sexta-feira, 24 de agosto de 2018

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Monument Valley vai virar filme com direção de vencedor do Oscar

Posted: 23 Aug 2018 02:49 PM PDT

A Paramount Pictures quer virar tudo de cabeça para baixo. O estúdio anunciou que está fazendo um filme baseado no fenômeno dos jogos para smartphones Monument Valley. O diretor Patrick Osborne, vencedor de um Oscar de melhor curta de animação, foi escalado para o projeto.

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Como noticia o site Deadline, a Paramount e a Weed Road Pictures, de Akiva Goldsman, estão tocando uma adaptação do jogo, que esteve há muito tempo pedindo para ir para as telonas. Osborne ganhou um prêmio da Academia pelo curta de animação O Banquete (Feast), da Disney. Ele também é um dos cotados para dirigir a adaptação de Nimona, de Noelle Stevenson. O estúdio espera tornar Monument Valley uma franquia para famílias, que combinaria live action com animações computadorizadas.

"Monument Valley é uma experiência única, com sua jogabilidade simples e meditativa e sua história enorme", disse Osborne em um comunicado ao público. "Me sinto privilegiado por terem entregado a mim as rédeas do misterioso reino de Ida e por poder brincar em seu mundo de arquiteturas impossíveis, em que ver as coisas de modo diferente é tudo que importa."

Monument Valley é um puzzle para smartphones. O jogo foi lançado pela Ustwo Games em 2014 e recebeu elogios da crítica. De lá para cá, o título vendeu mais de 160 milhões de cópias, ganhou prêmios e recebeu uma sequência em 2017.

O jogo trata da história de uma princesa chamada Ida, que passa por uma série de ilusões óticas e outros cenários que parecem saídos de um quadro de Escher como parte de sua busca por perdão. Por que ela busca arrependimento? Nós não sabemos. E, de acordo com o designer Ken Wong, isso é de propósito.

"O storytelling do jogo é mais próximo de uma música do que de um livro ou filme", ele disse ao site Polygon, em 2014. "O jogador pode curtir o game em qualquer nível que desejar e terminá-lo com sua própria interpretação."

Isto significa que o filme — que ainda busca um roteirista — tem muitas opções em relação ao tipo de história que deseja contar. De acordo com o Deadline, o plano é, de certa forma, semelhante ao que Jumanji: Bem-Vindo à Selva fez: colocar caracteres live action dentro do estranho mundo do jogo, com gráficos gerados por computador.

Idealmente, eu adoraria ver alguma coisa parecida como Labirinto ou Máscara da Ilusão, permitindo que os personagem possam traçar sua jornada em um belo e estranho mundo como eles mesmos, estranhos em uma terra estranha, onde as leis da gravidade não se aplicam.

Imagem do topo: Ustwo Games

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Os drones da série Mavic 2, da DJI, vêm com câmeras mais potentes e vários sensores

Posted: 23 Aug 2018 01:12 PM PDT

Já sabemos há algum tempo que o futuro dos drones para consumidores será feito de dispositivos minúsculos, de alta qualidade e, em sua maioria, à prova de colisões. A DJI acabou de revelar sua melhor tentativa de atingir todos esses pontos, com a nova série Mavic 2. Existem dois deles: o Mavic 2 Pro e o Mavic 2 Zoom. Eles se dobram, têm ótimas câmeras e, pela primeira vez em um drone da DJI, eles têm detecção de obstáculos omnidirecional.

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Os drones Mavic 2 na verdade apresentam o mesmo corpo de drone, mas têm duas configurações diferentes de câmera e gimbal. Você pode comprar o Mavic 2 Pro, que inclui uma câmera Hasselblad com um sensor de uma polegada, por US$ 1.450. Ou então pode comprar o Mavic 2 Zoom, que inclui uma câmera com um sensor de 1/2,3 polegadas com zoom óptico de 2x e zoom digital de 4x, por US$ 1.250.

Ambos apresentam um corpo redesenhado que, segundo a DJI, é mais aerodinâmico e oferece uma velocidade máxima de 70 km por hora e um tempo máximo de voo de 31 minutos. Há também 8 gigabytes de armazenamento on-board. Assim como o Mavic Pro original, o Mavic 2 se dobra de uma forma que, como eu disse antes, fica do do tamanho de um sanduíche italiano grande. Para se ter uma referência, o drone principal da DJI, o Phantom 4 Pro, possui um sensor de uma polegada, não é dobrável e é vendido por US$ 1.500.

Mas você provavelmente não quer comprar mais um Phantom, ainda que a DJI continue vendendo os drones com essa marca. Baseado em nossas impressões iniciais, o Mavic 2 Pro simplesmente oferece mais coisas. A nova câmera de 20 megapixels e seu sensor de uma polegada parecem muito com a câmera do Phantom, mas o Mavic 2 vem com uma série de truques novos. Eles vêm com dez sensores em todos os lados do drone, que dão a ele a detecção de obstáculo omnidirecional. A série Mavic 2 também oferece um novo modo de rastreamento autônomo chamado ActiveTrack 2.0. Isso permite ao drone criar um mapa 3D da área em frente à sua câmera e prever aonde o objeto selecionado irá a seguir. Tem uma árvore no caminho? Sem problemas. O Mavic 2 voa em torno dela.

No entanto, as câmeras são as verdadeiras estrelas da nova série Mavic 2. O sistema de câmera do Mavic 2 Pro foi desenvolvido com a ajuda da Hasselblad nos últimos dois anos. Mais uma vez, ela apresenta um sensor de uma polegada capaz de capturar imagens de 20 megapixels e tem uma abertura ajustável que vai de f/2.8 a f/11. Segundo a DJI, a câmera do Mavic 2 Pro também oferece suporte a HDR 10-bit 4K e consegue capturar “quatro vezes o nível de cor por canal” do primeiro Mavic Pro. Essas cores supostamente serão mais precisas graças a um negócio chamado Hasselblad Natural Color Solution. Apesar do nome exagerado, as dimensões do sensor por si só já sugerem que a câmera do Mavic 2 Pro é superior. O sensor tem duas vezes o tamanho do encontrado na primeira geração do Mavic Pro.

Clique aqui para ver as novidades da DJI em tamanho maior.

Enquanto isso, o Mavic 2 Zoom promete algo “completamente inédito”: zoom! Embora a DJI tenha oferecido zoom óptico em suas câmeras de drone profissionais caras, esse é o primeiro drone para consumidores que vem com o recurso. A capacidade de dar zoom simplesmente significa que você pode fazer mais coisas com a câmera. Isso também abriu as portas para um novo modo Quickshot chamado DollyZoom. Com um só toque no app DJI GO, ele envolve um efeito em que o drone se move para longe do objeto a ser capturado enquanto a câmera opera o zoom. Ele faz parecer como se o objeto estivesse em um lugar, parado, enquanto o mundo inteiro se distorce ao redor dele. E o mais legal é que, se você decide que prefere a câmera Hasselblad em vez da de zoom (ou vice-versa), você pode levar o drone até um revendedor da DJI e trocar os sistemas de câmeras.

Ainda assim, o que pode ser o recurso de voo inteligente mais legal de todos é o novo Hyperlapse. Esse modo autônomo cria uma imagem de timelapse em movimento que normalmente exigiria um monte de equipamento e experiência para ser feita. É impressionante.

Recursos chamativos à parte, o Mavic 2 Pro também deve voar mais silenciosamente do que seu antecessor. Embora tenhamos tido a oportunidade de ter em mãos o drone por um tempinho nos escritórios da DJI em Nova York, estamos trabalhando em um review completo e traremos muito mais informações do que simplesmente o quão diferentes são as novas configurações de câmera. Na teoria e à primeira vista, no entanto, a série Mavic 2 parece incrível. Que o Phantom descanse em paz.

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Aibo, o cachorro-robô da Sony, chega em setembro aos EUA por quase 3 mil dólares

Posted: 23 Aug 2018 12:21 PM PDT

Se você quiser um cachorro-robô de alta qualidade e morar nos EUA, vai ter que desembolsar US$ 2.900 — R$ 11.765,30, em conversão direta. É caro, mas pelo menos o novo Aibo, da Sony, promete viver mais do que a maioria dos cães de raça.

Em um pequeno evento no escritório da Sony em Nova York, o presidente e diretor operacional da empresa, Mike Fasulo, anunciou a chegada do Aibo aos Estados Unidos. O novo modelo do cachorro robótico foi anunciado em janeiro, na CES, e até hoje não se tinha muitos detalhes sobre seu lançamento no mercado norte-americano ou seu preço.

Ele não é o primeiro pet-robô anunciado este mês. A Anki lançou o Vector, um pequeno robô que parece ter saído de uma animação da Pixar para ir morar na sua escrivaninha ou na bancada da sua cozinha. O Aibo, por sua vez, foi projetado para ir aos mesmos lugares que um cachorro de verdade, como o piso da sua casa e sofás. Tanto o Vector quanto o Aibo conseguem reconhecer faces e algumas expressões. Eles podem, ao menos teoricamente, saber quando você está triste ou feliz e agir de acordo.

O Aibo vem com câmeras, sensores de toque, microfones e um processador Snapdragon 820 para fazer toda a matemática necessária para que ele se comporte como um cãozinho. Ele entende comandos de voz, reconhece cômodos (como cozinha e banheiro) e desvia de obstáculos.

Se você não vê a hora de gastar um caminhão de dinheiro, o Aibo estará disponível para as famílias norte-americanas em setembro. A edição limitada virá em um pacote com o cão, alguns brinquedos e três anos do aplicativo de nuvem do Aibo, necessário para aproveitar alguns recursos de inteligência.

Metade de mim ama dinheiro e odeia essa ideia. A outra metade não vê a hora de coçar a barriguinha de um cachorro potencialmente imortal e está tentada a gastar essa fortuna.

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Cientistas colocam tinta em formigas para estudar como elas formam suas sociedades

Posted: 23 Aug 2018 11:40 AM PDT

As formigas conseguem fazer coisas incríveis quando trabalham juntas, como construir ninhos elaborados e até mesmo criar pontes com seus corpos. Uma equipe de cientistas queria saber como esses insetos sociais descobrem como assumir seus vários papeis dentro de uma colônia.

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Considerando que a “sobrevivência do mais apto” é como pensamos a evolução, pode parecer um pouco estranho que algumas criaturas (como formigas e humanos) prosperem em grupos. Esperando entender isso, os pesquisadores, liderados por Yuko Ulrich, da Universidade Rockefeller, estudaram o comportamento em grupos cada vez maiores de formigas para aprender como a divisão do trabalho surge. Um dia, estudos como esse podem nos ajudar até a entender nosso próprio comportamento humano.

“Mesmo que trabalhemos com indivíduos geneticamente idênticos que são tão homogêneos quanto possível, ainda parece haver alguma variabilidade entre eles em termos de suas tendências”, disse o autor correspondente do estudo, Daniel Kronauer, da Universidade Rockefeller, em entrevista ao Gizmodo. “De onde vêm essas diferenças?”


Formigas marcadas usadas no estudo. Foto: Daniel Kronauer

Os pesquisadores observaram os comportamentos das formigas-biroi, uma espécie especialmente útil para um estudo como esse. As formigas não têm uma rainha e elas se reproduzem clonalmente, o que significa que as formigas fêmeas põem ovos que não precisam ser fertilizados para produzir mais formigas fêmeas.

Estudar vários indivíduos quase geneticamente idênticos não é fácil, então os pesquisadores desenvolveram um sistema de rastreamento em que eles marcaram as formigas com pontos de tinta e filmaram as colônias para que um programa de computador pudesse rastrear o comportamento. Eles observaram de sete a oito colônias, cada uma de uma, duas, quatro, seis, oito, 12 ou 16 formigas operárias com um número igual de larvas. Eles então mediram quanto tempo as formigas passaram ao redor do ninho e o quão consistente era esse comportamento. Isso pode servir como um aproximação de comportamentos como a procura de alimentos e o cuidado com as larvas.

Em grupos com apenas seis formigas no máximo, os indivíduos começaram a se comportar de maneira diferente um do outro. Mas talvez ainda mais surpreendente tenha sido que, aparentemente, quanto maior era o grupo, mais cedo as larvas se desenvolveram e se tornaram adultas, segundo o artigo publicado na Nature. O desenvolvimento larval mais rápido é considerado uma medida de aptidão, dizem os pesquisadores.

“Nós fornecemos a mesma quantidade de comida por larva, não há nada diferente, a não ser pelo tamanho do grupo”, disse Kronauer. “Isso é algo que eu não esperava.


Formigas marcadas usadas no estudo. Foto: Daniel Kronauer

Cientista não envolvido na pesquisa, James O’Dwyer, da Universidade de Illinois, disse que achou que o estudo foi uma configuração experimental legal e uma maneira interessante de rastrear o comportamento. Ele apontou que havia mais perguntas que ele gostaria que fossem respondidas em experimentos futuros, como, por exemplo, se a maior variação no comportamento, em vez da variação no tamanho do grupo, acelera o desenvolvimento das larvas.

Uma limitação inerente a um estudo como esse, e também um comentário que Kronauer esperava ouvir de pesquisadores mais voltados para a ecologia, seria que esse teste foi realizado em um laboratório, em vez do ambiente natural das formigas. Mas Kronauer disse que não está interessado no comportamento natural desses insetos, mas, sim, que espera criar um sistema completamente controlável para aprender mais sobre a natureza fundamental por trás do desenvolvimento do comportamento social.

Essas são formigas, e não humanos, então qualquer comparação entre os dois tem seus limites. Mas o estudo está abordando uma questão mais profunda sobre como o comportamento social evolui. “Também somos uma espécie social”, disse O’Dwyer. “Entender exatamente quais sãos os benefícios e as dificuldades na divisão do trabalho… tem suas implicações para todos os aspectos da socialidade.”

O músico Dave Matthews já cantou diversas vezes que, “quando todas as formiguinhas estão marchando, com as antenas vermelhas e pretas balançando, todas elas fazem a mesma coisa, todas elas fazem do mesmo jeito”. Porém, claramente, esse não é o caso — um grupo de apenas seis formigas-biroi já começa a fazer as coisas de formas diferentes.

[Nature]

Ilustração do topo por Angelica Alzona/Gizmodo

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Cade multa empresas por formação de cartel no mercado de componentes de TVs entre 1995 e 2007

Posted: 23 Aug 2018 10:30 AM PDT

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) condenou a Toshiba e a MT Picture Display pela formação de cartel na produção de tubos para televisores. Juntas, as duas empresas terão de pagar R$ 4,9 milhões em multas.

De acordo com as investigações do Ministério Público Federal, as empresas tiveram essa conduta entre 1995 e 2007. O cartel envolvia fixação de preços, divisão de mercados, troca de informações comercialmente sensíveis e restrições na produção. Os acordos eram firmados em trocas de e-mails, bem como em reuniões bilaterais ou multilaterais.

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Segundo a Agência Brasil, representantes das duas empresas condenadas pediam o arquivamento do processo:

Nas alegações do processo, a MT Picture Display informou que os acordos de leniência contêm falhas e que as acusações não demonstram que a empresa teve participação ativa e individualizada no cartel. Segundo a companhia, o volume de vendas de tubos de imagens para o Brasil foi insuficiente para afetar o mercado brasileiro.

A defesa da Toshiba alegou que a empresa deixou de produzir tubos de imagens em 2003 e que as exportações de tubos de imagens coloridos para o Brasil entre outubro de 1994 e novembro de 2002 foram pequenas demais para caracterizar prática anticoncorrencial.

O cartel não era formado apenas pelas duas. Outras oito empresas assinaram termos de compromisso de cessação (TCCs), em que admitem envolvimento na prática e se comprometem a interromper a conduta e a colaborar com as investigações. A investigação teve início em um acordo de leniência (equivalente para empresas da delação premiada) firmado com a Samsung, em 2008.

Segundo o Cade, o cartel prejudicou importadores brasileiros e consumidores de produtos com a tecnologia de tubos no país. Segundo informações publicadas no jornal O Globo, também houve investigações e condenações nos EUA, na União Europeia, na Hungria, na República Tcheca, no Japão e na Coreia do Sul.

[CadeAgência Brasil, Teletime, Estadão, O Globo]

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Facebook bane app de teste de personalidade que coletou dados de 4 milhões de usuários

Posted: 23 Aug 2018 08:51 AM PDT

O Facebook anunciou, nesta quarta-feira (22), o banimento do app myPersonality por não aceitar o pedido de auditoria da rede e por estar “claro que eles compartilharam informações com pesquisadores e empresas com proteções mínimas”.

O site vai notificar quatro milhões de usuários que compartilharam suas informações no Facebook com o aplicativo, que “pode tê-las usado de forma incorreta”.

Por que não é uma boa ideia sair fazendo testes do Facebook

O Facebook ainda investiga se, assim como no caso da Cambridge Analytica, o myPersonality coletou também os dados dos amigos dos usuários que utilizaram o app. Isso poderia aumentar substancialmente o número de afetados.

A rede social afirma que começou sua investigação de apps em março e que, desde então, suspendeu mais de 400 deles por causa da preocupação sobre os desenvolvedors desses aplicativos ou sobre a maneira como os dados obtidos podem ter sido usados.

O myPersonality foi criado por pesquisadores do Cambridge Psychometrics Centre, da Universidade de Cambridge — sem relação alguma com a Cambridge Analytica —, com o objetivo de fornecer dados para os próprios estudos do centro. Os dados eram coletados por meio de “quizzes” de personalidade no app.

Segundo o TechCrunch, a suspensão inicial do aplicativo — que operou de 2007 a 2012 — aconteceu em maio deste ano, quando um acadêmico do CPC decidiu disponibilizar os dados coletados no GitHub, para facilitar o acesso a eles pelos estudantes.

O Facebook entendeu a ação como uma violação de suas regras e suspendeu o aplicativo, e essa suspensão evoluiu para um banimento completo depois de os desenvolvedores do app se negarem a permitir que a rede conduzisse uma auditoria sobre o app.

Em comunicado reproduzido pelo TechCrunch, David Stillwell, um dos criadores do myPersonality, afirmou que o Facebook estava ciente do uso de dados coletados pela empresa em pesquisas há muito tempo. “Em 2009, o Facebook certificou o app como 'de acordo' com os termos deles, fazendo dele um de seus primeiros ‘aplicativos verificados’. Em 2011, o Facebook me convidou para uma reunião no Vale do Silício (e pagou minhas despesas de viagem) para um workshop organizado pelo Facebook especificamente porque eles queriam que mais pessoas da academia usassem seus dados. E, em 2015, o Facebook convidou o Dr. Kosinski (colaborador de Stillwell) para apresentar nossa pesquisa em sua sede”, afirmou o desenvolvedor.

Kosinski e Stillwell contaram ao TechCrunch que, durante o período descrito acima, dúzias de universidades publicaram mais de uma centena de pesquisas de ciências sociais usando os dados coletados pelo myPersonality e que ninguém no Facebook pareceu ter problema com a maneira como as informações estavam sendo usadas.

Durante todo esse tempo, o Facebook sempre aprovou as atividades do myPersonality, dando a entender que ou as investigações não foram profundas o bastante ou que os critério de avaliação mudaram. Vale apontar também que a mesma acusação do Facebook contra o app — de não garantir a segurança dos dados compartilhados pelos usuários — caberia perfeitamente à própria rede social no escândalo envolvendo a Cambridge Analytica.

A jogada do Facebook aqui parece ser de marketing, em um ano em que a empresa luta para provar para as pessoas que pode ser confiável depois de um episódio como o da Cambridge Analytica ter abalado a relação da rede com os seus usuários. Enquanto isso, Stillwell segue esperando respostas da rede sobre suas indagações. “Quando o app foi suspenso três meses atrás, pedi ao Facebook que explicasse quais de seus termos haviam sido violados, mas até agora eles não foram capazes de citar nenhum exemplo”, contou ao TechCrunch.

[Facebook e TechCrunch]

Imagem do topo: Jeff Chiu/AP

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Cientistas farão testes com a antimatéria para ver como ela se comporta com a gravidade

Posted: 23 Aug 2018 08:26 AM PDT

A antimatéria continua a se comportar como a matéria regular, não importa quais experimentos os cientistas fazem com ela. E em face de mais um novo desafio, a antimatéria se recusou a ceder.

Em um novo estudo, físicos tentaram encontrar as diferenças entre a matéria e a antimatéria – que também é um tipo de matéria, mas com a carga oposta e outras diferenças. É como se ela fosse uma gêmea má. E é meio confuso, porque o universo tem muito mais matéria do que antimatéria, sem nenhum motivo claro.

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Físicos não encontraram ainda as diferenças específicas enquanto estudam a versão antimatéria do hidrogênio, chamado de anti-hidrogênio. Apesar disso, eles conseguiram demonstrar uma maneira melhor de estudar esse campo.

Os físicos agrupam a matéria do universo de várias maneiras, mas a que inspirou o maior interesse de gente como a gente, não-físicos, foi a matéria comum versus a antimatéria. Cada partícula tem uma antipartícula com a mesma massa, mas carga oposta (e outras propriedades), como se fosse sua imagem no espelho.

Imediatamente após o Big Bang, deveria haver uma quantidade igual de partículas de matéria e antimatéria. Quando os dois se encontram, se aniquilam em energia, o que poderia fazer com as pessoas pensassem que “o universo não deveria existir”.

Por algum motivo, as partículas que compõem você, eu, a Terra, o Sol e praticamente tudo o que vemos são, em sua maioria, matéria comum. Apenas uma em cada bilhão de partículas no universo é antimatéria, de acordo com o CERN.

“A comunidade envolvida com física antimatéria está tentando encontrar a diferença matéria-antimatéria em diferentes fronteiras”, disse Gunn Khatri, físico do CERN que não estava envolvido no novo estudo, ao Gizmodo: “Cada passo dado nos aproxima de uma pergunta: ‘Por que a antimatéria é muito menos comum que a matéria normal?’"

Os cientistas que tentam entender a antimatéria têm à sua disposição uma ferramenta chamada de Antiproton Decelerator (Desacelerador de Antiprótons, em tradução livre) no CERN. Esta máquina produz e retarda o equivalente da antimatéria do próton. O ALPHA (Aparelho de Física do Laser Anti-Hidrogênio, na sigla em inglês) combina esses antiprótons com pósitrons, o equivalente de antimatéria dos elétrons, para formar um átomo de anti-hidrogênio.

Uma vez que os pesquisadores prendem os átomos de anti-hidrogênio, eles realizam experimentos da mesma forma que estudam um átomo regular. Para cada rodada do experimento, os cientistas do ALPHA dispararam 500 átomos de hidrogênio com pulsos de laser, fazendo com que os elétrons dos átomos saltem para um estado de maior energia. Os elétrons, então, caem, e os átomos de anti-hidrogênio liberam fótons com um comprimento de onda característico. Trata-se da transição Lyman-alpha, usada frequentemente na astronomia para estudar objetos muito distantes.

Os pesquisadores fizeram medições dos fótons que foram liberados, e eles tinham basicamente os mesmos comprimentos de onda que espera-se de um átomo de hidrogênio regular, de acordo com o estudo publicado na Nature.

Neste momento, os pesquisadores descobriram que as propriedades que imaginavam que seriam diferentes entre matéria e antimatéria parecem ser as mesmas.

Mas este experimento tem um segundo uso importante: “Queremos usá-lo para fazer o resfriamento a laser do anti-hidrogênio”, disse Jeffrey Hangst, porta-voz da ALPHA no CERN, na Suíça, ao Gizmodo. "Esta é a primeira demonstração" de que seu novo método de resfriamento a laser é viável em experimentos.

Os físicos usam lasers para prender e resfriar átomos a temperaturas extremamente próximas do zero absoluto. Observar o elétron saltando de um nível de energia e liberando fótons em resposta a um pulso de laser em anti-hidrogênio é um "passo tecnológico decisivo", de acordo com o artigo.

O experimento demonstra que os cientistas podem em breve também ser capazes de resfriar os átomos de antimatéria usando o laser. Isso permitirá que eles realizem medições mais precisas.

O ALPHA, por exemplo, será atualizado em breve com equipamentos que permitirão que ele derrube átomos de anti-hidrogênio para que os cientistas observem se eles interagem com a gravidade de uma forma diferente do que os átomos de hidrogênio. Este será outro teste importante.

Isso não tem nada a ver com o pessoal que irá transportar antimatéria em um caminhão, mas ainda é uma pesquisa importante. Qualquer diferença entre antimatéria e matéria regular acabará nos ajudando a determinar por que toda a matéria do universo não foi aniquilada após o Big Bang. Pessoas como o Hangst não sabem o que encontrarão em seus experimentos, mas cada resultado os leva a continuar pesquisando.

Como disse Hangst: “Estamos apenas atrás da verdade”.

[Nature]

Imagem do topo: O experimento ALPHA no CERN. Crédito: CERN

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Facebook retira seu app de VPN da App Store depois de a Apple alegar violação de regras

Posted: 23 Aug 2018 07:05 AM PDT

O Facebook retirou seu serviço de VPN, Onavo Protect, da loja de aplicativos da Apple. De acordo com a reportagem do Wall Street Journal, o Facebook se viu obrigado a remover o aplicativo depois que a Apple “decidiu que o serviço violava suas políticas de coleta de dados”.

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As VPNs criptografam o tráfego dos usuários e os redirecionam por meio de um servidor privado para evitar que terceiros vejam o que você está fazendo. Boas VPNs são gerenciadas por companhias que não espionam o tráfego redirecionado por meio desses servidores.

Embora o Facebook promova o Onavo como uma forma de “manter seus dados seguros”, o aplicativo coleta grandes quantidades de dados, e dezenas de milhares de pessoas o baixaram.

Neste ano, a Apple atualizou suas diretrizes de privacidade para proibir que aplicativos coletem dados sobre “quais outros aplicativos estão instalados no dispositivo de um usuário com o propósito de análises ou anúncios/marketing” – algo que parece uma resposta direta a serviços como o Onavo. De acordo com a reportagem do WSJ, o caso é exatamente esse:

No começo desse mês, funcionários da Apple informaram ao Facebook que o aplicativo violava novas regras estabelecidas em junho que tinham como objetivo limitar a coleta de dados por desenvolvedores de apps, conforme nos contou uma fonte familiar com a situação. A Apple disse ao Facebook que o Onavo também violava uma parte de seu acordo com desenvolvedores, que previne que os aplicativos utilizem dados de formas que vão além daquilo que é diretamente relevante para o app ou para o oferecimento de publicidade.

As duas partes discutiram a questão em encontros na semana passada e pelo menos um deles aconteceu na sede da Apple. Na quinta-feira, representantes da Apple sugeriram que o Facebook retirasse o aplicativo voluntariamente da App Store e a rede social concordou. Segundo a fonte do WSJ, as discussões foram cordiais.

Remover o Onavo da App Store não o deleta dos celulares que já o instalaram, mas o Facebook não pode fazer atualizações. A fonte disse ao jornal que o Facebook não tem planos de remover o app da Play Store, do Google.

A Apple disse ao WSJ em um comunicado que a decisão foi parte de um esforço geral para “proteger a privacidade e dados dos usuários através do ecossistema da Apple”, embora um porta-voz do Facebook tenha insistido que o Onavo sempre foi transparente a respeito dos dados que estavam sendo coletados e que a decisão foi tomada por respeito às regras da Apple.

No entanto, como bem apontou a CNBC, o Facebook foi muito discreto no passado ao informar aos usuários que era o dono do serviço. Outras reportagens indicam que o aplicativo coleta dados sobre os usuários mesmo quando a funcionalidade da VPN está desativada.

O Facebook insiste que não coleta dados por meio do Onavo para oferecer anúncios publicitários e disse que não conecta as informações obtidas no app com os perfis das pessoas em sua redes social.

No entanto, a companhia disse aos congressistas dos EUA, em junho, que utilizava dados do Onavo para realizar análises internas sobre quais aplicativos são populares e como as pessoas os usam – com esses dados, a empresa de Mark Zuckerberg decidiu comprar o WhatsApp em 2015, por US$ 22 bilhões.

Esse é apenas mais um capítulo dos conflitos entre o Facebook e a privacidade dos usuários. Nos últimos tempos soubemos do escândalo da Cambridge Analytica e dos acordos de compartilhamento de dados que foram fechados com fabricantes de smartphones.

A companhia tem estado sob pressão para achar novas fontes de receitas, já que o crescimento de usuários cessou. Isso pode significar coletar ainda mais dados dos usuários. Nos últimos meses, reportagens indicaram que a companhia está preparando um serviço de paqueras dentro da rede social e procurando maneiras de os usuários utilizarem seus cartões de créditos na plataforma.

[Wall Street Journal]

Imagem do topo: Richard Drew (AP)

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Como os robôs podem ajudar crianças autistas a melhorarem suas habilidades sociais

Posted: 23 Aug 2018 06:07 AM PDT

Os últimos avanços na tecnologia robótica podem ser animadoras ou assustadoras, dependendo do seu ponto de vista. Ainda assim, a tecnologia está longe de ser a assistente onipresente que às vezes é representada na ficção científica.

Em um novo estudo publicado nesta quarta-feira (22) na Science Robotics nos oferece um panorama do potencial que os robôs possuem para ajudar crianças que possuem dificuldades de comunicação devido a transtornos do espectro autista (TEA). As descobertas do estudo sugerem que aulas auxiliadas por robôs podem ajudar essas crianças a aprenderem a se comunicar de forma mais efetiva.

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O autismo é uma doença neurológica complicada, trazida por fatores de riscos ambientais ou genéticos (não tem nada a ver com vacinas) que trabalham juntas de maneira que ainda não entendemos completamente. Manifestações de TEA podem variar de pessoa para pessoa, mas geralmente os transtornos incluem dificuldade na interação e comunicação com outras pessoas – alguém com TEA pode não conseguir manter contato visual, por exemplo. Os chamados robôs sociais se mostraram promissores quando foram utilizados para ensinar crianças pequenas a lidar melhor com situações sociais.

“Robôs são a combinação perfeita. Eles são sociais o suficiente para que as pessoas respondam a eles, mas eles não são tão sociais a ponto de provocar qualquer nível de ansiedade”, disse Brian Scassellati, principal autor do estudo e líder do Laboratório de Robótica Social da Universidade de Yale, em um vídeo.

Mas de acordo com Scassellati e seu time, muita dessa pesquisa só estudou pequenas janelas de interação entre crianças e robôs, geralmente controladas em um ambiente de laboratório. Então a equipe decidiu dar um passo a mais.


Uma ilustração de como o experimento funcionou. Ilustração: Scassellati, et al (Science Robotics)

Para o experimento, eles recrutaram 12 famílias de crianças que tiveram dificuldades de comunicação devido ao TEA. As crianças, que tinham entre seis e 12 anos, e suas famílias ganharam um computador especial para utilizar em casa, que incluía um protótipo recém-criado do Jibo, um robô de 12 polegadas desenvolvido pelo MIT e que foi divulgado como o primeiro robô social comercial. O Jibo, que tem feições muito parecidas com a personagem Eva do filme WALL-E, responde a comandos de voz, consegue girar seu corpo e cabeça em 360 graus e tem uma “face” em uma tela preta com um par de olhos que piscam e indicam emoções como felicidade e tristeza.

As crianças, junto com seus responsáveis, interagiram com a Jibo todos os dias durante 30 minutos. Como parte da sessão, eles jogavam uma série de games no touchscreen de um computador próximo. Esses jogos reforçavam aspectos de comunicação, como a leitura de emoções de outras pessoas ou o entendimento de suas perspectivas. Um jogo, por exemplo, pedia para que a criança descobrisse o que uma personagem estava sentindo em determinado ponto da história.

Jibo, que foi programado com uma variedade de scripts pré-construídos, encorajava as crianças enquanto elas jogavam e ajustava a dificuldade dos jogos dependendo de como os garotos estavam progredindo. Jibo também “modelou habilidades sociais positivas”, de acordo com o estudo – entre essas ações, o robô mantinha contato visual com as crianças e olhava para a tela ao mesmo tempo que elas. Todas as sessões foram gravadas com câmeras e microfones, e os responsáveis documentaram o nível geral de interação das crianças com outras.

Como esperado, as crianças progrediram nos joguinhos conforme o tempo passou, e a maioria conseguia completar os níveis mais difíceis ao final do período de um mês do estudo. Fora das sessões com robôs, as crianças mostraram melhorias em algumas habilidades como prestar atenção às mesmas coisas que o adulto que estava com elas. Os responsáveis também relataram que as crianças se tornaram mais adeptas ao contato social, com mais disposição para manter contato visual e se comunicar com outros.

"Isso me mostrou o quão brilhante e esperto ele é. A experiência trouxe boas qualidades para ele", disse a mãe de uma criança envolvida no experimento, também apresentada no vídeo de Yale.

O estudo, segundo autores, serviu como uma prova de conceito. Ainda há muito o que ser estudado e muitas questões a serem respondidas em relação ao uso de robôs no tratamento para o autismo. Seria preciso um robô muito mais sofisticado do que o já ultrapassado Jibo para trabalhar efetivamente com crianças com TEA por períodos mais longos, apontam os autores. Esse robô precisaria se adaptar às pessoas e oferecer tarefas mais complexas.

Não há garantias de que os efeitos benéficos dessas sessões irão durar no longo prazo. Neste estudo, a melhora das crianças em suas habilidades de atenção conjunta começou a diminuir 30 dias após o término do experimento. A própria amostra do estudo – 12 crianças relativamente saudáveis que já haviam trabalhado com os pesquisadores – também pode não representar como outras crianças que vivem com TEA responderiam aos robôs em suas casas.

Ainda assim, vale a pena estudar o quão útil os robôs podem ser um dia. "O trabalho futuro com ensaios maiores e mais longos esclarecerá este resultado promissor, mas preliminar", escreveram os autores.

[Science Robotics]

O pesquisador-chefe Brian Scassellati e uma criança interagindo com o robô Jibo. Foto: Scassellati, et al (Science Robotics)

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Japão quer instituir folga na segunda-feira de manhã uma vez por mês

Posted: 23 Aug 2018 04:26 AM PDT

Todo mundo odeia as segundas-feiras. Afinal, não é nem um pouco legal ser confrontado de novo com a rotina de trabalho. No Japão, isso vai ficar um pouco mais fácil. O Ministério da Economia, Comércio e Indústria propôs que as empresas deixem seus funcionários começarem sua semana de trabalho só no período da tarde uma vez por mês.

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A "segunda brilhante", como foi chamada a medida, é uma forma de tentar equilibrar melhor a relação da população do país com o trabalho. Morrer de tanto trabalhar é um problema sério por lá — existe até mesmo um termo para designar o problema: karoshi.

Anteriormente, o governo tentou instituir a "sexta premium", em que trabalhadores seriam dispensados mais cedo na última sexta-feira do mês. A medida, porém, teve pouca adesão, pois o fim do mês é uma época bem atarefada para as empresas, pois é o momento do fechamento de balanços. Segundo dados do Ministério, 89% dos trabalhadores sabiam da "sexta premium", mas só 11,2% puderam aproveitar.

A "segunda brilhante" tenta resolver isso deixando a folga para a segunda-feira posterior à última sexta do mês. Assim, os trabalhadores podem curtir melhor o domingo à noite. Como nota o jornal inglês The Telegraph, a medida pode até mesmo ter um bom impacto econômico, já que pode encorajar mais gastos ao sair e até mesmo encorajar casais a terem filhos, o que ajudaria a sanar o problema do envelhecimento e da diminuição da população.

O Ministério disse ter posto a medida à prova na última segunda de julho. Segundo o órgão governamental, o fato de os funcionários terem entrado no trabalho só depois do almoço não teve impactos negativos na produtividade.

[The Telegraph, The Guardian, SoraNews24]

Imagem do topo: Benny Ang via Flickr

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