sexta-feira, 4 de março de 2022

Gizmodo Brasil

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“League of Legends” vai ter monitor de jogos oficial e exclusivo

Posted: 04 Mar 2022 06:00 AM PST

League of Legends

Em breve, você terá a chance de comprar um monitor de jogos oficial do League of Legends (LoL). Isso graças à parceria entre a AGON/AOC, uma das marcas líderes mundiais de monitores de gaming1 e acessórios de TI, e a Riot Games.

As empresas se juntaram para apresentar o primeiro monitor inspirado no LoL na sua icônica tecnologia Hextech. A AGON usa o nome AOC para seus monitores e é mais conhecida por disponibilizar telas acessíveis que ainda têm muitos dos benefícios de modelos mais caros, como altas taxas de atualização e baixa latência.

AGON / Future publishing

"Estamos muito entusiasmados com a nossa parceria com a Riot Games e com a oportunidade de combinar a nossa experiência em tecnologia de monitores com a magia de LOL, trazendo um produto empolgante para os fãs deste jogo", disse Stefan Sommer, CEO da AOC.

Segundo as empresas, o monitor com tela IPS de 27 polegadas, AGON PRO AG275QXL – AGON League of Legends Edition possui um design exclusivo e recursos especiais criados especificamente para a experiência MOBA. 

E tem também uma resolução de 1440p, taxa de atualização de 170Hz e um tempo de resposta de 1Ms, além de outros recursos, por exemplo, boa cobertura de iluminação RGB, Adaptive FreeSync e DisplayHDR 400 com certificação VESA. Não foi especificada uma data, apenas disseram que o dispositivo estará disponível ainda em 2022.

League of Legends é o jogo para PC mais jogado no mundo, com milhões de jogadores que trabalham juntos em competições de alto nível. Nos últimos anos, o jogo entrou para a lista de games com a reputação de jogadores tóxicos.

Leia também: Nintendo anuncia compra de SRD, criadora de jogos icônicos.

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Estudo detalha a calça mais antiga do mundo, confeccionada há 3.300 anos

Posted: 04 Mar 2022 05:00 AM PST

Calça antiga

Uma escavação realizada em 2014 revelou o que parece ser a calça mais antiga do mundo. Quem usava a vestimenta era um homem encontrado em uma tumba na Bacia de Tarim, na China, que deve ter sido enterrado entre 3 e 3,3 mil anos atrás.

Pesquisadores logo estimaram que as calças eram utilizadas para andar a cavalo e deram ao homem o título de “guerreiro”. Um machado enterrado junto ao seu corpo corrobora com a ideia. A múmia ficou conhecida como Turfan Man –referência à cidade chinesa de Turfan, que fica a menos de 50 km de distância do local em que a peça foi encontrada. 

Agora, uma equipe formada por designers de moda e arqueólogos do Instituto Arqueológico Alemão em Berlim revelou técnicas empregadas na confecção da calça. No estudo recente publicado na revista Archaeological Research in Asia é possível notar que a fabricação do passado não difere tanto do que temos hoje na indústria têxtil.

Para começar, os cientistas identificaram ligamentos de sarja, em que o fio forma linhas diagonais. Esse é um método durável e muito utilizado hoje na confecção de uniformes militares e ternos, por exemplo. A técnica também permite uma maior flexibilidade ao tecido, tornando-o confortável.

Também foi identificado o uso de tapeçaria, que permitiu a inserção de um pedaço de material mais grosso na região dos joelhos. A técnica, que cruza duas estruturas de fios diferentes, é usada hoje na fabricação de bolsas, encostos de cadeiras, tapetes, entre outros. 

Os pesquisadores acreditam que, naquela época, os pastores que fabricavam as calças tiveram que viajar bastante para aprender novas técnicas. Por conta disso, a calça antiga conta com uma variedade de métodos que remetem a diferentes partes da Ásia e suas respectivas tradições. Um verdadeiro sonho de consumo para qualquer brechó.

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A quantas anda o anel inteligente em 2022?

Posted: 04 Mar 2022 05:00 AM PST

A quantas anda o anel inteligente em 2022?

Surfando na onda dos smartwatches, das pulseiras inteligentes e dos fones de ouvido sem fio, os primeiros modelos de “smart ring” (ou “anel inteligente”) começam a surgir entre nós, ampliando o espectro das tecnologias vestíveis.

A verdade é que a promessa dos anéis inteligentes existe há pelo menos uma década. Entretanto, após a notícia do registro de patente de um anel pela Apple, e do anúncio do "Echo Loop" pela Amazon, no já distante ano de 2019, este mercado não teve novidades impactantes por parte das grandes fabricantes. A propósito, o anel da Amazon foi descontinuado nesse meio tempo.

Isso não significa, é claro, que esse mercado flopou. Aproveitando o vácuo momentâneo de lançamentos pelas grandes Big Techs, muitas startups estão investindo no lançamento de smart rings, inclusive com conceitos e modelos no mínimo curiosos.

Para que serve um smart ring?

Anunciado durante a CES 2022, o anel inteligente Movano Ring conta com construção mais fina e um design mais arrojado, voltado para o público feminino. Imagem: Movano/Divulgação

Assim como os primos smartwatches, os anéis inteligentes começam a pipocar no mercado prometendo uma série de funcionalidades. Algumas das aplicações já são bem conhecidas no mercado vestível, como é o caso dos sensores de saúde.

Os exemplos são vários. O "Oura Ring" tem sete sensores que monitoram a frequência cardíaca do usuário, temperatura, atividades físicas, entre outros. Ele promete, até mesmo, acompanhar o ciclo menstrual de mulheres.

Concorrendo diretamente com o Oura está o "Movano Ring". Anunciado durante a CES 2022, ele também conta com uma série de sensores, mas possui a vantagem de ter uma construção mais fina e um design mais arrojado, voltado para o público feminino.

Muito além das aplicações de bem-estar, a startup McLear lançou o "RingPay", que conta com tecnologia NFC e permite fazer pagamentos sem o uso de cartões ou outros dispositivos. Basta aproximar o anel da maquininha.

RingPay, o anel com NFC que permite realizar pagamentos. Imagem: McLear/Reprodução

Ainda na tecnologia de aproximação, tem também o "NFC Opn", que permite desbloquear telefones, abrir portas, assim como realizar pagamentos. Ele conta com duas etiquetas NFC, sendo uma com informações privadas e outra com as públicas, que podem ser alternadas por meio de gestos.

Já o "ORII" parece ter saído de algum filme de espionagem ou de ficção científica futurista. O smart ring pode ser usado para atender chamadas telefônicas. Para isso, basta que o usuário segure o dedo na região do ouvido para que ele possa escutar por meio da tecnologia de condução óssea. O anel também permite controlar smartphones com voz e gestos.

Há ainda os anéis que servem de chave para carros inteligentes, como os fabricados pela CNICK e a Colmo, que são compatíveis com alguns modelos de veículos da Tesla.

Com o ORII é possível atender uma ligação ao encostar o dedo no ouvido. Imagem: ORII/Reprodução

Onde comprar?

Todos os modelos citados nesta matéria não são vendidos oficialmente no Brasil, mas alguns deles podem ser importados por meio de sites, como da Amazon, por exemplo, ou diretamente no site das startups.

Os preços variam muito, dependendo dos materiais e tecnologias embarcadas, com alguns modelos custando cerca de US$ 300 –quase tão caro quanto um Apple Watch SE, vendido nos Estados Unidos.

A grande questão que fica é se esses dispositivos sem telas e totalmente dependentes de smartphones algum dia se tornarão algo popular e comum em nosso dia a dia. Só o tempo dirá.

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Novo Batman guarda uma surpresinha nos pós-créditos. Se quiser, a gente conta

Posted: 04 Mar 2022 04:00 AM PST

Batman

Depois de uma longa espera, "The Batman", de Matt Reeves, está entre nós. O longa chegou aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (3), trazendo Robert Pattinson na pele do Cavaleiro das Trevas. O filme tem quase três horas de duração. Mas será que, mesmo com um roteiro tão extenso, "The Batman" ainda conta com uma clássica cena pós-créditos?

Assim como já havia sido noticiado pouco antes da estreia, não há uma cena pós-créditos. Bom, pelo menos, não como estamos acostumados. O filme da DC, afinal, não faz parte do universo compartilhado da editora — pelo menos, não ainda. Por mais que "The Batman" possivelmente tenha uma sequência, ainda não há detalhes sobre ela.

Porém, ao invés de apostar em dicas sobre as futuras produções do Universo Expandido da DC, o filme preferiu arrancar uma rápida gargalhada do público. Isso porque, o diretor Matt Reeves decidiu inserir apenas um easter-egg do Charada para recompensar os fãs. 

O que veremos nas cenas pós-créditos? 

Quando os créditos acabam de rolar, a tela fica completamente preta por um instante. Em seguida, surge uma interrogação (?) símbolo do Charada, e a respiração do vilão também pode ser ouvida. 

Depois de seu símbolo, ele apenas digita "Tchau Tchau", provocando o público que ousar esperar até os nomes finais. Na trama, o vilão se comunica virtualmente com Bruce Wayne e Jim Gordon por meio de um terminal, disponível no site El Rata Alada. 

Assim, o filme nos convida a entrar no site https://www.rataalada.com/ – “El Rata Alada” ou “A Rata Alada”, em português, é um dos enigmas que o Charada envia ao Batman, que deve decifrá-lo.

No site, que foi disponibilizado antes mesmo da estreia de Batman, o fã é convidado a uma experiência interativa (em inglês) e despertar o lado investigativo do Homem-Morcego para vencer o Charada no duelo mental. 

Nele, surgem algumas diferentes combinações de enigmas e a interação é simples: basta escrever as respostas e apertar "enter" para a ler a próxima questão. E para responder, basta digitar no campo solicitado e apertar “enter”.

O site viral "El Rata Alada", que além de ter sido utilizado na campanha promocional, também serve como referência aos eventos do filme. Apesar do herói ter conseguido frustrar o grande plano do Charada, parece que esse ainda não é o confronto final entre os dois.

Dirigido por Matt Reeves, "Batman" está em cartaz nos cinemas brasileiros. Assista ao último trailer dublado do blockbuster.

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Como transformar o Google Meet em 2ª tela na reunião online

Posted: 04 Mar 2022 03:00 AM PST

Como transformar o Google Meet em 2ª tela na reunião online

O Google começou a liberar um novo recurso no "Google Meet" que permite aos usuários entrarem em uma videochamada com uma segunda tela. Com a novidade, é possível acessar uma mesma reunião online com dois dispositivos diferentes, podendo usá-los lado a lado.

Chamado de "Modo Companion", ele pode ser usado não apenas por aqueles que iniciarem a videochamada, mas também por qualquer participante.

A função pode ser usada em computadores, notebooks e alguns dispositivos especiais. Por enquanto, não é possível usar o modo com smartphones Android ou iOS.

Para que serve?

A ideia do novo recurso é facilitar a vida de quem precisa fazer uma apresentação durante uma reunião online. Assim, o usuário pode manter a visão dos participantes da videochamada em uma tela, e, ao mesmo tempo, usar um segundo dispositivo para compartilhar a tela ou abrir um quadro branco (o Google Jamboard).

Esta segunda tela não utiliza o microfone, o alto-falante ou câmera do dispositivo, evitando-se aquele eco incômodo de retorno de áudio.

Imagem: Google/Reprodução

Como usar o modo companion?

Ao receber o link para ingressar em alguma reunião online, basta clicar na opção "Pedir para usar o Modo Companion". O compartilhamento da tela é feito do mesmo modo habitual que já existe no Google Meet, escolhendo no menu pop-up o que se deseja compartilhar.

O novo modo também está disponível para quem inicia uma nova reunião. Da mesma forma, basta clicar em "Usar o Modo companion" na tela de entrada de reunião.

Além do compartilhamento de tela ou do quadro branco, também é possível utilizar o Modo Companion para a janela de bate-papo.

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“Exército de TI” da Ucrânia planeja desligar sistema GPS russo

Posted: 03 Mar 2022 04:05 PM PST

"Exército de TI" da Ucrânia planeja desligar sistema GPS russo

Em um esforço para enfrentar a Rússia, a Ucrânia conseguiu recrutar, na semana passada, um pequeno exército de hackers voluntários para travar uma espécie de "guerra online" contra o país invasor.

Inicialmente, os hackers tinham como alvo as empresas, bancos e agências governamentais russas. Agora, eles estão tentando desligar a constelação de satélites GLONASS, o sistema de posicionamento global lançado pela Rússia.

O sistema GPS russo conta com 24 satélites em órbita e oferece cobertura global com precisão vertical de 5 a 10 metros. A rede começou a ser desenvolvida em 1976, para fins militares, e ficou pronta apenas em 2011.

Em solo, o GLONASS possui cinco centros de telemetria, rastreamento e comando; duas estações de medição a laser; além de dez estações de monitoramento e medição. Entretanto, todo o sistema é controlado por um único centro de comando, localizado na Rússia — o que o torna um potencial alvo para os hackers.

Tal feito poderia gerar não apenas algum transtorno para o governo russo, mas também a possibilidade de atrapalhar a logística das tropas no país invadido.

“Precisamos mobilizar e intensificar nossos esforços o máximo possível”, disse um post no canal “IT army”, no Telegram.

Outros alvos dos hackers da Ucrânia

Além do GLONASS, os hackers da Ucrânia também tem se dedicado a derrubar as empresas de telecomunicação russas, minando as comunicações no país, assim como interromper as campanhas de desinformação.

Os ataques também miram a Bielorrússia, país vizinho alinhado com a Rússia e que tem servido de porta de entrada para as tropas russas em território ucraniano. Segundo a Reuters, o exército virtual conseguiu desativar os sistemas de tráfego, atacando a rede que havia sido utilizada para transportar soldados russos.

Já a Rússia tem atacado a Ucrânia não apenas com mísseis, tanques e soldados, mas também com malwares, ataques DDoS e, é claro, fake news.

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Vênus de Willendorf austríaca é, na verdade, italiana

Posted: 03 Mar 2022 02:35 PM PST

Vênus de Willendorf

Ao longo da história, arqueólogos recuperaram cerca de 40 estatuetas de Vênus – imagens femininas que remetem ao Paleolítico Superior, entre 50 mil e 12 mil anos atrás. A maior parte delas é feita de marfim ou ossos — mas uma em especial foi fabricada a partir de um grão chamado oólito. 

Esta é a famosa Vênus de Willendorf, encontrada em 1908 próxima a vila de Willendorf, na Áustria. O objeto de 11 centímetros chama a atenção de pesquisadores, já que a rocha usada para sua modelagem não é encontrada em sua região de origem. Só há uma explicação: ou o material utilizado foi importado ou a própria peça veio pronta de outro lugar. 

Por muito tempo, os pesquisadores estudaram apenas a superfície da Vênus de Willendorf. Mas uma equipe formada por pesquisadores da Universidade de Viena e do Museu de História Natural de Viena resolveu mudar essa história e desvendar suas origens.

Eles utilizaram microtomografias computadorizadas para enxergar suas fatias internas. Assim, poderiam comparar o padrão do oólito com rochas encontradas em outras localidades, como França e Alemanha. 

Dessa forma, descobriram que o material que originou a estatueta era, na verdade, de um local perto do Lago de Garda, no norte da Itália. Sendo assim, ou a peça ou o pedaço de rocha que a originou viajou mais de 650 quilômetros até seu destino final. O estudo completo foi publicado na revista Scientific Reports.

A Vênus de Willendorf foi datada em 25 mil anos. Os pesquisadores acreditam que o objeto ou sua matéria prima foi carregado por caçadores-coletores que viveram durante o Paleolítico. 

Há duas rotas sugeridas: na primeira, os povos antigos teriam desviado dos Alpes, o que levaria a um caminho mais longo, porém sem a necessidade de escalar alturas significativas. Na segunda, eles teriam passado pelos Alpes, o que parece mais complicado, já que o local estava coberto por geleiras na época.

Não parece ter sido uma caminhada fácil, mas a travessia de Vênus ficou para a história.

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TikTok resgata “Frozen”, de Madonna, que ganha até um remix novo

Posted: 03 Mar 2022 02:05 PM PST

Madonna

Os anos vão passando, as mídias sociais mudam, mas só Madonna permanece. A clássica música "Frozen", lançada em 1998 pela rainha do pop, voltou a ser sucesso em 2022 — graças ao TikTok. O buzz mais recente foi gerado por um remix não oficial feito no fim de 2021 pelo produtor canadense Sickick.

O clássico de 1998 de Madonna foi a sensação na plataforma de compartilhamento de vídeos e, desde então, passou para o streaming em DSPs. O remix de "Frozen" de Sickick estreou em um vídeo do TikTok no dia 30 de março de 2021, e logo se tornou viral no aplicativo.

Com o hype inesperado, Madonna viu uma oportunidade de lançar o remix oficialmente a música em dezembro. Até agora, a canção acumulou mais de 49 milhões de streams, segundo informações da Variety. Impulsionado pela viralização da canção, um segundo remix foi encomendado. 

Como uma deixa para celebrar a data em que o disco "Ray of Light" completa 24 anos, Madonna convocou o cantor nigeriano Fireboy DML e Sickick para criar uma versão inédita de "Frozen". Confira o novo remix da canção. 

O lançamento chega acompanhado por um videoclipe, que mostra Madonna dançando em botas de plataforma e um corpete de couro. Nas redes sociais, a cantora divulgou os bastidores. 

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Para sair da Ucrânia, Sean Penn abandona carro e vai a pé até a Polônia

Posted: 03 Mar 2022 01:35 PM PST

Sean Penn

O ator e diretor norte-americano Sean Penn, 61 anos, que estava em Kiev, na Ucrânia, para as gravações de um documentário sobre a invasão da Rússia, deixou o país e até precisou seguir um trecho a pé até a Polônia junto de milhares de refugiados.

Em suas redes sociais, o astro compartilhou um pouco do que viu e viveu. "Eu e dois colegas caminhamos por muitos quilômetros até a fronteira com a Polônia. Abandonamos nosso carro no acostamento. Os carros que seguem o caminho estão levando apenas mulheres e crianças, a maioria sem nenhuma bagagem, sendo apenas o carro sua posse de valor", escreveu Penn no Twitter, com uma foto na qual ele arrasta uma mala próximo a uma longa fila de carros na estrada. Confira a publicação:

Durante a sua passagem pela Ucrânia, Penn gravou imagens da guerra e de bastidores das declarações das autoridades ucranianas. No último sábado (26) o cineasta pediu, em seu Twitter, para que os Estados Unidos tivessem uma participação mais efetiva no conflito.

Antes de sair da Ucrânia a pé, Penn tuitou: "já foi um erro brutal de vidas tiradas e corações partidos, e se ele não ceder, acredito que Putin terá cometido um erro horrível para toda a humanidade".

"O presidente Zelensky e o povo ucraniano se ergueram como símbolos históricos de coragem e princípio", escreveu. "A Ucrânia é a ponta da lança para o abraço democrático dos sonhos. Se permitirmos que ela lute sozinha, nossa alma como América está perdida", completou o ator. Veja as publicações: 

Entretanto, Biden declarou no último dia 1º de março, durante seu discurso no Estado da União, que os Estados Unidos somente entrará na guerra se Vladimir Putin atacar um país aliado da OTAN, que não é o caso da Ucrânia.

Alguns dias depois, o ator também recomendou aos seus seguidores o documentário "Winter on Fire: Ukraine’s Fight for Freedom", "para quem está atento à Ucrânia, mas sabe pouco sobre sua história recente ou pessoas", indicou ele. A produção, de 2015, é dirigida por Evgeny Afineevsky e está disponível na Netflix.

Segundo a agência de notícias Reuters, Mara Buxbaum, uma porta-voz em Los Angeles, pontuou que Penn deixou a Ucrânia em segurança. Porém, não explicou os motivos para a saída com urgência do ator e se recusou a responder outras perguntas sobre seu paradeiro. 

Desde a última quinta-feira (24), no primeiro dia da invasão da Rússia, o artista havia se dirigido ao país para participar de uma coletiva de imprensa com o presidente Volodymyr Zelenskiy. 

Penn gravou parte de um documentário que deve mostrar detalhes sobre a crise. Inclusive, o gabinete do presidente Zelensky emitiu uma nota elogiando os esforços do ator norte-americano.

"Sean Penn está demonstrando coragem que muitos outros não têm, em particular alguns políticos ocidentais. Quanto mais pessoas assim – verdadeiras amigas da Ucrânia, que apoiam a luta pela liberdade – mais rápido podemos parar essa hedionda invasão da Rússia”, diz o comunicado. 

A produção de Penn havia começado ainda em novembro do ano passado, quando existia apenas a tensão entre as duas nações. De acordo com a Variety, o material está sendo produzido para a Vice Studios, uma empresa de mídia e transmissão digital dos EUA e do Canadá.

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Anônimo bate 34 ofertas e arremata card raro do Pokémon por US$ 900 mil

Posted: 03 Mar 2022 01:05 PM PST

pokemon

Uma das cartas mais raras de Pokémon — mais precisamente, do queridinho Pikachu — bateu o recorde ao ser leiloada por US$ 900 mil, cerca de R$ 4,6 milhões. Nunca na história uma carta de Pokémon havia sido arrematada por um valor tão alto.

O card antigo da versão Illustrator do monstrinho elétrico foi fabricado em 1998. A carta faz parte de uma coleção valiosa, que teve apenas 40 cópias produzidas e foi vendida apenas no Japão.

O item foi vendido em um leilão realizado pela Goldin, mercado especializado em colecionáveis. O felizardo comprador ainda é anônimo.

Segundo a empresa de classificação PSA, a carta é uma dos dois únicos itens da coleção que ainda estão em condição perfeita (nota 10 de conservação, na escala da PSA). Até mesmo o brilho original está preservado, como se o card tivesse acabado de sair da gráfica.

Após essa informação sobre o estado impecável da carta começar a circular e o leilão ganhar uma data para acontecer, os valores dos lances escalaram muito rápido. Não à toa, a carta foi vendida após receber outras 34 ofertas.

"Preço de venda final: US$ 900 mil. Uma venda que é recorde de todos os tempos para qualquer carta Pokémon", escreveu a Goldin no Twitter.

Mas por que, afinal, o card em questão vale tanto?  Para entender a sua raridade, precisamos voltar mais de 30 anos no tempo.

O card em questão é um dos poucos a contar com um desenho exclusivo de uma "caneta" no canto inferior. Ele sinaliza que aquela carta foi um dos prêmios distribuídos a vencedores de uma série de concursos de ilustração de 1990. À época, os participantes enviaram seus próprios designs e ataques de Pokémon, e foram recompensados com a tal carta do Pikachu.

No card, é possível ler uma mensagem em japonês que, traduzida, significa: "certificamos que sua ilustração é uma excelente candidata do concurso Pokémon Card Game Illust. Portanto, declaramos que você é um ilustrador de cartas Pokémon autorizado e admiramos sua habilidade.” Para poucos, né?

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Olavooo minera criptomoeda sem conhecimento de usuários

Posted: 03 Mar 2022 12:46 PM PST

minerar criptomoedas pexels

Seguindo o sucesso do jogo Wordle, o Olav.ooo, que satiriza com o falecido guru bolsonarista Olavo de Carvalho, ganhou espaço nas redes sociais nos últimos dias — principalmente no Twitter. O que os jogadores não sabiam é que o game usa secretamente o processamento do computador de usuários para minerar criptomoedas.

O game exige muito poder de processamento, o que faz com que o computador apresente alguns travamentos e também superaquecimento — inclusive, meu computador sofreu durante os testes dos jogo. Tudo isso tem uma explicação: minerar a criptomoeda monero (XRM) na surdina.

Analisando os processos no gerenciador de tarefas do computador, a CPU do notebook foi rapidamente a 92% de uso durante testes feitos pelo Gizmodo Brasil. Após alguns segundos, ele atingiu 100%. Foi quando o Google Chrome ficou lento e posteriormente parou de responder por alguns segundos, tudo isso enquanto a temperatura aumentou consideravelmente.

A mineração secreta foi denunciada pelo perfil @Eduhst do Twitter, que alertou os jogadores do game que está ficando cada vez mais popular. A informação foi confirmada depois pelo Tecnoblog.

Para se proteger de algum site ou jogo que use seu processamento para minerar criptomoedas, você pode instalar uma extensão em seu navegador que bloqueie este tipo de atividade. Uma delas é o minerBlock.

É possível encontrar jogos no estilo Wordle, em português, e, que não roubam seu processamento para minerar ativos digitais. Games como Wordle, Letreco e outros podem ser facilmente encontrados na internet. Neste artigo nós listamos os melhores, confira.

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Pesquisador decifra calendário misterioso de Stonehenge

Posted: 03 Mar 2022 12:05 PM PST

Stonehenge

Por muito tempo, pesquisadores acreditaram que o monumento de Stonehenge, na Inglaterra, havia servido como um calendário para os povos neolíticos. A ideia não parece estar errada, mas faltava explicar como a contagem dos dias funcionava.

O mistério pode finalmente ter sido solucionado por Timothy Darvill, arqueólogo da Universidade de Bournemouth, no Reino Unido. Para entender sua explicação, é preciso ter uma visão panorâmica do monumento. Veja abaixo.

Stonehenge
Imagem: V. Constant/Antiquity/Reprodução

A imagem foi retirada do estudo publicado na revista científica Antiquity. As pedras pretas representam aquelas que ainda estão no monumento. Em marrom, estão as pedras perdidas de Stonehenge, mas com posição conhecida. O bege foi usado para representar pedras perdidas que tiveram suas posições deduzidas.

O círculo formado em Stonehenge era composto por 30 pedras sarsen (blocos de arenito). De acordo com Darvill, cada uma delas representava um dia do mês. Já o mês era dividido em três semanas de 10 dias. Nisso, teríamos 360 dias.

Há ainda os chamados trilitos no centro do círculo, que nada mais são do que duas pedras verticais, com uma terceira colocada sobre elas na horizontal. Os trilitos teriam representado os 5 dias que faltam para completar o ano.

Os anos bissextos não ficavam de fora da conta. Há quatro pedras que formam um retângulo do lado de fora do círculo. Essas teriam servido para contar o dia extra a cada quatro anos.

Vale lembrar que o ano possui, na verdade, 365,25 dias, o que tornaria o calendário suscetível a erros. Mas a chegada dos solstícios de inverno e de verão ajudariam a apontar qualquer deslize, já que o fenômeno poderia ser visto todos os anos através do trilito localizado ao sul do círculo. 

Pesquisadores acreditam que Stonehenge foi construído entre 3 mil e 2,5 mil a.C. Na mesma época, calendários de 10 semanas também estavam sendo adotados no Egito, o que reforça a possibilidade do mesmo método ter sido pensado no Reino Unido. 

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Após rastrear Elon Musk, jovem agora persegue magnatas amigos de Putin

Posted: 03 Mar 2022 11:35 AM PST

Após rastrear Elon Musk, jovem agora persegue magnatas amigos de Putin

Há algumas semanas, o americano Jack Sweeney virou notícia em todo mundo por praticar um curioso hobby: rastrear e divulgar na internet o paradeiro de um avião particular de Elon Musk. Agora, o jovem, de apenas 19 anos, decidiu monitorar também as trajetórias de voo de oligarcas e bilionários russos — incluindo amigos do presidente Vladimir Putin.

Em uma nova conta criada no Twitter, no último fim de semana, Sweeney já conseguiu acumular mais de 340 mil seguidores. Nela, ele está rastreando, por meio de um bot, o voo de cerca de 40 jatos e helicópteros particulares de pelo menos 23 magnatas russos.

Vale lembrar que vários oligarcas da Rússia estão sendo proibidos de viajar para países ocidentais. A medida é uma das sanções que estão sendo adotadas pelos Estados Unidos e pela União Europeia por conta da invasão russa na Ucrânia.

Voo de magnatas russos

Entre os oligarcas monitorados está Roman Abramovich, proprietário do Chelsea, clube de futebol inglês. Desde a última segunda-feira (28), ele já viajou para vários destinos, como Rússia, Azerbaijão, Emirados Árabes Unidos, Turquia, além das ilhas de São Cristóvão e das Antilhas.

Muito além do simples percurso dos bilionários, Sweeney também está revelando a quantidade de combustível utilizado durante os voos, incluindo o custo e o volume de emissões de dióxido de carbono na atmosfera.

Em entrevista à NBC, o jovem afirmou que os movimentos aéreos desses magnatas são informações públicas facilmente acessíveis. “Eu apenas imaginei que algumas pessoas estariam interessadas nisso. Só não achei que todos os tipos de pessoas estariam”, afirmou ele.

Além de Musk e dos bilionários russos, Sweenye já criou pelo menos outras 16 contas automatizadas no Twitter para rastrear os movimentos de outros ricos e famosos, incluindo o cofundador da Microsoft, Bill Gates.

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Game “Rocket League” recebe o Batmóvel do novo filme do Batman

Posted: 03 Mar 2022 11:05 AM PST

Rocket League

Aproveitando o hype da estreia do novo Batman nos cinemas, o jogo Rocket League — basicamente um FIFA, mas com carros — acaba de receber um pacote de itens do universo do homem-morcego.

O destaque ficam com o novo modelo do Batmóvel, automóvel usado pelo Batman nos quadrinhos e posteriormente nos filmes — que, agora, poderá ser usado no jogo.

O veículo das Indústrias Wayne apresenta um chassi inspirado pelos muscle cars americanos e uma pintura exatamente igual à dos filmes. Mas o detalhe mais legal fica para a hora do gol: uma explosão com o novo símbolo do Cavaleiro das Trevas surge na tela. Confira abaixo o trailer de apresentação.

O preço para ter acesso ao novo carro? 1.100 créditos (ou R$ 52,50). O “Pacote The Batman” está disponível na loja do game até 8 de março e conta com os seguintes itens:

  • Chassi (hitbox Dominus) Batmóvel (2022)
  • Som do motor Batmóvel (2022)
  • Pintura Dark Knight Matte
  • Rodas Batmóvel (2022)
  • Impulso Batmóvel (2022)
  • Rastro Batmóvel (2022)
  • Adesivo Reel Life
  • Explosão de gol do Batman

Com exceção da explosão de gol do Batman, que pode ser usado com qualquer carro, os itens do “Pacote The Batman” só podem ser equipados pelo Batmóvel. O Batmóvel não pode ser personalizado com itens adicionais.

Modo de jogo extra

Além do visual, o modo de jogo Tumulto em Gotham City retornou ao game. Nele, é possível jogar ambientado em Beckwith Park e com todos os power-ups temáticos de Batman e seus inimigos. 

Segundo o site oficial, essa modalidade apresenta power-ups do Batman e de seus diversos vilões — como a Luva de Boxe do Coringa, as Vinhas da Poison Ivy e o Bat-Gancho. O modo de jogo tem a mesma duração do pacote.

Vale lembrar que o Batmóvel de 2022 não é o primeiro a ser lançado no jogo. O Batmóvel de 1989, o Dark Knight’s Tumbler e o Batmóvel de 2016 estiveram disponíveis na Loja de Itens durante o evento Haunted Hollows, no ano passado.

Rocket League está disponível de graça para PC, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series X, Xbox Series S, Mac, Nintendo Switch e Linux.

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Universidades criam rede de apoio para cientistas da Ucrânia no Twitter

Posted: 03 Mar 2022 10:37 AM PST

Cientistas da Ucrânia

Completou nesta quinta-feira (3) uma semana desde que a Rússia iniciou uma invasão à Ucrânia. A revista Nature já estava acompanhando o temor dos cientistas frente à iminência de uma guerra –e segue em contato com os pesquisadores. 

Apesar de estudantes e professores universitários ou com cargos científicos estarem isentos do recrutamento feito pela Ucrânia, muitos estão optando em lutar pelo país. Novos relatos mostram que os cientistas deixaram seus laboratórios para pegar em armas. 

Consequentemente, a pesquisa está parada. Illya Khadzhynov, vice-reitor de trabalho científico da Universidade Nacional Vasyl Stus Donetsk, conta que seu foco no momento é prover assistência psicológica e cuidar da saúde mental dos estudantes e funcionários. 

Khadzhynov entende os efeitos de uma guerra sobre o ser humano. O professor de 85 anos teve que se mudar para Vinnytsia, no centro da Ucrânia, em 2014, após a região de Donbas ser reivindicada por separatistas.

Maksym Strikha, físico da Universidade Nacional de Kiev Taras Shevchenko, explica que está com um manual da física do estado sólido finalizado, mas não tem como publicar. 

O pesquisador espera por um novo bombardeamento em breve, e por isso enviou o rascunho de seu material para outros cientistas. "Se a situação não for boa para mim, quem sabe alguém possa editar este manual e publicá-lo", disse Strikha. 

Na Universidade Nacional Agrária de Sumy, a 30 quilômetros da fronteira com a Rússia, dormitórios e prédios da instituição foram destruídos. No dia 1º de março, havia cerca de 400 alunos no local que não conseguiram fugir, sendo 170 deles imigrantes. 

Os horrores da guerra levaram a pesquisadora Sanita Reinsone, da Letônia, a criar uma rede de apoio no Twitter voltada aos cientistas da Ucrânia. Diversas instituições ao redor do mundo podem entrar na iniciativa, oferecendo bolsas de estudo e trabalho para os afetados.

As ofertas estão sendo compiladas no site Science for Ukraine. Por lá, é possível ver as universidades que estão oferecendo auxílio e para quais campos de estudo. A Universidade de São Paulo (USP), por exemplo, está com vagas para cientistas da Ucrânia das áreas de imunologia veterinária ou básica.

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Veja como ativar legendas automáticas em vídeos no Instagram

Posted: 03 Mar 2022 10:07 AM PST

O Instagram lançou um novo recurso que permite que os usuários legendem seus vídeos postados no feed de forma totalmente automática.

Para isso, basta selecionar o vídeo que será publicado em seu feed e clicar em “Configurações avançadas”. Na aba de “Acessibilidade” marque a opção “Exibir legendas”. Depois, é só clicar em “Compartilhar”.

De acordo com o Instagram, a intenção é tornar o conteúdo da rede social mais acessível para toda a comunidade surda, e também para pessoas com algum grau de deficiência auditiva. Além disso, o novo recurso vai possibilitar que pessoas que por algum motivo tenham que ver algum vídeo com o som desligado entendam o que se passa na rede social.

Por enquanto o recurso terá suporte para português, inglês e espanhol. A intenção é que, conforme a funcionalidade for sendo utilizada pelos usuários da plataforma, a inteligência artificial capte mais dados e vá melhorando gradativamente a experiência dos usuários.

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Ucranianos pedem que sites russos “.ru” sejam cortados da internet

Posted: 03 Mar 2022 09:34 AM PST

Ucranianos pedem que sites russos ".ru" sejam cortados da internet

Nesta semana, ucranianos fizeram um apelo para que o acesso a domínios russos — como o ".ru", ".рф" e ".su" — fosse desabilitado da internet.

O pedido foi enviado diretamente à ICANN, a entidade descentralizada e sem fins lucrativos responsável pelo gerenciamento e controle do endereçamento de páginas em toda a internet.

O documento foi assinado pelo vice-primeiro-ministro ucraniano, Mykhailo Fedorov, que já havia pedido que a Apple interrompesse a venda de produtos e serviços em solo russo.

Fedorov vai além, e pede que a Rússia perca a capacidade de utilizar endereços IPv4 e IPv6 de seus domínios. Outro pedido é a revogação da validade de certificados SSL, além do desligamento dos servidores DNS na Rússia. Ele apela para que essas medidas sejam adotadas de forma temporária ou mesmo permanente, algo considerado como extremo e sem precedentes na história da internet.

Imagine o caos que seria se todos os sites de instituições financeiras, varejistas e de prestação de serviços com final “.com.br” fossem retirados do ar de uma hora para a outra? Não seria possível acessar portais de notícias, entrar em plataformas de empresas para trabalhar, fazer um PIX ou realizar compras online no Brasil. Pois é exatamente isso que os ucranianos estão pedindo que ocorra.

Desconectando sites russos

O argumento do ucraniano é que a Rússia está utilizando a internet para espalhar desinformação, discursos de ódio e promover a violência. Ele diz ainda que os russos estão escondendo a verdade sobre a guerra na Ucrânia.

Na prática, a medida teria pouco efeito sobre o governo da Rússia, mas teria forte impacto na população civil russa. Com o corte dos domínios, as pessoas não conseguiriam acessar sites e e-mails russos, dentro ou fora da Rússia.

Sem os certificados SSL, os usuários ficariam mais vulneráveis a ataques cibernéticos, comprometendo a segurança de credenciais e senhas para acesso de instituições financeiras.

Por outro lado, a carta da Ucrânia afirma à ICANN que as “medidas solicitadas ajudarão os usuários a buscar informações confiáveis ​​em zonas de domínio alternativo, evitando propaganda e desinformação".

Consequências da medida

De acordo com especialistas ouvidos pelo site Ars Technica, a ideia é considerada ruim, tanto no curto quanto no longo prazo.

No curto prazo, a medida deixaria os civis russos alheios às notícias e perspectivas internacionais da guerra, ficando dependentes da informação distribuída pelo governo russo. Já no longo prazo, isso geraria um precedente de que a ICANN poderia interferir politicamente no acesso de países em meio a conflitos, o que poderia motivar um movimento "separatista" na internet, em que um país se desconecta voluntariamente dos outros.

Em uma carta obtida pela Rolling Stone, o CEO da ICANN, Göran Marby, recusou o pedido ucraniano, afirmando que eles não podem e não querem tomar tal ação.

"Em nosso papel de coordenador técnico de identificadores exclusivos para a Internet, tomamos medidas para garantir que o funcionamento da Internet não seja politizado e não tenhamos autoridade para aplicar sanções. Essencialmente, a ICANN foi construída para garantir que a Internet funcione, não para que seu papel de coordenação seja usado para impedi-la de funcionar", afirmou Marby.

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Seriado com presidente ucraniano é disputado por TVs de todo o mundo

Posted: 03 Mar 2022 09:03 AM PST

ucraniano

Um dos principais personagens da tensão entre a Rússia e Ucrânia é o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

Na época em que o comediante formado em direito estrelou um seriado ucraniano em 2015, ninguém imaginava que ele seria empossado presidente do país após quatro anos e que depois, o seu governo teria que lidar com uma guerra desta proporção.

Agora, sete anos após sua estreia na série de comédia –considerada um dos maiores sucessos do país–, várias partes do mundo estão disputando os direitos da produção.

A série "O Servo do Povo” conta a história de um professor do ensino médio que é eleito a governante máximo do país após viralizar na internet fazendo um discurso anticorrupção em sala de aula.

Após ser empossado, o personagem Vasiliy Petrovich Goloborodko, interpretado por Zelensky, decide continuar vivendo de forma "normal". Ele começa a governar o país enquanto evita as vantagens de ser líder. O enredo agradou tanto o público ucraniano que rendeu três temporadas e um filme.

Agora, após a Ucrânia ficar no centro dos noticiários internacionais, países de todas as partes do mundo querem ter o direito de exibir o seriado.

A Eccho Rights, responsável pela distribuição do programa, afirmou que nos últimos dias que houve um aumento de busca e interesse notáveis para a série.

No próximo domingo, o Channel 4 do Reino Unido irá exibir um episódio. O canal já informou que tem os direitos de "O Servo do Povo” e que além da série, apresentará um programa de atualidades sobre Zelenskyy.

Além do Reino Unido, também foram feitos acordos com a a ANT 1 da Grécia, a MBC no Oriente Médio, a PRO TV na Romênia e outras emissoras na França, Finlândia, Moldávia, Bulgária, Geórgia e Estônia.

Até o momento, não ficou claro se os EUA têm ou quer ter o direito de exibir o seriado na TV americana.

"O Servo do Povo” ganhou o prêmio de melhor série de longa-metragem no Teletriumph Awards, na Ucrânia, e também o Gold Remi Award for Television Comedy no WorldFest 2016 em Houston, nos EUA.

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“Cadê minha grana?” Bug no Itaú provoca onda de reclamações nas redes

Posted: 03 Mar 2022 08:33 AM PST

itaú

Nesta quinta-feira (3), diversos usuários relataram problemas com suas contas do Itaú. O problema causou burburinho no Twitter e o nome da instituição financeira ficou entre os assuntos mais comentados da rede social.

Segundo os relatos, o problema está relacionado ao saldo e ao extrato. Alguns usuários afirmam que tiveram seu dinheiro retirado da conta sem nenhuma autorização. Há relatos também de entrada de dinheiro não especificado e pagamentos efetuados que retornaram às contas dos clientes.

O site de monitoramento Downdetector registrou um pico de reclamações envolvendo o Itaú nesta manhã. A maioria delas cerca de 55% foi registrada como sendo de operações no internet banking, e 32%, login no aplicativo.

Um usuário disse estar com a conta negativa em quase R$ 200. Uma resposta em seu tuíte chamou ainda mais atenção: o correntista alegava estar com o saldo negativo de R$ 3 mil.

O bug fez muita gente tentar acesso ao aplicativo do banco para conferir o saldo e saber se havia sido lesado ou não. Entretanto, o app aparece como indisponível, impossibilitando novos acessos. O Itaú se pronunciou também através do Twitter e afirmou estar corrigindo o problema.

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Carrapato africano resistiu 27 anos em laboratório – 8 deles sem comer

Posted: 03 Mar 2022 08:15 AM PST

Carrapato

Imagine ganhar um carrapato de presente. Pois é, artrópodes desse tipo estão longe de ser o sonho de consumo de qualquer pessoa — mas parecem ser uma boa pedida para quem faz ciência.

Julian Shepherd, professor da Universidade de Binghamton, nos EUA, tirou grande proveito desse presente. Em 1976, o cientista recebeu seis fêmeas adultas, quatro machos adultos e três ninfas (fase anterior à adulta) da espécie Argas brumpti.

A espécie costuma ser encontrada em áreas rochosas da África Oriental, onde se alimenta de mamíferos e lagartos. Mas Shepherd aproveitou a oportunidade para observá-la num ambiente controlado, em laboratório. 

Até 1984, Shepherd alimentou os carrapatos com coelhos, camundongos e ratos de laboratório. Mas a fonte secou e o pesquisador parou de nutrir os artrópodes. 

Passaram-se quatro anos até que todos os carrapatos machos morressem devido a falta de comida. As fêmeas foram mais resistentes e sobreviveram por mais quatro anos. Depois disso, os animais voltaram a ser alimentados – e alguns deles chegaram a viver até 2003, falecendo aos 27 anos.

Mas não foi só a longevidade e a capacidade de se adaptar à falta de alimentos que chamou a atenção de Shepherd. O último carrapato macho morreu em 1988, mas mesmo assim uma das fêmeas pôs ovos entre 1992 e 1995 e gerou descendentes. 

A reprodução assexuada é rara para a espécie. Por conta disso, o pesquisador sugere que as fêmeas foram capazes de armazenar esperma a longo prazo. O novo lote de carrapatos contava com machos e fêmeas, alguns que estão vivos até hoje. 

Shepherd acompanhou os parasitas por 45 anos, mas chegou a hora de se separar. Agora, os carrapatos sobreviventes serão enviados para estudo na África do Sul. De toda forma, as observações feitas pelo cientista americano ficarão para sempre registradas neste estudo publicado no Journal of Medical Entomology.

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