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- Dê um passeio em Marte com esse vídeo panorâmico da Curiosity
- Marvel diz que vai demorar pra sair outro Vingadores
- [Review] Realme 8 Pro: câmera de 108 MP é o único diferencial no smartphone da Realme
- Paleontólogos descobriram diferenças cerebrais em dois dinossauros da mesma espécie
- Diretor comenta easter eggs de Free Guy (com spoilers)
Dê um passeio em Marte com esse vídeo panorâmico da Curiosity Posted: 22 Aug 2021 02:47 PM PDT Só porque você não pode pegar um busão para Marte, não quer dizer que você não pode fazer um pouquinho de turismo no Planeta Vermelho. Essa semana, a NASA apresentou um vídeo panorâmico de uma tour pela superfície da planeta, com imagens capturadas pelo rover Curiosity, que está completando 9 anos em Marte agora. O rover capturou as imagens em 360º em 3 de julho, perto da Montanha Rafael Navarro — que a NASA nomeou em homenagem ao astrobiologo que trabalhou na missão e morreu em janeiro. Ao todo são 129 imagens individuais coladas juntas para montar o panorama. As cores tiveram um balanceamento de branco para replicar como Marte se pareceria com o tipo de luz solar que temos na Terra, explicou a NASA em um comunicado à imprensa. Dá uma olhada: O rover tem andado pela Cratera Gale, uma bacia de 154 quilômetros de largura em Mare, desde sua primeira aterrissagem em 2012. O vídeo mostra uma paisagem bem clara porque é inverno em Marte e há menos poeira no ar. Por isso, você pode ver o fundo da cratera nas imagens. Essas fotos também oferecem algumas ideias interessantes sobre como o planeta evoluiu ao longo de milhões de anos. A região que a Curiosity havia explorado anterior mente era dominada por pedras ricas em argila que se formaram em lagos, mas agora está encontrando rochas cheias de minerais salgados chamados de sulfatos. “Essas rochas vão nos mostrar como esse planeta, que já foi molhado, se tornou esse Marte seco que conhecemos hoje.E também o quanto ambientes que já foram habitáveis persistiram depois que isso aconteceu”, disse Abigail Fraeman, cientista assistente do projeto da Curiosity no Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa. É nesse ambiente antigo marciano que cientistas acreditam que a vida deve ter existido no planeta. E é por isso que a Curiosity e a Perseverance (a rover mais recente que a Nasa mandou para o Planeta Vermelho) estão lá procurando por pistas de vida. No ano que vem a Curiosity irá além da Montanha Rafael Navarro e entrará em uma que tem o tamanho de um prédio de quatro andares. Por fim, entrará em um desfiladeiro estreito antes de revisitar uma encosta com tampa der arenito batizada de de Frontão Greenheug. The post Dê um passeio em Marte com esse vídeo panorâmico da Curiosity appeared first on Gizmodo Brasil. |
Marvel diz que vai demorar pra sair outro Vingadores Posted: 22 Aug 2021 01:46 PM PDT Kevin Feige, presidente da Marvel Entertainment, disse ao Collider que ele não tem pressa nenhuma para fazer um novo Vingadores. Isso é mais um indicativo de que ele está voltando para a velha fórmula que deu tão certo no MCU. Lá no começo, foram necessários cinco filmes solo (Homem de Ferro, O Incrível Hulk, Homem de Ferro 2, Thor e Capitão América: O Primeiro Vingador) para só então apresentar os heróis unidos em Vingadores. Depois de Vingadores: Ultimato (o quarto filme do time de heróis), muitos dos vingadores originais morreram ou se aposentaram. Agora há uma nova leva de super-heróis esperando para abrir as asas. Mas, como sugeriu Feige, eles precisarão esperar um pouquinho. As novas séries na Marvel na Disney+ está ajudando os fãs conhecerem melhores alguns dos heróis. Já tivemos WandaVision, Falcão e o Soldado Invernal e Loki, mas ainda teremos Gavião Arqueiro, She-Hulk, Cavaleiro da Lua, Ms Marvel, A Guerra das Armaduras e Invasão Secreta. Também haverá filmes saindo ainda em 2021, como Shang-Chi e a Lenda dos Deis Anéis, Eternos e Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa. Com tanta coisa, é fácil concordar que é muito cedo para outro Vingadores. “Acho que queremos uma quantidade razoável de tempo depois de Ultimato para iniciar uma nova saga”, disse Feige. “E você precisa de tempo, assim como fizemos na Fase 1 do MCU, para construir aquele épico e juntar todo mundo”, concluiu. O barulho em torno de Ultimato ainda é muito forte e vai ser difícil de superar tão cedo. É melhor ir com cuidado e não tentar reinventar a roda. Feige já mostrou que seus planos funcionam muito bem e ele quer criar bastante expectativa antes de nos apresentar a um novo time de Vingadores. Garoto esperto. The post Marvel diz que vai demorar pra sair outro Vingadores appeared first on Gizmodo Brasil. |
[Review] Realme 8 Pro: câmera de 108 MP é o único diferencial no smartphone da Realme Posted: 22 Aug 2021 12:53 PM PDT Em pouco mais de seis meses de operação no Brasil, a chinesa Realme já lançou mais de meia dúzia de produtos — entre smartphones e dispositivos complementares, como relógio e fones de ouvido. Agora, a companhia traz ao País mais um lançamento recente: o Realme 8 Pro. Com um upgrade tímido no hardware, o foco deste intermediário está na câmera principal traseira, que tem 108 MP e a promessa de registrar fotos com alta definição, sem perda de detalhes. É um dos poucos aparelhos com essa especificação. Mas será que isso é suficiente? Eu testei o Realme 8 Pro nas últimas semanas. E neste review conto o que eu gostei e o que não achei tão legal no celular.
Design e conexõesO Realme 8 Pro não é um aparelho pequeno, mas ainda assim a marca conseguiu deixá-lo compacto o suficiente para tornar o uso mais confortável. Ele não é tão pesado (176 gramas), tem os cantos levemente arredondados e mede apenas 8,1 mm de espessura. A companhia chama o design de "Infinity Bold", sendo que a traseira conta com um material texturizado que felizmente não guarda marcas de dedos e garante mais firmeza na pegada com as mãos. Durante a coletiva de anúncio do produto, a Realme conta que se inspirou em um céu estrelado na escolha desse efeito, o que particularmente me agrada bastante. O que é impossível de evitar olhar é o enorme "Dare to Leap", slogan da Realme, em letras garrafais de ponta a ponta na traseira. Acredito que a maioria das pessoas talvez nem se importe com esse detalhe, até porque usamos os smartphones com a tela virada para a gente na maior parte do tempo. Mas com certeza é um detalhe nada discreto caso precise atender o celular em público. Completam o design uma porta USB-C para recarga, entrada de 3.5 mm para fone de ouvido, botões de liga/desliga e volume nas laterais, e o módulo das câmeras traseiras, que, diga-se de passagem, é bastante saltado. Inclusive, eu recomendo o uso da capinha protetora que vem na caixa do produto, mas se possível, tentar encontrar uma case mais resistente, já que todo o corpo do Realme 8 Pro é de plástico e passa uma sensação de fragilidade. Tela e somEu percebo que a Realme não tem grandes ambições quanto ao display dos celulares que a marca já lançou aqui no Brasil. Com o Realme 8 Pro, tudo segue nos mesmos conformes: é o mesmo painel Super AMOLED de 6,4 polegadas do Realme 7 Pro, com 1.080 x 2.400 pixels de resolução (Full HD+) e taxa de atualização de apenas 60 Hz. Eu digo "apenas” porque, com um display desse tamanho, o mínimo esperado era 90 Hz. Não que a taxa menor deixe a desejar: é possível assistir a conteúdos e navegar com fluidez pelas janelas do sistema. Contudo, jogos ficariam melhores se a taxa de atualização fosse maior. A tela tem bom equilíbrio de brilho e contraste, que é exatamente o que eu já imaginava que o 8 Pro fosse alcançar graças à tecnologia AMOLED. Em vídeos, as cores saem vivas, com destaque para o preto, que não ficou acinzentado ou com aquele efeito de lavado que a tela de alguns smartphones asiáticos tende a exibir. Eu só gostaria que o ajuste automático de brilho fosse melhor, pois usando o aparelho debaixo do sol eu sempre tive que alterar a intensidade manualmente. A câmera frontal fica alocada em um pequeno buraco no canto superior, as bordas não são tão finas e há o "queixo” na parte inferior, que também poderia ser menor. Tem ainda um leitor de impressores digitais embutido sob o painel que se mostrou bem rápido nos meus testes, embora eu preferisse o leitor biométrico no botão de liga/desliga do Realme 7. Curiosamente, a Realme descartou o som estéreo do 7 Pro e adotou uma única saída de alto-falante no 8 Pro. A diferença entre o modelo atual e o antigo é perceptível, embora eu não tenha o costume de usar o smartphone sem fones de ouvido. Os sons não saem com tanta potência comparado som estéreo do 7 Pro, que, por sinal, ainda tinha suporte para Dolby Atmos. SoftwareO Realme 8 vem de fábrica com o Android 11 adaptado à interface proprietária da marca, a Realme UI 2.0. O visual segue o padrão dos outros smartphones da companhia lançados no Brasil, com ícones customizados, mas não a ponto de modificar o layout dos programas, nem prejudicar a experiência. Arrisco dizer que a interface compete ali no páreo com o sistema nos aparelhos da Motorola, mais limpo e sem tantas modificações. É verdade que existem alguns apps pré-instalados, mas você pode remover os que não quiser manter. E de novo eu destaco um recurso muito legal que duplica apps, o que permite, por exemplo, que você use duas contas em um mesmo serviço, como WhatsApp, Facebook, entre outros. O que permanece um mistério é o ciclo de atualizações prometido pela Realme. Não somente para o 8 Pro, mas para os aparelhos que já estão no mercado brasileiro desde o início do ano. Em janeiro, a Realme prometeu atualizar o 7 e o 7 Pro para o Android 11, o que até agora não aconteceu. Para o 8 Pro, essa resposta foi ainda mais vaga, dizendo apenas que “a marca vai manter seu compromisso de updates nos dispositivos lançados no Brasil". O Android já é um sistema muito fragmentado, e de uns tempos para cá são pouquíssimas fabricantes que revelam planos mais concretos de como seus aparelhos serão atualizados. A Realme parece não querer entrar nessa lista, pois falta mais transparência. Hardware, desempenho e bateriaSem muitas surpresas, o hardware do Realme 8 Pro permanece intocável, já que é o mesmo do 7 Pro. Ou seja, temos um Snapdragon 720G octa-core, 8 GB de memória RAM e 128 GB de armazenamento interno, podendo expandir essa capacidade para até 256 GB via cartão microSD. É uma configuração intermediária que certamente não me deixou na mão e deve atender a maioria dos consumidores, mas pode desagradar quem procura por um pouco mais de potência nos testes do dia a dia. Poderia ter sido um Snapdragon 732G? Sem dúvida. No entanto, o 720G ainda é um ótimo chipset. Seja jogando Aslphat 9 e Free Fire ou respondendo e-mails e usando minhas redes sociais, não notei nenhum travamento ou lentidão. A transição de janelas na Realme UI 2.0 também é rápida e fluida, mesmo alternando vários apps no multitarefa. A única diferença aparente é que ele esquenta com um pouco mais de facilidade do que o 7 Pro, mas nada que deixe suas mãos suando ou algo do tipo. A bateria, que no Realme 7 Pro era de 5.000 mAh, caiu para 4.500 mAh no 8 Pro. Na prática, não significa muita mudança, já que o dispositivo ainda dura um dia inteiro tranquilamente longe da tomada. Depois de assistir três horas de séries na Netflix, jogar meia hora de Fortnite, ouvir duas horas de música e usar meus apps favoritos de rede social (Twitter, Instagram, Twitch), a bateria foi de 100% para 41%. É uma autonomia excelente para um aparelho intermediário, mesmo que você precise deixá-lo carregando a cada um dia e meio ou dois. Por falar em recarga, outra baixa: o Realme 8 Pro agora vem com um carregador Dart Charge de 50 Watts, contra 65 W do 7 Pro. Tecnicamente, isso também não muda muita coisa, uma vez que a recarga continua rápida — do zero para os 100%, eu precisei de exatos 46 minutos. Nesse quesito, a Realme segue campeã. Eu só não recomendo deixar o aparelho ligado no carregador mais tempo do que ele precisa, pois isso tende a viciar a bateria mais rapidamente. CâmerasSe por um lado o Realme 8 Pro perdeu em algumas especificações quando comparado à geração anterior, por outro isso tem uma explicação: o foco deste aparelho é em sua câmera principal, que agora inclui o sensor ISOCELL HM2 de 108 MP, fabricado pela Samsung. Aliás, é o mesmo sensor usado pela Xiaomi no Redmi Note 10 Pro, um dos poucos essa função. De acordo com a Realme, o componente combina nove pixels em um para no final entregar uma foto de 12 MP com muito mais qualidade e nível de detalhes. Nem sempre, mais resolução é sinônimo de qualidade. Mas esse não é o caso do Realme 8 Pro. No geral, o resultado é bem parecido com as fotos que eu tirei com o 7 Pro, com o adicional de que objetos bem ao fundo da fotografia são capturados com mais nitidez e correm menos risco de apresentarem ruído. Locais bem iluminados pela luz solar dificilmente sairão ruins, e achei que as fotos tiveram bastante volume de cor e contraste. Além disso, é possível aproximar até 20 vezes usando o zoom digital, porém eu só obtive bons resultados com no máximo 4 ou 5x. Talvez, nem todo mundo se importe com tantos megapixels ou queira usar tudo isso, já que fotos nessa resolução ocupam um espaço consideravelmente maior na memória do dispositivo. Se preferir, tem como usar uma qualidade menor. Em todo o caso, os 108 MP podem ser úteis caso você queira cortar a imagem sem perder qualidade nesse processo. Além do sensor principal, o Realme 8 Pro conta com uma lente ultra-grande-angular de 8 MP, uma câmera macro de 2 MP e um sensor de profundidade, também de 2 MP. A macro… Bom, é daquele jeito volátil de sempre, como em todos os smartphones: pode ser que ela produza boas fotos, pode ser que a captura final não seja das melhores — e isso mesmo em ambientes com condições favoráveis de luz. A ultra-grande-angular, por sua vez, ficou dentro do esperado e não apresentou cantos distorcidos, como acontece nos outros smartphones que a Realme trouxe ao Brasil. Já o sensor de profundidade conseguiu contornar os objetos sem parecer que o recorte ficasse muito artificial. O Realme 8 Pro também inclui um modo noturno com resultados bem legais. A opção consegue equilibrar o contraste e segurar os ruídos que podem comprometer a qualidade final da fotografia. A marca diz que, em vez de usar um modo de longa exposição, o recurso captura múltiplas imagens em diferentes níveis de ISO. Depois, combina todas as capturas em uma para gerar foto em alta definição com a saturação controlada. Para selfies, o Realme 8 Pro possui um sensor de 16 MP. E aqui eu encontrei o mesmo problema do Realme 7 5G: por mais que eu alterasse algumas configurações manualmente, as fotos ainda saíram com um efeito lavado. O modo de embelezamento também se faz presente mesmo ao desligá-lo, dificultando um resultado mais natural e próximo da realidade. Vale a pena?A impressão que eu tive é que o Realme 8 Pro é uma continuação inacabada do Realme 7 Pro. O celular manteve algumas das principais características do modelo anterior, como o ótimo display Super AMOLED e a recarga ultrarrápida de bateria, apesar do painel ainda ser 60 Hz e a capacidade do carregador ter diminuído. A câmera de 108 MP sem dúvida é um diferencial para quem deseja extrair uma qualidade ligeiramente superior em um smartphone intermediário. E o design, tirando aquele "Dare to Leap" gigante na traseira, é um dos pontos fortes do produto. Contudo, chama atenção que o número de remoções de um aparelho para o outro é maior do que a de novidades. Para mim, o 7 Pro acaba sendo uma opção mais vantajosa para quem não dá tanta importância para câmeras, que já eram boas na geração passada, e você ainda leva os alto-falantes com som estéreo e a recarga de 65 W. Sem contar no preço: o Realme 8 Pro custa oficialmente R$ 2.599, que é cerca de R$ 400 mais caro que a geração passada. Outras sugestões no mesmo nível de configuração são o Moto G9 Plus e o Galaxy A52, que saem ainda mais baratos. The post [Review] Realme 8 Pro: câmera de 108 MP é o único diferencial no smartphone da Realme appeared first on Gizmodo Brasil. |
Paleontólogos descobriram diferenças cerebrais em dois dinossauros da mesma espécie Posted: 22 Aug 2021 11:39 AM PDT Pouco sabemos sobre o Daspletossauro, um terópode (subordem de dinossauros bípedes, geralmente carnívoros ou omnívoros) do final do Cretáceo que prosperou nas florestas da América do Norte há 75 milhões de anos. Contudo, uma equipe de paleontólogos busca novas informações sobre o animal, fazendo tomografias computadorizadas de duas caixas cerebrais (parte específica do crânio que contém o cérebro e oferece uma visão única sobre como eram os nervos e os sentidos) dos dinossauros para reconstruir digitalmente os cérebros e estruturas cerebrais. Os achados foram publicados no Canadian Journal of Earth Sciences Daspletossauro foi um dinossauro carnívoro descrito pela primeira vez em 1970; é um tiranossauro, o que significa que faz parte da família Tyrannosauridae, o grupo que inclui Tarbosaurus, Albertosaurus e, claro, Tyrannosaurus rex, entre outros predadores semelhantes. A equipe de pesquisa examinou dois crânios de Daspletosaurus – um encontrado perto de Alberta, o rio Red Deer no Canadá em 1921 e outro desenterrado perto do rio Milk na província na virada do milênio. Os dois espécimes estão separados há cerca de 2 milhões de anos, quase nada em termos de evolução dos dinossauros. Com mais de 70 milhões de anos, eles são muito antigos para que qualquer tecido permaneça intacto. Mas as tomografias não servem apenas para examinar de forma não invasiva estruturas complexas como o cérebro – elas podem ser úteis quando o ele já não existe mais. Neste caso, a equipe de pesquisa foi capaz de mapear algumas estruturas escondidas nos dois crânios que oferecem vislumbres de como os dinossauros entendiam seu ambiente. O estudo encontrou diferenças entre as caixas cranianas dos animais sugerindo que os crânios dos tiranossauros podem ter tido mais variação do que se pensava anteriormente. Em comparação com outras estruturas anatômicas influenciadas pela seleção natural, “o cérebro é um órgão muito conservado, os ossos que o cercam também são considerados pouco alterados”, disse Tetsuto Miyashita, paleontólogo do Museu Canadense de Natureza e principal autor do estudo, em um email. "Isso era considerado verdade quando se tratava dos dinossauros porque tínhamos acesso a poucas caixas cranianas. Só que descobrimos recentemente em Tiranossauros que a caixa craniana na verdade varia muito de espécie para espécie, ou até mesmo dentro da mesma ", explicou Miyashita. Essa é uma grande conclusão do estudo que, com base nas formas dos dois crânios e suas respectivas estruturas de orelha, caixa craniana e dimensões, apontou que os animais apresentaram duas espécies distintas — uma delas os daspletossauro. No artigo, os pesquisadores descreveram os Daspletosaurus (especificamente Daspletosaurus torosus) como uma espécie de classificação alternativa para os tiranossauros do oeste da América do Norte, que não são claramente animais como o Albertosaurus ou o Tiranossauro rex. Como resultado da pesquisa, os cientistas descobriram que os Daspletosaurus aparecem em uma faixa "fora do comum e ampla" do continente, embora trabalhos mais recentes tenham começado a vasculhar essas criaturas. O novo trabalho, contudo, dá sequência a estudos que esclarecem as espécies de Daspletosaurus; Miyashita e seus colegas passaram muitas horas examinando os espaços internos dos dois fósseis, que pertenciam a animais que viveram no período Cretáceo. Com uma visão única das cabeças, a equipe encontrou canais que hospedavam nervos iguais, conectados aos olhos dos dinossauros. Eles também conseguiram enxergar bolsas de ar – uma característica comum em terópodes e pássaros modernos – em muitos dos ossos da caixa craniana. "As cavidades dentro dos ossos não apenas tornam o enorme crânio mais leve, mas também estão relacionadas à região média da orelha. Os espaços provavelmente ajudaram a amplificar o som e auxiliar o sistema que se comunica com os ouvidos, permitindo ao cérebro determinar de onde um som está vindo", disse Ariana Paulina Carabajal, paleontóloga especializada em caixas cranianas de dinossauros da Universidade Nacional de Comahue na Argentina e co-autora do artigo, em comunicado à imprensa. Embora os dois fósseis tivessem essas características, eles eram diferentes, com um dos espécimes tendo túneis pequenos (perto do nariz) de aparência única e com algumas características internas mais semelhantes a outras espécies de tiranossauros, como Gorgosaurus e Bistahieversor. Miyashita disse que o trabalho foi apenas o primeiro passo para separar os espécimes por muito tempo considerados 'iguais' – ambos Daspletosaurus torosus. A equipe quer verificar o resto do corpo do Daspletosaurus, que foi descoberto recentemente. Em breve, poderemos ter um novo dinossauro carnívoro em nossa coleção. The post Paleontólogos descobriram diferenças cerebrais em dois dinossauros da mesma espécie appeared first on Gizmodo Brasil. |
Diretor comenta easter eggs de Free Guy (com spoilers) Posted: 22 Aug 2021 11:32 AM PDT O novo filme de Ryan Reynolds, Free Guy, mostra uma boa adaptação do universo dos jogos para as telonas. A história de um personagem de videogame que se torna autoconsciente e precisa salvar seu mundo é uma daquelas ideias perfeitas e comercializáveis que Hollywood adora. E, claro, um longa ambientado em um mundo de videogame terá muitos easter eggs. No final, há alguns que fizeram o público aplaudir. Por isso, trouxemos o principal deles comentado pelo diretor Shawn Levy. Os próximos trechos contêm spoilers de Free Guy. No final, Guy (Reynolds) tem que enfrentar uma versão aprimorada de si mesmo, chamada Dude e acaba sendo uma batalha bastante épica. Guy acaba ganhando com a ajuda de algumas armas icônicas da cultura pop. Vale ressaltar que o longa foi originalmente criado na Fox, que foi comprada pela Disney. A gigante escolheu quais filmes da Fox queria continuar a produção – incluindo Free Guy – e outros que não queria (como Mouse Guard). Foi quando o diretor Shawn Levy teve uma ideia. "Nós estávamos tipo,' OK, a batalha real do terceiro ato, Guy subiu de nível significativamente. Portanto, ele conhece as regras de seu mundo do jogo e tem acesso a qualquer arma e objeto com os quais poderia sonhar”, disse Levy ao The Hollywood Reporter. “Descobrimos que nossos novos proprietários na Disney possuem algumas das armas mais icônicas já feitas por humanos. Então, literalmente, escrevemos uma carta: 'Prezado senhor e senhoras, vocês nos dariam o privilégio de usar isso ou isso ou isso?' E esses eram objetos marcantes de franquias icônicas. Então a Disney respondeu e disse: 'Sim'. E lembro que pensamos, 'OK, sim para qual desses itens?' E eles disseram: 'Oh, todos eles. Você pode usar todos.’" Ele está falando, é claro sobre como Guy puxa o escudo do Capitão América e usa o punho verde de Hulk, enquanto toca o tema de Os Vingadores. Isso é seguido pelo protagonista puxando um sabre de luz enquanto, e de repente, surge a música de Star Wars de John Williams. Guy não tem chance contra o poder da propriedade intelectual da Disney, Marvel e Lucasfilm. "A fusão nos deu a oportunidade de explorar literalmente US$ 40 bilhões em propriedade intelectual em cerca de 17 segundos, e não posso imaginar que a Disney teria dito sim se não fosse dona do estúdio que estava fazendo o filme", disse Levy. Free Guy está em cartaz nos cinemas. The post Diretor comenta easter eggs de Free Guy (com spoilers) appeared first on Gizmodo Brasil. |
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