segunda-feira, 3 de maio de 2021

Gizmodo Brasil

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Jogos da semana em promoção: Dead Island, Unravel e Nier Automata

Posted: 02 May 2021 12:54 PM PDT

Todos os domingos, o Gizmodo Brasil traz uma curadoria de jogos para você experimentar no seu console de videogame ou PC. Alguns deles podem não ser inéditos, nem terem sido lançados recentemente. A ideia aqui é levar até você sugestões de títulos que possam ser do seu interesse — e quem sabe valham a pena dar uma oportunidade.

Lembrando que os jogos podem ter seus preços alterados a qualquer momento nas lojas em que estão acessíveis. A disponibilidade de cada um também pode ser alterada por parte das desenvolvedoras.

Dead Island Definitive Edition (PC)

Dead Island pode não ter tido a repercussão que merecia na época, nem redefinido o gênero dos games de zumbi. Mas até hoje é lembrado por um dos trailer mais bonitos (e trágicos) já feitos para o mundo dos jogos. Seu objetivo: sobreviver em uma ilha paradisíaca que de repente é tomada por turistas infectados por algo que os transforma em mortos-vivos sedentos por carne humana.

Com forte inspiração em jogos como Dead Rising e Far Cry, a aventura acontece em primeira pessoa e você pode usar basicamente qualquer coisa em seu caminho: de armas de fogo a panelas e tacos de baseball. Também estão disponíveis alguns quebra-cabeças espalhados pela ilha, que servem como pano de fundo para que você aprenda melhor sobre a história do local e o que causou o surto de zumbis. Lembrando que esta versão de Dead Island é a que inclui todos os DLCs, agora com gráficos remasterizados em Full HD.

Dead Island Definitive Edition está em promoção na nuuvem.

Unravel Yarny – Coleção (PS5, PS4)

Unravel é um jogo de plataforma e quebra-cabeça que te coloca no controle de simpáticos novelos de lã, que vão de desenrolando por uma floresta durante uma aventura extremamente colorida e tocante. Neste pacote, estão inclusos os dois games já lançados para a série: Unravel e Unravel Two.

No primeiro título, a historia é centrada em Yarny, uma pequena criatura antropomórfica feita de lã vermelha. No game, ela representa o amor, e que vai-se desenrolando à medida que esse sentimento se afasta daqueles que ama, incluindo as pessoas que aparecem nos momentos iniciais da arma. O segundo jogo, por sua vez, segue os mesmos moldes do primeiro, mas agora com um elemento cooperativo: você e mais um jogador controlam dois Yarnys — um vermelho e outro azul —, que devem ajudar dois adolescentes sem serem notados por eles.

Unravel Yarny está em promoção na PlayStation Store.

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NieR:Automata BECOME AS GODS Edition (Xbox One, Xbox Series X|S)

Quem não tiver uma assinatura do Game Pass e quiser adquirir definitivamente um dos melhores jogos da última geração, agora é uma boa oportunidade. NieR:Automata entrou em promoção na Xbox Live, e esta é a edição com todo o conteúdo adicional já incluso no preço final. Além disso, se você for dono de um Xbox Series X|S, o título se beneficia de um upgrade que adiciona compatibilidade com resolução 4K e 60 quadros por segundo.

Na trama, seguimos pelas perspectivas de dois androides — 2B e 9S — enviados à Terra com o objetivo de ajudar o que restou da humanidade, que agora vive em uma base na Lua após um evento apocalíptico que quase apagou a espécie do universo. Só que o buraco é mais embaixo, pois os personagens, que possuem os mesmos traços dos seres humanos, descobrem os segredos que levaram à criação da principal corporação do game e também o que aconteceu com os alienígenas que, há milhares de anos, obrigaram os humanos a abandonar o planeta.

NieR:Automata BECOME AS GODS Edition está em promoção na Xbox Live.

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Mosquitos geneticamente modificados são soltos na Flórida para controlar doenças

Posted: 02 May 2021 10:49 AM PDT

Imagem: Mario Tama (Getty Images)

Dezenas de milhares de mosquitos machos estão sendo soltos no arquipélago de Florida Keys, no estado da Flórida, Estados Unidos. Mas não são mosquitos comuns: eles são geneticamente modificados e foram plantados em todo o estado de propósito. É parte de um plano para conter doenças causadas por esses insetos, e a ideia é justamente essa: liberar 1 bilhão de mosquitos.

O projeto marca a primeira vez que mosquitos geneticamente modificados foram liberados nos EUA. Trata-se de uma iniciativa do Distrito de Controle de Mosquitos de Florida Keys (FKMCD), em parceria com a empresa privada britânica de biotecnologia Oxitec. É uma tentativa de conter a propagação de doenças como dengue, zika e febre amarela.

"Como estamos observando o desenvolvimento de resistência a alguns de nossos métodos de controle atuais, precisamos de novas ferramentas para combater esse mosquito", disse Andrea Leal, diretora executiva do Florida Keys Mosquito District, em um comunicado oficial.

A ideia é que os mosquitos de laboratório vão reduzir as populações de Aedes aegypti, que representam apenas 4% do total de mosquitos na região de Florida Keys, mas causaram 70% dos casos de dengue no ano passado. Para isso, caixas com ovos de mosquitos — duas em Cudjoe Key, uma em Ramrod Key e três em Vaca Key — foram colocadas em pontos estratégicos na última quinta-feira (29). A previsão é que os ovos eclodam daqui cerca de uma semana. Novas caixas serão instaladas nos próximos meses, liberando 12 mil insetos por semana durante 12 semanas.

Apenas as fêmeas da espécie Aedes aegypti mordem as pessoas em busca de sangue para amadurecer seus ovos. Assim, os cientistas criaram mosquitos geneticamente modificados, que eles chamam de espécies OX5034, para produzir filhotes fêmeas que morrem como larvas. A Oxitec, empresa por trás dos mosquitos, e o FKMCD esperam que os insetos acasalem com as fêmeas do Aedes aegypti. Uma vez que a prole feminina não consegue sobreviver por tempo suficiente para se reproduzir, isso deve reduzir a população de mosquitos transmissores de doenças.

Esta é apenas a primeira etapa do projeto. A Oxitec obteve uma licença de uso experimental da Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA) para liberar 1 bilhão desses mosquitos geneticamente modificados em 6.600 acres na Flórida e no Texas nos próximos dois anos.

A Oxitec afirma que esse método é “seguro” e “ecologicamente correto”. Possui um histórico de sucesso com testes de campo nas Ilhas Cayman, Panamá, Malásia e aqui no Brasil. A companhia também observa que o projeto foi aprovado pela EPA e pelo Departamento de Agricultura e Serviços ao Consumidor da Flórida, e também tem o apoio do Centros de Controle de Doenças (CDC) e de um conselho de consultores independentes.

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Moradores reclamam

Cidadãos residentes de Florida Keys não têm tanta certeza de que a liberação dos mosquitos de laboratório foi uma boa ideia. E eles têm motivos para se preocupar. Os moradores disseram à Vice que não foram notificados sobre onde os insetos seriam deixados — isso só foi descoberto pouco tempo antes de começarem a ser liberados.

Um estudo da Universidade Yale de 2019 também alertou que o tiro poderia sair pela culatra. Os cientistas descobriram que, embora a maioria das crias femininas dos insetos modificados morram, entre 3% e 4% delas geralmente sobrevivem até a idade adulta, e não está claro se são inférteis. Isso significa que, ao acasalar com os mosquitos transmissores de doenças, os mosquitos da Oxitec poderiam criar bebês híbridos que poderiam ser mais resistentes aos inseticidas do que os mosquitos selvagens e, por consequência, piorar a disseminação da doença.

Também existem preocupações sobre como os mosquitos de laboratório vão interagir com os ecossistemas de Florida Keys. Um estudo de campo sobre os mosquitos do Brasil descobriu que os genes modificados pelos insetos se espalharam em populações de mosquitos selvagens. Não está claro quais efeitos ecológicos isso poderia ter em Florida Keys — o que é preocupante, uma vez que a região é o lar de habitats sensíveis. No mês passado, um painel de especialistas defendeu que a EPA ponha um fim ao projeto.

“A liberação de mosquitos geneticamente modificados coloca os habitantes da Flórida, o meio ambiente e as espécies ameaçadas de extinção em risco no meio de uma pandemia”, disse Dana Perls, gerente do programa de alimentos e tecnologia da organização ambiental Friends of the Earth. “Este lançamento é para maximizar os lucros da Oxitec, e não sobre a necessidade urgente de lidar com doenças transmitidas por mosquitos", completou.

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Austrália quer ensinar conceitos de segurança online para crianças de cinco anos nas escolas

Posted: 02 May 2021 08:54 AM PDT

Imagem: Frederic J. Brown/AFP (Getty Images)

A Austrália pode se tornar um dos primeiros locais do mundo a priorizar o ensino das crianças sobre questões que envolvam segurança online. O país passa atualmente por um processo de revisão de seu currículo educacional nacional, e o rascunho mais recente inclui uma seção que promete ensinar crianças de cinco a 16 anos sobre diversos tópicos relacionados à segurança de dados.

Sim, é verdade que as crianças de hoje são, em sua grande maioria, nativamente digitais. Desde cedo, as crianças entendem que iPads e smartphones são ótimos, que Instagram e TikTok são partes vitais de sua existência (o que não deveria ser, diga-se de passagem). No entanto, elas não são necessariamente ensinadas sobre todos os perigos que e escondem no ambiente digital, nem aprendem sobre aplicativos inseguros ou privacidade de dados.

No caso da Austrália, como relata o site The Register, o novo currículo educacional teria uma abordagem gradual e constante para a instrução sobre cibersegurança, introduzindo conceitos diferentes em idades distintas.

Por exemplo, quando as crianças ingressam nas escolas públicas aos cinco anos, são ensinadas a “não compartilhar informações com estranhos na internet, como data de nascimento ou nomes completos, e que devem consultar os pais ou responsáveis ​​antes de inserir informações pessoais online". Mais tarde, aos seis anos, os pequenos seriam instruídos sobre como “usar nomes de usuário e senhas, e as armadilhas de clicar em links pop-up”.

Quando chegarem à terceira quarta série, as crianças receberiam algumas lições sérias sobre o uso de dados e privacidade, com professores ensinando-as sobre "como identificar os dados pessoais que podem ser armazenados por serviços online e como isso pode revelar sua localização ou identidade". Os professores também devem discutir "o uso de apelidos e por que eles são importantes quando se joga games online".

Habilidades de alfabetização midiática, aparentemente para ajudar as crianças a decifrar a diferença entre informações factuais e desinformações, também estariam na mistura.

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Não está claro se alguma dessas coisas acabará chegando à versão final do novo currículo educacional da Austrália, embora pareça muito legal que o país esteja pelo menos falando sobre isso como uma possibilidade.

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Comissão Europeia acusa Apple de violar lei antitruste com Spotify e concorrentes

Posted: 02 May 2021 06:57 AM PDT

Imagem: Alisina Elyasi/Unsplash

A App Store e seu chamado "imposto da Apple" esteve no centro de vários processos judiciais recentes. E mais um acaba de entrar para a lista: a União Europeia acusou a Apple de supostamente "abusar de sua posição dominante" no mercado de streaming de música. As acusações decorrem de uma reclamação inicial apresentada pelo Spotify em 2019.

Naquela época, o Spotify acusou a Apple de ter "uma vantagem injusta a cada passo", impondo uma série de obstáculos que favoreciam os próprios serviços em detrimento dos concorrentes. Ao que parece, a Comissão Europeia parece concordar com o Spotify. “Ao definir regras estritas na App Store que prejudicam os serviços de streaming de música concorrentes, a Apple priva os usuários de opções de streaming de música mais baratas e distorce a concorrência”, disse a Comissão Europeia em um tweet.

A Comissão explicou em um comunicado à imprensa que tinha problemas com o papel da Apple como guardiã do ecossistema iOS. Como a App Store é o único local para os desenvolvedores alcançarem os usuários do iOS, a Comissão afirma que a Apple se eleva a uma posição dominante no mercado de streaming de música. Em particular, destacou a taxa obrigatória de 30% para compras nos aplicativos e limitações dentro da App Store, que por sua vez impedem os desenvolvedores de informar os consumidores sobre opções alternativas de pagamento que podem ser mais baratas.

"Hoje é um grande dia. Justiça é a chave para a competição. Com a Declaração de Objeções da Comissão da União Europeia, estamos um passo mais perto de criar condições equitativas, o que é tão importante para todo o ecossistema de desenvolvedores europeus", disse Daniel Ek, CEO do Spotify, em sua conta pessoal no Twitter.

"Garantir que a plataforma iOS opere de forma justa é uma tarefa urgente com implicações de longo alcance", afirmou Horatio Gutierrez, chefe de assuntos globais e diretor jurídico do Spotify, em um comunicado ao Gizmodo US. “A Declaração de Objeções da Comissão Europeia é um passo crítico para responsabilizar a Apple por seu comportamento anticompetitivo, garantindo uma escolha significativa para todos os consumidores e igualdade de condições para os desenvolvedores de aplicativos", completou.

Em um comunicado oficial enviado ao Gizmodo US, a Apple se manifestou com a seguinte declaração: "No centro deste caso está a demanda do Spotify de que eles deveriam ser capazes de anunciar ofertas alternativas em seu aplicativo iOS, uma prática que nenhuma loja no mundo permite. Mais uma vez, eles querem todos os benefícios da App Store, mas não acham que deveriam pagar nada por isso. O argumento da Comissão em nome do Spotify é o oposto de concorrência leal", comentou.

A Apple também disse que o Spotify não paga comissões em 99% de sua base de assinantes pagos e que reduziu sua taxa de comissão para 15% após o primeiro ano. Ele também observou que o Spotify não é obrigado a pagar nenhuma comissão por seus usuários, e apontou os inúmeros anúncios da empresa em várias plataformas de mídia como evidência de que os consumidores estão bem informados sobre ofertas fora do app. A Apple já tinha usado essa mesma declaração em 2019 sob as mesmas alegações encabeçadas pelo Spotify.

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Na próxima semana, a Epic Games também irá a um tribunal federal para argumentar que a Apple abusou de seu poder para bloquear o game Fortnite da App Store. O caso foi o estopim para a criação de uma coligação chamada CAF, uma organização sem fins lucrativos que vista lutar contra a taxa de 30% da Apple sobre transações financeiras na App Store. Integra a entidade empresas como Spotify, Tile e a própria Epic Games.

Para esclarecer, o anúncio da UE hoje é apenas preliminar. A Apple agora terá a chance de refutar as acusações antes que a Comissão tome uma decisão final. Essas cobranças específicas também se concentram no streaming de música, embora a Comissão também tenha manifestado interesse em examinar as políticas de jogos na App Store, segundo o The Verge. Se for considerada culpada, a Apple pode enfrentar uma multa de até 10% de sua receita anual. No entanto, a Comissão diz que “não há prazos legais para encerrar uma investigação antitruste", e que uma investigação durará o tempo necessário, “dependendo de uma série de fatores".

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