segunda-feira, 14 de junho de 2021

Gizmodo Brasil

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Guardiões da Galáxia, Final Fantasy, Life is Strange e todas as novidades da Square Enix na E3 2021

Posted: 13 Jun 2021 01:25 PM PDT

Na tarde deste domingo (13), a desenvolvedora e publisher Square Enix fez alguns anúncios e mostrou mais conteúdo de seus jogos já anunciados durante a apresentação na E3 2021. Veja todos a seguir.

Guardians of Galaxy: uma nova tentativa com a Marvel

Ficando somente atrás de de Cyberpunk 2077, Marvel’s Avengers foi um dos games com maior potencial e que mais decepcionou gamers no ano passado. Atualizações e melhorias sutis ao jogo tentam revigorá-lo desde então, e a Square Enix continua a apostar na Marvel em 2021 — agora com o jogo dos Guardiões da Galáxia.

Nos trechos de jogabilidade mostrados durante a conferência, os personagens da equipe reagem às escolhas feitas por você, algo que deve interferir no rumo da narrativa. Ao que foi mostrado, você controlará Starlord e coordenará ataques em equipe entre os outros quatro personagens.

Marvel Guardians of the Galaxy será lançado em 26 de outubro para PC e ambas as gerações do Xbox e PlayStation.

Marvel’s Avengers: ainda não desistiram

Sem deixar de lado o próprio jogo dos Avengers, a empresa também mostrou os próximos planos a longo prazo. Black Panther War for Wakanda será uma expansão gratuita que chegará depois de Cosmic Cube e Wasteland Patrol, em uma sequência de updates a partir deste mês.

Final Fantasy pra dar e vender

Final Fantasy terá todos os seis primeiros jogos principais em versão “remasterizada” para mobile e PC, ainda sem data confirmada para lançamento. Final Fantasy VII The First Soldier será outro game mobile, para iOS e Android, que chegará ainda em 2021.

Um anúncio inesperado foi Stranger Paradise, um soulslike inspirado no primeiro jogo e que promete aprofundar a lore. O game será lançado em 2022 para PC e as duas gerações de Xbox e PlayStation.

Suspendeream os jardins da Babilônia em Babylon’s Fall

Outro jogo de fantasia do estúdio será Babylon’s Fall, jogo já anunciado, que teve trechos de gameplay exibidos nesta E3. Desta vez, tivemos mais um trailer e a revelação de um beta fechado por registro no site oficial. Babylon’s Fall será lançado para PC, PS4 e PS5.

As verdadeiras cores de Life is Strange

Por fim, vimos mais trechos de True Colors, mais um jogo da série Life is Strange, que foi anunciado há mais de um ano. A protagonista do game consegue “ver” os sentimentos dos outros e isso guiará todos os relacionamentos, girando em torno de um grande segredo. Faça escolhas, controle seus poderes e escolha seu destino com base nestas consequências.

Life is Strange: True Colors será lançado para PC, Xbox One, Xbox Series X/S, PS4 e PS5 em 10 de setembro. A coleção remasterizada do primeiro game e do standalone Before the Storm será lançada em 30 de setembro. Há ainda uma versão Ultimate com o novo jogo e os outros dois por cerca de R$400 na Steam.

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Stalker 2, Forza Horizon 5, Starfield e os 30 anúncios da Xbox + Bethesda na E3

Posted: 13 Jun 2021 12:19 PM PDT

Meses após a aquisição da Bethesda pela Microsoft por mais de 7 bilhões de dólares, tivemos na tarde deste domingo (13) a primeira grande apresentação do estúdio. No bloco “Xbox & Bethesda Showcase”, que integra a grade da E3 2021, foram revelados aguardados títulos e outras novidades do mundo dos games.

Lembrando que 27 dos 30 jogos anunciados hoje estarão disponíveis no dia de lançamento pelo Game Pass, serviço de assinatura/aluguel do Xbox.

Starfield

Tood Howard, produtor executivo da Bethesda, revelou esta espécie de Fallout espacial em um universo “construído por 25 anos“. Sem mais informações, mas será um exclusivo de Xbox.

Starfield será lançado em 11 de novembro de 2022 para Xbox Series X/S e PC.

Stalker 2: Heart of Chernobyl

A franquia de jogos ucraniana ganhará mais um título no ano que vem. O jogo de tiro em primeira pessoa tem atmosfera similar a Metro, focando na imersão e interação com personagens, sem decepcionar na dose de terror.

Stalker 2: Heart of Chernobyl será lançado em 11 de novembro de 2022 para Xbox Series X/S e PC.

Sea of Thieves: A Pirate’s Life

Para quem tiver Sea of Thieves, game de piratas focado na jogabilidade multiplayer, haverá atualização grátis com o universo de Piratas do Caribe da Disney.

Sea of Thieves: A Pirate’s Life será uma atualização gratuita para Sea of Thieves que será lançada em 22 de junho.

Battlefield 2042

Foi mostrada a primeira gameplay de Battlefield 2042. Espere tanques sendo entregues via drop aéreo, explosões com veículos e troca de tiros em ambiente interno e externo.

Battlefield 2042 será lançado em 22 de outubro para as duas gerações.

Twelve Minutes

Estrelando os atores James McAvoy, Willem Dafoe e Daisy Ridley, o jogo de loop temporal tem estilo artístico e uma jogabilidade guiada por narrativa, exploração dos pequenos mapas e diálogos.

Twelve Minutes será lançado em 19 de agosto.

Psychonauts 2

Aguardado por mais de uma década, fruto de crowdfunding, Psychonauts 2 foi um projeto constantemente mostrado em eventos de games, mas pela primeira vez tivemos trechos compilados de jogabilidade e uma data definitiva.

Psychonauts 2 será lançado em 25 de agosto para ambos os Xbox e PC.

Party Animals

Agradando ao público que gosta de Fall Guys e Human: Fall Flat, este game com animais será um arcade “violento” multiplayer.

Party Animals será lançado para os dois consoles da Microsoft.

Hades

Fazendo sua estreia nos consoles da Microsoft, este vencedor de grandes prêmios da indústria é um roguelike desafiador feito por um estúdio indie que conquistou o coração do público em seu lançamento no final de 2018.

Já em pré-venda, Hades será lançado em 13 de agosto (inclusive no Game Pass).

Halo Infinite

O queridinho dos caixistas não poderia ficar de fora da apresentação da Microsoft. Halo teve exibição do primeiro trecho de jogabilidade multiplayer que, vale lembrar, terá uma “temporada free to play” para todos os interessados.

Halo Infinite sairá no “holiday” americano, ou seja, no fim do ano.

A Plague Tale: Requiem

O primeiro A Plague Tale foi lançado há dois anos, sendo bem recebido pelo público. Teremos finalmente uma sequência, A Plague Tale: Requiem.

A Plague Tale: Requiem será lançado em 2022 para Xbox Series X/S e PC.

Replaced

Replaced mistura pixel art e um cenário tridimensional com texturas/iluminação realistas.

Replaced será lançado em 2022 para os dois consoles da Microsoft.

Slime Rancher 2

Uma nova aventura do mundo de Slime Rancher chegará em breve, com jogabilidade que lembra (e muito!) seu antecessor.

Slime Rancher 2 será lançado em 2022 para Xbox Series X/S.

Outer Worlds 2

Mais uma sequência que foi revelada durante a apresentação do Xbox foi a de Outer Wilds, sucesso marcante de quem adquiriu-o pelo Game Pass.

Outer Worlds 2 não tem data de lançamento anunciada.

Microsoft Flight Simulator

O simulador de voo mais fiel ao mundo real, que representa nosso planeta em escala 1:1, chegará para a nova geração. Também foi anunciado que haverá uma parceria com Top Gun para adicionar a aeronave do futuro filme (estrelado por Tom Cruise) no universo do game, por meio de uma expansão gratuita.

Microsoft Flight Simulator estará disponível em 27 de julho para Xbox Series X/S.

Forza Horizon 5

O título “urbano” da franquia Forza terá uma adição, com um trailer que mostrou bastante trajetos off-road e mudanças climáticas características do Horizon 4.

Forza Horizon 5 será lançado em 9 de novembro para as duas gerações do Xbox e para PC.

Redfall

Por fim, a apresentação do Xbox foi concluída com um novo game de vampiros, unindo protagonistas cômicos, armas de fogo e poderes surreais.

Redfall será lançado no verão americano de 2022, ou seja, entre os meses de junho e setembro, para Xbox Series X/S e PC.

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Google muda algoritmo nas buscas para diminuir exibição de sites com conteúdo difamatório

Posted: 13 Jun 2021 11:14 AM PDT

Imagem: Florence Ion/Gizmodo

O Google está mudando seu algoritmo de busca para ajudar vítimas de calúnias online e da chamada “pornografia de vingança", que é quando alguém publica conteúdos de outra pessoa sem autorização a fim de difamá-la. De acordo com o New York Times, a empresa quer evitar que sites que hospedam conteúdo difamatório apareçam na lista de resultados durante a busca por um nome. O Google também vai excluir endereços com nomes duvidosos ou que cobram das vítimas a remoção do conteúdo de assédio.

"Alguns tipos de consultas são mais suscetíveis a agentes mal-intencionados e requerem soluções especializadas", escreve Pandu Nayak, pesquisador do Google e vice-presidente de pesquisa, no blog da empresa.

Nayak continua:

“Para ajudar pessoas que estão lidando com casos extraordinários de assédio repetido, estamos implementando uma melhoria em nossa abordagem para proteger ainda mais essas vítimas. Agora, assim que alguém solicitar a remoção de um site com práticas predatórias, aplicaremos automaticamente proteções de classificação para ajudar a evitar que conteúdo de outros sites semelhantes de baixa qualidade apareça nos resultados de pesquisa para nomes de pessoas. Também estamos procurando expandir ainda mais essas proteções, como parte de nosso trabalho contínuo neste espaço.”

No entanto, o Google admite que esta não é uma solução definitiva para o assédio online "Realmente deve ter um impacto significativo e positivo. Não podemos policiar a web, mas podemos ser cidadãos responsáveis", disse David Graff, vice-presidente do Google para políticas e padrões globais e confiança e segurança.

O público agora está mais ciente da pornografia de vingança e das calúnias online. Não apenas devido ao número de vítimas que relataram os ataques, mas por causa da dificuldade de remover esse tipo de conteúdo. O Google, que lida com cerca de 90% do tráfego global de buscas online, não tem um histórico muito eficaz em ajudar vítimas de assédio. Parte disso acontece porque a companhia se orgulha em se posicionar como um serviço "imparcial". Mas quando vidas fora da Internet estão em jogo, é difícil permanecer imparcial.

Mudanças só acontecem agora

Conforme o Google ajustava seu algoritmo de busca para revelar mais "conteúdo autorizado", isso acabava propiciando o surgimento de sites enganosos, falsos e ofensivos. Foi quando a empresa passou a ser mais proativa na remoção de resultados prejudiciais da pesquisa.

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Caso você tenha sido vítima de alguma situação citada pelo Google, é possível preencher um formulário neste link. Entre as categorias listadas para remoção estão:

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Agência Espacial Europeia anuncia sonda EnVision para explorar Vênus

Posted: 13 Jun 2021 09:00 AM PDT

Passou-se apenas uma semana desde que a Nasa anunciou suas duas missões em Vênus e, agora, já temos mais uma programada programada. Desta vez, pela Agência Espacial Europeia (ESA em inglês) que anunciou na quinta-feira (10) a sonda 'EnVision', sua própria espaçonave com destino a Vênus e lançamento previsto para o início de 2030.

"Uma nova era na exploração de nosso vizinho mais próximo, mas totalmente diferente, do Sistema Solar nos espera", disse Günther Hasinger, diretor de ciência da agência, em um comunicado à imprensa. "Junto com as recém-anunciadas missões Vênus lideradas pela Nasa, teremos um programa científico extremamente abrangente neste planeta enigmático até a próxima década."

Enquanto a última viagem da Nasa a Vênus foi a missão Magalhães, concluída em 1994, a ESA esteve lá mais recentemente. A Venus Express chegou ao planeta em 2006 e concluiu seus trabalhos no final de 2014. A agência espacial japonesa JAXA também mantinha uma nave nas proximidades de Vênus desde 2015, inspecionando a atmosfera. 

Contudo, o lançamento da ESA significará uma espaçonave carregada com tecnologia 25 anos mais avançada. Assim como as missões Vênus da NASA saíram do programa Discovery, que coloca grandes conceitos de espaçonaves um contra o outro em uma competição por financiamento, o orbitador EnVision estava competindo com Teseu (Transient High-Energy Sky e Early Universe Surveyor) para ser construído. O EnVision acabou recebendo a aprovação do comitê de ciência da agência, embora Teseu continue sendo interessante. Mas vai ficar para a próxima.

"Estamos entusiasmados em contribuir para essa missão tão empolgante que irá de investigar Vênus", disse Thomas Zurbuchen, administrador associado da NASA para a ciência, no comunicado à imprensa. 

A sonda EnVision junta-se ao Orbitador Solar, Euclides, Platão e Ariel como missões da ESA que estão a caminho. O Solar Orbiter é a única missão lançada até agora; o resto virá ao longo da década de 2020. Depois disso, se tudo correr bem, o EnVision deixará sua marca na pesquisa espacial, sendo lançado entre 2031 e 2033 e chegando a Vênus cerca de três anos depois.

O que a ESA quer descobrir em Vênus?

Há vários mistérios sobre nosso vizinho quente, deserto e amarelo: Como o planeta ficou tão quente? Por que é tão tóxico? Ainda tem vulcões ativos? A vida poderia de alguma forma existir em sua atmosfera? Em resumo, por que Vênus é tão diferente da Terra?

Quase ao mesmo tempo que as missões VERITAS e DAVINCI + da NASA, o EnVision também irá a Vênus para descobrir. O EnVision é mais comparável ao VERITAS porque ambos são orbitadores; O DAVINCI + visa pousar na superfície. 

A nova sonda da ESA será equipada com instrumentos para desvendar a geologia do planeta, a estrutura interna, o campo gravitacional, a atmosfera e a composição da superfície. Juntos , as próximas missões nos darão uma visão refinada e abrangente do estado atual e da evolução de Vênus.

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"A EnVision alavanca os pontos fortes no desenvolvimento de instrumentos de ambas as nossas agências. Combinado com as missões de descoberta da NASA para Vênus, a comunidade científica terá um conjunto poderoso e sinérgico de novos dados para entender como Vênus se formou e como a superfície e a atmosfera mudaram ao longo do tempo", disse  Zurbuchen no comunicado.

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Em 2021, “Oscar das HQs” ainda é dominado por homens brancos

Posted: 13 Jun 2021 07:00 AM PDT

superman quadrinho

A San Diego Comic-Con de 2021 será reduzida novamente a um evento virtual, mas o Prêmio Eisner — evento de maior prestígio no campo dos quadrinhos em homenagem ao pioneiro e criador do The Spirit, Will Eisner — vai continuar. A safra de indicados deste ano não tem tanta participação da Marvel e DC Comics. Em vez disso, destaca uma quantidade expressiva e diversificada de títulos independentes e não de super-heróis.

Como de costume, haverá um período de votação online, mas depois de problemas com o sistema no ano passado, os profissionais da indústria de quadrinhos precisarão se inscrever primeiro para votar. Embora as coisas certamente pareçam ter melhorado, há um número significativo e desproporcional de homens na grande maioria das categorias.

Os indicados ao Writers Award, em particular, são compostos de homens brancos, conhecidos principalmente por seus trabalhos em quadrinhos de super-heróis — todos eles excelentes escritores com certeza, mas essa falta de diversidade nos autores não é boa. É importante notar que dois dos membros do painel de seis jurados do prêmio eram mulheres, porém todos os integrantes estavam localizados no sul da Califórnia, presumivelmente por motivos relacionados à pandemia de Covid-19.

De qualquer forma, sem mais delongas, aqui está sua lista completa dos indicados.

Melhor conto

  • "Garden Boys" de Henry McCausland, em Now #8 (Fantagraphics)
  • "I Needed the Discounts" de Connor Willumsen, The New York Times (3 de janeiro de 2020)
  • "Parts of Us," de Chan Chau, em Elements: Earth, A Comic Anthology by Creators of Color (Ascend Press)
  • "Rookie," de Greg Rucka and Eduardo Risso, em Detective Comics #1027 (DC)
  • "Soft Lead," de Chan Chau
  • "When the Menopausal Carnival Comes to Town," by Mimi Pond, in Menopause: A Comic Treatment (Graphic Medicine/Pennsylvania State University Press)

Melhor edição individual

  • The Burning Hotels, by Thomas Lampion (Birdcage Bottom Books)
  • Hedra, by Jesse Lonergan (Image)
  • The Other History of the DC Universe #1, by John Ridley and Giuseppe Camuncoli (DC)
  • Sports Is Hell, by Ben Passmore (Koyama Press)
  • Stanley's Ghost: A Halloween Adventure, by Jeff Balke, Paul Storrie, and Dave Alvarez (Storm Kids)

Melhor série continuada

  • Bitter Root, by David F. Walker, Chuck Brown, and Sanford Greene (Image)
  • Daredevil, by Chip Zdarsky and Marco Checchetto (Marvel)
  • The Department of Truth, by James Tynion IV and Martin Simmonds (Image)
  • Gideon Falls, by Jeff Lemire and Andrea Sorrentino (Image)
  • Stillwater, by Chip Zdarsky and Ramón K Pérez (Image/Skybound)
  • Usagi Yojimbo, by Stan Sakai (IDW)

Melhor série limitada

  • Barbalien: Red Planet, de Jeff Lemire, Tate Brombal e Gabriel Hernandez Walta (Dark Horse)
  • Decorum, de Jonathan Hickman e Mike Huddleston (imagem)
  • Far Sector, por NK Jemisin e Jamal Campbell (DC)
  • Strange Adventures, de Tom King, Mitch Gerads e Evan "Doc" Shaner (DC Black Label)
  • Pal Jimmy Olsen do Superman, de Matt Fraction e Steve Lieber (DC)
  • We Live, de Inaki Miranda e Roy Miranda (AfterShock)

Melhor nova série

  • Black Widow, by Kelly Thompson and Elena Casagrande (Marvel)
  • Crossover, by Donny Cates and Geoff Shaw (Image)
  • The Department of Truth, by James Tynion IV and Martin Simmonds (Image)
  • Killadelphia, by Rodney Barnes and Jason Shawn Alexander (Image)
  • We Only Find Them When They're Dead, by Al Ewing and Simone Di Meo (BOOM! Studios)

Melhor publicação para primeiros leitores (até 8 anos)

  • Bear, by Ben Queen and Joe Todd-Stanton (Archaia/BOOM!)
  • Cat Kid Comic Club, by Dav Pilkey (Scholastic Graphix)
  • Donut Feed the Squirrels, by Mika Song (RH Graphic/RH Children's Books)
  • Kodi, by Jared Cullum (Top Shelf)
  • Lift, by Minh Lê and Dan Santat (Little, Brown Young Readers)
  • Our Little Kitchen, by Jillian Tamaki (Abrams Books for Young Readers)

Melhor publicação para crianças (de 9 a 12 anos)

  • Doodleville, by Chad Sell (Knopf/BFYR/RH Children's Books)
  • Go with the Flow, by Lily Williams and Karen Schneemann (First Second/Macmillan)
  • Mister Invincible: Local Hero, by Pascal Jousselin (Magnetic Press)
  • Snapdragon, by Kat Leyh (First Second/Macmillan)
  • Superman Smashes the Klan, by Gene Luen Yang and Gurihiru (DC)
  • Twins, by Varian Johnson and Shannon Wright (Scholastic Graphix)

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Melhor publicação para adolescentes (de 13 a 17 anos)

  • Check, Please! Book 2: Sticks & Scones, by Ngozi Ukazu (First Second/Macmillan)
  • Displacement, by Kiku Hughes (First Second/Macmillan)
  • Dragon Hoops, by Gene Luen Yang (First Second/Macmillan)
  • Fights: One Boy's Triumph Over Violence, by Joel Christian Gill (Oni Press)
  • A Map to the Sun, by Sloane Leong (First Second/Macmillan)
  • When Stars are Scattered, by Victoria Jamieson and Omar Mohamed (Dial Books)

Melhor Publicação de Humor

  • The Complete Fante Bukowski, by Noah Van Sciver (Fantagraphics)
  • Department of Mind-Blowing Theories, by Tom Gauld (Drawn & Quarterly)
  • FANGS, by Sarah Andersen (Andrews McMeel)
  • Wendy, Master of Art, by Walter Scott (Drawn & Quarterly)
  • Superman's Pal Jimmy Olsen, by Matt Fraction and Steve Lieber (DC)
  • What If We Were . . ., by Axelle Lenoir (Top Shelf)

Melhor antologia

  • Ex Mag, vols. 1–2, edited by Wren McDonald (PEOW)
  • Guantanamo Voices: True Accounts from the World's Most Infamous Prison, edited by Sarah Mirk (Abrams)
  • Hey, Amateur! Go From Novice to Nailing It in 9 Panels, edited and curated by Shelly Bond (IDW Black Crown)
  • Los Angeles Times, edited by Sammy Harkham (NTWRK)
  • Menopause: A Comic Treatment, edited by MK Czerwiec (Graphic Medicine/Pennsylvania State University Press)
  • Now, edited by Eric Reynolds (Fantagraphics)

Melhor Trabalho Baseado em Fatos Reais

  • Big Black: Stand at Attica, by Frank "Big Black" Smith, Jared Reinmuth, and Améziane (Archaia/BOOM!)
  • Dragon Hoops, by Gene Luen Yang (First Second/Macmillan)
  • Invisible Differences: A Story of Asperger's, Adulting, and Living a Life in Full Color, by Mme Caroline and Julie Dachez, translation by Edward Gauvin (Oni Press)
  • Kent State: Four Dead in Ohio, by Derf Backderf (Abrams)
  • Paying the Land, by Joe Sacco (Metropolitan/Henry Holt)
  • Year of the Rabbit, by Tian Veasna, translation by Helge Dascher (Drawn & Quarterly)

Melhor Memória Gráfica

  • Banned Book Club, by Kim Hyun Sook, Ryan Estrada, and Ko Hyung-Ju (Iron Circus)
  • Dancing After TEN: A Graphic Memoir, by Vivian Chong and Georgia Webber (Fantagraphics)
  • Ginseng Roots, by Craig Thompson (Uncivilized)
  • I Don't Know How to Give Birth! by Ayami Kazama, translated by Julie Goniwich (Yen Press)
  • The Loneliness of the Long-Distance Cartoonist, by Adrian Tomine (Drawn & Quarterly)
  • When Stars Are Scattered, by Victoria Jamieson and Omar Mohamed (Dial Books)

Melhor Álbum Gráfico – Novo

  • The Book Tour, by Andi Watson (Top Shelf)
  • Dragman, by Steven Appleby (Metropolitan)
  • Flake, by Matthew Dooley (Jonathan Cape)
  • Labyrinth, by Ben Argon (Abrams)
  • Paul at Home, by Michel Rabagliati, translation by Helge Dascher and Rob Aspinall (Drawn & Quarterly)
  • Pulp, by Ed Brubaker and Sean Phillips (Image)

Melhor Álbum Gráfico – Reimpressão

  • Black Hammer Library Edition, vol. 2, by Jeff Lemire, Dean Ormstom, Emi Lenox, and Rich Tommaso (Dark Horse)
  • Criminal Deluxe Edition, vol. 3, by Ed Brubaker and Sean Phillips (Image)
  • Eight-Lane Runaways, by Henry McCausland (Fantagraphics)
  • Fante Bukowski: The Complete Works, by Noah Van Sciver (Fantagraphics)
  • Herobear and the Kid: The Heritage, by Mike Kunkel (Astonish Factory)
  • Seeds and Stems, by Simon Hanselmann (Fantagraphics)

Melhor Adaptação de Outro Meio

  • Constitution Illustrated, by R. Sikoryak (Drawn & Quarterly)
  • Parable of the Sower: The Graphic Novel Adaptation, by Octavia E. Butler, adapted by Damian Duffy and John Jennings (Abrams)
  • Sapiens: A Graphic History: The Birth of Mankind, vol. 1, by Yuval Noah Harari, adapted by David Vandermeulen and Daniel Casanave (Harper Perennial)
  • Slaughterhouse-Five, by Kurt Vonnegut, adapted by Ryan North and Albert Monteys (Archaia/BOOM!)
  • Superman Smashes the Klan, adapted by Gene Luen Yang and Gurihiru (DC)

Melhor Edição Americana de Material Internacional

  • Altitude, by Olivier Bocquet and Jean-Marc Rochette, translation by Edward Gauvin (SelfMadeHero)
  • Gamayun Tales I: An Anthology of Modern Russian Folk Tales, by Alexander Utkin, translation by Lada Morozova (Nobrow)
  • Goblin Girl, by Moa Romanova, translation by Melissa Bowers (Fantagraphics)
  • Irena Books 2-3, by Jean-David Morvan, Severine Tréfouël, and David Evrard, translation by Dan Christensen (Magnetic Press)
  • When You Look Up, by Decur, translation by Chloe Garcia Roberts (Enchanted Lion Books)
  • The Winter of the Cartoonist, by Paco Roca, translation by Erica Mena (Fantagraphics)

Melhor Edição Americana de Material Internacional – Ásia

  • I Had That Same Dream Again, by Yoru Sumino and Idumi Kirihara, translation by Beni Axia Conrad (Seven Seas)
  • I Wish I Could Say "Thank You," by Yukari Takinami, translation by Yukari Takeuchi (Fanfare/Ponent Mon)
  • A Journal Of My Father, by Jiro Taniguchi, translation by Kumar Sivasubramanian (Fanfare/Ponent Mon)
  • Ping Pong, vols. 1–2, by Taiyo Matsumoto, translation by Michael Arias (VIZ Media)
  • Remina, by Junji Ito, translation by Jocelyne Allen (VIZ Media)
  • Spy x Family, vols. 1–3, by Tatsuya Endo, translation by Casey Loe (VIZ Media)

Melhor Coleção/Projeto de Arquivos – Tiras

  • The Flapper Queens: Women Cartoonists of the Jazz Age, edited by Trina Robbins (Fantagraphics)
  • Gross Exaggerations: The Meshuga Comic Strips of Milt Gross, by Milt Gross, edited by Peter Maresca (Sunday Press/IDW)
  • Krazy & Ignatz 1919-1921 by George Herriman, edited by RJ Casey (Fantagraphics)
  • Little Debbie and the Second Coming of Elmo: Daily Comic Strips, August 1960–September 1961, by Cecil Jensen, edited by Frank Young (Labor of Love)
  • Pogo The Complete Syndicated Comic Strips: Volume 7: Clean as a Weasel, by Walt Kelly, edited by Mark Evanier and Eric Reynolds (Fantagraphics)

Melhor Coleção/Projeto de Arquivo – HQs

  • Art Young's Inferno, by Art Young, edited by Glenn Bray (Fantagraphics)
  • Atlas at War! edited by Michael J. Vassallo (Dead Reckoning)
  • The Complete Hate, by Peter Bagge, edited by Eric Reynolds (Fantagraphics)
  • Corto Maltese: The Ballad of the Salty Sea, by Hugo Pratt, translation by Dean Mullaney and Simone Castaldi (EuroComics/IDW)
  • Little Lulu: The Fuzzythingus Poopi, by John Stanley, edited by Frank Young and Tom Devlin (Drawn & Quarterly)
  • Man and Superman and Other Stories, by Harvey Kurtzman, edited by J. Michael Catron (Fantagraphics)

Melhor Escritor

  • Ed Brubaker, Pulp, Reckless (Image); Friday (Panel Syndicate)
  • Matt Fraction, Superman's Pal Jimmy Olsen (DC); Adventureman, November vols. 2–3, Sex Criminals (Image)
  • Jonathan Hickman, Decorum (Image); Giant-Size X-Men, X-Men (Marvel)
  • Jeff Lemire, Barbalien, Black Hammer, Colonel Weird: Cosmagog (Dark Horse); The Question: The Deaths of Vic Sage (DC Black Label); Family Tree, Gideon Falls (Image)
  • James Tynion IV, Something Is Killing the Children, Wynd (BOOM! Studios); Batman (DC); The Department of Truth (Image); Razorblades (Tiny Onion)
  • Chip Zdarsky, Stillwater (Image/Skybound), Daredevil, Fantastic Four/X-Men (Marvel)

Melhor Ascritor/Artista

  • Junji Ito, Remina, Venus in the Blind Spot (VIZ Media)
  • Pascal Jousselin, Mister Invincible: Local Hero (Magnetic Press)
  • Trung Le Nguyen, The Magic Fish (RH Graphic/RH Children's Books)
  • Craig Thompson, Ginseng Roots (Uncivilized)
  • Adrian Tomine, The Loneliness of the Long-Distance Cartoonist (Drawn & Quarterly)
  • Gene Luen Yang, Dragon Hoops (First Second/Macmillan)

Melhor Quadrinista/Ilustrador ou Melhor Time de Quadrinistas/Ilustradores

  • Michael Allred, Bowie: Stardust, Rayguns & Moonage Daydreams (Insight Editions)
  • Marco Chechetto, Daredevil (Marvel)
  • Jorge Corona, Middlewest (Image)
  • Bertrand Gatignol, Pistouvi (Magnetic Press)
  • Mitch Gerads/Evan "Doc" Shaner, Strange Adventures (DC Black Label)
  • Sanford Greene, Bitter Root (Image)

Melhor Pintor/Artista Multimidia (arte interna)

  • Benjamin Adam, Soon (Europe Comics)
  • Alice Chemama, The Zolas (Europe Comics)
  • Jared Cullum, Kodi (Top Shelf)
  • Decur, When You Look Up (Enchanted Lion Books)
  • Antonio Lapone, Gentlemind (Europe Comics)
  • Anand RK/John Pearson, Blue in Green (Image)

Melhor Capa

  • Jamal Campbell, Mighty Morphin Power Rangers (BOOM! Studios); Far Sector (DC)
  • Simone Di Meo, We Only Find Them When They're Dead (BOOM! Studio)
  • Mike Huddleston, Decorum (Image)
  • Dave Johnson, Butcher of Paris (Dark Horse)
  • Peach Momoko, Buffy the Vampire Slayer #19, Mighty Morphin #2, Something Is Killing the
  • Children #12, Power Rangers #1 (BOOM! Studios); DIE!namite, Vampirella (Dynamite); The
  • Crow: Lethe (IDW); Marvel Variants (Marvel
  • Ramón K. Pérez, Stillwater (Image/Skybound)

Melhor Coloração

  • Laura Allred, X-Ray Robot (Dark Horse); Bowie: Stardust, Rayguns & Moonage Daydreams (Insight Editions)
  • Jean-Francois Beaulieu, Middlewest (Image)
  • Gipi, One Story (Fantagraphics)
  • Marte Gracia, Empyre, X of Swords (Marvel)
  • Dave Stewart, Promethee 13:13 (comiXology); Black Hammer (Dark Horse); Gideon Falls (Image); Spider-Man #4-#5 (Marvel)
  • Matt Wilson, Undiscovered Country (Image); Fire Power (Image/Skybound); Thor (Marvel)

Melhor Letra

  • Mike Allred, Bowie: Stardust, Rayguns & Moonage Daydreams (Insight Editions)
  • Deron Bennett, Bear, The Sacrifice of Darkness (Archaia); King of Nowhere, Something Is Killing the Children, We Only Find Them When They're Dead (BOOM! Studios); Far Sector, Harley Quinn: Black + White + Red, Martian Manhunter (DC); Excellence (Image/Skybound); A Dark Interlude, Dark One, Relics of Youth, Resonant, Shadow Service, Vampire: The Masquerade: Winter's Teeth (Vault); Ping Pong (VIZ Media)
  • Aditya Bidikar, Barbalien: Red Planet, Grafity's Wall Expanded Edition (Dark Horse); John Constantine, Hellblazer (DC); A Map to the Sun (First Second); The Department of Truth, Lost Soldiers (Image); Giga, The Picture of Everything Else (Vault)
  • Clayton Cowles, Aquaman, Batman, Batman and the Outsiders, Strange Adventures, Superman: Man of Tomorrow, Superman's Pal Jimmy Olsen (DC); Adventureman, Bitter Root, Bog Bodies, Die (Image); Reaver (Image/Skybound); Morbius, X Of Swords (Marvel)
  • Stan Sakai, Usagi Yojimbo (IDW)
  • Rus Wooton, Wonder Woman: Dead Earth (DC); Decorum, Monstress (Image); Die!Die!Die!, Fire Power, Oblivion Song, Outcast, Stillwater (Image/Skybound)

Melhor Jornalismo/Periódico Relacionado a Quadrinhos

  • Alter Ego, edited by Roy Thomas (TwoMorrows)
  • Back Issue, edited by Michael Eury (TwoMorrows)
  • The Comics Blog, by Michael Cavna and David Betancourt,
  • The Comics Journal, edited by RJ Casey, Kristy Valenti, and Gary Groth (Fantagraphics)
  • PanelxPanel magazine, edited by Hassan Otsmane-Elhaou, PanelxPanel.com
  • Women Write About Comics, edited by Nola Pfau and Wendy Browne, www.WomenWriteAboutComics.com

Melhor Livro Relacionado a Quadrinhos

  • American Daredevil: Comics, Communism, and the Battles of Lev Gleason, by Brett Dakin (Comic House/Lev Gleason)
  • Ditko Shrugged: The Uncompromising Life of the Artist Behind Spider-Man and the Rise of Marvel Comics, by David Currie (Hermes Press)
  • Drawing Fire: The Editorial Cartoons of Bill Mauldin, edited by Todd DePastino (Pritzker Military Museum & Library)
  • The History of EC Comics, by Grant Geissman (TASCHEN)
  • Invisible Men: The Trailblazing Black Artists of Comic Books, by Ken Quattro (Yoe Books/IDW)
  • Masters of British Comic Art, by David Roach (2000AD)

Melhor Trabalho Acadêmico

  • Comic Art in Museums, edited by Kim A. Munson (University Press of Mississippi)
  • Comic Studies: A Guidebook, edited by Charles Hatfield and Bart Beaty (Rutgers University Press)
  • The Content of Our Caricature: African American Comic Art and Political Belonging, by Rebecca Wanzo (New York University Press)
  • Webcomics, by Sean Kleefeld (Bloomsbury)
  • Who Understands Comics: Questioning the Universality of Visual Language Comprehension, by Neil Cohn (Bloomsbury)

Melhor Design de Publicação

  • Chasin' the Bird: Charlie Parker in California deluxe edition, designed by David Chisholm and Tyler Boss (Z2 Comics)
  • Dbury@50: The Complete Digital Doonesbury, by G.B. Trudeau, designed by George Corsillo and Susan McCaslin (Andrews McMeel)
  • J & K, designed by John Pham (Fantagraphics)
  • The Loneliness of the Long-Distance Cartoonist, designed by Adrian Tomine and Tracy Huron (Drawn & Quarterly)
  • Original Art: The Dan Clowes Studio Edition, designed by Daniel Clowes (Fantagraphics)

Melhor Quadrinho Digital

  • Friday, by Ed Brubaker and Marcos Martin (Panel Syndicate)
  • Genius Animals? by Vali Chandrasekaran and Jun-Pierre Shiozawa, geniusanimals.net
  • Gentlemind, by Juan Díaz Canales, Teresa Valero, and Antonio Lapone, translation by
  • Jeremy Melloul (Europe Comics)
  • Promethee 13:13, by Andy Diggle and Shawn Martinbrough (comiXology Originals/Delcourt)
  • Olive, by Véro Cazot and Lucy Mazel, translation by Jessie Aufiery (Europe Comics)
  • Soon, by Thomas Cadène and Benjamin Adam, translation by Margaret Besser (Europe Comics)

Melhor Webcomic

  • BFF, by Clément C. Fabre, Joseph Saffiedine, and Thomas Cadène, translation by Emma Wilson,
  • Crisis Zone, by Simon Hanselmann,
  • DPS! Only, by Vel,
  • Isle of Elsi, by Alec Longstreth,
  • The Kiss Bet, by Ingrid Ochoa,
  • The Middle Age, by Steve Conley, middleagecomic.com

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O 2021 Eisner Awards acontecerá como parte da programação virtual Comic-Con at Home deste ano, em julho.

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Biomutant: A projeção ideal de uma Terra sem humanos

Posted: 13 Jun 2021 06:00 AM PDT

Captura: Allan Camilo/Gizmodo

Anos após a Terra ser tratada como lixeira por uma grande corporação, responsável por espalhar materiais químicos por terra e mar, houve o surgimento de animais mutantes. Ao ver o estrago, a humanidade (covarde) decidiu fugir galáxia adentro, deixando seu “berço” para trás. A seleção natural tomou conta e, em seguida, bichos inteligentes foram capazes de desbancar a lei do mais forte e dominaram o planeta.

Assim resume-se o mundo de Biomutant, game que mistura RPG e artes marciais em um mundo pós apocalíptico. O jogo foi lançado há poucas semanas, desenvolvido pelos suecos do Experiment 101 e publicado pela THQ Nordic – que adquiriu o estúdio em 2017, próximo ao anúncio do game.

O que mais impressiona à primeira vista (e também nos primeiros minutos de jogatina) é ver a profundidade da mitologia deste universo e saber que Biomutant foi feito por apenas 20 pessoas. A aquisição pela gigante THQ, contudo, não teria afetado o ritmo de produção, um alívio enorme a todos os envolvidos.

Captura: Allan Camilo/Gizmodo

Logo, muito do poder imersivo do jogo pode ser resumido na atenção aos detalhes. Do mesmo modo, o progresso do game está diretamente ligado ao quanto você explora o mapa, fortificando a variante looter do gênero de RPG. Há biomas tomados por zonas radioativas, lixos tóxicos, ondas de calor e temperaturas negativas extremas, fruto da atuação humana.

No Biomutant, a tarefa do jogador é conquistar os territórios ajudando as tribos locais em prol de salvar a Árvore da Vida. A Terra está morrendo e há quatro “devoradores” (chefões), um para cada raiz.

O game diverte desde o começo, na criação do protagonista: cada atributo padrão de RPGs (agilidade, sorte, carisma, etc.) interfere no visual do seu personagem. O material de estudo de Darwin há mais de um século e meio também se faz presente aqui, já que a inteligência da criatura determina o tamanho do crânio, bem como a força deixa-o com ombros largos – e isso se aplica de maneira dinâmica em todos os seis atributos.

O jogador leva pouco tempo até perceber que o jogo se apresenta como um sandbox digno por colocar o espectador imerso neste mundo. Portanto, quem espera uma história emocionante pode ficar ligeiramente decepcionado. O passado do protagonista é rodeado de mistérios.

Kung fofura

Imagine o personagem principal desta aventura (sem nome) como o Rocket Racoon, personagem de Guardiões da Galáxia, se ele dominasse kung fu tão bem como domina armas de fogo. Você pode escolher a raça e os atributos iniciais, mas sua narrativa sempre será a mesma.

O ponto comum entre você e os antagonistas, revelado com parcimônia, é que todos foram discípulos de uma sábia dominadora de Wung-Fu (como chamam kung fu), que calha de ser a mãe do protagonista. Em flashbacks, temos a explicação de que ela acreditava que só certas tribos de animais poderiam coexistir. Isso era ditado pela linhagem dos carnívoros, criaturas naturalmente mais violentas.

Captura: Allan Camilo/Gizmodo

Se engana quem pensa que Biomutant é só uma fábula para aquecer o coração. Famílias de raças ameaçadoras são exterminadas por sua mãe, exceto por um bebê. Um bom tempo depois, temos a vingança: o sobrevivente cresce e mata a família do protagonista. Ao que podemos concluir, mesmo sem humanos dominando a Terra, nossas filosofias e dilemas ainda “assombram” a natureza.

Todas essa história é contada por meio de texto, ambiente e, acima de tudo, pela narração. O narrador existe única e exclusivamente para o jogador, traduzindo em tempo real os grunhidos de animais que conversam com você.

Captura: Allan Camilo/Gizmodo

Com diálogos, temos pistas sobre a importância da Árvore e suas simbologias. Galhos representam as espécies, a sucessão dos antepassados. Todas as ramificações servem como ilustração do tempo, conectando o passado (espécies extintas), presente (vivas) e futuro (mutações). 

Muito 'carma' nessa hora

Captura: Allan Camilo/Gizmodo

Em Biomutant, suas interações com líderes das tribos são poesia e filosofia na pura prática. A verdade absoluta defendida por um, ou o significado de trazer "paz" para as regiões defendida por outro, obrigam o jogador a colocar sobre a mesa a ética desta luta por territórios.

Sendo apenas duas tribos iniciais, os paralelos políticos são nítidos. A Jagni é a guerreira que quer ser temida e Myriad é a que preza pelo bem maior, na tentativa de proteger o código de honra.

Seguir os diálogos certos pode resultar no desbloqueio instantâneo de regiões, caso você escolha criar fortes alianças ao invés de partir para a luta. A moralidade de "perdão ou vingança" não poderia ser mais explícita: seu personagem ganha pontos de luz ou sombra para cada momento crucial de seu progresso.

Luz e Sombra simplesmente representam as polaridades da vida. Uma não pode existir sem a outra.

Para quem acredita (ou se deixa levar), o carma é tratado de maneira criativa. Em minha jogatina, optei por fazer mais de 80% das escolhas que o game coloca como "positivas". É importante lembrar que você realmente pode falhar na missão final, diminuindo suas chances de salvar a Árvore da Vida.

Independente de qual final você escolher, há a mesma frase como conclusão: "O que poderia ser melhor que terminar a história do jeito certo? Terminar do seu jeito… o começo de algo novo". O desfecho duplo serve como forma de vermos a boa escrita do jogo e igualmente poupa o tempo dos desenvolvedores.

Reduzir, reutilizar, reciclar

Da armadura às armas, tudo em Biomutant funciona na base do reaproveitamento de recursos. Quem jogou Fallout 4 vai se sentir em casa. Com aspecto inocente e quase infantil, um teclado de computador vira o cabo de uma espada, um telescópio de metal pode ser usado como mira da arma e o assento de uma bicicleta cabe perfeitamente no seu ombro direito, somando pontos de resistência para o bicho.

Captura: Allan Camilo/Gizmodo

O lixo reciclável está espalhado por todo o mapa. Além de ser um incentivo para exploração cautelosa (em especial de ambientes internos, como bunkers e lojas abandonadas), isso combina com a reafirmação ecológica do game.

Outro ponto que exige o loot de itens é o custo de construção, gastando seu plástico, madeira e metal. Tais objetos estão em "totens" compostos pelo material respectivo, que podem ser adquiridos quando você os destrói. Isso levanta o questionamento: os animais se importaram em demarcar território como pontos de referência ou seriam somente estátuas decorativas?

Estas e outras perguntas não são respondidas, nem mesmo de forma indireta. Biomutant peca um pouco em explicar sua construção de universo em menor escala, ainda que seja capaz de diversificar biomas e introduzir personagens, reinos e veículos únicos. Não é para menos: são mais de 32 quilômetros quadrados, exploráveis de ponta a ponta.

Sobre Meninos e Lobos

Por sinal, este RPG coloca dezenas de pontos de viagem rápida, onde seu animal pode ser teleportado à sua escolha. Porém, antes estes precisam ser desbloqueados com uma simples interação. Basta urinar nas placas – e sim, você vê essa animação no game. É a literal demarcação de território.

Captura: Allan Camilo/Gizmodo

Situações animalescas do tipo te faz relembrar que você está controlando um animal antropomorfizado. Similar às animações da Pixar, temos uma maneira mais inocente de contar histórias humanas sem humanos, com essa liberdade poética de transformar estas criaturas quase que por completo – não é humano, mas faz tudo o que fazemos.

O jogador que for conquistado pelo aspecto da criação de itens irá aproveitar o potencial criativo de Biomutant. Às vezes, vale sacrificar pontos de dano em troca de munição explosiva, por exemplo, criando uma arma mais prazerosa para atirar. Uma máscara com certeza será menos resistente que um capacete, mas em um jogo com câmera em terceira pessoa a fadiga visual é igualmente importante.

Captura: Allan Camilo/Gizmodo

O crafting não elimina, porém, a existência de uma moeda. Temos então mais uma prova de que a sociedade se desenvolveu além do “nosso” escambo. Depois de conquistar um novo território com a tribo de sua escolha, vendedores abrirão barracas para compra e venda de itens. A moeda é o Verde, adquirida ao atacar um tipo de planta (em todas as regiões) ou vendendo itens coletados por você.

O interessante foi descobrir que seu nível de carisma interfere de forma direta na quantia de dinheiro recebida a cada venda. A pechincha pode ser discreta e os animais podem falar idiomas diferentes, mas ela existe.

Na tomada de novas áreas também percebemos referências orientais em certas comunidades, onde as trilhas são demarcadas portais idênticos aos torii (o mesmo que, tradicionalmente, limita o plano mundano do sagrado). Guiado pelo kung fu e carma, as crenças dos animais parece seguir pilares do budismo, por exemplo, e de outras religiões asiáticas.

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Em Biomutant não faltam provas de que o planeta pode “se virar” muito bem sem a gente. Humanos são a causa da deterioração do planeta. Filosofia, mitologia, tradição e religião são conceitos inventados por nós que, ao que o jogo defende, viverão além de nossa existência. Exceto a introdução, em nenhum momento sabemos por onde andam os humanos. E isso não importa.

Como bem dito pelo cientista russo Konstantin Tsiolkovsky, em uma frase que serviu de inspiração para Kubrick fazer 2001, A Terra é o berço da humanidade, mas não se pode viver no berço para sempre“. Querendo ou não, pensar que este solo será dominado por animais inteligentes é reconfortante. Soa como um desfecho ideal para a nossa história.

Biomutant está disponível para PC (Epic e Steam) Xbox e PlayStation, em ambas as gerações, com valores entre R$199 e R$330.

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