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- Estes animais parecidos com toupeiras viviam no solo abaixo dos dinossauros
- “Cola cerebral” pode ajudar a tratar lesões graves
- Perseverance manda selfie com helicóptero Ingenuity diretamente de Marte
- Facebook e Instagram ficam fora do ar no começo da noite desta quinta-feira
- Policiais americanos usam reconhecimento facial ilegalmente nos próprios celulares
- Impactos sociais e políticos das Deepfakes
- Facebook testa Hotline, plataforma de áudio (e também vídeo) clone do Clubhouse
- Crítica: Em “Como Evitar um desastre climático”, Bill Gates massageia o próprio ego e dá panorama sobre um apocalipse evitável
- Nokia anuncia seis novos smartphones e reformula estratégia de atualização do Android
- Dados de mais de 600 mil cartões de crédito, incluindo do Brasil, vazam na internet
- Seaspiracy, da Netflix, é má ciência para fazer propaganda vegana
- EmDrive, o motor ‘impossível’ testado pela Nasa, se mostra realmente impossível
- Xiaomi apresenta motocicleta com motor híbrido movido a hidrogênio e eletricidade
- Após 14 anos, novo laptop gamer Alienware marca retorno aos processadores AMD
Estes animais parecidos com toupeiras viviam no solo abaixo dos dinossauros Posted: 08 Apr 2021 05:36 PM PDT Antes que um asteroide mudasse completamente o curso da trajetória evolutiva da Terra, o mundo estava repleto de dinossauros com escamas e penas, pterossauros com asas em forma de teia e, como um novo estudo descreve, precursores de mamíferos modernos que viviam em tocas que cavavam no solo do Cretáceo. O artigo detalha duas espécies recém-identificadas: o reptiliano Fossiomanus sinensis e o mamífero Jueconodon cheni. Ambos datam de cerca de 120 milhões de anos atrás no que hoje é o nordeste da China. O primeiro era um réptil semelhante a um mamífero de um grupo chamado de tritilodontídeos, e o último era um eutriconodontano, que era evolutivamente próximo ao ancestral comum dos marsupiais modernos e mamíferos placentários. Ambos os animais tinham menos de trinta centímetros de comprimento e eram escavadores. Os tritilodontídeos em geral eram semelhantes aos mamíferos: eles provavelmente tinham sangue quente e várias características esqueléticas, especialmente com seus membros, que se alinhavam mais com o que os mamíferos tinham do que seus contemporâneos reptilianos. "Cada um dos dois representa a única espécie escavadora conhecida em seu próprio grupo (tritilodontídeos e eutriconodontanos, respectivamente); em outras palavras, os outros membros de seu próprio grupo não cavam", disse o autor do estudo Jin Meng, paleontólogo do Museu Americano de História Natural de Nova York, por e-mail. "Os ancestrais comuns dos mamíferos provavelmente não são escavadores — escavar é um comportamento relativamente especializado para o estilo de vida [de escavação] fossorial." Quanto ao motivo desse comportamento, pode estar relacionado a uma série de coisas. Meng disse que fugir de dinossauros e outros predadores, manter-se aquecido ou longe do calor em diferentes épocas do ano e buscar comida podem ter sido fatores que explicariam seu estilo de vida. O fato de que ambos os animais — que não eram intimamente relacionados, embora coexistissem — desenvolveram esses nichos escavadores em seu ecossistema sugere que esta era uma maneira útil de sobreviver. A coisa realmente intrigante sobre esses animais, e daí o peso do artigo, diz respeito às colunas vertebrais alongadas dos dois escavadores. O F. sinensis tinha 38 vértebras e o J. cheni tinha 28. Os mamíferos normalmente têm 26 do pescoço ao quadril. Os pesquisadores postulam que o aumento do número de vértebras pode ser atribuído a mutações genéticas no início do desenvolvimento embrionário, embora, sendo tão antigos, qualquer possível resposta a essa questão genética permanece incerta. "Animais que vivem em tocas tendem a ter mais vértebras, provavelmente para tornar seu corpo mais flexível para que possam fazer curvas para frente e para trás nas tocas estreitas", disse Meng. "Eles se movem lentamente para que suas espinhas dorsais permaneçam estáveis; esta é uma das razões pelas quais sua coluna vertebral pode mudar." Outras características morfológicas que sugeriam que os dois fósseis eram escavadores incluíam membros atarracados, membros anteriores fortes e algumas garras que lembram toupeiras modernas, o que indica que eles eram bons em remover a terra. Há muito extintos, os dois animais destacam a grande variedade de vida durante o Cretáceo. Nem só de carismáticos dinossauros carnívoros era feita a paisagem. The post Estes animais parecidos com toupeiras viviam no solo abaixo dos dinossauros appeared first on Gizmodo Brasil. |
“Cola cerebral” pode ajudar a tratar lesões graves Posted: 08 Apr 2021 04:27 PM PDT Cientistas dizem que estão um passo mais perto de mostrar que sua tecnologia experimental de hidrogel — mais conhecida como "cola cerebral" — pode ajudar pessoas com lesões cerebrais traumáticas. Em um estudo recente, eles descobriram que essa cola ajudou a prevenir danos a longo prazo e perda de tecido cerebral de ratos feridos, ao mesmo tempo em que acelerou o processo de cura. Lesões cerebrais traumáticas graves, do tipo causada por acidentes com risco de vida ou agressões que podem levar as pessoas ao coma, são muito difíceis de tratar. Mesmo nos melhores casos, as pessoas frequentemente precisam passar por um longo processo de recuperação e podem ter complicações para o resto da vida. Mas pesquisadores da Universidade da Geórgia liderados por Lohitash Karumbaiah têm trabalhado no desenvolvimento de novas maneiras de reparar cérebros gravemente danificados. Uma abordagem promissora desenvolvida por Karumbaiah e sua equipe é a cola cerebral. A cola é, na verdade, feita de açúcares complexos, dispostos de uma maneira específica para se parecer com os açúcares encontrados naturalmente no cérebro. Normalmente, esses compostos se ligam a outras proteínas que, juntas, ajudam a proteger e reparar as células. Ao implantar a cola no cérebro das pessoas logo após a lesão, a esperança é que ela aumente nossa capacidade de cura natural, evitando danos que de outra forma seriam intratáveis e garantindo melhores resultados para os pacientes. Uma pesquisa anterior da equipe sugeriu que a cola parecia funcionar conforme o esperado a curto prazo em ratos com lesões cerebrais graves, com benefícios documentados até quatro semanas depois. Mas este novo estudo, publicado no mês passado na Science Advances, descobriu que os benefícios do tratamento também podem ser vistos 20 semanas após a lesão, em comparação com um grupo de ratos de controle. "Animais que receberam o implante de cola para o cérebro, na verdade, mostraram reparação de tecido cerebral severamente danificado", disse Karumbaiah em um comunicado divulgado pela universidade. "Os animais também demonstraram um tempo de recuperação mais rápido em comparação com indivíduos sem esses materiais." Os ratos tratados ainda mostraram um aprimoramento cognitivo. Como parte do experimento, eles receberam uma tarefa simples de tentar alcançar e agarrar um objeto, e os que receberam o tratamento tiveram um desempenho melhor do que o grupo de controle. Os pesquisadores também encontraram evidências de melhora na cura nas regiões do cérebro conhecidas por estarem envolvidas nessa tarefa, indicando que a cola foi responsável pelo melhor desempenho. Ratos e humanos compartilham muitos circuitos cerebrais semelhantes, então é bem possível que essa cola possa ajudar as pessoas com esse tipo de lesão. Porém, mais estudos e testes clínicos em pessoas precisariam ser feitos antes que pudéssemos começar a ver esse tipo de tecnologia sendo amplamente usada em hospitais. Para isso, Karumbaiah entrou com um pedido de patente de sua cola cerebral, e sua equipe garantiu financiamento para continuar desenvolvendo a pesquisa. Esse é o tipo de trabalho que pode não só ajudar pessoas com lesões cerebrais traumáticas graves, mas também outras condições neurológicas, como a doença de Parkinson. The post “Cola cerebral” pode ajudar a tratar lesões graves appeared first on Gizmodo Brasil. |
Perseverance manda selfie com helicóptero Ingenuity diretamente de Marte Posted: 08 Apr 2021 03:54 PM PDT A Nasa divulgou uma foto impressionante mostrando o rover Perseverance junto do helicóptero Ingenuity em uma única foto. Capturada pela câmera Watson localizada na extremidade do braço robótico do Perseverance, a imagem mostra o veículo de seis rodas e o helicóptero de quatro pernas na superfície marciana. Os dois objetos estavam separados a uma distância de 4 metros quando este retrato foi tirado, de acordo com um comunicado da Nasa. Inclusive, se você estiver curioso, este post explica como os rovers da Nasa são capazes de tirar selfies tão incríveis. A fotografia compõe um total de outras 62 imagens tiradas em 6 de abril, ou no 46º sol da missão — “sol” é o nome dado a um único dia solar marciano equivale a 24 horas e 39 minutos na Terra. Sim, é difícil de acreditar, mas o Perseverance está em Marte há 49 dias terrestres — ele pousou na cratera Jezero em 18 de fevereiro. A diferença de tamanho entre os veículos é impressionante: o Perseverance, com seus 1.025 kg, equivale ao tamanho de um SUV e é bem maior que o Ingenuity, que pesa apenas 1,8 kg e tem modestos 49 centímetros de altura. Claro, esses são seus pesos terrestres, já que os veículos são 62% mais leves em Marte devido à menor gravidade (o que seria uma boa justificativa para não colonizar o planeta). Contagem regressivaAgora, estamos a apenas alguns dias do voo inaugural. No último sábado (3), o Ingenuity foi largado na superfície de Marte, em um local especial escolhido por ser plano e sem obstruções. Os controladores da missão do Laboratório de Propulsão a Jato (JPL, na sigla em inglês) da Nasa estão fazendo seus ajustes finais, incluindo a liberação das pás do rotor do Ingenuity e testes dos motores. Entre as etapas finais, a equipe do JPL transmitirá as instruções de voo ao Perseverance, que por sua vez as repassará ao Ingenuity. Atualmente, a Nasa tem como meta para a próxima segunda-feira (12), às 4h30 da manhã (horário de Brasília), um voo inaugural. Sim, esse horário é péssimo para quem mora no Brasil e em outros lugares do hemisfério ocidental. Dito isso, a data e a hora são provisórias, pois a ordem de partida para o voo pode ser adiada devido ao clima, como ventos fortes. E sim, os controladores de missão conseguem monitorar o clima na cratera Jezero, graças ao instrumento Mars Environmental Dynamics Analyzer (MEDA) a bordo do Perseverance. Com seus rotores cortando o fino ar marciano a 2.537 rpm, o Ingenuity subirá a um ritmo de 1 metro por segundo. Depois de atingir uma altura de cerca de 3 metros, o helicóptero ficará suspenso no céu marciano para captar a vista e refletir sobre sua sublime conquista (pelo menos é assim que vou interpretar o momento). Depois, ele descerá de volta à sua posição inicial. Várias horas depois que a poeira baixar, o Perseverance irá transmitir os dados do voo — incluindo as fotografias capturadas pelas câmeras de navegação Mastcam-Z do rover — de volta à Terra. A partir desse lote inicial de dados, a equipe saberá se o voo, o primeiro em outro planeta, foi um sucesso. Uma coletiva de imprensa da Nasa também está planejada para a próxima segunda-feira ao meio-dia (horário de Brasília) para discutir os resultados do teste de voo. Outros experimentos com o Ingenuity estão programados para os próximos 30 sóis. Se derem certo, a equipe do JPL fará com que o helicóptero tire suas próprias imagens enquanto estiver no ar, proporcionando uma visão panorâmica da cratera Jezero e possivelmente até do Perseverance. Se isso acontecer, certamente se qualificaria como algo que não vemos todos os dias. Ou seja, novidades fresquinhas. The post Perseverance manda selfie com helicóptero Ingenuity diretamente de Marte appeared first on Gizmodo Brasil. |
Facebook e Instagram ficam fora do ar no começo da noite desta quinta-feira Posted: 08 Apr 2021 02:52 PM PDT Atualização [18h56]: Facebook e Instagram parecem estar funcionando de novo, tanto nos aplicativos quanto no desktop. Abaixo, o texto publicado originalmente. De novo? De novo! O Instagram está fora do ar no começo da noite desta quinta-feira (8). No aplicativo, aparece a mensagem “Não foi possível atualizar o feed”. Já a versão web para desktop (instagram.com) fica congelada na tela do logo da rede social. O Facebook também não pode ser acessado — aparece a mensagem “Service Unavailable” (serviço indisponível, em tradução livre). Por aqui, testamos o WhatsApp e ele funcionou normalmente, mas o site Downdetector, usado para notificar interrupções de serviço, aponta problemas nele também. As três plataformas apresentaram picos nas notificações às 18h30 (horário de Brasília) desta quinta (8).
Esta é a segunda vez em menos de um mês que o Instagram enfrenta problemas técnicos. No dia 19 de março, a rede social de fotografias e o WhatsApp, ambos de propriedade do Facebook, saíram do ar por cerca de meia hora. Atualizaremos este post assim que houver mais informações sobre o problema. The post Facebook e Instagram ficam fora do ar no começo da noite desta quinta-feira appeared first on Gizmodo Brasil. |
Policiais americanos usam reconhecimento facial ilegalmente nos próprios celulares Posted: 08 Apr 2021 01:45 PM PDT Policiais de Dallas, no estado do Texas, nos EUA, usaram um software de reconhecimento facial não autorizado para realizar entre 500 e 1 mil buscas na tentativa de identificar pessoas com base em fotografias. Um porta-voz da polícia local disse que as buscas nunca foram autorizadas pelo departamento e que, em alguns casos, os policiais instalaram o sistema por conta própria em seus smartphones pessoais. Melinda Gutierrez, porta-voz do Departamento de Polícia de Dallas, disse que a organização tomou conhecimento do assunto pela primeira vez depois de ser contatada por repórteres do BuzzFeed News. Segundo Gutierrez, o uso do aplicativo de reconhecimento facial, conhecido como Clearview AI, não foi aprovado “para uso por qualquer membro do departamento". Logo ao descobrirem o caos, líderes do departamento ordenaram que o software fosse excluído de todos os dispositivos cedidos pela cidade. No entanto, os oficiais não estão totalmente proibidos de utilizar o sistema da Clearview AI. Nenhuma ordem foi dada para excluir cópias do aplicativo instaladas em telefones pessoais. "Eles foram apenas instruídos a não usar o aplicativo como parte de suas funções de trabalho", disse Gutierrez. Questionada sobre o ocorrido, a Clearview AI não respondeu se havia revogado o acesso para oficiais cujos departamentos afirmam que seu uso não é autorizado. O Departamento de Polícia de Dallas afirma que nunca firmou contrato com a Clearview AI. Mesmo assim, os oficiais ainda conseguiam baixar o app ao acessar o site da empresa. De acordo com o BuzzFeed, os que se inscreveram para um teste gratuito disponibilizado há algum tempo não eram obrigados a provar que estavam autorizados a usar o software. Além disso, e-mails obtidos pelo BuzzFeed mostram que o CEO da Clearview AI, Hoan Ton-That, não se opõe a permitir que os policiais se inscrevam usando contas de e-mail pessoais. Durante uma revisão interna, os oficiais de Dallas disseram aos superiores que conheceram a tecnologia da Clearview a partir de conversas com outros policiais. Problema generalizadoNa última terça-feira (6), o BuzzFeed News revelou que o Clearview AI estava sendo usado em Dallas após uma investigação de um ano sobre a empresa. O Departamento de Polícia de Dallas é apenas uma das 34 agências dos EUA a reconhecer que os funcionários usaram o software sem aprovação. Utilizando dados fornecidos por uma fonte confidencial, os repórteres descobriram que quase 2 mil órgãos públicos americanos usaram a ferramenta de reconhecimento facial. Quase 280 agências disseram aos repórteres que os funcionários nunca haviam usado o sistema, e 69 deles se retrataram posteriormente. Quase 100 pessoas se recusaram a confirmar o uso do Clearview AI, e mais de 1.160 organizações não responderam sobre o caso. Dados do BuzzFeed entre os anos de 2018 e 2020 também mostram que a Divisão de Segurança de Dallas, que supervisiona a segurança na Prefeitura, conduziu entre 11 e 50 buscas usando a plataforma da Clearview. Um porta-voz disse que a divisão não tem registro de uso do software. O prefeito da cidade de Dallas, Eric Johnson, também não respondeu a solicitações enviadas por e-mail. Um vereador disse que precisava de tempo para revisar o assunto antes de falar oficialmente. Tudo (quase) novoO uso indevido de bancos de dados policiais confidenciais não é algo inédito. Em 2016, a Associated Press descobriu relatórios de policiais acessando regularmente bancos de dados de aplicação da lei para recolher informações sobre “parceiros românticos, parceiros de negócios, vizinhos e jornalistas por motivos que nada têm a ver com o trabalho diário da polícia”. Entre 2013 e 2015, a AP encontrou pelo menos 325 incidentes de policiais demitidos, suspensos ou forçados a renunciar por abusar do acesso a esses bancos de dados. Em outros 250 casos, os oficiais receberam advertências ou enfrentaram punições mais brandas. Atualmente, o reconhecimento facial é considerado uma das tecnologias mais controversas utilizadas pela polícia. A União Americana pelas Liberdades Civis (ACLU) pressionou legisladores federais a impor regras mais rígidas quanto ao uso da tecnologia em todo o país, citando vários estudos que mostram que o software é sujeito a erros, especialmente em casos que envolvem pessoas de pele mais escura. Um estudo de 189 sistemas de reconhecimento facial realizado por uma filial do Departamento de Comércio dos EUA, em 2019, descobriu que pessoas de ascendência africana e asiática são identificadas incorretamente por softwares de inteligência em uma taxa 100 vezes maior do que indivíduos brancos. A proeminência é ainda maior entre mulheres e idosos, que correm o risco de serem identificados incorretamente. O próprio chefe da polícia de Detroit estimou que um sistema usado na cidade era impreciso em “96% das vezes”. A Clearview AI, que é conhecida por ter retirado bilhões de imagens de pessoas das redes sociais sem autorização dos usuários ou consentimento das plataformas, tem afirmado repetidas vezes que seu software é livre de preconceitos e ajuda a "prevenir a identificação errada de pessoas de cor". Ton-That, CEO da companhia, disse ao BuzzFeed que "testes independentes" mostraram que seu produto não é tendencioso. Contudo, ele também ignorou vários pedidos de mais informações sobre esses supostos testes. Em 2019, mais de 30 organizações com um total de 15 milhões de membros exigiram a legisladores dos EUA a proibição permanente da tecnologia, dizendo que nem com uma grande quantidade de diretrizes regulatórias seria possível proteger adequadamente os americanos de violações persistentes das liberdades civis. The post Policiais americanos usam reconhecimento facial ilegalmente nos próprios celulares appeared first on Gizmodo Brasil. |
Impactos sociais e políticos das Deepfakes Posted: 08 Apr 2021 12:39 PM PDT Talvez em algum momento de 2020 você tenha se deparado com o vídeo sobre "uma criatura circulando" pelas ruas de Fortaleza (CE), Ilhéus (BA), João Pessoa (PB) ou Teixeira de Freitas (BA). De primeira parece algo curioso, assustador, inédito e até engraçado, mas na verdade esse tipo de conteúdo, além de ser uma mentira alarmista, evidencia que a manipulação de imagens e vídeos se tornou uma prática muito perigosa e corriqueira. As Deepfakes são fruto de uma técnica bastante utilizada e debatida, principalmente a respeito de suas consequências. Trata-se da tentativa de repetir comportamentos humanos com base em milhões de imagens alocadas em bancos de dados e produzidas em processos de aprendizado de máquina a partir de redes neurais. Assim, é possível, por exemplo, fazer com que o Justin Bieber venha passear no Brasil, que o Barack Obama ofenda o Trump, criar um looping de Marthin Luther King e até a criação de nudes falsos. Há diversos problemas sérios em torno das Deepkakes, como:
O relatório Deepfakes and Cheap Fakes do Data & Society mostra como funcionam os processos de manipulação de vídeos e imagens usando aprendizado de máquina a partir de redes neurais e por ferramentas mais populares, as chamadas "cheap fakes" expressão que pode ser traduzida como "falsificação barata". No infográfico abaixo (em inglês) há alguns exemplos de manipulação audiovisual (AV) que ilustram como os deepfakes e essas “falsificações baratas” se diferenciam em sofisticação técnica. Da esquerda para a direita, a complexidade técnica diminui e a capacidade do público em geral de produzir falsificações aumenta. Por outro lado, o desenvolvimento de deepfakes é mais dependente computacionalmente e menos acessível. Outro estudo realizado pelos pesquisadores Shu Hu, Yuezun Li Siwei Lyu da Universidade de Buffalo (EUA) propõe uma ferramenta que pretende revelar se determinada imagem é uma deepfake através do reflexo nos olhos, o que eles chamam de "a inconsistência dos destaques especulares da córnea entre os dois olhos sintetizados". Os pesquisadores desenvolveram uma base de dados para o estudo com fotos reais do Flicker-Faces-HQ e fotografias falsas do site This Person Does Not Exist (Esta Pessoa Não Existe), plataforma que disponibiliza fotos de pessoas criadas a partir da mesma lógica de aprendizado de máquina e redes neurais. Segundo os pesquisadores, a partir da análise do espelhamento da córnea gerado somente em fotografias reais é possível observar as disparidades com imagens não reais, por exemplo formas geométricas e posição do reflexo de forma desigual. Ou seja, ao olhar para uma mesma cena os dois olhos vão transmitir de maneira similar o reflexo do ambiente, o que não ocorre em imagens produzidas por aprendizado de máquina. A ferramenta ainda está em fase de ajustes, como os próprios autores apontam no artigo "contextos e condições das fotografias podem gerar falsos positivos", mas no artigo publicado em outubro de 2020 os testes chegaram a 94% de eficácia. Como afirma Milton Santos em uma passagem de Técnica, Espaço, Tempo – Globalização e meio técnico-científico informacional: “Quando a crítica não é acompanhada pela análise, ela permite a mobilização, mas não a construção. A crítica deveria suceder à análise, mas o que acontece, na maioria dos casos, é que a necessidade de ser crítico opera como se o analítico fosse dispensável”. Especialistas defendem que algumas respostas possíveis às deepfakes e outras técnicas de manipulação de conteúdo devem estar amparadas em regulação e normas, educação midiática, mudança de postura cultural da sociedade para lidar e evitar com esse tipo de conteúdo e responsabilização das plataformas. É preciso uma abordagem interdisciplinar, interseccional e aprofundada para compreender as causas, consequências e contenções dessa modalidade de distorção da realidade a partir do uso de tecnologias. The post Impactos sociais e políticos das Deepfakes appeared first on Gizmodo Brasil. |
Facebook testa Hotline, plataforma de áudio (e também vídeo) clone do Clubhouse Posted: 08 Apr 2021 12:20 PM PDT O Facebook realizou nesta quarta-feira (7) o primeiro teste público do Hotline, plataforma de perguntas e respostas que chega como uma resposta à febre das ferramentas de bate-papo por voz, que voltaram a ganhar destaque graças ao Clubhouse. Segundo o TechCrunch, o Hotline foi projetado como uma espécie de “filho” entre o Instagram Live e o Clubhouse. Criadores da sala poderão se apresentar a um público de usuários, que então poderão responder fazendo perguntas com texto ou áudio. Ao contrário do Clubhouse, que é um serviço feito exclusivamente para áudio, usuários do Hotline terão a opção de ligar suas câmeras durante os eventos, adicionando um elemento visual a uma experiência dominada por voz. O Hotline está sendo desenvolvido pela equipe NPE do Facebook, que lida com o desenvolvimento de aplicativos experimentais dentro da empresa. O projeto é liderado por Eric Hazzard, que criou o aplicativo de perguntas e respostas "TBH", que foi adquirido pelo Facebook em 2017 e integrado à rede social. Nick Huber, investidor do setor imobiliário, conduziu na quarta-feira uma transmissão ao vivo dentro da versão beta do Hotline. Pela primeira impressão, a interface do serviço lembra bastante o visual do Clubhouse, no sentindo de que o ícone do locutor fica no topo da janela. Logo abaixo estão os ouvintes. Esse é o design da versão mobile; na versão para navegadores web, a foto do organizador da sala aparece à esquerda, em maior destaque. Quem estiver ouvindo ou vendo o anfitrião também poderá enviar perguntas, e o público poderá votar positiva ou negativamente para que elas apareçam para o criador da sala. Aliás, o anfitrião terá a opção de puxar ouvintes para que eles participem da conversa. Além disso, os usuários poderão enviar reações, do mesmo jeito que acontece hoje nos posts do Facebook. "Com o Hotline, esperamos entender como as perguntas e respostas multimídia interativas e ao vivo podem ajudar as pessoas a aprender com especialistas em áreas como habilidades profissionais, assim como podem ajudar esses especialistas a construir seus negócios", disse um porta-voz do Facebook. Ainda não há previsão de quando o Hotline será disponibilizado em sua versão final, nem se ele será integrado diretamente ao Facebook ou ganhará um aplicativo próprio. Já existe um site para a ferramenta (hotline.co), mas é necessário se inscrever em uma lista de espera até que a companhia autorize o acesso, caso isso realmente venha a acontecer. O Facebook também afirmou que está incentivando desenvolvedores a experimentar os recursos e formatos de multimídia do Hotline, pois estes "continuam ajudando pessoas a se conectar e construir uma comunidade". The post Facebook testa Hotline, plataforma de áudio (e também vídeo) clone do Clubhouse appeared first on Gizmodo Brasil. |
Posted: 08 Apr 2021 12:01 PM PDT Falar de mudanças climáticas não é tão simples quanto parece, apesar de ser um assunto importante e recorrente ao longo dos anos, especialmente na luta contra o tempo por mecanismos que possam inibir as emissões de gases de efeito estufa. Assim, como forma de tentar fazer um "mínimo" diante do que aprendeu nos últimos dez anos sobre o assunto, o cofundador da Microsoft e filantropo Bill Gates, lançou para o mundo o "Como evitar um desastre climático: As soluções que temos e as inovações necessárias", uma espécie de guia didático de como precisamos voltar nossas atenções com urgência para a luta contra as mudanças climáticas, principalmente com o engajamento da sociedade para promover posicionamentos e intervenções dos governos e maior investimento na ciência. Publicado pela editora Companhia das Letras em fevereiro de 2021 e com tradução de Cássio de Arantes Leite, o livro traz ao longo de suas 321 páginas um detalhamento sobre estudos de especialistas com quem Gates dialogou ao longo de uma década, além de estratégias que podem se tornar reais e viáveis por meio de ações calculadas a longo prazo. A principal delas é a chamada "Carbono Zero", uma defesa de que as superpotências mundiais invistam em energia limpa, com o uso de tecnologia agrícola. Mas, para se chegar a este ideal, como o próprio Gates reitera, é preciso dar uma série de passos rumo a estratégias que sejam possíveis — começando pela utilização e preservação de nossos próprios recursos. "Chegar a zero requer uma abordagem muito mais ampla: promover uma mudança completa por meio de todos os instrumentos à nossa disposição, como políticas governamentais, tecnologia atual, novas invenções e a capacidade dos mercados privados de distribuir produtos em grandes quantidades para inúmeras pessoas." Inclusive, quando ele aborda o desequilíbrio em nossos ecossistemas, traz bons exemplos ilustrativos do que a natureza gera de forma orgânica para nossa proteção citando os manguezais, com árvores baixas que crescem na costa, possibilitando o atenuamento de ondas de tempestade, evitando inundações costeiras e protegendo os habitats dos peixes. Segundo Gates, "os manguezais ajudam a evitar perdas estimadas em US$ 80 bilhões em inundações em todo o mundo e economizam outros bilhões de outras maneiras". O autor também escreveu uma parte especial apenas sobre a Covid-19, que ocasionou em uma leve redução na emissão de gases do efeito estufa por conta do distanciamento social. "Isso mostra que usar menos carros e aviões não seria o suficiente para atingir a meta de zero, nem seria o fator mais determinante. Assim como precisamos de novos testes, tratamentos e vacinas para combater a Covid-19, também precisamos de novas ferramentas para combater as mudanças climáticas: maneiras de gerar eletricidade, fazer coisas, cultivar alimentos, aquecer ou resfriar dentro de edifícios e transportar pessoas e bens ao redor o mundo, tudo com uma pegada de carbono zero." Em meio a várias exemplificações de ações que governos e empresas podem investir, Gates alerta a cada capítulo, por vezes até de forma repetitiva, sobre a causa urgente em concentrar boa parte dos esforços na adaptação e atenuação em minimizar o impacto das mudanças climáticas, como financiando pesquisas extensas sobre novas variedades de culturas resistentes a secas e inundações. É claro que, nesse momento, ele puxa sardinha para a Fundação Gates, criada junto com sua esposa Melinda, que investe em tal abordagem. Mas, mesmo com o tom otimista e até de autocongratulação sobre os métodos e ferramentas já existentes, é fato que Bill Gates apresenta uma olhar mais macro para o assunto, mesmo quando traz brevemente o contexto de alguns locais com vulnerabilidade social, como a região de Lagos, na Nigéria. O livro é muito bem escrito, com uma linguagem bem simples e de fácil compreensão, com excelentes fontes bibliográficas e referências que o deixam ainda mais enriquecedor. Obviamente, o peso de quem o escreveu vale muito, o que criou um certo hype sobre o seu conteúdo. Contudo, é importante deixar claro que ele não apresenta nenhuma grande inovação, mas apenas alguns dados e informações que podem ajudar a trazer clareza e argumentos às pessoas que querem debater o assunto. Então, se você estiver com um pé atrás sobre a leitura de uma obra com um tema tão importante e escrita por um homem que já colaborou com empresas que fazem justamente aquilo que ele critica (mas, créditos a ele que reconhece tal ironia), não se preocupe. Por mais que existam algumas teorias da conspiração por trás do lançamento desta obra, o fato é que Gates conseguiu produzir um bom livro com as principais informações sobre o que tem sido feito a respeito das mudanças climáticas. Mesmo que muitas de suas propostas não se apliquem de forma imediata e concisa em alguns países, como o próprio Brasil e muitos outros subdesenvolvidos, é uma leitura super válida e carregada de munição para debater com maior propriedade sobre o que podemos fazer, de forma coletiva e individual, para ajudar na adaptação as mudanças climáticas nos próximos anos. É um assunto premente, como defende Gates. "Não consigo pensar em uma resposta melhor para o terrível 2020 do que passar os próximos dez anos perseguindo essa ambiciosa meta [de combater as mudanças climáticas." O Gizmodo Brasil pode ganhar comissão sobre as vendas. Os preços são obtidos automaticamente por meio de uma API e podem estar defasados em relação à Amazon.The post Crítica: Em "Como Evitar um desastre climático", Bill Gates massageia o próprio ego e dá panorama sobre um apocalipse evitável appeared first on Gizmodo Brasil. |
Nokia anuncia seis novos smartphones e reformula estratégia de atualização do Android Posted: 08 Apr 2021 10:58 AM PDT A HMD Global anunciou nesta quinta-feira (8) seis novos smartphones da Nokia. São muitos números e letras, mas vamos lá: Nokia C10, C20, G10, G20, X10 e X20. Os dispositivos chegam com a proposta de transitar entre aparelhos de entrada e intermediários mais robustos, e começam a ser vendidos em breve na Europa por até 340 euros. Talvez você estranhe a nova nomenclatura dos celulares porque, até então, a Nokia só usava números para nomear seus telefones. Mas a atualização tem um bom motivo: facilitar o entendimento de cada linha. A família C, por exemplo, é focada em smartphones mais básicos; a G abraça os intermediários; e a X terá intermediários mais premium. Outra mudança significativa é que, agora com três linhas específicas, a Nokia passa a adotar uma estratégia mais de nicho no que diz respeito às atualizações de software. Isso significa que, embora todos receberão updates de segurança, apenas os modelos mais caros serão contemplados com novas versões do Android. No caso da linha C, estão garantidos updates trimestrais de segurança por dois anos, mas sem atualização para próximas versões do Android. Na linha G, os updates de correção serão distribuídos mensalmente por até três anos e duas atualizações do sistema Android. Por fim, a série X, que é a mais cara, terá três anos de updates mensais e três anos de atualização do Android. Dito isso, vamos aos aparelhos. Nokia C10 e Nokia C20Estes são os modelos de entrada e voltados para um público que não é exigente, trazendo apenas o que é essencial. Ambos possuem uma tela de 6,5 polegadas HD+, opções de 1 GB ou 2 GB de memória RAM, 16 ou 32 GB de armazenamento interno, bateria de 3.000 mAh e apenas uma câmera traseira, de 5 MP. Essa é a mesma resolução do sensor frontal, também com 5 MP. A principal diferença está no processador: enquanto o Nokia C10 roda um Unisoc SC7331e quad-core de até 1,3 GHz, o C20 vem com um Unisoc SC9863A octa-core de até 1,6 GHz. Vale lembrar que os dois dispositivos contam com entrada P2 para fone de ouvido e uma porta micro USB para recarga. Pois é, micro USB em 2021. Nokia G10 e Nokia G20A linha G é para quem preza o custo-benefício. Os dois produtos também compartilham muitas especificações: tela de 6,5 polegadas HD+, bateria de 5.050 mAh, leitor biométrico na lateral e função de reconhecimento facial. Assim como na linha C, o processador também é o que difere entre o G10 e o G20. O primeiro tem o chipset MediaTek G25, armazenamento de 64 GB e tem opções de 3 ou 4 GB de RAM. Já o segundo oferece o MediaTek G35, memória RAM de 4 GB e espaço interno de 64 ou 128 GB. As câmeras também são diferentes: o G10 tem um conjunto triplo na traseira, sendo a principal de 13 MP, macro de 2 MP e profundidade de 2 MP. O G20, por sua vez, tem a principal de 48 MP, ultra-angular de 5 MP, macro de 2 MP e profundidade de 2 MP. A câmera frontal em ambos é de 8 MP. Nokia X10 e X20Por último, chegamos à linha X que tem os dois modelos mais avançados apresentados pela Nokia. Eles ainda são intermediários, sendo que o Nokia X10 possui tela de 6,67 polegadas Full HD+, processador Snapdragon 480, memória RAM de 6 ou 8 GB e armazenamento interno de 64 ou 128 GB. Conta ainda com uma bateria de 4.470 mAh e quatro câmeras na traseira: principal de 48 MP, ultra-angular de 5 MP, macro de 2 MP e profundidade de campo de 2 MP. Já o Nokia X20 é um pouco mais encorpado, trazendo a mesma tela e processador, além de leitor de digitais na lateral, entrada para fone de ouvido, NFC e porta USB-C. Mas a câmera principal na traseira é de 64 MP. Preços e disponibilidadePor enquanto, as vendas estarão restritas na Europa e devem começar entre maio e junho. Os valores iniciais são os seguintes, podendo variar de acordo com a configuração:
Ainda não há previsão de lançamento dos smartphones no Brasil. The post Nokia anuncia seis novos smartphones e reformula estratégia de atualização do Android appeared first on Gizmodo Brasil. |
Dados de mais de 600 mil cartões de crédito, incluindo do Brasil, vazam na internet Posted: 08 Apr 2021 10:02 AM PDT Até pouco tempo atrás, a loja de cartões Swarmshop era um mercado online popular e ilícito, no qual cibercriminosos podiam vender e comprar cartões de crédito e dados bancários roubados. No entanto, as negociações envolvendo a loja podem ter acabado — e junto com esse fim terem levado um pouco do histórico dos usuários. No dia 17 de março de 2021, um enorme cache de dados de usuários e administradores do site vazou online para um fórum clandestino diferente do que era usado como repositório. A informação vem de um novo relatório publicado nesta quinta-feira (8) pela empresa de pesquisa de ameaças Group-IB. Embora não esteja claro exatamente quem roubou esses dados, nem como ou quando a ação aconteceu, o que sabemos é a quantidade de informações é bastante massiva. O vazamento expôs milhares de conteúdos, incluindo dados sobre quatro dos administradores do site, 90 “vendedores” e 12.250 “compradores”. O hack também incluiu “apelidos, senhas com hash, saldo da conta e detalhes de contato para algumas entradas” dos criminosos. Enquanto você pode estar se perguntando: "E daí? Por que me importo se o endereço de e-mail de um hacker agora está por aí na internet?", saiba que as coisas são um pouco mais complicadas do que isso. O vazamento também expôs informações pessoais e bancárias que os criminosos negociavam, o que significa que dados sobre milhares de vítimas também foram divulgados. A informação é bastante sensível e inclui 68.995 conjuntos de números da previdência social, bem como 623.036 registros de cartões de pagamento, dos quais quase 63% são de bancos com sede nos EUA. No gráfico abaixo, é possível observar a porcentagem de países afetados e que tiveram dados vazados. Os EUA aparecem em primeiro, seguido pela China com 14,02%, Reino Unido (3,24%) e Canadá (3,09%). Dados de usuários brasileiros também estão na lista — o País está na sétima posição do relatório do Group-IB. "Embora fóruns clandestinos sejam hackeados de tempos em tempos, violações de lojas de cartões não acontecem com muita frequência. Além dos dados dos compradores e vendedores, essas violações expõem grandes quantidades de pagamentos comprometidos e informações pessoais de usuários regulares", disse Dmitry Volkov, CTO do Grupo-IB. Fóruns de crimes cibernéticos têm sido muito invadidos nos últimos tempos. Relatos contínuos de sites sendo atingidos levantaram a suspeita de criminosos, alguns dos quais veem o trabalho manual da aplicação da lei em jogo. A atribuição, nesses casos, é pura especulação. Então, atualmente, é impossível dizer por que um aumento como esse pode realmente estar acontecendo. No caso do Swarmshop, os pesquisadores acreditam que o ataque é obra de outro criminoso. O site sofreu um ataque semelhante há cerca de um ano, quando os dados também foram roubados. Independentemente de quem seja o responsável, os pesquisadores afirmam que a violação deve afetar a posição da Swarmshop na comunidade do crime cibernético. Segundo Volkov, "é improvável que a loja recupere seu status" de antes do vazamento. The post Dados de mais de 600 mil cartões de crédito, incluindo do Brasil, vazam na internet appeared first on Gizmodo Brasil. |
Seaspiracy, da Netflix, é má ciência para fazer propaganda vegana Posted: 08 Apr 2021 08:33 AM PDT O documentário Seaspiracy da Netflix está entre os mais populares do serviço de streaming desde que foi lançado no final de março e, ainda assim, quase todos os cientistas marinhos que vi falando sobre ele queriam ver a obra afundado para nunca mais ser vista devido à desinformação desenfreada. Vou deixar muito do desmascaramento da má ciência no documentário para os especialistas no assunto (isso inclui alguns dos citados no filme, que também disseram que foram deturpados). Mas, o que é realmente perturbador sobre Seaspiracy, é a maneira fácil com que ele mostra como resolver os problemas que o oceano e a sociedade enfrentam da maneira mais vegana e salvadora possível. A premissa de Seaspiracy é que Ali Tabrizi, seu diretor e narrador, queria fazer um documentário sobre as maravilhas do oceano, mas rapidamente se assustou com as ações cruéis dos seres humanos nos mares. Assim, ele narra sua transição de fazer limpezas em praias locais para ficar preocupado com a caça às baleias e ir para a famosa enseada em Taiji, Japão, onde a matança de golfinhos ocorre regularmente. Isso desencadeia uma viagem ao redor do mundo e entrevistas com quase três dezenas de especialistas ou pessoas envolvidas na indústria pesqueira. Ao longo da obra, Tabrizi argumenta que as verdadeiras questões que afetam o oceano não são o que a grande mídia gostaria que você acreditasse, ao mesmo tempo em que mostra recortes de notícias e estudos para tentar fazer seus pontos de vista serem validados. A mudança climática é ignorada, assim como a poluição do solo pelo plástico. Em vez disso, é abordado o problema dos equipamentos de pesca fantasma, um tópico amplamente coberto pela mídia (incluindo o Gizmodo), além da escravidão no mar, o assunto responsável por essa grande investigação do New York Times em 2015. Eu entendo que nem todo mundo está lendo notícias sobre o oceano todos os dias, mas a visão que Tabrizi passa de "por que ninguém está cobrindo isso?" é algo completamente falso. No entanto, deturpar o jornalismo e os acadêmicos não é o único problema. Ao longo de tudo isso, Tabrizi joga tropes raciais. Os bandidos são asiáticos, especificamente caçadores de baleias e golfinhos japoneses, além dos consumidores chineses de sopa de barbatana de tubarão. Os mocinhos – neste caso, os especialistas que ele cita – são em sua maioria brancos. Christina Hicks, cientista do Lancaster Environment Center e uma das únicas pessoas não-brancas que tem o seu momento de fala no documentário, tuitou que ficou irritada ao descobrir que participou de um filme que, na verdade, atacava uma indústria que ela ama, além de ter comprometido sua carreira. As vozes das pessoas que estão realmente na linha de frente da pesca estão ausentes em grande parte do material, como nas entrevistas com três homens que eram escravos a bordo de barcos de pesca tailandeses, que ocupam pouco tempo em tela. Há uma cena na costa da Libéria depois que ativistas da Sea Shepherd e oficiais liberianos interceptam um barco de pesca ilegal chinês onde Tabrizi e a tripulação também veem homens liberianos em uma canoa pescando de subsistência longe da costa. No entanto, o filme não vai além de mostrá-los como vítimas da pesca comercial e ilegal, em vez de envolvê-los como sujeitos do debate. Obviamente, isso seria difícil de facilitar em alto mar, mas é uma oportunidade realmente perdida que poderia ter sido facilmente organizada depois que todas as partes estivessem de volta em terra firme. O que Tabrizi está documentando em seu filme é a falha de vários sistemas, incluindo as partes que ele exalta. É fato que os oceanos estão em sérios problemas. A mudança climática está causando o superaquecimento e a acidificação dos oceanos. Inclusive, existe um estudo que aponta as 88 empresas responsáveis por metade de toda a diminuição do pH nos oceanos. Se a mudança climática continuar sem controle, alertaram os principais cientistas do mundo, os oceanos enfrentarão “condições sem precedentes” em meados deste século. Deste modo, o peixe que Tabrizi diz querer salvar não existirá mais se ignorarmos tudo isto. Ao mesmo tempo, a poluição do plástico está fugindo do controle, desde as artes de pesca até os fracassados programas de reciclagem. A sobrepesca também está pressionando o alto mar, assim como a pesca industrial é responsável desde a escravidão e abusos dos direitos humanos até o despejo de material poluente. É literalmente tudo o que os humanos fazem. Ou, mais precisamente, o que algumas grandes corporações realizam graças a décadas de entrincheiramento político. Para lidar com esses problemas, serão necessárias grandes revisões sistêmicas de como gerenciamos os recursos pesqueiros, medidas de conservação mais rigorosas e responsabilização das empresas de combustíveis fósseis. Contudo, a resposta do Seaspiracy é muito mais básica: torne-se vegano. O final do filme apresenta uma enxurrada de médicos pró-veganos com um passado de declarações e pontos de vista questionáveis, bem como uma empresa vegana de frutos do mar, todos falando sobre as maravilhas das dietas à base de plantas em vez de tratar, de fato, dos ditos frutos do mar veganos. E esse, em poucas palavras, é o problema de todo o documentário. A obra é produzida pelo mesmo cara por trás de Cowspiracy, outro filme pró-veganismo que contorna outras questões sistêmicas e deturpa a ciência. Isso explica por que a única solução "sistêmica" sobre a mesa é a mudança individual, que é totalmente inadequada. Também não dá nenhum espaço para aqueles que dependem da pesca para subsistência ou renda. Em vez disso, parece que a mensagem sai como “Eu posso resolver sozinho este problema que só descobri recentemente”, e essa solução é meu método preferido. Tabrizi tem feito proselitismo sobre veganismo desde 2015, de acordo com vídeos arquivados, e dirigiu um filme chamado Vegan em 2018. Quando Tabrizi diz que o veganismo é a única resposta no final de Seaspiracy, é importante se questionar se foi a pesquisa para o filme que o levou a essa conclusão ou o contrário. Olha, eu totalmente comeria um camarão ou peixe vegano em qualquer dia da semana. E se você quiser fazer isso depois de assistir Seaspiracy, será ótimo. Mas, se você realmente quer consertar os abusos gratuitos dos direitos humanos na indústria pesqueira, o sistema de rotulagem verde para peixes sustentáveis e combater a mudança climática, simplesmente se tornar vegano não vai funcionar. Até onde me lembro o veganismo não reduz o plástico no oceano. Nem põe fim às mudanças climáticas ou ao domínio da indústria de combustíveis fósseis. Eu também não ouvi nada sobre isso resolver a questão da escravidão nos mares. A questão de apresentar uma solução relativamente simples para as enormes crises interligadas que enfrentamos dificilmente se limita ao Seaspiracy. É difícil propor um alinhamento simples sobre como alguém assistindo a um documentário pode derrubar a indústria de combustíveis fósseis, explodir o capitalismo ou defender fazendas de salmão que sejam realmente sustentáveis. É muito mais fácil seguir o caminho bem-trilhado de destacar uma solução que se alinha com os valores dos cineastas. Eu não tenho dúvidas de que o filme é bem-intencionado com seu apelo para se tornar vegano também. Existem muitas razões para a maioria das pessoas reduzir o consumo de carne, desde a crise climática até os direitos à saúde dos animais. O mesmo vale para os frutos do mar, incluindo os impactos negativos sobre a biodiversidade e os direitos humanos. Precisamos de defesas apaixonadas de tudo que é maravilhoso em nosso mundo antes de perdê-lo para sempre. "Ninguém pode fazer tudo, mas todos podem fazer algo", disse a oceanógrafa Sylvia Earle a Tabrizi na cena final do filme. No caso de Seaspiracy, entretanto, Tabrizi está pedindo apenas uma coisa. E essa coisa é bastante amarga à luz de todos os problemas que precisamos resolver. The post Seaspiracy, da Netflix, é má ciência para fazer propaganda vegana appeared first on Gizmodo Brasil. |
EmDrive, o motor ‘impossível’ testado pela Nasa, se mostra realmente impossível Posted: 08 Apr 2021 06:19 AM PDT Há cinco anos, pesquisadores da Nasa realizaram experimentos com um objeto chamado EmDrive (ou unidade eletromagnética), uma câmara de metal em forma de Y em que um impulso poderia ser produzido sem um agente propulsor. Tal engenhoca refutaria os princípios fundamentais da física como os conhecemos e eliminaria uma enorme barreira para viagens ao espaço profundo, já que não precisaríamos transportar combustível. A esperança, portanto, era que o EmDrive abrisse caminho para viagens a objetos distantes, como o sistema solar externo e até mesmo sistemas extrasolares próximos, como o Alpha Centauri, gerenciáveis em escalas de tempo humanas. Se isso parece bom demais para ser verdade é porque é. Desde que o artigo foi publicado no Journal of Propulsion and Power, uma série de pesquisas foram conduzidas em seguida explicando os erros da matemática original do EmDrive. As esperanças de um propulsor sem propulsor não foram exatamente extintas de forma imediata; elas estão sendo destruídas gradualmente por cerca de 1.000 estudos nos últimos anos. O esforço mais recente envolve três artigos, apresentados na conferência Space Propulsion 2020+1 por pesquisadores da Universidade de Tecnologia de Dresden, na Alemanha. Um protótipo de 2013-14 do EmDrive, da Nasa. Imagem: Wikimedia Commons (uso justo) "Quando a energia flui para o EmDrive, o motor aquece", disse o coautor do estudo Martin Tamjar, físico da Dresden, ao site alemão GleWi. "Isso também faz com que os elementos de fixação na escala fiquem distorcidos, fazendo com que a escala se mova para um novo ponto zero. Conseguimos evitar isso em uma estrutura melhorada. Nossas medições refutam todas as afirmações do EmDrive em pelo menos 3 ordens de magnitude." Isso é uma pena, porque um propulsor sem combustível seria uma bênção para a exploração humana do cosmos, próximo e distante. Mas a equipe alemã vem trabalhando com seu EmDrive há vários anos, usando um modelo da tecnologia baseado no projeto de 2016 da Nasa. Eles ainda não encontraram evidências para apoiar as alegações originais. O princípio do EmDrive era que as micro-ondas dentro de uma câmara exerceriam uma força desequilibrada o suficiente para criar um impulso mínimo. Os críticos dizem que isso viola as leis básicas da física: parecia que o EmDrive estava criando quantidade de movimento, em vez do impulso emergente de fenômenos físicos conhecidos. Ao testar os resultados da Nasa anteriormente, a mesma equipe alemã também encontrou um leve efeito de empuxo, mas eles não tinham muita certeza sobre isso. Desde então, eles tentaram silenciar todos os ruídos externos, para ver se o EmDrive estava realmente fazendo algum ruído. Em um dos novos estudos, os autores concluíram que o efeito de impulso era na verdade apenas o dispositivo vibrando, um artefato de seu funcionamento. Alpha e Beta Centauri, com Proxima Centauri circulado em vermelho. Imagem: Wikimedia Commons (uso justo) O EmDrive tem sido um projeto favorito da DARPA, a ala de Pesquisa e Desenvolvimento do Departamento de Defesa dos Estados Unidos. O investimento da DARPA no projeto vai até maio de 2021, de modo que o financiamento para o motor que antes fornecia tantas esperanças está agora com os dias contados. O EmDrive permanece apenas um sonho por enquanto, embora não vá impedir os cientistas de se dedicarem ao problema do propelente, que continua sendo uma barreira colossal para nós, pequenos humanos, nos aventuramos além da nossa própria porta cósmica. O lado bom é que, a cada artigo publicado, parece ainda mais que o "motor impossível" fez jus ao seu apelido. The post EmDrive, o motor ‘impossível’ testado pela Nasa, se mostra realmente impossível appeared first on Gizmodo Brasil. |
Xiaomi apresenta motocicleta com motor híbrido movido a hidrogênio e eletricidade Posted: 08 Apr 2021 05:00 AM PDT A Xiaomi já declarou publicamente seus planos de investimento em carros elétricos, mas esse parece ser apenas o começo da aposta da empresa no setor automobilístico. Prova disso é que a companhia apresentou o protótipo de uma motocicleta com motor híbrido movido a eletricidade e hidrogênio. Batizado de Segway Apex H2, o protótipo é a segunda geração da linha Segway Apex, revelada pela primeira vez no final de 2019 — a Segway é uma subsidiária da Ninebot, empresa de robótica com sede em Pequim que recebeu investimento da Xiaomi em 2015. A fonte híbrida de alimentação é diferente da que você encontraria em uma moto elétrica: em vez usar um cabo para carregar o veículo, é necessário trocar um cilindro de hidrogênio de liga sólida, que é soldado ao motor elétrico e endotérmico. De acordo com a Segway, cada cilindro consome cerca de 1 grama de hidrogênio por quilômetro. O cilindro ainda pode ser trocado e recarregado mais rapidamente do que se fosse no sistema elétrico de uma motocicleta comum. O veículo alcança até 150 km/h de velocidade máxima, com aceleração de 0 a 100 km/h em apenas 4 segundos. A potência é de 60 kW. Além disso, a Apex H2 tem um design bem futurista se comparada a outras motocicletas. Lembra um pouco o visual das motos de Tron, com luzes nas rodas e em pontos estratégicos do chassi, faróis integrados e uma tela multimídia de 7 polegadas na dianteira. No momento, a Apex H2 ainda está na fase de desenvolvimento e tem previsão de lançamento para 2023, quando os primeiros compradores deverão receber suas unidades. Sim, o veículo já está à venda, e por um preço bem salgado: US$ 10,7 mil, o equivalente a R$ 60 mil. [Electrek] The post Xiaomi apresenta motocicleta com motor híbrido movido a hidrogênio e eletricidade appeared first on Gizmodo Brasil. |
Após 14 anos, novo laptop gamer Alienware marca retorno aos processadores AMD Posted: 08 Apr 2021 04:00 AM PDT A Dell está de volta com seu mais novo produto para a linha Alienware: é o primeiro notebook gamer da marca com tecnologia AMD em mais de uma década. Com o novo m15 Ryzen Edition R5, a empresa traz sua primeira aposta nos processadores AMD desde o Aurora mALX de 2007, que na época vinha com uma tela enorme de 19 polegadas, uma CPU AMD Turion 64 com míseros 2 GB de RAM, e não uma, mas duas GPUs Nvidia GeForce Go 7900 GTX. Bom, nem preciso dizer que as coisas mudaram bastante em 14 anos. Com o m15 Ryzen Edition R5, a Alienware oferece suporte a até uma CPU Ryzen R9 5900HX de oito núcleos e a até uma GPU Nvidia RTX 3070 com 8 GB de vRAM. Assim como na linha Alienware R4, o diferencial do m15 Ryzen Edition também está nas várias opções de tela, incluindo duas Full HD de 165 Hz ou 360 Hz ou ainda uma QHD de 240 Hz. O Alienware também oferece memória RAM DDR4 3200MHz opcional pela primeira vez. O chassi do laptop conta com resfriamento Cryo-Tech, que promete ser mais poderoso, e uma nova pintura de alta resistência, que, segundo a Dell, é mais lisa e durável. E como seria de esperar, o m15 Ryzen Edition R5 também apresenta uma seleção bacana de portas e conectividade, incluindo HDMI 2.1, padrão Ethernet de 2,5 Gbps, Wi-Fi 6 e quatro portas USB (três Tipo-A e uma Tipo-C). E, conforme anunciado anteriormente no Alienware m15 R4, esta nova versão também pode ser equipada com os novos switches MX Ultra Low Profile da Cherry (embora essa opção custe mais caro). O novo Alienware m15 Ryzen Edition R5 chega às lojas dos EUA em 20 de abril por US$ 1.800 (R$ 10.098,00 na cotação atual). Se você está procurando um laptop gamer mais acessível, a Dell também está anunciando o novo Dell G15 Ryzen Edition, que oferece uma CPU AMD Ryzen 7 5800H combinada com uma GPU Nvidia 1650 ou uma RTX série 30, mas com um preço inicial mais baixo: US$ 900 (R$ 5.049,00 na cotação atual). Um modelo Dell G15 com processador Intel atualizado também vai chegar ainda neste primeiro semestre a partir de US$ 1.000 (R$ 5.610,00 na cotação atual). Além do suporte para CPUs AMD, a maior mudança no G15 Ryzen Edition é a adição de uma nova tecnologia de resfriamento que usa tubos de calor de cobre maiores para resfriar melhor a parte inferior do laptop e um design atualizado com quatro novos acabamentos ousados: Dark Shadow Grey, Specter Green com Speckles, Phantom Gray com Speckles e Obsidian Black. O G15 com processador Intel estará disponível em 13 de abril, seguido pelo Dell G15 Ryzen Edition em 4 de maio. Finalmente, para acompanhar seus novos laptops, a Dell também está anunciando uma família atualizada de monitores gamers, incluindo o novo Dell 25 Gaming Monitor com taxa de atualização de 240 Hz e suporte para tecnologia Nvidia G-Sync e AMD FreeSync Premium, junto com três novos monitores curvos com taxas de atualização de 144 Hz ou 165 Hz e AMD FreeSync, disponíveis nos tamanhos de 27, 32 e 34 polegadas. The post Após 14 anos, novo laptop gamer Alienware marca retorno aos processadores AMD appeared first on Gizmodo Brasil. |
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