sexta-feira, 24 de setembro de 2021

Gizmodo Brasil

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Pack de tuiteiro: agora o Twitter permite dar grana pros seus @s favoritos

Posted: 23 Sep 2021 04:26 PM PDT

O Twitter quer se tornar uma plataforma em que artistas, músicos e influenciadores possam construir sua base de fãs — e ganhar dinheiro com isso. "Transformar seguidores em fãs. E fãs em apoio financeiro", resumiu a rede social enquanto falava sobre as novidades para monetização de audiência no evento desta quinta-feira (23).

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A principal mudança envolve o sistema de Bonificações, que o Twitter estreou a partir desta quinta (23) no mundo inteiro. Basicamente, o que a ferramenta faz é facilitar o envio de dinheiro para seu arroba de preferência: basta apertar um botão, que fica disponível na página de perfil do usuário, para ser direcionado para um app de transferência externo, e então escolher a quantia desejada.

A funcionalidade vem sendo testada desde maio deste ano com um grupo de contas dos Estados Unidos. Por lá, será possível acessar links que levam a apps como PayPal, ou plataformas de financiamento como o GoFundMe, Patreon e Bandcamp. No Brasil, as transferências acontecerão via PicPay. O recurso chega primeiro para iOS, e deve estar disponível para usuários do Android nas próximas semanas.

Algo que chamou a atenção é a possibilidade de fazer transferências usando criptomoedas. Para isso, basta sincronizar a carteira digital Strike. O recurso, no entanto, ainda não está disponível para o Brasil.

O Twitter garante que 100% da doação vai para o bolso do criador de conteúdo de preferência — afinal, o recurso usa um facilitador de pagamentos externo. Segundo a rede social, uma notificação é enviada para o destinatário quando o dinheiro pinga na conta, e ele poderá reagir à doação com um tweet de agradecimento, por exemplo.

Outros recursos

Além das gorjetas, o Twitter vem trabalhando em mais recursos para facilitar a vida dos criadores de conteúdo — e dos fãs que querem das um incentivo monetário para suas arrobas favoritas. Um deles é o “Super Follows”, que vem sendo testado com um pequeno grupo de criadores nos EUA que utilizam o aplicativo do Twitter para iOS.

Por enquanto, usuários de iOS nos Estados Unidos e Canadá podem assinar o “Super Follows” destes criadores iniciais. De acordo com o Twitter, a tecnologia deve chegar "muito em breve” a mais países.

A novidade é que vai ser possível, agora, criar também um serviço de assinatura mensal para que os criadores cobrem pelo acesso a conteúdos extras, como bastidores e conversas.

A função "Spaces" também está de cara nova. A ferramenta, que serve para que usuários criem salas de conversa por áudio ao vivo, estreou em maio deste ano. Ingressos para dar aos anfitriões a opção de estabelecer valores e tamanho de audiência e a possibilidade de serem recompensados pelas experiências que criam.

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A partir do próximo mês, vai ser possível salvar trechos favoritos do papo para reproduzi-los em um outro momento. Ou seja, quem não acompanhou a conversa ao vivo poderá ficar por dentro do que rolou depois que eles acontecerem — no melhor estilo canal de cortes, que vários podcasts veiculam no YouTube.

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Parabéns humanos: 30% dos coalas desapareceram por conta do calor nos últimos 3 anos

Posted: 23 Sep 2021 02:10 PM PDT

Coalas

Quase um terço da população de coalas da Austrália desapareceu depois que incêndios florestais, secas e ondas de calor nos últimos anos dizimaram os marsupiais.

A Australia Koala Foundation, uma organização que monitora o número de coalas, disse que a população total de coalas agora está entre 32 mil e 58 mil animais. Esse é um sério declínio em relação a 2018, quando a fundação estimou que o número de coalas estava entre 46 mil e 82 mil.

Em partes específicas da Austrália, o declínio é ainda mais acentuado: a população de coalas do estado de New South Wales diminuiu mais de 41% nos últimos três anos. Todas as áreas do país, segundo a fundação, viram um declínio na população. Apenas um dos 151 distritos eleitorais da Austrália tem mais de cinco mil animais, enquanto os coalas estão totalmente extintos em 47 eleitorados. Vários distritos têm apenas um punhado de animais restantes.

Em um comunicado, Deborah Tabart, presidente da fundação, atribuiu o declínio dos coalas a uma série de fatores diferentes. Mas muitos desses fatores foram sobrecarregados pelas mudanças climáticas.

"Os terríveis incêndios florestais de 2019-20, é claro, contribuíram para esse resultado”, disse Tabart. "No entanto, certamente não são a única razão pela qual vemos as populações de coalas em declínio. Testemunhamos uma redução drástica nas populações do interior por causa da seca, ondas de calor e falta de água para os coalas beberem. Eu vi algumas paisagens que se parecem com a lua, cheia de árvores mortas e vegetação seca em todos os lugares."

Os especialistas estimam que os incêndios florestais dos últimos dois anos mataram ou deslocaram quase três bilhões de animais em toda a Austrália, incluindo cerca de 143 milhões de mamíferos como coalas, por exemplo. A mudança climática está aumentando as chances de incêndios severos nas últimas décadas. Os pesquisadores descobriram que o calor extremo, que alimentou a temporada de incêndios florestais, era duas vezes mais provável devido à mudança climática. Enquanto isso, 2020 foi o quarto ano mais quente já registrado no país, e os especialistas disseram que a pouca chuva que a Austrália viu é “parte de uma tendência de seca de longo prazo”.

"O que nos preocupa são lugares como o oeste de Nova Gales do Sul, onde a seca dos últimos 10 anos acabou de ter esse efeito cumulativo – sistemas fluviais completamente secos por anos, eucaliptos vermelhos mortos, e eles são a força vital dos coalas", Tabart disse à Reuters. Os coalas são nativos apenas da Austrália, o que significa que foram diretamente expostos às mudanças tumultuadas que a crise climática está causando no continente.

Tabart também observou que o desmatamento em toda a Austrália para "agricultura, desenvolvimento habitacional e mineração" é uma enorme ameaça ao habitat desses animais, e interromper o desmatamento será crucial para ajudar a preservar as populações de coalas. Mas reduzir as emissões de carbono globalmente é um passo necessário para proteger os coalas (para não falar de nós). 

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"Eu só acho que a ação agora é imperativa", ela continuou. "Eu sei que pode soar como esta história sem fim de escassez e destruição, mas esses números estão certos, e provavelmente são ainda piores."

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O Senhor dos Anéis: Guerra é o novo jogo de estratégia para o iOS e Android

Posted: 23 Sep 2021 01:01 PM PDT

O Senhor dos Anéis: Guerra

Já está disponível a partir de hoje (23), o novo jogo de O Senhor dos Anéis para o iOS e Android.

Com o nome O Senhor dos Anéis: Guerra (ou também The Lord of the Rings: Rise to War), o game de estratégia é ambientando na Terra-Média conhecido pelos fãs da obra de J.R.R. Tolkien. Confira o trailer:

Segundo a descrição do jogo:

“As antigas histórias épicas, sejam de amor, amizade ou glória, ficaram para trás. Uma nova Guerra do Anel se aproxima e o destino da Terra-média está nas suas mãos. Um poder sombrio imparável está crescendo e se infiltrando em cada canto da Terra-média. De Minas Tirith à Montanha da Perdição, cada facção está desesperada para tomar o controle do Um Anel e dominar a Terra-média de uma vez por todas. Um Anel para a todos governar. A Guerra do Anel foi reiniciada!”

Desenvolvido pela NetEase, um anel ressurgiu no castelo abandonado de Dol Guldur atraindo seres de todos os cantos para uma guerra. Os jogadores iniciam a jornada escolhendo qual facção integrar, sendo elas Gondor, Rohan, Lothlórien, Erebor, Mordor, Isengard, Angmar e Rhûn.

É preciso montar seu exército com lanceiros, arqueiros e cavaleiros à criaturas e feras. É possível também fundar a sua própria Sociedade chamando rostos conhecidos para comandar como Legolas, Gandalf e Aragorn II.

O Senhor dos Anéis: Guerra
Imagem: NetEase

O Senhor dos Anéis: Guerra poderá explorar desde as Minas Tirith até Barad-dûr, segundo a proposta é que o usuário vivencie “uma recriação da Terra-média que te coloca dentro do vasto mundo criado por J.R.R. Tolkien”. Durante a temporada, o poder do jogador melhora através da construção de forças expedicionárias, expansão de áreas de território, coleta de recursos valiosos e derrotar inimigos.

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Coincidentemente, o game foi lançado um dia após o “Dia do Hobbi”, data em que os fãs comemoram por ser o aniversário de Bilbo e Frodo Bolseiro. É uma forma de consumir algo da franquia, e quem sabe matar o tempo enquanto aguarda a estreia da nova série da Amazon que só chega em 2022.

Para jogar O Senhor dos Anéis: Guerra basta acessar o a loja de aplicativos da Apple e no Android.

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Sequenciamento do DNA: o que ele pode e não pode fazer por você

Posted: 23 Sep 2021 11:29 AM PDT

Há oito anos, em maio de 2021, a atriz Angelina Jolie escreveu um artigo, publicado no The New York Times, sobre a sua decisão de realizar uma dupla mastectomia — cirurgia para retirar os seios. O motivo foi uma mutação no gene BRCA1, que indicava uma probabilidade de 87% de ela desenvolver câncer de mama. Na época, a artista disse que esperava incentivar outras mulheres a realizar exames genéticos, mas lamentou que o exame custasse US$ 3 mil, o que seria um obstáculo para muitas pessoas.

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O Twitter sabe que virou um lugar desagradável – e, agora, quer ajudar usuários a ter paz

Posted: 23 Sep 2021 11:17 AM PDT

Discutir no Twitter, especialmente sobre um assunto polêmico, já virou sinônimo de receber hostilidade em troca. Sabe aquele dia em que você acorda sem disposição para argumentar com quem está mais afim de ofender do que de trocar ideias? No futuro, vai ser possível saber de antemão em quais conversas vale a pena entrar — e em quais delas você vai só passar raiva. Bem, pelo menos, é o que espera a rede social.

Em um evento nesta quinta-feira (23), a companhia anunciou um pacote de novos recursos que está estudando implementar. Segundo o Twitter, a definição do que é confortável ler em uma rede social varia de pessoa para pessoa. Pensando nisso, o passarinho azul vem testando ferramentas para melhorar a experiência na plataforma — aumentando o número de recursos de controle que estão na mão do próprio usuário.

A ferramenta que mais chama a atenção é a “Heads up” — ou “atenção”, em bom português. Ela servirá para indicar aos usuários qual o "tom" de determinada conversa, e quem está participando dela. A ideia é que, em breve (não foi divulgado quando), usuários recebam um aviso antes de incluir sua opinião no meio de um debate potencialmente acalorado.

Mas como exatamente o Twitter consegue dizer se uma thread está seguindo ou não a linha good vibes? Christine Su, líder de produtos para conversas seguras, afirmou que a rede social vem conduzindo experimentos para treinar o algoritmo nesse sentido.

O primeiro envolve a análise dos tipos de emojis usados nas conversas. Emojis de raiva, por exemplo, dão a entender que os ânimos estão mais exaltados ali — já outras figuras, como a de macaco ou uma berinjela, podem sinalizar presença de conteúdo racista ou sexual. A outra, é analisar que palavras usuários twittam em resposta a conteúdos apontados como sensíveis.

Outra ideia em fase inicial de desenvolvimento é a criação de "filtros de palavras" que permitam a usuários barrar discursos indesejados em suas respostas. É uma forma de evitar xingamentos ou emojis direcionados, por exemplo, mas vai além disso. Palavras que não necessariamente quebram as regras, mas que as pessoas acham ofensivas, também poderão ser banidas.

Divulgação/Twitter



Já existe, atualmente, uma ferramenta que permite ao usuário "mutar" certos termos de sua timeline ou impedir que determinadas contas comentem em seus posts, é verdade. Mas, no futuro, o Twitter quer fazer com que esse bloqueio de palavras ofensivas aconteça em tempo real. "Isso ainda está na fase conceitual de desenvolvimento. Vamos mantê-los informados sobre como essa ideia pode evoluir", diz a empresa, em comunicado.


O Twitter estuda também a implementação de um recurso que funcionaria como uma "saída à francesa". Ela permitirá que usuários deixem, discretamente, uma conversa em que não desejam estar sem deixar rastros. Como? Removendo seguidores sem bloqueá-los. Assim, o usuário que mencionou você naquela conversa não será notificado que você deixou de receber notificações daquilo — nem que proibiu foi proibido de ver novos posts.

Como quem lê o Gizmodo viu por aqui nos últimos dias, o Twitter anunciou em setembro o "Modo Seguro" um novo recurso de segurança para evitar, assédios, ataques em massa (ou trolls insistentes) na plataforma. No futuro, o algoritmo também vai ser capaz de bloquear automaticamente contas semelhantes às que um usuário já bloqueou. Assim você não precisa fazer todo o trabalho. O recurso vem sendo testado com um pequeno grupo de contas de usuários de iOS, Android e Twitter.com que têm as configurações habilitadas em inglês, segundo a companhia.

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A rede social também planeja incluir espécies de "etiquetas" em determinadas contas que permitam a quem usa saber se está interagindo com uma pessoa, uma marca ou um bot, por exemplo.

Por fim, o recurso de "Comunidades", já anunciado pelo Twitter em setembro, também ganhou destaque. Ele vai permitir que tuiteiros escolham conversar com pessoas que compartilham  interesses . Essas comunidades terão moderação descentralizada: moderadores poderão ocultar tweets e banir usuários por conta própria, além de adicionar novas regras de convivência, caso necessário. Apenas um grupo pequeno de usuários podem criar comunidades atualmente — mas o recurso vai começar a poder ser usado por mais gente até o fim do ano.

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Fortnite será retirado da loja de aplicativos da Apple a qualquer momento

Posted: 23 Sep 2021 09:46 AM PDT

Depois de mais de um ano de disputas entre a Apple e a Epic Games, parecia que as coisas estavam favoráveis para a dona de Fortnite quando um juiz federal emitiu uma liminar permanente, permitindo que desenvolvedores de iOS direcionassem usuários a portais de pagamento de terceiros. Porém, ontem (24) Tim Sweeney, CEO da Epic Games, disse que a Apple informou à empresa que o jogo será colocada na lista negra “até o esgotamento de todos os recursos judiciais”.

"A Apple mentiu", escreve Sweeney no Twitter. "A Apple passou um ano dizendo ao mundo, ao tribunal e à imprensa que ‘acolheria com agrado o retorno da Epic à App Store se concordassem em seguir as mesmas regras que todos os outros’. A Epic concordou e agora a Apple renegou, em outra prática de abuso de poder monopólico sobre um bilhão de usuários".

Sweeney então incluiu capturas de tela de um e-mail que enviou a Phil Schiller, que dirige a App Store e os eventos da Apple. O e-mail é de 16 de setembro de 2021. Nele, Sweeney observa que a Apple desativou os pagamentos do servidor e pagou à Apple US$ 6 milhões, conforme determinado pelo tribunal.

Ele também observa que a Epic pediu à Apple para reativar sua conta de desenvolvimento de Fortnite – que a empresa encerrou ano passado – e garantiu a Schiller que a Epic seguiria as diretrizes da Apple.

"A Epic reenviará Fortnite para a App Store se você aderir à linguagem simples do mandado e permitir que os aplicativos incluam botões e links externos que redirecionem clientes a outros mecanismos de compra, sem termos onerosos ou impedimentos para uma boa experiência do usuário", escreveu Sweeney no e-mail, referente à liminar expedida no início deste mês.

Sweeney então postou outra captura, de uma carta da equipe jurídica da Apple. Lá, a Apple observa que a conta do desenvolvedor da Epic foi encerrada “por justa causa” devido a uma “violação intencional de contrato”. Ele continua citando declarações públicas anteriores de Sweeney dizendo que a Epic não negociaria pagamentos alternativos apenas para colocar o Fortnite de volta na App Store.

"À luz desta e de outras declarações desde a decisão do tribunal, juntamente com a conduta dúbia da Epic no passado, a Apple exerceu seu arbítrio para deixar de restabelecer a conta do programa de desenvolvedor da Epic neste momento", diz a carta. "Além disso, a Apple irá desconsiderar quaisquer outros pedidos de reintegração até que a decisão do tribunal distrital se torne final e irrecorrível."

Esta também não é a primeira vez que a Epic tenta fazer com que Fortnite seja reintegrado. No ano passado, ele pediu ao tribunal para colocar o Fortnite de volta na App Store enquanto suas batalhas legais com a Apple estavam em andamento. Isso não acabou bem para a Epic, já que o tribunal considerou a decisão da Apple de anular a conta “válida, legal e executável”.

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Em suma, não espere que Fortnite volte para a App Store de iOS, ou qualquer parte do ecossistema da Apple, em breve. Pelo menos não até que todo o processo legal seja concluído. De acordo com Sweeney, isso pode levar até cinco anos.

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Uber diz que está no caminho para (talvez) começar a dar lucro – ou quase isso

Posted: 23 Sep 2021 09:05 AM PDT

Uber. Justin Sullivan (Getty Images)

A Uber anunciou que se encaminha para atingir, antes do previsto, a meta de equilibrar as contas ou ter um lucro operacional pela primeira vez. Bom, pelo menos no papel — e analisando as contas do jeito que eles esperam que você o faça.

De acordo com a Reuters, a companhia disse na última terça-feira que espera atingir o ponto de equilíbrio neste trimestre, de acordo com sua definição de "EBITDA ajustado" — o lucro que não considera fatores como juros, impostos, depreciação e amortização. Esta é uma maneira elegante de dizer que a Uber afirma estar ganhando dinheiro antes de calcular todos os gastos que possui — o que, historicamente, significa que não está ganhando. A Uber está projetando algo entre um lucro e uma perda de US$ 25 milhões com base no EBITDA ajustado para o terceiro trimestre de 2021. A estimativa anterior previa que a empresa continuaria a perder US$ 100 milhões no período.

Um analista da consultoria MKM Partners, Rohit Kulkarni, disse à Reuters que este é um “claro sinal positivo” para a Uber. Isso é verdade, porque a empresa, pelos padrões normais de contabilidade, derramou bilhões durante anos — como se dólares fossem formigas de fogo tentando escalar suas pernas. Como observou o site TechCrunch, em 2020, a empresa perdeu US$ 6,7 bilhões pelas regras contábeis normais, mas conseguiu reduzir esse número para US$ 2,7 bilhões, aplicando sua definição extremamente generosa de EBITDA. Essa definição é feita da seguinte maneira:

Definimos o "EBITDA Ajustado" como o lucro (prejuízo) líquido, excluindo (i) lucro (prejuízo) de operações descontinuadas, líquido de imposto de renda, (ii) lucro líquido (prejuízo) atribuível a participações não controladoras, líquido de imposto, (iii) provisão para (benefício de) imposto de renda, (iv) receita (perda) de investimentos pelo método de equivalência patrimonial, (v) despesa de juros, (vi) outras receitas (despesas) líquidas, (vii) depreciação e amortização, (viii) estoque-despesa de compensação baseada, (ix) certas alterações e liquidações legais, fiscais e regulatórias, (x) ágio e prejuízos / perdas na venda de ativos, (xi) despesas relacionadas com aquisição e financiamento, (xii) reestruturação e encargos relacionados e (xiii) outros itens não indicativos de nosso desempenho operacional contínuo. Isso inclui pagamentos relacionados à resposta à COVID-19, para assistência financeira aos motoristas pessoalmente impactados pela COVID-19, o custo do equipamento de proteção individual distribuído aos motoristas, reembolso dos motoristas pelo custo de compra de proteção pessoal, os custos relacionados com viagens gratuitas e entregas de alimentos para profissionais de saúde, idosos e outros necessitados, bem como doações de caridade.

Como observou o site TechCrunch, é extremamente incomum que uma empresa liste 12 categorias separadas de exclusão no EBITDA ajustado. Equilibrar-se com essa métrica, porém, se tornou o principal argumento da Uber para com os investidores, uma vez que a companhia continuamente falha na tarefa de realmente ganhar dinheiro. Isso funcionou principalmente porque a máquina especulativa publicitária da empresa garantiu que os investidores continuassem a derramar subsídios.

No passado, como observou o Wall Street Journal, a Uber muito raramente conseguiu contabilizar lucros por "ganhos únicos de certos investimentos e desinvestimentos". Esses exemplos incluem a fusão de suas operações na Rússia e no sul da Ásia com concorrentes em 2018, ou seu investimento na empresa chinesa Didi (que a Uber foi convenientemente capaz de tornar público antes que reguladores chineses tomassem medidas para cortar suas ações em mais de 50%), no segundo trimestre de 2021.

"O EBITDA é, por vezes, usado por empresas com ativos fixos muito grandes, grandes ativos intangíveis (como o ágio adquirido após uma grande fusão) ou grande financiamento de dívida para dar a quem vê de fora uma noção crua da capacidade da empresa de cumprir suas obrigações financeiras pendentes. A Uber não tem nenhuma dessas características", escreveu o analista de transportes Hubert Horan no site Naked Capitalism em fevereiro de 2020." Mais importante, os números de 'EBITDA' relatados pelo Uber excluem bilhões de despesas, além de juros, impostos, depreciação e amortização".

Em um documento apresentado na terça-feira, a Uber previu reservas brutas de US$ 22,8 bilhões a US$ 23,2 bilhões para o trimestre atual, que a CNBC informou ser um ajuste de uma estimativa de ganhos anterior de US$ 22 bilhões a US$ 24 bilhões. No segundo trimestre de 2020, a Uber reservou US$ 8,6 bilhões em mobilidade (táxis, bicicletas e motos) e US$ 12,9 bilhões para entrega de refeições em restaurantes.

Horan, analista do site Naked Capitalism, não se deixou impressionar pelos resultados do segundo trimestre divulgados recentemente pela empresa.

"Considerando os dados muito limitados que a Uber incluiu em seus relatórios, é impossível estimar a lucratividade das caronas compartilhadas e entrega de comida separadamente, ou como a lucratividade de cada negócio está mudando ao longo do tempo", acrescentou Horan em uma postagem feita este mês. "Apesar das falhas na métrica usada, a entrega de comida parece ser um desastre financeiro, que reduziu significativamente o lucro líquido da Uber. Mesmo depois de excluir blocos de custos relevantes, a margem de contribuição da entrega de comida foi negativa de 10% no primeiro semestre de 2021, e teve margem 30% pior do que as caronas compartilhadas."

Algumas das razões pelas quais a Uber se tornou tão próxima de obter um lucro teórico ajustado incluem demissões em massa, bem como custos exorbitantes para viagens e taxas de cair o queixo para serviços de entrega de comida. Observe que, apesar de criar uma rede de pessoas miseráveis, tudo isso não conseguiu gerar lucro real até agora para ninguém, exceto executivos e investidores que lucram durante suas muitas flutuações de ações.

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As ações da Uber subiram mais de 12,5% no início da tarde da última terça-feira, com os investidores continuando a apostar suas fichas. O preço de quase US$ 45 por ação era muito mais baixo do pico de mais de US$ 60 no início de 2021. Mas, pelo menos, muito melhor do que o preço do início da pandemia nos EUA, em março de 2020, quando atingiu menos de US$15 por ação.

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Desmistificando a arquitetura da informação: 7 cursos da Domestika para você dominar essa habilidade de TI

Posted: 23 Sep 2021 08:30 AM PDT

Tudo que você está vendo agora, nesta página, depende da arquitetura da informação. Os profissionais dessa área precisam encontrar formas atraentes e funcionais para organizar os elementos de uma página da internet, um aplicativo ou um software.

Para você que deseja ingressar na área, ou profissionalizar-se, selecionamos alguns cursos da Domestika que vão desmistificar a arquitetura da informação. Confira!

Introdução à visualização de dados por R$ 60

Para planejar uma interface, é necessário coletar dados e aprender a interpretá-los. Este curso te ensina sobre visualização estática, dinâmica e interativa, mostrando como responder perguntas utilizando os dados aos quais possui acesso. Quais histórias estão escondidas atrás dos dados? É isto que você aprenderá!

Visualização de dados e design de informação por R$ 47,20

Aqui você aprenderá a comunicar seus dados de uma forma atrativa e didática. No final do curso, você será capaz de criar uma peça visual comunicando diversas camadas de informações de forma eficiente!

Visualização de dados para projetos editoriais por R$ 47,20

O objetivo deste curso é oferecer conhecimento e ferramentas para criar um projeto editorial que apresente dados e informações de maneira clara, podendo compartilhá-lo nas redes sociais no término do curso.

Profissionais de marketing, designers e analistas de dados tirarão grande proveito do que é ensinado aqui!

Design de interfaces para sites e aplicativos por R$ 39,20

Neste curso, um especialista em User Experience (UX) te ensinará a arquitetar interfaces para sites e aplicativos utilizando qualquer software de design, como Adobe XD e Figma. O projeto final do curso é criar um sistema de pedido de férias para os colaboradores de uma empresa, mostrando que existem inúmeras possibilidades para utilizar esses conhecimentos!

Técnicas de desenvolvimento web com HTML5 e CSS3 por R$ 39,20

Para muitos, programação é um bicho de sete cabeças com muitas letrinhas e números. Se esse for o seu caso, este curso resolverá seu problema, mostrando como desenvolver sites de forma prática. No final do curso, você será capaz de colocar um site no ar com os conhecimentos adquiridos ao longo das aulas!

UX: Prototipagem e criação de um aplicativo de comércio eletrônico com o Axure 9 por R$ 39,20

Axure 9 é a versão mais recente de um dos principais softwares utilizados por profissionais da área. Aqui, você aprenderá a conceituar interfaces de usuário e tirá-las do papel, criando aplicativos. Ao terminar o aprendizado, você será capaz de criar um aplicativo de comércio eletrônico do zero!

WordPress: crie um site profissional do zero por R$ 47,20

O WordPress dispensa apresentações! O próprio Gizmodo, por exemplo, utiliza a plataforma. E, como vimos, tudo isto depende da arquitetura de informação. Neste curso, você aprenderá a criar um site profissional, para seu negócio ou para o negócio de terceiros.

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Intervenção precoce que reduz os sintomas do autismo mostrou-se promissora em pesquisa

Posted: 23 Sep 2021 07:57 AM PDT

Um novo ensaio clínico parece mostrar que uma forma específica de intervenção precoce pode reduzir o risco de crianças desenvolverem transtorno do espectro do autismo (TEA) à medida que envelhecem.

Ele descobriu que bebês de alto risco, cujos pais receberam a intervenção, passaram a ter taxas mais baixas de diagnóstico quando completaram três anos, em comparação com famílias que receberam tratamento padrão. Embora seja apenas um único estudo, os resultados podem apontar para um grande passo em relação à promoção de saúde.

Sintomas do autismo

Essa é uma condição complicada, tanto em suas causas suspeitas quanto em seus sintomas. As influências genéticas e ambientais, como a exposição à poluição do ar durante a gravidez ou na primeira infância, são consideradas fatores de risco importantes. Já os sintomas podem variar em gravidade e apresentação, mas tendem a incluir atrasos no desenvolvimento, problemas com interação social, comportamentos repetitivos, sensibilidade ao toque, luz e som e problemas digestivos. De acordo com os Centros para Controle e Prevenção de Doenças, cerca de uma em 54 crianças nascidas hoje desenvolve o autismo.

Os cientistas chegaram perto de desvendar os fatores de risco do TEA e descartaram outros (como vacinas infantis) nos últimos anos. Além disso, há vários tratamentos disponíveis para essas pessoas, como terapia da fala, treinamento de habilidades sociais e programas para ajudar as crianças a melhorar seu aprendizado de desenvolvimento. Mas, até o momento, não há maneiras conhecidas de prevenir ou reduzir a gravidade em indivíduos de alto risco.

Como funcionou a pesquisa?

Esse novo estudo foi conduzido por pesquisadores da Austrália e do Reino Unido que têm trabalhado em um programa para famílias em risco. Eles o chamam de iBASIS – Vídeo Interação para Promover a Paternidade Positiva. A intervenção pretende ensinar aos pais a melhor forma de apoiar e responder ao comportamento existente de seus filhos de maneiras positivas, ao invés de tentar desviá-los de daqueles considerados inadequados. Após o curso, os pais recebem feedback de seus conselheiros — que observam como eles interagem com seus filhos em vídeo.

Pesquisas anteriores sugeriram que a prática poderia ajudar crianças. Mas o novo estudo, publicado na JAMA Pediatrics, pretende ser a primeira análise que mostra o benefício em um ambiente de ensaio randomizado, muitas vezes considerado o padrão das evidências científicas.

Eles recrutaram famílias de 103 crianças com idades entre 9 e 14 meses, que mostraram sinais precoces de risco de TEA em testes de desenvolvimento. Em seguida, eles randomizaram as famílias em dois grupos: um que passou por um programa iBASIS-VIPP de 6 meses, além dos cuidados padrão que as famílias nesta situação são oferecidos, e um que recebeu apenas cuidados padrão para crianças em risco de TEA — que pode incluir seminários de informação ou terapia comunitária. Embora as próprias famílias soubessem em qual grupo elas pertenciam, os médicos não sabiam.

Resultados

Aos 3 anos de idade, cerca de 7% das crianças no grupo de intervenção foram diagnosticadas com TEA, em comparação com cerca de 21% no grupo de controle.

"O uso de iBASIS-VIPP resultou em três vezes menos diagnósticos de autismo aos três anos", disse o autor do estudo Andrew Whitehouse, em um comunicado da University of Western Australia. "Nenhum teste de intervenção preventiva em bebês aplicado antes do diagnóstico mostrou, até agora, esse efeito."

Embora os resultados do estudo pareçam impressionantes, eles ainda são baseados em uma amostra pequena. Também é importante notar que o iBASIS-VIPP não foi feito para ser uma cura para o autismo, nem os pesquisadores o estão anunciando como tal.

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No geral, não houve diferenças entre os grupos em quantas crianças mostraram sinais de desenvolvimento atípico, com base nos testes que fizeram – apenas na frequência com que preencheram os critérios para TEA. Em outras palavras, a intervenção pode ter reduzido a gravidade dos problemas de desenvolvimento que essas crianças poderiam experimentar, mas não os preveniu totalmente.

"As crianças que caíram abaixo do limiar de diagnóstico ainda tinham dificuldades de desenvolvimento, mas ao trabalhar com as diferenças únicas de cada criança, em vez de tentar combatê-las, a terapia apoiou efetivamente seu desenvolvimento durante os primeiros anos da infância", disse Whitehouse.

 

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