quinta-feira, 10 de junho de 2021

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Joe Biden revoga decreto de Trump contra TikTok, WeChat e outros apps chineses nos EUA

Posted: 10 Jun 2021 08:58 AM PDT

Imagem: Olivier Douliery/AFP (Getty Images)

O governo do presidente americano Joe Biden aprovou nesta quarta-feira (9) uma ordem executiva que busca criar uma estrutura "baseada em critérios" para estabelecer se os aplicativos de propriedade estrangeira apresentam riscos à segurança nacional ou não. Com isso, o regulamento por si só anula três ordens executivas anteriormente assinadas pelo ex-presidente Donald Trump, que proibiu o funcionamento de serviços como TikTok e WeChat.

Os pedidos de Trump visavam dezenas de empresas chinesas, muitas vezes impedindo que essas companhias fizessem investimentos nos EUA. O argumento era de que as empresas poderiam estimular a espionagem estrangeira sobre o país.

No caso do TikTok, Trump chegou a proibir a distribuição do aplicativo dentro dos EUA com o fundamento de que a empresa deixou os dados dos usuários “vulneráveis ​​ao acesso do PCC [Partido Comunista Chinês] para fins nefastos”. Posteriormente, vários juízes federais anularam a ordem, alguns deles chamando a imposição de "hipotética”, “arbitrária e caprichosa”.

O novo regulamento de Biden tem uma abordagem mais sóbria, argumentando que o governo dos EUA deve “avaliar essas ameaças por meio de uma análise rigorosa e baseada em evidências", como uma forma de abordar “quaisquer riscos inaceitáveis ​​ou indevidos consistentes com a segurança nacional geral, política externa e objetivos econômicos".

Além de derrubar as proibições de Trump, a ordem dá ao Secretário de Comércio dos EUA, bem como a uma série de outros chefes de agências relacionadas a negócios e inteligência, cerca de quatro meses para compilar um relatório com recomendações sobre a melhor forma de se proteger contra o comprometimento de "dados confidenciais de pessoas dos Estados Unidos por pessoas pertencentes ou controladas por, ou sujeitas à jurisdição ou direção de, um adversário estrangeiro".

Após a conclusão, o relatório será enviado aos assessores do presidente para que a Casa Branca possa tomar uma decisão sobre como proceder com a regulamentação.

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Postura de Biden é diferente, mas nem tanto assim

Isso está muito de acordo com o estilo de Biden: o que quer que Trump tenha feito de maneira impulsiva, o novo presidente dos EUA, em vez de governar por decretos sem tantas análises, quer ter uma abordagem mais relacionada a comitês e agências oficiais, voltando assim ao fluxo natural da burocracia.

Em última análise, isso não significa que o governo Biden acabará em um lugar muito diferente. No mínimo, Biden sinalizou mais consistência do que mudança quando se trata de precedentes de política externa estabelecidos pelo governo anterior, especialmente no que diz respeito à China. Sem dúvida, isso ocorre porque o consenso na comunidade de segurança nacional dos EUA continua a ser de que a China é o maior inimigo geopolítico do país.

Funcionários de Biden disseram ao Wall Street Journal esta semana que eles “continuam preocupados com os riscos de segurança dos aplicativos chineses e de outros países estrangeiros". Biden, inclusive, seguiu os passos de Trump ao proibir o investimento dos EUA em 59 empresas chinesas, incluindo a Huawei, em um esforço para combater a ameaça “representada pelo complexo militar-industrial da República Popular da China (RPC)".

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Starlink, de Elon Musk, tem planos de levar internet via satélite para dentro dos aviões

Posted: 10 Jun 2021 08:19 AM PDT

Imagem: Mariana Suarez/Getty Images

Uma das principais reclamações de quem viaja de avião sem dúvida é a qualidade da internet Wi-Fi. Elon Musk sabe desse problema, e talvez por isso a SpaceX estaria em negociações avançadas com várias companhias aéreas para fornecer rede sem fio de qualidade por meio da empresa de satélites e banda larga Starlink.

Nesta quarta-feira (9), o vice-presidente da Starlink e que também atua como VP de vendas comerciais da SpaceX, Jonathan Hofeller, disse durante uma conferência nos EUA que a companhia planeja expandir sua rede de banda larga via satélite para fins mais comerciais até o final de 2021. No momento, o serviço opera predominantemente em áreas rurais.

"Estamos negociando com várias companhias aéreas. Temos nosso produto de aviação em desenvolvimento. Já fizemos algumas demonstrações até o momento e esperamos que esse produto seja finalizado para ser colocado em aeronaves em um futuro muito próximo", explicou Hofeller.

"De modo geral, os passageiros e clientes desejam uma ótima experiência que os sistemas [geoestacionários] simplesmente não podem oferecer. Portanto, caberá à companhia aérea individual se deseja responder a isso, ou se concorda em ter um sistema que não é tão responsivo à demanda de seus clientes", completou o executivo da Starlink.

Starlink quer lançar mais de 4 mil satélites

A SpaceX iniciou uma implementação beta de seus satélites Starlink em 2018, a fim de cobrir áreas mais remotas em que internet banda larga de alta velocidade não alcançava. De lá para cá, a startup se tornou proeminente em áreas rurais, onde as conexões de fibra geralmente não estão disponíveis.

No plano beta, a maioria dos clientes Starlink paga uma taxa única de US$ 499 por um pacote que inclui uma antena autocompensadora e roteador Wi-Fi. Depois, o valor do plano mensal cai para US$ 99. Nos anos desde o seu primeiro lançamento, a empresa lançou quase dois mil satélites Starlink. A meta é que um total de 4,4 mil satélites sejam lançados na órbita terrestre para fornecer cobertura global.

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O serviço de internet da Starlink depende de um modelo de órbita terrestre baixa, em que seus aglomerados de satélites ficam mais perto do planeta do que as órbitas geoestacionárias distantes dos satélites de internet maiores, que normalmente fornecem serviço de internet para aviões comerciais. É a mesma tecnologia que está sendo usada por outras companhias — entre elas a Amazon, que anunciou planos para uma megaconstelação de órbita baixa de três mil satélites. A OneWeb, do Reino Unido, já lançou 182 de cerca de 640 satélites planejados.

Embora não haja nenhuma confirmação oficial, tudo indica que a Starlink também planeja disponibilizar seus serviços no Brasil. A empresa já abriu dois CNPJs (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica), além de registrar a marca "Starlink Brazil Serviços de Internet Ltda." no País. Um endereço brasileiro que oferece pré-cadastro sugere que o lançamento nacional deve acontecer até o final de 2021.

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Como indústria de tecnologia dos EUA quer depender menos da China

Posted: 10 Jun 2021 07:46 AM PDT

STR/AFP (Getty Images)

Os Estados Unidos parecem dispostos a reduzir ainda mais sua dependência da China. Prova disso é um projeto de lei que prevê US$ 250 bilhões (R$ 1,2 trilhão na conversão direta) em financiamento para encorajar a competição tecnológica dos EUA contra a China. Segundo a Reuters, o projeto agora segue para aprovação no Senado, onde deve conseguir com folga número suficiente de votos para entrar em vigor.

A Lei de Inovação e Concorrência de 2021 (ICA 2021) foi aprovada em maio com ampla margem de diferença, de 68 votos a 30, e a versão final do projeto deve seguir pelo mesmo caminho no Senado. Conforme relatado pelo site Barron’s, o projeto de lei — um dos maiores da história dos EUA — é um “amálgama de centenas de propostas relacionadas à China” que circularam pelo Congresso nos últimos anos, e reflete um consenso entre os dois partidos políticos em que as relações EUA-China são “cada vez mais vistas sob o prisma da competição e segurança nacional".

No centro do projeto de lei está o Endless Frontier Act, que foi inicialmente proposto como um pacote de financiamento de US$ 100 bilhões (R$ 504 bilhões) para a Fundação Nacional da Ciência (NSF) investir em pesquisas envolvendo diversas áreas, entre elas a computação quântica. Só que, em vez disso, a lei se transformou em um pacote muito maior, com centenas de emendas anexadas. Algumas delas, inclusive, às custas do financiamento originalmente exclusivo para a ciência.

Dos US$ 250 bilhões que devem ser aprovados para o projeto de lei, cerca de US$ 54 bilhões (R$ 272 bilhões) devem ser destinados para subsidiar a criação de mais fábricas de semicondutores nos EUA, setor este que atualmente importa muita matéria-prima de fábricas em Taiwan.

O restante dos fundos dependerá da autorização do Congresso para sua distribuição em gastos futuros. Por exemplo, as disposições do projeto de lei descrevem o financiamento para uma variedade de empreendimentos técnicos e científicos, incluindo US$ 81 bilhões (R$ 409 bilhões) para a NSF entre os anos de 2022 a 2026. Outros US$ 16,9 bilhões (R$ 85 bilhões) seriam destinados ao Departamento de Energia para pesquisas sobre o fornecimento relacionado à energia no setor de tecnologia. E mais US$ 10 bilhões (R$ 50 bilhões) iriam para o Departamento de Comércio para ajudar na criação de centros regionais de tecnologia em todo o país.

O ICA 2021 forneceria US$ 10 bilhões em financiamento adicional para o programa de exploração de voos espaciais humanos da NASA, bem como autorizaria a Estação Espacial Internacional (ISS) a continuar as operações por mais alguns anos. Cerca de US$ 1,5 bilhão em financiamento para pesquisa em tecnologia 5G de próxima geração também está previsto no projeto da nova legislação.

Além da guerra comercial, há a disputa diplomática

Outra regra proposta pelo ICA 2021 prevê a proibição de diplomatas dos EUA a comparecer aos Jogos Olímpicos de Inverno e Pequim em 2022. De acordo com a CNN, a legislação orienta o Secretário de Estado dos EUA a criar listas de todas as empresas estatais na China suspeitas de terem cometido espionagem industrial ou transferência de tecnologia forçada. Também incentiva a Casa Branca a impor sanções a indivíduos ou entidades suspeitas de roubar ou tirar proveito de propriedade intelectual com origem nos Estados Unidos, ou caso tenham envolvimento em ataques cibernéticos contra ativos estadunidenses.

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Outras partes do projeto de lei "criam uma força-tarefa entre várias agências para lidar com a manipulação do mercado chinês nos EUA e autorizar gastos para apoiar uma mídia independente na China". Ainda seriam ampliadas exigências para construir localmente infraestruturas federais para fabricação de ferro, aço, produtos manufaturados e outros materiais, em vez de importá-los mais baratos do exterior.

Trocou o comando, mas algumas ideias permanecem

A administração de Donald Trump foi linha dura com a China, iniciando uma guerra comercial e direcionando sua indústria de tecnologia para problemas específicos. Sob o mandato de Trump, empresas chinesas de tecnologia, entre elas a Huawei, enfrentaram acusações de espionagem e sanções destinadas a interromper seu acesso à tecnologia dos EUA.

A Casa Branca, agora sob o comando de Joe Biden, está seguindo uma direção semelhante, liderando uma onda bipartidária sobre a crescente influência do setor de tecnologia da China. Uma ordem executiva recente impediu que investidores americanos fizessem negócios em 59 empresas chinesas diferentes, incluindo a Huawei. Segundo o governo dos EUA, essas companhias estariam supostamente ligadas à defesa, vigilância ou abusos dos direitos humanos.

Além de semicondutores, o governo Biden propôs uma expansão da produção local de baterias de lítio e mineração de minerais de terras raras, setores que também dependem fortemente da cadeia de suprimentos chinesa. A China respondeu à pressão dos EUA com as próprias medidas retaliatórias.

Atualmente, o projeto de lei ainda não foi aprovado na Câmara dos Deputados, embora não haja um cronograma definido para a legislação. O texto também pode terminar bem diferente do atual quando chegar ao Senado. Analistas ouvidos pelo site Barron’s esperam que o ICA 2021 seja aprovado até agosto deste ano.

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Equação matemática de alunos do ensino médio mudou a forma de medir tubarões

Posted: 10 Jun 2021 07:14 AM PDT

Uma equação matemática de alunos do ensino médio nos Estados Unidos pode ter mudado a forma como os cientistas imaginam o tamanho do tubarão megalodonte — que significa 'dente grande' — e existiu nos oceanos cerca de 3,6 a 20 milhões de anos atrás. É o que indica a pesquisa publicada no Palaeontologia Eletronica.

Durante as orientações aos alunos da Delta Charter High School em Aptoso, Califórnia, em um exercício que usava réplicas 3D dos dentes de um megalodonte e equações matemáticas para estimar o tamanho do animal, o professor percebeu que os resultados obtidos eram diversos; uns mostravam 15 metros, outros mostravam 45.

A ideia da atividade consistia em combinar o dente 3D com a posição ideal na mandíbula do tubarão, depois procurar a equação correspondente àquele dente, medir a réplica em 3D da ponta da coroa até a linha onde a raiz e a coroa se encontram e inserir o número obtido na equação.

O professor Victor Perez ao Museu da Flórida, quem descobriu as divergências, e hoje principal autor do estudo, além de assistente de paleontologia do Museu Marinho Calvert em Maryland, contam que esperava uma ligeira variabilidade de alguns milímetros em seus resultados, mas desta vez, as variações nas estimativas dos alunos atingiram mais de 30 metros. Até então, os pesquisadores acreditavam que o tubarão tinha cerca de 15 a 18 metros de comprimento.

"Eu estava dando uma volta na sala, verificando os exercícios e perguntei: 'você usou a equação errada?' ou 'você se esqueceu de converter suas unidades?', explicou Perez ao Florida Museum. "Mas rapidamente ficou claro que não foram os alunos que cometeram o erro. Simplesmente as equações não eram tão precisas quanto tínhamos previsto", completa.

As equações que medem o tamanho dos tubarões são utilizadas desde o ano de sua publicação, em 2002. Contudo, o exercício em sala de aula revelou que elas geram estimativas de tamanhos variados para um único tubarão, dependendo de qual dente é medido. Perez disse que ficou surpreso ao perceber que "muitas pessoas viram aquele estudo e aceitaram cegamente as equações".

Embora a atividade tenha trazido um novo olhar para as contas matemáticas, medir o comprimento de um tubarão não é uma tarefa fácil.

Os métodos utilizados para estimar esse tamanho baseiam-se em tubarões-brancos. E embora os tubarões-brancos e megalodontes pertençam a famílias diferentes, eles compartilham estilos de vida predatórios semelhantes e dentes largos e triangulares serrilhados como facas de carne.

Mais do que isso, os únicos vestígios que o megalodonte deixou são dentes e algumas vértebras fossilizadas de milhares de anos. E para que consigam gerar estimativas corporais exatas, ou próximas à realidade, os pesquisadores precisam, necessariamente, identificar a posição original do dente que existiu na mandíbula do tubarão. É quase igual em humanos em que, cada dente da boca tem um tamanho diferente dependendo da região que está localizado.

Uma nova abordagem

Após detalhar os resultados da lição em um boletim da comunidade fóssil, Perez recebeu um e-mail de Teddy Badaut, um paleontólogo profissional na França. Badaut sugeriu uma abordagem diferente. 'Por que não medir a largura do dente em vez da altura?' Estudos anteriores sugeriram que a largura dos dentes era limitada pelo tamanho da mandíbula do tubarão, que seria proporcional ao comprimento do corpo. Seria possível que a nova abordagem fosse tão óbvia que nunca foi pensada?

Foi então que Perez recebeu a ajuda de Ronny Maik Leder, pesquisador de pós-doutorado no Museu da Flórida e do próprio Badaut, que sugeriu o novo modelo. Eles desenvolveram um novo conjunto de equações com base na largura do dente. Para isso, analisaram conjuntos de dentes fósseis de 11 tubarões individuais, representando cinco espécies, incluindo o megalodonte, seus parentes próximos e os modernos grandes tubarões-brancos.

O novo método consiste em medir a largura de cada dente em relação à mandíbula para uma determinada espécie, postos em fileira combinada, e não a altura do dente como era antes. (Veja imagem)

Foto: Palaeontologia Eletronica

Agora, quando paleontólogos desenterrarem um dente de megalodonte sozinho, podem comparar com a largura média obtida no estudo de Perez, Badaut e Leder para conseguirem uma melhor estimativa do tamanho do tubarão.

"Fiquei bastante surpreso que de fato ninguém tivesse pensado nisso antes", disse Leder à publicação, agora diretor do Museu de História Natural em Leipzig, Alemanha.

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Mesmo com o resultado, Perez alertou que, como cada tubarão tem um tamanho, há uma margem de erro de cerca de 3 metros quando a abordagem for aplicada em animais maiores. Além disso, não ficou claro qual a largura exata da mandíbula do megalodonte. Ele esclarece que será difícil estimar o tamanho com base apenas nos dentes, já que alguns tubarões podem ter lacunas entre os dentes e que há muito para ser feito, mas para isso, "teriam que encontrar um esqueleto completo neste", finaliza.

[Floria Museum]

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Como um único usuário ‘quebrou a internet’ e derrubou vários sites na última terça (8)

Posted: 10 Jun 2021 06:55 AM PDT

Imagem: Dean Mouhtaropoulos (Getty Images)

Nas primeiras horas da manhã da última terça-feira (8), um fornecedor de tecnologia chamado Fastly passou por uma grande paralisação que quebrou alguns dos maiores sites da web. E agora sabemos o porquê. Foi tudo "obra” de um dos clientes da própria Fastly.

Em uma postagem publicada na noite desta quarta (9), o vice-presidente de engenharia da companhia, Nick Rockwell, explicou que a empresa "experimentou uma interrupção global devido a um bug de software não descoberto", que apareceu quando um único cliente reconfigurou sua conexão com a internet.

Rockwell afirma que a Fastly lançou uma atualização de software em meados de maio. Esse update em questão também incluiu um erro acidental que poderia ser acionado em circunstâncias específicas.

Nas primeiras horas da manhã de 8 de junho, um dos clientes da Fastly, sem saber da existência do problema, acabou por ativar o bug enquanto religava sua conexão de internet por meio de uma “mudança de configuração válida”. Antes que a Fastly percebesse, 85% de toda a rede da empresa começou a retornar erros e os sites pararam de carregar.

Segundo Rockwell, o Fastly notou a interrupção global "em um minuto" e, em seguida, corrigiu o problema. "Em 49 minutos, 95% de nossa rede estava operando normalmente. A interrupção foi ampla e severa, e lamentamos muito o impacto para nossos clientes e todos que dependem deles", explicou o executivo.

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Acontece que são muitas pessoas. Junto com empresas como Cloudflare e Akami, a Fastly é uma das maiores companhias que integram uma "rede de distribuição de conteúdo" (CDN) que detém vastas áreas da internet, permitindo que sites armazenem seus dados na nuvem. Guardar essas informações não significa apenas que o conteúdo chegue ao seu navegador mais rápido, mas também que mais pessoas podem acessar esse conteúdo simultaneamente.

Pelo menos é isso o que deveria acontecer. Mas soluços tecnológicos surgem o tempo todo e as CDNs não estão imunes. Em 2019, a Cloudflare passou por uma interrupção semelhante, levando plataformas como Dropbox, Medium e Soundcloud a pararem de funcionar. Em 2017, o Amazon Web Services (AWS) ficou offline por quatro horas, impedindo o acesso a serviços como Netflix e Spotify.

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Cientistas ensinam drones a ouvir gritos de pessoas durante operações de resgate

Posted: 10 Jun 2021 06:47 AM PDT

Imagem: Gerry Broome (AP)

Os drones ainda podem levantar uma pulga atrás da orelha de muita gente, principalmente no que diz respeito à privacidade e vigilância. Mas esses objetos voadores também podem nos ajudar. E uma equipe de pesquisadores desenvolveu um sistema capaz sobrevoar áreas de desastres naturais para identificar os sons de pessoas gritando por socorro.

O processo de criação do drone em busca de gritos começou com o básico: a listagem de um banco de dados com gritos e outros sons “impulsivos” que as pessoas fazem quando estão tentando chamar a atenção de socorristas. Os sons podem ser qualquer coisa — de batidas, palmas e pisadas a gritos de socorro.

Usando técnicas de deep learning, esse banco de dados foi testado com um conjunto de microfones instalado dentro de um laboratório para ver se o sistema poderia dizer com precisão a diferença entre os sons de humanos em apuros e outros tipos de ruídos. O intervalo entre o sistema de microfone captar o som de um grito e identificar com precisão sua localização para os socorristas foi de apenas alguns segundos.

Os pesquisadores também fizeram testes de esclarecimento de fala, o que lhes permitiu amplificar o som de um murmúrio distante, como alguém falando ao longe, para uma frase cristalina e audível. Isso pode ajudar os socorristas a identificar informações importantes sobre as necessidades específicas das pessoas que estão presas ou com problemas.

Imagem: Macarena Varela/Fraunhofer FKIE
Imagem: Macarena Varela/Fraunhofer FKIE

Completados os primeiros testes, os pesquisadores posicionaram mais de 60 microfones digitais em cima de um drone para levar o sistema para fora do laboratório e colocá-lo em um campo e testá-lo na prática. Diferente dos microfones tradicionais, os digitais não precisam de placa de som e ocupam menos espaço, o que permite instalar os componentes em drones pequenos. Além disso, os microfones não são tão caros, o que barateia os aparelhos.

A nova técnica foi apresentada na última terça-feira (8), na conferência anual da Sociedade Acústica da América. "Se houver um prédio sendo destruído ou uma catástrofe natural, como um terremoto, as pessoas podem ficar presas sob os escombros. É aí que as equipes de resgate precisam reagir muito rapidamente", disse Macarena Varela, pesquisadora da Fraunhofer FKIE, que trabalhou no projeto e o apresentou no evento. "É difícil para os socorristas encontrarem a localização dessas pessoas, mas poderíamos facilmente ajudá-los se usarmos um drone voando sobre uma grande área, detectando gritos humanos e outros ruídos", completou.

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Por mais sombrio que possa parecer, os últimos anos mostraram vários casos de uso para esse tipo de tecnologia. Muitas comunidades foram construídas em locais sujeitos a incêndios florestais, furacões, inundações e outras formas de clima extremo. Pessoas que residam nessas áreas e que precisam de ajuda muitas vezes não têm acesso ao celular ou outras formas de comunicação.

"Drones podem cobrir áreas muito maiores mais rápido do que as pessoas no solo, mas é claro que também podem ser usados ​​por equipes de resgate que talvez não estejam ouvindo os ruídos e que podem andar com eles, para que o sistema possa detectar esse ruído", destacou Varela.

Embora as matrizes maiores funcionem bem no laboratório, Varela disse que ainda não testou o sistema de drones móveis totalmente no mundo real. Ainda assim, ela prevê que esse tipo de técnica, aliada ao dispositivo certo, pode ser muito útil para socorristas que trabalham para cobrir grandes áreas em um curto período de tempo. Outros sensores, como os que podem ser usados ​​para detectar vítimas inconscientes, também podem ser incorporados para ajudar a tornar a operação mais abrangente.

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Sweet Tooth trabalha a esperança para um mundo pós-pandemia

Posted: 10 Jun 2021 04:18 AM PDT

A ironia quase poética de Sweet Tooth ter suas gravações interrompidas pelo início da pandemia não diminui o peso de sua estreia, na última sexta-feira (4). A série da Netflix, inspirada nos quadrinhos do canadense Jeff Lemire, retrata uma pandemia pós-apocalíptica que coincide com o nascimento de híbridos imunes ao vírus.

Uma década após a chegada dos bebês (meio humanos, meio animais) que polarizaram a sociedade, resta a dúvida: seriam eles os culpados pela doença exterminadora ou seriam eles a última esperança?

Ao longo dos 8 episódios, com duração média de 45 minutos, Sweet Tooth nos guia pela jornada de Gus, um menino-cervo em busca de respostas sobre si, seus semelhantes e sobre a humanidade. Ele tem a companhia de Jepperd, um brutamonte (adulto) que tem um passado obscuro e serve como contraste direto à inocência do garoto.

Com visual mais sóbrio e agradável em comparação à HQ, Sweet Tooth não nega que foi feita para o público jovem. A série evita que o espectador tome muito tempo com o peso das cenas, sejam elas exigentes de sentimentos positivos ou negativos. Por isso, o equilíbrio carregado ao longo dos episódios se difere da obra original, substituído por uma atmosfera colorida e a trilha sonora folk – deleite para quem gosta de Of Monsters and Men e semelhantes.

Em uma travessia entre os estados americanos de Wyoming e Colorado, o espectador é levado nesta expedição que detalha o saldo do Grande Colapso – sinônimo ao dia do surto virulento do Flagelo. Um obstáculo para a dupla de protagonistas é a milícia dos Últimos Homens, grupo caçador de híbridos, comandado pelo General Abbott. Felizmente, o núcleo narrativo do vilão foi deixado para o futuro da série, mesmo que a segunda temporada ainda não esteja confirmada pela Netflix.

Antes do vírus, a Terra estava morrendo. Humanos (adultos) a tinham destruído com suas necessidades egoístas, deixando a gente sem nada.

Sem entregar muito da narrativa, é necessário exaltar as mensagens de esperança propagadas em Sweet Tooth. Como sempre estamos sob a ótica de uma criança descobrindo o “mundo fora de casa”, vemos que a sociedade deve aprender com erros do passado e adaptar-se para abraçar a (nova) raça humana, responsável pelo futuro. Em tempos pandêmicos ou não, temos o dever de exercitar o uso consciente de recursos naturais e, acima de tudo, prezar por relações pessoais.

Fato é que, quando a nova geração nasceu, a Terra se curou, pois as crianças “meio animais” não viviam à base da destruição de recursos.

Por fim, é inevitável termos a dúvida clássica quando falamos sobre HQs adaptadas em série: dá para assistir e entender tudo sem conhecer o material original? Com Sweet Tooth a resposa é sim, pois temos uma simplicidade à mitologia dos quadrinhos que a difere de Locke & Key ou The Umbrella Academy, por exemplo. Ler a obra e compará-la pode, inclusive, resultar em algo decepcionante, visto que o live-action não arrisca esbarrar em temas violentos e delicados que rodeiam a fonte de inspiração.

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Como 90% das séries do serviço, Sweet Tooth peca por ter uma “temporada piloto” com ganchos que suplicam por sua renovação. É evidente que a introdução a este vasto universo serve como aposta da Netflix, em busca de um sucesso que leve à segunda temporada.

A série Sweet Tooth está disponível na Netflix.

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Campanha publicitária de ‘Sweet Tooth’ no USA Today foi muito irresponsável

Posted: 09 Jun 2021 06:15 PM PDT

Christian Convery como Gus.

Na nova adaptação live-action da Netflix dos quadrinhos “Sweet Tooth”, de Jeff Lemire, o súbito aparecimento de híbridos meio-humanos/meio-animais durante uma pandemia faz com que muitos humanos “normais” comecem a caçar e matar os híbridos por medo e, literalmente, especismo aberto. Com a estreia, a edição do fim de semana de 4 de junho do USA Today chegou às bancas embrulhada em um anúncio de primeira página sobre o programa, estilizado como várias matérias do tipo tabloide sobre híbridos humano-animais e preocupações de que eles possam ser um risco de segurança nacional.

"Bebês híbridos nascidos nos EUA: o mundo reage à nova geração de crianças meio-humanas e meio-animais com admiração e preocupação", dizia uma das manchetes do anúncio. "O general chama os híbridos de uma ameaça à segurança nacional; Os ativistas lutam", diz outro que também incluía "artigos" curtos. A página então chamava a atenção dizendo “fotos exclusivas dentro”. Passando para a próxima página, você verá várias fotos do primeiro episódio da série Netflix, unidas por mais manchetes: "’Caudas’ de uma maternidade no caos" e "Silver River Hospital reage a um pandemônio híbrido".

Embora os anúncios publicitários tenham se tornado comuns no cenário da mídia moderna, o que fez as peças Sweet Tooth se destacarem foi o fato de que pouco sobre elas sugeria que não eram notícias reais. Leitores regulares de Gizmodo talvez imaginassem o que eles eram de verdade, mas para todos os outros, havia uma divulgação de uma palavra em letras pequenas acima do título. Tudo o mais sobre os anúncios, desde as fotos (fornecidas pela Netflix) ao tom da redação, ao fato de que os anúncios estavam atuando como a primeira página de um grande jornal, sugeria que eram notícias difíceis, feitas para serem encaradas. Não está claro em quantos mercados os anúncios publicitários foram colocados, mas não conseguimos encontrá-los em uma pesquisa superficial na cidade de Nova York nem no condado de Westchester, Nova York.

Quando o Gizmodo entrou em contato com a Netflix para perguntar sobre o assunto, um representante nos disse: "Não teremos ninguém disponível para falar sobre essa tática". Em um comunicado enviado por e-mail, o representante do USA Today disse que “a campanha foi claramente rotulada como um anúncio e aderiu às nossas diretrizes e protocolos de publicidade”. Essas diretrizes incluem "Os anúncios não podem se parecer com o formato das notícias ou da primeira página do USA Today". Para saber mais sobre o processo de tomada de decisão dos anúncios da Sweet Tooth, o Gizmodo fez contato direto, mas não obteve resposta, de Kevin Gentzel, chefe de marketing da Gannett/USA Today. Curiosamente, Gentzel falou em 2020, quando o Tennessean, outro jornal de propriedade da Gannett, foi criticado por veicular um anúncio de página inteira alegando que uma bomba nuclear foi colocada em Nashville pelo “Islã”.

A capa real da edição de fim de semana de 4 de junho do USA Today.
Imagem: G/O Media

Novamente, para pessoas familiarizadas com a premissa da série, ou a realidade em que vivemos, esse fato pode ser óbvio. Mas, ao decidir usar o espaço da primeira página para promover a série dessa forma, o USA Today e sua empresa-mãe, a Gannett, não conseguiram entender a responsabilidade que a imprensa tem de se proteger contra informações incorretas, independentemente de ser intencionalmente malicioso ou não. Embora a edição de 4 de junho do USA Today também incluísse uma primeira página real logo atrás do publicitário, todos entendem que as primeiras páginas dos jornais são exclusivamente projetadas para funcionar como anúncios para o jornal como um todo, ao mesmo tempo que informam os leitores sobre o conteúdo. Apesar de que uma pessoa possa não necessariamente pegar um jornal e lê-lo na íntegra, as primeiras páginas são destinadas a chamar a atenção com fotos impressionantes e manchetes atraentes que (idealmente) dizem a você a coisa mais importante que você precisa saber naquele dia. O anúncio de Sweet Tooth se parecem muito com o tipo de reportagem que você costuma ver nos tabloides, onde criptídeos e outros monstros fictícios costumam fazer aparições.

Mas, da mesma forma que as pessoas sabem o que as manchetes dos jornais devem fazer, as pessoas também têm uma compreensão geral de que tipo de padrões jornalísticos diferenciam os tabloides de jornais nacionais como o USA Today. Em certos casos, esse mesmo entendimento pode permitir acrobacias semelhantes a esta, como os papéis comemorativos de Volta para o Futuro Parte II de 2015 do USA Today, que apresentavam a mesma primeira página que Marty McFly vê no filme de Robert Zemeckis. Mas, ao contrário da franquia De Volta para o Futuro, que estava bem estabelecida em 2015, Sweet Tooth é uma nova adaptação de uma série de quadrinhos com a qual muitas pessoas podem não estar familiarizadas. Maior do que isso, porém, a série chega em um momento em que as "notícias falsas" dominam completamente e descarrilam os ciclos de notícias de maneiras que ameaçam minar o jornalismo como um todo.

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Quando falamos sobre "notícias falsas", o que realmente estamos tentando dizer é a desinformação apresentada como fato. Uma das questões imediatas colocadas pela desinformação é que consumi-la deixa a pessoa mal informada (veja como isso funciona?) sobre coisas sobre as quais ela provavelmente gostaria de saber a verdade. No vácuo, a desinformação pode prejudicar as pessoas individualmente, tornando-as mal equipadas para se envolver com os fatos. Mas, como raramente existe em uma bolha, a desinformação representa um perigo consideravelmente maior e mais complicado, que é importante entender. Por mais insignificantes que sejam as peças individuais de desinformação “fofa” como os anúncios Sweet Tooth, a proliferação de desinformação no panorama da mídia mais ampla resultou em uma série de resultados prejudiciais, como a disseminação de boatos e itens destinados a interferir nas eleições. Além da escassez no fornecimento de vacinas, um dos maiores desafios que o mundo continua enfrentando à medida que a epidemia de covid-19 se intensifica é a desinformação que se espalhou sobre as vacinas que foram desenvolvidas para deter o vírus.

Ao contrário dos tabloides, os jornais se tornam valiosos por dizerem a verdade e perdem esse valor se as pessoas não puderem mais confiar em sua reputação. Independentemente de como alguém se sinta em relação ao USA Today, é o jornal impresso de maior circulação nos Estados Unidos, o que significa que as pessoas o estão lendo ou, pelo menos, vendo o que sai na primeira página. Por mais adorável que seja a alfabetização midiática ser uma parte fundamental do sistema educacional de nosso país, não é o caso, embora a mídia desempenhe um papel crucial na formação de nossa compreensão da realidade. No caso de covid-19, a desinformação é particularmente perigosa porque incentiva as pessoas a ignorar ativamente ou trabalhar contra as medidas tomadas para impedir uma pandemia global.

Muitas das histórias que estimulam o medo sobre as vacinas Covid-19 apresentam elementos fantásticos, como microchips, que transformam as pessoas em torres de rádio 5G magnetizadas – o tipo de coisa que você esperaria ver em uma história em quadrinhos e não nas conversas sobre o mundo real, medicamento que salva vidas. Isso é parte do que tornava o conteúdo real da cópia publicitária do Sweet Tooth um problema por si só, já que as histórias falsas descreviam, sem fôlego, bebês humanos-animais inacreditáveis nascendo em enfermarias de maternidade. Por mais estranho que seja a leitura dos anúncios, a realidade é que a desinformação costuma afetar esse tipo de história de conspiração que atiça o medo das pessoas em relação à sociedade.

Os anúncios da Sweet Tooth incorporaram a disposição do USA Today de permitir que suas necessidades financeiras se contrapusessem à sua reputação de uma forma que pode ser vista em muitas redações modernas. Essa decisão foi tomada pela Gannett, mas também teve o custo de diminuir a posição do USA Today, em última análise, a um anúncio pop-up.

 

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Facebook e Instagram lançam recursos para aumentar renda de influenciadores menores

Posted: 09 Jun 2021 05:22 PM PDT

Imagem: AFP/Stringer (Getty Images)

O Facebook e o Instagram anunciaram nesta terça-feira (8) que vão intensificar os esforços para que influenciadores menores gerem mais receita e consigam mais seguidores em suas redes sociais. Isso acontecerá por meio de um pacote de incentivos financeiros adicionais, o que deve ajudar a manter ainda mais pessoas conectadas em ambos os serviços.

Criadores que querem vender produtos ou construir sua marca no Instagram ou Facebook poderão vincular seu perfil pessoal à sua loja — antes, somente um perfil comercial podia abrir um marketplace. O criador pode escolher vincular uma loja que já existe ou criar uma nova a partir do perfil pessoal, o que vai permitir com que eles vendam seus produtos diretamente para os seus seguidores.

Outra novidade é a monetização através do recurso "Badges” no Ao Vivo do Instagram, que será revertido em pagamento extra toda vez que os criadores de conteúdo completarem algumas "missões". No Facebook, esse mesmo recurso funcionará a partir da função de Estrelas, com objetivos como transmitir ao vivo por um determinado número de horas ou ganhar uma quantidade de Estrelas de fãs dentro de um período de tempo.

"Acreditamos que você deve ser recompensado pelo valor que agrega aos seus fãs e à comunidade em geral", disse Mark Zuckerberg durante a Creators Week, semana de programas virtuais de desenvolvimento profissional para criadores aspirantes e emergentes no Instagram e no Facebook, realizada nos Estados Unidos..

Os incentivos em dinheiro parecem explicitamente projetados para manter os influenciadores… Bom, influenciando outras pessoas. Além, claro de encher ainda mais o cofrinho desses criadores de conteúdo. Ao mesmo tempo, deve atrair mais usuários tanto para o Facebook quanto o Instagram.

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Notavelmente, os bônus também parecem ser explicitamente direcionados a criadores de médio porte, em vez de pessoas com milhões de seguidores nas redes sociais. Isso parece estar de acordo com a meta recentemente declarada de Zuckerberg de estabelecer uma espécie de “classe média criadora” — um subconjunto de influenciadores que, apesar de ter plataformas substanciais, ainda não são grandes ou influentes o suficiente para conseguir ofertas de patrocínio de grandes marcas.

“Eu acho que qualquer visão positiva do futuro tem que envolver muito mais pessoas sendo capazes de ganhar dinheiro expressando sua criatividade e fazendo coisas que querem fazer, ao invés de coisas que precisam — e ter as ferramentas e a economia em torno deles para apoiar seu trabalho é crítico", acrescentou Zuckerberg.

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Evento misterioso há 19 milhões de anos pode ter dizimado 70% dos tubarões da época

Posted: 09 Jun 2021 04:25 PM PDT

Tubarão

Um acontecimento misterioso nos oceanos do planeta Terra, há 19 milhões de anos, pode ter causado a extinção de quase 70% da diversidade dos tubarões da época. É o que indica um estudo realizado por cientistas da Universidade de Yale e do College of the Atlantic, publicado na Science.

Elizabeth Sibert pesquisadora de Hutchinson no Departamento de Ciências da Terra e Planetárias de Yale, e Leah Rubin, estudante de doutorado na Faculdade de Ciências Ambientais e Florestais da Universidade Estadual de Nova York, analisavam dentes e escamas de tubarões quando perceberam algo atípico.

Inicialmente, elas decidiram registrar cerca de 85 milhões de anos em que peixes e tubarões eram abundantes apenas para compreender como a variabilidade dos animais ocorria a longo prazo. Contudo, o que descobriram foi que houve uma queda repentina na quantidade de tubarões há 19 milhões de anos, e de imediato, entendem que era necessário investigar mais, conta Sibert à Futurity.

Até o momento, as cientistas não sabem o que pode ter ocasionado a morte em massa dos tubarões. Mas, de acordo com as estimativas da pesquisa, a população de tubarões pode ter sido dez vezes maior do que a de hoje. Quando questionada sobre a dimensão na queda dos tubarões, Sibert disse que mais de 70% dos tubarões do mundo morreram – com um número ainda maior de mortes de tubarões em mar aberto, em vez de águas costeiras. Isso é quase o dobro do número de tubarões extintos durante o evento que ficou conhecido como Cretáceo-Paleógeno, 66 milhões de anos atrás, responsável por dizimar três quartos das espécies vegetais e animais do planeta.

Rubin disse à publicação que a descoberta atual de queda é certamente motivo de preocupação, e que este artigo ajuda a colocar esses declínios na história das populações de tubarões, pelo menos nos últimos 40 milhões de anos.

O que mais intriga as pesquisadoras, no entanto, é que não houve nenhum incidente natural como mudança climática, perturbação de ecossistemas — raios, fogo, perda da vegetação, meteoros — na época da diminuição na da variedade dos tubarões. Entretanto, para Silbert algo aconteceu e transformou completamente a natureza, pelo menos no que diz respeito a ser predador vivendo em oceano aberto.

Pincelli Hull, professor de Ciências da Terra e Planetárias de Yale, pontua que estudo representa uma “grande mudança nos ecossistemas oceânicos em uma época que antes se pensava ser normal”.

Apesar disso, as autoras da pesquisa destacam que normalmente descobertas de extinção levam a várias outras investigações sobre o que pode ter ocorrido e, como resultado, os cientistas descobrem perturbações no ecossistema que até o momento eram desconhecidas.

Para que issp seja possível, novas pesquisas precisam ser realizadas e os resultados podem confirmar se as mortes em massa fizeram com que as populações posteriores de tubarões mudassem suas preferências de habitat para evitar o oceano aberto – e ficarem mais perto das costas. Outros estudos também podem explicar porque não houve a recuperação na diversidade dos animais marinhos que foram extintos.

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Sibert acredita que 'essa extinção aconteceu quase por acidente'. No entanto, Hull disse à Futurity que esse trabalho pode ser indício para o início de uma corrida para entender este período de tempo e suas implicações não apenas para a ascensão dos ecossistemas modernos, mas também para as causas dos grandes colapsos na diversidade de tubarões. Seria como um ponta pé para novas pesquisas.

[Futurity]

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Confira as primeiras fotos de Ganimedes, maior lua de Júpiter, feitas pela sonda Juno da Nasa

Posted: 09 Jun 2021 03:54 PM PDT

Ganimedes

Como esperado, as primeiras imagens da maior lua de Júpiter, Ganimedes, já estão entre nós. As fotos foram tiradas pela espaçonave Juno da Agência Espacial Americana (Nasa) e enviadas à Terra nesta terça-feira (8).

A sonda está orbitando o planeta gasoso desde 2016, mas pela primeira vez conseguiu uma aproximação da lua, passando a cerca de 1.038 km de distância da superfície, na segunda-feira (7) — a melhor aproximação de um satélite nos últimos 20 anos, de acordo com a Nasa.

Em um comunicado à imprensa da Nasa, Scott Bolton, do Southwest Research Institute em San Antonio, que lidera a missão Juno, disse que “este é o mais próximo que uma espaçonave chegou desta lua gigantesca em uma geração”. Segundo ele, é necessário tempo antes de “tirar qualquer conclusão científica, mas por enquanto, podemos simplesmente admirar esta maravilha celestial — a única lua em nosso sistema solar maior do que o planeta Mercúrio”.

Na primeira imagem (veja abaixo), a sonda capturou parte da lua de Júpiter. Cada pixel na imagem cobre cerca de 1 quilômetro de extensão.

Ganimedes
Foto: NASA

Os cientistas acreditam que Ganimedes pode hospedar um oceano de água salgada quilômetros abaixo da sua superfície, que tem mais água do que o próprio planeta Terra. Além disso, é a única lua do nosso sistema solar que tem seu próprio campo magnético — descoberto pela espaçonave Galileo, em 2003.

A imagem foi feita apenas do filtro de luz verde da câmera Juno. Contudo, a Nasa espera receber mais imagens da sonda com filtros de luz azul e vermelho. Dessa forma, seria possível criar uma foto colorida de Ganimedes.

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A segunda foto foi feita pela câmera de navegação em preto e branco de Juno (veja abaixo), porém do lado escuro de Ganimedes, que só pôde ser visto graças à luz espalhada de Júpiter.

Ganimedes
Foto: NASA

As imagens destacam uma semelhança com a nossa Lua, cinzenta e com muitas crateras — apesar de muito mais gelada. Ainda que seja cedo, os pesquisadores esperam que o sobrevoo da Juno — que durou 25 minutos e conseguiu 5 fotos — os ajude a aprender mais sobre a casca de gelo do maior satélite natural do sistema solar, a lua Ganimedes.

[Business Insider]

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‘Locke & Key’: 2ª temporada chega em outubro; confira as primeiras imagens

Posted: 09 Jun 2021 03:27 PM PDT

A primeira temporada de “Locke & Key” estreou em fevereiro do ano passado — mas considerando tudo o que aconteceu em 2020, parece ter sido há 10 anos. Felizmente, finalmente temos notícias de quando veremos a segunda temporada na Netflix. A série exclusiva do streaming é uma adaptação das histórias em quadrinhos da IDW escritas por Joe Hill e Gabriel Rodríguez.

Em um vídeo divertido, o elenco compartilha a notícia: o assustador mês de outubro (sem data revelada) mostrará a família Locke — que mal havia começado a desvendar os segredos de sua mansão ancestral e suas muitas chaves mágicas — de volta à ação contra o sobrenatural.

A primeira temporada terminou com personagens voltando bem alterados da caverna. Então é bom saber que faltam apenas mais alguns meses antes de mergulharmos neste mundo misterioso novamente. Nesse ínterim, a Netflix compartilhou algumas imagens da segunda temporada que realmente não nos dizem muito, mas oferecem um gostinho do que (e quem) podemos esperar nos novos episódios.

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Isso tudo está no vídeo acima, porém você pode ver melhor nas imagens abaixo:

Imagem: Amanda Matlovich/Netflix
Imagem: Amanda Matlovich/Netflix
Imagem: Amanda Matlovich/Netflix
Imagem: Amanda Matlovich/Netflix
Imagem: Amanda Matlovich/Netflix
Imagem: Amanda Matlovich/Netflix

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ProtonMail ganha primeira mudança de visual desde 2016, além de novos recursos

Posted: 09 Jun 2021 03:21 PM PDT

O popular serviço de e-mail criptografado ProtonMail ganhou uma nova aparência. É a primeira vez que isso acontece desde o lançamento do beta público do serviço, há sete anos. Também foram anunciados novos recursos que prometem aumentar a produtividade e facilitar a navegação na plataforma.

"Reformulamos o ProtonMail para ser fácil de usar, mas ele ainda garante que você esteja no controle de suas informações o tempo todo. O novo ProtonMail é um passo crucial em direção à nossa visão de construir uma internet aonde a privacidade é o padrão", escreveu a empresa na última terça-feira (8).

As mudanças são descritas pela Proton como o “único e maior redesenho” desde que a empresa começou há quase uma década. A companhia com sede em Genebra é conhecida por lançar funções inéditas de tempos em tempos — as últimas datam de 2019, quando foram inseridas defesas anti-phishing e um calendário criptografado.

Considerando que o layout anterior era em tons neutros, o novo tema padrão oferece um "visual mais moderno", o que resulta principalmente em cores mais escuras e contrastes maiores, projetado para ser mais atraente e envolvente. No entanto, os usuários terão a opção de escolher entre seis designs diferentes para a caixa de entrada, ou ainda voltar ao formato anterior selecionando a opção "Legado", que mantém o serviço do jeito que ele sempre foi.

Imagem: Proton

Outra novidade são os recursos que tornam a interface mais intuitiva. Isso inclui filtros rápidos, que permitem organizar seus e-mails com mais eficiência, e novos atalhos de teclado para uso mais rápido. Também está disponível um novo seletor de aplicativo para alternar rapidamente entre os diferentes serviços da Proton — a empresa também oferece serviço VPN, unidade de armazenamento em nuvem e agenda. Todos podem ser acessados ​​por meio do seletor.

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Resumindo, o novo ProtonMail é uma atualização conveniente para um serviço de e-mail criptografado bastante sólido e fácil de usar. Você pode testar a plataforma neste link.

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Por que a Carteira do iOS 15 pode facilitar sua vida, mas também trazer muita dor de cabeça

Posted: 09 Jun 2021 03:19 PM PDT

Captura de tela: Gizmodo/Apple

A Apple quer transformar o iPhone em um dispositivo que faz tudo. E com o anúncio do iOS 15 na última segunda-feira (7), um dos destaques no aparelho é o aplicativo Wallet, que no Brasil ganhará oficialmente sua devida tradução para Carteira.

O problema? O Wallet parece estar se tornando efetivo demais.

Além de poder incluir seus cartões de crédito ou débito, o iOS 15 vai permitir usar a Carteira como a chave do carro. Ou ainda, como fechadura para desbloquear aparelhos inteligentes — desde que eles sejam compatíveis, obviamente. E até servir para salvar documentos importantes, como carteira de motorista e registro geral emitidos pelo governo. O próprio app Busca (Find My) agora vai ajudar a encontrar AirPods perdidos.

Resumindo: se isso tudo for mesmo lançado no iOS 15, que tem previsão de ser disponibilizado entre setembro e outubro deste ano, o app Carteira promete acabar com a necessidade de você carregar chaves ou sua carteira recheada de documentos. Parece ótimo, certo? Até você perder seu smartphone ou ter o aparelho roubado.

Um cenário possível: você está longe de casa, não consegue encontrar seu telefone e não tem acesso a ninguém ou nada que possa ajudar a encontrá-lo facilmente. Você não pode ligar para alguém que pode usar o Find My em seu nome. Você não pode dirigir para qualquer lugar porque sua chave está no iPhone, junto com sua carteira de motorista. E você não pode comprar nada porque seus cartões estão no smartphone.

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Mas calma, pois ainda tem uma opção: usar o iPhone como reserva de todas essas coisas que ele pretende substituir em um futuro não muito distante. Perdeu sua carteira física? É só recorrer à Carteira e visualizar seus antigos documentos até tirá-los novamente. Não lembra onde deixou as chaves do carro? Basta aproximar o celular da porta do veículo.

Eu não duvido que muita gente não vai ligar para isso e usar o app Carteira no iPhone para centralizar todos os documentos e gadgets possíveis. Talvez não seja um número significativo de usuários que fará essa substituição. No entanto, parece um caminho sem volta, uma vez que nossos smartphones se transformaram em verdadeiras extensões do nosso corpo, seja pela conveniência ou vício.

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Diminuição no uso de plasma pode ter causado 29 mil mortes por coronavírus nos EUA

Posted: 09 Jun 2021 02:19 PM PDT

Bolsa de sangue

Um estudo da Escola de Saúde Pública de Johns Hopkins Bloomberg, Estados Unidos, indica que a queda no uso de plasma convalescente para tratar pacientes com Covid-19 pode ter ser a causa de 29 mil mortes a mais do que o esperado no país entre novembro de 2020 a fevereiro de 2021.

O plasma convalescente é uma parte do sangue rica em anticorpos contra a Covid-19, retirado de pacientes que já se recuperaram da doença e pode ser utilizado no tratamento. (Veja imagem)

Doação de plasma
Ilustração: Hemocentro da Unicamp

Os pesquisadores compararam a quantidade de plasma doados, por paciente, aos hospitais dos EUA a partir de bancos de sangue, com o número de mortes por coronavírus relatadas por internação hospitalar em todo o país.

O resultado era o que os cientistas esperavam: enquanto o uso total de plasma atingiu o pico, em dezembro e janeiro, as mortes de Covid-19 nos pacientes internados diminuíram. Posteriormente, analisaram os resultados negativos; quando o uso de plasma em paciente hospitalizado caiu drasticamente, as mortes em pacientes internados aumentaram.

"Os ensaios clínicos do uso de plasma convalescente em Covid-19 tiveram resultados mistos, mas outros estudos, incluindo este, têm sido consistentes com a ideia de que reduz a mortalidade", disseram à publicação os autores do estudo, Arturo Casadevall, diretor médico e Jill Sommer, professora e presidente do Departamento de Microbiologia e Imunologia Molecular, ambos da Escola Bloomberg.

De acordo com a publicação, os hospitais dos EUA começaram a tratar pacientes Covid-19 com terapia de plasma convalescente no verão de 2020, quando os médicos procuravam identificar tratamentos para a doença emergente. Em março deste ano, os médicos nos EUA trataram mais de meio milhão de pacientes com sangue doado. O uso de plasma convalescente começou a diminuir no final de 2020, depois que vários estudos clínicos não mostraram nenhum benefício notável.

Apesar disso, os pesquisadores apontam no artigo que muitos dos ensaios clínicos com resultados negativos usaram plasma relativamente tarde no tratamento do coronavírus, quando os pacientes já estavam muito afetados pelo vírus para se beneficiarem do plasma — principalmente porque, segundo eles, as respostas estão relacionadas ao sistema imunológico de cada paciente, e não pelo próprio coronavírus.

Ainda assim, Casadevall destaca que o plasma convalescente permanece sob a Autorização para uso emergencial da Food and Drug Administration (FDA) (agência reguladora americana) nos Estados Unidos e que está prontamente disponível. "Esperamos que médicos, legisladores e reguladores considerem a totalidade das evidências disponíveis, incluindo nossas descobertas, ao tomar decisões sobre o uso de plasma convalescente em pacientes de Covid-19 hospitalizados", diz Casadevall.

É importante lembrar que as terapias utilizando plasma convalescente são antigas. Elas foram aplicadas pela primeira vez em 1890. Ela foi utilizada para conter surtos como caxumba, gripe espanhola e sarampo.Ou até mesmo a H1N1, em 2009 e Ebola, 2013.

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Esse estudo da Escola de Johns Hopkins não foi financiado e contou com a ajuda de pesquisadores do National Institutes of Health. Talvez, a longo prazo, essa possa ser a chave para um tratamento eficaz contra a doença que assola o mundo hoje.

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Dell lança XPS 13 com processador Intel Core i7 de 11ª geração no Brasil a partir de R$ 12 mil

Posted: 09 Jun 2021 02:05 PM PDT

A Dell anunciou nesta quarta-feira (9) a chegada da família XPS 13 de notebooks com processadores Intel Core i7 de 11ª geração no Brasil. São dois modelos de 13,4 polegadas, sendo que o mais avançado traz uma tela sensível ao toque e resolução 4K. A fabricante ainda diz que os aparelhos entregam até 36% mais performance e até 81% mais desempenho gráfico. Os preços começam em R$ 11.999.

No geral, os dois dispositivos são praticamente iguais. Ambos possuem processador Intel Core i7-1185G7, com gráficos Intel IceLake e Intel Iris Plus Graphics para i7, memória RAM de até 16 GB LPDDR 3733 MHz, até 1 TB de armazenamento interno PCle SSD, bateria de 52 Wh e webcam com resolução HD. Os dois também contam com certificação Intel EVO, que colocam os produtos na categoria premium de desempenho e mobilidade.

Os novos Dell XPS 13 ainda são os únicos da linha com tecnologia InfinityEdge, que adiciona borda infinita nos quatro lados do notebook. Há também a placa Killer AX1650 (2×2) integrada ao Intel Wi-Fi 6, Dell Power Manager (para controlar a eficiência energética), e suporte para recursos de segurança do Windows Hello que, entre suas características, permite desbloquear o aparelho usando biometria ou reconhecimento facial.

A Dell diz que o chassi dos novos produtos utiliza fibra de carbono inspirada no modelo aeroespacial, além de fibra de vidro tramada e alumínio usinado com corte de precisão. Eles medem 295,7 x 198,7 x 14,8 mm. Nas conexões, temos uma porta Thunderbolt 3, uma DislpayPort, leitor de cartão de memória microSD e conexão P2 para fone de ouvido e microfone.

A principal diferença entre os dois modelos é a resolução da tela. Enquanto o mais simples tem um painel FHD e não é sensível ao toque, a versão mais avançada tem resolução 4K e uma tela touchscreen. Ambos possuem 13,4 polegadas, mas por conta da carcaça ser finíssima, eles mais parecem ter o tamanho de um notebook de 11 polegadas.

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Preços e disponibilidade

Os novos integrantes da linha XPS 13 com processadores Intel Core i7 de 11ª geração já estão à venda no site da Dell. O interessante é que os dois produtos são fabricados no Brasil. Estes são os valores de entrada:

  • Dell XPS 13 com tela FHD (sem touchscreen) — a partir de R$ 11.999
  • Dell XPS 13 com tela 4K sensível ao toque — a partir de R$ 12.699

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LeBron James reúne equipe para encarar aliens em novo trailer de ‘Space Jam 2’

Posted: 09 Jun 2021 02:01 PM PDT

lebron james perna longa space jam

“Space Jam: Um Novo Legado” ganhou um novo trailer hoje que revelou vários detalhes sobre a trama. No vídeo, o astro do basquete LeBron James precisa reunir a equipe “Tunes” novamente para lutar contra alienígenas.

A motivação de James dessa vez vai além de salvar a Terra. Se falhar, ele pode colocar em risco a vida do próprio filho. O trailer mostra que a situação deles não está nada boa, especialmente pela falta de habilidade dos demais companheiros de equipe.

O grande vilão do filme não é ninguém menos que Don Cheadle (Máquina de Combate, no MCU). Ele é o responsável por sequestrar o filho de James e fazer as ameaças contra ele e o planeta.

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Para conseguir salvar a todos, o time de James precisa passar pelo Goon Squad, uma equipe formada por vilões não-humanos com habilidades mais que assustadoras.

“Space Jam: Um Novo Legado” estreia em 16 de julho nos cinemas e no HBO Max.

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El Salvador é o primeiro país do mundo a aprovar Bitcoin como uma moeda legal

Posted: 09 Jun 2021 11:54 AM PDT

Imagem: Dmitry Demidko/Unsplash

O presidente de El Salvador, Nayib Bukele, afirmou em um tweet nesta quarta-feira (9) que o país agora reconhece a Bitcoin como uma moeda legal. Na prática, isso significa que os cidadãos poderão pagar impostos, contas e até efetuar compras usando a criptomoeda. Além disso a Bitcoin não estará sujeita a impostos sobre ganhos de capital no país.

"O #BitcoinLaw foi aprovado por uma supermaioria no Congresso salvadorenho. 62 de 84 votos! História! #btc ", tuitou o jovem presidente Bukele, de 39 anos. O preço do Bitcoin, reduzido para BTC, subiu na manhã de terça-feira (8) após a notícia de El Salvador — uma alta de 4,3% nas últimas 24 horas.

A chamada Lei do Bitcoin reconhece que cerca de 70% dos salvadorenhos não têm acesso aos serviços financeiros tradicionais, e propõe a Bitcoin como uma alternativa a esse cenário. A lei sugere que a Bitcoin é ótima como moeda digital porque "responde exclusivamente aos critérios do mercado livre, a fim de aumentar a riqueza nacional em benefício do maior número de habitantes".

Os varejistas em El Salvador agora podem listar os preços em Bitcoin, embora a lei estabeleça que dólares americanos precisarão ser usados ​​como moeda de referência para fins contábeis. Isso é quase certo, já que o valor da Bitcoin oscila consideravelmente em qualquer dia. Aliás, a qualquer hora.

Não há evidências de que a Bitcoin ajude pessoas sem tanto acesso a serviços financeiros tradicionais. A nova lei em El Salvador afirma que está tentando ajudar, mas é uma grande jogada para qualquer pessoa rica na nação latino-americana que queira esconder os lucros obtidos com a criptografia sob o pretexto de "liberdade" econômica.

É que o de cima sobe, e o de baixo desce

As pessoas ao redor do mundo tentarão transferir seus lucros com Bitcoin para El Salvador a fim de obter algum tipo de vantagem fiscal? Isso é totalmente possível, mas não para todos. Residentes nos EUA, por exemplo, com base no código tributário do país, precisam declarar todos os seus ganhos independentemente do país onde eles ficam guardados. Então mesmo que um estadunidense que leve sua carteira de Bitcoin para El Salvador, ele ainda precisaria pagar impostos sobre ganhos de capital.

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O valor da Bitcoin caiu para uma baixa de US$ 31.453 (R$ 158 mil na conversão direta) na terça, e está sendo negociado atualmente a US$ 34.335 (R$ 173 mil), de acordo com a CoinDesk. Com esse tipo de volatilidade, muitos varejistas que aceitam Bitcoin listam seus preços em dólares americanos. A Tesla fez exatamente isso durante o breve período em que aceitava Bitcoin para seus carros. A empresa de carros elétricos abandonou o esquema depois que Elon Musk expressou preocupação sobre o impacto ambiental das criptomoedas.

Ninguém sabe como El Salvador se sairá com o Bitcoin reconhecido como moeda oficial. Mas podemos apostar com segurança em uma coisa: os ricos certamente ficarão mais ricos, e os pobres cada vez mais pobres.

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‘Christine’: Bryan Fuller trará de volta o carro assassino de Stephen King

Posted: 09 Jun 2021 11:42 AM PDT

Christine está acelerando seus motores malignos mais uma vez

Como muitos de nós, o cineasta Bryan Fuller é um grande fã do escritor Stephen King. Agora, vai transformar essa paixão em um novo filme baseado no romance de King, Christine.

Publicado originalmente em 1983, "Christine" é sobre um jovem tímido chamado Arnie, que compra um carro velho chamado… Christine. Enquanto o restaura, Arnie percebe que o carro tem uma mente maligna, que começa a mudá-lo junto com as pessoas ao seu redor. John Carpenter adaptou o romance para um filme no mesmo ano, que desde então se tornou um favorito cult.

Fuller, mais conhecido por seu trabalho em Hannibal, Heroes e Star Trek: Discovery, escreverá e dirigirá esta nova versão da história para a Sony Pictures e Blumhouse. As mudanças que ele pode fazer ainda são um mistério, mas segundo o Deadline, o filme novo também se passará na década de 1980.

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Normalmente, isso seria o fim da história, mas há uma tangente divertida neste caso porque Fuller falou longamente sobre seus sentimentos pelo livro e pelo filme de Christine em um podcast há apenas alguns meses. Em dezembro, ele apareceu no podcast King-centric the Kingcast para falar especificamente sobre suas interpretações de Christine. Quando você ouvirá um cineasta falar sobre qual seria seu próximo projeto por 90 minutos seguidos? Deve-se imaginar que existem algumas dicas e pistas para o que ele planejou exposto lá.

Nenhuma palavra sobre quando Christine pode acelerar os motores, ou se isso definitivamente vai acontecer, mas a combinação de King, Fuller e Blum com certeza soa bem.

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Promoções antecipadas do Prime Day: 24 horas de ofertas exclusivas

Posted: 09 Jun 2021 09:38 AM PDT

Está chegando o Prime Day, um festival de ofertas da Amazon exclusivas para assinantes Prime, que irá acontecer nos dias 21 e 22 de junho. As promoções, no entanto, começam antes dessa data, com uma série de ofertas relâmpago!

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