quarta-feira, 1 de setembro de 2021

Gizmodo Brasil

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Por que o Instagram agora exige que você informe sua data de nascimento

Posted: 31 Aug 2021 03:47 PM PDT

Como parte dos esforços em tornar a plataforma mais segura para os mais jovens, o Instagram agora vai exigir que todos os usuários compartilhem sua data de nascimento. Quem não quiser entregar esse dado à rede social, vai, eventualmente, acabar impedido de vez de usar o app.

O Instagram argumenta que o objetivo é criar uma experiência mais segura e mais focada na privacidade das crianças que usam a plataforma — uma maneira de mantê-las afastadas de adultos que sejam assediadores em potencial.

Neste ano, a rede social já havia anunciado o lançamento de uma série de novas ferramentas criadas para proteger usuários menores de 18. Essas atualizações incluíam perfis privados para crianças, restrições sobre quem poderia mandar mensagens a elas e algoritmos capazes de identificar e censurar adultos que dessem algum sinal de ter comportamento um comportamento bizarro. Agora, o Instagram anunciou que vai adicionar um recurso para verificação de idade.

Assim que você logar no aplicativo, o Instagram vai solicitar a você que digite a sua data de nascimento (se ainda não tiver feito isso). Essa mensagem vai aparecer um número determinado de vezes, e a resposta é voluntária. Caso, depois de um dado momento, você não tiver compartilhado ainda, o Instagram vai limitar seu acesso até que você informe o dia que nasceu.

Para evitar que os usuários coloquem um data de aniversário incorreta, a companhia planeja aproveitar um novo algoritmo desenvolvido para analisar seus posts e determinar se você está mentindo sobre sua verdade ou não.

Ainda não há muitos detalhes sobre a ideia, mas, em resumo, a rede social diz o seguinte: 

“Nós sabemos que algumas pessoas podem nos informar a data errada, e estamos desenvolvendo novas maneiras de lidar com essa questão", o Instagram escreveu. "Como dissemos recentemente, estamos usando inteligência artificial para estimar a idade das pessoas baseada em coisas como posts de "feliz aniversário". Estranho ou disruptivo? Você decide.

No geral, a verificação da idade parece uma etapa básica para qualquer plataforma de mídia social, até mesmo como forma de identificar quem está usando a plataforma e de diminuir a criação de perfis falsos.

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Enquanto isso, o Instagram também está planejando lançar uma versão de sua plataforma focada especificamente em crianças abaixo dos 13. Uma mudança de público como essa claramente demanda um foco maior no quesito privacidade, já que a empresa tentará atingir um grupo demográfico especialmente vulnerável no ambiente online.

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Polvos fêmeas são vistos jogando sedimentos em machos que querem acasalar

Posted: 31 Aug 2021 03:38 PM PDT

Polvos. Imagem: Lena van Giesen

Se resolver problemas de convivência é difícil para os humanos, imagine para os animais. Cientistas observaram que os polvos, por exemplo, jogam tudo ou qualquer coisa ao seu alcance no companheiro até que ele volte para o buraco. Pelo menos, foi o que mostrou uma pesquisa disponível na plataforma bioRxiv.

Na costa leste da Austrália há um local onde um grande número de polvos que se reúnem — os cientistas apelidaram a região de Octopolis. Lá, os especialistas detectaram pela primeira vez animais atirando objetos uns nos outros. Agora, eles concluíram que o comportamento vem de fêmeas que tentam repelir machos excessivamente amorosos.

"O arremesso de material por polvos selvagens é comum, pelo menos no local descrito aqui. Esses arremessos são realizados juntando o material, segurando-o nos braços e depois expulsando-o sob pressão", escrevem os pesquisadores em seu artigo.

"A força não é transmitida pelos braços, como num arremesso humano, mas os braços organizam a projeção do material… O arremesso é mais visto por mulheres, e vimos apenas um acerto de um arremesso por um macho. Os polvos que foram atingidos incluíam outras fêmeas em tocas próximas e machos que tentaram acasalar-se com uma arremessadora.”

Uma equipe de pesquisadores liderada pelo filósofo da ciência Peter Godfrey-Smith, da Universidade de Sydney, analisou o lançamento em ação. Usando câmeras GoPro não invasivas, eles gravaram mais de 100 instâncias dos polvos jogando detritos.

Para 33% desses arremessos, o objeto arremessado realmente atingiu o alvo pretendido, com detritos sendo o melhor material para essa tarefa. Os alvos eram outras fêmeas próximas ou machos fazendo tentativas de acasalar. Em um caso notável, registrado em 2016, uma fêmea jogou material em um macho 10 vezes em um período de 3 horas e 40 minutos, acertando-o cinco vezes. Curiosamente, os polvos que foram atingidos com esse material não fizeram nenhuma tentativa de retaliação, mas às vezes tentaram se esquivar.

Outra explicação, talvez um pouco mais controversa, para esse comportamento pode ser que os arremessos nem sempre são necessariamente direcionados, mas podem ser uma forma de acesso de raiva devido à frustração.

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De qualquer forma, parece que o arremesso parece desempenhar algum tipo de papel social. "Os polvos podem então ser definitivamente adicionados à pequena lista de animais que regularmente arremessam ou impulsionam objetos, e provisoriamente adicionados à lista mais curta daqueles que direcionam seus arremessos sobre outros animais", escreveram os pesquisadores.

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Cansado do Zoom? Google estreia ferramenta que mostra tempo gasto em reuniões

Posted: 31 Aug 2021 02:32 PM PDT

Com o isolamento social e mais empresas adotando o trabalho remoto, reuniões corporativas se transformaram em uma verdadeira maratona de videochamadas. É comum que, em uma jornada de oito horas, um quarto delas seja gasta dessa maneira. O cansaço que você sente após passar horas em frente às telas falando com colegas de escritório ganhou, inclusive, um nome próprio: fadiga de Zoom.

Enquanto reuniões de equipe virtuais continuarem sendo inevitáveis, o caminho é procurar maneiras de conter os danos. Substituir o lazer em frente às telas por outras formas de entretenimento é um caminho. Vale até mesmo negociar com o chefe uma diminuição na carga horária de reuniões virtuais — principalmente aquelas que poderiam ser resolvidas por e-mail. Para isso, porém, é bom chegar com argumentos na ponta da língua.

Agora, funcionários que vem sofrendo de fadiga de Zoom terão um aliado e tanto para administrar essa demanda. Uma nova ferramenta do Calendário Google vai mostrar aos usuários quanto tempo de sua rotina eles gastam em reuniões.

A ideia da nova ferramenta, chamada Time Insights, é detalhar melhor a rotina dos usuários sob o ponto de vista de como eles gastam o tempo. Entram nessa conta o período dedicado a pausas — como o famoso cafezinho remunerado –, horário de almoço, horas extras e, claro, o tempo gasto em reuniões. Essas informações ficarão visíveis apenas para você, "não para o seu chefe", como destacou o Google em um comunicado. A não ser que você decida compartilhar com alguém seu calendário, claro.

Crédito: Divulgação/Google
Crédito: Divulgação/Google


Na captura de tela acima, você pode ver uma prévia de como será o serviço. Além das funções atuais, que permitem que você adicione eventos ao seu calendário, vai dar para saber quantas chamadas foram coletivas e quantas foram em dupla, por exemplo. E obter esses dados na forma de gráficos. Um gráfico semanal, por exemplo, pode indicar quais dias foram mais movimentados, e a média de horas de reunião em cada um deles.

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O Time Insights, que foi anunciado pelo Google pela primeira vez ainda em março deste ano, deve estrear para o público daqui a duas semanas. Porém, apenas parte dos usuários, os que possuem certos planos pagos do Google Workspace, terão acesso à ferramenta. Entre os planos selecionados estão o Google Workspace Business Standard, Business Plus, Enterprise Standard, Enterprise Plus e Education Plus. Vale a pena conferir se seu e-mail corporativo está em um desses pacotes. Vai que rola, né?

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O Star+ chegou ao Brasil. Vale a pena assinar?

Posted: 31 Aug 2021 02:00 PM PDT

Com produções originais, conteúdo esportivo e dezenas de filmes e séries da antiga Fox (20th Century), o novíssimo serviço de streaming Star+ chega hoje (31) ao Brasil. O carro-chefe é Os Simpsons, mas outras produções renomadas dos canais Fox e FX também estão no catálogo. Parte do que é exibido no Hulu, streaming dos EUA, chegará aqui por meio do serviço, mas neste primeiro dia alguns títulos prometidos ficaram de fora.

Afinal, ele tem uma boa relação custo-benefício em relação aos planos e a oferta? A seguir, te contamos como foi nossa experiência com o primeiro dia de Star+ no país.

Planos e disponibilidade

(Captura de tela/Gizmodo Brasil)

Os novos planos disponíveis no site do Star+ são os seguintes:

  • Star+ Mensal: R$ 32,90 por mês;
  • Star+ Anual: R$ 329,90 por ano à vista;
  • Combo+ que une Disney+ e Star+: R$ 45,90 por mês.

Apenas o Disney+ custa mensalmente R$ 27,90 ou R$ 279,90 por ano, à vista. Há um outro desconto: os atuais assinantes anuais da Disney+ que optarem pelo combo mensal do Star+ pagam apenas R$22,57/mês adicionais.

O assinante poderá conferir o Star+ por meio de:

  • Smart TVs (LG/WebOS e Samsung/Tizen);
  • Dispositivos de streaming (sistemas operacionais Amazon Fire, Android, Apple, Chromecast);
  • Computadores (Chrome, Mac, Windows);
  • Tablets e celulares (Amazon Fire, Android, iPhone e iPad);
  • Consoles (PS4, PS5, Xbox One e Xbox Series X/S).

A assinatura dá direito a uma conta com 4 dispositivos simultâneos, reprodução na mais alta qualidade compatível, com downloads limitados em até 10 dispositivos e a criação de até 7 perfis.

Catálogo atual

Em termos de produções originais, temos três por enquanto: Hip Hop Uncovered (história dos EUA e as raízes do hip hop), Big Sky (drama policial sobre um assassino em série) e Love, Victor (romance teen que se passa no universo do filme Com Amor, Simon).

(Captura de tela/Gizmodo Brasil)

No momento da publicação deste texto, a série Only Murders in the Building (com Selena Gomez e Steve Martin), uma das mais esperadas do público, não estava no catálogo do Star+, mesmo que sua data de estreia seja hoje (31). Originalmente do Hulu, é o Star+ que detém os direitos de exibição aqui no país e, pelo visto, não acontecerá simultâneo aos EUA.

Deadpool e outros filmes da Fox que não estão na Disney+ também ficaram de fora, por enquanto.

(Captura de tela/Gizmodo Brasil)

The Walking Dead e American Horror Story, séries que estiveram em diversos serviços de streaming ao longo de sua exibição televisiva no Brasil, foram outras promessas que, até o momento, não estão no Star+. Todas as terças-feiras TWD terá um episódio novo, mas resta esperar para vermos quando eles entrarão neste serviço.

Quem gosta de Os Simpsons vai se entreter com as 32 temporadas completas da série. Para quem não tem muito tempo (e paciência) para ver tudo, pode optar pela seleção de episódios organizadas em “Coleções” pelo serviço. Há episódios especiais de estrelas do rock, os focados em esportes e até os de “previsões” – misto de Simpsons no futuro e parciais presságios de acontecimentos do mundo real.

(Captura de tela/Gizmodo Brasil)

Os curtas animados de Simpsons que originalmente foram para a Disney+ podem ser assistidos pelo serviço, como os crossovers com a Marvel e Star Wars. Além disso, Family Guy, Futurama, Duncanville, Bob’s Burgers e outras animações adultas também estão no Star+.

Dentre filmes disponíveis, destacamos:

  • Bohemian Rhapsody
  • Ad Astra
  • Os Caça-Fantasmas
  • A Teoria de Tudo
  • Hitchcock
  • Tubarão
  • Jurassic Park
  • Assassinato no Expresso do Oriente
  • O Grito
  • Senna
  • Trilogia De Volta para o Futuro

E as séries que merecem menção são:

  • Modern Family
  • This Is Us
  • Grey’s Anatomy
  • How I Met Your Mother
  • Lost
  • Prison Break
  • Arquivo X
  • Buffy: A Caça-Vampiros

Estreias de 2021

Do criador de Rick & Morty, a animação Solar Opposites estreará em 29 de setembro com sua primeira temporada de 8 episódios. Não há previsão para segunda temporada, que saiu nos EUA pelo Hulu em março deste ano.

Y: O Último Homem, adaptada do quadrinho homônimo, terá também estreia simultânea ao Hulu a partir de 13 de setembro. Atualmente na Netflix brasileira, as duas primeiras temporadas de Pose, de Ryan Murphy, chegarão em 15 de setembro. Por ser do canal FX, tal qual outras séries de TV do Hulu, imagina-se que o mesmo pode acontecer com outras séries no futuro.

E aí, vale a pena?

O Star+ chega a um valor mediano para o consumidor de streamings brasileiro, mas como parece ser uma “normal” dentre serviços novos neste último ano (foram 3 em menos de 11 meses!), o que vale a pena é esperar pelo menos o segundo mês, para justificar o custo de R$ 32,90.

Há pouco mais de uma semana, a HBO Max (que chegou no fim de junho) adicionou nada menos que 180 títulos ao seu catálogo. Somando isso à gradual adição ao longo de julho, tivemos uma noção mais palpável do que ela oferta somente em seu segundo mês. A Disney+ demorou meses para chegar ao estado atual, então como comparativo (em escala menor), o Star+ não foi exceção à regra dos novos streamings.

Assinantes ansiosos com exibição simultânea à TV a cabo (dos EUA e Brasil) precisarão repensar se o investimento vale a pena, pois a primeira impressão que tivemos foi um absoluto atraso em relação às promessas do Star+, como vimos hoje nas ausências de The Walking Dead e American Horror Story.

(Captura de tela/Gizmodo Brasil)

A interface é virtualmente idêntica à Disney+, então quem tiver se dado bem com o serviço neste último ano não vai encontrar dificuldades. O diferencial maior é o acesso fácil à ESPN na barra de navegação superior, onde você encontra as transmissões ao vivo e todo o cronograma de eventos e transmissões – com destaque para a Premier League. O ponto mais forte é esse: a oferta de esporte.

Um erro grave é a mistura de gêneros, o que a princípio pode ser uma maneira de camuflar o raso catálogo na estreia do serviço. Ad Astra está categorizado como “ação” e repetido em “drama”. O mesmo acontece com dezenas de outros filmes e categorias, incluindo boa parte de “drama” e “romance”.

Até com os clones, em cada categoria temos o limite de 30 títulos. A ordem alfabética, para piorar, funciona em inglês, mas os títulos aparecem em português. Além da Morte, por exemplo, está no meio da lista por conta de ser Flatliners no original. É um deslize simples que fará a diferença quando houver uma centena de itens em cada página.

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É realmente curioso não termos Deadpool nesta estreia do Star+, pois o personagem fez parte das campanhas de divulgação desde o começo. Séries grandes eventualmente chegarão, mas quem queria ver a 11ª de The Walking Dead vai ter que esperar um pouco. Não há como prever quando o Star+ irá cumprir as expectativas do público, mas esperamos que dentro desta primeira semana tudo esteja em dia com as promessas.

A oferta de filmes e produções exclusivas não compensa, contudo, a ideia de agregar tudo o que é da Fox em um único serviço tem bastante potencial. Sim, o Star+ vale muito a pena por quem quer ver todos os episódios de Os Simpsons em um serviço, de fácil navegação, mas a primeira instância não vai muito além.

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Como as bactérias em nosso intestino podem estar ligadas a distúrbios cerebrais

Posted: 31 Aug 2021 01:36 PM PDT

Dentro de nosso intestino existe um minúsculo ecossistema povoado por trilhões de microorganismos. Esses germes afetam a digestão, sistema imunológico e até mesmo o funcionamento do cérebro. Cientistas começaram a investigar o papel potencial das bactérias intestinais em condições psiquiátricas e neurológicas, incluindo doenças neurodegenerativas como Alzheimer e Parkinson. Se os micróbios intestinais forem influentes, isso pode revelar como essas doenças funcionam, levando à detecção precoce e, talvez, a novos tratamentos.

As doenças neurodegenerativas danificam e matam progressivamente as células nervosas do cérebro, causando distúrbios na função mental ou motora e, às vezes, em ambas. Nos últimos 30 anos, essas doenças se tornaram cada vez mais comuns para a população idosa, não há cura e há poucos tratamentos eficazes. As doenças de Alzheimer e Parkinson lideram o número de casos, afetando milhões de pessoas em todo o mundo.

Essas patologias surgem de uma combinação entre fatores genéticos, ambientais, alterações relacionadas à idade e ao estilo de vida, mas na maioria dos casos, os médicos não conseguem identificar uma causa específica. 

Agora, no entanto, os cientistas querem analisar a conexão entre o cérebro e os micróbios intestinais, e muitas dessas pesquisas se concentraram no mal de Parkinson, que está associado a problemas gastrointestinais. As evidências preliminares entre o microbioma intestinal e outras doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), também estão surgindo.

As bactérias são responsáveis ​​pela maioria dos microorganismos em nosso intestino e estão em comunicação direta e indireta com o sistema nervoso, que controla as funções mentais, movimentos, percepção sensorial e processos automáticos como a respiração.

Por meio de uma conexão bidirecional chamada eixo intestino-cérebro, nossos micróbios podem se ligar ao cérebro por meio de nervos e vias químicas. Por exemplo, as bactérias intestinais podem sintetizar neurotransmissores, os mensageiros moleculares do cérebro e outros produtos químicos usados ​​no órgão.

Quando absorvidas pelas paredes intestinais e pela corrente sanguínea, essas moléculas podem viajar até o sistema nervoso. As bactérias também interagem com as células imunológicas, algo pode afetar indiretamente o cérebro por meio das vias de sinalização dos anticorpos ou, em estágios avançados da doença neurodegenerativa, afetar diretamente o cérebro.Durante os estágios finais da doença, é possível que as células imunológicas se infiltrem no cérebro a partir da corrente sanguínea, por meio de vasos sanguíneos mais porosos.

O papel das bactérias intestinais em doenças neurodegenerativas ainda é um campo que necessita de pesquisa. "Há um certo ceticismo legítimo", disse Timothy Sampson, professor assistente de fisiologia na Emory University.

"Ainda é um campo relativamente jovem, então há muitas coisas desconhecidas", disse Jan- Pieter Konsman, neuroimunologista da Universidade de Bordeaux. Até recentemente, os estudos do microbioma intestinal e de doenças neurodegenerativas se limitavam a comparar comunidades microbianas em pessoas com e sem as doenças. A maioria dos estudos não analisou com mais profundidade as ralações dentro desses ecossistemas.

"É preciso quebrar essa comunidade para entender as interações", disse Maureen O’Malley, pesquisadora de filosofia de microbiologia da Universidade de Sydney. Apesar disso, nos últimos cinco anos, os grupos estão se aprofundando cada vez mais nessas interações, estudando quais micróbios e moléculas específicos podem estar envolvidos nas doenças.

A doença de Parkinson, em particular, chamou a atenção de pesquisadores interessados ​​no eixo intestino-cérebro. Problemas gastrointestinais, como intestino preso, por exemplo, costumam ocorrer em pessoas anos antes de desenvolverem os sintomas relacionados aos movimentos característicos da doença.

"Uma das características principais do diagnóstico de ‘paralisia dos tremores’ de James Parkinson, que se tornou a doença de Parkinson, foi a observação de intestino preso intratável em pacientes", disse Lynne Barker, professora associada de neurociência cognitiva na Sheffield Hallam University. 

Os cientistas analisaram os genes bacterianos em amostras de fezes para aproximar a composição bacteriana do intestino. Esses estudos mostraram que os microbiomas de pessoas com Parkinson diferem daqueles sem Parkinson. Essas diferenças surgem independentemente de outras influências sobre o microbioma, como a dieta. "Mas isso leva a um grande problema do ovo e da galinha", disse Sampson. "A doença fez com que o microbioma mudasse ou a mudança no microbioma influenciou a doença?"

Em um pequeno estudo inicial, Purna Kashyap, professor de medicina e fisiologia e codiretor do programa de microbioma da Mayo Clinic, e sua equipe usaram camundongos com doença de Parkinson e mostraram que os ratos precisam de bactérias intestinais para desenvolver sintomas relacionados ao movimento. Em camundongos sem qualquer bactéria, fungo ou vírus detectável dentro ou sobre seus corpos, os problemas de movimento nunca apareceram.

Estudos em ratos e camundongos também mostraram que a bactéria do intestino Escherichia coli produz proteínas semelhantes aos aglomerados de proteína alfa-sinucleína que se formam no cérebro de pessoas com doença de Parkinson. Em camundongos projetados para inibir a alfa-sinucleína, a equipe de Sampson demonstrou que essa proteína bacteriana no intestino aumenta a agregação da alfa-sinucleína no cérebro e os sintomas relacionados ao movimento.

O’Malley alertou que, embora esses experimentos com animais sejam mais profundos do que os estudos anteriores, eles devem ser interpretados com cautela, uma vez que os estudos com animais muitas vezes não se reproduzem em humanos. Mas, ela disse: "Acho que ainda podemos obter algumas evidências para construir um modelo e entender melhor o que está acontecendo".

Mais recentemente, alguns grupos de pesquisa começaram a procurar distúrbios do microbioma intestinal em outras doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer. Os aglomerados de proteínas chamados placas beta-amiloides interrompem as funções das células cerebrais em pessoas com a doença. Testagem com camundongos para avaliar a doença de Alzheimer também sugeriram um papel importante para os micróbios intestinais.

"Se você mantiver esses ratos livres de microorganismos, eles não desenvolverão tantas placas amiloides", disse Barbara Bendlin, professora de medicina da Universidade de Wisconsin, Madison. "Isso mostra que, de alguma forma, há uma ligação entre os micróbios e o surgimento do Alzheimer."

Como ponto de partida na pesquisa em humanos, Bendlin e sua equipe estudaram microbiomas intestinais de pessoas com Alzheimer, analisando amostras de fezes. Em um pequeno estudo com 25 pessoas com Alzheimer e 25 sem, eles descobriram que os pacientes com a doença tinham uma população bacteriana menos diversa e diferentes quantidades desses agentes. Eles também analisaram o líquido cefalorraquidiano, que envolve o cérebro e a medula espinhal, dos participantes para procurar relações entre os biomarcadores relacionados à patologia e o microbioma intestinal.

"Descobrimos que havia relações entre o microbioma intestinal e os biomarcadores do líquido cefalorraquidiano, mesmo entre indivíduos assintomáticos", disse Bendlin. "Isso evidencia que talvez haja uma ligação entre o intestino e a doença que está presente antes mesmo das pessoas desenvolverem o Alzheimer".

Os cientistas também começaram a explorar as ligações entre as bactérias intestinais e ELA, doença na qual os neurônios que alimentam os músculos morrem gradualmente. O estudo feito por Eran Blacher, do departamento de neurologia da Escola de Medicina da Universidade de Stanford, e sua equipe, com camundongos que tinham uma mutação genética conhecida por causar a doença em humanos, mostrou que as alterações do microbioma intestinal precederam os sintomas de ELA. Blacher disse que o estudo evidenciou que tais alterações podem ter a ver com a doença.

Os pesquisadores também descobriram que algumas bactérias intestinais produziram moléculas que alteraram a doença em ratos. Dar aos ratos um suplemento probiótico (bactérias que ajudam no bom funcionamento do intestino) com esses micróbios, aumentou os níveis da molécula de nicotinamida e melhorou os sintomas dos animais. A nicotinamida produz substâncias químicas essenciais para as vias celulares, algo que os cientistas acreditam ter relação com a ELA. "Conseguimos mudar a progressão e manifestação da doença, tratando os ratos com bactérias específicas, o que foi muito surpreendente", disse Blacher.

As descobertas preliminares de Blacher em um pequeno grupo de pacientes humanos corroboram esses resultados: pessoas com ELA tinham níveis mais baixos de genes bacterianos necessários para a fabricação da nicotinamida em suas amostras de fezes em comparação com pessoas sem ELA. Eles também tinham níveis mais baixos de nicotinamida no sangue e no líquido cefalorraquidiano. "Não estamos dizendo que fomos capazes de curar a ELA ou de mudar qualquer coisa na progressão da doença em humanos", disse Blacher. Apesar disso, estudos maiores de acompanhamento podem revelar mais sobre os mecanismos subjacentes à ELA e revelar possíveis modelos de terapia.

Mas, no geral, o papel do microbioma nas doenças neurodegenerativas permanece misterioso. O grupo de Barker está analisando dados de um pequeno estudo de viabilidade para ver se a administração de um probiótico comum a pessoas com doença de Parkinson pode mudar a composição do microbioma ou influenciar a qualidade de vida. Ao contrário do trabalho anterior, Barker disse que seu grupo está olhando além das mudanças gerais nas comunidades microbianas para se concentrar em espécies bacterianas específicas.

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Ainda assim, esses testes estão longe de revelar tratamentos baseados em microbiomas para doenças neurodegenerativas. Mesmo se algum tipo de probióticos ou mudanças na dieta se mostrasse eficaz no alívio de alguns sintomas, não seria uma cura para essas doenças tão complexas. Se os micróbios intestinais estão envolvidos na neurodegeneração, os cientistas também precisam descobrir como isso se encaixa com outras causas potenciais de doenças.

"Não aprendemos os mecanismos que ligam isso ao cérebro e, até que os conheçamos com mais clareza, não seremos capazes de desenvolver tratamentos eficazes", disse Bendlin.

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Posted: 31 Aug 2021 01:10 PM PDT

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Evento online mostrará filme do Batman, séries e jogos da DC Comics para 2022

Posted: 31 Aug 2021 12:54 PM PDT

Em dezembro de 2020, o evento DC FanDome reuniu mais de 22 milhões de pessoas para ver as estreias dos meses seguintes. Depois disso, cada trailer exibido acumulou 150 milhões de visualizações. Devido ao sucesso, a Warner Bros. criou uma tradição e continuará com o DC FanDome 2021 em 16 de outubro deste ano.

Para dar um gostinho do que virá dentro de poucas semanas, há um trailer de anúncio divulgado hoje (31). Assista:

Reunindo os jogos Gotham Knights e Suicide Squad: Kill the Justice League, o evento terá cenas do próximo filme do Batman, dirigido por Matt Reeves (Planeta dos Macacos: A Guerra), com forte elenco: Robert Pattinson, Zoë Kravitz, Paul Dano, Colin Farrell, Andy Serkis, entre outros. No ano passado houve apenas um teaser com as imagens gravadas até então, mas acredita-se que em 2021 teremos um trailer completo mostrando um pouco mais deste novo filme da DC.

Prometidos para o evento estão também o filme solo de The Flash e de Adão Negro, a série do Pacificador (personagem de O Esquadrão Suicida) da HBO Max, além de Supergirl, Batwoman, TItãs e outras séries.

Haverá também um crossover com o game Fortnite, dando continuação ao que tivemos no começo do ano com o Ponto Zero, quadrinhos acompanhados de códigos de itens virtuais. Talvez seja algo limitado ao jogo, ou ser relacionado ao filme de 2022.

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O evento online DC FanDome acontecerá em 16 de outubro, sendo transmitido pelas redes oficiais da DC: TwitchYouTubeTwitter e Facebook.

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Fóssil de pterossauro que seria contrabandeado no Brasil é o mais bem preservado da espécie

Posted: 31 Aug 2021 12:02 PM PDT

O fóssil do pterossauro mais bem preservado é brasileiro. Uma pesquisa analisou um espécime de Tupandactylus navigans, que viveu há 110 milhões de anos e descreveu suas descobertas no periódico Plos One. Acontece que a história por trás das análises é curiosa —  já que envolve a tentativa de contrabando.

Tudo começou em em 2013, quando a Polícia Federal interceptou em Santos, no litoral de São Paulo, um fóssil junto com outras 3 mil peças. Ele foi encontrado em seis quadrados de lajes de calcário, e seria contrabandeado para colecionadores privados, provavelmente para outros países. Porém, acabou indo para a Universidade de São Paulo, onde o cientista Victor Beccari e seus colegas perceberam que esses eram os restos mais completos de Tapejaridae (um grupo de pterossauros com crista).

A tomografia computadorizada ajudou a revelar os detalhes surpreendentes do ornamento na cabeça do animal – quase metade da sua altura total – impresso na pedra.

“Este pterossauro tinha mais de 2,5 metros de envergadura e 1 metro de altura (40% disso é ocupado pela crista)”, disse Beccari à CNN . “Com uma crista de cabeça tão alta e um pescoço relativamente longo, este animal pode ter ficado restrito a voos de curta distância.”

Cerca de 115 milhões de anos atrás, esses animais podem ter usado sua habilidade de voar para fugir de predadores pelos céus do que hoje é o norte do Brasil, explica a equipe. Seu voo era sustentado por um osso chamado notário.

Este osso é uma fusão das primeiras vértebras torácicas que aumenta a resistência às tensões de flexão e torção causadas pelo bater das asas; a presença do notário confirma que o pterossauro era de fato capaz de voar motorizado. Além disso, ele não possuía dentes.

Comparando o fóssil com as descobertas anteriores, a equipe suspeita que há algumas diferenças que podem ser devido ao dimorfismo sexual (onde membros da mesma espécie aparecem diferentes dependendo do sexo) ao invés da existência de duas espécies distintas como se pensava até agora.

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“Os pterossauros já eram alucinantes antes, mas este novo espécime, com sua crista enorme e desajeitada e pescoço longo, é estonteante porque – como caudas de pavão [chamativas] – eles o teriam tornado um companheiro atraente, mas um alvo fácil para predadores e um pobre voador”, disse Beccari à New Scientist. “Como o pavão, ele provavelmente passava seu tempo comendo frutas do chão ou usando seu pescoço comprido para pegar comida em arbustos mais altos.”

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Microsoft confirma data de lançamento do Windows 11

Posted: 31 Aug 2021 11:04 AM PDT

Imagem: Microsoft/Divulgação

A Microsoft anunciou nesta terça-feira (31) a data de lançamento da versão mais recente de seu sistema operacional, o Windows 11. Ela estará disponível ao público a partir do dia 5 de outubro — bem antes do que se imaginava.

Isso quer dizer que, em 5 de outubro computadores que vêm com Windows 11 de fábrica já devem estar disponíveis para compra. A companhia diz, em seu comunicado oficial, que usuários de PCs com Windows 10 poderão fazer a atualização gratuita para Windows 11 a partir dessa data.

Apesar disso, nem todos os entusiastas de Windows do planeta poderão contar com a versão nova do sistema desde o primeiro dia. A liberação para update de sistema, afinal, deve ser gradual.

A Microsoft disse que deve seguir uma lista de prioridades para definir quem receberá acesso antecipado. Usuários novos ou que tenham comprado suas máquinas há menos tempo, por exemplo, terão prioridade. Donos de computadores com Windows 10 que atendam os requisitos técnicos para rodar o novo sistema operacional, serão alertados pelo Windows Update quando a nova versão estiver disponível.

Atualizações mais recentes do Windows 10 já foram configuradas para alertar os usuários se o dispositivo pode ou não receber um novo update. Há ainda, aplicativos que fazem esse diagnóstico, como o PC Health Check.

O post da Microsoft sugere, também, que clientes que optarem por comprar certas marcas de notebook também pularão na frente da fila. Entre os modelos que vai rodar o Windows 11 de fábrica estão versões da Acer, Asus, Dell, HP, Lenovo, Samsung e também, como não poderia deixar de ser, da própria Microsoft.

A ideia é que a atualização do software esteja disponível para todos os usuários até a metade de 2022 — previsão que pode ser postergada para clientes com computadores mais antigos, claro. Como você leu aqui no Gizmodo, a Microsoft liberou a instalação para donos de PCs mais velhos.

E, caso você não consiga rodar o sistema operacional mais novo de cara, vale a lembrança: o Windows 10 contará com suporte da plataforma até 2025.

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Outro ponto digno de nota é que uma das funções de maior destaque não deve estar disponível ao público desde o lançamento: a compatibilidade com aplicativos Android. Uma versão-teste do recurso deve ser liberada nos próximos meses.

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Pandemia diminuiu a taxa de natalidade em países ricos

Posted: 31 Aug 2021 08:51 AM PDT

Uma equipe de pesquisadores da Universidade Luigi Bocconi, na Itália, descobriu que as taxas de natalidade em países ricos diminuíram durante a pandemia. Eles analisaram 22 dos países mais ricos do mundo durante o período de 2016 aos primeiros meses de 2021 e seus resultados foram publicados na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences.

No início da pandemia, os especialistas acreditavam que poderia haver um grande baby boom, uma vez que as pessoas passaram a ficar mais em casa e conviver mais tempo com seus parceiros. Por sua vez, os historiadores discordaram, afirmando que, em tempos incertos, as pessoas tendem a adiar as gestações até a situação voltar ao normal.

Em um novo estudo, os cientistas analisaram essas duas hipóteses e descobriram que os historiadores estavam certos — pelo menos quando se trata de países ricos. O trabalho envolveu o estudo de registros de nascimento de 22 dos países mais ricos do mundo e, em seguida, comparou os dados de ano após ano, de 2016 até o início de 2021. Observando que existem variações sazonais conhecidas nas taxas de natalidade, eles também analisaram mês a mês.

Por fim, eles descobriram que as taxas de natalidade diminuíram durante a pandemia, com países experimentando grandes quedas. A Itália, por exemplo, teve queda de 9,1%, a Espanha teve queda de 8,4% e Portugal, de 6,6%. Os Estados Unidos, por exemplo, não viram um declínio, mas os pesquisadores sugerem que pode ter sido porque seus dados só foram válidos até dezembro de 2020.

Os pesquisadores também observaram que as quedas começaram aproximadamente nove meses após o início da pandemia, sugerindo que as pessoas estavam reagindo à súbita instabilidade por escolher não ter filhos.

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Eles também observam que é muito cedo para dizer se a queda será compensada por um mini-boom de nascimentos depois que as condições melhoraram a ponto de as pessoas se sentirem confortáveis ​​com os filhos que adiaram conceber durante a pandemia. Do contrário, pode haver repercussões daqui a alguns anos para a indústria de creches, escolaridade e até mesmo para o mercado de trabalho.

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Não, não vai ter Starfield para PlayStation

Posted: 31 Aug 2021 08:46 AM PDT

Enquanto Deathloop continua a ser exclusivo do PlayStation 5 e PC, outro grande jogo da Bethesda (estúdio por trás de The Elder Scrolls e Fallout) será restrito a Xbox e PC. Starfield, revelado durante a E3 2021, será um RPG espacial de ação para os novos consoles da Microsoft, Xbox Series X e Series S.

Pete Hines (vice-presidente de marketing da Bethesda) e Aaron Greenberg (gerente geral do Xbox) esclareceram dúvidas de fãs via Twitter, por conta de má interpretação das informações sobre o jogo na Gamecom 2021, evento online da semana passada.

Greenberg diz que não será um exclusivo temporário, como outros jogos. “É simplesmente como jogos têm sido feitos”, comenta em resposta a um tweet.

Hines, por outro lado, nega que teria “sugerido” na transmissão do dia 27 que eventualmente o game deixaria de ser exclusivo. Por contexto (e tradução), a respeito dos jogos da Bethesda, Pete disse que “há certos jogos que você não poderá jogar no PlayStation”. A suposição que originou a conversa foi uma publicação do portal Gamespot, mas todas as dúvidas foram sanadas.

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O motivo de Deathloop sair também para PC é pelo fato de o acordo de distribuição acontecer antes da aquisição do estúdio pela Microsoft, cuja compra foi finalizada em março deste ano, por nada menos que 7,5 bilhões de dólares.

Starfield será lançado em 11 de novembro de 2022 para Xbox Series X/S e PC, entrando na biblioteca do Game Pass sem custo adicional.

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Com alta transmissibilidade, nova variante do coronavírus é detectada na África do Sul

Posted: 31 Aug 2021 07:30 AM PDT

A pandemia da Covid-19 está longe de ter um fim. Pelo menos isso é o que podemos esperar depois das tantas variantes do coronavírus que já surgiram e que ainda vão surgir. O alerta da vez foi feito por cientistas do Instituto Nacional de Doenças Transmissíveis da África do Sul e da Plataforma de Inovação e Sequenciamento de Pesquisa KwaZulu-Natal, que identificaram e noticiaram uma nova cepa do vírus; ainda que os casos sejam baixos, um estudo publicado na medRxiv na semana passada, mostra mutações ligadas à capacidade de maior transmissão, algo que facilita o vírus driblar os anticorpos.

A nova variante, conhecida como C.1.2, foi detectada inicialmente em maio, se espalhou em várias províncias sul-africanas e já está presente em outros países da África, Europa, Ásia e Oceania, de acordo com a pesquisa, que ainda ainda não foi submetida à revisão da comunidade científica. 

Ela provém da linhagem do vírus C.1, que tomou conta da África do Sul em 2020, e faz parte das Variantes de Preocupação (VOCs, sigla em inglês), determinadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que classifica o risco de cada cepa, assim como a Alfa, Beta, Delta e Gama. 

Até agora, são variantes de preocupação: Alfa; Beta; Gama; Delta, e variantes de interesse Eta; Iota; Kappa; Lambda, destas, as três primeiras são as cepas responsáveis pelo caos global, já que driblam com facilidade o sistema imunológico.

No Twitter, Tulio de Oliveira, diretor da KRIPS e professor da Universidade de KwaZulu-Natal disse que a razão pela qual a equipe decidiu publicar o artigo é que eles notaram a presença da C.1.2 na África do Sul e em outros 10 países. Ele aponta que ainda é cedo para qualquer conclusão, pois apenas 95 genomas foram publicados na plataforma Gisaid, um esforço científico global que fornece dados genômicos de vírus da gripe, e agora da Covid-19. O pesquisador faz questão de destacar que nessa pandemia, é crucial compartilhar informações o mais rápido possível. 

As mutações encontradas na nova variante trazem o alerta porque incluem alterações nos genes e na proteína spike, ou proteína S, responsável por decodificar as células de defesa e permitir que o vírus entre no corpo. E apesar de entenderem a mutação, os cientistas ainda não têm certeza de como elas afetam o comportamento do vírus. 

"Embora a importância total das mutações ainda não esteja clara, os dados genômicos e epidemiológicos sugerem que esta variante tem uma vantagem seletiva – de maior transmissibilidade, escape imunológico ou ambos", escreveram os pesquisadores. 

Outra das preocupações elencadas pelos cientistas diz respeito à transmissibilidade desta variante, já que estudo aponta que, em maio, a C.1.2 representava 0,2% do genoma sequenciado, 1,6% em julho e 2% em julho, ou seja, uma evolução "semelhante à observada nas variantes Beta e Delta" nas suas fases iniciais, como disseram no estudo. 

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Mais testes estão em andamento para determinar o quão bem a variante é neutralizada pelos anticorpos e se ela é resistente às vacinas. Enquanto isso, a recomendação dos especialistas em saúde continua sendo as medidas de proteção. Uso de máscara e o distanciamento social são métodos simples que fornecem proteção.

[Revista Galileu]

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Nubank libera pagamentos via Apple Pay; saiba como ativar o recurso

Posted: 31 Aug 2021 07:22 AM PDT

Imagem: Divulgação

O Nubank anunciou que vai permitir que seus usuários façam pagamentos via Apple Pay a partir desta terça-feira (31). O serviço, que era bastante aguardado por usuários do banco roxo, já está disponível no Brasil para outros bancos — como Bradesco, Banco do Brasil, Inter e Itaú. O Nubank havia anunciado seus planos de oferecer o serviço ainda em julho, mas ainda não tinha definido uma data para que a função fosse liberada.

O Apple Pay é uma carteira digital que pode ser acessada em diferentes dispositivos da Apple — como iPhone e Apple Watch. É como se você tivesse uma carteira física dentro de um aplicativo. Depois de adicionar os dados de seus cartões ao app, você pode escolher qual deles usar na hora do pagamento. Aí é só aproximar o iPhone ou Apple Watch das máquinas de pagamento e autorizar a compra. Tudo sem precisar levar o cartão físico no bolso. Dá para explorar o recurso tanto em estabelecimentos físicos quanto em compras em lojas online e aplicativos.

A grande vantagem é poder fazer pagamentos instantâneos sem precisar manusear sua carteira e seus cartões convencionais — ou digitar uma senha numa maquininha, por exemplo. Além dos ganhos em segurança, a ferramenta também diminui o contato com outras pessoas.

Estabelecimentos que aceitam pagamentos por aproximação — como o que pode ser usado no cartão Nubank — também costumam aceitar Apple Pay. Segundo estimativas do banco digital, mais de 80% das maquininhas no Brasil já contam com essa tecnologia.

Para diminuir os riscos de fraudes ou cobranças indevidas, clientes podem adicionar sua forma de verificação preferida para validar as transações. São três tipos: identificação por biometria facial (Face ID), por digital (Touch ID) ou por código de acesso, em que o usuário insere uma chave exclusiva que autoriza o movimento financeiro.

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Como ativar o Apple Pay no app do Nubank

Na tela inicial do seu aplicativo Nubank, acesse o menu "Meus Cartões". Depois, escolha se quer adicionar o seu cartão virtual ou o cartão físico. Selecione "Configurar" e, então, "Adicionar ao Apple Pay". Fazendo isso, você será redirecionado ao aplicativo Wallet, da Apple, e poderá finalizar o processo por lá. É preciso ter um iPhone para configurar o recurso em seu Apple Watch.

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Astrônomos encontram estrelas semelhantes ao Sol que engolem planetas vizinhos

Posted: 31 Aug 2021 06:45 AM PDT

Estrela engolindo exoplaneta WASP-12b

Uma em cada quatro estrelas com massa parecida com a do Sol possui um comportamento curioso: o de engolir, de tempos em tempos, os planetas vizinhos, que estão na sua órbita. A descoberta apareceu em um estudo divulgado nesta segunda-feira (30), que é assinado por uma equipe internacional de cientistas e conta, inclusive, com participação brasileira.

A pesquisa foi publicada na revista científica Nature Astronomy e envolveu pesquisadores de universidades da Austrália, Itália, Estados Unidos e Brasil — mais precisamente Jorge Meléndez, professor do Instituto de Astronomia e Geofísica da USP.

Os astrônomos envolvidos no estudo analisaram 107 sistemas binários diferentes — com massas entre 0,8 e 1,2 a do Sol. Sistemas binários são grupos estelares formados por duas estrelas irmãs, que vivem afastadas mas que se parecem muito entre si. Normalmente, elas possuem a mesma composição química — além de mesma temperatura e gravidade semelhante nas suas superfícies, por exemplo.

Após selecionarem as duplas de estrelas irmãs, os cientistas compararam a concentração de certos elementos químicos encontrada em cada sistema. Na teoria, cada um deles, por envolverem estrelas parecidas, também precisavam ser próximos entre si quimicamente. Só que não foi o que aconteceu.

Em 33 dos 107 sistemas binários, havia irmãs que destoavam umas das outras. Em algumas, havia maior presença de elementos químicos como ferro e lítio, por exemplo. Isso deu um estalo nos pesquisadores: é possível que, nesses casos específicos, estrelas estivessem engolindo planetas vizinhos. E esse canibalismo espacial foi responsável por alterar a química dos astros.

Uma vez que um planeta chega próximo demais de uma estrela, ele pode se desintegrar e ser absorvido por ela. Assim, a região mais externa do astro recebe os fragmentos do planetinha destruído. Isso altera a química daquela estrela, fazendo com que ela não se pareça tanto com a irmã.

Mas por que saber disso é importante? 

O nosso Sol, ao contrário de muitos outros astros de tamanho semelhante espalhados pela galáxia, não tem um passado canibalista. Isso, segundo os cientistas, isso indica uma arquitetura estável, que favorece o desenvolvimento de condições habitáveis.

Uma forma de procurar outros sóis parecidos com o nosso, portanto, é usar esses elementos absorvidos de outros planetas como uma pista. Um Sol que tenha o tamanho semelhante ao nosso e, ao mesmo tempo, possua os mesmos traços químicos, é uma região menos caótica — e mais promissora no quesito “chance de abrigar vida”, portanto.

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Assim, da próxima vez que um exoplaneta emergir como "potencial candidato à nova Terra", astrônomos poderão tentar descobrir se a estrela que ele orbita já foi ou não uma mastigadora de planetas. Só isso já pode ajudar a colocar o planetinha em questão no grupo de aspirantes a Terra 2.0 — ou a riscar de vez seu nome da lista. 

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