão algumas mangueiras jorrando água na base do veículo.

Nem a SpaceX e nem Elon Musk se pronunciaram imediatamente após a explosão, mas John Insprucker, engenheiro da empresa que apresentou o webcast, afirmou que o próximo protótipo, SN11, já está pronto para decolar em um futuro próximo.

Confira no vídeo abaixo:

 

[SpaceNews]

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Com Mesh, Microsoft aposta que hologramas serão o futuro do trabalho

Posted: 04 Mar 2021 04:48 AM PST

Imagem: Divulgação/Microsoft

Na última quarta-feira (3), durante a Ignite, conferência anual Microsoft, a gigante da tecnologia revelou um vislumbre ousado do futuro em sua colaboração ao avanço digital: o Mesh, uma nova experiência de realidade mista criada para moldar a forma com que as pessoas trabalham e se socializam online.

Desenvolvido pela plataforma de nuvem Azure da Microsoft e projetado para funcionar em uma variedade de dispositivos, incluindo nos headsets Hololens, óculos de realidade virtual tradicionais, telefones e muito mais, o Mesh é a visão da Microsoft de uma evolução nas ferramentas de trabalho online atuais que, para a maioria das pessoas, geralmente consistem em documentos compartilhados, emails, um aplicativo de mensagens (Teams, Slack, entre outros) e uma programação aparentemente ininterrupta de videoconferências.

Com esta nova experiência, a Microsoft espera criar um ambiente virtual capaz de compartilhar dados, modelos 3D, avatares e muito mais — basicamente, a empresa quer atualizar a vivência tradicional de trabalho remoto com o poder da realidade aumentada e virtual. No futuro, a Microsoft está planejando algo que chama de “holoportação”, que permitirá que os dispositivos Mesh criem avatares digitais fotorrealistas de seu corpo, que podem aparecer em espaços virtuais em qualquer lugar do mundo, supondo que você tenha sido convidado, é claro.

Tirando proveito de métodos como rastreamento ocular, monitoramento facial e muito outros, a companhia ainda irá adicionar um nível extra de imersão e realidade à colaboração virtual, com a holoportação até mesmo imitando suas expressões e contato visual. Enquanto isso, usando câmeras voltadas para o exterior e rastreamento de objetos, o Mesh permitirá que as pessoas compartilhem e interajam com objetos virtuais em vários ambientes de realidade mista de uma forma mais natural.

A Microsoft diz que o objetivo final é que o Mesh:

"Também permita que equipes distribuídas geograficamente tenham reuniões mais colaborativas, conduzam sessões de design virtual, ajudem outras pessoas, consigam aprender juntos e hospedem encontros sociais virtuais. Os usuários serão inicialmente capazes de se expressar como avatares nessas experiências virtuais compartilhadas e, com o tempo, usar a holoportação para se projetar como seu eu mais realista e fotorrealista."

Durante sua apresentação, a Microsoft demonstrou a capacidade do Mesh de projetar um modelo 3D de um carro no espaço real, permitindo aos engenheiros visualizar uma renderização em realidade aumentada (de tamanho real) em um espaço virtual compartilhado. Embora a Microsoft não tenha anunciado nenhum cronograma concreto para a integração do Mesh com o Microsoft Teams ou seu pacote de produtividade Dynamic 365, ela já está planejando adicionar suporte para aplicativos habilitados para Mesh em versões futuras de seu software de colaboração empresarial.

Contudo, o trabalho remoto não é o único aplicativo que a Microsoft tem em mente para o Mesh. No mesmo evento de divulgação de sua novidade, a empresa exibiu sua parceria com a Niantic e a OceanX, ao apresentar demonstrações de como jogos e experiências educacionais podem aparecer no Mesh, com direito a Pokémons fofinhos vagando por ai, conforme você confere no vídeo abaixo:

Para Alex Kipman, cientista da computação da Microsoft e um dos responsáveis por trás do Mesh, que até ajudou a demonstrar na apresentação de hoje, “o poder potencial e a adaptabilidade desta nova tecnologia sempre foram alguns de seus aspectos mais tentadores”.

"Este tem sido o sonho de realidade mista, a ideia desde o início. Você realmente pode se sentir como se estivesse no mesmo lugar com alguém compartilhando conteúdo ou você pode se teletransportar de diferentes dispositivos de realidade mista e estar presente com as pessoas, mesmo quando vocês não estão fisicamente juntos", disse Kipman.

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Dito isso, muito do potencial do Mesh está em como a Microsoft pode pegar esses conceitos e transformá-los em realidade, mesmo que as convincentes demonstrações mostradas hoje, provavelmente levarão algum tempo até que se tornem uma parte central de nossas vidas diárias. Atualmente, a tecnologia está disponível em forma de visualização nos caros headsets Hololens da Microsoft, que permitirão aos usuários colaborar remotamente, bem como na nova versão do AltspaceVR, com suporte para hospedar reuniões e encontros virtuais.

Mesmo com uma estrutura flexível para o que está por vir, o Mesh da Microsoft é certamente um sonho ousado para melhorar nossos recursos de trabalho remoto. Várias empresas, incluindo Facebook, Apple e outras, estão pensando em linhas semelhantes, então parece que o impulso para criar grandes e ricos espaços virtuais compartilhados pode acabar sendo uma das próximas grandes corridas tecnológicas.

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CEO da Disney diz que pode existir mudanças na distribuição de filmes no pós-pandemia

Posted: 04 Mar 2021 03:00 AM PST

Chapek na cerimônia de inauguração de Star Wars: Galaxy's Edge em 2019. Foto: Gerardo Mora/Getty

Com a melhora na distribuição de vacinas contra a Covid-19 nos EUA e o fato de que muitos aspectos cotidianos, como o lançamento de filmes, realmente desaceleraram durante a pandemia (que ainda está aí), existem algumas pessoas que já começaram a pensar que as coisas poderiam voltar ao “normal”. Contudo, vale lembrar que já se passou cerca de um ano desde que a pandemia atingiu a América do Norte, nada sobre toda esta situação é normal e muitos ajustes ainda estão sendo feitos.

Diferentes estúdios adotaram estratégias diferentes para estrear seus filmes durante este período de isolamento social, seja nos cinemas, on demand, em serviços de streaming ou uma mistura de todos eles. O que ficou claro no ano passado é que existe um interesse significativo por parte dos consumidores em poder assistir a novos filmes no conforto de suas casas. Com isto em mente, o CEO da Disney, Bob Chapek, teve algumas ideias sobre o assunto que podem irritar algumas pessoas, especialmente os proprietários de cinemas.

Ao falar sobre uma forma muito diferente da realidade em uma conferência virtual com investidores (conforme relatado pelo Deadline), Chapek mencionou que os consumidores estão impacientes por lançamentos porque tiveram o “luxo de passarem o ano todo vendo filmes em casa." Só para lembrar: esse "luxo" veio como resultado da pandemia. Nos Estados Unidos, mais de 500.000 pessoas perderam suas vidas para o vírus, outras milhões foram infectadas, e o acesso à vacina ainda é gravemente insuficiente em todas as regiões. O ano de 2021 continuará a ser difícil para muitos, já que a luta contra o coronavírus, e todas as formas que a sociedade teve de se ajustar a fim de retardar a propagação do vírus, estão longe de acabar.

Chapek ponderou que, daqui para frente, ele não tem certeza de como os estúdios poderiam, depois da pandemia, voltar aos seus velhos hábitos de lançamento, considerando que os clientes pagantes podem ver filmes “praticamente quando querem”. Ele ainda acrescentou: "Então, não tenho certeza se há como voltar. Mas, certamente, não queremos fazer nada que acabe com a exibição em salas de cinemas."

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A confiabilidade entre empresa e cliente foi um dos fatores que contribuíram para que estúdios de cinema como Disney e Warner Bros. conseguissem se ajustar ao fato de que as pessoas simplesmente não podem ir ao cinema durante uma pandemia. Os seus serviços de streaming por assinatura, como Disney+ e HBO Max, são ótimas opções, nos quais o público pôde assistir a filmes inicialmente destinados aos cinemas. Embora a rota direta para o streaming tenha sido um benefício evidente para os cinéfilos que não queriam ir aos cinemas durante este período, (no começo, parecia que a pandemia não ia durar tanto) a mudança representou uma desvantagem óbvia para os proprietários de cinemas, cuja renda dependia do público.

Mesmo quando, eventualmente, for seguro para as pessoas considerarem ir aos cinemas novamente, é provável que alguns de nossos hábitos de consumo de mídia, que se desenvolveram durante a pandemia, venham a persistir. Algo que vai ser muito interessante de acompanhar será o novo acordo a que os estúdios chegarão a partir deste novo cronograma para lançamentos no cinema, uma vez que menos tempo em cartaz pode se tornar um opção.

Por sua vez, o filme mais recente da Disney, Raya e o Último Dragão, está sendo lançado simultaneamente nos cinemas e no Disney+ Premier Access por um custo adicional de US$ 30 (R$ 69,90 aqui no Brasil) para os assinantes que podem desfrutar deste verdadeiro “luxo”, como disse Chapek.

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