quarta-feira, 29 de setembro de 2021

Gizmodo Brasil

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Tá todo mundo mal: o que as mídias sociais têm a ver com isso

Posted: 28 Sep 2021 03:28 PM PDT

Há sete anos a youtuber Jout Jout publicou em seu canal o vídeo "Tá todo mundo mal" do qual traz na narrativa a exemplificação de uma cena em que Jout Jout diz: "você tá lá sofrendo, triste, deprimida, mas aí você fala 'ah aqui, a paisagem bonita dessa praia… [tira uma foto e posta] aí o que o mundo vê? Você numa praia bonita, ele não vê o que tinha antes… você andando deprimida, num trabalho que você não gosta… é tudo uma grande mentira, a gente fica mentindo o tempo todo…". Bom, essa não é só uma constatação empírica da Jout Jout, o próprio Facebook realizada experimentos sobre contágio emocional em larga escala desde 2012.

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“Instagram Kids” é pausado após críticas — mas cofundador da rede social ainda jura ser uma boa ideia

Posted: 28 Sep 2021 03:25 PM PDT

Após inúmeras críticas, o Facebook desistiu (ao menos por enquanto) do Instagram Kids — sua versão da rede social para pré-adolescentes. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (27).

Adam Mosseri, head e co-fundador da rede social, escreveu no blog do aplicativo que construir uma opção para crianças “é a coisa certa a se fazer” para dar mais controle aos responsáveis. Mas ressaltou que, antes de continuar com a ideia, é necessário haver um dialogo com pais, especialistas e reguladores.

A nova versão do Instagram teria como público-alvo crianças de 10 a 12 anos.

A decisão de pausar o projeto veio após uma enxurrada de críticas, que destacavam os vários problemas de se criar um “braço” infantil do Instagram — uma rede social questionada pelo seu  impacto na saúde mental de adolescentes. Atualmente, a rede pode ser usada por pessoas a partir dos 13 anos.

Desde abril deste ano, houve uma grande mobilização de grupos de proteção infantil, que pediram ao Facebook que cancelasse os planos do Instagram para crianças.

Citando questões de saúde mental e privacidade, legisladores e mais de 40 procuradores-gerais do Estado americano ligaram ou mandaram cartas ao Facebook, pedindo o adiamento do projeto.

Os documentos pontuam que a faixa etária visada é "simplesmente muito jovem para navegar por entre as complexidades daquilo que eles encontram online". Pesquisas demonstraram que "o uso da mídia social pode ser prejudicial à saúde e ao bem-estar das crianças", dizia um trecho dos documentos.

As críticas e pedidos para cancelamento do projeto se intensificaram nas últimas semanas, após o Wall Strett Journal publicar uma reportagem com documentos internos do Facebook, que apontavam que a empresa estava ciente dos efeitos prejudiciais que o Instagram tinha sobre os adolescentes — principalmente meninas.

Um dos pontos sensíveis envolvia a própria visão das jovens sobre seus corpos e a obsessão por um padrão ideal — que é reproduzido em posts rede social de fotos. 32% das entrevistadas diziam se sentir “pior” em relação a sua própria imagem.

No entanto, em pronunciamentos públicos, o Facebook minimizava os efeitos negativos da rede social e continuava avançando com a versão infantil do Instagram.

Sem contestar as informações reveladas, a empresa criada por Zuckerberg chegou a criticar a matéria do WSJ. O Facebook afirmou que o jornal havia feito uma escolha seletiva de uma pesquisa interna da companhia, mostrando apenas os pontos negativos. Entretanto, eles não disponibilizaram a pesquisa para provar se existiam, ali, também pontos positivos.

Apesar de todo a comoção para que a rede social não seja concretizada, Mosseri deixou claro que a ideia só está pausada, além de usar outros exemplos já existentes e defender que a nova plataforma será algo positivo para as pessoas.

"Os críticos do 'Instagram Kids' verão isso como um reconhecimento de que o projeto é uma má ideia. E não é esse o caso”, disse. “A realidade é que as crianças já estão online, e acreditamos que desenvolver experiências adequadas à idade, projetadas especificamente para elas, é muito melhor para os pais do que o cenário que temos hoje”.

“Não somos a única empresa a pensar assim. Nossos colegas reconheceram esses problemas e criaram experiências para as crianças. O YouTube e o TikTok têm versões de seus aplicativos para menores de 13 anos", completa, em um comunicado.

Vale lembar que não é a primeira vez que o Facebook tentar implantar uma rede social para crianças.

Em 2017, o Facebook lançou uma versão de seu aplicativo Messenger, chamada "Messenger Kids", destinada a crianças de 6 a 12 anos. O aplicativo foi desenvolvido para evitar que as crianças conversem com usuários que não tenham sido aprovados pelos pais.

Assim como para o "Instagram Kids", houve uma grande movimentação de defensores da segurança infantil, argumentando que o produto deveria ser cancelado — mas não foi.

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Porém, dois anos depois, em 2019 a empresa descobriu um erro técnico no aplicativo, que permitia que crianças entrassem em bate-papo de grupos com estranhos.

Apesar de todos os pontos sensíveis, o Facebook parece que não irá desistir de implantar a nova plataforma. O jeito é aguardar as cenas dos próximos capítulos.

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Passou da hora de regular o Facebook como serviço público

Posted: 28 Sep 2021 03:05 PM PDT

Em 1974, o Departamento de Justiça dos EUA (o "DoJ") entrou com uma ação contra a AT&T. A empresa na época não só era praticamente a única fornecedora de serviços telefônicos como também era a maior fabricante de equipamentos telefônicos. Na prática, se você queria falar no telefone, tinha que ser por meio da companhia. Processos como esse sempre demoram e, em 1982, chegou-se a um acordo pelo qual a empresa seria dividida: uma empresa ficaria com as chamadas internacionais, e as chamadas locais seriam divididas entre algumas empresas menores, que ficaram conhecidas como Baby Bells (Bell era o nome original da empresa, fundada pelo inventor do telefone, Alexander Graham Bell, em 1875).

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Sequelas da Covid-19 podem ir de dificuldade motora a perda de memória

Posted: 28 Sep 2021 02:26 PM PDT

Quase dois anos após o surgimento do Sars-CoV-2, cientistas de todo o planeta seguem buscando por respostas para explicar o comportamento da Covid-19 — e os danos de longo prazo que ela pode causar no organismo.

Existe uma lista extensa de sintomas que quem se recuperou do coronavírus pode experimentar. É o que cientistas conhecem como “síndrome aguda pós-Covid” ou “Covid Longa”. Mesmo após dias, semanas e até meses após se verem livres da infecção causada pelo vírus, pessoas podem enfrentar sequelas graves. Entram aqui perda de memória, fadiga, zumbido no ouvido, palpitações, aumento da frequência cardíaca (como no caso da repórter que assina este texto) e tantos outros sinais. 

No estudo feito por pesquisadores do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP), 60% dos pacientes avaliados apresentaram algum desses sintomas mesmo após um ano da alta hospitalar. 

Em outra avaliação sobre o assunto, pesquisadores dos Estados Unidos e México elaboraram um estudo, publicado na revista Scientific Reports, que envolveu quase 48 mil pacientes de idade entre 17 e 87 ano. Todos eles apresentaram sintomas de Covid Longa após 14 dias — ou, em alguns casos, até 110 dias após a infecção viral. A pesquisa apontou que 80% deles desenvolveram um ou mais sintomas de longo prazo.

Os cientistas escreveram que embora tais alterações sejam relatadas principalmente em pacientes com sintomas graves, os efeitos duradouros também ocorrem em indivíduos com infecção leve, que não precisaram de hospitalização.

Esta outra análise avaliou não só os sintomas persistentes, mas também disfunções e deficiências que o corpo pode desenvolver a longo prazo, semanas após o contágio. 

Mais comum do que se imagina

Não é preciso ir muito longe para conhecer alguém afetado pela tal Covid longa. Em uma busca rápida na internet, é possível encontrar depoimentos de pessoas que dizem seguir enfrentando enxaquecas, que tiveram a mobilidade reduzida ou o paladar muito comprometido: 

Agora, imagine que seu sonho é a paternidade e, após a infecção pelo coronavírus, você descobre que se tornou infértil? Foi exatamente isso que aconteceu com um brasileiro de 42 anos. Depois de uma consulta com seu médico e alguns exames, ele descobriu que não poderia mais ser pai.

E é provável que o caso dele não seja o único. Um estudo desenvolvido por pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM-USP) avaliou o sistema reprodutor masculino de diversos homens infectados pela Covid-19. A pesquisa descobriu que, em 42,3% dos casos, havia uma inflamação no canal do órgão que impossibilitava o caminho dos espermatozoides. 

Como a Covid-19 é conhecida a apenas dois anos, vale ressaltar que os resultados desses estudos ainda são preliminares. Logo, a comunidade científica ainda não sabe se esses casos poderão ser revertidos com tratamentos duradouros. 

Afinal, o que causa as sequelas pós-Covid?

Se o vírus se apresenta, inicialmente, como uma doença do sistema respiratório, o que exatamente causa essas sequelas? Aqui está o grande truque do coronavírus. O Sars CoV-2 utiliza a proteína Spike, ou proteína S, para se ligar a uma enzima receptora (ACE2) das células humanas que liberam nosso corpo para dar início a um processo de infecção. Em nosso sistema respiratório, há tecidos que possuem esse receptor, e é por ali que o vírus ataca num primeiro momento.

Mas não é só isso, a ACE2 é pode ser encontrada também nas células renais, no intestino delgado, parênquima pulmonar e outros órgãos como o coração. Recentemente, cientistas passaram a estudar a possibilidade da ligação do receptor com o cérebro. Sabe-se que a central de comando pode ser atingida num segundo momento, logo após a infecção nasal.

Assim que o corpo é invadido pelo vírus, tem início uma inflamação gigantesca. Isso faz todo o sistema imunológico comece atuar para combater esses agentes estranhos — o que ocasiona outro movimento enorme, responsável por desencadear problemas secundários — as tais sequelas. 

Como todos os estudos são preliminares, e o vírus continua a se modificar e mudar de comportamento, não há dados suficientes que mostrem formas efetivas de se prevenir essas sequelas. Mas os cientistas buscam amenizar esses efeitos com tratamentos e reabilitação.

O que fazer ao apresentar sequelas da Covid-19

Primeiro, você deve se certificar de que há mesmo alguma alteração no seu corpo após ter tido coronavírus. Elas podem ser leves, moderadas e, nos casos mais graves, causar problemas como perda de mobilidade, problemas com cognição, asma, bronquite pós-viral e tantos outros. Em segundo lugar, vale procurar um médico e solicitar encaminhamento para profissionais especialistas em reabilitação, fisioterapeutas, cardiologistas ou pneumologistas — tudo a depender do quadro clínico de cada paciente. 

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Nos casos leves, pode não haver a necessidade de reabilitação, mas sim, a orientação para um tratamento a curto prazo.  Já aqueles com quadros de ansiedade, depressão e estresse pós-traumático (ou mesmo disfunção cognitiva) demandam avaliação e tratamento psicológicos. 

Apesar disso, a boa notícia é que a rede pública de saúde (SUS) oferece centro de reabilitação para pacientes pós-Covid. Você pode conferir a lista de hospitais e clínicas que oferecem atendimento gratuito em todo Brasil clicando aqui

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Como influencers de iOS estão ficando ricos no TikTok

Posted: 28 Sep 2021 02:02 PM PDT

Dicas e truques inúteis são um dos formatos de maior sucesso (e com maior potencial de viralizar) na internet. Principalmente quando falamos dos vídeos rápidos do TikTok.

Mas um nicho incrivelmente específico vem ganhando destaque nos últimos tempos: usuários nerds de tecnologia que entendem tudo sobre o sistema operacional da Apple. Seus principais hits costumam ser conteúdos sobre novas atualizações do iOS — ou que só compartilham vídeos feitos pela própria empresa da maça que ensinam sobre novas funcionalidades.

Mas quanto dinheiro, afinal, criadores de conteúdos como esses têm recebido? O TikTok não revela a matemática exata, nem mesmo na página do Creator Fund, dedicada às métricas dos vídeos. Porém, existem formas externas de estimar isso, como esta calculadora não oficial de engajamento e de lucros estimados. Pegando como base estes números, destrinchamos alguns cases únicos da plataforma.

Os valores foram convertidos de dólar para real, considerando a cotação da tarde de hoje (28). Como adverte o site, esta é “apenas uma estimativa, que pode variar por nicho, país, localização do público e afinidade do público com a marca”. Também são desconsideradas parcerias, outras redes sociais (como replicação do conteúdo no YouTube) e outras variáveis fora do TikTok.

Os virais milionários

Americano de 22 anos, @kaansanityé um criador de conteúdo focado em life hacks de tecnologia. Ele acumula quase 300 vídeos, 5 milhões de seguidores e uma taxa de engajamento de menos de 1%) Uma dica do jovem sobre o iPhone (a nonagésima da série), postada há 6 dias, tem 10 milhões de views.

@kaansanity

Invisible folders‼ #iphonetrick #iphonetricks #iphonetips #fyp

♬ original sound – aakaanksh

Segundo as estimativas, ele lucra algo entre R$ 14,6 mil e R$ 25 mil por publicação. Entre seus vídeos de dicas tecnológicas (e lifehacks diversos), kaansanity por vezes camufla anúncios implícitos. Certos “hacks de iPhone”, como ele chama, envolvem o ato de baixar um app terceiro. Nos comentários dos posts, ele encoraja seus seguidores a deixar o username do Venmo e do Cash App, ambos aplicativos de finanças — o que sugere outro tipo de parceria velada.

Katarina Mogus, cujo usuário é @katamogz, é uma canadense tik toker fã da Apple — que também tenta a sorte no YouTube desde agosto do ano passado. São apenas 3 mil inscritos, o que é uma enorme diferença aos atuais 2,3 milhões de seguidores no Tik Tok. Na rede dos vídeos verticais, ela bate uma média de 8,2 mil likes em cada um de seus 993 posts.

@katamogz

#iphonehack #applehack #iphonetricks #iphonetrick #iphonehacks #iphone12promax #learnontiktok #tiktoktaughtme

♬ Spongebob – Dante9k

Com taxa de engajamento inferior a 1%, Katarina deve lucrra cerca de R$ 7 mil e R$ 12,5 mil por publicação. Um de seus maiores sucessos relacionados especificamente a iOS é o vídeo ensinando o acesso guiado. “Já deu o seu celular para alguém e a pessoa começou a ver suas fotos? Faça isso”, diz no início do viral, que já foi visto 4 milhões de usuários.

Mogus também faz comparativos de produtos, unboxing, análises sucintas de produtos, dá notícias sobre a Apple e ensina truques de fotografia, geralmente voltados para redes sociais.

Os persistentes e lucrativos

Em escala menor que os tik tokers citados acima, temos @ambre_skye, com seus pouco mais de 160 vídeos e 5,6 milhões de curtidas totais. Suas publicações valem algo entre R$6,5 mil e R$ 9,7 mil. A esmagadora maioria delas envolvem dicas de iOS, vez ou outra discorrendo sobre aplicativos específicos.

@ambre_skye

Simple iPhone hack 🤯 #iphone #iphonetips #iphonehacks #TostitosUnspokenBonds #MaxPlumpJump #TWDSurvivalChallenge #viral #iphonetricks

♬ deja vu – Olivia Rodrigo

Um dos vídeos de maior sucesso é uma dica de como scanear fotos Polaroid pelo aplicativo de Notas. As publicações são um pouco mais simples do que as dos “milionários virais”. As produções costumam incluir uma música, uma gravação de tela do celular e textos no estilo passo a passo – sem locução nem outras adições desnecessárias.

Outro case é o de @erik_tollefsrud. O usuário posta dicas de iPhone e macOS, e acumula menos de 100 vídeos em seu perfil. Ainda que possua uma taxa relativamente baixa de engajamento (cerca de 7%), Erik ainda consegue tirar algo entre 1,9 mil e 2,9 mil reais por vídeo — mesmo sem contar com um viral para alavancar a conta.

@erik_tollefsrud

Have you done this before? #apple #iphone #iphonetips #iphonetricks #fyp #foryoupage #iphonehacks #ipad #learnontiktok #viral #lifehack

♬ Runaway – AURORA

Um dos criadores que faz sucesso no YouTube, com 352 milhões de views totais em seus vídeos, é SuperSaf, que usa o mesmo nome de usuário no Tik Tok. O britânico migrou o sucesso em outras plataformas/redes sociais e virou tik toker. Sua média de curtidas gira em torno de 1,2 mil — e, por coincidência, seus lucros variam entre entre R$ 1,2 mil e R$ 2,1 mil. O sucesso enquanto “marca” é bem maior nas outras redes, mas parece que ele encontrou mais um jeito de se firmar como um guru do iOS em vídeos mais curtos.

Os que hitaram (uma vez)

Em outro extremo, existem inúmeros tik tokers de “um único hit” — ou “one hit wonders”, do inglês. Um caso que pode servir de exemplo nessa linha é o desta usuária (@cayutie). Ela conta 12 milhões de visualizações em um de seus 5 vídeos (o único sobre iOS), explicando como transformar Live Photos em vídeos.

A taxa de engajamento, nesse caso, decola para 2.500% – o que nos permite calcular que um único viral tenha rendido algo entre R$ 2,3 mil e R$ 3,4 mil.

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Por fim, temos o caso de Hailee Blaire. Sob alcunha de @thehackqueen, a criadora de conteúdo tem uma dica bastante específica utilizando a função de Back Tap (toque traseiro) do iOS 14. Segundo explica um vídeo da Apple, é fácil configurar o iPhone para reconhecer essa forma de captura de tela — considerada o “jeito certo” de tirar screenshots. O Tiktok dela em que apresenta a técnica tem 1,2 milhão de visualizações, dezenas de vezes mais que quase qualquer outro lifehack publicado em sua conta.

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Gigante de TI na América Latina: conheça a empresa que só contrata os maiores talentos da área

Posted: 28 Sep 2021 01:47 PM PDT

Já pensou estar no Top 1% de profissionais de TI? Esse é o caso dos profissionais que são aprovados no minucioso processo de seleção da BairesDev, uma empresa de soluções tecnológicas que foca no talento como combustível principal.

Não é à toa que a empresa recebe 1,2 milhão de inscrições para vagas por ano. Trabalhar com a BairesDev é o desejo de muitos profissionais, mas entre os que se candidatam, apenas o Top 1% de talentos é selecionado.

Existem mais de 900 vagas de trabalho abertas na empresa nesse momento e você pode checá-las aqui.

Esse esquema funciona muito bem já que 90% dos clientes da BairesDev a classificam com nota 8 ou maior e sua taxa de retenção de clientes é de 96%.

Esses dados foram coletados por um formulário personalizado, o Net Promoter Score (NPS), que a empresa desenvolveu em 2019 para medir a lealdade entre fornecedores e consumidores.

Quer entender mais sobre como a empresa se consolidou como essa gigante empresarial? Confira as informações a seguir:

Sobre a BairesDev

A BairesDev surgiu quando um grupo de engenheiros de software percebeu que havia uma oportunidade inexplorada no mercado: o talento de profissionais na América Latina.

Na época, o mundo já mostrava necessitar de profissionais qualificados em TI e diversas regiões da América Latina apresentavam grande potencial para a inovação e tecnologia. Assim nasceu a empresa, que viria a se tornar a maior empresa de outsourcing de software na América Latina.

De início, eles reuniram times em grandes cidades latino-americanas e logo expandiram as operações para o Brasil, Argentina, México e Colômbia, além de abrirem escritórios em São Francisco e Harvard.

É uma empresa pautada em soluções de software altamente funcionais e movida pelo talento de mais de 3000 profissionais, comprometidos em entregar os melhores resultados em projetos desafiadores. A estimativa é que o número de funcionários da empresa chegue a mais de 10 mil até o final de 2024.

Para fazer tudo isso acontecer, a BairesDev se baseia em seis valores principais:

  1. Diversidade
  2. Eficiência
  3. Trabalho em equipe
  4. Client Value Creation
  5. Paixão
  6. Transparência.

Possui engenheiros de 36 países e atua há mais de dez anos no mercado; nos últimos seis anos foi consagrada como a empresa de outsourcing de maior crescimento na América Latina.

A BairesDev trabalha com startups, empresas de médio porte e 10% das 500 maiores empresas dos Estados Unidos, segundo a revista Fortune. Alguns desses clientes são empresas como o Google, Johnson & Johnson, Pinterest e Rolls-Royce.

Sucesso da BairesDev

Entre os diversos prêmios que a empresa já conquistou ao longo do tempo, separamos algumas premiações recentes:

A BairesDev foi considerada a melhor empresa para trabalhar na Argentina em 2021, pelo portal CompuTrabajo. Essa nomeação se baseou em mais de 400 mil entrevistas com usuários do CompuTrabajo, que opinavam sobre as empresas que disponibilizam vagas de emprego na plataforma.

Também em 2021, a BairesDev também ganhou o prêmio de Excelência em Atendimento ao Cliente pelo The Business Intelligence Group. Além disso, está entre as 5 maiores empresas de outsourcing de 2021, de acordo com a TechTimes.

A empresa conquistou muitos prêmios no IT World Awards de 2021: foram 4 Prêmios de Ouro nas categorias de Melhor Empresa, Melhor Provedor de Serviços de TI, Mulheres na Tecnologia da Informação e Melhor Empresa na Equidade de Contratação a respeito de Raça e Idade.

Os 2 Prêmios de Prata conquistados pela empresa foram nas categorias de Empresa Mais Popular e Melhor Empresa para Diversidade, fechando com um Prêmio Grand de uma das empresas mais renomadas no ano.

A BairesDev busca promover a transformação digital em projetos com os clientes em que trabalha e graças a isso, 17% dos novos negócios da empresa acontecem após recomendações de clientes antigos.

Grande parte do sucesso da empresa está pautado na visão estratégica e nos serviços de desenvolvimento apoiados pelo conceito de Design Thinking e um pacote Agile.

Dessa maneira, os projetos são entregues sempre no prazo e dentro do orçamento, um resultado direto da colaboração entre Gerentes de Projeto, Scrum Masters e equipes de gerenciamento.

Processo de recrutamento da BairesDev

A BairesDev se compromete a fazer a ponte entre seus clientes e os maiores talentos latino-americanos de TI. Para atender a esse objetivo tão ousado, é essencial que a metodologia de recrutamento seja cuidadosa e precisa.

Na busca por encontrar os talentos que estejam em harmonia com a ética de trabalho e a cultura organizacional da empresa, são utilizados exercícios quantitativos e qualitativos, que vão além dos testes condizentes com o escopo de trabalho.

Essa escolha tem a intenção de impulsionar os profissionais na resolução de problemas e outras habilidades talvez ainda inexploradas, é a oportunidade de surpreenderem a empresa e a eles mesmos.

O processo de recrutamento acontece em sete etapas:

  • inscrição no site;
  • testes online;
  • entrevista com o RH;
  • testes escritos;
  • entrevista técnica;
  • Staffing Hero;
  • execução do projeto.

O passo a passo (em inglês) do processo de recrutamento é disponibilizado aqui.

A BairesDev acredita que os profissionais precisam ter a liberdade e autonomia para criar e explorar seus potenciais em diferentes áreas, expandindo horizontes para enfrentar desafios e construindo suas próprias carreiras.

Também oferece a oportunidade para esses profissionais trabalharem com clientes americanos, envolvendo-se em grandes projetos e crescendo profissionalmente.

Se você se identificou com a filosofia da BairesDev e deseja se candidatar a uma das vagas, acesse agora o site da empresa e confira as informações como benefícios, áreas de atuação e depoimentos de quem já trabalha com a empresa.

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Criptomoedas: Alibaba, o maior varejista online da China, vai parar de vender máquinas de mineração

Posted: 28 Sep 2021 11:55 AM PDT

O Alibaba, maior varejista online da China, vai parar de vender máquinas de mineração de criptomoedas, de acordo com um anúncio publicado na última segunda-feira (27). A proibição ocorre após o governo chinês banir, na sexta-feira (24), todo o comércio de criptomoedas no país.

A nova proibição, divulgada primeiro pelo site Coindesk, está chamando atenção não só pelo banimento das vendas de máquinas de mineração de criptomoedas. Mas também porque isso inclui outras facetas do mercado de cripto, incluindo as próprias moedas e tutoriais de mineração.

O anúncio do Alibaba

Alibaba.com proibirá a venda de mineradores de moeda virtual, além da proibição de venda de moedas virtuais, como Bitcoin, Litecoin, BeaoCoin, QuarkCoin e Ethereum, que incluem, mas não estão limitados a:

1) Hardware e software usados ​​para obter moedas virtuais, como mineradores de Bitcoin;

2) Estratégias e software para obter moedas virtuais, como tutoriais de mineração.

A proibição entrará em vigor no dia 8 de outubro. Porém, vendedores terceirizados não enfrentarão consequências graves por quebrar as regras até o dia 15 de outubro.

O Alibaba não é apenas o maior varejista online da China, ele também tem subsidiárias em toda a Ásia, incluindo Aliexpress e Lazada.

A China tem reprimido de forma intensa as criptomoedas nos últimos anos, à medida que mais e mais evidências se acumulam sobre o quanto sua mineração prejudica o ambiente.

Os admiradores do bitcoin insistem que as criptomoedas não são tão ruins, e alguns mineradores ecológicos têm começado a encontrar maneiras não convencionais de tornar a tecnologia mais verde, incluindo um plano recente de abordar a indústria de energia nuclear — como apontou o Gizmodo nesta segunda-feira (26).

O governo central chinês não simpatiza com as criptomoedas há algum tempo, ainda que, em grande parte tenha, deixado os regulamentos sobre mineração na conta de governos locais.

Tudo mudou na sexta-feira (24), com a proibição total da criptografia na China. Ela torna extremamente difícil para os empresários da criptografia operarem no país.

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Os defensores de cripto insistem que moedas como bitcoin e ethereum não reconhecem fronteiras, e que a proibição da China não pode impedir as pessoas de trabalhar.

Mas muitas pessoas que possuem criptomoedas no país o fazem interagindo bolsas interenacionais — sem contar com tokens em sua própria carteira.

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Derretimento de gelo está fazendo a crosta terrestre se mover de maneira inusitada

Posted: 28 Sep 2021 10:50 AM PDT

Os mantos de gelo da Groenlândia e da Antártica — as duas maiores placas de gelo do mundo — estão derretendo a uma velocidade alarmante, causando grandes problemas para os ecossistemas locais e também para comunidades costeiras. Agora, com mais evidências de que a crise climática está mudando tudo de forma assustadora e intensa, novas pesquisas sugerem que o derretimento está distorcendo a crosta terrestre.

Um novo estudo, publicado na revista científica Geophysical Research Letters, analisou dados de satélite sobre derretimento de gelo entre 2003 e 2018. Os autores utilizaram esses dados para criar um modelo que mostra como as mudanças na massa de gelo afetam a crosta do planeta. O projeto mostrou que grande parte do hemisfério norte movimentou-se horizontalmente devido ao derretimento do gelo na Groenlândia e no Ártico.

Isso acontece porque a camada mais externa do planeta tem um pouco mais de folga do que você imagina. Quando as camadas de gelo se acumulam, o peso delas faz com que a crosta que está embaixo afunde ainda mais para compensar. Assim, no momento em que o gelo derrete, o que ocorre a uma taxa recorde devido ao aumento das temperaturas, há menos peso para a crosta suportar. Então, ela se recupera.

"Pense em uma placa de madeira flutuando em cima de uma banheira de água", disse Sophie Coulson, cientista de Harvard e que liderou o estudo, em um comunicado à imprensa. "Quando você a empurra para baixo, isso faz com que a água que está embaixo desça. Se você pegar a placa, verá a água se movendo verticalmente para preencher aquele espaço." Mas, como um colchão ou almofada de sofá que mantém o formato do seu corpo depois que você se deita, a crosta nem sempre volta totalmente à sua forma anterior.

Durante a Idade do Gelo, a crosta terrestre foi pressionada por camadas de gelo com milhares de metros de espessura. A Terra se recuperou em lugares onde as camadas de gelo recuaram. Mas o novo fenômeno é totalmente diferente — e o rápido colapso que está causando está sendo impulsionado pelas mudanças climáticas.

Estudos anteriores já haviam analisado o movimento para cima e para baixo que o derretimento da camada de gelo pode causar. Contudo, o novo relatório examinou mais de perto as mudanças horizontais. Em alguns lugares, os pesquisadores descobriram que essas mudanças são mais significativas do que as que acontecem para cima e para baixo. Essas alterações são observáveis ​​mesmo em áreas a centenas de quilômetros de distância da perda de gelo. Os cientistas puderam descobrir isso graças a uma variedade de dados de satélite.

O movimento é sutil, com média de bem menos de um milímetro por ano, globalmente. A crosta sob o oeste do Canadá e os Estados Unidos mudou horizontalmente em até 0,3 milímetro por ano. Em outros lugares, as maiores mudanças ocorreram na extremidade norte da Groenlândia, particularmente durante os períodos de grande perda de gelo. A Antártica Ocidental e a Península Antártica, dois pontos críticos para a perda de gelo, também viram um grande movimento, com a crosta tão longe quanto o Oceano Antártico rastejando de volta em direção às áreas onde o gelo estava desaparecendo.

O problema é que essas pequenas mudanças se somam ao longo do tempo, e podem levar a ainda mais derretimento do gelo. Coulson disse que a “recuperação da crosta está mudando a inclinação do leito rochoso que está abaixo do manto de gelo, e isso pode afetar a dinâmica das geleiras.”

No oeste da Antártica, por exemplo, o leito rochoso desce cada vez mais. A primavera na crosta do Oceano Antártico pode fazer com que a inclinação aumente, enviando mais água do oceano para quebrar o gelo. 

Os autores do novo estudo esperam que a pesquisa ajude estudos futuros e outros pesquisadores a desenvolverem novas formas de monitorar as mudanças na massa de gelo. Analisar esse movimento da crosta é crucial para prever deslocamentos tectônicos, terremotos e outros processos geológicos.

"Compreender todos os fatores que causam a alteração na crosta é realmente importante para lidar com vários problemas das ciências da Terra", disse Coulson.

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Esta não é a primeira vez que os pesquisadores descobriram que o derretimento do gelo está causando grandes mudanças globais. Estudos anteriores apontaram que o desaparecimento do gelo redistribuiu água suficiente para mudar o eixo da Terra, movendo seus pólos de rotação. O novo estudo é o mais recente lembrete de que a crise climática está provocando grandes mudanças na própria estrutura da Terra — e , a menos que o mundo elimine o uso de combustíveis fósseis, essas mudanças perturbadoras continuarão.

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Marvel’s Avengers chegará ao Xbox Game Pass em 30 de setembro

Posted: 28 Sep 2021 09:16 AM PDT

Lançado há um ano, Marvel's Avengers foi bombardeado por críticas negativas. Mas com expansões gratuitas, mais personagens e eventos exclusivos sendo lançados desde então, o jogo se redimiu. Pouco depois de um mês da expansão de Pantera Negra estrear, o game dos Vingadores estará disponível sem custo adicional aos assinantes do Game Pass, a partir de 30 de setembro.

Uma publicação feita nesta terça-feira no site da Xbox detalha as novidades. Somado ao jogo base, todo o conteúdo gratuito lançado anteriormente estará disponível para PC e consoles (Xbox One e Series X/S), sendo quatro campanhas extras de história, mais heróis e a comunidade online Avengers Initiative.

Até hoje, o trailer de Pantera Negra (War for Wakanda) é uma das formas mais palpáveis de mostrar a dimensão que Marvel's Avengers tomou neste último ano. Assista:

Além do conteúdo adicional com o Rei T'Challa, Marvel's Avengers terá atualizações frequentes, como a otimização para a geração atual do Series X/S, que garante melhor tempo de carregamento — parte do programa Smart Delivery. Isso quer dizer que há uma única versão do jogo, adaptada para seu console de maneira inteligente.

Também de acordo com o anúncio oficial, um evento terá início no dia 30:

Nossa celebração de um ano de aniversário de Marvel's Avengers está se aproximando do fim com um evento Quad XP, que acontece entre os dias 30 de setembro e 4 de outubro. Os jogadores que fizerem missões durante esse período receberão o quádruplo de experiência, o que ajudará a subir os levels dos seus heróis mais rapidamente! Os boosts que já existem serão cumulativos ao boost de 4x que vale durante o evento.

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Um personagem que ficará de fora da gameplay dos “caixistas” — pelo menos no início — é o Homem-Aranha. Ele estreará exclusivamente para consoles PlayStation no final de 2021, de acordo com informações do site Eurogamer.

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Quem é quem no novo live-action de Cowboy Bebop da Netflix

Posted: 28 Sep 2021 09:02 AM PDT

Cowboy Bebop

O live-action de Cowboy Bebop só estreia no final do ano. Mas já deu para sacar que a Netflix parece ter recriado o anime de forma fiel — pelo menos é o que indica a abertura da adaptação. Essa impressão inicial também serviu para que os fãs identificassem quem é quem entre os personagens da série. Saiba aqui quais atores estão dando vida aos personagens dessa animação icônica. Sem mais delongas, como diz na abertura…

OK, three, two, one
Let’s jam!

John Cho como Spike Spiegel

Cowboy Bebop
Imagem: Netflix

Quem conhece, ama este personagem — que gosta de apanhar de mulher bonita: Spike Spiegel é a estrela do Cowboy Bebop, dono de uma bela cabeleira e cool guy em todos os sentidos. Ex-mafioso que se tornou um caçador de recompensas, Spike foge de sua vida passada vagando pelo universo, indo de emprego em emprego, com um novo parceiro de crime que conheceremos logo abaixo…

Mustafa Shakir como Jet Black

Cowboy Bebop
Imagem: Netflix

Jet Black é um ex-policial e capitão da nave principal, a Bebop. Após tornar-se um caçador de recompensas, Jet acaba se juntando a Spike por ter se desanimado com a corrupção na corporação, e passa a fazer a justiça com as próprias mãos.

Daniella Pineda como Faye Valentine

Cowboy Bebop
Imagem: Netflix

Encontrada por Spike e Jet no início do anime, Faye é uma vigarista e caçadora de recompensas auto-suficiente — e, como Spike e Jet, tem um passado trágico e misterioso do qual também está fugindo.

Josh Randall como Mad Pierrot

Cowboy Bebop
Imagem: Netflix

Assassino que cruza o caminho de Spike no anime, Mad Pierrot foi cobaia de experimentos de laboratório que queriam criar o assassino perfeito. No entanto, os tratamentos experimentais que lhe deram habilidades sobre-humanas também distorceram seu psicológico. A experiência deixou Pierrot com a mente de uma criança — que perambula o universo matando as pessoas por trás dos experimentos que o tornaram quem ele é.

Adrienne Barbeau como Maria Murdock

Cowboy Bebop
Imagem: Netflix

É a líder dos Space Warriors, grupo eco-terrorista que defende uma menor interferência humana no meio ambiente — na Terra ou em qualquer outro lugar do cosmos. Maria "Twinkle" Murdock se torna alvo de Jet e Spike quando ameaça expor os habitantes de Ganimedes a um vírus que altera seus genes.

Rodney Cook como o Teddy Bomber

Cowboy Bebop
Imagem: Netflix

Também conhecido como Ted Bower, Teddy Bomber é outro alvo que a equipe da Bebop persegue no anime. Considerado um terrorista anticapitalista, Teddy Bomber tem como cartão de visita… bem… ursinhos de pelúcia. Com o detalhe que ele enche os brinquedos com explosivos para destruir edifícios corporativos e reuniões da elite social interestelar.

Jay Uddin e Lydia Peckham como Asimov e Katerina

Cowboy Bebop
Imagem: Netflix

Asimov e Katerina são um casal desesperado para escapar de sua vida na colônia de asteroides Tijuana. Para pagar suas dívidas, eles contrabandeiam uma droga mortal para melhorar o desempenho chamada, Bloody Eye.

Cali Nelle como Abdul Hakim

Cowboy Bebop
Imagem: Netflix

Hakim cruza o caminho de Spike com uma missão peculiar: caçar um certo amigo de quatro patas que vamos conhecer um pouco mais adiante.

Alex Hassell como Vicious…

Cowboy Bebop
Imagem: Netflix

Um dos principais antagonistas, Vicious é membro da Dragão Vermelho — a perigosa gangue criminosa da qual Spike também fazia parte quando era mais jovem –, e ficou para trás quando Spike foi embora. O live-action vai recriar parcialmente uma cena icônica do anime, do episódio "Ballad of Fallen Angels", em que as vidas de Spike e Vicious se cruzam novamente.

Ann Truong e Hoa Xuande como Shin e Lin

Cowboy Bebop
Imagem: Netflix

Ao lado de Vicious estão Shin e Lin, dois irmãos no anime. Eles são agentes diretos de Vicious na Dragão Vermelho.

Elena Satine como Julia

Cowboy Bebop
Imagem: Netflix

A misteriosa mulher loira desempenha um grande papel na história de Spike: Julia é por quem Spike queria deixar a organização criminosa, apesar de saber que a deserção era punível com a morte. Depois que Spike foi supostamente morto em uma emboscada, Julia também deixou a Dragão Vermelho, fugindo por vários anos.

Mason Alexander Park e Tamara Tunie como Gren e Ana

Cowboy Bebop
Imagem: Netflix

Gren é interpretado pelo ator não binário Mason Alexander Park. Como Gren, no anime, é chamado pelos pronomes they/them em inglês, esperamos que o live-action também utilize os pronomes sem gênero elu/ile.

No anime original, Gren e Ana eram ex-soldados e lutavam ao lado de Vicious — antes de serem presos como espiões, após a Guerra dos Titãs. Gren se tornou músico no Rester House, um bar em Calisto, mas na série live-action elu é descrito como o braço direito de Ana, a dona do "clube de jazz e blues underground mais quente de Marte". Curiosidade: Park também tem um papel importante em Sandman, adaptação da Netflix que chega em 2022.

Ana, descrita pela Netflix como uma figura materna para Spike, não tem um paralelo direto no anime — fora Annie, uma dona de loja de conveniência em Martque tem ligações anteriores com Spike e a Dragão Vermelho por ter trabalhado como informante.

Harry como Ein, o Corgi

Cowboy Bebop
Imagem: Netflix

Sim, um Corgi real vai interpretar um dos cães mais fofos dos animes! Ein é um animal geneticamente modificado para ter uma inteligência fora de série. Roubado por Abdul Hakim para ser vendido no mercado negro, Ein é eventualmente recuperado por Spike, e agora vive com a tripulação na Bebop. A maior conexão de Ein no navio é com um personagem chamado Ed, um jovem garoto que eventualmente se junta à tripulação do Bebop e se torna um personagem importante no anime. Enquanto a Netflix ficou em silêncio sobre a escalação do personagem, o showrunner André Nemec confirmou que Ed estará na série … em algum momento.

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Ira Munn e Lucy Currey como Punch e Judy

Cowboy Bebop
Imagem: Netflix

A dupla aparece brevemente em uma tela de TV no final da abertura. Punch e Judy estão, literalmente, vestidos de cowboy e cowgirl  e são os apresentadores de Big Shot. O programa, que tem tema de faroeste e é assistido regularmente por Jet e Spike, é focado em dar atualizações sobre as recompensas mais valiosas do Sistema Solar.

Cowboy Bebop estreia em 19 de novembro. 

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Como os primeiros humanos suportaram o frio da Europa após a Era do Gelo?

Posted: 28 Sep 2021 08:26 AM PDT

A Europa era mais fria do que se imaginava há 44 mil anos, de acordo com uma nova pesquisa publicada na revista científica Science Advances. A descoberta está exigindo que cientistas repensem os primeiros padrões de migração humana e onde nossos ancestrais preferiam ficar.

"A expansão do Homo sapiens em toda a Eurásia foi um marco importante para a evolução humana, que acabaria por levar a nossa espécie a se espalhar por todos os continentes", escrevem os autores do novo estudo.

Apesar disso, os cientistas ainda não têm certeza de como os primeiros humanos conseguiram realizar esse notável truque migratório, dadas as ​​variações climáticas ao redor do mundo. O novo estudo, que teve a coautoria de Sarah Pederzani, do Instituto Max-Planck para Antropologia Evolucionária, procurou explorar condições climáticas enfrentadas pelo Homo sapiens ao se aventurar do sudoeste da Ásia para a Europa.

Por e-mail, Pederzani explicou ao Gizmodo que "esse processo é muito interessante para explicar essas questões. Já percebemos que ele contém respostas-chave sobre como nossa espécie foi capaz de se espalhar por todo o mundo e se adaptar a muitos ambientes e climas diferentes, enquanto outras espécies humanas, como os Neandertais, desapareceram."

Evidências obtidas em uma caverna búlgara mostraram que o clima no sudeste da Europa durante o Paleolítico Superior — cerca de 44 mil anos atrás — era consideravelmente mais frio do que se acreditava. Hoje, a temperatura média anual na Bulgária é de cerca de 10ºC, mas, naquela época, estava entre 0ºC e -5ºC, de acordo com o estudo. Essas condições são semelhantes às que ocorrem atualmente nos climas subárticos do norte da Escandinávia e da Sibéria. Os pesquisadores estavam estudando a Era do Gelo na Europa então, naturalmente, esperavam um clima mais frio — mas não tanto.

"Fiquei realmente muito surpresa ao ver que as temperaturas que reconstruímos para este local e período eram tão baixas", disse Pederzani. "Primeiro, verifiquei duas vezes todas as minhas medições para ter certeza de que não era um erro. Mas, no final eu estava certa de que era realmente a situação."

O modelo de clima usado no estudo nasceu a partir de uma análise isotópica (átomos de um mesmo elemento químico que possuem quantidade igual de prótons, ou seja, mesmo número atômico) de restos de animais abatidos encontrados na caverna Bacho Kiro, da Bulgária. A tal caverna foi o lar de neandertais e Homo sapiens, e rendeu uma série de evidências arqueológicas e genéticas ao longo dos anos.

A equipe analisou isótopos de estrôncio e oxigênio retirados dos dentes de ancestrais dos cavalos contemporâneos e bisões, que foram encontrados na caverna. Ao investigar sequencialmente os dentes, camada por camada, os pesquisadores conseguiram reconstruir as temperaturas sazonais ao longo da vida do animal. A análise de 179 amostras permitiu-lhes recriar as temperaturas locais enquanto a caverna foi ocupada por humanos (um período de 7 mil anos), incluindo verões e invernos.

A análise isotópica de dentes de cavalos. Imagem: Sarah Pederzani, MPI-EVA Leipzig,

Os primeiros humanos chegaram à Europa por meio do sudoeste da Ásia. Mas os antropólogos perceberam que as primeiras ocupações da Europa coincidiram com curtas fases quentes, durante as quais as temperaturas eram semelhantes às experimentadas na região hoje. Quando os pesquisadores iniciaram o estudo, “a maioria das evidências disponíveis mostrou que as idades dos primeiros sítios humanos modernos na Europa e no norte da Ásia parecem coincidir com fases de clima quente. Elas aparecem em registros climáticos de longo prazo de núcleos de gelo na Groenlândia ou restos vegetais, como pólen em núcleos perfurados no mar Mediterrâneo ou na Grécia", disse Pederzani.

Além disso, os humanos que migraram da África não se espalharam imediatamente, optando por ficar no sudoeste da Ásia por um longo período antes de se dispersar na Eurásia. Isso foi uma indicação, disse Pederzani, de que os humanos só desenvolveram a capacidade de viver em climas frios mais tarde. Os grupos humanos da época "talvez ainda não usassem roupas feitas sob medida. Então, há algumas razões para sugerir que climas mais frios representaram uma barreira para nossa espécie em algum momento", disse ela.

Nessa época, os neandertais da Era do Gelo viviam na Europa e em partes da Ásia, como fizeram por centenas de milhares de anos. Existem amplas evidências arqueológicas disso. Quanto aos primeiros humanos modernos fazendo o mesmo, não se sabe ao certo. Mas, de acordo com a nova pesquisa, o frio nunca incomodou o Homo sapiens.

A entrada da Caverna Bacho Kiro, no centro-norte da Bulgária. Imagem: Sarah Pederzani, MPI-EVA Leipzig,

"O novo estudo sugere que a velha suposição de que os seres humanos migraram e ocuparam diferentes lugares somente com o aumento das temperaturas e da incidência de chuvas precisa de uma revisão", disse Jessica Tierney, paleoclimatologista na Universidade do Arizona que não estava envolvida no estudo, por e-mail.

Na verdade, os humanos da caverna Bacho Kiro parecem ter suportado condições subárticas por milhares de anos. Em um comunicado à imprensa, Jean-Jacques Hublin, diretor do Departamento de Evolução Humana do Instituto Max Planck e coautor do estudo, disse que os primeiros humanos exibiam um "maior grau de flexibilidade climática" do que a comunidade científica imaginava.

Desde 2015, Hublin e seus colegas estavam coletando evidências arqueológicas na caverna, como ossos de animais, ferramentas de pedra, pingentes e fósseis humanos. Este rico registro arqueológico ajudou a estabelecer uma presença humana na caverna no período de tempo estudado.

A autora principal, Sarah Pederzani, processando amostras de esmalte dentário. Imagem: MPI-EVA Leipzig

"A descoberta de que o clima era muito frio não é tão surpreendente para mim, porque 45 mil anos atrás, a Terra estava em um estado de Era do Gelo", disse Tierney. "Embora o núcleo de gelo da Groenlândia mostre algumas oscilações climáticas rápidas nesse período, incluindo alguns breves aquecimentos, não está claro se esses eventos afetaram o mundo inteiro."

Em 2017, Tierney publicou um estudo no qual ela e seus colegas reconstruíram as temperaturas na África Oriental durante as principais migrações para fora do continente, iniciadas cerca de 65 mil anos atrás. De cerca de 70 mil a 40 mil anos atrás, "as temperaturas da superfície do mar na costa leste da África eram realmente frias, as mais frias em 200 mil anos", disse ela. "O Homo sapiens migrou para fora da África durante este tempo frio — e também seco." Tierney disse que é importante ser capaz de detectar sinais de mudança climática quando ela se mistura com evidências arqueológicas. 

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Olhando para o futuro, Pederzani espera que os antropólogos conduzam estudos que gerem dados climáticos a partir de materiais arqueológicos, como dentes, ossos e conchas de animais.

"Se quisermos obter uma melhor compreensão daqui para frente, a pesquisa sobre como os humanos modernos podem ter se adaptado a ambientes mais frios também é muito importante", disse ela. "Quão longe e com que frequência os grupos humanos se moveram pelo mundo? Quais animais eles estavam caçando e quando? Qual era a estrutura de sua comunidade? Todas essas são questões importantes que precisamos reexaminar tendo em mente a ocupação de ambientes mais frios."

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The Witcher terá uma 3ª temporada, ganhará outro filme e também um spinoff… para crianças

Posted: 28 Sep 2021 07:33 AM PDT

Como a Netflix conseguiria chamar a atenção no meio da enxurrada de notícias divulgadas ao longo das 3 horas do evento Tudum, no último fim de semana? Que tal anunciar atualizações sobre The Witcher, uma de suas maiores e mais populares adaptações de fantasia?

Primeiro, antes do lançamento da segunda temporada, em 17 de dezembro, a Netflix já renovou o programa para a terceira temporada. Essa é uma grande notícia, mas não conta a história inteira. Um segundo filme de Witcher está a caminho e, talvez a notícia mais estranha, uma série para a família e público infantil, ambientada no mundo Witcher, também está sendo produzida. Ela ensina as crianças a forma correta de tomar banho? Ainda não sabemos.

Além de tudo isso, um novo trailer da franquia foi lançado; ele inclui filmagens da primeira temporada, bem como cenas totalmente novas da segunda temporada. Confira.

Como você vê no trailer, a segunda temporada terá Geralt (Henry Cavill) levando Ciri (Freya Allan) para Kaer Morhen, a casa ancestral da Escola do Lobo, onde ele aprendeu a caçar monstros (e que calha de ser o assunto do primeiro spinoff lançado no início deste ano). Eles também permanecem na caça da bruxa desaparecida Yennefer de Vengerberg (Anya Chalotra), mas Geralt finalmente percebe que a magia que corre dentro de Ciri pode ser a maior das ameaça.

E agora sabemos que, não importa o que aconteça, a história não terminará aí. Com a segunda temporada estreando daqui a alguns meses, espere mais filmagens, mais informações e mais entrevistas — não apenas da segunda temporada, mas também sobre o que podemos esperar da terceira, do próximo filme e também da série para o público infantil (ainda não conseguimos superar esse último).

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O elenco desta temporada conta com Simon Callow, Adjoa Andoh, Graham McTavish, Cassie Clare, Chris Fulton e outros. Vamos encontrá-los de novo em 17 de dezembro, quando The Witcher retornar.

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Entenda as eras de Senhor dos Anéis

Posted: 28 Sep 2021 06:52 AM PDT

Arda, o mundo de J.R.R. Tolkien onde começa a história de O Senhor dos Anéis, se estende muito antes da aventura de Frodo rumo à destruição de Sauron. Parte dos acontecimentos serão explorados na série da Amazon e histórias anteriores à trilogia principal também serão apresentadas.

Porém, Arda tem uma divisão notável de eras. Aqui está um breve guia de quando e onde cada coisa aconteceu.

Música dos Ainur

Ainulindalë, como é conhecido no idioma élfico Quenya, é o mito da criação sobre a própria fundação não apenas de Arda, mas dos seres míticos que o moldariam nas gerações vindouras. Antes de os próprios conceitos de tempo e matéria existirem, o primeiro ser trazido à existência é a resposta de Senhor dos Anéis a um poder divino: Eru Ilúvatar.

É Ilúvatar quem canta a canção da criação para fazer com que seus agentes mais importantes, os Ainur (os 14 Valar angelicais e seus próprios servos) e os espíritos primordiais chamados Maiar, deixando a maior parte do trabalho para ele se ocupar.

Em O Silmarillion, esse processo é descrito como uma improvisação celestial. Ilúvatar cantaria para seu Ainur os conceitos e ideias que ele teria para a própria criação. Eles, por sua vez, pegariam esses temas e os desenvolveriam em harmonias que acabariam por culminar com a criação da própria Arda.

Os Valar e Maiar então pegaram Arda (concedido com a visão de Ilúvatar de como seria o futuro desta criação) para guiá-lo, junto a seus seres, ao longo dos planos divinos. Mas nem tudo são flores. Durante o Ainulindalë, a divisão inicial entre Eru Ilúvatar e Melkor (um dos Valar que não buscava harmonia com seu criador, mas um poder semelhante a ele) começa quando Melkor tenta trazer discórdia para Ilúvatar e o resto dos Ainur, corrompendo muitos dos o Maiar à sua causa, no processo.

Era das Lâmpadas

Existem duas maneiras reais de medir o tempo da história de Arda, divididas entre a sociedade sagrada dos cálculos dos Ainur e as das próprias raças mortais de Arda.

Os anos das lâmpadas foram os primeiros a serem medidos em anos Valian, mas no que entenderíamos como um ano tradicional – mapeando a passagem do planeta em torno do sol, que, para que conste, ainda não existe em Arda – a Era das Lâmpadas é um período que dura cerca de 15 mil anos.

Seu nome deve-se às duas fontes de luz que os Valar criam quando chegam à superfície de Arda, encontrando uma faixa de terra totalmente plana e simétrica. Coletando a luz encontrada em Arda, os Valar forjaram duas lâmpadas no Norte e no Sul, no topo de torres maciças; llluin, no norte, e Ormal, no sul, enquanto os próprios Valar se estabeleceram no próprio centro de Arda, para existir à luz mais distante de ambas as lâmpadas na ilha de Almaren.

A Era das Lâmpadas termina quando, após construir suas próprias fortalezas e reunir poder, Melkor assalta Almaren e as duas lâmpadas, destruindo suas torres para que despencassem para Arda. O dano foi catastrófico, dividindo o que antes era uma massa de terra singular em quatro continentes: Aman, Terra-média (ou Endor como era conhecida pela primeira vez), a Terra do Sol e a Terra das Trevas.

Era das Árvores

Depois que as “travessuras” de Melkor roubaram a luz de Arda, os Valar desarraigaram sua sociedade e se mudaram para o oeste, fundando a região de Valinor em Aman. Construídas pelos Valar Yavanna e sustentadas pelas lágrimas de seus companheiros Valar Nienna, duas árvores em Valinor (Laurelin e Telperion) forneceram luz para a nova sociedade dos Valar. Uma luz dourada projetada e a outra prata e seu orvalho foram recolhidos pelos Valar Varda para formar a base da luz das estrelas, o que daria ao resto de Arda alguma semelhança com a luz perdida com a destruição de Illuin e Ormal.

A Era das Árvores durou cerca de outros 14 mil anos, chegando ao clímax quando Melkor, libertado de seu cativeiro em Aman, firma um pacto com a aranha primitiva Ungoliant para matar as árvores. Ao contrário do destino de Illuin e Ormal, no entanto, certa luz de Laurelin/Telperion é preservada, dada a dois dos Maiar (Arien e Tilion) que levaram-na para o céu. Isso forma o Sol (da fruta de Laurelin) e a Lua (das folhas da Telperion).

Sabemos que teremos um vislumbre desse período em O Senhor dos Anéis da Amazon, já que a primeira imagem da série mostra Laurelin e Telperion. Também é importante notar que este período também é quando os primeiros elfos e anões despertam em Arda, iniciando sua longa conexão com os Valar e o próprio Melkor.

Primeira Era do Sol

O que realmente conhecemos como a história de Senhor dos Anéis é coletivamente relacionada às Eras do Sol. Este é o período em que os dois corpos celestes aparecem pela primeira vez.

A Primeira Era em si é apenas o primeiro capítulo, pouco menos de 600 anos, em grande parte dos quais Melkor (agora conhecido como Morgoth) mantém o domínio sobre os reinos da Terra-média. Os homens aparecem pela primeira vez no continente durante este período, marcado pelo surgimento dos os exilados noldorianos na Terra-média, elfos que viajaram para Aman durante os Anos das Árvores que perseguiram Morgoth – depois que ele os destruiu e roubou as poderosos joias com vestígios da luz de Laurelin e Telperion, as Silmarils.

Formando uma aliança com os elfos Sindar que permaneceram na região de Beleriand da Terra-média, as três tribos de homens (conhecidas coletivamente como Edain), os Anões, os Noldor e uma hoste de Valar e Maiar foram para a guerra com Morgoth em uma batalha conhecida como a Guerra da Ira. Isso culminou na destruição de Morgoth e em danos cataclísmicos à Terra-média, com grande parte de Beleriand afundada no oceano e mortes incontáveis, incluindo a quase dizimação dos Edain.

Segunda Era do Sol

Este período, que dura quase 3,5 mil anos, prepara o palco para muito do que sabemos em O Hobbit e O Senhor dos Anéis. É também o cenário principal desta série da Amazon.

Embora Morgoth tenha sido destruído na Guerra da Ira, as forças das trevas permaneceram em segredo esperando para continuar sua missão contra os Valar e Eru Ilúvatar. Na maior parte, a Segunda Era começa como um período de relativa paz, como uma reconstrução para os seres de Arda. Elfos começam a emigrar lentamente para o oeste, querendo se estabelecer nas encostas da Terra-média ou emigrando para as terras dos Valar em Aman, enquanto os Maiar Eönwë ergueram os remanescentes dos Edain e se estabeleceram na ilha de Númenor.

Infelizmente, isso não dura muito. Sauron, um dos principais tenentes de Morgoth, começa a tramar seus planos para corromper os elfos e os homens na metade da Segunda Era.

Disfarçado de Maiar Annatar, Sauron enfeitiçou os elfos de Eregion para forjar o anel do poder enquanto ele forja o Um Anel para dominar aqueles que os usam. A descoberta a respeito deste engano de Sauron dá início a uma guerra entre Sauron e os elfos da Terra-média que culmina com o segundo Lorde das Trevas sendo enviado de volta para Mordor.

Séculos depois, o Rei Númenoreano Ar-Pharazôn (chefe de um Reino que agora se estendia além da própria Númenor e que agora desconfiava dos elfos) marchou com um exército para Mordor para capturar Sauron, prendendo-o em Númenor, onde Sauron prontamente começou corrompendo os Númenoreanos, voltando-os contra os Valar e convencendo Ar-Pharazôn a tentar pousar em Aman e atacar os Valar.

O movimento se saiu mal: Eru Ilúvatar aparece e está tão louco que não só esmaga os Númenoreanos e a forma física de Sauron, como afunda Númenor por completo, isolando Aman do resto de Arda. Arda não é mais uma “Terra plana”, virando um planeta esférico.

Os Númenoreanos restantes fogem para a Terra-média e estabelecem os reinos de Gondor e Arnor. Depois de mais algumas centenas de anos, Sauron reforça sua forma física. Você sabe o que acontece a seguir, porque é assim que a Sociedade do Anel surge: a Última Aliança de Elfos e Homens é criada para derrotar Sauron, culminando com seu corpo mais uma vez sendo destruído nas pegadas do Monte da Perdição pelo Príncipe Isildur.

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Terceira Era do Sol

A Terceira Era é a mais conhecida por nós, pois é quando os eventos de O Hobbit e O Senhor dos Anéis ocorrem, embora sejam nas últimas décadas de um período que dura 3 mil anos.

Sauron, mais uma vez tendo perdido a forma física, passa a maior parte do tempo como um grande e velho Olho em Mordor e procurando por seu há muito perdido Um Anel, depois que Isildur o perde em um ataque orc no caminho de volta para Gondor. Os Elvens, continuando sua transição para o lado dos Valar nas Terras Imortais de Valinor, transferem muito poder para o domínio crescente dos Homens. Então as histórias de O Hobbit e O Senhor dos Anéis acontecem e a Terceira Era termina com a destruição de Sauron e do Um Anel graças a um Hobbit muito bom e seu jardineiro.

Temos apenas um pequeno vislumbre da Quarta Era no fim da história, começando com a coroação de Aragorn como Rei Elessar dos reinos recém-reunidos de Gondor e Arnor. A influência dos elfos na Terra-média diminui, pois muitos deles navegam para o oeste para viver com os Valar em Aman neste período. Depois que Frodo, Merry, Pippin e Sam reagrupam os Hobbits do Condado para libertá-lo do controle de Saruman e Grima Wormtounge (e as forças do Rei Elessar empurram para trás os remanescentes dos exércitos de Sauron), Arda entra em um período de paz, assim como foi há milhares de anos.

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