quinta-feira, 13 de setembro de 2018

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Apple, é sério: cadê o AirPower?

Posted: 12 Sep 2018 02:55 PM PDT

O evento anual do segundo semestre do iPhone veio e se foi, e, embora a empresa tenha apresentado atualizações para o seu principal iPhone e um novo Apple Watch, havia tanta coisa que estávamos esperando que simplesmente não aconteceram. Onde foram parar os iPads Pro com FaceID, os AirPods com carregamento sem fio ou até mesmo o tão especulado MacBook “acessível” renovado? Porém, mesmo entre essas questões, uma omissão que pareceu ainda mais gritante: onde diabos está o AirPower?

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No ano passado, durante o evento de lançamento do iPhone X, a Apple anunciou um sistema de carregamento sem fio impressionante. A companhia alegou que ele poderia ser usado em diversos dispositivos de uma só vez,em velocidades incríveis.

Porém, seis meses se passaram sem um comunicado oficial sequer sobre o AirPower. E, agora, aqui estamos, exatamente um ano depois, e o Apple AirPower ainda não deu as caras, apesar da empresa dizer que ele deveria chegar no fim de 2018. Enquanto isso, outras empresas começaram a avançar e preencher a lacuna deixada pelo AirPower, com produtos como o Slice Charge, imitando a solução de carregamento sem fio da Apple até no visual e no estilo.

Além disso, com uma segunda geração de iPhones com suporte a carregamento sem fio, um sistema de carregamento de múltiplos dispositivos parece ser mais importante do que nunca. Até a Samsung lançou seu próprio carregador de dois pads que funciona com qualquer smartphone com certificado Qi e com wearables como o novo Galaxy Watch.

Olha, eu sei que, ao contrário do que dizem muitas das afirmações da empresa, a Apple normalmente não é a primeira a introduzir tecnologias novas. Mas, a essa altura, é um pouco decepcionante que, nem mesmo depois de um ano depois de anunciar o AirPower, a Apple não tenha nada para mostrar.

Imagem do topo: Apple

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Apple tira iPhone X e modelos antigos de linha e passa a vender adaptador de fone separadamente

Posted: 12 Sep 2018 02:29 PM PDT

Alguns iPhones chegam, outros iPhones saem de cena. Dessa fez, a Apple tirou três modelos de linha em uma tacada só: o SE e o 6s, já mais antigos, e o iPhone X do ano passado. Além disso, os novos modelos também não virão com um acessório importante: o adaptador P2-Lightning para conectar fones de ouvido comuns no aparelho.

iPhone XR é o novo modelo de entrada dos smartphones da Apple
iPhone Xs e iPhone Xs Max: o que você precisa saber sobre os lançamentos da Apple

O iPhone X ainda era um celular muito bom, mas ficou redundante com a chegada do novo iPhone XS e do modelo de entrada iPhone XR. Basicamente, não havia mais espaço mais na linha de produtos para o modelo comemorativo de dez anos.

Já o 6s, lançado no segundo semestre de 2015, e o SE, do primeiro semestre de 2016, ficaram ultrapassados mesmo. Com o fim dos dois, não há mais nenhum iPhone sendo vendido pela Apple com o conector P2 para fones de ouvido.

E aí vem também outra mudança bem sacana da marca: o dongle para ligar fones comuns ao aparelho não virá mais na caixa, e isso vale tanto para os novos XS e XR quanto para o 8 e o 7. Quem quiser ligar um fone comum no iPhone terá que comprar o acessório separadamente, por US$ 9. Bom, ninguém chega ao valor de mercado de um trilhão de dólares por acaso, né?

[The Verge 1, 2]

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Nubank passa a converter compras no exterior antecipadamente para evitar surpresas

Posted: 12 Sep 2018 01:28 PM PDT

Se você já fez compras com cartão de crédito em lojas do exterior — seja pela internet ou durante uma viagem ao estrangeiro — deve ter visto uma cobrança chamada “Variação cambial” na sua fatura. Ela é a diferença entre a cotação da moeda estrangeira no dia do processamento da transação e no dia do pagamento da fatura. Se você é cliente do Nubank, entretanto, não verá mais lançamentos desse tipo na sua fatura, pois a empresa aboliu a prática.

NuConta, a "conta corrente" no Nubank, agora está disponível para todos
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Agora, todas as compras internacionais feitas com o cartão roxinho serão convertidas em reais usando a cotação da moeda no dia anterior ao processamento. Vale dizer que o processamento da compra ocorre, geralmente, em até sete dias úteis depois da compra. Ou seja, a cotação usada não é a do dia da compra. Mesmo assim, esse período é consideravelmente menor do que o intervalo de tempo até o fechamento da fatura, o que deve evitar grandes oscilações cambiais no período. Em tempos de forte alta da moeda americana e com mais turbulência à vista por causa do período eleitoral, a novidade parece ser muito bem-vinda.

O InfoMoney lembra que a medida se baseia em uma decisão do Banco Central tomada em 2016, que autoriza que a conversão seja feita dessa forma. De acordo com uma matéria da Folha de S.Paulo publicada em junho desse ano, só os cartões da Caixa ofereciam ao cliente a possibilidade de escolher essa forma de conversão. Em outros bancos, havia outras opções para fugir da oscilação cambial, como carregar o cartão com dólares a uma cotação pre-estabelecida ou antecipar o pagamento da fatura.

A fórmula para a conversão continua a mesma. O Nubank usa a taxa PTAX Venda, do Banco Central, para converter dólares em reais, com um acréscimo de 4% de spread. Além disso, compras no exterior incidem em cobrança de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) de 6,38%.

[Nubank via InfoMoney]

Imagem: Vladimir Solomyani/Unsplash

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iPhone XR é o novo modelo de entrada dos smartphones da Apple

Posted: 12 Sep 2018 11:38 AM PDT

Além dos iPhones XS e XS Max, a Apple apresentou um modelo de entrada: o iPhone XR. A principal diferença para os aparelhos mais caros está no display: sai o OLED, entra uma tela de 6,1 polegadas LCD, chamada pela empresa de Liquid Retina.

O iPhone XR vem em seis opções de cores: preto, branco, amarelo, vermelho, azul e coral. Por dentro, ele conta com o mesmo chip do iPhone XS, o A12 Bionic de transistores de 7 nm. A Apple diz que o aparelho entrega uma “experiência de iPhone X em uma tela LCD”.

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Ele tem bordas maiores do que o modelo mais caro, mas, mesmo assim, consegue um aproveitamento de espaço interessante: menor que um iPhone 8 Plus, apesar de ter uma tela maior. Ela não conta com 3D Touch, mas vem com feedback háptico — nas palavras da empresa, ele funciona de modo parecido com o do TouchPad.

A câmera não é dupla — é apenas um conjunto de lente grande-angular e sensor de 12 megapixels. Mesmo assim, ela vem com alguns truques de aprendizagem de máquina do modelo mais caro, como o Advanced Bokeh e os controles de profundidade de campo. Na frente, o conjunto de câmeras do Face ID permanece.

A bateria também ganhou um pequeno avanço. A Apple promete que ela dura uma hora e meia a mais que a do iPhone 8 Plus.

 

 

O iPhone XR será vendido em três versões, 64 GB, 128 GB e 256 GB. Os preços começam em US$ 749, pela versão de 64 GB. A versão de 128 GB sai por US$ 799 e a de 256 GB, por US$ 899. É menos do que o iPhone XS, que custa a partir de US$ 999.

Em relação aos modelos do ano passado, o iPhone XR fica no meio do caminho: o iPhone 8 chegou custando US$ 699, enquanto seu irmão maior, o iPhone 8 Plus, tinha preços a partir de US$ 799.

Já que os iPhones XS e XS Max não apresentaram nenhuma novidade de nos deixar de queixo caído, o iPhone XR parece ser um negócio interessante, com seu tamanho mediano e preço relativamente menor.

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Novo Apple Watch Series 4 liga para a emergência caso você caia e não se mexa por um minuto

Posted: 12 Sep 2018 11:32 AM PDT

Sem surpresa alguma para quem acompanhou todos os diversos vazamentos, a Apple anunciou nesta quarta-feira (12) a quarta geração do Apple Watch, que mantém seu design minimalista e quadrado, mas melhora a quantidade de informação capaz de ser espremida naquela pequena tela e as capacidades de acompanhamento de saúde do relógio.

O recurso mais chamativo do novo Apple Watch Series 4 é que a tela de OLED agora é maior, reduzindo assim as beiradas e aumentando levemente o tamanho do dispositivo (que, por outro lado, está mais fino). Mas dá para destacar também uma nova funcionalidade de ligação para serviços de emergência em caso de queda causada por problema grave de saúde.

As versões anteriores do Apple Watch foram todas disponibilizadas em opções de 38 e 42 milímetros. Agora, as novas versões cresceram um tantinho, indo para 40 e 44 milímetros. A companhia tira proveito desse espaço de tela maior com um novo mostrador de relógio que vem com oito widgets, incluindo um de acesso rápido à comunicação com amigos e família que leva apenas instantes.

A coroa digital do novo Apple Watch agora tem um feedback tátil que faz um clique sutilmente à medida que você o liga, e o alto-falante foi melhorado e movido de lugar para que as respostas da Siri e as chamadas no viva-voz sejam de fato audíveis em ambientes barulhentos. O Series 4 também apresenta um giroscópio novinho em folha e um hardware de detecção de movimento que vão melhorar a capacidade do relógio de rastrear sua rotina de exercícios, além de ser também capaz de detectar uma queda, entrando em contato imediatamente com serviços de emergência caso veja que você permanece no chão depois de um minuto.

Ao virar o novo Apple Watch, você vê outras grandes melhorias para aqueles que contam com o relógio para suas atividades físicas e seu acompanhamento de saúde.

Em relação à capacidade de medir sua frequência cardíaca, os sensores usados na maioria dos smartwatches, rastreadores fitness e até mesmo versões anteriores do Apple Watch não fornecem os resultados mais precisos. Todos eles contam com LEDs brilhantes e fotossensores para medir o fluxo de sangue à medida que ele se move através dos capilares sob a pele. Mas levantar e mover seus braços ao se exercitar pode afetar o fluxo de sangue por meio dos seus membros, que é onde os relógios e rastreadores fitness fazem suas medições, resultando em informações imprecisas.

A Apple segue vendendo seu Apple Watch como uma ferramenta de saúde — não apenas um ajudante do seu iPhone —, o que explica por que a empresa fez um upgrade no hardware de monitoramento cardíaco no novo Series 4 para um eletrocardiograma (ECG, abreviando), possibilitado por uma traseira de cerâmica agora padrão que antes só estava disponível no Series 3, na versão só com GPS.

Além de simplesmente medir o fluxo sanguíneo, o Apple Watch consegue agora detectar a atividade elétrica do coração do usuário, fornecendo uma medição muito mais precisa da frequência cardíaca, mesmo durante exercícios vigorosos. Um ECG também pode ser usado para detectar ritmos cardíacos anormais, aumento de colesterol e outras condições antes que elas levem a preocupações maiores, como um ataque cardíaco. Os dados coletados pelas medições de ECG do Series 4 são armazenados no app iOS Health, podendo ser exportados como PDFs para serem compartilhados com um médico.

A Apple também fez melhorias internas no Apple Watch Series 4, que não serão óbvias ao se olhar para o dispositivo, mas que devem ser quando ele for usado. O Series 4 é o primeiro Apple Watch a dar o salto para um sistema operacional de 64 bits, com um novo processador S4 dual-core que o fará parecer um pouco mais pesado ao carregar e alternar entre aplicativos. Porém, o novo processador e a nova velocidade não vêm ao custo da duração de bateria, que deverá ter duração de 18 horas entre cargas.

O Series 3 teve preços começando em US$ 329 para a versão GPS, que não tinha conectividade com redes de celular, e em US$ 399 para a versão de conexão contínua. Já o Apple Watch Series 4 agora começa em US$ 399 na versão GPS e em US$ 499 na opção celular, disponíveis para pré-venda a partir desta sexta-feira (14), nos Estados Unidos, com entrega em 21 de setembro, data em que também começa a venda nas lojas em 26 países — mas o Brasil não está na lista.

Enquanto isso, o Apple Watch Series 3 ganhou uma redução no preço por lá, indo para US$ 279 na versão GPS.

Todas as imagens: Apple

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iPhone Xs e iPhone Xs Max: o que você precisa saber sobre os lançamentos da Apple

Posted: 12 Sep 2018 11:05 AM PDT

Olha, uma boa parte dos rumores foi confirmada no evento realizado pela Apple nesta quarta-feira (12), em Cupertino (Califórnia). A empresa mostrou os novos iPhones Xs (lê-se “dez ésse”, e não “équis” ou “xis”) e iPhone Xs Max ao público. Basicamente, os novos iPhones trazem um novo chip (com 6 núcleos para CPU e 4 núcleos para GPU), um novo tamanho e um material mais durável.

iPhone XR é o novo modelo de entrada dos smartphones da Apple
Novo Apple Watch Series 4 liga para a emergência caso você caia e não se mexa por um minuto

Como sugerido pelos nomes, eles têm tamanhos distintos e continuam com o mesmo jeitão (o que inclui o notch, o “chifrinho” na parte superior da tela). O iPhone Xs tem uma tela OLED de 5,8 polegadas, enquanto o iPhone Xs Max tem uma tela OLED de 6,5 polegadas —ambos têm suporte à HDR e taxa de atualização de 120 Hz.

A versão maior tem o mesmo tamanho físico de um iPhone 8 Plus, só que com a diferença de que a tela ocupa toda a frente do aparelho. Os dispositivos têm certificação IP68, o que os torna à prova d'água, aguentando uma profundidade de até 2 metros.

Pela primeira vez, a Apple vai possibilitar o uso de dois chips nos smartphones. A ideia, segundo a empresa, é que as pessoas possam usar o espaço extra de SIM card para viagens a negócios ou para pessoas que têm uma linha para o trabalho e outra pessoal. Em alguns mercados, isso vai ser via tecnologia eSIM (chip já vem embarcado no telefone e pode ser ativado por uma operadora), já na China, haverá uma bandeja para dois chips.

O notch continua para oferecer maior uso da parte frontal e dos sensores que possibilitam o FaceID

Uma das novidades dos novos iPhones é o novo chip A12 Bionic, que a empresa diz ser o primeiro com 7 nm. O SoC (system on a chip) conta com uma CPU de 6 núcleos, uma GPU de 4 núcleos e um mecanismo neural com 8 núcleos — isso aqui pode ser bem importante para rodar aplicações de machine learning.

Para variar, a Apple não revela a capacidade da bateria. A companhia se limita a dar uma estimativa em horas. Para o iPhone XS, a empresa da maçã diz que o aparelho tem uma autonomia 30 minutos maior que a do iPhone X — pra ficar mais claro, outra estimativa fornecida por eles é de até 12 horas de uso ininterrupto de internet. Já o iPhone Xs Max dura 1,5 hora a mais que o iPhone X — ou até 13 horas de uso ininterrupto de internet.

As opções de armazenamento são aquelas mesmas vazadas: 64 GB, 256 GB e 512 GB.

O conjunto de câmeras conta com dois sensores de 12 megapixels, sendo uma lente grande angular e uma telefoto. A primeira tem abertura f/1.8, enquanto a segunda, f/2.4. A lente telefoto, infelizmente, só conta com um zoom óptico de 2x, mas pelo menos vem com mecanismo de estabilização de imagem.

O grande lance das atualizações está no modo retrato ou em imagens às quais você queira aplicar efeitos de profundidade de campo. Os dois sensores podem trabalhar juntos para adicionar profundidade às suas fotos. O interessante é que, mesmo após tirar fotos com esses recursos, será possível usar um slider no app de fotos (como na imagem abaixo) da Apple e ajustar o nível de desfoque do fundo.

Além disso, nos bastidores, o processador de imagem da Apple também vai trabalhar duro para melhorar suas imagens e deixá-las mais precisas ao configurar o balanço de branco, o foco, a redução de ruído e a preservação dos destaques.

A Apple conta ainda com um recurso chamado Smart HDR. Basicamente, ele combina quatro imagens com diferentes exposições para formar uma foto. Dessa forma, a empresa promete entregar imagens com mais detalhes.

Os aparelhos estarão em pré-venda a partir desta sexta-feira (14) e nas lojas em alguns mercados a partir de 21 de setembro. E o preço? Bem, o iPhone Xs começa em US$ 999 (64 GB). As outras versões custam US$ 1.149 (256 GB) e US$ 1.349 (512 GB), enquanto o XS Max terá opções de US$ 1.099 (64 GB), US$ 1.249 (256 GB) e US$ 1.449 (512 GB).

O Brasil não está na primeira nem na segunda leva de lançamentos. Se for como no ano passado, deveremos saber o preço dos aparelhos nas últimas semanas de outubro, e eles devem estar nas lojas no início de novembro.

Os modelos anteriores, como de costume, vão ter redução de preço, como mostrado abaixo.

Abaixo, você pode conferir os principais lançamentos do evento da Apple desta quarta-feira (12):

Para ver as imagens em tamanho ampliado, clique aqui.

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Uma nova rede neural ajudará a detectar pulsos energéticos e velozes de galáxias distantes

Posted: 12 Sep 2018 09:52 AM PDT

Pesquisadores do SETI Research Center Breakthrough Listen da Universidade da Califórnia em Berkeley implantaram uma nova tecnologia de rede neural para ajudar a analisar a quantidade de dados coletados — e eles rapidamente descobriram um conjunto de misteriosas explosões rápidas de rádio de uma galáxia distante, segundo o TechCrunch.

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Explosões rápidas de rádio são pulsos enormemente energéticos e velozes que se originam de galáxias distante e que são, atualmente, pouco estudados por cientistas. As teorias que explicam sua origem incluem a possibilidade de que elas sejam causadas por ondas polarizadas viajando por meio de campos magnéticos em plasma denso (como de uma estrela de nêutrons na vizinhança cósmica de um buraco negro supermassivo de um centro galático ou dentro de nebulosas magnetizadas densas). Outras explicações mais malucas incluíam matéria escura ou transmissores alienígenas potentes. Alguns pesquisadores acreditam que elas sejam, na verdade, comuns, mas, atualmente, os cientistas não têm os equipamentos necessários para detectar mais delas. É possível que as explosões tenham inúmeras causas.

GIF: Universidade da Califórnia em Berkeley (TechCrunch)

A maioria das explosões rápidas de rádio são eventos únicos. De acordo com um comunicado de imprensa da Universidade da Califórnia em Berkeley, os pesquisadores “treinaram um algoritmo conhecido como rede neural convolucional” para replicar métodos tradicionais de detecção das explosões. Eles configuraram o algoritmo para trabalhar analisando o equivalente a cinco horas de observação de dados da FRB 121102, uma fonte de explosões rápidas de rádio a bilhões de anos-luz de distância e a única que, comprovadamente, as emite repetidamente.

Em um estudo que foi aceito para publicação no The Astrophysical Journal, os pesquisadores descobriram que a FRB 121102 havia emitido muito mais explosões do que o que havia sido detectado anteriormente. O TechCrunch escreveu:

Os dados vêm do Telescópio Green Bank, na Virgínia Ocidental, que estava apontado em direção a essa fonte de explosões rápidas e brilhantes (daí o nome) por cinco horas em agosto de 2017. Acredite ou não, essa sessão de cinco horas gerou 400 TB de dados de transmissão.

Os algoritmos iniciais “padrão” identificaram 21 FRBs, todas acontecendo em um espaço de uma hora de observação. Mas Gerry Zhang, pós-graduando na Universidade da Califórnia em Berkeley e membro do projeto Breakthrough Listen, criou um sistema de rede neural convolucional que, teoricamente, vasculharia o conjunto de dados de maneira mais eficaz. O modelo de aprendizagem de máquina captou mais 72 FRBs no mesmo período.

No entanto, de acordo com o comunicado de imprensa, os pesquisadores não encontraram nada que sugerisse uma origem artificial — eles não detectaram nenhum padrão para as explosões, “pelo menos se o período desse padrão for maior que dez milissegundos”. Entretanto, a pesquisa poderia ser usada para coletar muito mais dados sobre explosões rápidas de rádio do que antes, o que poderia ajudar os cientistas a concluir sua origem. Provavelmente, ela não é alienígena (e, se fosse, eles certamente estariam mortos há muito tempo), mas isso não torna o mistério menos fascinante.

“Esse trabalho é apenas o começo do uso desses métodos poderosos para encontrar transientes de rádio”, disse o doutorando Gerry Zhang, da Universidade da Califórnia em Berkeley, líder da pesquisa, em um comunicado de imprensa. “Esperamos que nosso sucesso possa inspirar outros esforços sérios na aplicação de aprendizagem de máquina na radioastronomia.”

[TechCrunch/UC Berkeley]

Imagem do topo: NASA's Goddard Space Flight Center (S. Wiessinger)

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União Europeia dá sinal verde para nova lei de direitos autorais que pode arruinar a web

Posted: 12 Sep 2018 08:00 AM PDT

O Parlamento Europeu aprovou, nesta quarta-feira (12), a Diretiva de Direitos Autorais da União Europeia, um conjunto de reformas que pode mudar drasticamente a maneira como usamos a internet. Inicialmente, a diretiva havia sido rejeitada, mas, agora, especialmente com versões alteradas dos polêmicos artigos 11 e 13, a votação final foi de 438 votos a favor e 226 contra.

• Saiba mais sobre o desastroso projeto de lei de direitos autorais que ameaça a liberdade na rede

As diretrizes do documento são, em sua maioria, tímidas, mas são esses dois pontos, os artigos 11 e 13, que têm causado mais discussão. Chamados de "imposto sobre links" e "filtro de upload", respectivamente, eles basicamente teriam o potencial de acabar com muito da liberdade de publicação na rede por parte dos usuários.

O artigo 11 forçaria grandes plataformas, como Google e Facebook, a pagar pelo privilégio de linkar uma organização jornalística. Essas restrições, no entanto, proibiriam até um site de usar uma citação ou o título de um artigo ou mesmo colocar um link levando a ele, a menos que esse site pague por uma licença de link.

Já o artigo 13 é ainda mais preocupante. Ele implantaria um sistema de requisitos de proteção de direitos autorais que forçaria os sites a impedir o upload ilegal de qualquer material protegido por direitos autorais. Isso mesmo, antes mesmo dos arquivos serem publicados em qualquer plataforma que seja. Na prática, isso tornaria ilegal a publicação de um vídeo engraçado na balada, por exemplo, já que a inclusão da música de fundo estaria violando os direitos autorais. Imagens protegidas em um meme? Ilegal. Selfie com camisa de determinada banda? Ilegal. E você já poderia dar adeus a remixes, mashups e fanfics também.

Basicamente, o texto exigiria a implementação de um sistema parecido com o que o YouTube tem de identificação de conteúdo protegido por direitos autorais, só que pior, já que as empresas precisariam bolar uma maneira de se antecipar à publicação e impedir o upload dos arquivos protegidos.

Executivos e eurodeputados contrários à diretiva afirmam que ela é muito confusa e que isso abrirá brechas para interpretações ainda mais preocupantes do que os pontos citados acima, com o diretor executivo da associação de direitos digitais EDRi, Joe McNamee, afirmando ao Verge que "o sistema é tão complicado que na última sexta-feira o comitê de assuntos legais do Parlamento Europeu tuitou uma avaliação incorreta do que está acontecendo". "Se eles não entendem as regras, o que esperam do restante de nós?", questionou McNamee.

Ao Gizmodo, a eurodeputada alemã Julia Reda, do Partido Pirata, afirmou que todas as preocupações de acadêmicos, especialistas e usuários que levaram à rejeição do texto em julho ainda permanecem. "A decisão de hoje é um golpe duro na internet livre e gratuita. Apoiando novos limites técnicos e legais sobre o que postamos e compartilhamos online, o Parlamento Europeu está colocando lucros corporativos acima da liberdade de expressão e abandonando princípios longevos que tornaram a internet o que ela é hoje", disse Reda.

A decisão agora passará por mais uma votação em janeiro de 2019, mas a probabilidade de ela ser rejeitada mais uma vez é baixa, segundo especialistas. Depois disso, cada estado membro da União Europeia deverá implementar a diretiva individualmente. O que, com a confusão do texto descrita acima pelos críticos ao documento, pode gerar situações bastante ameaçadoras para a liberdade dos usuários na rede.

[Verge, Gizmodo]

Imagem do topo: Getty

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A Samsung transformou uma sala de ópera na Índia em sua maior loja do mundo

Posted: 12 Sep 2018 07:30 AM PDT

Uma sala de óperas e peças teatrais durante a era britânica na Índia se tornou a maior loja da Samsung no mundo. A companhia anunciou nesta terça-feira (12), a inauguração do espaço de 3.000 m², que também servirá de “hub tecnológico”.

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A loja fica em Bengaluru, considerada a capital tecnológica da Índia. A Opera House passou por uma intensa reforma interna nos últimos anos e o interior é bem moderno. A fachada do local permanece com o visual original, mas foi restaurada.

A loja tem um espaço de demonstração dos produtos da Samsung incluindo áreas de experiências com realidade virtual (VR), internet das coisas (IoT), televisores, smartphones, entre outros.

Crédito: Samsung

O espaço também contará com uma central de suporte para os celulares da marca e organizará workshops, atividades e diversos eventos.

Mohandeep Singh, vice-presidente de negócios mobile da Samsung da Índia disse à Reuters que o país é um mercado importante para a empresa e que há planos para a abertura de lojas nas 10 principais cidades do país. Há dois meses, a companhia abriu sua maior fábrica do mundo nos arredores da cidade de Nova Délhi.

Singh disse ainda que a Samsung pretende transformar o centro em um ponto de encontro entre startups e investidores.

A escolha do local é estratégica para a Samsung: a Índia ainda mostra potencial de crescimento, enquanto as vendas nos Estados Unidos e na China desaceleraram nos últimos trimestres.

Além disso, a companhia tem enfrentado a concorrência pesada das marcas chinesas que desembarcaram na região, principalmente da Xiaomi, que ultrapassou a companhia sul-coreana e se tornou a marca mais popular do país.

A Samsung diz que gastou “muito dinheiro” pelo arrendamento da Opera House, mas Singh não deu detalhes sobre a cifra.

[Reuters, Samsung]

Imagem do topo: Samsung/Divulgação

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iPhone XS, XS Max e XR: os nomes que vazaram no próprio site da Apple

Posted: 12 Sep 2018 06:11 AM PDT

Atualizado às 10h50 com informações sobre cores e armazenamento

Estamos a poucas horas do início do evento da Apple que irá anunciar a nova geração de iPhones e a companhia deu uma escorregada nos segredos.

O arquivo de sitemap da página Apple.com confirmou que os novos smartphones serão chamados iPhone XS, XS Max e XR e deu a letra sobre o tamanho dos Apple Watches que devem ser revelados.

A descoberta foi feita pelo site Allthings.how, que publicou uma captura de tela do arquivo. O Verge também confirmou o vazamento. A Apple já alterou o endereço do sitemap.

Captura de tela do Allthings.how

O arquivo estava associado com itens que estarão disponíveis para compra, junto com o suporte para AppleCare, capinhas e pulseiras para o relógio. Esse vazamento de última hora tira de questão os nomes “iPhone XS Plus” e “iPhone XC”, que foram cogitados nesta semana.

Em uma outra captura de tela do sitemap da Apple, Steve Thoughton-Smith conseguiu visualizar o que pode ser as opções de armazenamento de alguns dos iPhones.

Caso esteja correto, dessa vez teremos até iPhones com 512 GB de armazenamento. Ficará mais ou menos assim, como ressalta o The Verge:

iPhone XS (tela OLED de 5,8 polegadas) e iPhone XS Max (tela OLED de 6,5 polegadas)
Armazenamento: 64 GB, 256 GB e 512 GB
Cores: cinza espacial, prata e dourado

iPhone XR (tela LCD de 6,1 polegadas)

Armazenamento: 64 GB, 128 GB e 256 GB
Cores: preto, branco, vermelho, amarelo, coral e azul;

Os vazamentos mencionam ainda Apple Watch Series 4 e algumas pulseiras com encaixes de 40mm e 44mm, além de uma variedade de cores para as capinhas para os celulares. Os cases de silicone aparentemente virão nas cores azul, branco, preto, cinza e Product RED, enquanto que os cases de couro devem vir em marrom, cinza, preto e Product RED. As capinhas de couro folio (daquelas que cobrem o celular inteiro) devem ser disponibilizadas em preto, verde, azul, rosa e Product RED.

Captura de tela do Verge

O evento da Apple acontece hoje (12) às 14h (horário de Brasília) no auditório Steve Jobs. Será possível assistir tudo ao vivo pelo site da Apple e pelo Twitter. O Gizmodo Brasil estará de olho nas novidades e fará a cobertura dos lançamentos.

[The Verge]

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Pesquisadores desenvolvem outro método assustador para criar deepfakes

Posted: 12 Sep 2018 05:26 AM PDT

Os deepfakes, vídeos falsos ultrarealistas que são manipulados por meio de machine learning, estão ficando bem convincentes. E pesquisadores continuam desenvolvendo novos métodos para criar esse tipo de vídeo. O método mais recente vem de pesquisadores da Universidade de Carnegie Mellon, que descobriram uma maneira de transferir automaticamente o “estilo” de uma pessoa para a outra.

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“Por exemplo, o estilo de Barack Obama pode ser transferido para Donald Trump”, escreveram os pesquisadores na descrição de um vídeo do YouTube que destaca os resultados do método. O vídeo mostra as expressões faciais do apresentador John Oliver para o outro apresentador Stephen Colbert e para um sapo animado; de Martin Luther King Jr. para Obama e de Obama para Trump.

O primeiro exemplo – Oliver para Colbert (ambos apresentadores da TV norte-americana) – está longe de ser um dos vídeos mais realísticos que já foram publicados utilizando técnicas de deepfakes. Ele parece ter baixa resolução e algumas expressões faciais borram em dados momentos. É quase como se eles tivessem tentando transmitir uma entrevista pela internet enquanto você está em uma péssima conexão. Os outros exemplos (excluindo o sapo) são muito mais convincentes, mostrando o espelhamento das expressões faciais e movimentos da boca do sujeito original.

Os pesquisadores descrevem o processo em um artigo como um “método não supervisionado guiado por dados”. Assim como outros métodos de desenvolvimento de deepfakes, essa técnica utiliza a inteligência artificial. O artigo não lida exclusivamente com a tradução de estilos de fala e de movimentos faciais de uma pessoa para outro – ele também inclui exemplos com flores desabrochando, nascer e pôr do sol, nuvens e vento.

Para os deepfakes envolvendo pessoas, os pesquisadores citam exemplos sobre como alguns maneirismos podem ser transferidos, incluindo “a covinha de John Oliver enquanto sorri, a forma característica da boca de Donald Trump e as linhas faciais da boca e o sorriso de Stephen Colbert”. A equipe utilizou vídeos disponíveis para o público para desenvolver esses deepfakes.

É fácil enxergar como essas técnicas podem ser aplicadas de maneiras inócuas. O exemplo do John Oliver e o desenho de um sapo, por exemplo, aponta para uma ferramenta bem útil para o desenvolvimento de animações realistas. Mas como já vimos, existem consequências com a proliferação dos deepfakes superrealistas – e dar esse tipo de munição para pessoas maliciosas. Em tempo, os deepfakes podem enganar o público e servir como uma ferramenta nefasta para a propaganda política.

Imagem do topo: Carnegie Mellon University

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Google luta contra tentativa de expansão da lei europeia de “direito a ser esquecido” em escala global

Posted: 12 Sep 2018 04:37 AM PDT

O Google tem obedecido à lei do “direito de ser esquecido” do Tribunal de Justiça da União Europeia — um requisito para que os mecanismos de pesquisa removam páginas de resultados solicitadas — durante anos. A lei permite a qualquer um na UE pressionar empresas como o Google a remover os resultados de pesquisa de que não gostam. Mas, nesta semana, o Google está travando os esforços para expandir o direito de ser esquecido em uma escala global.

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Durante uma audiência no Tribunal de Justiça da União Europeia nesta terça-feira (11), a Comissão Nacional de Informática e Liberdades da França argumentou que sites excluídos da busca sob a lei europeia também deveriam ser excluídos em todos os domínios do Google ao redor do mundo, informou a BBC. O Google, enquanto isso, segue defendendo que expandir a lei transformaria isso em uma ferramenta de censura em sistema de governo “menos democráticos”.

A audiência desta terça, que supostamente envolveu 15 juízes e aproximadamente 70 acionistas, também teria levado em conta a questão de como a expansão da lei do direito de ser esquecido poderia ser aplicada a outros mecanismos de buscas e redes sociais. Segundo o Telegraph, o tribunal tomaria sua decisão no começo de 2019.

Um relatório anual de transparência do Google divulgado em fevereiro revelou que a gigante das buscas recebeu um incrível número de pedidos de derrubada de resultados de pesquisado — cerca de 2,4 milhões de pedidos de 2014 a 2017. O Google diz ter obedecido a 43% dos pedidos.

Embora o Google tenha obedecido ao direito de ser esquecido desde 2014, a empresa contestou contra essa decisão desde o primeiro dia. A oposição do gigante de tecnologia contra a expansão mundial durante a audiência de terça-feira não é uma atitude surpreendente.

“Estamos nos pronunciando porque restringir o acesso a informações legais e valiosas vai contra nossa missão como empresa e nos impede de entregar o amplo serviço de buscas que as pessoas esperam da gente”, disse o vice-presidente sênior do Google Kent Walker escreveu em um post de blog em novembro de 2017. “Mas a ameaça é muito maior do que isso. Esses casos representam um sério ataque ao direito público de acessar informações legais.”

[BBC, Telegraph]

Imagem: Getty

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