domingo, 15 de agosto de 2021

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Superman quase foi o vilão de Esquadrão Suicida

Posted: 14 Aug 2021 04:32 PM PDT

O Esquadrão Suicida

Quem imaginaria que Kal-El poderia ter aparecido em Esquadrão Suicida? Bem… o James Gunn, claro. O diretor revelou recentemente que o principal vilão do filme seria o Homem de Aço, e não o Starro.

A revelação foi feita no último episódio do podcast Script Apart, um programa dedicado a roteiristas falando sobre a evolução de seus scripts. Ele diz:

Houve um momento em que pensei que o Esquadrão Suicida deveria lutar contra o Superman. Eu acho que seria uma história muito interessante. Mas depois cheguei no Starro. É um personagem dos quadrinhos que eu amo. Eu acho que ele é um personagem de HQ perfeito porque é absurdamente ridículo, mas assustador de um jeito único. O que ele faz é assustador. Ele me assustava um monte quando eu era criança e via ele jogando aqueles pedaços dele na cara do Superman e do Batman. Foi quando percebi que era um dos melhores vilões da DC e que, dificilmente, seria usado em outro filme. Se o fizessem, seria uma espécie de ‘nuvem negra’, mas não uma estrela do mar gigante rosa e azul, ridiculamente grande e brilhante.

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Ele conta ainda que não só percebeu que o Starro é melhor, como o Superman anda meio perdido no universo cinemático da DC. “Haviam várias questões sobre ‘Quem é o Superman no universo cinemático da DC?’, ‘Esse filme é fora desse universo?’, e percebi que não queria lidar muito com isso”, diz. “Eu só queria contar uma boa história”.

Bom, ainda há esperanças para que o Superman apareça em algum outro filme de James Gunn com a DC. Torceremos por isso.

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[Review] Logitech K835 TKL: teclado mecânico compacto é opção de entrada para quem digita muito

Posted: 14 Aug 2021 12:00 PM PDT

Imagem: Caio Carvalho/Gizmodo Brasil

A Logitech se tornou uma referência no mercado de periféricos de computador, seja para o público gamer ou quem busca alcançar mais produtividade. A companhia também tem apostado em um meio termo entre esses dois públicos, e uma novidade recente que comprova essa afirmação é o Logitech K835 TKL.

Este é um teclado do tipo mecânico focado especificamente para quem digita muito e quer aproveitar as vantagens de um acessório que, além de mais duradouro, é mais preciso na digitação. O produto ainda se destaca por ter um corpo de alumínio finíssimo, ideal para consumidores que desejam algo mais minimalista e ao mesmo tempo robusto.

Por sinal, robusto também é o preço: R$ 499,90 na loja oficial da Logitech. Será que por esse preço vale a pena? Eu tenho usado o K835 TKL durante meus dias de trabalho em casa, e neste review eu conto como tem sido minha experiência.

Logitech K835 TKL

O que é
Um teclado do tipo mecânico mais compacto e voltado para produtividade

Preço
Sugerido: R$ 499,90. No varejo: em média, R$ 350

Gostei
Excelente construção e estrutura em alumínio; digitação precisa e silenciosa; também funciona muito bem em alguns games

Não gostei
Cabo de conexão é curto; não tem Bluetooth; sem retroiluminação; por esse preço, há opções mais vantajosas no mercado

Design e conectividade

Eu já gostava bastante do design dos teclados da Logitech — entre os meus favoritos estão o MX Keys e o compacto K380. Para o K835 TKL, a fabricante mantém uma construção premium, sendo que a estrutura principal é toda de alumínio e tem uma cobertura em cinza chumbo que deve combinar com a maioria dos ambientes. Os cantos são arredondados e a base das teclas fica à mostra, o que particularmente me agrada em teclados mecânicos. Já as teclas são em um tom mais escuro do que a base, aumentando essa sensação de produto topo de linha.

O K835 TKL é ligeiramente mais alto na parte superior, e vai diminuindo sua profundidade até a parte inferior. Ele vem com dois pezinhos na parte traseira para aumentar um pouco mais esse ângulo de inclinação, que pode ficar entre 4° e 8° mais alto, auxiliando na digitação. Além disso, o sufixo "TKL” não é em vão: é uma referência à expressão "Ten Key Less", ou "10 teclas a menos", na tradução livre. Ou seja, ele não possui os botões numéricos à direita. A Logitech ainda diz que as teclas aguentam até 50 milhões de toques e que a impressão dos caracteres não desbota com o tempo.

Imagem: Caio Carvalho/Gizmodo Brasil

A conexão é feita por um cabo emborrachado com conexão USB do Tipo-A na parte superior. Pensando pelo lado da produtividade, até que não faz tanta diferença esse quesito, já que a maioria das pessoas simplesmente vai deixar o teclado paradinho em um canto. Mas, sinceramente, eu preferiria que houvesse uma opção Bluetooth, pois já que o produto é compacto, eu o levaria tranquilamente em viagens (depois da pandemia, lógico!) para melhorar a digitação. Soma-se a isso o fato do cabo não ser removível e ter apenas 1,5 metro de comprimento, o que pode dificultar a conexão dependendo da posição do notebook ou PC.

Segundo a Logitech, o K835 TKL é compatível com Windows 7, 8 e 10. No entanto, durante todo o meu período de testes eu venho usando o teclado em um MacBook Pro de 2019 conectado a um adaptador e não tenho do que reclamar. De início foi um pouco diferente decorar a posição das teclas no macOS, mas de resto foi tranquilo. Ah, e o K835 TKL não tem nenhum software específico, seja para funcionar ou modificar a disposição das teclas. É só conectar com o cabo e começar a usar.

Teclado e ergonomia

Quem nunca experimentou um teclado de tamanho reduzido talvez estranhe a experiência nos primeiros dias, principalmente porque muitos atalhos só são ativados mediante o uso de duas ou mais teclas. Eu já usava aqui em casa um Anne Pro 2, que é um teclado ainda menor, com apenas 60% das teclas, então não foi muito difícil me adaptar ao K835 TKL. Só tenha em mente isso: você vai precisar usar a tecla Função ("fn") para praticamente tudo que envolva atalhos — ela fica do lado direito do teclado, o que pode não ser muito ergonômico à primeira vista. É tudo questão de costume mesmo, e isso não é um ponto negativo, uma vez que a proposta do periférico é ser mais compacto. Logo, algumas coisas tinham que ficar de fora.

Outro detalhe importante: o K835 TKL não é vendido no padrão ABNT 2. Para o Brasil, é o mesmo modelo vendido nos Estados Unidos, sem a tecla de cedilha ("ç"). Isso também não deve ser um problema, principalmente se você já faz uso de algum teclado mecânico menor. De novo: leva um certo tempo até se acostumar a esse tipo de periférico sem tantas teclas, mas depois a utilização é tão eficiente quanto modelos mais tradicionais.

A digitação é bem precisa e muito silenciosa graças aos switches mecânicos vermelhos (que vamos falar mais adiante). O formato levemente curvado das teclas com certeza dá mais exatidão aos comando, diminuindo as chances de esbarrar em alguma outra tecla por engano. Contudo, confesso que não foi muito confortável digitar por horas seguidas no K835 TKL sem um apoio de pulso por perto. Teclados mecânicos costumam ser mais altos do que modelos tradicionais. E mesmo com os braços apoiados na mesa, o teclado da Logitech, que já é mais baixo, começa a incomodar com poucas horas de uso. No mais, se você tiver algo para apoiar seu pulso, esse é um dos melhores teclados para quem tem digitação intensa.

O que eu senti falta no K835 TKL foi de um sistema de retroiluminação. Não só por ter um teclado mais caro para aquilo que ele se propõe, mas também porque ajuda na digitação noturna.

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É gamer?

Tecnicamente, teclados mecânicos, só por serem mecânicos, já são ótimas opções para quem joga no PC. No caso do K835 TKL, me surpreendi com os resultados. Destiny 2, Borderlands 3 e Fortnite foram alguns títulos que eu joguei usando o periférico, e em nenhum deles o produto deixou a desejar quanto à precisão e execução dos comandos. Como eu não fico com o braço parado quando comparado à digitação constante, eu dispensei o apoio de pulso. Então sim, o K835 TKL é uma opção viável para jogos.

Parte desse resultado positivo se dá pelo tipo de switch usado no produto. A Logitech vende o K835 TKL em duas opções: switches vermelhos, para uma digitação linear e mais silenciosa; e switches azuis, para uma sensação mais tátil e com aquele barulho típico dos teclados — lembra muito o som de antigas máquinas de escrever.

Eu não sou gamer, mas em uma rápida pesquisa na internet, dá para encontrar artigos que explicam a diferença desses switches. O vermelho, que é a versão na minha unidade de testes do K835 TKL, é mais usado principalmente em jogos de tiro em primeira pessoa (FPS), que exigem uma resposta imediata para qualquer comando. Por esse motivo, é um dos tipos mais leves de switch. Por outro lado, eu não senti o mesmo nível de precisão em jogos do tipo MOBA, como League of Legends e Dota 2.

Quero reforçar que o K835 TKL não se posiciona na categoria gamer. A própria Logitech nem faz menção a isso na descrição do produto em seu site oficial. Mas nada impede que você o utilize para jogar seus games, pois o tempo de resposta e precisão são excelentes.

Vale a pena?

O K835 TKL pode ser considerado como uma opção de entrada entre os teclados mecânicos da Logitech. Não chega a ser um G815 ou G613 Lightspeed, que são teclados de tamanho maior; ou do G915 TKL, que também é mais compacto, mas custa três vezes mais. O foco do produto é mesmo na produtividade e quem passa horas digitando. Portanto, ele pode ser o periférico indicado para aqueles consumidores que desejam ter a primeira experiência com um teclado mecânico sem ter de pagar quase mil reais por isso. Desde que eles tenham em mente outra coisa: é um teclado que não possui todas as teclas, e tem que ter um pouco de paciência para se acostumar à essa disposição reduzida.

Em contrapartida, eu não recomendaria o Logitech K835 TKL sabendo que existem opções melhores no mercado, algumas delas custando até menos. O próprio Anne Pro 2 é uma alternativa super viável e custa, em média, R$ 420 em sites chineses. O único ponto de atenção é na escolha dos switches. Como o K835 TKL é para digitação, os melhores são os switches azul ou marrom. Claro, tem também o fato de é um teclado menor do que a opção da Logitech, mas que ainda assim entrega as mesmas coisas de forma mais eficiente — e com RGB e conexão sem fio.

Se mesmo assim você se interessou pelo K835 TKL, pode fazer seu investimento sem preocupações. A Logitech é uma marca confiável e sabe construir muito bem produtos com segurança e robustez. E o K835 TKL não foge a essa regra.

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[Review] Razer Orochi V2: um mouse gamer super compacto, ideal para quem joga fora de casa

Posted: 14 Aug 2021 11:00 AM PDT

Imagem: Caio Carvalho/Gizmodo Brasil

Já reparou em como cresceu o número de mouses compactos, daqueles que, além de menores no tamanho, são extremamente leves? Esse é um movimento que parece não ter volta, seja pela praticidade de transporte ou pelos mesmos recursos que esses acessórios oferecem, em comparação com modelos tradicionais de mouses. A Razer também está apostando no segmento, e a investida mais recente da empresa é o mouse Orochi V2.

Pesando apenas 60 gramas, o periférico foi pensado justamente em quem precisa de um mouse sem fio que possa ser levado para qualquer lugar (quando pudermos fazer isso depois da pandemia, né?), seja o ambiente de trabalho, aeroporto, cafeteria ou mesmo para uso dentro de casa. Mas claro, por ser da Razer, o o mouse também é uma excelente opção para gamers, já que traz sensor óptico de 18.000 DPI 5G, switches mecânicos e até 950 horas de autonomia.

O Razer Orochi V2 começou a ser vendido no Brasil em julho por R$ 499. Eu venho testando o mouse desde junho, e te conto as minhas impressões neste review.

Razer Orochi V2

Imagem: Caio Carvalho/Gizmodo Brasil

O que é
Um mouse gamer ultraleve e compacto para dentro e fora de casa

Preço
Sugerido: R$ 499

Gostei
Tempo de resposta extremamente preciso; design compacto e fofo; levíssimo; compartimento híbrido para até duas pilhas; autonomia de sobra

Não gostei
Botões nas laterais não são para canhotos; sem bateria recarregável; pode não ser confortável para pessoas de mãos grandes

Design e construção

O Orochi V2 segue o padrão Razer em tornar tudo o mais simétrico possível — e isso é ótimo. Visto de cima, as únicas saliências são os botões de comando secundário nas laterais e uma leve protuberância do botão de rolagem na parte superior central. O acabamento é em Teflon com uma superfície opaca, garantindo uma pegada extremamente leve e confortável, mesmo para pessoas de mãos grandes (eu incluso). Já na parte inferior, a Razer colocou um plástico antiderrapante que dá mais firmeza e ao mesmo tempo leveza para mover o acessório em todas as direções.

Minha única reclamação é o fato de este ser um mouse ambidestro. Quem é canhoto ainda pode usá-lo com os botões principais invertidos, desde que ignore por completo os botões nas laterais.

Imagem: Caio Carvalho/Gizmodo Brasil

Além dos dois botões na lateral esquerda, há somente mais quatro botões: o scroll central, o botão para alterar o ciclo de DPI e os dois de comando principal (clique direito e esquerdo), que agora possuem switches mecânicos de segunda geração que a Razer diz aguentar até 60 milhões de cliques. Ao remover a parte superior, se revela o compartimento híbrido para pilhas do tipo AA e AAA, além de um dongle de 2,4 GHz para uma conexão mais estável e responsiva durante jogos. Só é possível utilizar uma pilha por vez, e não há entrada USB para usar o acessório via cabo, o que pode dificultar sua utilização caso a pilha descarregue por completo, mesmo com a promessa de horas de autonomia.

Sozinho, o Orochi V2 pesa exatos 60 gramas; com as pilhas, o peso pode aumentar para cerca de 70 gramas. Aí entra uma questão totalmente pessoal: se quiser o mouse mais leve, o ideal é usar uma pilha do tipo AAA, já que assim o peso fica em torno de 65 gramas. Uma pilha AA sobe essa medida para 72 g. Sete gramas pode parecer pouco, mas quanto mais leve for o mouse, mais precisa será sua movimentação dentro do jogo. O único mouse tão leve que eu me lembre ter usado é o Logitech G Pro X Superlight, que também pesa 63 gramas.

Curiosamente, apesar de ser um produto gamer, o Orochi V2 não conta com nenhuma iluminação RGB. O que é até bom, uma vez que, se for usá-lo fora de casa ou durante uma viagem, ter um mouse com luzes piscantes pode ser muito chamativo em locais públicos.

Performance e bateria

A leveza e o tamanho reduzido são as duas características que, em conjunto, tornam o Razer Orochi V2 um dos melhores mouses gamer que você encontra hoje no mercado. E olha que eu nem sou um dos públicos-alvo do produto — pessoas que jogam muito pelo PC ou notebook.

Imagem: Caio Carvalho/Gizmodo Brasil

A Razer apresenta o Orochi V2 como um mouse pensado para aqueles que, na visão da companhia, são os três principais tipos de pegada: garra (claw), palma (palm) e ponta do dedo (fingertip). O meu estilo é o terceiro, como dedo indicador levemente alto, pois assim eu tenho uma sensação maior de controle no que eu estiver fazendo no jogo. Embora eu admita que ficar nessa posição não tenha sido a mais confortável por longas horas, mesmo minha mão, que é grande, se encaixou muito bem ao formato ergonômico do mouse.

Essa sensibilidade apurada é graças a algumas novidades trazidas pela fabricante. Entre elas o sensor óptico Razer 5G, que garante até 18.000 de DPI (contagens por polegada), com precisão de resolução de 99,4%, e velocidade máxima de 450 IPS (polegadas por segundo). Em nenhum momento eu senti que o mouse derrapou além do que eu gostaria, e conseguiu rastrear meus comandos sem nenhum atraso. O dongle USB de 2,4 GHz deixa a conexão ainda mais estável e precisa, mas na maioria das vezes eu usava o mouse sem essa opção.

Os cliques usando os botões principais com switches mecânicos são muito precisos e silenciosos. O botão de scroll, por sua vez, é um pouco mais duro do que eu imaginava, apesar de não ter usado ele com frequência em jogos. Para tarefas de trabalho e produtividade, o uso constante da peça foi um tanto incômodo.

Todos os botões do Orochi V2 podem ser customizados por meio do software Razer Synapse. Ele permite criar perfis específicos para alternar entre jogo, trabalho ou qualquer outra tarefa que você queira fazer usando o mouse no computador. Também tem ótimas configurações para calibrar o acessório caso você tenha algum mouse pad da Razer. A parte ruim é essa: só é vantajoso para mouse pads proprietários da marca. O Synapse não é uma plataforma obrigatória, mas certamente vale o olhar de quem deseja extrai o máximo do periférico.

Imagem: Caio Carvalho/Gizmodo Brasil

Por fim, temos a bateria. A Razer promete uma autonomia de até 450 horas, usando o dongle conector de 2,4 GHz, ou até 950 apenas pela conexão Bluetooth — em ambos os casos, com uma pilha AA de lítio. Isso equivale a cerca de 19 e 39 dias de uso contínuo, respectivamente, até que a pilha precise ser trocada. Eu ainda não usei o suficiente para que a pilha incluída na caixa do Orochi V2 ficasse descarregada, mas é uma autonomia generosa. E olha que eu fico alternando entre os dois métodos de conexão. O que pode desapontar é o fato do mouse não ter uma bateria recarregável. Portanto, o ideal é sempre ter uma ou mais pilhas por perto.

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Vale a pena?

Eu sei que a gente não pode exigir tudo de um produto. Porém, classifico o Razer Orochi V2 como um mouse do tipo "ame ou odeie". Ele tem especificações incríveis para gamer nenhum botar defeito: 18.000 DPI de sensibilidade, botões programáveis, e uma autonomia fora de série. Ao mesmo tempo, o tamanho mais compacto não é lá muito confortável para pessoas de mãos enormes, além da ausência de luzes RGB e de uma bateria interna.

Por R$ 499, eu só indicaria o Razer Orochi V2 se você é o tipo de consumidor que joga muito pelo notebook e faz uso do aparelho em ambientes que não sejam a sua casa, como em viagens, por exemplo. Apesar de ser possível usá-lo para trabalho, ele pode não agradar esse público em específico porque o design é ambidestro, e nem todo canhoto talvez descarte o uso dos dois botões nas laterais. Tem também o fato de que muitos usuários de mãos grandes podem não gostar desse formato menor, especialmente aqueles que seguem o estilo de pegada em garra, com o dedo indicador bem levantado. Eu mesmo, que tenho o costume de erguer só um pouco o indicador enquanto usava o mouse, senti a mão casada após algumas horas de jogo.

O Razer Orochi V2 me lembrou bastante o Logitech MX Anywhere 3, que eu analise há alguns meses. Os dois são basicamente o mesmo mouse. Mas enquanto a opção da Logitech é totalmente focada em produtividade, o Orochi V2 tem um apelo maior ao público gamer. Os dois também estão na mesma faixa de preço. Então, no final das contas, você pode listar os itens que mais te agradam e optar por aquele que mais seja útil no eu dia a dia, seja para jogar ou trabalhar.

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Pesquisadores recriam trajetória de vida de mamute que viveu há 17 mil anos

Posted: 14 Aug 2021 10:00 AM PDT

Podemos não ser capazes de estudar um mamute-lanoso que anda e respira na vida real, mas e se pudéssemos rastrear seus movimentos e ter uma noção de quais caminhos ele percorreu desde o nascimento até a morte? Pela primeira vez, os cientistas fizeram exatamente isso.

Uma equipe de pesquisadores publicou um artigo esta semana na revista Science que revela a história de vida de aproximadamento 28 anos de um mamute macho. Com detalhes empolgantes sobre onde ele perambulou ao longo do tempo norte do Alasca, aparentemente seu local favorito, e onde acabou morrendo, a pesquisa oferece uma visão incomparável de um animal que viveu há aproximadamente 17 mil anos.

Seu movimento, durante os primeiros dois anos de vida, foi restrito a uma área no interior do norte do Alasca. Entre os 2 e os 16 anos, quando era considerado jovem, começou a deslocar-se por uma vasta extensão de terra. Os autores acreditam que isso pode refletir o movimento de um rebanho, se os mamutes tivessem uma estrutura social semelhante à dos elefantes de hoje. Ele começou a viajar distâncias consideráveis, no entanto, quando amadureceu após os 16 anos, e ao longo de sua vida,  retornou várias vezes a áreas específicas dentro do Alasca.

Com uma descoberta profunda como essa, pode ser tentador pensar que os cientistas tiveram acesso a um esqueleto completo de mamute – muito material fóssil para ajudá-los a formar suas hipóteses. Mas, na verdade, eles tinham apenas alguns fragmentos: duas presas inteiras (dente muito longo), partes do crânio e parte da mandíbula com dentes intactos. Apenas esses fósseis  foram o suficiente. 

Os pesquisadores usaram uma variedade de análises científicas para dar início a pesquisa sobre as viagens desse ancestral. O DNA antigo revelou seu sexo e seu clado, um termo que significa “organismos com um ancestral comum”. A equipe cortou uma presa inteira no meio para coletar e examinar. Para aprender mais sobre a migração do mamute, eles usaram um truque bacana chamado análise isotópica.

Os isótopos são como pegadas químicas e estão em tudo ao nosso redor. Ser capaz de ler essas pegadas químicas em suas várias formas pode nos ajudar a entender mais sobre dieta, por exemplo, ou onde um animal vagava. Alguns isótopos refletem a geologia de ambientes específicos; alguns refletem o tipo de precipitação e estação dentro de um ambiente. Todos nós – animais e plantas – os ingerimos e os incorporamos em nossos corpos. Os cientistas, se tiverem as amostras e ferramentas adequadas, podem "lê-los". É um tipo de ciência altamente complexa, mas que está crescendo em popularidade na paleontologia e na arqueologia porque pode revelar muitos detalhes fascinantes.

Visão da presa de mamute dividida com uma mancha azul usada para revelar as linhas de crescimento. Também são mostrados alguns dos locais de amostragem ao longo do meio da presa.
Foto: JR Ancheta University of Alaska Fairbanks

"Quase dá para ver o animal morrendo. Você realmente pode sentir isso."

A maior parte do trabalho se concentrou em uma das presas. Proboscídeos – mamutes, mastodontes, elefantes e seus parentes – são animais raros, mas adequados para a compreensão de uma história de vida inteira. Essas histórias são armazenadas em suas presas, onde incrementos diários de crescimento, informações sobre dieta, estações do ano e até gravidez podem ser lidos desde o momento em que nascem até a morte. Portanto, não é surpresa que os autores tenham escolhido isso como ponto de partida. O que é surpreendente é como eles fizeram isso.

Matthew Wooller, co-líder e autor sênior do novo artigo, é professor do College of Fisheries and Ocean Sciences e do Institute of Northern Engineering da University of Alaska Fairbanks. Ele também é diretor do Alaska Stable Isotope Facility, que tem um instrumento crucial, relativamente novo e de alta tecnologia, para este estudo – um espectrômetro de massa de plasma acoplado indutivamente com multicoletor de ablação a laser.

Não basta ter a tecnologia. Entender como configurar o equipamento e saber como usá-lo terá impacto nos resultados. Os co-autores Johanna Irrgeher e Thomas Prohaska são especialistas em análise de razão de isótopos e ajudaram Wooller e sua equipe na configuração inicial. A obtenção de medições precisas da razão de isótopos, disse Irrgeher, cientista pesquisador da Montanuniversität Leoben, na Áustria, “é uma arte”.

Mat Wooller está sentado entre as presas de mamute no Museu UA do Norte.
Foto: JR Ancheta University of Alaska Fairbanks

Ele refletiu sobre o tipo de pesquisa tipicamente feita com essa tecnologia: o estudo dos ossos do ouvido em peixes. Considere, por um momento, um osso da orelha em um peixe versus uma presa de mamute-lanoso. "Pegamos essa mesma microtecnologia de alta resolução e a aplicamos em escala macro", disse Wooller.

Prohaska disse que "você precisa ser louco para ser um bom cientista", e ele fala isso da melhor maneira possível: ter a coragem de pensar diferente e tentar coisas que outros nem consideraram possíveis. Ele descreveu o tamanho enorme da presa deste mamute – 1,7 metros – e comparou-o ao espaço muito pequeno dentro do instrumento que eles usariam para analisá-lo. Ele se lembra de ter pensado em seus colegas do Alasca: "Você quer colocar amostras desta presa em uma célula de laser deste tamanho? Vocês são realmente loucos!"

"Wooller realmente elevou essa pesquisa a um nível muito alto", disse Irrgeher.

Para ajudá-los a entender para onde o mamute viajou, os autores recorreram à geoquímica de isótopos de estrôncio. Joshua Miller, paleoecologista e professor assistente da Universidade de Cincinnati que não esteve envolvido na pesquisa, disse que isótopos de estrôncio são “um marcador químico geograficamente informativo proveniente do ambiente do animal e da geologia local, e adquirido por um animal enquanto come e bebe".

Uma vista da escavação da presa de mamute usada nesta pesquisa, acima da cordilheira Brooks, no norte do Alasca. Foto: Pam Groves University of Alaska Fairbanks

Resumindo, é quase como um dispositivo de rastreamento. O estrôncio está no solo; é absorvido pelas plantas através de suas raízes; os herbívoros comem as plantas e, portanto, ingerem o estrôncio sem saber; o estrôncio é armazenado nos dentes do animal (ou, neste caso, na presa); e então, milhares de anos depois, os cientistas podem dizer onde o animal esteve ao longo de sua vida.

Para criar a história da vida do mamute, eles usaram algo chamado isoscapes,  um mapa geológico da distribuição de isótopos. Dois dos co-autores de hoje e outros mapearam os vários tipos de estrôncio em todo o Alasca usando os dentes de espécimes de roedores alojados na Coleção de Mamíferos do Museu da Universidade do Alasca.

Eles começaram onde o mamute morreu, uma área que suspeitam estar perto de onde os fósseis foram encontrados em 2010, e trabalharam de trás para frente, traçando sua rota desde a morte até o momento do nascimento. Eles aplicaram certas inferências lógicas ao mapear o movimento do mamute para os dados isotópicos. Por exemplo, eles presumiram “que este mamute não poderia voar”, mencionou Wooller em uma entrevista em vídeo, sorrindo e, portanto, não poderia viajar em terrenos impossíveis, como penhascos ou outra “topografia extrema”.

"Este animal", continuou ele, "estava vivo há 17 mil anos, praticamente no auge da última Idade do Gelo. Muitas pessoas fora do Alasca presumem que estivemos cobertos por gelo durante a Idade do Gelo, mas isso não é verdade. A maior parte NÃO estava coberta".

"Não sabíamos realmente o que iríamos encontrar quando cada seção de presa saísse do espectrômetro de massa", lembrou Wooller. "Estávamos planejando em tempo real para dizer: ‘Ele parou um pouco!'. Ou: 'Ele está indo para o norte novamente!'". 

Algumas das rotas mais frequentadas pelos mamutes são usadas hoje por renas. Um fato ainda mais interessante, é que algumas dessas rotas não estão apenas perto de locais onde vários outros fósseis de mamutes foram encontrados, mas de locais conhecidos de humanos antigos. Se todos ou mesmo a maioria dos mamutes no Alasca viajassem tanto quanto aquele neste estudo, Wooller mencionou, isso teria implicações para o contato potencial com humanos antigos quando eles posteriormente migrassem para a área.

"As áreas gerais regularmente usadas por este mamute também são usadas pelos primeiros caçadores beringianos ( que faz referência a Beríngia – ponto que juntou o Alasca à Sibéria)", escreveu o coautor e arqueólogo Ben Potter em um e-mail.

"Com foco na bacia do rio Yukon e no noroeste do Alasca, e com poucas ocupações no sudoeste, regiões não-glaciadas do centro-sul e do extremo leste". Em outras palavras, o habitat provavelmente favorecia ambas as espécies, mamutes e humanos.

Mas, por enquanto, ele escreveu, “a natureza exata das interações entre humanos e mamutes permanece tentadoramente ambígua”.

Katy Smith, professora associada de geologia e curadora de paleontologia da Georgia Southern University que não esteve envolvida no estudo, é uma especialista em presas. Ela escreveu em um e-mail: "Acho que este é um nível incrível de percepção – certamente é algo que eu gostaria de saber sobre cada presa de cada mamute".

Smith observou que os paleontólogos "podem fazer muitas coisas diferentes com os recursos de que dispõem", seja envolvendo equipamentos de alta tecnologia ou contando com ferramentas mais básicas, como fazer medições e observar padrões de crescimento em presas, igualmente como quando definem a idade de uma árvore. Ela destacou que "a ciência é uma comunidade. Todos nós podemos trazer nossas diferentes habilidades e pontos fortes para isso".

Ela disse que está fascinada 'em ver que mamutes agem como uma rena moderna’. "Ver padrões de comportamento em animais extintos sendo repetidos por animais existentes realmente devolve a vida às formas extintas. Este estudo indica que os mamutes foram bem-sucedidos até  o momento em que o ambiente mudou, algo que vemos uma vez ou outra nos animais extintos – e existentes". 

"Frequentemente fazemos essas suposições de que esses animais extintos se comportaram de maneira muito semelhante à de seus primos vivos hoje", disse Advait Jukar, paleontólogo de Yale que não esteve envolvido na pesquisa, em uma entrevista em vídeo, "mas não há uma boa maneira de testar isso, a menos que tenhamos evidências diretas do registro fóssil. E este estudo é uma grande forma de mostrar isso".

Um dos aspectos mais tristes do artigo foi a descrição da morte do mamute. De acordo com os isótopos de nitrogênio na presa, as evidências sugerem que ele morreu de fome no final do inverno ou na primavera. Os autores se perguntam se um inverno rigoroso, repleto de neve, teria impedido o acesso à vegetação abaixo.

"Você quase pode ver o animal morrendo", disse Miller em uma entrevista em vídeo. "Você pode realmente sentir isso. Quer dizer, esse tipo de excursão de nitrogênio é realmente dramático. Para mim, isso sugere que ele pode até mesmo ter sofrido durante o fim de sua vida".

Jukar, observando a idade relativamente jovem de 28 anos quando esse mamute morreu, disse que gostaria de ver mais pesquisas sobre outros mamutes para ver “se há períodos no passado geológico em que esses animais morriam mais jovens em uma parte específica do Alasca, pois pode adicionar mais nuances à nossa compreensão de como o meio ambiente afetou sua dinâmica populacional."

"Pela primeira vez, aprendemos algo específico sobre o comportamento de um animal extinto!" Beth Shapiro, coautora e paleogeneticista, escreveu em um e-mail. "Com mais dados como esse, vindos de outros indivíduos, começaremos a descobrir como os padrões de comportamento se alteravam conforme o ambiente e os habitats mudavam, ou mesmo conforme as pessoas se tornavam cada vez mais presentes na paisagem". 

Ela disse que esses tipos de conjuntos de dados nos aproximam de realmente entender como essas mudanças impactaram as espécies e, talvez, as levaram à extinção.

Uma equipe multidisciplinar demorou mais de um ano para interpretar a migração desse mamute. Um animal sozinho não pode oferecer uma visão sobre a eventual extinção de uma espécie inteira, mas eles esperam que esta pesquisa tenha sido o primeiro passo. Mais de um autor envolvido neste estudo mencionou a ligação assustadora da extinção do mamute com a mudança climática preocupante de hoje.

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"No Alasca, estamos muito, muito cientes do impacto e das mudanças associadas às mudanças climáticas no momento", disse Wooller. "Já estamos vendo os impactos no movimento e no comportamento da megafauna existente, como ursos polares e renas. Acho que nosso trabalho pode ajudar a informar como as coisas podem ou não mudar no futuro em resposta a algumas das grandes mudanças que o Ártico está enfrentando hoje".

 

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Foguete indiano não consegue levar satélite de monitoramento à órbita e cai no oceano

Posted: 14 Aug 2021 09:30 AM PDT

A agência espacial da Índia disse que uma falha técnica desconhecida impediu que seu foguete GSLV-F10 chegasse no último estágio, o que é frustrante para o crescente poder espacial indiano.

O Veículo de Lançamento de Satélite Geossíncrono da Índia-F10 (GSLV-F10) decolou do Centro Espacial Satish Dhawan em Sriharikota, em 12 de agosto. A primeira e a segunda etapas ocorreram conforme planejado, mas pouco antes da marca de cinco minutos , quando o terceiro e último estágio deveria começar, nada aconteceu.

A Organização de Pesquisa Espacial Indiana (ISRO) foi breve em sua descrição do lançamento falho, dizendo que “a ignição não aconteceu devido a uma anomalia técnica”, portanto, a “missão não pôde ser cumprida como pretendido”.

O último estágio deveria levar o satélite de observação da Terra, o EOS-03,  à órbita geossíncrona (também conhecida como GEO), na qual os objetos podem permanecer em órbita sobre a Terra em uma posição fixa.

O EOS-03 iria rastrear o subcontinente indiano, para avaliar com detalhes condições meteorológicas severas, como ciclones, rajadas de nuvens e tempestades. O satélite também deveria coletar dados relevantes para as indústrias agrícolas, florestais e marítimas. Contudo, em vez de fazer seus negócios no espaço, o satélite agora é uma bagunça destruída e queimada no fundo do oceano Índico.

Em um tweet, o especialista em voos espaciais Jonathan McDowell do Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics disse que o satélite e o terceiro estágio provavelmente caíram no Mar de Andaman, perto da área onde o segundo estágio deveria cair.

Sem ter dado início ao terceiro estágio, não havia chance do satélite alcançar a órbita geossíncrona. O foguete atingiu uma altura máxima de 140 km, então tecnicamente conseguiu chegar ao espaço, mas em velocidades não superiores a 4,8 km por segundo, o foguete estava se movendo “bem abaixo da velocidade necessária para entrar em órbita", como relata o SpaceFlightNow.

A separação da carenagem(cabeça do foguete) deveria ter ocorrido 18 minutos e 34 segundos após o lançamento, com uma velocidade esperada de 10,2 km por segundo, explicou a ISRO.

Este foi o primeiro lançamento do GSLV com uma carenagem de 4 metros de comprimento, projetada para transportar cargas úteis e maiores. Seria interessante saber se este novo componente, chamado Ogive Payload Fairing, teve algo a ver com a falha no lançamento. Parece improvável, mas nunca se sabe.

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A Índia tem ambições no espaço há mais de uma década. Ela está desenvolvendo seus próprios foguetes, satélites e sistemas de comunicação. O país conseguiu enviar uma sonda a Marte em 2014 e planeja enviar seus primeiros astronautas ao espaço em 2022. Em 2019, a Índia não conseguiu pousar sua sonda Vikram na Lua e, em uma expressão autodeclarada de "poder espacial ", a Índia derrubou seu próprio satélite.

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Airbnb eliminará cláusula que barrava vítimas de agressão sexual em ação judicial

Posted: 14 Aug 2021 08:56 AM PDT

Airbnb

Na sexta-feira (13), o Airbnb anunciou que está atualizando seus Termos de Serviço para eliminar certas disposições legais para hóspedes e anfitriões que usam a plataforma. Em casos que envolvam agressão sexual ou assédio sexual, o Airbnb tirou uma cláusula que não forçará mais os usuários a passar pelo processo de arbitragem da empresa – permitindo que processem a empresa diretamente.

Em uma postagem no blog explicando a mudança futura, o Airbnb observou que esses novos termos estarão de acordo com as políticas que eles implementaram informalmente há dois anos. Desde janeiro de 2019, a empresa não forçou a arbitragem em nenhum dos casos de assédio sexual levantados por convidados ou anfitriões, segundo a publicação.

De acordo com o Airbnb, esses novos termos devem estar prontos entre setembro e dezembro deste ano. E até que estes novos termos entrarem em vigor, o Airbnb afirma que "continuará a não aplicar provisões de arbitragem no que se refere a esses casos".

"Acreditamos que os sobreviventes devem ser capazes de fazer reivindicações em qualquer fórum que seja melhor para eles", continua a nota. "Encorajamos nossos colegas da indústria dentro do espaço de viagens e hospitalidade a considerarem tomar medidas semelhantes para suas respectivas comunidades".

Uma vez que essas novas políticas sejam gravadas em pedra, elas devem ser semelhantes às políticas em vigor para os próprios funcionários do Airbnb. Desde 2018, a empresa registrou que já não exigiria funcionários do Airbnb a utilização de arbitragem em casos que envolvam assédio sexual no trabalho. A mudança ocorreu ao mesmo tempo que outras gigantes da tecnologia – como Facebook , Uber e eBay – modificaram suas próprias políticas para evitar a arbitragem forçada.

O blog do Airbnb continua dizendo que os incidentes envolvendo violência sexual são "extremamente raros" em sua plataforma, mas quando aparecem, a empresa os leva a sério e tem uma equipe de segurança interna treinada especificamente para trabalhar com as vítimas. "Esta equipe passou por treinamento em metodologia informada sobre traumas e prioriza o apoio e a capacitação dos sobreviventes em seu processo de cura".

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Enquanto esta nova atualização é promissora, ela pode ser limitada e não se aplicar a todos os diferentes tipos de assédio, como a discriminação de gênero e racial como foram relatados tanto por locatários quanto hosts.

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