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- LG confirma encerramento de divisão de smartphones da empresa
- Pixel 6 pode ser o primeiro smartphone com chip feito pelo Google
- Games em promoção da semana: GRIS, Resident Evil Remake, AZBÛ e mais (04/04/21)
- Hacker divulga números de telefone e outros dados de 533 milhões de usuários do Facebook
- Poluição por plástico causa danos maiores a populações socialmente vulneráveis, diz ONU
LG confirma encerramento de divisão de smartphones da empresa Posted: 04 Apr 2021 09:35 PM PDT Depois de muitos rumores nos últimos meses, a LG confirmou o fim de sua divisão de smartphones. O negócio vinha sofrendo com prejuízos há 23 trimestres consecutivos. O prejuízo foi de US$ 4,1 bilhões nos últimos seis anos. Em nota enviada à imprensa na noite desse domingo (4), a LG Electronics do Brasil diz:
Segundo informações do jornal Nikkei Asia, o conselho de diretores, composto por sete membros, aprovou a sugestão da empresa de encerrar a unidade de comunicações móveis. Espera-se que agora a companhia se volte para setores mais lucrativos, como aparelhos domésticos e TVs. Como lembra a publicação, a decisão de encerrar o setor era, de certa forma, esperada, já que tentativas de vender a divisão não deram certo — entre os potenciais compradores, estavam o Vingroup, do Vietnã, e o fundo soberano da Rússia. Além dos prejuízos de longa data, outro fator mencionado pelo jornal é a competição por chips — enquanto a Samsung produz este e outros componentes, a LG depende de fornecedores externos e precisava enfrentar a concorrência de fabricantes chinesas para obter esses recursos. O jornal também lembra que a LG não conseguiu acompanhar as mudanças no setor nas últimas décadas. De terceira maior fabricante de celulares no começo dos anos 2000, ela caiu para menos de 2% de participação no mercado global em 2020. Nos últimos meses, a LG passou a falar abertamente sobre o destino de sua divisão de celulares. Em dezembro, surgiu a notícia de que os aparelhos de entrada e intermediários da empresa seriam terceirizados para uma ODM chinesa, responsável por desenvolver os produtos que levariam a marca coreana. Já em fevereiro, ela colocou sua fábrica brasileira, em Taubaté (SP), à venda. Até agora, o futuro da instalação é incerto. A LG vinha de alguns movimentos bastante ousados nos últimos anos para tentar chamar a atenção do mercado premium de smartphones. Entre eles, havia modelos de duas telas e até em formato de “T”. Na última edição da CES, a empresa mostrou um conceito de smartphone retrátil, com uma tela que poderia ser enrolada. Aparentemente, não veremos este aparelho no mercado. The post LG confirma encerramento de divisão de smartphones da empresa appeared first on Gizmodo Brasil. |
Pixel 6 pode ser o primeiro smartphone com chip feito pelo Google Posted: 04 Apr 2021 01:23 PM PDT Os próximos smartphones da linha Pixel, do Google, podem ser os primeiros da empresa com chips próprios, chamados internamente de Whitechapel "GS101". De acordo com documentos obtidos pelo site 9to5Google, o nome Whitechapel é usado em conjunto com o codinome "Slider", uma referência ao aplicativo Câmera do Google. De acordo com a publicação, parece provável que o Slider seja uma plataforma compartilhada para o primeiro SoC Whitechapel, e o “GS” no apelido “GS101” pode se referir a “Google Silicon”. Além disso, o Slider está ligado à Samsung e à Samsung Exynos, linha de processadores próprios da marca coreana. Então, é possível que o Whitechapel compartilhe alguns aspectos com esses chips, incluindo componentes de software. Os primeiros aparelhos construídos na plataforma Slider, o "Raven" e o "Oriole", que o 9to5Google também vazou no ano passado, serão lançados no segundo semestre, presumivelmente como Pixel 6 e Pixel 5a. Em abril do ano passado, o Axios informou que o Google estava trabalhando com a Samsung para projetar o Whitechapel, um processador ARM de 8 núcleos para rivalizar com os chips ARM da Apple e da Qualcomm. Os chips do Google devem estrear nos smartphones da marca, mas a empresa também pode começar a usá-los em seus Chromebooks e Pixelbooks. Atualmente, o Google usa processadores Intel Core até o i7, mas outros fabricantes de Chromebooks começaram a adotar o Ryzen da AMD feito especificamente para notebooks desse tipo. Tudo isso parece estar em linha com o anúncio recente em que a empresa disse que estaria “dobrando” seus esforços de chips personalizados. "Em vez de integrar componentes em uma placa-mãe onde eles ficam separados por centímetros de fios, estamos nos concentrando em projetos de ‘sistemas em chip’ (SoC), onde várias funções ficam no mesmo chip ou em vários chips dentro de um pacote. Em outras palavras, o SoC é a nova placa-mãe", escreveu Amin Vahdat, vice-presidente de infraestrutura de sistemas do Google. No mesmo anúncio, a empresa também disse que contratou Uri Frank como seu vice-presidente de engenharia para design de chips para servidores. Frank trabalhou anteriormente na Intel por mais de 20 anos, 10 dos quais foram dedicados ao design de SoCs. O perfil de Frank no LinkedIn não especifica quais projetos Intel SoC ele liderou, mas parece que ele trabalhou no Ice Lake SP SoC da Intel e na terceira geração do Xeon, seu processador para servidores. O Google também está trabalhando em seus próprios SoCs de servidor, então faz sentido trazê-lo para liderar esses projetos. Mesmo assim, pode haver algum cruzamento de experiência entre servidores, smartphones e Chromebooks. Rumores de chips personalizados do Google remontam a 2015. O Whitechapel já demorou muito e, seis anos depois, finalmente parece que vai finalmente se tornar realidade. The post Pixel 6 pode ser o primeiro smartphone com chip feito pelo Google appeared first on Gizmodo Brasil. |
Games em promoção da semana: GRIS, Resident Evil Remake, AZBÛ e mais (04/04/21) Posted: 04 Apr 2021 10:56 AM PDT Todos os domingos, o Gizmodo Brasil traz uma curadoria de jogos para você experimentar no seu console de videogame, smartphone, tablet ou PC. Alguns deles podem não ser inéditos, nem terem sido lançados recentemente. A ideia aqui é levar até você sugestões de títulos que possam ser do seu interesse — e quem sabe valham a pena dar uma oportunidade. Lembrando que os jogos podem ter seus preços alterados a qualquer momento nas lojas em que estão acessíveis. A disponibilidade de cada um também pode ser alterada por parte das desenvolvedoras. GRIS (PC)Muitas produções recentes, como é o caso de WandaVision, têm abordado temas delicados e que mexem com o sentimental das pessoas. Nos games, uma das obras de maior destaque dos últimos tempos é GRIS, desenvolvido pela Nomada Studio e distribuído pela Devolver. Navegando por mundos que vão se colorindo conforme novas coisas vão sendo aprendidas e superadas, ao mesmo tempo em que soluciona quebra-cabeças simples, o título coloca você no controle de uma jovem garota que acaba perdida dentro do próprio mundo de incertezas e precisa “retornar à superfície”. A protagonista deve aprender com a própria tristeza para recuperar os movimentos de seu vestido e o poder de sua voz, evoluindo emocionalmente e conquistando novas habilidades. É uma jornada belíssima, cativante e que certamente vai te tocar. GRIS está em promoção na nuuvem. Resident Evil Remake (PS4, PS5)A Capcom tem se tornado especialista em remasterizações de alguns de seus maiores sucessos. Mas a primeira de todas, e que até hoje tem um lugar especial no coração dos fãs, é o remake do primeiro Resident Evil. Lançado originalmente para o Nintendo GameCube em 2002, a trama é a mesma do RE original de 1996: um grupo de policiais da equipe tática S.T.A.R.S. vai investigar o desaparecimento de pessoas em uma região afastada da fictícia Raccoon City, mas se veem presos a um horror envolvendo zumbis, criaturas mutantes e experimentos de laboratório. O que torna o remake tão memorável é que a história foi ampliada consideravelmente, levando à exploração por locais até então nunca vistos na franquia. Sem contar nos gráficos, que foram inteiramente refeitos. Resident Evil Remake está em promoção na PlayStation Store. ABZÛ (Xbox One, Xbox Series X|S)Das mentes artísticas que criaram Journey, ABZÛ é uma aventura submarina que te leva até o coração do oceano para descobrir os segredos dos mares. A estética é praticamente a mesma de Journey: você vai encontrando fragmentos de algo importante que está no fundo das águas, enquanto descobre centenas de espécies marinhas baseadas em criaturas reais. Além disso, você pode interagir com cardumes de milhares de peixes que respondem a você, a si mesmos e aos predadores. Passeie por cenários épicos e explore ecossistemas aquáticos, modelados com detalhes nunca vistos. Tudo envolto em uma das trilhas sonoras mais envolventes e bonitas que você já ouviu. ABZÛ está em promoção na Xbox Live. Sonic Dash (iOS, Android)O ouriço mais famoso do mundo dos games também entra na nossa lista de jogos da semana. E do jeito que muita gente conhece: correndo por cenários megalomaníacos e coletando moedinhas de ouro, só que na tela do seu celular. Em Sonic Dash, você pode controlar tanto o porco-espinho azul quanto seus amigos, como Tails, Knuckles ou Shadow. Ao final de cada fase, sempre um boss diferente para enfrentar, incluindo o icônico Dr. Eggman e o mortalmente devastador Zazz, de Sonic Lost World. O sentimento de nostalgia com certeza vai bater nos jogadores com um pouco mais de idade. Não apenas pelos cenários muito fiéis aos primeiros títulos da franquia, mas também devido aos efeitos sonoros, que são fantásticos. Os controles também são muito responsivos, mesmo para smartphones com telas menores. Sonic Dash está gratuito na Google Play Store e App Store. The post Games em promoção da semana: GRIS, Resident Evil Remake, AZBÛ e mais (04/04/21) appeared first on Gizmodo Brasil. |
Hacker divulga números de telefone e outros dados de 533 milhões de usuários do Facebook Posted: 04 Apr 2021 09:13 AM PDT Se você tem conta no Facebook, é melhor tomar cuidado. Uma nova reportagem afirma que um hacker postou informações privadas, incluindo números de telefone, aniversários e localizações, de mais de 533 milhões de usuários de 106 países. Os dados foram compartilhados na internet gratuitamente. De acordo com o site Insider, o hacker fazia parte de um fórum de hackers de baixo nível e postou a informação no sábado. As informações expostas também incluem IDs do Facebook, nomes completos, biografias e, em alguns casos, endereços de e-mail. Os dados acessados são supostamente de 2019. O Insider afirmou que os dados vazados incluíam informações sobre 32 milhões de usuários nos EUA, 11 milhões de usuários no Reino Unido e 6 milhões de usuários na Índia. A publicação analisou uma amostra dos dados vazados e pôde verificar uma série de registros — números de telefone de usuários conhecidos do Facebook batiam com os IDs listados no conjunto de dados. O site também confirmou a precisão dos dados digitando endereços de e-mail expostos no recurso de redefinir a senha da rede social, que mostra parte do número de telefone. O Gizmodo entrou em contato com o Facebook para confirmar as informações da reportagem, mas não recebemos resposta até o momento da publicação. A empresa disse ao Insider que os dados foram vazados devido a uma vulnerabilidade corrigida em 2019. O fato de que os dados parecem ter sido obtidos por meio de scraping deve deixar o Facebook irritado. A rede já passou por outros incidentes do tipo. O mais conhecido foi o escândalo da Cambridge Analytica, no qual a empresa de análise coletou dados de usuários de milhões de usuários sem seu consentimento e os usou para influenciar os usuários em eleições. Liz Bourgeois, diretora de comunicações de resposta estratégica do Facebook, repetiu isso no Twitter no sábado. "Esses são dados antigos relatados anteriormente em 2019. Encontramos e corrigimos esse problema em agosto de 2019", disse ela. O Facebook parece estar se apegando a essa informação para minimizar o impacto do vazamento. Entretanto, o Insider explica que agentes mal-intencionados ainda podem causar danos com dados antigos. Alon Gal, co-fundador e CTO da empresa israelense de inteligência de crimes cibernéticos Hudson Rock, disse à agência que um banco de dados desse tamanho pode ser aproveitado por criminosos para realizar ataques de engenharia social ou hacks. Gal foi o primeiro a descobrir os dados vazados do Facebook no sábado, de acordo com o Insider. Esta não foi a primeira vez que ele soube da existência dessa base, no entanto. Em janeiro, Gal denunciou um hacker que havia criado um bot do Telegram para vender dados. O bot permitia que as pessoas encontrassem números de telefone de contas específicas do Facebook usando dados vazados. Gal informou o site Motherboard na ocasião, que confirmou a legitimidade das informações. O especialista em cibersegurança disse que não há muito o que o Facebook possa fazer para ajudar os usuários neste momento, uma vez que os dados já estão disponíveis, além de informá-los sobre o que aconteceu e avisá-los para ficarem atentos a golpes. No entanto, ainda existem algumas questões sem resposta. Mesmo que esses dados sejam de 2019, o que isso realmente significa para os usuários? O Insider conseguiu, supostamente, combinar números de telefone com IDs no conjunto de dados vazados agora. De fato, alguns dos meus amigos têm o mesmo número de telefone há mais de uma década. O que os usuários podem fazer nesta situação? Eles precisam fazer alguma coisa? São perguntas que tenho em 2021, e não me importa se os dados são de 2019. The post Hacker divulga números de telefone e outros dados de 533 milhões de usuários do Facebook appeared first on Gizmodo Brasil. |
Poluição por plástico causa danos maiores a populações socialmente vulneráveis, diz ONU Posted: 04 Apr 2021 07:48 AM PDT Há uma consciência crescente de que os plásticos são um desastre ambiental para os ecossistemas marinhos e terrestres. Um novo relatório das Nações Unidas publicado nesta terça-feira (30) mostra que eles também são um grande problema para os seres humanos, que não afeta todos igualmente. O mundo está produzindo mais plástico do que nunca, uma vez que as empresas de petróleo e gás se concentram na expansão da produção de plástico na tentativa de permanecer no mercado. Se a tendência se mantiver em alta, o plástico representará 20% do consumo mundial de petróleo até 2050. De acordo com a nova análise, o mundo produziu mais de 9 bilhões de toneladas de plástico novo de 1950 a 2015. Ainda mais chocante é que mais de 50% de todo o plástico da história foi criado nos últimos 18 anos. Nesse ritmo de crescimento, o mundo deve produzir 38 toneladas de plástico até 2025, o que é suficiente para cobrir cada centímetro de litoral da Terra com uma camada de 100 sacos plásticos. Ainda assim, a produção de plástico e a poluição permanecem longe das vistas e da mente daqueles com maior poder aquisitivo, já que os piores impactos atingem populações vulneráveis. O estudo, divulgado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e pela organização sem fins lucrativos de justiça ambiental Azul, mostra que os problemas com o plástico começam muito antes de ele ser jogado fora. Todos os aspectos do ciclo de vida dos plásticos — desde a extração de matérias-primas e produção até a distribuição e descarte — estão ameaçando a saúde humana. Em todas as fases, o relatório também explica que os grupos economicamente e socialmente desfavorecidos, "incluindo mulheres, crianças, migrantes e pessoas deslocadas internamente, povos indígenas e pessoas com deficiência", são os mais afetados. "A poluição por plástico é uma questão de justiça social", disse Marce Gutiérrez-Graudiņš, diretora executiva da Azul e coautora do estudo, em um comunicado. "Os esforços atuais, limitados a gerenciar e diminuir a poluição do plástico, são inadequados para abordar todo o escopo dos problemas que este material cria, especialmente os impactos díspares nas comunidades afetadas pelos efeitos nocivos em todos os pontos, desde a produção até o lixo." Petróleo e gás são as matérias-primas de 99% do plástico produzido. Mesmo antes do início da perfuração, isso costuma ser um problema de justiça ambiental, observa o relatório. Muitos projetos de petróleo e gás foram aprovados para operação em terras indígenas da América do Norte, Equador e Sudão, apesar da falta de consentimento. E quando a extração começa, montanhas de pesquisas mostram que as comunidades pobres, geralmente de grupos étnicos minorizados, são mais propensas a ser afetadas pela poluição do ar local, bem como pela crise climática que ela perpetua. A mesma história continua com as fábricas de produção de plástico, que mais uma vez estão localizadas em comunidades pobres e de grupos étnicos minorizados. Em uma coletiva de imprensa, Gutiérrez-Graudiņš explicou que ela sabe disso por experiência própria, por morar perto de uma refinaria altamente poluente em Richmond, Califórnia. De todas as pessoas que moram perto das instalações, 85% são negras. Histórias semelhantes acontecem em outros lugares, incluindo a "Cancer Alley," um trecho de comunidades ao longo do rio Mississippi entre Baton Rouge e Nova Orleans, que tem taxas desproporcionalmente altas de câncer devido (em grande parte) às fábricas de plástico localizadas lá. Uma vez que os produtos plásticos estão em uso, há outro problema: os microplásticos. A exposição a pequenas partículas de poluição que o plástico emite pode ameaçar a saúde humana, principalmente por interferir em nossos hormônios. O relatório observa que isso afeta de maneira mais desproporcional as mulheres, devido a uma “maior exposição agregada a plásticos em casa e até mesmo em produtos de higiene feminina”. As questões de gênero e justiça racial também não param quando o plástico é descartado. Os autores observam que os países ricos muitas vezes exportam plástico descartado para os mais pobres, como Índia, Filipinas e Tailândia. Quando chega ao exterior, muitas vezes é separado por catadores de baixa renda, que em muitos países costumam ser mulheres. Os autores explicam que esses separadores enfrentam inúmeras ameaças, incluindo exposição a toxinas dos próprios plásticos, condições insalubres e acidentes de trabalho. Os problemas do plástico continuam até o final de seu ciclo de vida, quando a maior parte dele é depositado em aterros ou incinerados, processos que liberam emissões tóxicas. No entanto, alguns plásticos nunca chegam a esse fim, então acabam como lixo na terra e nos oceanos. Mesmo assim, eles continuam a ameaçar comunidades, como aquelas que dependem da pesca como meio de subsistência ou do turismo. Esses impactos econômicos tendem a atingir com mais força aqueles com menos recursos. Os problemas com o plástico são profundos, mas isso não significa que eles sejam intransponíveis. O relatório sugere estratégias para lidar com isso, incluindo a proibição de materiais plásticos de uso único, melhorando o monitoramento ambiental, regulamentando o lixo plástico e seus impactos na saúde e educando as pessoas. Na semana passada, os legisladores dos EUA reintroduziram uma política para tratá-la conhecida como Lei de Liberação do Plástico , que poderia impulsionar esses esforços em âmbito federal. O texto exige uma pausa na permissão de novas instalações de produção de plástico e exigiria que as empresas pagassem por programas de reciclagem. Também inclui medidas de justiça ambiental, incluindo a realização de audiências públicas nos idiomas preferidos pelas comunidades envolvidas. Uma vez que a questão do plástico é um problema global, também precisamos de uma ação globalmente coordenada para combatê-la. Na coletiva de imprensa sobre o relatório, os autores disseram que um caminho importante seria a criação de um tratado internacional com o objetivo de eliminar a poluição e a produção de plástico. Nesta quarta-feira (31), ministros do meio ambiente do Equador, Gana, Alemanha e Vietnã fizeram uma convocação ao PNUMA para divulgar a ideia. À medida que esse tipo de política internacional é elaborada, o relatório observa que as comunidades mais vulneráveis aos muitos problemas do plástico devem ter espaço para participar das discussões. Em uma coletiva de imprensa, David Azoulay, que dirige o programa de saúde do Centro de Direito Ambiental Internacional e não trabalhou no relatório, disse esperar que o novo estudo dê informações para ajudar na criação do novo tratado. Ele disse que o relatório tem uma "abordagem de direitos humanos que acredito que poderia ser útil na negociação e preparação do tratado, além de fornecer orientações muito importantes sobre a substância e o conteúdo do mesmo. Por isso, deve-se considerar as abordagens baseadas em direitos". Azoulay também diz que esse é "um passo muito importante para o desenvolvimento de um tratado que realmente desenvolva soluções". The post Poluição por plástico causa danos maiores a populações socialmente vulneráveis, diz ONU appeared first on Gizmodo Brasil. |
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