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- O Autopilot do Tesla pode ser facilmente enganado para operar sem ninguém ao volante
- CEO do app Signal invade software da Cellebrite usado para invadir celulares
- Libere as ideias: 5 cursos para quem quer escrever um livro
- Pesquisadores do Reino Unido querem reinfectar pessoas com Covid-19 para fins científicos
- Apple deve reformular central de notificações no iOS 15 e tela inicial do iPadOS
- Greta Thunberg para EUA: parem de dar dinheiro para combustíveis fósseis
- Temporada de premiações: assista aos filmes no Prime Video e monte sua sessão em casa
- Cabify anuncia que deixará o Brasil em 14 de junho
- Fujifilm lança impressora de fotos para Pokemon Snap
- Nasa conseguiu produzir oxigênio em Marte, preparando o terreno para missões tripuladas
O Autopilot do Tesla pode ser facilmente enganado para operar sem ninguém ao volante Posted: 23 Apr 2021 05:44 PM PDT A Consumer Reports disse nesta quinta-feira (22) que seus pesquisadores enganaram “facilmente” o sistema Autopilot da Tesla para que ele dirigisse sem ninguém ao volante. A publicação é preocupante e acontece enquanto as autoridades continuam a investigar um acidente fatal no Texas envolvendo um Tesla, que, segundo indicam as autoridades, não parecia estar sendo dirigido por ninguém no momento da ação. Usando um Tesla Model Y, os engenheiros da Consumer Reports foram capazes de "dirigir" em uma pista de teste de circuito fechado enquanto estavam sentados no banco do passageiro dianteiro e no banco traseiro. Para enganar o sistema de assistência ao motorista do carro, eles prenderam uma corrente com peso ao volante para simular a pressão das mãos do motorista e usaram o botão de velocidade do volante para acelerar a partir de uma parada total. Enquanto mantiveram a porta do lado do motorista fechada e o cinto de segurança afivelado (para que o sistema não desligasse automaticamente), o veículo continuou a rodar pela pista de 800 metros e seguir as linhas pintadas das faixas durante o experimento. "Foi um pouco assustador quando percebemos como era fácil enganar as salvaguardas, que provamos serem claramente insuficientes", disse Jake Fisher, diretor sênior de testes de automóveis da publicação que conduziu o experimento, em um comunicado. "Em nossa avaliação, o sistema não só falhou em garantir que o motorista estava prestando atenção, mas também não conseguiu dizer se havia um motorista ali", continuou ele. "A Tesla está ficando atrás de outras montadoras como GM e Ford que, em modelos com sistemas avançados de assistência ao motorista, usam tecnologia para garantir que ele esteja olhando para a estrada." Porém, não tente nada disso em casa, alertou Fisher, enfatizando que a equipe do Consumer Reports conduziu seus testes em um circuito fechado a velocidades relativamente baixas com equipes de segurança em prontidão. "Para ficar claro: qualquer pessoa que usa o Autopilot na estrada sem alguém no assento do motorista está colocando a si mesmo e a outras pessoas em perigo iminente", disse ele. O veículo envolvido no acidente fatal do último sábado (17), foi supostamente um Tesla Model S, um modelo diferente daquele usado pela Consumer Reports em seu experimento. No entanto, ambos usam o mesmo sistema de direção automatizado Autopilot, como afirma a publicação. Inclusive, na página de suporte da Tesla para o sistema, a empresa divulga que seus carros não são totalmente autônomos. Ele também avisa que, apesar de seus homônimos, seus recursos de Autopilot e full self-driving (direção completamente autônoma em tradução livre) exigem uma “supervisão ativa do motorista”. Mas esses avisos não impediram os motoristas da Tesla de passar o controle para o sistema Autopilot de seus carros enquanto dormem, trocam de assento ou tiram os olhos da estrada. Em 2018, a polícia da Califórnia parou um motorista de um Tesla Model S que estava bêbado e dormindo ao volante enquanto seu carro acelerava sozinho a 112 km/h. Um incidente semelhante aconteceu no Canadá em setembro do ano passado. O proprietário de um Tesla Model S foi acusado de direção perigosa depois que foi encontrado dormindo ao volante enquanto viajava a 150 km/h pela rodovia. E a batida de sábado não é um incidente isolado. A Administração Nacional de Segurança de Tráfego Rodoviário (NHTSA, na sigla em inglês), regulador de segurança automotiva dos EUA, abriu pelo menos 14 investigações sobre acidentes de Tesla em que suspeita que o sistema de piloto automático do veículo estava sendo usado. Esta semana, a NHTSA anunciou que também enviaria uma equipe para investigar o acidente no Texas. The post O Autopilot do Tesla pode ser facilmente enganado para operar sem ninguém ao volante appeared first on Gizmodo Brasil. |
CEO do app Signal invade software da Cellebrite usado para invadir celulares Posted: 23 Apr 2021 03:59 PM PDT O CEO do aplicativo de mensagens criptografias Signal, Moxie Marlinspike (Matthew Rosenfeld), afirmou que a empresa Cellebrite, especializada em desenvolver um programa que desbloqueia celulares, está pouco interessada em proteger o próprio software e que a plataforma pode ser facilmente manipulada de várias maneiras. Prova disso é que o próprio Marlinspike invadiu a plataforma para mostrar como a companhia estaria abrindo precedentes para que usuários mal intencionados possam se beneficiar da falta de segurança. "Ficamos surpresos ao descobrir que muito pouco cuidado parece ter sido dado à segurança de software da própria Cellebrite. Faltam defesas de mitigação de exploração padrão da indústria, e muitas oportunidades para exploração estão presentes. Até que a Cellebrite seja capaz de reparar com precisão e extrema confiança todas as vulnerabilidades em seu software, a única coisa que um usuário Cellebrite pode fazer é não realizar varredura de dispositivos", escreveu Marlinspike em uma postagem no blog da Signal na última quarta-feira (21). A Cellebrite é uma empresa israelense de inteligência digital que vende software projetado para desbloquear celulares e extrair seus dados. Como resultado, seus produtos são os favoritos de agências governamentais nos Estados Unidos, e a polícia usa esses serviços com frequência para coletar evidências de dispositivos apreendidos. No passado, a empresa recebeu críticas por vender sua solução para praticamente qualquer governo, incluindo regimes repressivos. Entre outras afirmações feitas no blog, Marlinspike diz que, por causa de falhas de segurança, alguém poderia basicamente reescrever todos os dados que estão sendo coletados pelas ferramentas da Cellebrite. Hipoteticamente, um arquivo quando configurado pode ser inserido em qualquer aplicativo, permitindo a alteração de todos os dados que foram ou que serão coletados pelo software da Cellebrite. Esse arquivo pode alterar os dados “de forma arbitrária (inserir ou remover texto, e-mail, fotos, contatos, arquivos), com alterações indetectáveis de data/hora ou falhas de soma de verificação”, afirma o blog. O executivo da Signal completa dizendo que "praticamente não há limites para as formas como o código pode ser executado". O blog inclui até um vídeo, emendado com cenas do filme Hackers (1990), que mostra a facilidade com que o software da Cellebrite pode ser sequestrado:
Além disso, o blog faz outra afirmação bastante ousada: um código que aparentemente é propriedade intelectual da Apple aparece no software da Cellebrite — algo que Marlinspike diz “poder representar um risco legal para a Cellebrite e seus usuários”. Em outras palavras, a Cellebrite pode estar vendendo um código que pertence ao seu maior adversário. Se todas essas revelações forem verdadeiras, isso poderia ter consequências enormes para a Cellebrite. Se pudermos presumir que é tão fácil para alguém invadir o software da empresa e alterar drasticamente os dados que autoridades estão coletando, como a polícia pode ter certeza de que as evidências são realmente corretas? O fato de Marlinspike ter exposto publicamente essas preocupações de segurança — e feito isso sem divulgação prévia à Cellebrite — poderia ser visto como uma espécie de réplica às recentes afirmações da Cellebrite, que confirmou ser capaz de quebrar a criptografia do Signal. Em resposta à solicitação do Gizmodo US, uma porta-voz da Cellebrite emitiu o seguinte comunicado:
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Libere as ideias: 5 cursos para quem quer escrever um livro Posted: 23 Apr 2021 03:08 PM PDT Plantar uma árvore, fazer um filho e escrever um livro. Quantas pessoas você conhece que possuem essas três metas de vida? Muitos sonham, mas a verdade é que poucos se debruçam para entender de fato como escrever um livro. Por isso, para o Dia Mundial do Livro, trouxemos cursos da Udemy que te ensinarão, passo a passo, como escrever um livro. Como criar o hábito de escrever por R$ 34,90Antes de publicar um livro, é necessário habituar-se às rotinas de escrita. O que poucos percebem é que a escrita se desenvolve de verdade na prática. Quem cria o hábito da escrita passa a ser um melhor leitor e, aos poucos, um escritor habilidoso. Este curso mostra como criar o hábito de escrever. Por que você deveria escrever todos os dias? Quais estruturas você deve seguir ao escrever um texto? Como sua rotina deve ser estruturada? Este curso é preparado para sanar essas e outras dúvidas. Como escrever um livro de contos por R$ 34,90Para os que desejam se aventurar pela ficção, é essencial começar por narrativas curtas. Nos contos, você aprenderá com mais facilidade o que funciona e o que não funciona, bem como a atingir seus objetivos com cada narrativa. Este curso da Udemy te mostra como escrever contos e compilá-los, de forma que o livro seja interessante aos leitores. Como escrever um livro de ficção: formação completa por R$ 34,90Todos desejam escrever um livro, mas são poucos os que se debruçam para desvendar as técnicas de storytelling e escrita criativa. Conceitos como a Jornada do Herói estão presentes nas mais clássicas obras da história. Até mesmo para transgredi-los é necessário conhecê-los. Por isso, este curso apresenta de forma completa os segredos da escrita de ficção. Você aprenderá a estruturar seus enredos e a ter uma rotina para escrevê-los, bem como a dominar os elementos que tornam uma história cativante, como personagens e diálogos. O curso apresenta 4 métodos de criação de personagens e como utilizá-los em cenas impactantes. Esse é o material que você precisa para escrever histórias envolventes! Como escrever um livro em 30 dias por R$ 27,90Quantas histórias você já engavetou? Ou quantas vezes pensou: "Isso daria um livro"? Todos os anos, no mês de novembro, uma tradição se estabeleceu entre os escritores: o NaNoWriMo. É um desafio que consiste em escrever um livro inteiro durante o mês de novembro, e deste desafio contra o tempo já surgiram livros incríveis. Mas como isso é possível? Neste curso, você aprenderá as técnicas necessárias para isso, bem como a desenvolver a disciplina para tal feito. Como escrever e publicar um livro de não-ficção por R$ 144,90O que dizer sobre a escrita de não-ficção? Todos os anos esta categoria se mostra a campeã de vendas. Sejam os famosos livros de autoajuda, sejam livros teóricos ou de negócios, a lógica de escrever um livro de não-ficção é diferente. Neste curso, você aprenderá a identificar seu propósito, definir o tema central da obra e qual conteúdo deve ser incluído nele. Após te guiar por todas essas etapas, passo a passo, o curso te ensinará a publicar o livro — seja de forma independente, seja aprendendo os caminhos do mercado editorial. O que você acha desses cursos? Qual deles você deseja fazer primeiro? Preços conferidos na tarde do dia 22 de abril. Comprando pelos links acima, você não paga nada a mais e o Gizmodo Brasil ganha uma comissão. The post Libere as ideias: 5 cursos para quem quer escrever um livro appeared first on Gizmodo Brasil. |
Pesquisadores do Reino Unido querem reinfectar pessoas com Covid-19 para fins científicos Posted: 23 Apr 2021 11:43 AM PDT Pesquisadores no Reino Unido estão pedindo às pessoas que contraíram anteriormente Covid-19 para se voluntariarem para uma última missão: permitir que sejam intencionalmente expostas ao coronavírus novamente. Os cientistas esperam que o estudo nos ajude a entender melhor os limites da imunidade natural, incluindo o risco de reinfecção. Desde o início da pandemia, tem havido preocupação de que a imunidade natural ao vírus possa diminuir em um número significativo de pessoas em um período de tempo relativamente curto. Houve vários casos confirmados de reinfecção, incluindo casos em que pessoas morreram ou tiveram sintomas mais graves na segunda vez. Mas, algumas pesquisas sugeriram que a reinfecção é, em geral, rara entre os sobreviventes nos primeiros três meses após a infecção, enquanto outros estudos concluíram que a imunidade deve permanecer forte por até oito meses ou mais. Quase todas as pesquisas sobre reinfecção até o momento são baseadas em dados de laboratório ou observacionais. Mas alguns cientistas da Universidade de Oxford têm utilizado uma abordagem diferente para estudar a Covid-19 através de testes de desafio com humanos. Em fevereiro, eles começaram a expor intencionalmente voluntários jovens e saudáveis ao vírus, na esperança de rastrear a progressão natural da infecção. Nesta segunda-feira, eles começaram um estudo semelhante com pessoas jovens e saudáveis que já tiveram Covid-19. "Os estudos de desafio nos dizem coisas que outros estudos não podem porque, ao contrário da infecção natural, eles são rigidamente controlados", disse Helen McShane, vacinologista de Oxford e cientista-chefe do novo projeto, em um comunicado divulgado pela universidade. "Quando reinfectarmos esses participantes, saberemos exatamente como seu sistema imunológico reagiu à primeira infecção por Covid, exatamente quando ocorreu a segunda infecção e exatamente quanto vírus eles contraíram. Além de aprimorar nosso conhecimento básico, isso pode nos ajudar a projetar testes que podem prever com precisão se as pessoas estão protegidas." O estudo funcionará em duas fases, com dois grupos distintos. A primeira fase, que deve recrutar até 64 pessoas com idades entre 18 e 34 anos, tentará descobrir a menor dose de vírus necessária para reinfectar com sucesso 50% dos voluntários, causando poucos ou nenhum sintoma. Depois disso, eles ficarão em quarentena por pelo menos 17 dias, e quem desenvolver os sintomas receberá o tratamento experimental com anticorpos monoclonais desenvolvido pela Regeneron. A segunda fase, que deve ocorrer nos próximos meses, exporia todos os voluntários à dose viral pré-estabelecida e registraria o que acontece com eles. Testes de desafio humano já foram usados regularmente para estudar doenças infecciosas no passado. Mas alguns cientistas e especialistas em ética afirmam que eles podem não ser adequados para estudar a Covid-19, em parte porque é uma doença nova com riscos potenciais desconhecidos, mesmo para pessoas jovens e saudáveis. Ainda assim, ambos os ensaios foram liberados pelo Reino Unido, e organizações como a 1DaySooner afirmam ter identificado dezenas de milhares de voluntários em potencial que estariam dispostos a participar desses ensaios em todo o mundo. Se esses testes de desafio funcionarem como pretendido, espera-se que eles forneçam informações valiosas sobre como desenvolver melhor novas vacinas e tratamentos para a Covid-19 no futuro. The post Pesquisadores do Reino Unido querem reinfectar pessoas com Covid-19 para fins científicos appeared first on Gizmodo Brasil. |
Apple deve reformular central de notificações no iOS 15 e tela inicial do iPadOS Posted: 23 Apr 2021 11:39 AM PDT No início desta semana, a Apple apresentou seus primeiros novos produtos para 2021, incluindo o iMac finíssimo com traseira colorida e o iPad Pro com chip M1 (o mesmo usado nos MacBooks). Agora, a expectativa fica para o próximo grande evento da empresa: a Worldwide Developers Conference (2021), que deve trazer as primeiras novidades do iOS 15. E os rumores acerca do novo sistema parecem promissores. Fontes familiarizadas com o assunto contaram à Bloomberg que, entre as funcionalidades inéditas, a companhia planeja dar uma repaginada na central de notificações do software. Também são esperadas mudanças no app Mensagens e nos widgets da tela inicial. As funções seriam as mesmas tanto no iOS 15 quanto no iPadOS 15, e devem ser lançados no segundo semestre junto com as próximas versões do iPhone. Ainda de acordo com a Bloomberg, o iOS 15 vai permitir que o usuário defina vários status de notificações para que o celular responda de maneiras diferentes a partir de uma determinada situação. Por exemplo, se o usuário estiver dirigindo, as notificações vão agir de um jeito; se estiver dormindo ou trabalhando, os avisos devem adotar outro padrão. Tudo poderá ser personalizado pelo dono do aparelho, que ainda terá acesso uma opção dedicada na Central de Controle para que ele possa alternar rapidamente entre um modo e outro. Além disso, o aplicativo Mensagens deve ganhar novas funções para competir em pé de igualdade com outros serviços de bate-papo, como os que são controlados pelo Facebook. No entanto, os recursos ainda estão em estágio inicial de desenvolvimento e podem não ficar prontos para o lançamento do iOS no segundo semestre — mas ainda chegariam ao iOS 15 em uma futura atualização, como o iOS 15.1, 15.2, e assim por diante. Também pensando na privacidade do usuário, a Apple também estaria preparando um recurso que vai destacar melhor quais aplicativos podem estar monitorando e coletando os dados do usuário silenciosamente. Essa função teria um peso semelhante a uma característica apresentada no iOS 14, que acende uma pequena luz no topo do dispositivo que indica quando a câmera ou o microfone estão sendo utilizados por algum app. Falando especificamente do iPadOS, além de receber todas as novidades do iOS 15, o sistema operacional para os tablets da Apple deve ganhar uma grande reformulação em sua tela inicial. Com isso, seria possível colocar widgets em qualquer lugar da página. Seria possível deixar a grade inteira com widgets, se o usuário quiser. A WWDC 2021 será realizada no dia 7 de junho. Por conta da pandemia, o evento será totalmente online. The post Apple deve reformular central de notificações no iOS 15 e tela inicial do iPadOS appeared first on Gizmodo Brasil. |
Greta Thunberg para EUA: parem de dar dinheiro para combustíveis fósseis Posted: 23 Apr 2021 10:40 AM PDT Entre a liberação de novos compromissos climáticos no âmbito do Acordo de Paris e a organização de uma cúpula internacional do Dia da Terra, está claro que o presidente norte-americano Joe Biden deseja reposicionar os EUA como um líder climático internacional. Em uma audiência na quinta-feira (22), a ativista climática sueca Greta Thunberg, de 17 anos, ofereceu a ele alguns conselhos sobre uma maneira de fazer isso: acabando com todos os subsídios para o setor de energia suja. "Não vou nem explicar por que os subsídios aos combustíveis fósseis são ruins", disse ela aos legisladores dos EUA. "É o ano de 2021. O fato de ainda estarmos discutindo e, mais ainda, de continuarmos apoiando os combustíveis fósseis direta ou indiretamente com o dinheiro de impostos é uma vergonha. É a prova de que ainda não entendemos a emergência climática." Thunberg fez seus comentários em uma audiência virtual histórica realizada pelo subcomitê ambiental do Comitê de Supervisão da Câmara, convocada pelo deputado Ro Khanna. O objetivo da audiência era discutir a eliminação gradual dos subsídios financeiros ao carvão, petróleo e gás, uma ideia que Biden disse apoiar em janeiro. Em seu recém-lançado plano de infraestrutura, o presidente Biden apresentou um plano para eliminar alguns desses subsídios, totalizando US$ 35 bilhões ao longo da próxima década. Mas essa proposta se concentra apenas no corte de incentivos fiscais, que representam só uma fração dos subsídios que essas indústrias recebem. Como disse Thunberg, os principais cientistas do clima do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas das Nações Unidas disseram que, para manter a chance de atingir as metas do Acordo de Paris sobre o Clima, eliminar os subsídios diretos é uma necessidade absoluta. "Ou vocês fazem isso ou terão que explicar a seus filhos e às pessoas mais afetadas por que estão se rendendo à meta de 1,5 grau", disse ela, referindo-se à meta de manter o aumento da temperatura global abaixo de 1,5 grau Celsius. “Desistir sem nem mesmo tentar.” Khanna tem como objetivo acabar com outros subsídios, como despesas diretas por meio das quais o governo oferece dinheiro às empresas, e a Master Limited Partnerships, uma estrutura que estabelece às empresas impostos mais baixos e emissão de ações e títulos negociados publicamente. Ele se concentrou em cinco privilégios financeiros em particular. Os lobistas da energia há muito afirmam (falsamente) que os subsídios aos combustíveis fósseis não existem de fato. Na audiência, por exemplo, Frank Macchiarola, vice-presidente sênior de política, economia e assuntos regulatórios do American Petroleum Institute, disse que os benefícios financeiros "não são subsídios, mas sim ferramentas comuns que permitem às empresas crescer, investir, e criar empregos." Mas os EUA de fato subsidiam diretamente as empresas de combustíveis fósseis com bilhões de dólares em incentivos fiscais, resgates e outros privilégios financeiros. As estimativas apontam o valor total deles entre US$ 10 bilhões e US$ 52 bilhões por ano, e isso sem incluir os US$ 10 a US$ 15 bilhões em alívio direto da pandemia que a indústria recebeu dos projetos de estímulo devido à Covid-19 no ano passado. Apesar das afirmações de lobistas como Macciarola (que mais tarde deixou de responder a perguntas básicas sobre o código tributário dos EUA quando questionado por Khanna) de que essas medidas criam empregos, a indústria demitiu trabalhadores em massa, mesmo depois de aceitar auxílio do governo. Se os EUA continuarem a entregar essas fortunas à indústria de combustíveis fósseis — um dos setores mais poluentes cuja existência contínua ameaça inaugurar uma catástrofe climática iminente — Thunberg disse que os EUA sinalizarão que estão interessados apenas em retórica, não em mudanças reais. "Vocês transmitiriam a mensagem de que não estão realmente levando a sério, que estão falando muito, mas não estão realmente agindo", disse ela em resposta a uma pergunta do deputado Khanna. "Podemos conversar o quanto quisermos. Se não tomarmos medidas realmente ousadas agora para reduzir as emissões na fonte, então isso realmente não significa nada." Após quatro anos de retrocessos climáticos sob o governo de Donald Trump, os EUA enfrentarão uma batalha difícil para recuperar a legitimidade junto aos negociadores internacionais do clima. Manter sua palavra sobre o fim desses subsídios seria uma maneira de mostrar que eles realmente estão dispostos a enfrentar os desafios da crise climática, especialmente porque os EUA prometeram eliminar os subsídios aos combustíveis fósseis em 2016 em uma reunião da cúpula do Grupo dos Sete, que reúne as nações mais ricas. No entanto, como Thunberg também observou, isso ainda não seria suficiente para atender à escala da emergência climática. "Este é apenas o mínimo de esforço necessário para iniciar a rápida transição sustentável", disse ela. Para realmente abandonar os combustíveis fósseis, serão necessárias mais mudanças transformadoras dos Estados Unidos — e as propostas estão aí. A Lei End Polluter Welfare, que o senador Bernie Sanders e o deputado Ilhan Omar apresentaram na semana passada e que o deputado Khanna assinou, iria além da eliminação dos subsídios discutidos na audiência e também encerraria o financiamento internacional para combustíveis fósseis. Os pesquisadores também pediram o fim das dezenas de bilhões de dólares em subsídios implícitos que o governo federal concede às empresas de energia todos os anos, permitindo que evitem pagar pelo verdadeiro custo da poluição e dos riscos à saúde que causam. Esses subsídios implícitos basicamente mantêm a indústria à tona. Para garantir que o setor tenha um fim rápido e, ao mesmo tempo, proteja os trabalhadores e as comunidades que dependem dele financeiramente, alguns especialistas pediram aos EUA que colocassem todo o setor sob controle nacional e depois o eliminassem de forma planejada. Todas essas são boas ideias que o governo Biden não deixou para trás. Mas se o país não der esses passos mais transformadores, o mínimo que o governo pode fazer é comprometer-se a acabar de forma abrangente com os subsídios e pressionar o Congresso para que o faça, já que não pode fazer tudo sozinho. Isso pode não ser um passo totalmente suficiente, mas ainda assim é necessário se Biden realmente quer se tornar um líder climático e cumprir as metas do Acordo de Paris como ele disse. "O simples fato é que, se quisermos cumprir nossas promessas e compromissos em Paris, temos que acabar com os subsídios aos combustíveis fósseis agora", disse Thunberg. The post Greta Thunberg para EUA: parem de dar dinheiro para combustíveis fósseis appeared first on Gizmodo Brasil. |
Temporada de premiações: assista aos filmes no Prime Video e monte sua sessão em casa Posted: 23 Apr 2021 10:27 AM PDT A temporada de premiações está rolando! Prepare-se para se emocionar com as melhores obras no Prime Video. Veja os filmes que você pode ver no programa de streaming da Amazon: Para te acompanhar na sessão de cinema em casa, separamos os itens indispensáveis que farão sua experiência com a premiação do Oscar se tornar única. Lembrando que assinantes Prime têm frete grátis e recebem os produtos mais rapidamente. Fire Stick & acessórios para TV
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Cabify anuncia que deixará o Brasil em 14 de junho Posted: 23 Apr 2021 08:34 AM PDT O aplicativo de transporte Cabify anunciou nesta sexta-feira (23) que vai encerrar suas operações no Brasil. Por meio de um comunicado em suas redes sociais, a empresa confirmou que deixará o País no dia 14 de junho, quando o app não terá mais suporte para usuários brasileiros. “Depois de tantos anos nos movendo, no próximo dia 14 de junho deixaremos de operar no Brasil. Obrigado por tudo, e mesmo que não os levamos mais de Cabify, os levaremos para sempre no coração. Nos vemos nos países onde ainda operamos o serviço", diz a postagem da companhia no Twitter.
De acordo com o G1, alguns usuários também estão recebendo e-mails com o aviso sobre o fim das atividades da empresa por aqui. Contudo, não detalhou o que exatamente motivou a retirada do app de viagens do território nacional. Na mensagem, a companhia ainda diz que continuará "disponível em outras cidades da América Latina" nos seguintes países: Argentina, Chile, Colômbia, Equador, Peru e Uruguai. Fundada na Espanha em 2011, a Cabify está presente em mais de 85 países. Chegou ao Brasil em maio de 2016 e até então funciona nas cidades de Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Curitiba, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Santos e São Paulo. O serviço oferecido pela Cabify é considerado diferenciado porque os carros dos motoristas precisam ser os mais novos possíveis — o que acaba por encarecer o preço das corridas, que são mais caras do que em outras plataformas, como Uber e 99. Em 2017, o grupo Maxi Mobility, dona do Cabify, comprou a plataforma brasileira Easy Taxi, que dois anos depois foi incorporada ao app espanhol. The post Cabify anuncia que deixará o Brasil em 14 de junho appeared first on Gizmodo Brasil. |
Fujifilm lança impressora de fotos para Pokemon Snap Posted: 23 Apr 2021 07:30 AM PDT Uma semana antes da nova versão de Pokémon Snap chegar ao Nintendo Switch, a Fujifilm revelou uma versão reformulada de sua impressora Instax Mini Link que possibilitará aos jogadores imprimir cópias de seus melhores Pokéshots, bem como utilizar adesivos, molduras e efeitos com o tema Nintendo em qualquer foto. Na época do Pokémon Snap no Nintendo 64, as locadoras da famosa franquia Blockbuster (na gringa) instalaram algo chamado Pokémon Snap Station, que permitia aos jogadores trazerem um cartão de memória N64 cheio de suas melhores fotos para imprimir uma folha de adesivos com seus Pokémons favoritos. Em uma época em que a mídia social e o compartilhamento de fotos online não estavam em alta, imprimir estas imagens era a segunda melhor opção, e a Fujifilm está tentando recriar essa experiência 20 anos depois. Duas versões do Fujifilm Mini Link Special Edition estarão disponíveis em breve, incluindo uma opção de US$ 99 (R$ 539,39 na cotação atual) que incluem detalhes com o tema Switch para ser lançado no dia 30 de abril, e um pacote de US$ 120 (R$ 653,81 na cotação atual) que vai estar a venda no próximo mês, que inclui um estojo de silicone amarelo brilhante em forma de Pikachu que é obviamente a versão pela qual todos deveriam optar. O Mini Link Special Edition usa um aplicativo móvel iOS ou Android como um intermediário entre o Nintendo Switch e a impressora. Os usuários transferem fotos do álbum de capturas de tela do switch para o rolo da câmera do smartphone (usando um processo em que o switch gera um código QR que um smartphone usa para se conectar ao console diretamente por uma conexão Wi-Fi) e, em seguida, o aplicativo Fujifilm é usado para editar e reenquadrar imagens, bem como adicionar divertidos efeitos Nintendo, antes de enviá-las para a impressora. Ao contrário da antiga Game Boy Camera, que usava papel térmico preto e branco relativamente barato para gerar impressões, a Fujifilm Mini Link Special Edition depende de um filme colorido com 20 fotos que custam cerca de US$ 15 (R$ 81,73 na cotação atual). The post Fujifilm lança impressora de fotos para Pokemon Snap appeared first on Gizmodo Brasil. |
Nasa conseguiu produzir oxigênio em Marte, preparando o terreno para missões tripuladas Posted: 23 Apr 2021 05:26 AM PDT O helicóptero Ingenuity, da Nasa, atraiu muita atenção do mundo, mas um novo experimento incrível, no qual o rover Perseverance produziu uma pequena quantidade de oxigênio, é igualmente digno de celebração. Em 20 de abril, o dispositivo MOXIE, na Perseverance, produziu cerca de 5 gramas de oxigênio. É um pequeno passo para a Nasa e seu rover, mas um salto potencialmente enorme para a humanidade e nossas aspirações em Marte. Esta pequena quantidade de oxigênio — extraída da atmosfera marciana rica em dióxido de carbono — é apenas o suficiente para sustentar um astronauta por cerca de cinco minutos, mas é o princípio do experimento que importa. Esta demonstração de tecnologia mostra que é possível produzir oxigênio em Marte, um requisito necessário para trabalhar de forma sustentável no Planeta Vermelho. Portanto, embora o Ingenuity seja o primeiro dispositivo construído por humanos a realizar um voo motorizado em um mundo alienígena, o MOXIE, ou Experimento de Utilização de Recursos de Oxigênio In-Situ de Marte, é o primeiro dispositivo construído por humanos a gerar oxigênio em outro mundo. Ambos os experimentos são importantes, pois os dois testes estão trazendo Marte mais perto de nosso alcance. MOXIE sendo carregado no rover Perseverance. Imagem: Nasa/JPL-Caltech De fato, o sucesso desse teste significa que pode ser possível produzir oxigênio respirável diretamente em Marte e, tão importante quanto, também significa que os astronautas podem ser capazes de produzir propelente de foguete para a viagem de volta para casa. Claro, poderíamos organizar missões de carga, nas quais tanques gigantes de oxigênio são transportados para Marte com antecedência, mas os custos associados e o tempo para conseguir isso seriam enormes. Uma tripulação de quatro pessoas exigiria cerca de uma tonelada métrica de oxigênio para mantê-los em Marte por um ano inteiro, mas a história é muito diferente quando se considera a quantidade de oxigênio necessária para alimentar foguetes para o lançamento. "Algum dia esperamos enviar pessoas a Marte, mas eles terão que levar uma quantidade enorme de coisas com eles", Michael Hecht, o principal investigador do projeto MOXIE, explicou por e-mail. "A coisa mais importante será um enorme tanque de oxigênio, com cerca de 25 toneladas." Parte desse oxigênio será para os astronautas respirarem, mas a “maior parte” será usada no foguete “para tirar a tripulação do planeta e reiniciá-los em sua jornada de volta para casa”, disse Hecht. Daí a importância do experimento MOXIE. Se formos capazes de fazer esse oxigênio em Marte, isso “economizaria muito dinheiro, tempo e complexidade”, disse Hecht, mas é uma “nova tecnologia desafiadora que só podemos testar adequadamente se realmente fizermos isso em Marte, "E é para isso que serve o MOXIE, embora seja um modelo em escala muito pequena."
As palavras "Marte" e "oxigênio" não costumam aparecer juntas, pois a atmosfera marciana consiste em 96% de dióxido de carbono. O MOXIE funciona separando o oxigênio do dióxido de carbono, deixando o monóxido de carbono como produto residual. "O MOXIE usa energia elétrica para pegar as moléculas de dióxido de carbono, CO2, e separá-las em dois outros tipos de moléculas, monóxido de carbono (CO) e oxigênio (O2)", explicou Hecht. "Ele usa uma tecnologia chamada eletrólise que é muito semelhante a uma célula de combustível, exceto que uma célula de combustível vai na outra direção — ela começa com combustível e oxigênio e os combina para obter energia elétrica". Para realizar o experimento, o MOXIE teve que funcionar como um forno, atingindo temperaturas de até 800 graus Celsius. A máquina do tamanho de uma torradeira foi projetada para tolerar esse calor, com componentes de liga de níquel impressos em 3D para aquecer e resfriar os gases que fluem pelo dispositivo, junto com um aerogel para reter o calor dentro. O revestimento folheado a ouro do MOXIE protegeu o rover Perseverance do calor durante o teste inaugural. O dispositivo leva cerca de duas horas para aquecer, mas quando estiver funcionando, o MOXIE deve ser capaz de gerar até 10 gramas de oxigênio por hora. Ainda era uma questão em aberto se o dispositivo funcionaria corretamente em Marte até que o teste fosse realmente realizado. Um resultado ruim teria aparecido como uma "degradação significativa do desempenho em comparação a como funcionou no laboratório há dois anos, antes de prendê-lo no rover para iniciar a sequência de eventos que nos trouxe aqui hoje", disse Hecht. Mas a primeira execução foi “absolutamente perfeita”, disse ele — um resultado promissor que sugere que “podemos desenvolver e testar uma versão muito maior na Terra e esperar que funcione tão bem em Marte”. Quando questionado sobre o que mais o surpreendeu no primeiro teste, Hecht disse que foi o desempenho idêntico em comparação com os testes feitos na Terra. "Em casa, se eu simplesmente colocasse algo em um armário por dois anos e o retirasse, ficaria surpreso se funcionasse perfeitamente", disse ele. "Para MOXIE, nós o submetemos a todos os tipos de tortura, passando por ciclos de aquecimento, explodindo-o na Terra, deixando-o no vácuo do espaço, mergulhando em uma atmosfera, explodindo todos os tipos de dispositivos de implantação ao seu redor, e finalmente executando-o em condições adversas em outro planeta — e ele aguentou tudo isso!" O teste inicial do MOXIE foi feito principalmente para garantir que o dispositivo sobrevivesse à viagem a Marte. A equipe está planejando extrair oxigênio em pelo menos mais nove ocasiões, o que farão no decorrer do próximo ano marciano, que é quase dois anos na Terra. Os testes serão feitos em fases — a primeira para avaliar a funcionalidade do MOXIE, seguida por experimentos feitos em condições atmosféricas variáveis (por exemplo, dia versus noite), e a fase final para explorar diferentes modos de operação, como executar os experimentos em múltiplas temperaturas. O rover Perseverance pousou na cratera Jezero em 18 de fevereiro, ou seja, há apenas 62 dias. Os primeiros retornos têm sido encorajadores, com o Ingenuity e agora o MOXIE sendo bem-sucedidos em suas respectivas missões, e com mais testes pela frente. A missão Mars 2020 já é um sucesso inegável, independentemente do que aconteça a seguir. The post Nasa conseguiu produzir oxigênio em Marte, preparando o terreno para missões tripuladas appeared first on Gizmodo Brasil. |
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