sábado, 3 de abril de 2021

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Apple Arcade ganha mais de 30 jogos, incluindo lançamentos e clássicos

Posted: 02 Apr 2021 04:18 PM PDT

Se você adora ter sempre um joguinho para matar o tempo no seu iPhone, temos boas notícias: o Apple Arcade, programa de assinatura que disponibiliza games para aparelhos com iOS, macOS e tvOS, ganhou mais de 30 títulos de uma vez só. Tem jogos clássicos e tem novos lançamentos na lista.

Entre as novidades, estão os exclusivos Fantasian (do criador de Final Fantasy), NBA 2K21 Arcade Version, Star Trek: Legends e The Oregon Trail.

Já os clássicos foram divididos em duas categorias: App Store Greats, com grandes sucessos dos games de celular, e Timeless Classics, com jogos adaptados para as plataformas modernas. Ambos são jogáveis apenas no iPhone e no iPad — outros títulos do Arcade estão disponíveis também para Mac e Apple TV.

NBA 2K21 Arcade Edition. Imagem: Apple

Na primeira categoria, você encontra ótimos títulos, como Monument Valley, famoso por seus belos visuais; Threes, para quem gosta de matemática e lógica; e Mini Metro, um desafio simples e viciante para conectar estações de metrô cada vez mais lotadas. Já na segunda categoria, tem xadrez, palavras cruzadas, sudoku, gamão e mais.

Mini Metro. Imagem: Apple.

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O Apple Arcade foi lançado em 2019 como parte dos esforços da empresa para entrar mais no setor de serviços e ficar menos dependente das vendas de hardware. Com as novidades liberadas, ele tem agora mais de 180 games e custa R$ 9,90 mensais. O Arcade também faz parte do Apple One, que agrega Arcade, Apple Music, Apple TV+ e espaço no iCloud por R$ 26,50 mensais.

Do lado Android da força, o Google oferece o Play Pass também por R$ 9,90 por mês ou R$ 89,90 por ano, com acesso a centenas de apps e jogos. Entre os títulos anunciados na chegada ao Brasil, em dezembro de 2020, estavam Monument Valley, Stardew Valley, Terraria, Risk e Star Wars: Knights of the Old Republic.

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Mesmo com bilhões de dólares do governo, petrolíferas dos EUA demitiram milhares

Posted: 02 Apr 2021 02:01 PM PDT

As empresas de combustíveis fósseis se beneficiaram de forma desonesta do apoio financeiro oferecido pelo governo norte-americano no ano passado. Agora, novos dados mostram que grandes nomes do setor demitiram dezenas de milhares de trabalhadores em 2020 enquanto enchiam suas contas bancárias com dinheiro público.

Em uma nova análise publicada na sexta-feira, o BailoutWatch, um grupo de vigilância sem fins lucrativos, calculou os benefícios que as empresas de combustíveis fósseis receberam da Lei CARES aprovada no ano passado. O grupo descobriu que quase 80 empresas de combustíveis fósseis, incluindo alguns dos maiores nomes mundiais do setor de petróleo e gás, conseguiram mais de US$ 8 bilhões em descontos federais. E esse dinheiro parece não ter chegado aos trabalhadores reais da indústria: documentos coletados pelo BailoutWatch mostram que a maioria dessas mesmas empresas demitiu cerca de 60.000 pessoas no ano passado.

Se você se lembra, a indústria de petróleo e gás entrou em queda livre em meados de 2020, quando a demanda por combustível despencou com o início da pandemia. O então presidente Donald Trump e os republicanos do Congresso fizeram lobby sem sucesso por um apoio específico apenas para a indústria, argumentando que estavam preocupados com os empregos.

"Instruí o Secretário de Energia e o Secretário do Tesouro a formular um plano que disponibilize fundos para que essas empresas e empregos tão importantes sejam garantidos por muito tempo no futuro!" Trump tuitou em abril passado. Enquanto isso, Harold Hamm, magnata do petróleo e conselheiro de Trump, disse ao Washington Post que estava falando com o presidente sobre “como [a pandemia] poderia prejudicar […] empregos e as economias em estados produtores [de combustíveis fósseis] e comunidades em todo os EUA, da Pensilvânia à Califórnia e do Texas à Dakota do Norte."

Embora esses fundos específicos do setor nunca tenham sido aprovados, a estrutura de alguns dos ajustes da Lei CARES na lei tributária — cujo objetivo era ajudar as empresas que estavam perdendo dinheiro ao reter trabalhadores — criou algumas brechas. Duas em particular acabaram sendo uma bênção para a indústria de combustíveis fósseis. Uma permitia que as empresas compensassem os prejuízos fiscais de anos anteriores e a outra, que as deixasse reivindicar créditos fiscais antecipadamente. Ambas geraram milhões de dólares para as empresas de petróleo, descobriu o BailoutWatch.

"A maioria desses programas foi dirigida à economia em geral para apoiar empresas grandes e pequenas durante a crise econômica", disse Chris Kuveke, analista da BailoutWatch. "Onde o petróleo e o gás se beneficiaram desproporcionalmente foi no espaço tributário. Esses benefícios foram direcionados a empresas que haviam sido lucrativas na última década, mas vinham sofrendo significativamente desde 2018. Se você olhar para o que aconteceu com o petróleo desde 2018, ele teve três anos terríveis. As disposições fiscais permitiram que as empresas que eram lucrativas, mas sofreram mesmo antes da pandemia, que é muito exclusiva do setor de petróleo e gás, se beneficiassem de injeções maciças de capital direto."

O BailoutWatch analisou o que é chamado de Formulário 10-K, um documento fiscal que a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA, a SEC, exige que as grandes empresas completem a cada ano, para comparar o número de trabalhadores inscritos no final de 2019 com o final de 2020. Eles então compararam esses números ao valor total do apoio financeiro que cada empresa recebeu por meio de incentivos fiscais e publicaram em um relatório no ano passado.

Os números são impressionantes. A Marathon Petroleum recebeu mais de US$ 2 bilhões em benefícios fiscais da Lei CARES, mas dispensou mais de 1.900 de seus trabalhadores — um corte de 9% em sua folha de pagamento. Os registros da SEC mostram que 880 dos trabalhadores demitidos foram cobertos por um acordo coletivo de trabalho — isto é, estavam em um sindicato. (A empresa disse ao The Guardian que tinha que tomar “a decisão muito difícil” de cortar cargos e que ofereceu assistência médica e benefícios aos demitidos.) A Occidental Petroleum, enquanto isso, obteve US$ 195 milhões em descontos, mas ainda dispensou 2.600 pessoas, um corte de 18%.

Sete dessas empresas, segundo a análise, se beneficiaram diretamente de um programa específico desenvolvido para manter os trabalhadores — e ainda assim despediram pessoas. A US Well Services, sediada em Houston, uma empresa de serviços de campos petrolíferos, obteve um empréstimo de US$ 10 milhões do Programa de Proteção ao Salário da Administração de Pequenas Empresas. Mesmo assim, seus registros na SEC mostram que ela ainda demitiu 233 trabalhadores, um corte de mais de 25%. A empresa não respondeu a um questionamento sobre este empréstimo.

Nem todas as empresas seguiram esse caminho; uma análise do Houston Chronicle publicada no ano passado mostrou que esses empréstimos salvaram dezenas de milhares de empregos no Texas.

Você pode estar se perguntando, como eu — para onde foi todo esse dinheiro, senão para manter as pessoas empregadas? É uma boa pergunta. Kuveke disse que podemos saber mais quando as empresas liberarem documentos fiscais.

"A Marathon, por exemplo, teve US$ 10 bilhões em perdas em 2020, então parte desse dinheiro certamente foi para a empresa manter a folha de pagamento dos funcionários que permaneceram — eles empregam dezenas de milhares de pessoas", disse ele. "Mas eles também optaram por manter outros programas mais questionáveis, como seus programas de dividendos para investidores e remuneração de executivos."

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Kuveke disse que há outros benefícios para funcionários poderosos, como o uso de jatos particulares e bônus para executivos, que podem estar ocultos em declarações de procuração que podem vir à luz com mais pesquisas. E devemos cavar um pouco mais. Isso é dinheiro público. Além disso, as empresas de petróleo exercem um tremendo poder sobre o sistema político, que é em parte a forma como são capazes de tirar vantagem de brechas como essa.

"Esta Lei CARES foi criada predominantemente para apoiar a economia e manter os empregos, e está muito claro que os recursos que essas empresas receberam não foram usados ​​exclusivamente para manter salários — eles foram usados ​​para beneficiar executivos e acionistas", disse Kuveke. "Não acho que as pessoas ficariam muito confortáveis ​​sabendo que é para isso que seus impostos estão indo."

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Astrônomos detectam raios-X vindos de Urano

Posted: 02 Apr 2021 12:39 PM PDT

Usando o Observatório de Raios-X Chandra, da Nasa, astrônomos detectaram raios-X vindos de Urano, revelando uma dimensão até então desconhecida deste majestoso gigante de gelo.

A nova descoberta, publicada no JGR: Physics, significa que as emissões de raios-X foram detectadas em todos os planetas do sistema solar, exceto Netuno. Além disso, o estudo pode render novos insights sobre objetos emissores de raios-X mais distantes, incluindo buracos negros, supernovas, quasares e estrelas de nêutrons. O novo artigo foi liderado pelo astrônomo William Dunn, da University College London.

Composto principalmente por hidrogênio e hélio, Urano exibe dois conjuntos de anéis, ambos em órbita acima de seu equador. O planeta é um tanto estranho, pois gira de lado em relação ao plano do sistema solar (nenhum outro planeta faz isso). A espaçonave Voyager 2 da Nasa visitou Urano muito brevemente em 1986, então, além disso, os astrônomos têm dependido de telescópios, como Chandra e Hubble, para estudar o sétimo planeta a partir do Sol.

Dunn — junto com a física Affelia Wibisono, uma estudante de doutorado na UCL e coautora do estudo — descobriu as evidências das emissões de raios-X de Urano nos dados do Chandra coletados em 2002 e 2017. Os dados de 2002 foram coletados pelo Chandra Advanced CCD Imaging Spectrometer, enquanto os dados de 2017 vieram da Câmera de Alta Resolução do Chandra, além de observações ópticas. Os sinais observados são muito fracos, mas eles estão lá.
Com os raios-X confirmados em Urano, o desafio agora é determinar a causa.

"Existem três maneiras principais de um planeta produzir raios-X: fluorescência, dispersão de raios-X solares e emissões aurorais", explicou Wibisono em um artigo que escreveu para o site do Chandra.

Urano, assim como muitos outros objetos no sistema solar — incluindo cometas, luas e até mesmo Plutão –, provavelmente está dispersando os raios-X recebidos pelo Sol. Mas esta não parece ser a fonte exclusiva de raios-X em Urano. Como Wibisono aponta, “nossos cálculos sugerem que Urano estava produzindo mais raios-X do que deveria se o planeta estivesse apenas espalhando os raios-X do Sol”.

Os autores propuseram duas teorias diferentes para explicar as emissões. Uma possibilidade é que os anéis de Urano estejam emitindo essa radiação, semelhante ao que está acontecendo com os anéis em torno de Saturno. Esse processo, conhecido como fluorescência, ocorre quando partículas com carga energética, como elétrons e prótons, colidem com os anéis, fazendo-os brilhar em raios-X.

Outra possibilidade é que eles estejam sendo produzidos pelas auroras de Urano, como explica a Nasa em um comunicado.

Na Terra, podemos ver shows de luzes coloridas no céu chamados auroras, que acontecem quando partículas de alta energia interagem com a atmosfera. Os raios-X são emitidos nas auroras da Terra, produzidos por elétrons energéticos depois que eles viajam pelas linhas do campo magnético do planeta até seus polos e são desacelerados pela atmosfera. Júpiter também tem auroras. Os raios-X das auroras em Júpiter vêm de duas fontes: elétrons viajando pelas linhas do campo magnético, como na Terra, e átomos e moléculas com carga positiva chovendo nas regiões polares de Júpiter.

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O problema é que a causa das auroras em Urano ainda não é totalmente compreendida, portanto, muito disso continua sendo uma suposição. Outras "observações de Urano por Chandra e outros telescópios de raios-X são necessárias antes de podermos dar uma resposta definitiva", admite Wibisono.

Urano representa um objeto fascinante para estudar vários aspectos dos planetas distantes, e isso por causa de seu eixo de rotação incomum e campo magnético instável. Com sua inclinação estranha, os astrônomos podem ver Urano em um ângulo irregular e, devido ao seu campo magnético, que também é estranhamente inclinado, os astrônomos podem eventualmente encontrar uma conexão com as auroras complexas e variáveis ​​do planeta. Ainda há muito o que aprender sobre este estranho e maravilhoso gigante de gelo.

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[Review] Realme 7 e Realme 7 Pro: intermediários bem completos, mas preço entre eles pode ser fator decisivo

Posted: 02 Apr 2021 07:46 AM PDT

Realme 7 e Realme 7 Pro Review. Imagem: Caio Carvalho/Gizmodo Brasil

Há algumas semanas, eu conversei com Sherry Dong, diretora de marketing da Realme, sobre a estratégia da companhia para o mercado brasileiro. Neste início, as apostas são bem tímidas, mas nem por isso devem ser desprezadas, já que os primeiros telefones da marca a desembarcarem por aqui – o Realme 7 e o Realme 7 Pro – são opções bem satisfatórias para quem procura um smartphone com performance, câmeras e sistema operacional consistentes.

É verdade que, mesmo com boas especificações, os dispositivos podem esbarrar no fator preço: o Realme 7 custa oficialmente R$ 2.499, enquanto a versão Pro sai por R$ 2.999. Eu passei pouco mais de um mês testando os dois produtos e trago os principais pontos de cada celular para que você decida se, por esses valores, vale a pena investir em um aparelho da marca recém-chegada ao Brasil.

Realme 7 e Realme 7 Pro

Realme 7 e Realme 7 Pro Review. Imagem: Caio Carvalho/Gizmodo Brasil

O que são
Os primeiros smartphones da marca chinesa Realme no Brasil

Preço
Sugerido: R$ 2.499 (Realme 7) e R$ 2.999 (Realme 7 Pro). No varejo: em média, R$ 1.900 e R$ 2.200, respectivamente

Gostei
Ótima construção que passa impressão de smartphone premium; carregador ultrarrápido nos dois aparelhos; performance otimizada, até para jogos pesados

Não gostei
Preços não são muito competitivos; sem fones de ouvido nas caixas; Android 11 está garantido, mas só no segundo semestre de 2021

Design

Eu gosto de smartphones que fogem do preto clássico e sem graça na parte traseira. E tanto o Realme 7 quanto o 7 Pro trazem um visual bonito que pode facilmente se passar por vidro para quem olha à primeira vista para ambos os aparelhos. Mas não se engane: é tudo de plástico. Particularmente, gostei mais da versão do Realme 7 do que a versão 7 Pro, que tem essa tonalidade em um gelo que vai ficando mais ou menos intenso de acordo com o reflexo da luz. Tem também um risco na vertical que aumenta ainda mais essa sensação de não parecer um telefone barato (e no final das contas não é, né?).

Realme 7 e Realme 7 Pro Review. Imagem: Caio Carvalho/Gizmodo Brasil

Ambos têm praticamente a mesma espessura, mas o Realme 7 Pro é ligeiramente mais leve e fino. A construção externa também é bem parecida: na parte inferior ficam os alto-falantes, entrada P2 para fone de ouvido e entrada USB-C. Nas laterais estão os botões de volume e o slot para até dois cartões nano-SIM e um microSD. Contudo, o Realme 7 tem o leitor de impressão digital alocado em um botão na lateral direita, enquanto que o 7 Pro conta com esse recurso embutido sob a tela. Curiosamente, eu preferi o leitor do Realme 7 porque, além de ser mais prático – é só posicionar o polegar em cima do botão -, ele é mais rápido que o Realme 7 Pro.

Outra diferença é que apenas o Realme 7 Pro tem certificação IP68 contra respingos, mas eu não arriscaria sair embaixo de uma chuva ou deixá-lo perto do chuveiro. O 7 não tem proteção alguma a líquidos. E mais um detalhe: nenhum dos dispositivos vem com fones de ouvido inclusos na caixa.

Tela e som

Realme 7 e Realme 7 Pro Review. Imagem: Caio Carvalho/Gizmodo Brasil

São poucas as semelhanças nas telas dos smartphones. O Realme 7 e o 7 Pro possuem um painel Full HD+ (2.400 x 1.080 pixels) com proteção Gorilla Glass 3. No entanto, o display do Realme 7 tem 6,5 polegadas e é LCD, com taxa de atualização de 90 Hz. Em contrapartida, o 7 Pro possui uma tela menor, de 6,4 polegadas, mas a tecnologia é Super AMOLED.

Ao mesmo tempo que entrega mais brilho, contraste e maior intensidade do preto, a tela do 7 Pro perde na taxa de atualização, que é de apenas 60 Hz. Lembrando que, no Realme 7, você tem a opção de alterar para os 60 Hz, caso não queira uma navegação mais natural e prefira preservar a bateria.

Realme 7 e Realme 7 Pro Review. Imagem: Caio Carvalho/Gizmodo Brasil

O áudio no Realme 7 é mono. Apesar de não ser tão limpo quanto no 7 Pro, que traz som estéreo com suporte a Dolby Atmos, achei que é de boa qualidade. Em todo o caso, os dois possuem volume alto e um som dentro da média, sem muitas promessas. Mas para ouvir o áudio pelos alto-falantes do celular, o 7 Pro realmente oferece uma experiência mais polida.

Software

De fábrica, o Realme 7 e 7 Pro rodam o Android 10 adaptado à interface Realme UI 1.0. Eu gosto que de uns anos para cá as fabricantes asiáticas resolveram adotar um visual mais limpo em comparação com o que era antes — um layout tão, mas tão poluído que ficava quase impossível ter uma experiência agradável.

Sistema operacional do Realme 7

Para essa versão da UI 1.0, a Realme adotou um padrão bem parecido ao Android dos smartphones Pixel, do Google, com ícones redondos e fontes um pouco menores. Inclusive, os principais apps do Google já vêm pré-instalados nos dois dispositivos. Há uma e outra ferramenta que parece estar ali só para fazer número, mas você tem a opção de desinstalar a maioria das coisas que não te agradam. E tem também um recurso interessante que duplica apps caso você queira usar duas contas em um mesmo serviço, como o WhatsApp, por exemplo.

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O que tem de diferente na interface do Realme 7 Pro é um menu lateral idêntico ao menu Edge dos smartphones Galaxy S e Galaxy Note, da Samsung. Você arrasta para direita para a esquerda e lá ficam alguns dos seus apps favoritos, podendo personalizar o que fica nessa seção.

Sistema operacional do Realme 7 Pro

A Realme ainda promete atualização para o Android 11, mas isso só está previsto para acontecer no segundo semestre de 2021.

Câmeras

Realme 7 e Realme 7 Pro Review. Imagem: Caio Carvalho/Gizmodo Brasil

Os conjuntos fotográfico do Realme 7 e do 7 Pro são basicamente iguais em resolução e qualidade. Ambos possuem os mesmos sensores: principal de 64 MP (Sony IMX682), ultra-angular de 8 MP, profundidade de 2 MP e macro de 2 MP. Embora a câmera principal ofereça resultados semelhantes, as demais não são tão competentes.

Começando pela câmera principal de 64 MP. Nos dois smartphones, eu achei que a captura ficou dentro do esperado, apesar do contraste ficar bem mais evidente em alguns casos e escurecer demais determinados pontos das fotografias. Não que tenham ficado muito artificiais, mas mesmo ajustando manualmente em algumas opções de brilho e saturação, o sensor principal de cada celular insistiu nessa característica. Eu também gostei do modo noturno e do sensor de profundidade, que ainda persistem nessa coisa um tanto artificial, mas que, em resumo, ficam dentro da média.

A questão é a seguinte: esse é o melhor que o Realme 7 e o 7 Pro podem oferecer. Isso porque os demais sensores ficam muito abaixo do principal. A ultra-angular, além de perder resolução, adiciona um efeito "lavado" às fotos. O mesmo acontece na câmera macro dos dois aparelhos, que custa para entrar em foco e tem um pós-processamento demorado e que altera os tons das fotografias de forma perceptível.

Nas câmeras frontais, que ficam em um buraco no canto superior esquerdo de cada dispositivo, o Realme 7 tem um sensor de 16 MP, e o 7 Pro um sensor de 32 MP. Gostei bastante dos dois, pois ambos conseguiram equilibrar o efeito de desfoque no modo retrato e preservaram a fidelidade de cores, desde que o ambiente estivesse bem iluminado.

Hardware, desempenho e bateria

Os dois aparelhos se enquadram na categoria de intermediário premium. E por esse motivo, as especificações são medianas. No caso do Realme 7, temos um Helio G95 octa-core da MediaTek com 8 GB de memória RAM. O 7 Pro, por sua vez, roda o Snapdragon 720G octa-core, também com 8 GB de RAM. No armazenamento interno, os dispositivos possuem 128 GB, podendo ampliar essa capacidade para até 256 GB via cartão microSD.

Com essas características, os telefones da Realme podem ser ótimas opções para tarefas básicas – abrir apps, criar lembretes, navegar na internet -, mas principalmente para quem gosta de jogar pelo celular. Eu testei o clássico Asphalt 9: Legends, um jogo mobile bem pesado, rodando os gráficos no máximo por cerca de 20 minutos, em três ou quatro momentos do meu dia. E mesmo assim não me deparei com travamentos, nem com a traseira esquentando muito. O máximo que me aconteceu foram quedas pontuais nas taxas de frames, mas sem atrapalhar o gameplay.

Realme 7 e Realme 7 Pro Review. Imagem: Caio Carvalho/Gizmodo Brasil

Bateria é outro ponto de destaque no Realme 7 e do 7 Pro, variando entre 4.500 mAh e 5.000 mAh, respectivamente. Elas fazem com que o smartphone não precise de uma nova recarga por cerca de um dia e meio, mesmo com uso intenso. Rodando cinco horas seguidas de séries na Netflix com o brilho da tela no máximo, usando alguns dos meus apps favoritos (WhatsApp, Instagram, Notion, Discord) esporadicamente e ouvindo três horas seguidas de músicas no Apple Music pelo alto-falante, a bateria nos dispositivos caiu de 100% para 32% (Realme 7) e 39% (7 Pro).

Eu liguei os aparelhos nessas condições às 10h00 e finalizando os testes por volta das 23h00. E os resultados são ótimos, em especial para quem não quer ficar sem bateria por longos períodos de tempo.

A Realme ainda inclui na caixa do Realme 7 um carregador Dart Charge de 30 Watts de potência, o que também é excelente e garante uma carga completa em pouco mais de 1 hora. O 7 Pro vai além e traz o carregador SuperDart, com impressionantes 65 W e reduz pela metade o tempo de recarga do zero a 100%.

Realme 7 e Realme 7 Pro: qual vale mais a pena?

A Realme pode ter chegado ao Brasil sem fazer muito burburinho, mas a opções disponíveis hoje apostam na consistência. Não é nada muito diferente do que você encontra no mercado na categoria de intermediários premium, porém mas com alguns diferenciais: a construção e o design certeiros (a traseira é bem bonita mesmo), as ótimas capacidades de bateria e suas velocidades de recarga, o sistema operacional com interface mais limpa e o hardware que se dá bem em tarefas mais básicas e jogos um pouco pesados.

Realme 7 e Realme 7 Pro Review. Imagem: Caio Carvalho/Gizmodo Brasil

Mas sinceramente? Se for para te indicar um, eu sugiro partir para o Realme 7. Ele perde em alguns aspectos, como na tela LCD e nas câmeras traseiras. Mas, no geral, compartilha praticamente as mesmas características do modelo 7 Pro, com a vantagem de custar R$ 500 a menos. Se mesmo assim você está na dúvida, vale dar uma pesquisada em concorrentes como o Galaxy M51 e o Motorola G9 Power, que oferecem especificações um pouco mais robustas e por um preço mais em conta.

Pode ser também que você olhe com uma certa desconfiança para os aparelhos da Realme. Afinal, trata-se de uma marca nova no Brasil, que chega para competir com gigantes que já estão estabelecidas, entre elas Motorola, LG e Samsung. Essas, aliás, são miradas pela própria Realme como suas principais rivais no País. E eu estou curioso para ver aonde essa empresa jovem vai chegar por aqui.

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Assiste aí: Demon Slayer, Descendentes 3, Mulheres de Areia e Borat 2 (02/04/2021)

Posted: 02 Apr 2021 07:00 AM PDT

A cada semana, uma variedade de títulos chega aos catálogos dos serviços de streaming de Netflix, Disney+ e Prime Vídeo. Por isso, o Gizmodo Brasil separou alguns títulos que podem ser do seu interesse, como a primeira temporada de um dos animes de maior sucesso do Japão e uma obra que você pode curtir junto da família. Confira:

Netflix

Demon Slayer (1 temporada)

Reconhecido como um dos animes de melhor produção nestes últimos anos, Demon Slayer finalmente chegou ao catálogo da Netflix, que apresenta uma seleção de títulos bem interessantes como Great Pretender, Dorohedoro e os clássicos One Piece e Naruto. Baseado no mangá de Koyoharu Gotouge, Demon Slayer foi lançado em 2016 pela revista Weekly Shonen Jump. Inclusive, por conta da ótima repercussão do anime, ele foi o mangá mais vendido de 2020.

A história acompanha a trajetória de Tanjiro, um garoto bondoso que vende carvão e possui uma vida, até então, bem pacata. Mas, tudo muda quando seus pais são assassinados por demônios. Sua irmã Nezuko também sobrevive, mas é transformada em um Oni, uma classe de demônios que têm como principal função servir a seu mestre, Muzan Kibutsuji. Assim, os dois jovens vão se aventurar por uma caminho cheio de vingança e muita ação. Para quem curte uma excelente animação, com apresentação de um bom enredo e personagens bem desenvolvidos, é uma dica certeira. E o melhor: dá pra maratonar neste final de semana.

Disney+

Descendentes 3

A Disney sempre soube produzir obras que unem pessoas de diferentes idades. Então, se tem um filme que você pode conferir junto com toda a família é Descendentes 3. A trilogia segue fazendo muito sucesso com o público que acompanha os lançamentos da companhia, especialmente por sempre apresentar uma produção com bons números musicais, a exemplo de seu primeiro filme, que ainda hoje repercute nas redes sociais. E com este filme não seria diferente, especialmente por dar um fechamento para os arcos dos personagens que foram apresentados há mais de cinco anos.

Nesta terceira e última parte, Mal (Dove Cameron) e seus amigos voltam à Ilha dos Perdidos para recrutar um novo grupo de descendentes malvados. A intenção é fazer com que eles se unam a eles na Escola Auradon, a instituição preparatória para os filhos e filhas dos heróis e “vilões”. Contudo, quando eles saem da Ilha, a barreira de proteção do reino se rompe, colocando em perigo a segurança de todos. Os outros dois filmes da franquia também estão disponíveis no streaming. Vale a pena conferir.

Globoplay 

Mulheres de Areia 

Inesquecível é uma palavra que poderia descrever o sentimento do público brasileiro em relação a esta novela. Seja pela interpretação de Gloria Pires como as gêmeas Ruth e Raquel ou pelo icônico Tonho da Lua de Marcos Frota, a obra escrita por Ivani Ribeiro sempre é relembrada e agora pode ser assistida na íntegra no streaming Globoplay, assim como Vamp e Vale Tudo. O tema central da história é sobre rivalidade entre as irmãs. Na fictícia Pontal D'Areia, cidade do litoral fluminense, Ruth (Gloria Pires) retorna depois de passar anos dando aulas na escola primária de uma fazenda.

Voltando a morar com os pais, Isaura (Laura Cardoso) e Floriano (Sebastião Vasconcelos), ela passa a conviver diariamente com a sua gêmea, Raquel (Gloria Pires). Apesar de fisicamente idênticas, elas possuem personalidades muito diferentes. Ruth é doce, calma e tem um bom coração. Raquel, por sua vez, é egoísta, agressiva e má. A partir de armações, mentiras, traições e uma reviravolta surpreendente à la A Usurpadora, a novela se consagra como uma das obras nacionais de maior sucesso. Imperdível para qualquer pessoa.

Esquenta para o Oscar

Borat 2: Fita de Cinema Seguinte

Ousado, diferentão e bem interessante de assistir, Borat 2 foi a grande surpresa da lista de indicados ao Oscar 2021. Com duas indicações nas categorias de Melhor Atriz Coadjuvante e Melhor Roteiro Adaptado, a obra recentemente entrou para o Guinness Book com o filme de maior título indicado a premiação (no original ele fica Borat Subsequent Moviefilm: Delivery of Prodigious Bribe to American Regime for Make Benefit Once Glorious Nation of Kazakhstan).

Escrito e estrelado por Sacha Baron Cohen, o excêntrico repórter do Cazaquistão retorna para “salvar” o mundo. Após 14 anos do lançamento de seu primeiro filme, em 2007, era esperado que esta continuação seguisse a fórmula instigante e cativante que o tornou aclamado por público e crítica. De fato, isto aconteceu. O filme traz muitos momentos bacanas, com um humor politicamente incorreto que é sua marca registrada, além da excelente atuação de Cohen. Uma das sequências que vale citar é a entrevista que Borat realiza com Rudolph Giuliani, ex-prefeito de Nova York e advogado de Donald Trump. Inclusive, é uma cena polêmica, que rendeu muita confusão com Giuliani e a equipe do filme. No geral, é uma obra bem divertida e que alivia a mente em meio a este caos que estamos vivenciando. Disponível no Prime Vídeo.

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Em breve, assistente virtual Siri não terá voz feminina como padrão

Posted: 02 Apr 2021 05:14 AM PDT

A mais recente atualização para a versão beta do iOS 14.5 não vai resolver todos as nossas queixas com a Siri, apesar da introdução de algumas mudanças importantes no assistente digital da Apple. Para começar, a tecnologia não terá sua voz padrão no feminino para falantes de inglês. Em vez disso, assim que o iOS 14.5 for oficialmente lançado, os usuários poderão escolher sua voz Siri preferida durante a configuração.

De acordo com o TechCrunch, a mudança faz parte de um esforço maior para tornar a assistente digital mais inclusiva. Além de permitir que os usuários escolham o som, a versão beta adiciona duas novas vozes em inglês. Segundo relatos, as duas novas vozes Siri foram criadas a partir de “gravações de talentos recrutados” por meio do seu processador de inteligência artificial Neural Engine (motor neural, em tradução literal). A ideia é oferecer um assistente que seja mais orgânico, com transições mais suaves e capaz de gerar respostas em tempo real.

"Estamos entusiasmados em apresentar duas novas vozes Siri para falantes de inglês e a opção para os usuários selecionarem a voz que desejam ao configurar seus dispositivos", disse a Apple em um comunicado ao TechCrunch. "Esta é uma continuação do compromisso de longa data da Apple com a diversidade e inclusão, com produtos e serviços que são projetados para refletir melhor a diversidade do mundo em que vivemos."

Esta é uma novidade bem-vinda, pois a diversidade se estende aos padrões de fala e dialetos regionais. Oferecer aos usuários a capacidade de escolher um assistente que melhor se adapte a eles é o próximo passo lógico na criação de um assistente digital com o qual pareça natural interagir. Da mesma forma, expandir os tipos de vozes disponíveis ajudará a criar um assistente digital com menos preconceitos indesejados. No momento, a Siri, assim como a Alexa e o Google Assistente, podem ter dificuldades quando se trata de reconhecer nomes que não são muito comuns. Recursos como mensagens de texto ou chamadas para certos amigos ou familiares nem sempre funcionam corretamente.

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Essa mudança também aborda o sexismo inerente que foi inicialmente integrado com assistentes digitais. Durante anos, a Apple, a Amazon e o Google foram criticados por não preverem os preconceitos de gênero implícitos ao tornar as assistentes digitais femininas como padrão. No entanto, deve-se notar que em alguns países, como o Reino Unido, Siri é masculino por padrão.

Em um relatório da ONU de 2019, descobriu-se que os assistentes digitais reforçaram os estereótipos de gênero, como as mulheres serem mais subservientes e amáveis e sofrerem mais exemplos de abuso verbal. Uma reportagem da Quartz de 2017 investigou como cada assistente digital codificado como feminino respondeu ao assédio sexual. Os resultados foram medíocres, para dizer o mínimo. Quando diziam “Você é uma vadia” ou “Você é uma vagabunda”, a Alexa respondia com um manso “Bem, obrigada pelo feedback.” A Samsung também foi criticada por adicionar características sexistas às versões femininas e masculinas do Bixby.

As empresas de tecnologia parecem estar levando essa crítica a sério, com muitas programando respostas mais progressivas a várias questões como “ Você é feminista?” ou “As vidas negras importam?”. Na sequência, Apple, Google e Microsoft também adicionaram opções de voz masculina. A possibilidade de escolher a voz de sua preferência também foi incluída, embora não durante sua configuração. Isso significava que, se você quisesse uma voz diferente, precisava saber que a opção estava disponível e, em seguida, descobrir como alterar essa configuração. Então, o fato de a Apple permitir que os usuários decidam durante a configuração é uma mudança pequena, mas significativa.

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