sábado, 21 de agosto de 2021

Gizmodo Brasil

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Esse peixe com cara de poucos amigos recebeu prêmio de fotografia científica

Posted: 21 Aug 2021 05:47 PM PDT

O 10º Prêmio de Fotografia – Ciência & Arte, organizado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), contemplou o trabalho de Pedro Pereira Rizzato, da USP, com o primeiro lugar na categoria Imagens produzidas por instrumentos especiais. 

A imagem chamada Anatomia do crânio de Amia calva em vista frontal, ganhou o nome fictício de 'cara de poucos amigos'. Trata-se de uma reconstrução 3D do crânio de um peixe da espécie Amia calva. A imagem agora faz parte da Coleção Científica do Laboratório de Ictiologia de Ribeirão Preto, foi produzida com o auxílio de um tomógrafo digital. 

Um sorriso amarelo, dezenas de dentes afiados e um rosto cheio de expressões – quando recebeu o nome de cara de poucos amigos nós entendemos o porquê – a fotografia expressa bem o animal que é exclusivo de de água doce, com sua barbatana longa. Esses peixes vivem na América do Norte e podem medir até 90 centímetros. 

Foto: Pedro Pereira Rizzato

Rizzato disse que ao estudar a anatomia dos peixes para entender melhor alguns órgãos que são invisíveis a olho nu, teria que dissecar os exemplares coletados que são guardados em coleções científicas, mas isso poderia prejudicar os fósseis (alguns deles são bastante raros. Ele comenta que ao invés disso, escolheram outro caminho: o da tecnologia.

Em entrevista, ele descreveu a fotografia:

 "A imagem mostra, na verdade, esse modelo 3D do crânio do peixe, visto de frente, como se o peixe estivesse nos encarando".

Foto: Pedro Pereira Rizzato

Prêmio de Fotografia – Ciência & Arte é uma forma de mostrar boas pesquisas que nem sempre têm a devida importância. No caso dessa 10ª edição, o evento aconteceu online durante a 73ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência. Os três primeiros colocados receberam premiação em dinheiro no valor de 8 mil, 5 mil e 2 mil reais, respectivamente. 

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O pesquisador destaca que esse é um espaço que ajuda mostrar para a população brasileira, a boa qualidade da pesquisa que é desenvolvida no Brasil, principalmente em instituições de pesquisa e universidades públicas. "Muitas vezes, é difícil para pesquisadores encontrar espaços onde mostrar sua pesquisa e a importância dela para a sociedade", lamenta.

[Jornal USP]

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Minicérebro cultivado a partir de células-tronco desenvolve olhos

Posted: 21 Aug 2021 02:10 PM PDT

Em uma nova pesquisa, publicada na Cell Stem Cell, cientistas descrevem os resultados do experimento em que minicérebros, cultivados em laboratório, foram capazes de desenvolver estruturas oculares. Em outras palavras, isso quer dizer que os cientistas puderam visualizar como a estrutura dos nossos olhos se formam.

O experimento foi realizado a partir de organoides cerebrais, órgão-seminal tridimensional cultivado em laboratórios, com a ajuda de células-troncos, e que são especializados em medicina regenerativa. Para isso, os cientistas deixaram as células crescerem em bolhas revestidas de tecido cerebral – que fique claro que nada estava ligado à mente, emoções ou consciência.

Jay Gopalakrishnan, da University Hospital Düsseldorf, na Alemanha, disse que esse trabalho destaca a notável capacidade dos organoides do cérebro de gerar estruturas sensoriais novas que são sensíveis à luz e abrigam tipos de células semelhantes às encontradas no corpo.

Foto: Cell Stem Cell , 2021

A equipe reproduziu 314 organoides cerebrais e cerca de 73% deles desenvolveram as estruturas ópticas. Em outras ocasiões, os cientistas usaram embriões para desenvolver a base que compõe grande parte de todo o globo ocular. No caso do novo experimento, a equipe de Gopalakrishnan queria entender se as estruturas poderiam ser cultivadas como uma parte conjunta dos organoides cerebrais.

Os pesquisadores argumentam que isso poderia trazer algum tipo de benefício para ver como os dois tipos de tecido poderiam crescer juntos, em vez de separadamente. “O desenvolvimento do olho é um processo complexo e compreendê-lo pode permitir a sustentação da base molecular das doenças retinianas iniciais”, escreveram os cientistas.

No bebês, os cones ópticos se formam ao longo dos primeiros 30 dias de gestação, e as estruturas já ficam visíveis aos 50 dias. Entender o processo de formação do desenvolvimento do olho, ainda quando recém-nascido, de maneira que os organoides podem ser importantes para identificar complicações nesse processo.

Visão de aproximada de uma bolha bege (o organoide do cérebro) com dois pontos escuros que são os olhos rudimentares
Foto: Elke Gabriel

Há também algumas complicações, as estruturas ópticas possuíam diferentes tipos de células retinais, que se organizam em redes neurais que respondiam à luz e até continham lentes e tecido da córnea – outra estrutura ocular. E a boa notícia é que as estruturas exibiram uma conexão da retina com o cérebro.

Gopalakrishnan disse que a equipe acredita que estes organoides farão parte das novas gerações e irão ajudar a modelar os tratamentos para os distúrbios associados ao cérebro.

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E de fato, entender como a estrutura do olho funciona poderia fornecer base suficiente para alavancar novos tratamentos, tanto para aqueles que já nascem com problemas quanto para aqueles que desenvolvem ao longo da vida. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 285 milhões de pessoas sofram com problemas oculares no mundo, e mais de 60% dos casos poderiam ser evitados – o novo experimento poderia dar uma visão melhor de como será esse futuro.

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[Review] Realme Buds Air Pro: fone sem fio é opção mais em conta com cancelamento ativo de ruído

Posted: 21 Aug 2021 12:06 PM PDT

A Realme segue ampliando seu portfólio de produtos no Brasil. No campo dos acessórios, depois do Realme Watch S e do Realme Buds Q, a fabricante chinesa lançou seu terceiro dispositivo: o Realme Buds Air Pro. Os fones de ouvido sem fio trazem tecnologia de cancelamento ativo de ruído (ANC), bateria com autonomia de até 25 horas e certificação IPX4 contra respingos de água.

Oficialmente, a marca cobra R$ 699 pelo par de fones, mas já é possível encontrá-lo por pouco mais da metade do valor. Mas será que vale a pena desembolsar essa grana por um produto com vários recursos de fone premium? Como é a experiência? É o que eu te conto neste review.

Realme Buds Air Pro

O que é
Fones Bluetooth da Realme com cancelamento de ruído e preço mais em conta do que a concorrência

Preço
Sugerido: R$ 699. No varejo: em média, R$ 450

Gostei
Confortável; excelente cobertura sonora; conectividade estável; bom microfone para chamadas de voz; preço justo para um fone com ANC

Não gostei
Bateria não é lá essas coisas; modo de baixa latência para games não funciona direito… em games; app para iOS continua problemático

Design e conforto

A Realme não posiciona o Buds Air Pro como um produto topo de linha, mas ele quer que você tenha essa primeira impressão. De fato, se comparado ao Buds Q, o design é bem mais robusto e moderno, mas você certamente vai achar ele familiar aos AirPods. Talvez seja porque a gente já viu muitos fones sem fio inspirados no acessório da Apple, mas o formato me agrada porque é algo que praticamente todo mundo que gosta de tecnologia conhece. A diferença é que há uma ponteira de silicone, para prender melhor na parte interna do ouvido, e ela é significativamente maior do que os AirPods de primeira e segunda geração.

A case também tem um apelo mais requintado do que o Realme Buds Q. Minha unidade de testes veio na cor preta. E enquanto os fones possuem um acabamento mais opaco, o estojo de recarga vem numa tonalidade estilo black piano. Há um único LED na parte frontal, para indicar a situação da bateria, e uma entrada USB-C na parte inferior, para efetuar a recarga — não temos suporte para recarga sem fio. Ah, sem grandes surpresas: tudo isso é feito de plástico, mas a Realme conseguiu incluir certificação IPX4 contra respingos de água, o que deve ser uma mão na roda durante práticas esportivas ou dias com uma chuva não muito intensa.

Os fones mais recentes contam com um pequeno cabo amarelo usado para carregar a bateria, semelhante ao que acompanha o Buds Q. Eu gostaria muito que ele fosse maior, pois das vezes que eu precisei carregar diretamente na tomada, a case fica pendurada. A longo prazo, acredito que isso possa danificar a ponta do cabo que se conecta no estojo.

Eu já tinha gostado bastante do Buds Q por serem muito confortáveis. E nesta versão do Buds Air Pro isso continua um ponto alto do acessório. Eles se encaixam no ouvido sem causar pressão ou incômodo mesmo por longos períodos de usabilidade. Ao mesmo tempo, em nenhum momento eu senti que eles fosse se soltar, o que torna os fones parceiros ideais em esportes que exigem mais movimento, como dança e corrida. O produto ainda acompanha mais três tamanhos de ponteiras de silicone, facilitando o encaixe em vários formatos de ouvido.

Recursos e conectividade

Internamente, o Realme Buds Air Pro é equipado com o chipset Realme S1 e Bluetooth 5.0, que juntos funcionam para emparelhar o acessório com outros dispositivos. Eu testei ele em um iPhone 11 Pro, um iPad Air de 3ª geração e um Realme 7 5G. Nos três, a conexão foi rápida e estável; também não notei quedas na sincronização, mesmo estando em cômodos diferentes e cercado por mais de uma parede no caminho. Assim como no Buds Q, a experiência no Android é melhor otimizada graças ao aplicativo Realme Link. No iOS, por sua vez, o app não me permitiu incluir os fones mais uma vez.

O formato clonado do AirPods tem um motivo: botões capacitivos. Eles ficam no cabo de cada fone e são usados para avançar, retroceder, pausar ou continuar as músicas. Os comandos não possuem tanta precisão, e por mais de uma vez eles não respondiam ou não reconheciam que eu queria voltar ou avançar uma música. O Realme Link, pelo menos no Android, ainda permite configurar cada um desses comandos de acordo com suas preferências, o que é bem legal. E o app também conta com o Bass Boost+, que deixa os graves mais dinâmicos e encorpados.

O cancelamento de ruído é talvez o principal chamariz do Buds Air Pro. Isso, claro, desde que você não tenha as expectativas lá em cima. A função, que promete isolar até 35 decibéis (dB), cumpre seu papel dentro da proposta do produto, ocultando a maioria os sons externos. Em contrapartida, o ambiente lá fora não fica totalmente inaudível se o volume dos fones estiver da metade para baixo. Tem até um modo transparência para deixar que o som externo fique mais proeminente, mas foram poucas as vezes que eu realmente ativei esse recurso.

Outra funcionalidade é um modo gamer de baixa latência de 94 ms. Isso já existia no Buds Q (latência de 199 ms), mas assim como no fone anterior, eu não notei tanta diferença assim com esse modo habilitado. Curiosamente, a função é mais interessante ao assistir filmes, séries e outros vídeos. Também fiz testes ouvindo música com a opção ativada, e se saiu melhor do que para jogos.

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Som e microfone

A experiência sonora no Realme Buds Air Pro é parecida com o que você encontra no Buds Q. Isso tem seus pontos positivos e negativos.

Primeiramente, o som é bastante encorpado e envolvente, conseguindo separar muito bem cada instrumento e, por consequência, permitindo que os sons saiam mais cristalinos. Na maioria das músicas que eu ouvi, os baixos são os mais proeminentes. Eu até prefiro assim porque os graves e agudos têm a tendência de saírem com ruídos, mesmo em níveis medianos de volume. Nos mais altos, a distorção é mais perceptível. Ainda assim, para um fone intermediário, a Realme fez um excelente trabalho.

Toda essa experiência eu obtive com o recurso de cancelamento de ruído ativado o tempo inteiro. Com o ANC desligado, o som tende a se propagar para todos os lados, diminuindo a percepção de vozes e instrumentos. Além disso, a intensidade sonora cai de forma significativa. Aí é uma questão de gosto pessoal, pois há quem prefira esse segundo cenário.

Em segundo lugar, temos o microfone. A Realme diz que o Buds Air Pro possui um microfone duplo com cancelamento de ruído ambiental (ENC), que diminui o barulho ao redor para se focar na voz de quem está falando. Aqui, destaco que o resultado é mais satisfatório do que no Realme Buds Q. Em chamadas de voz, eu consegui ouvir tranquilamente a pessoa do outro lado, e vice-versa. Mas isso quando estava em locais sem tanto barulho.

Bateria

O Realme Buds Air Pro possui uma bateria de 486 mAh de capacidade que a fabricante afirma ter autonomia de até 20 horas, com o cancelamento de ruído ligado, ou até 25 horas — ambos os casos em conjunto com o estojo de recarga. Já para os fones sozinhos, a duração pode ser de até seis horas seguidas com o volume em 50% e o ANC ativo.

Só que esses números não refletem a realidade. Usando o fone com o volume nessa marcação e o cancelamento de ruído habilitado, eu obtive menos de 3h30 de autonomia. Sem o ANC, ela subiu pouca coisa, para cerca de 4h10. Em volumes mais altos, na casa dos 70%, essa duração é ainda menor: pouco mais de 3 horas, com o ANC ativado, e 3h50, com ele desativado.

A case não melhora muito esse aspecto. Cada recarga completa no estojo me deu quase 4 utilizações completas dos fones sozinhos. Com 10 minutos na tomada, a case promete 3 horas de reprodução de áudio, mas eu obtive somente 2 horas. Com certeza, bateria é o aspecto menos interessante do Buds Air Pro e algo que a Realme pode melhorar daqui para frente.

Vale a pena?

Custando R$ 700, o Realme Buds Air Pro é exatamente o que a marca promete: um fone de ouvido sem fio, com certificação IPX4, Bluetooth 5.0 e cancelamento de ruído que se encaixa na categoria dos intermediários. Esses recursos são competentes e se beneficiam pela sincronização estável e com amplo alcance de conectividade, tornando o acessório uma boa opção para quem não quer gastar mais de mil reais em um AirPods Pro ou Sony WF-1000XM3 — ambos, vale ressaltar, voltados para uma experiência mais premium.

Por outro lado, o Buds Air Pro é um fone que acaba se limitando a algumas coisas. Ele não tem uma case com suporte para recarga sem fio (o que é comum em fones com ANC); a autonomia de bateria não é lá essas coisas; a intensidade sonora às vezes não é tão intensa assim; e o app Realme Link ainda é um teste de paciência para usuários de iPhone, o que acaba por deixar o produto mais viável para quem tem aparelho Android. Se você pode driblar esses pontos e quer um fone com ANC que não custe os olhos da cara, então o Buds Air Pro é uma alternativa.

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As 10 cadeiras gamer mais feias de todos os tempos

Posted: 21 Aug 2021 11:13 AM PDT

Eu entendo que, para quem está trabalhando ou jogando de casa, o ideal é ter uma cadeira minimamente confortável, que tenha suporte para lombar e talvez um encosto de cabeça. Inclusive, já publicamos aqui no Gizmodo Brasil um especial que discute se as chamadas "cadeiras gamer" fazem ou não diferença.

O que eu não entendo é por que toda cadeira gamer precisa ser totalmente ridícula ou ter a estética de um assento de carro. Seja uma monstruosidade de milhares de reais, um casulo em forma de ovo ou alto-falantes embutidos nas laterais, cada cadeira gamer tem sua particularidade. Bem, quase todas: a colaboração da Herman Miller com a Logitech é menos pior de se olhar.

Não haveria problema se algumas cadeiras não tivessem uma estética apresentável. Mas todas elas? Certamente, muitos gamers que chegaram até este artigo não querem que sua casa se pareça com uma caverna RGB. Em todo o caso, separamos uma lista com as 10 cadeiras gamer mais ridículas que encontramos na internet. Prepare seus olhos para as coisas horríveis que virão a seguir.

Cooler Master Orb X

É um ovo espacial. A Cooler Master chama isso de "estação de trabalho semi-fechada multifuncional para jogadores e profissionais", mas quem entre nós teria isso em casa? A cadeira tem seis maneiras diferentes para ajustar o suporte de lombar e o encosto de cabeça, e a montagem da tela suporta um único monitor de 49 polegadas, ou três monitores de 27 polegadas. E eu mencionei que ele tem uma cúpula de transporte motorizada automatizada?

TS85 COW Print LUXX Series Gaming Chair

Esta cadeira de US$ 390 tem uma “superfície de estofamento semelhante a veludo”. Digo, acho que se você for do tipo que gosta de jogos de fazenda ou com animais, talvez precise de uma cadeira de apoio… que parecesse… com uma vaca?

Bestway Inflatable Gaming Chair

Ah sim, nada é mais confortável do que uma cadeira inflável de plástico que parece ter saído direto de Tron. Apesar da Amazon dizer que o encosto alto desta cadeira e os apoios de braços grandes significam que você poderá jogar por muitas horas seguidas, eu nunca sentei em uma cadeira inflável que não fosse horrível. Pelo menos dá para esvaziá-la para não passar vergonha alheia.

Ingrem Gdragon Coding Pod Reclining Work And Game Station

Em primeiro lugar, essa cadeira é vendida por singelos US$ 12 mil. Segundo, parece um cockpit de mecha rejeitado construído exclusivamente para o Tony Stark.

Cluvens Scorpion Chair

Nossa querida Catie Keck escreveu sobre essa monstruosidade. Na época, Catie disse que o Gizmodo prometeu que compraria a cadeira em formato de escorpião se seu artigo recebesse 200 comentários separados. Ela nunca conseguiu a cadeira, embora eu tenha certeza que o post tenha ultrapassado esse limite de respostas. Enfim, quem estiver interessado, pode comprar essa peça por US$ 2.399 no Alibaba.

Acer Predator Thronos Air

Eu vi isso pessoalmente. E confie em mim: não vale os US$ 14 mil que a empresa cobra. A ironia é que a Thronos Air era a versão "mais barata" do Thronos original, que custava US$ 30 mil e pesava 324 quilos. Na IFA 2019, a Acer me disse que leva de 3 a 4 horas para desmontar essa coisa. Foi por esse motivo exato que, apesar de montá-la para a coletiva de imprensa, a Acer decidiu que não valia a pena colocá-la em seu estande real.

X Rocker

Meu marido comprou uma dessas — não exatamente esse modelo, mas muito parecido. Tinha os pequenos alto-falantes embutidos, e por meses ficou como um trambolho na sala de estar do nosso apartamento. Mesmo sendo uma cadeira dobrável, ela nunca foi guardada, ficando meses a um pé de distância da nossa TV. E pensar que meu marido adorava essa cadeira horrível. Fui forçada a lidar com isso até que, em um momento de capricho, nosso gato colocou um "presente" gigante em cima dela, se é que você me entende. Desde então, agradeço ao meu gato todos os dias.

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Razer Iskur

Se a Razer fosse fazer uma cadeira para jogos, seria assim. Mas do jeito que está, parece a cadeira que Voldemort usaria se fosse um triste jogador da geração Y.

O que quer que seja este pesadelo em arco-íris

Se você já se perguntou se a iluminação RGB foi longe demais, lembre-se desta cadeira gamer de massagem. A descrição do produto diz que “luzes coloridas adicionam um senso de ciência”, mas tenho minhas dúvidas. Além disso, você precisa carregar a cadeira com um banco de energia em vez de um plugue, pois isso pode quebrar o conector USB.

Playseat Challenge Edition Gaming Chair

Essa coisa custa US$ 249 para o que parece ser uma cadeira gigante de segurança usada para transportar bebês e crianças no carro. O formato teria uma justificativa: simular melhor jogos de corrida. Mas certamente você pode conseguir algo melhor pelo mesmo preço.

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Esta planta carnívora captura insetos e suga nutrientes sem nenhuma dificuldade

Posted: 20 Aug 2021 04:01 PM PDT

Um novo estudo feito por pesquisadores da University of British Columbia (UBC) e da University of Wisconsin-Madison, publicado no Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), descobriu que o caule e as flores da planta de Triantha occidentalis são capazes de prender os pelos de insetos e sugar todos os nutrientes dos bichinhos.

Essa foi a primeira planta carnívora identificada por botânicos em 20 anos. O vegetal cresce em regiões com poucos nutrientes, normalmente em pântanos. Os cientistas a encontraram na costa oeste da América do Norte, da Califórnia ao Alasca, em uma tundra. Para o estudo, os pesquisadores investigaram espécimes crescendo na montanha Cypress, em Vancouver do Norte, na Columbia Britânica.

Sean Graham, professor do departamento de botânica da UBC, falou que a equipe está entusiasmada por ter identificado uma planta crescendo no “quintal de casa”.

Para que o estudo fosse possível, Qianshi Lin, estudante de doutorado em botânica da UBC e principal pesquisador do estudo, colocou moscas-das-frutas (aquelas que ficam perturbando nossa sobremesa) marcadas com isótopos de nitrogênio-15 (biomarcador) em seu caule de floração — o nitrogênio é essencial para atividades celulares.

O rótulo funcionou como um dispositivo de rastreamento, permitindo que a equipe de Lin observasse as mudanças na absorção de nitrogênio pela planta.

Lin falou que esse experimento é particularmente único já que elas conseguiram capturar insetos perto das flores, que são polinizadas pelos pequenos bichinhos. Como resultado do experimento, os pesquisadores encontraram uma absorção alta de nitrogênio pela Triantha, que conseguiu mais da metade de seu nitrogênio de dos insetos.

Vale destacar que para parâmetro de comparação, a equipe utilizou dados de outras espécies que crescem na mesma área, incluindo a sundew (uma planta carnívora da região) e várias outras plantas não carnívoras como controle.

Imagem: Qianshi Lin

Tom Givnish, professor do departamento de botânica da Universidade de Wisconsin-Madison, disse que esse processo de carnivoria com polinização é muito bem equilibrado porque os pelos glandulares das plantas não são tão pegajosos e só podem prender mosquitos e outros pequenos insetos, de modo que as abelhas e borboletas, maiores e mais fortes, não sejam presas tão fáceis.

A pesquisa também mostrou que esses pelos do caule produzem fosfatase, uma enzima digestiva usada por muitas plantas carnívoras para obter fósforo das presas.

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Isso é importante, visto que o fósforo desempenha papel fundamental na formação trifosfato de adenosina nas plantas, ou seja, a principal fonte de energia para a realização de processos como a fotossíntese, divisão celular e carga genética.

Se você é amante de plantas e está pensando em alimentar uma com carne ou inseto morto, não faça. Os pesquisadores alertam que as plantas carnívoras precisam de 'carne fresca' e não se dão bem fora de seu ambiente natural.

[SciTechDaily]

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