sexta-feira, 8 de outubro de 2021

Gizmodo Brasil

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Cientistas treinam robôs para limpar resíduos de Chernobyl; veja fotos

Posted: 07 Oct 2021 03:55 PM PDT

Tudo indica que algum dia poderemos escalar robôs para a complexa tarefa de descartar o lixo nuclear de usinas.

Recentemente, cientistas da Universidade de Bristol, na Inglaterra, que estão trabalhando nessa área fizeram uma visita a alguns dos locais mais contaminados na instalação nuclear abandonada de Chernobyl, na Ucrânia.

Imagem: SSE Chornobyl NPP

Os pesquisadores estão ajudando a desenvolver novas tecnologias — incluindo o uso de um cão-robô da Boston Dynamics — para lidar com resíduos radioativos.

Tudo começou na sala de controle que desencadeou o desastre há 25 anos. Em 1986, um colapso do reator matou duas pessoas em uma explosão. Mas os efeitos mais implacáveis vieram com o espalhamento da radiação. Foram 28 vítimas por síndrome de radiação aguda e 15 de câncer infantil de tireoide — além de ​​milhares de cidadãos expostos à radiação intensa.

Imagem: SSE Chornobyl NPP

Agora, os cientistas esperam que o local do desastre possa servir de campo de testes para o treino de robôs, programados para ajudar humanos a ficarem seguros no processo de desativação — algo que ainda requer o máximo de cuidado.

A equipe trabalhou amplamente no que é conhecido como Novo Confinamento Seguro (NSC).

O lugar é considerado um dos melhores para treinar os robôs para mapear e medir radiação. Algumas estimativas dizem que os níveis permanecem até 40.000 vezes acima do normal na sala de controle do Reator 4 — o que explodiu.

Imagem: SSE Chornobyl NPP

É a segunda vez que a equipe de Bristol visita Chernobyl — a primeira foi no ano passado. Os pesquisadores dizem ter ficado surpreendidos com a intensidade de radiação no local.

"Alguns dos equipamentos que trouxemos conosco da primeira vez, por exemplo, como certos detectores de radiação, saturavam quando eram usados no NSC e não conseguiam registrar dados significativos", disse Tom Scott, líder do grupo, em um vídeo sobre o projeto.

Imagem: SSE Chornobyl NPP

"Desta vez, um ano depois, pudemos refinar a tecnologia, refinar o equipamento", explicou.

Scott também explicou que a ideia não é só treinar os robôs para medir a radiação do local, mas também poder contar com o auxílio deles para criar um mapa 3D da área. A partir desse mapa será possível coletar dados, que podem ajudar a descobrir com mais precisão a propagação e a localização da radiação.

Imagem: SSE Chornobyl NPP

Os pesquisadores também realizaram testes fora da instalação nuclear, nos 2.600 quilômetros quadrados de terras abandonadas na Zona de Exclusão de Chernobyl (CEZ), criada nos anos após o acidente para manter os humanos longe de radiações.

Apesar de ainda apresentar riscos a saúde, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky declarou a região uma atração turística oficial em 2019 — em parte, graças ao aumento do interesse após a minissérie de Chernobyl da HBO. O hype foi tamanho que o governo chegou até mesmo a abrir a sala do Reator 4, que antes era proibida para turistas.

Entretanto, entrar no local não é tão simples. A pessoa só podia ficar até 5 minutos e, após a visita, precisa fazer testes de radiação. A radiação da região ainda pode ser imprevisível — ela se aglomera em "pontos quentes" — e pode aumentar se terra for "perturbada".

Um exemplo: no ano passado, tiveram dois incêndios florestais no CEZ. Os bombeiros que estiveram no local mediram a radiação nas chamas de detectaram um número 16 vezes maior que os níveis normais.

À medida que os incêndios florestais se espalham mais na região (em parte devido às mudanças climáticas), o risco de propagação da radiação também aumenta. De acordo com um estudo feito em 2016, os incêndios florestais no CEZ de 2015 espalharam partículas radioativas por toda a Europa Oriental.

A equipe de pesquisa espera que os robôs e a IA possam ajudar a examinar e avaliar rapidamente quaisquer mudanças perigosas que possa ocorrer repentinamente.

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Os treinamentos dos robôs não valem só para Chernobyl, mas também para outros depósitos de lixo nuclear pelo mundo. Fukushima, por exemplo, onde a usina nuclear de Daiichi derreteu em 2011, após um terremoto e tsunami, poderá se beneficiar do uso dessas tecnologias. O dono do local já até usou robôs lá, mas até agora todos foram literalmente fritos pela radiação.

 

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Já foi tarde? YouTube Rewind é cancelado em definitivo pela plataforma

Posted: 07 Oct 2021 02:52 PM PDT

Imagem: Christian Wiediger (Unsplash)

O YouTube cancelou definitivamente o Rewind, retrospectiva anual dos conteúdos mais populares publicados na plataforma. A empresa agradeceu a todos os criadores que se envolveram no Rewind desde sua criação, em 2011, e afirmou que está se preparando para oferecer aos usuários uma experiência melhor.

O anúncio não é uma surpresa, uma vez que a edição de 2020 já havia sido cancelada. O YouTube considerou que 2020 foi um ano atípico por conta da pandemia de coronavírus e optou por não realizar sua retrospectiva.

O YouTube não deu informações sobre o que irá substituir o Rewind. Verdade seja dita, as retrospectivas anuais, que começaram a ser realizadas em 2011, não vão deixar muita saudade. Os conteúdos produzidos pela empresa não eram muito populares entre os usuários da plataforma, que sempre fizeram questão de manifestar sua aversão ao Rewind nas redes sociais. 

O YouTube sofreu uma chuva de críticas sobre a produção. Inclusive, o vídeo mais odiado do YouTube é o "Youtube Rewind 2018: Everyone Controls Rewind”,, com impressionantes 19 milhões de dislikes — um recorde no mínimo constrangedor.

Após o resultado ruim, em 2019 o Youtube tentou alterar o formato do Rewind, mas não agradou os usuários — e continuou sendo duramente criticado na internet. Atualmente, o "YouTube Rewind 2019: For the Record" possui 9,5 milhões de dislikes.

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Globoplay vai absorver conteúdo do finado Telecine Play

Posted: 07 Oct 2021 01:59 PM PDT

Telecine Play

O Telecine anunciou na última quarta-feira (6) que encerrará seu serviço de streaming.

A empresa confirmou a informação à coluna do jornalista Léo Dias no portal Metrópoles. A escolha foi tomada "com base em decisões técnicas e estratégicas”, segundo a nota. Todo o conteúdo com filmes e documentários será migrado para o Globoplay, que pertencem ao Grupo Globo — enquanto o Telecine ficará apenas na TV fechada.

"A mudança visa concentrar seu extenso portfólio de conteúdo em um único ambiente e aprimorar a experiência dos usuários, além de trazer ganhos de sinergia para as operações. O movimento reforça a estratégia de relacionamento direto com o consumidor da Globo", diz o comunicado.

Os sinais de uma possível migração estavam por aí já há um bom tempo. Um plano que unia os dois serviços (o Globoplay e o Telecine Play) começou a ser oferecido aos clientes no final de maio deste ano.

Em um momento no qual novos serviços de streaming pipocam a cada dia (o próximo deve ser o Discovery Plus), fica difícil escolher o melhor serviço — que caiba tanto no gosto quanto bolso. Mas as empresas de entretenimento seguirão tentando, é claro.

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Lewis Hamilton lança projeto para formar professores negros em ciência e tecnologia

Posted: 07 Oct 2021 01:40 PM PDT

Lewis Hamilton tem sido cada vez mais lembrado não só como um dos maiores pilotos de Fórmula 1 de todos os tempos, mas também como um símbolo da luta pela igualdade racial.

Enquanto batalha nas pistas contra o holandês Max Verstappen pelo seu oitavo campeonato mundial, o piloto anunciou, nesta terça-feira (5), a criação de um projeto para a capacitação de professores negros nas áreas da ciência e tecnologia.

O projeto é fruto do relatório da Comissão Hamilton que aborda a falta de diversidade no automobilismo do Reino Unido. Hamilton explicou que a ideia "se concentra em identificar a melhor maneira de atrair talentos negros para funções de ensino de STEM (sistema de ensino de ciências, tecnologia, engenharia e matemática)".

A iniciativa visa formar 150 professores negros para lecionar disciplinas de ciências, tecnologia, engenharia e matemática.

O projeto é a primeira ação da Mission 44, instituição criada pelo heptacampeão com um investimento pessoal de mais de R$ 140 milhões, que tem o objetivo de capacitar e incluir pessoas negras, para trabalhar em escolas que atendem comunidades carentes na Inglaterra. A inciativa acontece em parceria com a fundação de caridade educacional Teach First, e já está garantida pelos próximos dois anos.

O programa surgiu a partir de dados de um relatório da Comissão Hamilton, organizada em 2020 pelo piloto para investigar as barreiras no acesso de pessoas não-brancas ao esporte. O relatório mostrou que, dos 500 mil professores no Reino Unido, apenas 2% são de origem negra e que 46% das escolas na Inglaterra não têm diversidade racial em seu corpo de professores.

"Eu era um dos cinco ou seis alunos não-brancos, então não tínhamos nada sobre figuras negras. Era muito difícil sentir que pertencíamos ali. Já tive professores que disseram "você nunca vai alcançar nada", mas nunca acreditei nisso. Trabalhamos muito nos últimos 18 meses para isso. Todos merecem a oportunidade de ter uma ótima educação e uma ótima carreira", disse.

Lewis Hamilton tem se dedicado desde 2018 a chamar atenção para a diversidade racial dentro do esporte, principalmente o automobilismo — categoria bastante elitizada.

O piloto e a Mercedes também estão envolvidos em outros projetos nessa mesma linha. O programa Mulberry STEM Academy, por exemplo, tem foco em meninas dos 7 aos 18 anos que pertencem a grupos minoritários.

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Há também o Ignite, que dá oportunidades de ensino, apoio e trabalho para estudantes e pessoas não-brancas no automobilismo e o Accelerate 25, cujo objetivo é aumentar aa taxa de funcionários racializados para 25%.

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União Europeia quer proibir polícia de usar reconhecimento facial

Posted: 07 Oct 2021 01:15 PM PDT

O Parlamento Europeu pediu a proibição do uso do reconhecimento facial para aplicação da lei na União Europeia, bem como o de outras ferramentas de vigilância baseadas em algoritmos que são comumente usadas no policiamento.

Nesse cenário, as instituições responsáveis pela aplicação da lei seriam proibidas de realizar vigilância biométrica em espaços públicos — e uma moratória seria imposta à tecnologia que coleta dados pessoais. Entre esses dados estão a "forma de andar, impressões digitais, DNA, voz e outros sinais biométricos e comportamentais”. A medida também sugere a proibição de bancos de dados de reconhecimento facial operados por empresas privadas -0 uma estipulação que impediria empresas de operar dentro das fronteiras da União Europeia.

Basicamente, os deputados argumentam que o reconhecimento facial simplesmente não está pronto para ser utilizado, e que uma estrutura regulatória adequada precisa ser desenvolvida para garantir a privacidade das pessoas antes que a polícia pense em usá-la.

No entanto, embora tudo pareça muito bom, a medida do Parlamento não é impositiva — portanto, ainda não significa nada, exceto que muitos políticos europeus não se importariam se isso acontecesse. (No sistema da União Europeia, o Parlamento não pode realmente introduzir legislação, apenas aprovar. É a Comissão Europeia que tem a tarefa de criar e introduzir leis.)

Dito isso, o Parlamento está definido para votar em uma próxima emenda, a Lei de Inteligência Artificial, que é uma lei gigantesca projetada para regular o uso de algoritmos e inteligência artificial na Europa. De acordo com relatórios, uma das coisas que o projeto faria é limitar a capacidade da polícia de usar tecnologia de reconhecimento facial em espaços públicos (exceto na necessidade de combater crimes "graves", como o terrorismo).

Assim, a recente medida do Parlamento pode ser um bom sinal para uma votação positiva do próximo projeto de lei da IA. De qualquer modo, é uma coisa que pode ser boa para os direitos de privacidade na Europa em geral.

A aprovação do Regulamento Geral de Proteção de Dados da UE, ou GDPR, em 2016, instituiu uma série de novos regulamentos destinados a proteger os europeus de espionagem governamental e vigilância corporativa indevidas. Claro, se essa lei é realmente tão eficaz na proteção da privacidade, isso é um outro assunto.

Atualmente, não existe nos EUA uma política federal sobre o uso de tecnologia de reconhecimento facial pela polícia. E, enquanto o Congresso gasta uma quantidade excessiva de tempo gritando com os chefes do Facebook, Google e Twitter sobre várias coisas (incluindo violações de privacidade), os legisladores ainda precisam traduzir essa indignação em algo que se assemelhe a uma reforma concreta de privacidade. Mesmo que uma lei federal de privacidade se materialize, os defensores da privacidade se preocupam que os lobistas do Vale do Silício teriam influência indevida sobre seu conteúdo — potencialmente levando a uma regulamentação de “toque leve” que, na verdade, favorece a vigilância corporativa e governamental em vez de restringi-la.

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Enquanto isso, a venda de sistemas de reconhecimento facial para empresas e governos continuou em ritmo acelerado e até mesmo deve crescer no futuro. A reputação da tecnologia foi manchada  pelos protestos após a morte de George Floyd, em 2020, e o consequente aumento do sentimento anti-polícia em todo nos Estados Unidos, é verdade. Empresas como Amazon e Microsoft anunciaram paralisações temporárias na venda de seus produtos de reconhecimento facial, enquanto outras — como IBM — alegaram que deixariam de comercializá-los permanentemente. Mas, no geral, a indústria de vigilância está indo bem nos EUA. Empresas como a Clearview AI aparentemente segue, comercializando seus produtos indiscriminadamente — desde para departamentos de polícia locais a até mesmo para o Walmart.

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Como jogar a brincadeira de Round 6 sem morrer no final; saiba como

Posted: 07 Oct 2021 12:27 PM PDT

Se você é fã de Round 6 e ficou fascinado pela chance de um dia jogar algumas das brincadeiras que aparecem na série (sem a parte de perder a vida no processo, óbvio), seus problemas acabaram.

Um internauta criou um game gratuito de Batatinha Frita 1, 2, 3. Por motivos de direitos autorais, a icônica boneca de vestido amarelo foi substituída por um personagem aleatório. Mas o jogo em primeira pessoa tem o cenário e ambiente parecidos com os do drama.

Para quem não acompanhou a série, a brincadeira consiste no seguinte: o líder deve ficar de costas enquanto o restante dos participantes se move em sua direção. Jogadores só podem se mexer quando o mestre não está olhando. Quem chegar até o líder primeiro, ganha. E quem for pego se mexendo é eliminado.

A brincadeira existe em diversos países. No Brasil, ela tem o nome de batatinha frita. Na Coreia do Sul, o nome original faz referência a uma flor, enquanto nos Estados Unidos a brincadeira se chama “Red Light”, Green Light. Já a Itália batizou o jogo de “Estrelinha 1, 2, 3“, e por aí vai.

O jogo está disponível para PC e é gratuito. Para baixar, basta clicar aqui.

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Round 6 é um drama sul-coreano sobre pessoas endividadas que, após receberem um convite misterioso, participam de um jogo com temáticas infantis em busca de um enorme prêmio em dinheiro. O problema é que só um sai vivo com o prêmio. A série se tornou um dos maiores fenômenos da plataforma e está entre as mais assistidas em mais 80 países.

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Floresta Amazônica e seus mistérios: conheça a planta que confundiu cientistas por 50 anos

Posted: 07 Oct 2021 11:42 AM PDT

Não é à toa que a Floresta Amazônica seja um dos locais mais cobiçados do mundo. Além de ter flora e fauna incrivelmente ricas, a mata é um local cercado de mistérios.

Ao que parece, um desses enigmas foi resolvido após 50 anos — e vários cientistas quebrando a cabeça. Trata-se da identificação de uma 'planta misteriosa', que não pertencia a nenhuma família já registrada até então.

Foi em 1973 que Robin Foster, curador aposentado do Museu Field, de Chicago, e agora pesquisador do Instituto Smithsonian de Pesquisas Tropicais tropeçou em uma árvore do Parque Nacional Manu, no Peru, que ele nunca tinha visto antes. O cientista contou ao SciTechDaily que, quando avistou a planta pela primeira vez, a primeira coisa que chamou atenção foram seus frutos. Segundo ele, eles eram “parecidos com uma lanterna chinesa laranja e suculenta, e continham várias sementes'.

Na época, ele coletou algumas amostras da planta e da fruta para levar aos seus amigos, que também não faziam ideia do que se tratava. 50 anos depois, eles finalmente conseguiram analisar o DNA da árvore e desvendar suas origens. As descobertas foram publicadas na revista científica Taxon.

O Mistério de Manu

As amostras da planta ficaram no herbário do Museu Field, uma biblioteca de espécimes de plantas secas, durante anos, depois que Foster enviou algumas amostras para Nancy Hensold, uma botânica do Field Museum. "Quando você tem uma planta que ninguém pode colocar em uma família, ela pode cair no esquecimento da comunidade científica", disse Hensold.

Uma foto da árvore misteriosa na floresta amazônica. Foto: Patricia Álvarez-Loayza

Foi quando a equipe conseguiu financiamento para estudar a planta. Os pesquisadores tentaram avaliar o DNA da planta seca, mas não conseguiram. Precisaram da ajuda de Patricia Álvarez-Loayza, cientista que trabalha no Parque Nacional Manu.

Para a surpresa de Hensold e da equipe, a análise de DNA indicou que o parente mais próximo da planta misteriosa pertencia à família Picramniaceae. Mas, ainda assim, não havia nenhuma característica morfológica da planta que pudesse encaixá-la nesse grupo, pelo menos à primeira vista. A botânica explicou que isso só foi possível quando passaram a olhar mais de perto a estrutura das flores.

Wayt Thomas, curador emérito do Jardim Botânico de Nova York e especialista em Picramniaceae, foi quem liderou o estudo'. Depois de finalmente analisar o DNA da planta e identificar a qual família ela pertencia, sua equipe conseguiu dar um nome científico para a árvore: Aenigmanu alvareziae.

Aenigmanu significa "mistério de Manu". Já o nome da espécie (alvareziae) foi uma em homenagem a Álvarez-Loayza, cientista que coletou os primeiros espécimes usados ​​para a análise.

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Foster explica que as plantas são pouco estudadas, especialmente plantas de florestas tropicais, mas principalmente as plantas da Amazônia. O cientista aponta que, para entender as mudanças que estão ocorrendo nessas áreas e restaurar áreas desmatadas, as plantas são o objeto de estudo mais importante.

[SciTechDaily]

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Microsoft Kinect ressurge dos mortos (de novo)

Posted: 07 Oct 2021 11:22 AM PDT

Como um fantasma que se levanta do túmulo na véspera do dia de Finados, o acessório Kinect da Microsoft voltou dos mortos — de novo. A Sky, empresa de TV por assinatura da Comcast, lançou na quinta-feira (7) um acessório para ser conectado com suas novas TVs Glass. O curioso é que ele se parece muito com a câmera espacial que a Microsoft vem tentando empurrar aos usuários do Xbox há anos.

Durante um evento de lançamento em Londres em que anunciou seu novo aparelho de TV com banda larga, o “Sky Glass”, a Sky revelou uma parceria com a Microsoft para desenvolver um acessório de câmera 4K que incluiria controles de movimento, suporte a gestos e recursos de compartilhamento social. Para quem se lembra do Kinect — a grande aposta do entretenimento da Microsoft para assumir o controle da sua sala de estar, com um dispositivo em que você pudesse jogar, controlar sua TV e executar aplicativos perfeitamente –, a nova aposta da empresa se parece muito com ele.

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“Juntamente com a Microsoft, estamos desenvolvendo um recurso fantástico, que nos permite assistir a TV juntos, mesmo que estejamos a quilômetros de distância", disse Fraser Stirling, diretor de produtos da Sky, no evento. "Ele sincroniza sua TV com outras residências, com vídeo e bate-papo integrados na tela, e você pode escolher o conteúdo dos maiores canais — incluindo jogos da Premier League, filmes e todo o seu entretenimento favorito."

A experiência que a Sky e a Microsoft imaginam incluirá jogos projetados especificamente para a nova câmera, incluindo o popular Fruit Ninja e uma oferta da marca Patrulha Canina (Paw Patrol). Além de ter suporte para aplicativos sociais, como o Zoom, a nova câmera também realizará o sonho de longa data da Microsoft de permitir uma experiência de visualização simultânea, onde as pessoas possam jogar ou assistir canais de TV em sincronia com seus amigos, vendo suas reações em tempo real.

"Escolha seu adversário, seja na sua ou em outra casa, e jogue com o movimento do corpo ou controle de gestos", disse Stirling. "Os jogos para a família nunca mais serão os mesmos."

Depois de lançar o Kinect — inicialmente como um acessório do Xbox 360, em 2010 –, como uma forma de incorporar sensores espaciais e de gestos aos jogos, a Microsoft mais tarde tentou agrupá-lo com o Xbox One. Só que os resultados péssimos. Mas, claramente, para a Microsoft, o sonho de criar uma plataforma para jogos em grupo com detecção de profundidade nunca morreu. Hoje, a Sky dá a esse sonho uma segunda (terceira?) chance. Que o Kinect se saia melhor nesta vida do que no passada. Se não, nos vemos na próxima encarnação.

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Empresa anuncia recolhimento de bombas de insulina vulneráveis a hackers

Posted: 07 Oct 2021 11:15 AM PDT

O fabricante de dispositivos médicos Medtronic expandiu seu recall (recolhimento de produto) de controles remotos para suas bombas de insulina MiniMed 508 e MiniMed Paradigm.

O motivo? Os dispositivos são um potencial risco de segurança cibernética. Segundo a Food and Drug Administration (FDA), dos EUA, pessoas não autorizadas podem acessar os dispositivos para alterar a quantidade de insulina fornecida a um paciente.

O FDA diz que este é um recall de Classe 1. Este é o tipo mais sério e urgente, pois esses dispositivos "podem causar ferimentos graves ou morte".

Os controles remotos afetados são o MMT-500 e o MMT-503. Ambos são modelos mais antigos, que usam tecnologia de última geração e funcionam com o MiniMed 508 e a família de bombas de insulina MiniMed Paradigm.

A empresa diz que quem ainda usa um controle remoto em recall deve parar imediatamente, seguir as instruções para desconectar o controlador e devolvê-lo à Medtronic. (É possível ver instruções mais detalhadas aqui).

O problema é que os malfeitores podem gravar e reproduzir a frequência de rádio sem fio que o controle remoto usa para se comunicar com as bombas de insulina.

O controle remoto em si, funciona para programar a quantidade de insulina que uma pessoa precisa, sem a necessidade de pressionar nenhum botão da bomba.

Resumindo, um hacker pode adulterar propositalmente a quantidade de insulina administrada a um paciente com diabetes, podendo causar a morte.

Tecnicamente, esta não é a primeira vez que a Medtronic emitiu um recall sobre esses dispositivos. O primeiro recall foi emitido em agosto de 2018 e instruiu os usuários sobre como desativar o recurso de programação remota quando não estiver em uso.

No entanto, apenas os clientes com bombas na garantia foram notificados. A diferença é que o recall agora se estende a qualquer pessoa que possa estar usando esses dispositivos e comprou um controle remoto.

Em sua declaração, a Medtronic também afirma que os "riscos potenciais associados ao controle remoto MiniMed superam os benefícios de seu uso contínuo". Isso é enorme, porque os dispositivos da Medtronic representam cerca de 60% do mercado de bombas de insulina dos EUA.

Ainda que nem a Medtronic nem a FDA tenham recebido relatórios sobre casos do tipo, esse é um problema sério — e que não desaparecerá tão cedo.

Ataques cibernéticos contra hospitais aumentaram durante a pandemia Covid-19. Infelizmente, isso também coloca os dispositivos médicos conectados em risco de interrupções — e a ameaça não é hipotética.

Um relatório recente do Wall Street Journal detalhou um ataque de ransomware (ladrões de sistema) em 2019, em um hospital do Alabama, que supostamente dificultou o acesso das enfermeiras aos monitores de batimentos cardíacos fetais.

A situação levou à falta de sinais de alerta da equipe de que o feto estava em perigo. Isso causou graves danos cerebrais quando o bebê nasceu e, eventualmente, causou sua morte.

Outro problema é o número de dispositivos antigos de médicos ainda em uso, que não estão equipados para resistir aos riscos modernos de segurança cibernética.

A FDA está ciente de quão vulneráveis ​​os dispositivos médicos podem ser.

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Em 2019, a agência emitiu um alerta sobre 11 vulnerabilidades de software que poderiam permitir que pessoas não autorizadas assumissem o controle de dispositivos médicos e redes hospitalares.

Uma olhada na página de segurança cibernética a FDA é uma leitura preocupante da gravidade do problema e, em 2018, eles propuseram recomendações atualizadas para ajudar os fabricantes a proteger seus produtos contra ameaças.

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Quem é essa gente toda aqui? Twitter agora avisa que você está prestes a entrar em uma briga

Posted: 07 Oct 2021 10:43 AM PDT

Se você usa o Twitter e nunca participou ou ficou preso nos comentários de uma briga na rede social, você está usando errado.

Já imaginou poder saber que um tweet despretensioso — ou não, uma opinião ou até uma reclamação pode virar uma grande discussão? Pois é, agora isso é possível.

O Twitter está testando novos comandos no iOS e Android que avisam o usuário que ele pode estar entrando em uma conversa que pode esquentar.

A empresa visa diminuir a toxicidade pela qual a plataforma é conhecida, e o último experimento prepara as pessoas com algumas dicas antes de entrarem em brigas de tweet.

Agora existem comandos inseridos diretamente nas conversas que tendem a desencadear uma discussão que diz "conversas como estas podem ser intensas".

Em outro, se o usuário tentar responder a uma dessas conversas intensas, surge uma mensagem "vamos cuidar uns dos outros" — em outras palavras, cuida da tua vida, que apresenta três pontos para encorajar conversas empáticas e baseadas em fatos.

Os comandos são a última tentativa da empresa de reduzir o assédio e os abusos persistentes na plataforma que pioram a cada dia.

Outro aviso, por exemplo, faz um alerta que usuário pode estar tuitando algo ofensivo.
O Twitter também pode mostrar um aviso se você tentar retuitar um artigo que acha que não leu, o que pode ajudar a diminuir a disseminação de informações incorretas.

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Embora essas estratégias possam ajudar a evitar que alguns tuítes ruins sejam compartilhados, a lista crescente de possíveis avisos a serem percorridos antes de você tweetar é um indicador preocupante de toda a experiência.

Como sempre, se você não tem certeza se deve postar algo, o melhor comando pré-tweet é aquele que o Twitter não vai mostrar: nunca tweet — afinal, não dá para editar o conteúdo.

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WandaVision ganhará spin-off com Agatha Harkness como protagonista, diz site

Posted: 07 Oct 2021 09:53 AM PDT

Quem estava com saudades de Kathryn Hahn, que interpretou a Agnes/Agatha Harkness em WandaVision, ganhou um motivo para comemorar. Segundo uma reportagem publicada nesta quinta-feira (7) pela revista Variety, aparentemente a Disney estaria produzindo um spin-off dedicado à personagem.

A produção é descrita como uma comédia de humor ácido, segundo fontes, embora os detalhes da trama permaneçam em segredo. O cargo de produtor executivo e roteirista ficaria com Jac Schaeffer, que também foi o roteirista principal de WandaVision.

Magia entre heróis e vilões

WandaVision foi a primeira série relacionada ao Universo Cinematográfico Marvel (MCU), e se passa semanas após Vingadores: Ultimato. A história mostra Wanda Maximoff criando uma cidade fictícia baseada nas sitcons das TV desde os anos 50 até os dias atuais, enquanto coisas estranhas dentro e fora de Westview.

Atenção: as próximas linhas do texto contém spoilers!

Além de Wanda e Visão, a série nos apresenta Agnes, a vizinha intrometida do casal que, com muito bom humor e carisma, rouba a cena em diversos momentos.

Depois, Agnes se revela como Agatha Harkness, bruxa poderosa dos quadrinhos da Marvel, que queria roubar os poderes de Wanda. No sétimo episódio, é revelado que ela foi responsável pelos acontecimentos estranhos de Westview.

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WandaVision se tornou um sucesso de crítica e recebeu 23 indicações ao Emmy, incluindo uma para Hahn, de melhor atriz coadjuvante. Contudo, a série ganhou estatuetas apenas em categorias técnicas, como Melhor Figurino de Fantasia/Ficção científica, Melhor Design de Produção e Melhor Canção Original.

Até o momento, a Marvel Studios e os representantes de Schaeffer e Hahn não comentaram o caso.

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AMD admite que processadores Ryzen têm queda de desempenho no Windows 11

Posted: 07 Oct 2021 07:54 AM PDT

CPU AMD Ryzen em placa-mãe. Crédito: Alex Cranz/Gizmodo

Os usuários dos processadores Ryzen da AMD podem ter uma surpresa desagradável ao atualizarem o sistema operacional de seus computadores para o Windows 11. A empresa anunciou em uma postagem de suporte que os chipsets podem ter uma queda de desempenho em alguns aplicativos.

De acordo com a marca, um dos problemas de desempenho é causado pelo aumento na latência do cache L3. O cache é uma memória temporária que armazena dados em uma parte do sistema operacional. Essa memória guarda dados de websites visitados frequentemente para proporcionar um carregamento mais rápido da página, por exemplo. O cache também armazena informações de aplicativos e games.

A queda de desempenho durante a execução do Windows 11 para proprietários de processadores Ryzen é uma péssima notícia, principalmente para quem joga no PC — usuários que, certamente, serão os mais impactados pelo problema.

Segundo a AMD, essa latência, tempo entre a emissão de um comando e a resposta, pode ser de 3% a 5% maior. Em casos extremos, chamados de "outliers" pela empresa, os processadores Ryzen podem ficar até 15% mais lentos, principalmente em games de e-sports populares.

Outro problema foi identificado no sistema UEFI CPPC2 (Collaborative Power and Performance Control 2), que verifica qual é o núcleo mais rápido para realizar uma tarefa específica e comunica ao sistema operacional. Por uma razão ainda desconhecida, o sistema falha em identificar os threads mais eficientes para executar as tarefas. Assim, "aplicativos sensíveis ao desempenho de um ou alguns threads do processador" podem ter resposta mais lenta.

"O impacto no desempenho pode ser mais detectável em processadores com mais de 8 núcleos acima de 65W TDP", afirmou a AMD.

A empresa revelou que uma atualização de software para corrigir os problemas de desempenho está em desenvolvimento e deve ser disponibilizada ainda no mês de outubro.

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Em decisão histórica, OMS defende uso da vacina contra a malária para crianças

Posted: 07 Oct 2021 07:30 AM PDT

A luta contra a malária, uma das piores doenças do mundo há décadas, deve ficar mais fácil. Tudo porque a Organização Mundial da Saúde (OMS) endossou o uso de uma vacina contra a malária desenvolvida pela GlaxoSmithKline, a primeira a ganhar aprovação. O imunizante será recomendado para crianças na África Subsaariana e outras áreas de alto risco, o esquema vacinal será  de quatro doses a partir dos cinco meses de vida.

A malária é uma infecção transmitida por mosquitos e causada por pelo menos cinco espécies do parasita Plasmodium. A maioria das infecções tem ligação com o Plasmodium falciparum e com o Plasmodium vivax, sendo o primeiro deles causador da maioria dos casos na África. Os primeiros sintomas da doença tendem a ser leves e incluem febre, dor de cabeça e calafrios. Mas a malária P. falciparum pode causar danos graves aos órgãos e morte se não tratada, especialmente em crianças mais novas.

Os casos e mortes por malária diminuíram nas últimas décadas, graças a programas dedicados de controle e tratamento de mosquitos. Mas ainda havia 229 milhões de casos em todo o mundo em 2019, junto com cerca de 400 mil mortes — número que faz a doença ficar atrás apenas da tuberculose na lista de doenças infecciosas mais mortais. A Covid-19, desde então, superou a malária — e, provavelmente, também a tuberculose nos últimos dois anos. O progresso precário contra a malária foi ameaçado ainda mais pelo surgimento de resistência a inseticidas entre as fêmeas do mosquito Anopheles, os vetores da doença.

A ameaça contínua da infecção aumentou a necessidade da criação de uma vacina infantil. Mas, desenvolver um imunizante contra um organismo complexo como um parasita provou ser muito mais difícil do que para bactérias e vírus, já que por décadas os cientistas não conseguiram. Não até agora.

"Este é um momento histórico. A tão esperada vacina contra a malária para crianças é um avanço para a ciência, a saúde infantil e o controle da doença", disse o Diretor-Geral da OMS, Tedros Adhanom, em um comunicado anunciando o endosso da vacina. "Usar esta vacina além das ferramentas existentes para prevenir a malária pode salvar dezenas de milhares de vidas jovens a cada ano."

Apesar das boas notícias, a vacina da GlaxoSmithKline, que atualmente tem o codinome RTS, S/AS01, mas será nomeada como Mosquirix, tem eficácia modesta. Nos ensaios clínicos avaliados para aprovação da OMS, constatou-se que ela previne cerca de metade dos casos graves causados ​​pela malária P. falciparum. Mas esse nível de eficácia só foi observado no primeiro ano de vacinação. No quarto ano, a proteção havia diminuído para níveis muito baixos. Com eficácia de aproximadamente 55%, a vacina atende ao mínimo necessário para aprovação da OMS.

Um grande estudo deste ano descobriu que uma combinação da vacina e medicamentos antimaláricos pode reduzir em 70% o risco de doença grave e morte, um percentual muito mais atraente para programas de saúde pública. Mesmo assim, um estudo projetou que a vacina evitaria milhões de casos e mais de 20 mil mortes anualmente na África Subsaariana se fosse amplamente implantada.

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Como outras vacinas criadas anteriormente, a Mosquirix também pode representar o primeiro passo para vacinas mais eficazes no futuro. Já existem vários outros candidatos em desenvolvimento, incluindo uma vacina da Moderna que conta com a mesma plataforma de mRNA do imunizante da Covid-19, grande sucesso da empresa. 

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Barbie em tamanho real faz voo em gravidade zero para incentivar mulheres astronautas

Posted: 07 Oct 2021 07:17 AM PDT

A Barbie, boneca mais famosa do mundo, é sem dúvidas também a mais trabalhadora. Médica, game designer, veterinária, cozinheira, professora. Ao longo das suas mais de seis décadas de vida, ela já transitou por diferentes carreiras. Agora, o brinquedo da Mattel protagonizou uma parceria com a ESA (Agência Espacial Europeia) e virou, de novo, astronauta — fazendo um voo em gravidade zero.

A história foi divulgada na última quarta-feira (6) pela agência. A Barbie em tamanho real homenageia Samantha Cristoforetti, a primeira mulher europeia a comandar a Estação Espacial Internacional. O voo aconteceu na base da Alemanha e teve um objetivo nobre: encorajar garotas interessadas em ingressar na área espacial — seja na ciência, tecnologia ou engenharia.

Também foi anunciado que a boneca de Cristoforetti estará à venda na Europa. Parte da receita das vendas será doada para a organização Women in Aerospace, para inspirar a próxima geração, com a criação de bolsas para meninas na ciência.

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Não é a primeira vez que a boneca da Mattel inspira meninas a seguir carreira pelo espaço. A primeira Barbie com essa temática surgiu em 1965, quando foi astronauta e “andou na lua”. Há também versões da Barbie em que ela assume profissões como astrofísica e cientista espacial. Também já foram criadas Barbies baseadas em profissionais reais, como Sally Ride (Nasa) e Anna Kikina (Roscosmos, a agência espacial russa).

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A casa caiu; barulhão alerta vizinhos sobre o roubo de energia para mineração de bitcoins

Posted: 07 Oct 2021 06:34 AM PDT

Um drama no estilo There Will Be Blood aconteceu no Canadá, onde uma operação de mineração de Bitcoin ilegal explorou um poço de gás natural não utilizado perto de um bairro rico em Alberta.

A empresa Link Global (responsável pela mineração) poderia ter se safado com o furto de gás, se não fosse pelas reclamações de barulho dos proprietários de banheiras de hidromassagem da área.

De acordo com uma reportagem da CBC News em agosto, os moradores de Greystone Manner começaram a sofrer com um barulho irritante que era "como o motor de um avião esquentando na pista".

Segundo a reportagem da CBS News, os vizinhos se reuniram e descobriram que a Link Global não notificou ninguém, nem mesmo a comissão de utilidade pública ou a dona do poço sobre a utilização do gás.

Tiraram sem dizer ao dono — roubaram, em outras palavras. Agora, a Comissão de Utilitários de Alberta está reivindicando uma multa de $ 5,6 milhões por receitas de eletricidade e bitcoin, como penalidades.

Eles descobriram que a empresa operava duas usinas de energia não detectadas, uma delas por 426 dias.

As usinas secretas de energia supostamente abasteceram quatro geradores de 1,25 MW, o suficiente para fornecer energia a cerca de 6.000 residências no Texas.

A mineração de bitcoins consome grandes volumes de energia em constante intensificação porque (simplificando), a mineração de bitcoins é uma corrida para resolver um problema matemático complexo; quem quer que seja o maquinário de alta potência que resolva o problema, o primeiro ganha um bloco de 6,25 bitcoins.

Portanto, qualquer estimativa de potência por bitcoin será alta. O New York Times calcula que a mineração consumiria energia suficiente para abastecer uma casa média por nove anos.

O roubo de energia não é novidade na indústria. No início deste ano, as autoridades ucranianas  invadiram uma mina acusada de desvio direto de energia da rede.

Um relatório semelhante vem da Inglaterra, e um envolve a aplicação da lei da Malásia que esmagou mais de 1.000 máquinas após descobrir que seus proprietários haviam roubado cerca de US $ 2 milhões em eletricidade.

Em um e-mail, o CEO da Link Global Stephen Jenkins disse ao Gizmodo que isso é bastante normal e que a parte do empréstimo de segredos foi apenas um efeito colateral de navegar por um difícil cenário regulatório.

"Trabalhamos em locais de gás abandonados e temos trabalhado com a comissão de utilitários para colocá-los em conformidade", disse Jenkins, acrescentando que a conformidade tem sido "nosso principal desafio, já que a mineração de bitcoin é nova na estrutura regulatória de energia e ir primeiro pode ser difícil às vezes".

Ele disse que a empresa "aprendeu muito" e aplicará essas lições no futuro.

A Comissão de Utilitários de Alberta ainda não havia conseguido comentar, mas a CBC News relata que a AUC não está contente.

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Em uma apresentação no mês passado, a equipe de fiscalização da AUC acusou a Link Global de "desrespeito intencional pela existência de requisitos regulamentares".

Em novembro terá uma audiência sobre o caso.

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Pegadas de dinossauros de 120 milhões de anos são encontradas no Rio Grande do Norte

Posted: 07 Oct 2021 05:00 AM PDT

Pesquisadores da UFRN identificaram, pela primeira vez, pegadas de dinossauros na área que hoje corresponde ao Rio Grande do Norte. As descobertas, feitas em parceria com outras instituições, foram publicadas na revista científcia Anais da Academia Brasileira de Ciências.

Os achados se referem a duas espécies diferentes: um saurópode, com cerca de 9 a 12 metros de altura, e um ornitópode, que tinha por volta de 8 metros de comprimento. 

Pegadas de dinossauros foram identificadas pela primeira vez no Rio Grande do Norte RN Foto: Divulgação/UFRN

De acordo com os cientistas, esses gigantes habitaram o estado há cerca de 120 milhões de anos, no período Cretáceo. Seus rastros foram encontrados na Fazenda dos Pingos, um icnosítio localizado na Formação Açu da Bacia Potiguar, próximos à cidade de Assu, a cerca de 200 quilômetros da capital, Natal.

Os dois animais eram herbívoros, ou seja, se alimentavam apenas de folhas. Enquanto os saurópodes eram pescoçudos, os ornitópodes tinham como características as patas que lembram as de aves hoje em dia. 

Ainda que fósseis de dinossauros já tenham sido descobertos na Bacia Potiguar, formação geológica que abrange também uma parte do Ceará, nenhum foi achado no RN até hoje. Apesar disso, as pegadas descritas pelos pesquisadores apontam que os gigantes do passado estiveram sobre o solo do estado.

Foto: UFRN

"Infelizmente, a qualidade de preservação (dos rastros) não é muito boa. No entanto, isso não diminui o fato de a pegada do titanossauro — saurópode — ser impressionante", escreveram os pesquisadores. 

O texto é assinado pela professora Maria de Fátima C. F. dos Santos, do Museu Câmara Cascudo da UFRN; por Fernando Henrique S. Barbosa, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e por Giuseppe Leonardi, do Instituto Cavanis (Veneza, Itália), uma das maiores referências mundiais na identificação de pegadas de dinossauros.

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Para os cientistas, o ambiente favoreceu. No artigo, eles disseram que a presença de superfícies rachadas de lama, bem como a presença de rugas microbianas podem indicar uma boa possibilidade de encontrar pegadas fósseis.

[G1]

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IA: Google faz parceria com CET-Rio para melhorar trânsito da cidade

Posted: 07 Oct 2021 04:00 AM PDT

O Google anunciou nesta quarta-feira (6), uma parceria com a Companhia de Engenharia de Tráfego do Rio de Janeiro (CET-Rio) que visa melhorar a operação dos semáforos da cidade com o uso de inteligência artificial.

Conduzido por engenheiros do Google, o projeto tem como foco estudar e prever condições do tráfego e o tempo gasto nos cruzamentos nas cidades. A partir desses dados de mobilidade, pretende-se treinar modelos baseados em inteligência artificial para melhorar e coordenar o fluxo de trânsito.

O Rio de Janeiro será a primeira cidade a aplicar resultados de estudo feito pela companhia em Israel. Além dessa novidade, o projeto também tem o objetivo de promover a redução de emissões de carbono ao longo do tempo.

"Temos conduzido essa pesquisa piloto em Israel para prever as condições de tráfego e melhorar o sistema de semáforo. Até agora, estamos observando uma redução de 10-20% no consumo de combustível e no tempo de atraso nos cruzamentos. Estamos animados em expandir esse piloto para o Rio de Janeiro e outras cidades", disse Sundar Pichai, CEO do Google e da Alphabet no blog da companhia.

Eduardo Paes, prefeito do Rio de Janeiro também comentou sobre a parceria. "A combinação entre dados e tecnologias do Google, como o Google Maps, e informações da CET-Rio vai permitir melhorar os tempos dos sinais da cidade com mais agilidade e, assim, o cidadão ficará menos tempo preso no trânsito. E ainda é bom pro meio ambiente, pois contribui para reduzir a emissão de gases poluentes", disse o prefeito da cidade carioca.

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Ferramentas de inteligência artificial têm sido grandes aliadas na mobilidade urbana das grandes cidades nos últimos anos. Examinar informações de trânsito em tempo real pode ajudar a população planejar rotas mais eficientes.

De acordo com a empresa, o projeto com o Rio de Janeiro deve começar a ser implementado já nos próximos meses.

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