segunda-feira, 4 de abril de 2022

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Entrada do Brasil na CERN é chance de avanço em pesquisa de condutividade elétrica

Posted: 03 Apr 2022 03:32 PM PDT

Brasil CERN

No início de março, o Brasil se tornou oficialmente Membro Associado da Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (CERN). A parceria foi assinada pelo atual ministro da Ciência Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, que comemorou o feito em suas redes sociais.

Mas o que é o CERN? Qual a importância de fazer parte disso?

Quem ajudou a responder essas questões foi James Citadini, Gerente de Engenharia e Tecnologia do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), que abriga o acelerador de partículas Sirius.

Para começar, o CERN é o maior laboratório de física de partículas do mundo. Ele iniciou seus trabalhos em 1954 e conta hoje com 23 estados-membros plenos, 9 países associados e 3 nações observadoras.

O Brasil espera essa parceria há 12 anos. Agora, cientistas da área de física nuclear e física de partículas terão acesso às instalações do CERN na fronteira Franco-Suíça, podendo utilizar sua infraestrutura para realizar seus próprios experimentos. 

"Olhando para a parte de equipamentos, uma parte considerável dos equipamentos usados em aceleradores como o CERN também são usados em aceleradores como o Sirius. Tendo acesso a essa tecnologia, você consegue otimizar e construir coisas que também trazem benefícios para o próprio Sirius", complementou Citadini. 

O Sirius é um acelerador de partículas instalado em Campinas que, em resumo, funciona como "um super microscópio em que você consegue penetrar a matéria e obter informações nanométricas."

Essa, claro, foi a explicação simplificada do pesquisador. Tecnicamente falando, os cientistas usam o maquinário para acelerar elétrons a velocidades próximas da velocidade da luz, mudando sua trajetória através de eletroímãs. Isso gera emissão de radiação de infravermelho a raio X – um espectro conhecido como luz síncrotron. E é essa luz síncrotron que permite a visualização da composição de elementos químicos ou biológicos das amostras.

A associação do Brasil ao CERN também é benéfica para o Sirius, que atrairá ainda mais pesquisadores internacionais. Além disso, ele é uma máquina grande e complexa que foi 86% desenvolvida pela indústria nacional. Ou seja, temos hoje empresas nacionais capacitadas para fornecer eventuais demandas do próprio CERN.

Supercondutividade

E já existem projetos em conjunto sendo desenvolvidos pelo CERN e Brasil. "O CERN está em interface com a gente transferindo todo know-how de supercondutividade que eles têm ao CNPEM, para que a gente consiga dar vazão a esses novos e futuros projetos que venhamos a ter", disse Citadini.

Mas o que é a supercondutividade? Em resumo, é a propriedade que permite a certos materiais conduzirem corrente elétrica sem resistência e, consequentemente, sem perda de energia. Com ela, as baterias não precisariam mais de carregamento, os carros elétricos ficariam mais acessíveis e a energia elétrica como um todo seria barateada.

Para que isso se torne realidade, os pesquisadores devem buscar potenciais materiais supercondutores que atuem em temperatura ambiente. Até agora, a maior parte deles só funcionou em temperaturas baixíssimas, próximas do zero absoluto (-273.15°C). Logo, esses materiais não seriam aplicáveis devido ao alto custo das estações de resfriamento.

Audrey Grockowiak, pesquisadora do CNPEM, chegou a demonstrar a existência de um material que apresenta supercondutividade a temperaturas de cerca de 277°C quando submetido a altas pressões. Seu estudo começou a ser realizado em fontes de luz síncrotron fora do Brasil, mas deve seguir no Sirius. Outros pesquisadores também devem seguir nessa busca com o auxílio do acelerador de partículas.

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Mini PC: como e qual escolher para o seu home office

Posted: 03 Apr 2022 01:11 PM PDT

Mini PC: como e qual escolher para o seu home office

Tamanho não é documento — também para a computação. Modelos de mini PC estão se tornando cada vez menores, mas, nem por isso, eles estão entregando menos desempenho.

Para quem ainda duvida disso, basta dar uma olhada no poderoso Mac Studio, recém-lançado pela Apple, e que está disponível em uma caixa compacta com menos de 20 centímetros de largura.

Porém, para comprar um bom mini desktop, considere os fatores abaixo para encontrar o modelo que mais se ajusta ao seu orçamento e necessidades de uso.

Periféricos

Geralmente, os mini desktops são lançados sem qualquer periférico. Isso significa que o consumidor deverá adquirir separadamente o monitor, teclado e mouse. Por isso, na hora de realizar a compra, não esqueça de colocar esses itens no seu orçamento.

Slots de memória

Se você pretende comprar um hardware um pouco mais em conta, verifique se ele tem slots disponíveis para um potencial upgrade no futuro. Geralmente, os mini PCs usam pentes de memória de notebook, e não os tradicionais de desktop.

Espaço em disco

Hoje em dia, tem se tornado comum o armazenamento de arquivos na nuvem, deixando o disco do PC reservado apenas para instalar o sistema operacional e alguns programas. Nesses casos, um disco de 120 GB já é mais que suficiente. Porém, se você pretende armazenar arquivos de imagens e vídeos, vale investir um pouco mais em modelos com maiores capacidades de armazenamento. A dica aqui é sempre comprar discos no formato SSD, para garantir um melhor desempenho.

Sistema operacional

Verifique se o aparelho conta com um sistema operacional já instalado. Você encontrará desde os aparelhos com disco em branco, assim como aqueles que já vem com o Windows, Linux ou mesmo Mac (no caso do Mac Mini, da Apple).

Não espere desempenho em jogos

Por mais que seja possível rodar games mais simples, um mini desktop não entregará uma boa experiência em jogos mais recentes, que possuem configurações gráficas mais avançadas. Portanto, se você é um jogador ávido, evite os mini PCs, pois não valerá o investimento.

Feitas essas considerações, confira abaixo três exemplos de mini desktops disponíveis para comprar na Amazon.

Computador E3 Nano

Para quem busca um PC básico para tarefas simples, o mini PC vem com um processador Intel Dual Core, 4 GB de RAM e SSD de 120 GB. O produto possui entradas USB, HDMI, VGA, cabo de rede, além de conectores para áudio e PS/2 de teclados e mouses. No momento do fechamento desta matéria, ele custa R$ 1.198.

Saiba mais sobre o produto

Computador E3 Nano
E3 Nano Intel Dual Core J1800, 4GB, SSD 120GB, 46NEMPC0B8NF - Elgin
R$ 1.198

Fanless Mini PC

Aqui, o mini PC pode ser facilmente confundido com um roteador, mas ele traz um hardware poderoso, com um processador Intel Core I7 e memória a opções de memória partir de 8 GB. Ele usa um sistema de refrigeração passiva, sem ventoinha, que maximiza a dissipação do calor, mas sem fazer barulho. O produto vem com portas HDMI, USB 3.0 (incluindo portas frontais) e áudio/microfone, além de antenas para melhor recepção do Wi-Fi. O preço é a partir de R$ 4.356, dependendo da quantidade de RAM e do tamanho do disco SSD escolhido.

Saiba mais sobre o produto

Fanless Mini PC
Fanless Mini PC, Desktop Computer, Server, Intel I7
R$ 4.356

Mac Mini

Disponível nas versões de 256 GB e 512 GB, o mini computador da Apple tem 8 GB de memória e roda o chip M1 de 8 núcleos, o primeiro projetado pela Apple para Macs, e que traz desempenho três vezes mais rápido que a geração anterior. Com tamanho compacto, ele possui design quadrado de apenas 19,7 centímetros de largura. O aparelho vem com duas portas Thunderbolt/USB4 de alta velocidade, duas portas USB-A, HDMI 2.0, Wi-Fi 6, além de entrada para cabo de rede. O preço fica a partir dos R$ 8.699.

Saiba mais sobre o produto

Mac Mini
Mac mini: Apple M1 chip with 8‑core CPU and 8‑core GPU, 256GB SSD
R$ 8.715

O Gizmodo Brasil pode ganhar comissão sobre as vendas. Os preços são obtidos automaticamente por meio de uma API e podem estar defasados em relação à Amazon.

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Um fone de ouvido com máscara purificadora de ar? Sim, existe

Posted: 03 Apr 2022 10:32 AM PDT

Um fone de ouvido com máscara purificadora de ar? Sim, existe

Inovação ou bizarrice? Na tentativa de se destacar no mercado, é comum que novidades tecnológicas acabem andando numa corda bamba entre os dois. É o caso do Zone — da fabricante americana Dyson –, um fone de ouvido que traz uma máscara facial para purificação do ar.

Em tempos de pandemia e de altos níveis de poluição do ar, o produto foi pensado para ser utilizado em grandes cidades, que possuem um ar repleto de poluentes industriais e de veículos, e concentrações mais altas de bactérias e alérgenos em suspensão.

A Dyson afirma que vem desenvolvendo a tecnologia de purificação do ar nos últimos seis anos, o que incluiu testes em cidades populosas e muito poluídas — como Pequim, capital da China. Um manequim robótico também foi usado para testar a quantidade correta do fluxo de ar que é liberado pelos fones de ouvido.

Como funciona a filtragem do ar

O Zone suga o ar pelos dois fones de ouvido, por meio de pequenos compressores. Em seguida, o ar filtrado desce até a máscara facial para que o usuário possa respirar. Isso, segundo a empresa, deixa o ar inalado livre de 99% de partículas e poluentes.

A máscara não fica colada ao rosto. Em vez disso, ela fica um pouco à frente, como se fosse uma viseira, criando uma bolsa de ar limpo. A viseira é encaixada magneticamente ao fone de ouvido, permitindo que o usuário possa usá-lo sem a máscara. A empresa ressalta que os filtros não são reutilizáveis e precisam ser substituídos após um período de um ano — a depender do tempo de uso e do local onde o usuário mora.

Desde 2016, engenheiros da Dyson vêm desenvolvendo a tecnologia que promete reduzir em 99% os poluentes do ar respirado através do produto. Imagem: Dyson/Divulgação

Além da proteção contra a poluição atmosférica, o dispositivo também foi pensado para diminuir a "poluição sonora", por meio de um sistema de cancelamento de ruído.

Por enquanto, a empresa não revelou o preço ou duração da bateria do novo gadget. A expectativa é que o produto seja lançado oficialmente no quarto trimestre deste ano, segundo informou o The Verge.

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Tamanho do cérebro explica a longevidade das araras

Posted: 03 Apr 2022 08:08 AM PDT

Longevidade araras

Papagaios, araras e outras aves da ordem dos Psittaciformes chamam a atenção de pesquisadores devido a sua longevidade. Algumas espécies chegam a viver mais de 80 anos, o que é um número impressionante até mesmo para os humanos. 

Pode-se dizer ainda que alguns desses pássaros são bastante inteligentes e, proporcionalmente falando, possuem cérebros de tamanho similar ao de humanos. Mas será que a dimensão do órgão influencia na expectativa de vida dos animais

Foi isso que pesquisadores do Instituto Max Planck, na Alemanha, tentaram descobrir. Eles examinaram dados de mais de 130 mil Psittaciformes de 217 espécies distintas. Havia desde papagaios do figo, que vivem dois anos em média, até araras-vermelhas-pequenas, que chegam na casa dos 30. 

Duas hipóteses foram levantadas: 1) aves com cérebros maiores são mais inteligentes e, consequentemente, conseguem resolver melhor os problemas da natureza e viver mais; 2) cérebros maiores demoram mais para crescer, exigindo uma expectativa de vida mais longa.

Após análises, os cientistas concluíram que a primeira hipótese estava correta. Foi uma surpresa, considerando que nos primatas o tempo de desenvolvimento do cérebro desempenha um papel importante na longevidade. O artigo foi publicado na revista Proceedings of the Royal Society B.

O estudo não deve parar por aqui. Agora, os pesquisadores pretendem descobrir se a sociabilidade e o aprendizado cultural de papagaios, araras e outros Psittaciformes também contribuíram para a longevidade. A ideia é checar, por exemplo, se animais que aprenderam a buscar por comida ainda na infância com membros mais velhos do bando se saem melhor na natureza.

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Morre atriz que fez a Cabeça de Batata de “Toy Story” e foi destaque em “Seinfeld”

Posted: 03 Apr 2022 07:58 AM PDT

Um verdadeiro baque para os fãs do seriado “Seinfeld” e do filme “Toy Story”. Morreu no último sábado (2), aos 93 anos, a atriz norte-americana Estelle Harris, famosa por interpretar a estridente mãe de George Costanza (Jason Alexander) em “Seinfeld” e por dublar a Senhora Cabeça de Batata na franquia de animação “Toy Story”.

Estelle estava em sua casa em Palm Desert, Califórnia (EUA) e a causa de sua morte não foi revelada. Veja abaixo o comunicado divulgado pela família:

“É com o maior remorso e tristeza que anuncio que Estelle Harris faleceu hoje, deixando um buraco no meu coração profundo demais para descrever. Sua bondade, paixão, sensibilidade, humor, empatia e amor eram praticamente incomparáveis, e ela fará muita falta para todos que a conheceram.” (Glen Harris, filho da atriz)

Dona de uma voz peculiar, ela acumula também outras dublagens de destaque — como na série “Timão & Pumba” (em 1995), no desenho “Kim Possible” (em 2004) e no filme “Tarzan 2” (de 2005). Também ficou conhecida como a “rainha dos comerciais” por participar de pelo menos 25 campanhas televisivas de sucesso num ano só.

Como atriz, Estelle teve destaque no premiado clássico “Era Uma Vez na América”, filme de 1984 dirigido pelo italiano Sergio Leone e estrelado por Robert De Niro. Também fez participações em séries como “As Aventuras de Zack And Cody”, “Law & Order”, “Night Court”, “Living Single”, “ER” e “Mad About You”.

Mas foi como Estelle Costanza, a divertida e histérica mãe de George Costanza na série humorística “Seinfeld” que ela ganhou notoriedade, participando de 27 episódios entre 1992 e 1998. Coincidentemente, o nome Estelle da personagem já estava decretado antes mesmo de Estelle Harris ser escolhida para o papel.

Em “Seinfeld”, considerada uma das melhores séries de TV da história (ganhadora de Emmy, inclusive), Estelle protagonizou esquetes inesquecíveis com o ator Jerry Stiller (pai de Ben Stiller), o Frank Costanza, pai de George (Jason Alexander), um dos melhor amigos de Jerry Seinfeld no sitcom.

Harris nasceu na cidade de Nova York no dia 22 de abril de 1928, e foi criada em uma pequena cidade de mineração de carvão na Pensilvânia. Se casou e teve três filhos depois de voltar para Nova York. Nos anos 1950 e 1960, Harris começou a atuar em teatros comunitários antes de passar para teatros regionais e produções de verão em todo o país.

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“Ela sempre adorava conhecer e cumprimentar crianças de todas as idades em todos os lugares que ela ia –e, claro, fazê-los rir. Sua paixão era o seu trabalho”, diz o comunicado divulgado pelo filho Glen.

Confira este clipe com os grandes momentos de Estelle Harris como Estelle Costanza em “Seinfeld”:

A série “Seinfeld” tem todas as temporadas disponíveis na Netflix desde outubro do ano passado. Você pode conferir clicando neste link.

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Os 5 textos mais lidos da semana do Gizmodo Brasil

Posted: 03 Apr 2022 05:35 AM PDT

semana

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