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- Mães da pré-história cuidavam das crianças melhor do que pensávamos
- O 1º e-mail faz 50 anos! Por que ele ainda é fundamental na comunicação?
- Apps de tradução gratuitos são a saída para se virar em papo com mundo todo
Mães da pré-história cuidavam das crianças melhor do que pensávamos Posted: 05 Dec 2021 12:30 PM PST Por muito tempo, os cientistas acreditaram que as taxas de mortalidade infantil na pré-história eram realmente altas. Afinal, era isso que as amostras de sepultamento do passado mostravam, e a falta de acesso à saúde como temos hoje reforçava essa ideia. Um estudo feito pela Universidade Nacional da Austrália (ANU) chega para mudar essa concepção. Após uma série de análises, os pesquisadores perceberam que o fato de ter muitos bebês morrendo não significava necessariamente que eles estavam sendo negligenciados por nossos ancestrais, mas sim que havia muitas crianças nascendo naquela época. O artigo foi publicado no American Journal of Biological Anthropology. Como concluíram issoTalvez essa hipótese não tenha feito muito sentido na primeira vez que você leu. Por isso, vale entender um pouco mais sobre a metodologia usada pelos pesquisadores. A equipe reuniu dados da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre 97 países, que foram obtidos na década passada. Os números apontavam para a taxa de mortalidade infantil (crianças que morreram antes de completar um ano), de fecundidade e também para o número de mortes que ocorreram durante a infância. Então, os cientistas perceberam que a taxa de fecundidade possuía uma influência muito maior na proporção de bebês falecidos do que a taxa de mortalidade infantil. Simplificando: quanto maior a taxa de fecundidade, que indica o número de filhos que as mulheres estavam tendo, maior o número de bebês falecidos. Trazer leveza aos ancestraisOs pesquisadores aplicaram estes dados para os povos que habitaram a Terra há 10 mil anos e não encontraram evidências de que 40% dos bebês faleciam antes de completar um ano, como era sugerido na academia. Clare McFadden, autora do estudo, disse em comunicado que é preciso "trazer um pouco de humanidade" para os nossos ancestrais. De acordo com a pesquisadora, as representações artísticas e a cultura popular mostram as pessoas da pré-história como arcaicas e incapazes, o que nos faz esquecer de suas experiências emocionais, que envolvem desde o desejo de cuidar até o sentimento de luto. Além disso, há pouca ênfase na história de mulheres do passado, e são necessários mais estudos mostrando a maternidade e os cuidados infantis dos povos antigos. De acordo com os pesquisadores, ter muitas crianças indica, na verdade, que essas mães eram mais do que capazes de cuidar de seus bebês. The post Mães da pré-história cuidavam das crianças melhor do que pensávamos appeared first on Gizmodo Brasil. |
O 1º e-mail faz 50 anos! Por que ele ainda é fundamental na comunicação? Posted: 05 Dec 2021 08:00 AM PST Com tantas ferramentas de comunicação disponíveis atualmente, é comum imaginar que o tradicional serviço de e-mail está caindo em desuso. Ledo engano! O e-mail como conhecemos hoje foi enviado pela primeira vez no ano de 1971. O remetente desta mensagem inaugural foi Ray Tomlinson, um programador que trabalhava na ARPANET, uma rede de computadores antecessora à atual internet. Cinquenta anos depois do envio dessa primeira mensagem, mais da metade da população mundial tem pelo menos uma conta de e-mail, com uma estimativa de que o número de usuários passará dos atuais 4,1 bilhões em 2021 para quase 4,6 bilhões em 2025. No ano passado, por exemplo, uma média de 306,4 bilhões de e-mails foram enviados e recebidos diariamente, um aumento de 4,4% em relação ao ano anterior. Velha tecnologia, novas aplicaçõesNeste meio século, o uso do e-mail foi mudando ao longo do tempo. Nos primórdios da internet no Brasil, quando ainda não existiam ferramentas de comunicação instantânea, o "correio eletrônico" era utilizado para se comunicar com amigos e familiares, participar de listas de discussão –as bisavós dos atuais grupos do Facebook– ou para comunicações profissionais. Com o tempo, o e-mail foi perdendo aplicações e ganhando outras, como o envio de arquivos digitalizados, por exemplo, aposentando de vez a transmissão de documentos por meio do barulhento fax. Por mais que boa parte da comunicação pessoal e corporativa atual seja feita por meio de redes sociais e aplicativos de mensagens, isso não significa necessariamente que não recebemos mais e-mails. Na verdade, ainda há muita coisa vindo parar em nossas caixas de entrada. Onde ele é importanteHoje, a contratação de serviços ou compra de produtos –principalmente online– requer que o usuário informe uma conta de e-mail válida. Quem procura emprego, ainda tem que enviar o currículo por mensagem eletrônica e vigiar a caixa de entrada pela resposta do potencial empregador. Instituições financeiras e plataformas diversas utilizam o meio como um sistema de segurança. Um ponto positivo do serviço de e-mail é que as mensagens podem ficar armazenadas por anos, o que acaba transformando a caixa de entrada em um arquivo informal de faturas, recibos e contratos. Fonte de newsletterAlém disso, há novas tendências surgindo. Com tantos sites e portais jornalísticos na internet, as pessoas estão ficando cada vez mais perdidas com o excesso de informação. Muitas delas estão preferindo assinar as tradicionais newsletters para receber um "resumo" das principais e mais importantes notícias do dia anterior, o que pode ser um prelúdio do futuro do jornalismo. Do mesmo modo, o correio eletrônico também tem se tornado em um importante canal de comunicação e fidelização de clientes para campanhas de marketing. Apesar dos Slacks, Zooms e Asanas da vida, o e-mail ainda continua presente no ambiente de trabalho, seja para o bem, como para o mal. Do mesmo modo que o e-mail é visto como um canal de comunicação confiável, acessível e fácil de usar –sendo inclusive visto como uma forma de registrar que algo foi dito–, ele também é acusado de "roubar" o tempo dos empregados. Nem mesmo o império de Mark Zuckerberg –com o Facebook, WhatsApp e Instagram– parece arranhar a história do e-mail. O futuro do e-mailPor mais que aplicativos tentem melhorar vários aspectos das caixas de entrada –adicionando filtros anti-spam, sistemas de organização e filtros de mensagens–, a verdade é que muitos usuários não estão lá dispostos a aprender ou usar essas novas ferramentas. A moda antiga de adicionar o destinatário, informar o assunto e digitar uma mensagem funciona, e ainda muito bem, diga-se. Talvez essa simplicidade que mantém o e-mail ainda presente em nossas vidas, mesmo que ele seja considerado um "dinossauro" da internet. Mais interaçãoSegundo especialistas, o futuro do e-mail provavelmente será a integração com novas plataformas. Há quem aposte que os chatbots serão complementares ao e-mail, automatizando o envio de mensagens e extraindo conteúdos de outras aplicações. Os e-mails futuros poderão ser mais personalizados, interessantes e interativos, sendo impulsionados pela inteligência artificial. Entretanto, essas são apenas previsões. A única certeza que fica é que o e-mail existe há muito tempo, não mudou muita coisa ao longo tempo, e ainda continuará por muitos anos em nossas vidas digitais. The post O 1º e-mail faz 50 anos! Por que ele ainda é fundamental na comunicação? appeared first on Gizmodo Brasil. |
Apps de tradução gratuitos são a saída para se virar em papo com mundo todo Posted: 05 Dec 2021 05:30 AM PST Aplicativos de tradução são excelentes ferramentas para interpretar rapidamente termos em língua estrangeira. Cada vez mais populares, eles estão sempre recebendo atualizações e novos recursos. As ferramentas não são perfeitas em todas as traduções. Elas nem sempre entendem o contexto do papo e às vezes podem retornar ao usuário significados sem o menor sentido. Mas, embora existam imperfeições, eles são excelentes para dar um entendimento geral sobre a conversa e podem ser boas ferramentas para estudar idiomas. Principalmente os mais falados pelo mundo. Para usuários de Android, a primeira dica (e mais óbvia) é o Google Tradutor. O aplicativo já vem pré-instalado na configuração inicial do sistema e ao longo de seus 15 anos de existência suporta mais de 100 idiomas. Se tiver um iPhone, você provavelmente sabe que a Apple lançou seu próprio tradutor no ano passado. Por ser um aplicativo muito jovem, não tem a mesma quantidade de línguas do seu concorrente. Até o momento, ele possui 12 idiomas: alemão, árabe, chinês, coreano, espanhol, francês, inglês, italiano, japonês português e russo. Ambos aplicativos funcionam de forma muito parecida e são extremamente fáceis de usar. Para traduzir algum termo em alguma língua estrangeira, basta abrir o app, digitar, colar o texto ou usar o microfone para falar a palavra ou frase que deseja traduzir. Os aplicativos também possuem opção de iniciar uma conversa bilíngue, recurso que possibilita que pessoas que falam idiomas diferentes conversem enquanto o aplicativo realiza a tradução em tempo real. Os assistentes virtuais podem ser usados como intérpretes de conversas em vários idiomas. A Siri também pode oferecer algumas dicas rápidas O usuário pode perguntar “ei, Siri, como se diz ‘onde fica a estação de metrô em inglês?'” ou “ei, Siri, ‘como posso chegar ao aeroporto em alemão'”, por exemplo, que a assistente virtual responderá com tradução da frase. Outra funcionalidade interessante é a possibilidade de traduzir textos apontando a câmera de seu smartphone para o que deseja traduzir ou usar fotos armazenadas em seu aparelho. Os celulares Android possuem um recurso chamado Google Lens que pode ser ativado ao clicar no ícone no aplicativo de câmera, presente nos sistemas mais recentes, que detecta o idioma estrangeiro e sugere se o usuário deseja traduzir. Dispositivos iOS possuem um recurso parecido que também possibilita a tradução de textos que aparecem em imagens. Embora esses dois aplicativos sejam os mais populares quando o assunto é tradução, existe uma gama bem variada de outras plataforma que possuem a mesma finalidade — e não são tão badalados. Forvo É um site e aplicativo que está disponível apenas para smartphones iOS, o Forvo é um aplicativo focado em ensinar inglês para pessoas que estão iniciando os estudos da língua. Ele também é capaz de traduzir diversas palavras e possui um recurso que funciona como um dicionário de pronúncias. Cambridge Dictionary Uma das plataformas mais interessantes e que não é tão utilizada pelos brasileiros é o “Cambridge Dictionary”, site onde são publicados dicionários e materiais de cursos de inglês desde 1999, que pode ser acessado de forma totalmente gratuita e que é bem simples de utilizar, já que funciona de maneira parecida com o Google Tradutor. É uma ferramenta excepcional para quem quem está buscando bons materiais para dar uma alavancada em seus estudos de inglês. iTranslate Apesar do nome, o iTranslate não tem nenhum vínculo com a Apple e está disponível para os sistemas Android e iOS. O tradutor tem suporte para 90 idiomas. o usuário ainda tem a possibilidade de escolher entre vozes masculinas ou femininas opara realizar as traduções e conta com um recurso que permite traduzir termos em língua estrangeira através da câmera do smartphone. Para utilizar a funcionalidade basta o usuário fornecer permissão para que o app tenha acesso à lente do dispositivo. Pocketalk Plus Um dispositivo muito interessante é o Pocketalk Plus, um aparelho parecido com um celular traduz frases ditas pelos usuários através de seu microfone. O dispositivo tem conectividade Wi-Fi e realiza as traduções através de um banco de dados armazenado em nuvem, e não por inteligência artificial. Para usar é bem simples, basta selecionar dois idiomas e falar em voz alta perto do aparelho que ele processará a informação e devolverá a tradução do termo ou frase em texto em sua tela e em áudio. O Pocketalk Plus tem suporte para 82 idiomas, sendo 61 deles com áudio e 21 apenas com texto. No entanto os desenvolvedores continuam expandindo esse número por meio de atualizações constantes The post Apps de tradução gratuitos são a saída para se virar em papo com mundo todo appeared first on Gizmodo Brasil. |
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