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- Físico brasileiro calcula que logo poderemos detectar objetos similares a buracos negros
- Cientistas cultivam neurônios em laboratório para estudar células de pacientes com Alzheimer
- Deepfakes agora podem ser usadas para falsificar imagens de satélites
- Nos EUA, negros e hispânicos têm exposição 75% maior à poluição do ar do que brancos
- Especialistas relatam que casos de Covid-19 na Índia estão muito subnotificados
- Mais de 50 ideias para você presentear sua mãe no Dia das Mães
- Em breve, você poderá fazer pedidos para retirada durante corridas de Uber
- Roku está brigando com o Google pelo destino do YouTube TV
- Samsung anuncia novos notebooks Galaxy com tela AMOLED, chips Intel e design ultrafino
- Treta: Jeff Bezos contesta decisão da Nasa de escolher a SpaceX para missão Artemis
- Como impedir que apps rastreiem sua atividade no iOS 14.5
Físico brasileiro calcula que logo poderemos detectar objetos similares a buracos negros Posted: 28 Apr 2021 05:38 PM PDT Se você já achava que buracos negros eram misteriosos, saiba que os cientistas já estão de olho em algo ainda mais intrigante. Conhecidos como "objetos compactos exóticos", eles podem, em breve, ser detectados por instrumentos como o Observatório de Ondas Gravitacionais por Interferômetro Laser (LIGO). Pelo menos é isso o que sugere uma pesquisa conduzida por Luís Longo, doutorando em Física na Universidade Federal do ABC (UFABC). A possibilidade dos objetos compactos exóticos existirem já vem sendo estudada há muito tempo. O termo abrange não apenas um único tipo de "entidade", mas uma série de coisas que ainda permanecem no campo da teoria, como gravastares — similares a buracos negros, mas que seriam preenchidos com energia escura. Uma característica única dos objetos compactos exóticos é que, ao contrário dos buracos negros, eles não teriam a região conhecida como horizonte de eventos. No caso dos buracos negros, o horizonte de eventos é como se fosse o "limite". Assim, segundo a teoria da relatividade de Einstein, quando algo passa por ele, não há mais volta. O problema é que, apesar da teoria de Einstein ser crucial para explicar coisas como a gravidade e objetos cósmicos massivos, ela não é capaz de fornecer respostas sobre o comportamento de partículas subatômicas. E é exatamente por isso que existe a mecânica quântica. A expectativa é que um dia seja criada uma teoria de gravidade quântica, capaz de reunir a relatividade e a mecânica quântica. Os objetos compactos exóticos poderiam trazer as primeiras informações necessárias para que isso aconteça. Conforme explica Longo à Live Science, quando dois buracos negros se chocam e se fundem, eles causam uma perturbação no espaço-tempo e enviam ondas gravitacionais que são detectadas pelo LIGO aqui na Terra. No entanto, após se fundirem, o horizonte de eventos impede que outras ondas escapem. Isso não aconteceria com os objetos compactos exóticos, já que eles não possuem um horizonte de eventos. Assim, o que aconteceria é que as ondas seriam enviadas de volta ao atingirem o centro de um desses objetos, criando uma espécie de eco gravitacional. Por enquanto, esses ecos não seriam fortes o suficientes para serem detectados pelo LIGO. No entanto, a boa notícia é que ele está ganhando um upgrade para melhorar a sua sensibilidade e passou a trabalhar em conjunto com o Detector de Ondas Gravitacionais Kamioka (KAGRA), no Japão. De acordo com os cálculos de Longo, o LIGO pode ser capaz de detectar sinais de objetos compactos exóticos já na próxima rodada de observações, que deve começar em meados de 2022. Os resultados do estudo do pesquisador da UFABC foram apresentados em um evento da American Physical Society. Caso os detectores realmente captem algo do tipo, isso seria o primeiro passo para provar a existência desses objetos e uma dica inicial de que a teoria geral da relatividade não é absoluta. The post Físico brasileiro calcula que logo poderemos detectar objetos similares a buracos negros appeared first on Gizmodo Brasil. |
Cientistas cultivam neurônios em laboratório para estudar células de pacientes com Alzheimer Posted: 28 Apr 2021 04:06 PM PDT O Alzheimer ainda é uma das doenças em que há mais perguntas do que respostas. Infelizmente, ainda não existe uma cura, mas os estudos vêm aos poucos fornecendo alguns insights valiosos. Exemplo disso é um artigo, publicado na terça-feira (27) na Cell Stem Cell, que mostra como as células cerebrais associadas ao Alzheimer se alteram e perdem a sua identidade celular. O estudo, conduzido por cientistas do Salk Institute, nos Estados Unidos, foi feito a partir do cultivo de neurônios que se parecem com células cerebrais de pacientes idosos. Esses neurônios artificiais foram criados a partir de células da própria pele de pessoas com Alzheimer, resultando nas amostras mais fiéis já feitas em laboratório. O que os pesquisadores descobriram com o experimento foi que essas células do cérebro são caracterizadas por marcadores de estresse e alterações que as tornam menos especializadas. Outro resultado inesperado foi que muitas das mudanças vistas nas células estudadas eram similares ao que já foi observado em células cancerígenas. Assim como o Alzheimer, o câncer também é uma doença associada ao envelhecimento. Foram coletadas células da pele de 13 pacientes com Alzheimer esporádico e relacionado à idade; de 3 pessoas que apresentavam a forma mais rara e hereditária da doença; e, como controle, de 19 indivíduos idosos que não apresentavam a condição. Assim, os pesquisadores criaram neurônios de cada um dos doadores e analisaram as diferenças moleculares entre elas. Uma das principais diferenças identificadas foi que nas células de pacientes com Alzheimer faltavam algumas estruturas sinápticas, que são importantes para o envio de sinais entre elas. Também foram observadas mudanças nas vias de sinalização, responsáveis por controlar a função celular, o que indicava que as células estavam estressadas. Por fim, ao analisar quais proteínas estavam sendo produzidas, os cientistas descobriram assinaturas moleculares semelhantes a células imaturas que são encontradas em cérebros em desenvolvimento. Esses resultados indicam que os neurônios parecem perder a sua identidade, fazendo com que as células se tornem menos especializadas. Um fenômeno similar ocorre com o câncer, apesar de ainda não haver uma resposta clara sobre a relação entre as duas doenças. Ainda serão necessárias mais pesquisas para desenvolver tratamentos, e os autores esperam que as suas descobertas recentes possam guiar estudos futuros. The post Cientistas cultivam neurônios em laboratório para estudar células de pacientes com Alzheimer appeared first on Gizmodo Brasil. |
Deepfakes agora podem ser usadas para falsificar imagens de satélites Posted: 28 Apr 2021 03:13 PM PDT Você com certeza já deve ter visto na prática como funcionam as deepfakes — o uso de rostos falsos de pessoas reais e que vem ganhando força com exemplos de atrizes e atores, um dos mais recentes sendo do astro Tom Cruise. Mas sabia que as deepfakes não estão restritas apenas a pessoas? Como se já não bastasse a gravidade disso, elas agora estão sendo utilizadas para falsificar a geografia. Essa é a constatação de um grupo de pesquisadores da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, que encontraram uma maneira de gerar fotografias deepfake de imagens de satélite, como parte de um esforço para detectar fotos manipuladas. A equipe de pesquisadores usou um algoritmo de inteligência artificial para gerar as deepfakes geográficas, alimentando as características observadas em imagens reais capturadas por satélite. Depois, foi possível usar os dados coletados para detectar a geografia verdadeira do local monitorado pelo satélite analisando características como textura, contraste e cor. A tecnologia é bem parecida àquela usada em programas como ThisPersonDoesNotExist.com, um site que utiliza imagens públicas de milhões de pessoas ao redor do mundo para criar indivíduos que não existem. Bo Zhao, principal autor do estudo, afirma que, até o momento, a tecnologia tem sido usada positivamente para tornar os satélites mais eficazes e precisos. De acordo com o pesquisador, é possível simular locais do passado para mudar a entender como alguns fatores, entre eles a mudança climática e a expansão urbana, alteraram aquele ambiente ao longo dos anos. Em contrapartida, Zhao conta em entrevista ao The Verge que já existe um sinal amarelo quanto ao uso indiscriminado dessa inteligência artificial para gerar imagens falsas. Inclusive, esta seria a primeira grande pesquisa a tratar sobre o uso das deepfakes em geografia. "O objetivo é desmistificar a função de confiabilidade absoluta das imagens de satélite e aumentar a consciência pública sobre a potencial influencia de uma falsa geografia profunda", disse. Entre os exemplos citados por Zhao, o pesquisador acredita que pessoas e até mesmo governos de alguns países poderiam criar deepfakes geográficas para enganar a mídia e seus cidadãos. Elas poderiam ser usadas por nações negacionistas para criar boatos sobre incêndios florestais ou inundações. Ou o efeito inverso: tirar o crédito de histórias reais baladas em imagens de satélite. Os pesquisadores esperam que o relatório ajude os geógrafos a desenvolverem sistemas mais apurados para capturar falsas imagens de satélites, assim como já acontecem para desmascarar deepfakes humanas. Segundo a equipe, não se pode mais ignorar a falsificação geográfica para que não entremos em uma "distopia de falsa geografia". The post Deepfakes agora podem ser usadas para falsificar imagens de satélites appeared first on Gizmodo Brasil. |
Nos EUA, negros e hispânicos têm exposição 75% maior à poluição do ar do que brancos Posted: 28 Apr 2021 01:31 PM PDT A poluição do meio ambiente é um problema global amplamente conhecido e que tem participação direta por fábricas, carros, construções, usinas de combustível fóssil, entre outras origens. Agora, um novo estudo, que analisou 14 das principais fontes de poluição do ar, mostra como ela afeta de forma desproporcional os cidadãos de cor nos Estados Unidos. Publicado na Science Admanships nesta quarta-feira (28), o relatório usou um modelo de qualidade do ar para estimar os níveis de PM2.5 — partículas inaláveis de diâmetro inferior a 2,5 micrômetros e que constituem um elemento da poluição atmosférica. Essas partículas tiveram origem de 5.434 fontes listadas no inventário nacional d emissões de 2014 da Agência de Proteção Ambiental dos EUA. Os pesquisadores então agruparam essas fontes em 14 setores diferentes para mapear como cada um deles afeta a vida da população. Dos 14 setores analisados, 12 deles colocaram pessoas de cor a exposições 75% maiores do que a média inalada por pessoas consideradas brancas. Entre negros e hispânicos, a exposição foi ainda maior: entre 78% a 87%. Pessoas brancas, por outro lado, viram esse número cair para 40%. A poluição foi medida tanto em áreas rurais quanto urbanas, e em locais com maior e menor poder aquisitivo. "Basicamente, todos os principais setores de origem [de poluição do ar] nos EUA impactam desproporcionalmente pessoas de cor", disse Joshua Apte, cientista da Universidade da Califórnia e co-autor do estudo. A pesquisadora ainda afirma que essa exposição acima da média não é acidente — ela acontece de forma estrutural. Estudos recentes mostram que o setor público e privado são mais propensos a construir todos os tipos de infraestrutura poluente dentro e em torno de áreas onde vivem pessoas que não são brancas. Christopher Tessum, professor assistente de engenharia civil e ambiental da Universidade de Illinois e co-autor do estudo, diz que um exemplo muito comum nos EUA é o chamado "redlining", em que empréstimos são negados para pessoas que moram em áreas rotuladas como "perigosas". Os mais atingidos por essa prática discriminatória ainda são os negros, que não conseguem comprar ou alugar casas em determinadas vizinhanças por morarem nessas áreas que, segundo a iniciativa pública e privada, são de risco, aumentando a segregação racial no país. Pesquisas apontam que os negros que habitam essas regiões são ainda mais propensos a inalar partículas PM2.5, que pode penetrar não apenas nas vias respiratórias, mas também no sangue e chegar ao cérebro. A disposição é também por causa das áreas geográficas em que as corporações e governos escolhem para suas infraestruturas, e onde diferentes grupos de pessoas tendem a morar. Por exemplo, as emissões agrícolas são uma das poucas fontes de poluição que afetam as pessoas brancas mais que a média. Essa poluição vem de fazendas, que são mais frequentemente colocadas em áreas rurais que tendem a ter mais pessoas brancas do que nas áreas urbanas. Em contraste, há mais carros e projetos de construção em grandes cidades, onde mais pessoas não brancas estão propensas a habitar. Como essa disparidade foi criada por muitas políticas e práticas há centenas de anos, não há uma solução instantânea capaz de corrigi-la. Isso é especialmente verdadeiro por causa de como a política da U.S. é escrita. “A maioria das áreas nos EUA, por definição do modo como temos nossas leis, felizmente atende aos padrões de qualidade do ar. No entanto, se as fontes de poluição ficam mais situadas em comunidades de cor, as disparidades ainda permanecem. Quando se tem um problema tão sistêmico, é necessário cobrar uma ação federal centralizada", comenta Apte. Isso não significa, é claro, que devemos começar a construir novas rodovias para aumentar a poluição em bairros cuja a maioria das pessoas é branca. Em vez disso, Apte acredita que os Estados Unidos podem encontrar maneiras de incentivar empresas e municípios para prestar atenção especial à redução da poluição em comunidades fortemente impactadas. Além disso, ouvir pessoas que vivem nas comunidades mais afetadas e as organizações que as representam. The post Nos EUA, negros e hispânicos têm exposição 75% maior à poluição do ar do que brancos appeared first on Gizmodo Brasil. |
Especialistas relatam que casos de Covid-19 na Índia estão muito subnotificados Posted: 28 Apr 2021 01:17 PM PDT Os números de Covid-19 na Índia, que já não são bons, parecem estar sendo muito subnotificados. Até o momento, o país, que tem 1,4 bilhão de habitantes, consegue processar apenas 2 milhões de testes por dia. Há vários relatos que dão conta da subnotificação. O especialista em medicina comunitária, Dr. Hemant Shewade, disse à CNN que mesmo antes da pandemia, estimava-se que apenas 86% das mortes eram oficialmente contabilizadas pelo governo, enquanto apenas 22% das mortes registradas receberam uma causa oficial de morte. Muitas mortes envolvendo o novo coronavírus estão provavelmente sendo registradas como decorrentes de outras causas ou nem sendo classificadas. O cientista-chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS), Soumya Swaminathan, também disse à CNN que a taxa de exames positivos nacional da Índia chega a taxas de 15% até 30% em cidades como Delhi, sugerindo que muitos casos estão sendo deixados de fora da contagem oficial, seja porque os indivíduos infectados em questão são assintomáticos, pobres ou não conseguem ter acesso ao teste. Swaminathan acrescentou que pesquisas sorológicas anteriores em outros países indicaram taxas de infecção "pelo menos 20 a 30 vezes mais altas do que o relatado", o que significaria que a Índia poderia ter experimentado até 529 milhões de casos até agora. De acordo com o New York Times, oficiais da cidade de Bhopal relataram apenas 41 mortes relacionadas ao coronavírus em meados de abril, mas os "principais enterros e cremações ligados à Covid-19" da cidade contabilizaram 1 mil mortes no mesmo período. Uma contagem reduzida semelhante foi relatada em Lucknow, Mirzapur e Gujarat. O Dr. GC Gautam, cardiologista de Bhopal, disse ao jornal: "Muitas mortes não estão sendo registradas e estão aumentando a cada dia. Eles [funcionários do governo] não querem criar pânico." O primeiro-ministro Narendra Modi, líder do partido de extrema direita Bharatiya Janata, tem minimizado o vírus regularmente e, em vez disso, parece mais interessado em controlar as críticas nas redes sociais. Enquanto isso, o sistema de saúde indiano entrou em colapso, com falta de equipe e de praticamente todos os suprimentos e equipamentos necessários. Os hospitais indianos estão recusando centenas de doentes devido à falta de leitos ou oxigênio. O grande número de mortos é assustador nos crematórios de Nova Delhi e outras cidades, onde enormes piras funerárias funcionam 24 horas por dia. "Em Delhi, pelo menos 3 mil pessoas foram a funerais na semana passada", disse Max Rodenbeck, chefe da sucursal do The Economist no Sul da Ásia, na segunda-feira, à CNN. "Há um crematório em Delhi, que é um grande terreno no parque, e estão sendo construídas 100 novas piras funerárias…Isso, novamente, na maior cidade da Índia e que recebe mais atenção. O que acontece além de Delhi é horrível." "Saberemos apenas mais tarde qual foi realmente o número de pessoas infectadas", disse Swaminathan à CNN na segunda-feira. Rupal Thakkar, 48, morreu em um hospital particular em Ahmedabad em meados de abril, depois que seus níveis de oxigênio despencaram. Seu irmão, Dipan Thakkar, disse ao Times que sua morte foi registrada como uma "morte cardíaca súbita" e que "foi um choque para toda a vida. Por que um hospital privado seria conivente com o governo para ocultar o número real de mortes? Foi um crime organizado. Foi um ato ilegal." Acredita-se que grande parte da tragédia na Índia seja devida a uma nova variante do coronavírus conhecida como B.1.617. Ela possui inúmeras mutações, algumas das quais podem torná-la mais contagiosa do que a cepa original. As vacinas existentes para Covid-19 parecem ser eficazes contra ela. Mas, apesar do status da Índia como uma potência farmacêutica que produz cerca de 60% das vacinas do mundo, mais de 90% da população ainda precisa tomar a primeira dose. O governo do presidente norte-americano Joe Biden disse à Modi’s na segunda-feira que os EUA enviarão à Índia “suprimentos relacionados a oxigênio, materiais de vacinas e medicamentos”, e no domingo anunciou que doaria 60 milhões de doses da vacina da AstraZeneca a outros países (muitas delas com destino à Índia). Embora especialistas em saúde pública atribuam parte da campanha de imunização malfeita à complacência depois que a pandemia na Índia parecia estar diminuindo em setembro de 2020, de acordo com a PBS, o país está com escassez de suprimentos para vacinar sua própria população depois que produtores assinaram tantos contratos de exportação. Swaminathan disse à PBS que a Índia está vacinando atualmente cerca de 2 milhões de pessoas por dia, mas a taxa deveria ser de 6 a 7 milhões, e a Índia "precisa aumentar muito a capacidade de fabricação". O banco de investimento UBS estima que, no ritmo atual, apenas um quarto da população da Índia receberá a vacina até o final de 2021, de acordo com o Wall Street Journal, e alguns hospitais privados podem cobrar entre US$ 10 e US$ 32 a dose, bem além do orçamento de muitas famílias de baixa renda. "Se tivéssemos dados mais precisos em termos de casos, infecções, bem como mortes, então, é claro, estaríamos muito mais preparados e também anteciparíamos as necessidades de recursos de saúde", disse Bhramar Mukherjee, professor de bioestatística e epidemiologia da Universidade de Michigan, à CNN. "[Dados incorretos] não mudam a verdade. Só torna pior para os formuladores de políticas antecipar as necessidades." 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Mais de 50 ideias para você presentear sua mãe no Dia das Mães Posted: 28 Apr 2021 11:31 AM PDT O Dia das Mães está chegando! Aproveite para comprar o presente perfeito pela internet. Separamos uma lista com as melhores ofertas de presentes da Amazon. Lembrando que assinantes Prime têm frete grátis na maior parte dos pedidos, além de entrega mais rápido. Clique aqui para saber tudo sobre o programa de assinaturas da Amazon. Se você não tem ideia do que dar para sua mãe nesta data, vale a pena conferir os kits e cestas prontos. São uma boa opção de presentes e todas as mães amam: Kits e cestas de presentes para sua mãe
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Em breve, você poderá fazer pedidos para retirada durante corridas de Uber Posted: 28 Apr 2021 10:47 AM PDT A Uber anunciou nesta quarta-feira (28) várias novidades nos seus serviços de transporte e de pedidos em restaurantes no Uber Get Go Event 2021. Enquanto o lado “Go” do evento teve novidades de mobilidade mais restritas aos EUA e ao mercado europeu, a parte “Get”, com recursos de delivery e retirada, devem chegar ao Brasil nas próximas semanas. Entre elas, estão fazer um pedido durante uma corrida de Uber e juntar diferentes compras em uma mesma entrega. Falaremos mais sobre cada um deles a seguir. A primeira novidade é que o app vai passar a sugerir restaurantes próximos ao seu destino durante uma corrida. Assim, você poderá fazer um pedido para retirada e já passar para pegar seu jantar no caminho para casa, por exemplo. O motorista será notificado da alteração na rota automaticamente. Outra possibilidade que passará a aparecer no app é a de fazer pedidos em restaurantes próximos ao destino para entrega na hora que você chegar. A Uber diz que essas sugestões serão feitas pensando na rotina do usuário, com lembretes e comandos automáticos. O sistema do Uber Eats também terá a opção de agendar pedidos em restaurantes, seja para entrega ou para retirada. Além disso, será possível fazer “pré-pedidos” enquanto o estabelecimento está fechado para entrar na frente da fila quando ele abrir. O app também vai ganhar uma central reunindo ofertas e descontos, incluindo vantagens do Uber Pass — serviço por assinatura que custa R$ 24,99 por mês e reduz o valor de viagens e dá frete grátis em pedidos de restaurantes e mercados. Os usuários também ganharão a opção de acrescentar itens de um segundo restaurante, loja ou mercado a um pedido, reunindo tudo em uma só entrega. Esse recurso deve estar disponível em 20 cidades ao redor do mundo no segundo semestre. Brasil sem previsão de novidades de mobilidadeEnquanto alguns países como os EUA e o Reino Unido começam a vislumbrar a vida pós-pandemia e um “normal melhor”, nas palavras do CEO da Uber, Dara Khosrowshahi, a situação no Brasil continua bem distante de uma melhora significativa. Talvez por isso as novidades de mobilidade ainda não têm previsão de chegar por aqui. Entre os anúncios da Uber, estão o Uber Rental with Valet e o Uber Reserve with UberX. No Uber Rental with Valet, será possível alugar um carro por alguns dias, e o usuário não precisará nem se preocupar em buscar ou levar o automóvel: ele será entregue na porta de casa e retirado de lá também. Já o Uber Reserve with UberXé interessante para quem viaja muito: em Londres, Paris e 20 dos aeroportos mais movimentados dos EUA, será possível reservar um UberX com antecedência para embarcar e desembarcar. Entre os diferenciais, o motorista espera até 60 minutos, o que deve permitir uma chegada bem mais tranquila. Além disso, é possível escolher um condutor favorito, há um compromisso de pontualidade que devolve o valor da viagem caso haja atrasos e o status dos voos ficam integrados no aplicativo. O serviço já estava disponível em categorias mais caras e promete ficar mais acessível com a inclusão do UberX. Outras novidades são o Hourly, que permite paradas ilimitadas para ficar com um único motorista ao longo de um dia, e parceria para vacinação contra Covid-19 na rede de farmácias Walgreens, nos EUA — será possível marcar sua dose pelo próprio app da Uber. The post Em breve, você poderá fazer pedidos para retirada durante corridas de Uber appeared first on Gizmodo Brasil. |
Roku está brigando com o Google pelo destino do YouTube TV Posted: 28 Apr 2021 10:06 AM PDT A Roku está brigando publicamente com o Google, o que pode fazer com que o aplicativo de televisão ao vivo do YouTube TV desapareça da plataforma de streaming. Em um e-mail enviado aos clientes do YouTube TV na manhã desta segunda-feira (26), a Roku disse a seus usuários que as negociações entre as duas empresas e o fracasso em chegar a um acordo podem resultar na perda de suporte para o serviço de transmissão ao vivo. Em última análise, a empresa disse aos usuários, que o Google propôs termos caracterizados como "requisitos injustos e anticompetitivos para manipular seus resultados de pesquisa, impactar o uso de seus dados e, em última análise, custar mais a você [cliente]". O problema não afetará o aplicativo YouTube normal. No entanto, isso afetaria seriamente os assinantes do YouTube TV que o usam como seu aplicativo principal para televisão ao vivo. Em um comunicado, um porta-voz da Roku disse que as negociações para resolver a questão estão sendo atrasadas por termos que, em última instância, resultariam no aumento de custos para os consumidores. "Recentemente, descobrimos que o Google pode revogar o acesso dos consumidores ao YouTube TV no Roku", disse um porta-voz do Roku ao Gizmodo em um comunicado por e-mail. "O Google está tentando usar sua posição de monopólio no YouTube para forçar a Roku a aceitar termos predatórios, anticompetitivos e discriminatórios que prejudicarão diretamente a Roku e nossos usuários. Considerando os processos antitruste contra o Google, investigações por autoridades de concorrência de comportamento anticompetitivo e audiências no Congresso sobre suas práticas, não deve ser surpresa que a empresa esteja exigindo termos injustos que prejudicam os usuários da Roku". The post Roku está brigando com o Google pelo destino do YouTube TV appeared first on Gizmodo Brasil. |
Samsung anuncia novos notebooks Galaxy com tela AMOLED, chips Intel e design ultrafino Posted: 28 Apr 2021 09:26 AM PDT A Samsung apresentou nesta quarta-feira (28) os novos notebooks da linha Galaxy. Ao todo, são quatro modelos: Galaxy Book, o modelo de entrada; Galaxy Book Odyssey, voltado para gamers; e Galaxy Book Pro e Galaxy Book Pro 360, focados principalmente em trabalho e recursos de produtividade. Todos eles são equipados com a 11ª geração de chips da Intel, GPU integrada Iris Xe e rápida conectividade entre aparelhos que integram o ecossistema Galaxy. Se você notou a semelhança dos notebooks com os celulares da linha Galaxy, é porque a intenção da empresa é aproximar os gadgets mesmo. Os aparelhos têm como principais destaques o desempenho, suporte para redes 5G (opcional), compatibilidade com a canetinha S Pen (no caso do Pro 360) e a espessura finíssima que forma os produtos uma extensão dos smartphones Galaxy — bem parecido com o Galaxy Book S, um dos últimos lançamentos da marca e que chamou atenção por ser um dos notebooks mais finos e leves já fabricados pela Samsung. Galaxy Book e Galaxy Book OdysseySendo o modelo de entrada, o Galaxy Book vem com uma tela LCD IPS de 15,6 polegadas (1.920 x 1.080 pixels de resolução) que pode ser dobrada em um ângulo de até 180°, até 16 GB de memória RAM, até 1 TB de capacidade interna (SSD e opções de placa gráfica Intel Iris Xe ou NVIDIA GeForce MX450. De acordo com a Samsung, a ideia é que o dispositivo sirva como uma alternativa para quem gosta de jogar pelo notebook, mas que não quer gastar rios de dinheiro em um aparelho mais robusto. O produto também se destaca pela quantidade de portas nas laterais. Na direita, temos entrada para cartão microSD, saída para microfone e fone de ouvido, uma USB 3.2 e um slot de segurança. Já na lateral esquerda há duas portas USB-C, uma USB 3.2 e uma entrada HDMI. Tudo isso medindo 302,5 x 202 x 11,5mm e pesando apenas 1,55 kg. Há ainda bateria de 54 Wh com um carregador USB-C de 65 Watts de potência, suporte para Dolby Atmos, conectividade Wi-Fi 6 e LTE (4G), câmera integrada de 720p, microfone Dual Array, teclado retroiluminado e leitor de impressão digital, sendo este último um recurso opcional. O sistema operacional pode ser o Windows 10 Home ou 10 Pro, dependendo das necessidades do consumidor. O Galaxy Book Odyssey, por sua vez, marca a nova geração de notebooks gamers da linha Odyssey, que já é focada nesse público. Com tela de 15,6 polegadas LCD FHD (1.920 x 1.080), a placa gráfica é uma NVIDIA GeForce RTX 3050, o que deve garantir uma performance mais do que satisfatória para jogos. Vem ainda com até 32 GB de memória RAM, até 1 TB de espaço interno, Dolby Atmos, webcam integrada de 720p e bateria de 83 Wh com carregamento rápido via adaptador USB-C de 135 Watts. Nas entradas, o Odyssey possui duas USB-C, três USB 3.2, uma HDMI, slot para microSD e saída P2 para microfone e fone de ouvido. Ele mede 354,85 × 227,97 × 11,9mm, pesa 1,85 kg e roda o Windows 10 Home ou 10 Pro. Galaxy Book Pro e Galaxy Book Pro 360Partindo agora para os modelos mais premium, é exatamente assim que a linha Galaxy Book Pro se posiciona agora: como dispositivos para consumidores que procuram uma performance superior em notebooks Windows. Isso sem deixar de lado a portabilidade, pois, assim como os dispositivos anteriores, eles possuem dimensões surpreendentes: 11,2 mm, na versão de 13,3 polegadas, e 11,7 mm, para a de 15,6 polegadas, pesando 0,87 kg e 1,15 kg, respectivamente. Mesmo com o tamanho menor, a Samsung não comprometeu o número de portas disponíveis nos aparelhos. No caso do Galaxy Book Pro, temos uma entrada HDMI, uma USB-C, uma USB-C com Thunderbolt 4 e uma USB 3.2, além de conexão para microfone e fone de ouvido e um slot para microSD. Por falar em USB-C, esse é o padrão usado pelo carregador do notebook, que conta com 65 Watts de potência para carregar a bateria de 63 Wh (13,3 polegadas) ou 68 Wh (15,6 polegadas). Na parte interna, o dispositivo também não decepciona, já que possui processador Intel Core i3, i5 ou i7 de 11ª geração, gráficos Iris Xe ou NVIDIA MX450, até 32 GB de memória RAM e SSD com até 1 TB. Quanto ao painel, a Samsung afirma ter usado um display AMOLED FHD (1.920 x 1.080) nos dois tamanhos, que trazem ainda teclado retroiluminado, leitor de impressões digitais no botão liga/desliga, conectividade Wi-Fi 6 e LTE, som AKG com Dolby Atmos e webcam integrada de 720p. Para o Galaxy Book Pro 360, a Samsung manteve praticamente as mesmas características do Galaxy Book Pro. A principal diferença é que, como o próprio nome sugere, o dispositivo é um conversível que pode ser dobrado por inteiro graças à tela com abertura de 360 graus, transformando o aparelho em um tablet. Além disso, o display, que pode ser de 13,3 ou 15,6 polegadas, é sensível ao toque e também é AMOLED Full HD. Outra característica é que o Pro 360 vem com uma caneta S Pen na embalagem. No entanto, ela não funciona via Bluetooth. Nas conexões, o Pro 360 teve o número de portas reduzidas. O dispositivo conta com três USB-C (uma delas com Thunderbolt 4), leitor de microSD e conexão para microfone e fones de ouvido. Isso, contudo, não tornou o produto mais fino do que o Galaxy Book Pro — o que certamente não será um problema: são 11,5 mm de espessura para a versão de 13,3 polegadas e 11,9 mm para a de 15,6. O peso varia entre 1,04 kg e 1,39 kg, respectivamente. Preços e disponibilidadeNos Estados Unidos, a pré-venda dos quatro novos Galaxy Books já começou, com entrega prevista a partir do dia 14 de maio. Os preços são os seguintes:
Até o momento, não há previsão de lançamento ou preços confirmados para o Brasil. The post Samsung anuncia novos notebooks Galaxy com tela AMOLED, chips Intel e design ultrafino appeared first on Gizmodo Brasil. |
Treta: Jeff Bezos contesta decisão da Nasa de escolher a SpaceX para missão Artemis Posted: 28 Apr 2021 06:33 AM PDT Na semana passada, a Nasa selecionou a SpaceX, de Elon Musk, em vez de dois outros concorrentes para construir o próximo módulo lunar Artemis. A Blue Origin, fundada pelo CEO da Amazon, Jeff Bezos, agora entrou com um protesto oficial contra a decisão, o que deve intensificar essa rivalidade de longa data. A Blue Origin apresentou sua reclamação na segunda-feira (26) ao Escritório de Responsabilidade do Governo Federal, uma agência que examina os serviços para o Congresso. O protesto de 50 páginas mostra que Jeff Bezos e seus parceiros aeroespaciais não vão desistir dessa decisão sem lutar. Em um comunicado enviado por e-mail, a Blue Origin disse que a Nasa "executou uma aquisição falha para o programa Human Landing System e mudou as regras do jogo no último minuto". Foi uma seleção de “alto risco”, citando as próprias palavras da Nasa, e a decisão “elimina oportunidades de competição, restringe significativamente a base de abastecimento, e não apenas atrasa, mas também coloca em risco o retorno dos EUA à Lua”, de acordo com a empresa. É por essas razões que a Blue Origin apresentou um protesto junto ao Escritório de Responsabilidade do Governo Federal. A Blue Origin, em parceria com a Lockheed Martin, Northrop Grumman e Draper, estava competindo contra a SpaceX e a Dynetics para construir o próximo sistema de pouso humano da Nasa para as missões Artemis à Lua. Em maio de 2020, a agência espacial concedeu à Blue Origin US$ 579 milhões para levar seu projeto adiante, enquanto a Dynetics recebeu US$ 253 milhões, e a SpaceX, US$ 135 milhões. A Blue Origin parecia a escolha lógica. A empresa trabalhava independentemente em uma sonda desde 2017; seu design para a sonda parecia sensata e segura (se não excessivamente conservadora); e seus três parceiros da indústria acumularam muita experiência na indústria aeroespacial. Mas a Nasa optou pela SpaceX, concedendo um contrato de US$ 2,9 bilhões para a empresa liderada por Elon Musk. Para o módulo lunar, a SpaceX usará a Starship, um sistema de lançamento que está sendo testado nas instalações da empresa em Boca Chica, no Texas. Vários protótipos passaram por voos de alta altitude, mas todos os testes até agora terminaram em explosões. A próxima geração de protótipos de nave estelar está agora em desenvolvimento, com o SN15 realizando testes de fogo estáticos na segunda-feira (26) em preparação para outro lançamento de teste de alta altitude. De acordo com o plano atual, a Nasa enviará dois astronautas — um homem e uma mulher — à superfície lunar em algum momento de 2024. Um foguete do Sistema de Lançamento Espacial (SLS) da Nasa enviará uma cápsula da tripulação Orion ao espaço, enquanto um SpaceX Super Heavy fará o mesmo com a Starship. Após o encontro na órbita lunar, a tripulação entrará na nave espacial e descerá à superfície lunar. A nave então retornará a tripulação à cápsula Orion, que os levará de volta para casa. Para a Nasa, um objetivo principal — além de pousar astronautas no regolito lunar — é tornar essas viagens sustentáveis e preparar o terreno para uma presença humana permanente na lua. A agência espacial, trabalhando com orçamentos apertados, mantém colaborações com parceiros privados para transformar isso em realidade. O fato de a SpaceX e a Blue Origin estarem envolvidas não é surpreendente: Musk e Bezos têm fortunas gigantescas, e ambos estão obcecados com a ideia de expandir a presença da humanidade no espaço. Esse desejo mútuo, ao que parece, resultou em uma rivalidade bastante acalorada — uma rivalidade na qual Bezos continuamente se frustra. Em 2013, a SpaceX derrotou a Blue Origin em uma licitação para acessar o Launch Pad 39A da Nasa, e no início deste ano, Bezos, por meio do Projeto Kuiper da Amazon, apresentou uma reclamação sobre o pedido da SpaceX à Comissão Federal de Comunicações para colocar seus satélites Starlink em órbitas inferiores do que o planejado originalmente.
A resposta de Musk ao último protesto é típica do que esperamos do bilionário. "Não consegue colocar em órbita, lol", ele tuitou em resposta a uma publicação do repórter Kenneth Chang do New York Times. Musk estava se referindo ao fato de que a Blue Origin ainda não colocou um foguete na órbita da Terra, o que é tecnicamente verdade (o New Shepard da Blue Origin faz viagens ao espaço suborbital, e o foguete de dois estágios New Glenn não deve ser lançado até o próximo ano). Não contente em parar por aí, Musk editou uma imagem de uma maquete de sonda lunar da Blue Origin, incluindo as palavras "BLUE BALLS". Musk deve se sentir no direito de se gabar assim, dada sua relação aparentemente cômoda com a Nasa. O confiável e reutilizável foguete Falcon 9 está frequentemente entregando carga da agência espacial ao espaço, enquanto seu CrewDragon agora envia astronautas à Estação Espacial Internacional regularmente. A Blue Origin, por outro lado, ainda tem muito a provar — embora seus três parceiros neste projeto de módulo lunar sejam muito confiáveis. Ao mesmo tempo, a solução da SpaceX para o módulo lunar apresenta uma estratégia muito arriscada. A empresa de Musk deve agora provar tecnologias não comprovadas, como reabastecer um foguete no espaço (isso nunca foi feito antes), realizar a aterrissagem vertical de um foguete na superfície lunar (também nunca foi feito antes) e, em seguida, decolar novamente (sim, você já sabe — nunca foi feito antes). Concepção artística do módulo de pouso da SpaceX na superfície lunar. Imagem: SpaceX Mesmo assim, a Blue Origin não desiste da luta e a empresa ainda quer participar da Artemis. A empresa está alegando que foi prejudicada pela Nasa e que a agência espacial precisa reconsiderar. O que é interessante aqui é que a Blue Origin pode realmente sair ganhando. Durante o processo de licitação, a Nasa indicou sua “intenção de fazer duas concessões”, mas devido a “deficiências percebidas nas dotações orçamentárias futuras disponíveis e previstas”, a agência espacial decidiu ir com um único fornecedor, de acordo com a carta de protesto da Blue Origin. A empresa argumenta que a decisão da Nasa ameaça eliminar a competição e efetivamente impede “o desenvolvimento e lançamento imediato e futuro do sistema de pouso lunar e oportunidades de pouso lunar”. A Blue Origin está essencialmente afirmando que a decisão da Nasa levará a uma espécie de monopólio no que diz respeito ao desenvolvimento de landers lunares, apesar das alegações da agência espacial de que outros fornecedores serão contratados mais adiante, à medida que o projeto Artemis evoluir. A Blue Origin estabeleceu o preço de seu lander em US$ 5,99 bilhões, enquanto o custo do lander da SpaceX é menos da metade disso, em US$ 2,91 bilhões. Bob Smith, CEO da Blue Origin, afirma que a Nasa permitiu que a SpaceX renegociasse o preço, mas não ofereceu o mesmo à Blue Origin, relata o New York Times. A empresa também alega que o processo de seleção foi malfeito, pois a Nasa mudou as regras do jogo no final do processo, “devido à falta de financiamento não revelada e percebida para o ciclo de vida do programa plurianual”, conforme a Blue Origin escreveu em sua carta de protesto, acrescentando que a avaliação da proposta da Blue Origin pela Nasa foi “falha e irracional”. De fato, em uma declaração, a Nasa havia afirmado que a "proposta da Blue Origin tem mérito e está amplamente alinhada com os objetivos técnicos e de gestão estabelecidos na solicitação". Apesar disso, a agência espacial não escolheu a Blue Origin para o contrato porque a sua proposta "não apresenta valor suficiente para o governo quando analisada de acordo com os critérios e metodologia de avaliação do edital". A Nasa não está respondendo às solicitações da imprensa sobre o assunto, alegando que "não pode fornecer mais comentários devido a litígios pendentes". Dinheiro, como tantas vezes acontece, parece ser o fator decisivo aqui. O Escritório de Responsabilidade do Governo Federal agora levará tudo isso em consideração e decidirá se a Nasa de alguma forma agiu de forma inadequada durante o processo de seleção. A agência tem 100 dias para se pronunciar sobre o assunto. É difícil saber o que vai acontecer daqui pra frente, mas o módulo lunar de Bezos ainda pode ter outra chance. The post Treta: Jeff Bezos contesta decisão da Nasa de escolher a SpaceX para missão Artemis appeared first on Gizmodo Brasil. |
Como impedir que apps rastreiem sua atividade no iOS 14.5 Posted: 28 Apr 2021 05:00 AM PDT A Apple lançou nesta segunda-feira (26) o iOS 14.5. E, com ele, um recurso que torna o rastreamento de aplicativos mais transparente, permitindo que o usuário conceda ou negue permissão para que os programas monitorem sua atividade e, na maioria das vezes, a usem para publicidade direcionada. Além de poder bloquear o rastreio individualmente, é possível interromper essa ação em todos os apps instalados no iPhone. Parece legal, certo? E realmente é! Mas como acontece com qualquer novo recurso, há uma pequena curva de aprendizado. Saiba como impedir que os aplicativos rastreiem sua atividade no iOS 14.5. O inícioPrimeiro, você precisa baixar o iOS 14.5. Depois, vá até Ajustes e role para baixo até encontrar a opção Privacidade. No topo da tela, vá em Rastreamento (é a segunda opção de cima para abaixo, logo após Serviços de Localização) e alterne para Permitir Solicitações, para que aplicativos solicitem o rastreamento previamente. Essa opção só é válida se você quiser que os apps perguntem antes de rastrear sua atividade. Caso contrário, deixe a opção desativada. Se você fizer isso ou recusar a solicitação de rastreamento de um aplicativo, a ferramenta em questão poderá continuar usando o identificador IDFA da Apple ou qualquer outro identificador, como e-mails com hash, para rastrear e compartilhar suas informações com terceiros especializados em anúncios direcionados. No entanto, isso não significa que você deixará de ver publicidade — ela ainda estará lá, mas não será mais personalizada para você. Autorizei que os apps rastreiem minha atividade. E agora?Para todo aplicativo que use essa funcionalidade, você verá um pop-up com uma mensagem perguntando se você autoriza o rastreio. A partir daí, você pode selecionar "Pedir ao aplicativo para não rastrear" ou "Permitir". Reforçando: ele só fará esse monitoramento na primeira vez que você for utilizá-lo. Pode ser que, dependendo do desenvolvedor, o app faça essa pergunta durante a instalação. Nos testes do Gizmodo US, o aplicativo da NBA fez essa solicitação depois de baixar o serviço no iPhone de algumas pessoas da equipe, mas outras também relataram que isso aconteceu antes de abrir o app pela primeira vez. Em ambos os casos, o objetivo principal do novo recurso do iOS 14.5 funciona da mesma maneira. Ainda na seção de Rastreamento, dentro de Ajustes, você pode visualizar uma lista com todos os aplicativos que exibiram esse aviso pedindo sua permissão para rastreá-lo. A única exigência para que essa lista apareça é marcar a chave Permitir Solicitações. É vantajoso que qualquer app rastreie minha atividade?Isso depende do aplicativo. Alguns podem não funcionar tão bem se você desativar esse rastreamento, ou você pode ser uma daquelas pessoas que gosta mesmo de ver anúncios personalizados na internet. Outro argumento é que habilitar a opção ajuda empresas menores a manter o negócio funcionando e dá aos consumidores opções mais direcionadas de produtos com anúncios. É isso que o Facebook tem defendido desde o início, embora, por razões óbvias, há muito mais por trás dos interesses particulares da rede social. Alguns apps podem fugir desse recurso de "dedo-duro"?A Apple não considera como rastreamento se um desenvolvedor está "combinando informações sobre você ou seu dispositivo" para publicidade direcionada — desde que todos esses conteúdos permaneçam localmente no seu iPhone. Também não é considerado rastreamento se um app compartilha seus dados para evitar ou detectar fraude ou outros “fins de segurança”. Informar seus dados para agências de relatório ao consumidor (ou seja, se você fez um pagamento com cartão de crédito dentro do prazo) também não conta. Você também não terá sorte se uma mesma empresa estiver por trás de vários aplicativos. Por exemplo, o Facebook é dono do Messenger e do Instagram, portanto, pode rastrear sua atividade em qualquer aplicativo que possui e opera. The post Como impedir que apps rastreiem sua atividade no iOS 14.5 appeared first on Gizmodo Brasil. |
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