terça-feira, 18 de setembro de 2018

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O carregador sem fio AirPower, da Apple, talvez nunca chegue ao mercado

Posted: 17 Sep 2018 03:28 PM PDT

O aguardado carregador sem fio da Apple não foi demonstrado durante o evento de lançamentos da semana passada e aí os alarmes começaram a soar. O AirPower foi revelado há um ano, junto com o iPhone X, mas aparentemente a companhia não progrediu muito com ele.

Algumas fontes internas da indústria começaram a compartilhar informações sobre o que está acontecendo com o dispositivo e, olha, a coisa não é tão boa. Resumindo, o AirPower pode deixar de existir, e caso ele exista, talvez seja algo muito diferente daquilo que foi prometido originalmente (uma base capaz de carregar vários dispositivos de uma só vez).

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De acordo com o blogueiro de tecnologia Sonny Dickson, o AirPower tem sofrido com muitos problemas, incluindo um mau gerenciamento de calor que faz com que os aparelhos fiquem muito quentes enquanto carregam, bugs com os indicadores de níveis de bateria entre dispositivos e interferências mecânicas entre as bobinas que a Apple utiliza para enviar a eletricidade sem fio para os dispositivos próximos. “O sentimento geral entre muitos que trabalham no projeto é que o dispositivo talvez esteja fadado ao fracasso e talvez não seja viável, a menos que avanços significativos possam ser feitos”, escreveu ele.

E se não fosse o suficiente, parece que os engenheiros estão longe de conseguir incluir toda essa tecnologia em uma base de carregamento que seja tão fina quanto aquela que vimos nas imagens que a Apple liberou em 2017.

Recentemente, a Apple tentou remover praticamente todas as menções que havia sobre o AirPower de seu site oficial. Dickson afirma que o produto “ou será cancelado, ou dramaticamente atrasado, ou reprojetado com um design totalmente novo”. O único sobrevivente de toda essa saga talvez acabe sendo o nome AirPower, que no futuro pode ser ressignificado e incluído em um dispositivo completamente diferente.

O AirPower deve estar bem ferrado. Ninguém na Apple fala uma palavra sobre ele, mesmo em off. E como resultado eles nem mesmo mencionaram o carregamento por indução durante o evento, embora o Xs e XR carreguem mais rápido do que o X.

John Gruber, fanático pela Apple de longa data, citou relatos similares de algumas de suas fotos. Segundo ele, “passarinhos” contaram que o AirPower está “bem ferrado”. Gruber diz que o principal problema com o dispositivo é o design termal que fica muito quente e impede que engenheiros ofereçam opções para resolver o problema.

Se você estava na expectativa pelo carregar sem fio da Apple, é melhor abaixar a bola, porque o dispositivo pode evaporar. E, por mais que isso pareça zoado, o maior erro da Apple pode ter sido a arrogância. Se a Apple não tivesse mostrado o AirPower no ano passado sem saber ao certo se a empresa seria capaz de desenvolvê-lo, provavelmente não estaríamos falando nada disso agora.

[Sonny Dickson, Daring Fireball]

Imagem do topo: Apple

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MP desmancha quadrilha golpista que roubou mais de R$ 30 milhões e tinha até sertanejo hacker

Posted: 17 Sep 2018 02:37 PM PDT

Cantor pratica fraudes para bancar seus próprios clipes e alimentar seu sonho de fazer sucesso — pode parecer sinopse da mais nova série no streaming ou do mais novo filme em cartaz nos cinemas, mas é uma acusação real mesmo.

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A Polícia Civil e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) prenderam 29 suspeitos de obter dados de contas bancárias e fazer transferências não autorizadas como parte da segunda fase da operação Open Doors. As informações são do G1 e da TV Globo.

Entre os acusados, está o cantor sertanejo Rick Ribeiro. Ele foi preso em Ponta Grossa (PR), acusado de ser um dos hackers do grupo. Segundo a denúncia, ele usava o dinheiro roubado para pagar a gravação de seus clipes e comprar carros de luxo — um deles, apreendido hoje, está avaliado em R$ 500 mil.

Outros suspeitos também tinham fotos em redes sociais ostentando carros e lanchas. O MP-RJ estima que foram roubados, ao todo, R$ 30 milhões.

A fraude, segundo a polícia, se dava por meio de e-mails e mensagens de celular pedindo a atualização de dados bancários, com links redirecionando para páginas falsas criadas pela quadrilha. Eles também supostamente se passavam por funcionários de bancos no WhatsApp. De posse dos dados, os farsantes faziam movimentações não autorizadas nas contas das vítimas, transferindo dinheiro para "laranjas".

Os golpes eram aplicados em sete estados — São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná , Santa Catarina, Pará, Bahia e Ceará. A polícia afirma que o grupo agia no sul do RJ há mais de uma década.

Segundo o G1, os "suspeitos serão indiciados por diversos crimes, entre eles organização criminosa, lavagem de dinheiro e furto qualificado".

"Somente nesta segunda fase da operação, foram identificadas e denunciadas 237 pessoas que integraram a organização ou participaram como coautores nos furtos", diz o MP-RJ em seu site. "Dessa forma, somando-se as duas etapas, a Open Doors já identificou e indiciou 320 indivíduos em todo o Brasil – numa clara demonstração de que o grupo criminoso é extremamente estruturado e, sua atuação, complexa."

[MP-RJ via G1]

Imagem: Markus Spiske/Unsplash

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Elon Musk é processado por mergulhador de resgate da Tailândia que foi chamado de pedófilo

Posted: 17 Sep 2018 02:15 PM PDT

Em uma série de tuítes em julho, o CEO da Tesla e fundador da SpaceX, Elon Musk, chamou um dos mergulhadores do resgate do time de futebol da Tailândia, que ficou preso em uma caverna, de pedófilo. Agora Vernon Unsworth, o nadador em questão, entrou com um processo contra Musk na Corte do Distrito Central da Califórnia por difamação.

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Unsworth criticou publicamente as tentativas de Musk de se envolver no resgate dos meninos usando uma espécie de submarino em miniatura. Na época, o mergulhador descreveu a iniciativa dizendo que "não havia chance de que aquilo funcionasse". Isso fez com que Musk dissesse que Unsworth — um britânico que vive na Tailândia e que teve papel importante no resgate — era pedófilo. O nadador tem uma namorada de 40 anos.

A repercussão fez com que Musk se desculpasse, mas ele não se conteve e voltou a abordar o assunto em agosto, quando fez a seguinte pergunta ao ex-repórter de tecnologia Drew Olanoff: "Você não acha estranho o fato de ele [Unsworth] não ter me processado?"

Esse processo se junta há uma série de incidentes recentes envolvendo Musk. Há algumas semanas, Dave Morton, Sarah O’Brien e Gabi Toledano— que eram respectivamente diretor contábil, VP de comunicações e chefe de RH — deixaram a Tesla. Além disso, a companhia tem sido investigada pela SEC (espécie de CVM dos EUA, responsável por fiscalizar o mercado financeiro norte-americano) depois de Musk ter tuitado que tinha conseguido dinheiro o suficiente para fechar o capital da Tesla, algo que ele acabou voltando atrás posteriormente.

Nós entramos em contato com Elon Musk para comentar o processo, e não tivemos resposta. Caso ele se pronuncie, atualizaremos a publicação.

A íntegra do processo pode ser vista abaixo (em inglês).

Unsworth v Musk by on Scribd

Imagem do topo: Kiichiro Sato/AP

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Fórum Econômico Mundial prevê que robôs farão mais tarefas que humanos em 2025

Posted: 17 Sep 2018 12:29 PM PDT

A perspectiva da tomada de empregos por robôs pode ser menos sombria do que imaginamos, pelo menos de acordo com um relatório feito pelo Fórum Econômico Mundial (WEF, na sigla em inglês).

A organização prevê que os robôs deverão tomar 75 milhões de empregos humanos globalmente até 2022, mas que, por sua vez, deverão criar mais 133 milhões de novas vagas. Por outro lado, o relatório do WEF também afirma que, em 2025, os robôs deverão desempenhar 52% das tarefas profissionais atuais, em comparação com 29% atualmente.

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Segundo o relatório, os avanços na computação deverão liberar os trabalhadores para novas tarefas, mas tem quem afirme que esse progresso não traz garantias de que empregos perdidos sejam substituídos.

O Fórum Econômico Mundial afirma que robôs e algoritmos deverão melhorar e muito a produtividade dos empregos atuais, além de levar a vários novos empregos nos próximos anos.

Atualmente, as máquinas desempenham 29% dos trabalhos, segundo firmas pesquisadas pelo Fórum Econômico Mundial. Esse número, segundo a organização, deverá subir para 42% em 2022 e 52% em 2025. O relatório afirma ainda que os humanos deverão trabalhar em uma média de 58% das horas de tarefa até 2022, em comparação com 71% hoje em dia.

Na visão da organização, o resultado disso seria um número maior de especialistas em redes sociais, desenvolvedores de software, analistas de dados e também outros cargos que exigem traços humanos, como prestadores de serviços e professores.

No entanto, o Fórum Econômico Mundial alerta que isso implicaria em mudanças significativas em relação ao panorama atual, com as empresas precisando treinar novamente os funcionários para conseguirem novas habilidades e governos impactados pelas mudanças tendo que implementar redes de segurança para os trabalhadores que deverão perder seus empregos. Para a organização, vagas em firmas, fábricas, correios e cargos de secretariado e em caixas de supermercado devem ser substituídos por robôs.

“Existe um imperativo tanto moral quanto econômico de se fazer isso (investir no desenvolvimento dos trabalhadores). Sem abordagens proativas, empresas e trabalhadores poderão perder o potencial econômico da Quarta Revolução Industrial”, disse Saadia Zahidi, chefe do Centro para a Nova Economia e a Sociedade, do Fórum Econômico Mundial.

Segundo o Fórum Econômico Mundial, a perspectiva hoje é mais positiva porque as empresas entendem melhor os tipos de oportunidades disponíveis, graças aos desenvolvimentos na tecnologia. No entanto, vale apontar que essa é apenas a conclusão a que chegou a organização em sua própria consulta.

Outros grupos de pesquisa já trouxeram perspectivas piores. Um estudo encomendado pelo Bank of England em 2015, por exemplo, previu que, até 2035, 80 milhões de empregos seriam perdidos nos Estados Unidos, além de 15 milhões no Reino Unido. Em dezembro do ano passado, por outro lado, um relatório da McKinsey trouxe uma visão mais positiva, estimando que o balanço entre perda e criação de empregos seria basicamente igual até 2030.

O relatório do Fórum Econômico Mundial foi feito a partir de pesquisas com funcionários de recursos humanos, executivos de estratégia e CEOs de mais de 300 empresas no mundo todo , em uma série de indústrias. Os consultados representaram mais de 15 milhões de empregados e 20 economias desenvolvidas e emergentes, que somam 70% da economia global.

[Fórum Econômico Mundial, BBC, CNBC]

Imagem do topo: AP

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As melhores fotos do Comedy Wildlife Photography Awards 2018

Posted: 17 Sep 2018 11:23 AM PDT

A natureza é encantadora, assustadora, impressionante. Às vezes, ela é tudo isso e também muito engraçada. Momentos inusitados e pitorescos envolvendo animais selvagens são o foco do Comedy Wildlife Photography Awards.

O concurso anunciou seus finalistas. Os vencedores de cada uma das categorias receberão certificados, e o grande vencedor fará um safari de uma semana no Quênia, além de receber um troféu. Há também um prêmio de escolha popular, e todo mundo que votar concorre um iPad, dado como cortesia pelo software de fotografia Affinity.

Além disso, a competição tenta chamar a atenção para a causa da conservação, divulgando a atuação da ONG Born Free, que trabalha com proteção, resgate e salvamento de animais e conservação de espécies raras.

Você pode ver todas as finalistas e votar na sua favorita no site do prêmio. Também dá para encomendar o livro do concurso, em pré-venda no site da Amazon. Se quiser ver as imagens em tamanho ampliado, basta clicar aqui.

Imagem do topo: Roie Galitz.

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Chrome vai permitir que as pessoas usem suas digitais para fazer login

Posted: 17 Sep 2018 09:46 AM PDT

O Chrome acaba de festejar seu 10º aniversário neste mês. Embora ele não seja mais o navegador super-rápido e leve que fez as pessoas se apaixonarem por ele há uma década, o Google não parou de tentar colocar novos recursos no programa ao longo dos anos.

• Google conta a história por trás do joguinho de dinossauro que aparece no Chrome offline
• Seis maneiras como o Google Chrome mudou a forma como navegamos na web

Em sua versão mais recente do Chrome 70 beta, o Google espera tornar o login em sites um pouco mais fácil, permitindo ao navegador usar o leitor de impressão digital em seu dispositivo Android ou Mac como uma forma de autenticação de dois fatores. Sim, não é exatamente uma maneira completa de se livrar das senhas, mas já é um começo.

Naqueles momentos em que você precisa digitar uma senha ou outro tipo de informação delicada, o Chrome 70 vai também automaticamente deixar o modo de tela cheia sempre que uma página com uma caixa de diálogo aparecer, o que inclui qualquer momento em que um site pede que você digite um endereço, informações de cartão de crédito ou outros prompts de autenticação.

A segunda grande mudança no Chrome 70 beta é uma experiência de teste para a API Shape Detection, do Google, que permite ao Chrome detectar e reconhecer coisas como rostos, códigos de barras e textos dentro de imagens. Isso deve ajudar a melhorar recursos que dependem de OCR (onscreen character recognition, ou “reconhecimento ótico de caracteres”), de forma que você possa transformar mais facilmente uma foto de um documento de texto em um PDF ou simplesmente facilitar o escaneamento de um QR code sem precisar pegar um segundo dispositivo.

Por fim, embora o Google tenha declarado vitória para o HTTPS no Chrome 69 ao remover a tag “Seguro” da barra de URL quando você visita um site que obedeça às regras em relação ao protocolo, se você visitar uma página ainda usando HTTP, o Chrome 70 vai disparar um aviso em vermelho para que você saiba que o site é “Não seguro”.

Se você estiver interessado em saber mais sobre outras pequenas mudanças no Chrome 70 beta, visite o Chromium Blog, do Google, clicando aqui (em inglês).

Imagem do topo: Google

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Nikon encerra operações no Brasil

Posted: 17 Sep 2018 08:43 AM PDT

A Nikon já vinha, sem cerimônia alguma, se afastando do mercado brasileiro. No ano passado a companhia anunciou encerramento das atividades de e-commerce por aqui, deixado de vender câmeras, lentes e acessórios no País. Nesta segunda-feira (17), veio a notícia mais drástica: a empresa japonesa dá adeus ao Brasil.

O tchau da empresa já era esperado e quem entrar no site da companhia verá o comunicado que diz que “a Nikon do Brasil comunica o encerramento de todas as suas atividades no país”.

• Esta Nikon tem um sistema de refrigeração para tirar fotos das estrelas

A nota ressalta que os produtos da Nikon Instruments, que inclui itens de microscopia, continuarão sendo comercializados, mas pela BioLab Brasil. Essa empresa também oferecerá acessórios e serviços de assistência técnica.

Quem comprou equipamentos fotográficos e está preocupado com a garantia ainda terá o respaldo da empresa. A Nikon afirma que os reparos dentro do prazo de garantia continuarão sendo honrados, mas é preciso preencher um formulário. Assistência técnica para produtos fora de garantia serão feitas pela unidade da companhia nos Estados Unidos.

Segundo o comunicado publicado em 2017, a decisão de encerrar operações faz parte de uma reestruturação global que visa otimizar as áreas de Pesquisa e Desenvolvimento (R&D), Vendas e Fabricação.

A empresa inaugurou seu escritório oficial no Brasil em 2011. Antes disso, a marca era representada pela importadora T. Tanaka, segundo informações do jornal O Globo. Em setembro, a companhia registrou diminuição do faturamento e lucros globais e anunciou um plano de reestruturação, reorganizando 1.500 funcionários e dando um foco maior para as câmeras mais caras.

Em outubro do ano passado, a Nikon fechou sua fábrica na província chinesa de Jiangsu, na China. A instalação, aberta em 2002, era responsável pela fabricação de câmeras digitais e lentes DSLR e empregava mais de 2.200 funcionários até o fim de outubro. A marca atribuiu o fechamento da fábrica a ascensão dos smartphones.

[Nikon]

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YouTube Kids agora permite que pais controlem conteúdo disponível para seus filhos

Posted: 17 Sep 2018 07:29 AM PDT

O app YouTube Kids nunca pareceu corresponder às expectativas de seu conteúdo infantil. Desde que foi lançado em 2015 com o objetivo de tornar a navegação entre vídeos online “mais segura e mais simples para as crianças”, o serviço recebeu duras críticas tanto por seus anúncios quanto pelas coisas estranhas que seus algoritmos deixavam passar — como aquele vídeo de um desenho de um porco bebendo alvejante.

• Agora dá para deixar o YouTube no modo escuro no Android

Isso levou à muita controvérsia para o Google, dono do YouTube. Portanto, a companhia prometeu resolver isso em algum momento deste ano, com mais opções para os pais que talvez não queiram que suas crianças assistam a, digamos, o Homem-Aranha beijar a Elsa, de Frozen (sim, bizarro). Desde a semana passada, o YouTube Kids expandiu seu controle dos pais para usuários de Android, e as novas configurações estão “chegando em breve” para iPads e iPhones.

Agora, os pais e responsáveis podem escolher os vídeos, canais o grupos de canais específicos que eles querem que seus filhos possam acessar. O recurso de “conteúdo aprovado pelos pais” pode ser ligado nas configurações do app, na seção “Meus filhos”. Isso, no entanto, é opcional, caso você esteja contente com os próprios filtros do YouTube ou caso você queira ajustá-los de forma que eles sejam um pouco menos restritivos, à medida que seus filhos fiquem mais velhos.

O YouTube nunca garantiu filtros à prova de falha — a empresa admitiu isso até em seu post de blog de divulgação (em inglês) do novo recurso, dizendo: “Trabalhamos duro para tornar o aplicativo bons para a família, mas nenhum sistema é perfeito”. O YouTube Kids, de fato, não é perfeito, mas o serviço tem uma melhor chance de corresponder às expectativas com um recurso simples e claro como uma lista de aprovação. Pelo menos o YouTube não prometeu continuar mexendo com seus filtros algorítmicos obscuros.

Imagem do topo: Google

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iOS 12 começa a ser liberado para iPhones e iPads; conheça novos recursos

Posted: 17 Sep 2018 06:38 AM PDT

Depois de praticamente três meses de beta, chegou a hora de a versão final do iOS 12 desembarcar em iPhones, iPads e no iPod. A nova versão do sistema operacional da Apple chega nesta segunda-feira (17) para 26 aparelhos: do iPhone 5s em diante, do iPad mini 2 ao mais recente e no iPod touch de 6ª geração.

Os usuários devem receber, aos poucos, a notificação para baixar e instalar o sistema.

• Os 13 recursos que achamos mais bacanas na versão beta do iOS 12
• Novo iOS 12 promete acelerar seu iPhone e te deixar menos viciado em tecnologia

Aparelhos mais rápidos

A Apple diz que a nova versão irá otimizar o desempenho dos aparelhos, principalmente dos mais antigos.

Lá na WWDC, que aconteceu em junho, a companhia afirmou que um iPhone 6s Plus será capaz de abrir aplicativos 60% mais rápido, enquanto o teclado será 50% mais veloz para abrir e a câmera será 70% mais ágil para iniciar.

Tenha mais controle

Enquanto eu testava a beta do iOS 12, curti bastante as novas estatísticas de uso de smartphone, que ficam agrupadas no “Tempo de Tela”, nos Ajustes. Ali, dá para ter uma ideia de quanto tempo você fica em cada aplicativo e até definir limites. A funcionalidade exibe também um comparativo em relação a semanas anteriores.

O destaque mesmo é o novo gerenciamento de notificações, que agrupa mensagens de um mesmo aplicativo. O gerenciamento dos alertas também ganharam algumas melhorias.

Outra funcionalidade que usei bastante foi a pesquisa aprimorada dentro do Fotos, que ficou mais parecida com os recursos que o Google disponibiliza em seu Google Fotos. Você pode digitar por “gato” e ver todas as fotos que tirou de bichanos, por exemplo. Vale para pessoas, atividades como “futebol” e lugares.

Outros recursos

Agora também é possível bloquear o acesso USB de seu iPhone ou iPad após o dispositivo não ter sido bloqueado no período de uma hora. Isso previne que pessoas não autorizadas acessem dados sensíveis do seu celular.

O FaceTime agora permite até 32 pessoas na mesma conversa; a Apple lançou o ARKit 2 para aplicativos de realidade aumentada mais ousados; o modo Não Perturbe ficou mais fácil de se ajustar, com limites de horas; novas medidas de privacidade foram adicionadas; mais detalhes sobre a saúde de bateria; gestos do iPhone X no iPad, novos papeis de parede, entre outras novidades.

Um recurso que foi bastante comentado são os Siri Shortcuts e Suggestions. A ideia é ler o contexto e oferecer o que você precisa, inserindo uma conexão maior entre a assistente digital da Apple e aplicativos de terceiros.

O app Kayak, de busca de viagens, pode ter um "Planos de viagem". Ao dizer isso para a assistente, ela mostra informações da viagem e de hospedagem, inclusive tempo para fazer check-in.

As Suggestions (Sugestões) vão possibilitar que a assistente aprenda com a rotina do usuário. Ela poderá habilitar o "Não perturbe" em um determinado horário ou quando você tiver um ingresso de cinema no app Wallet. Ou mesmo lembrar o usuário de ligar para alguém no dia do aniversário ao verificar as informações do contato.

Você pode checar manualmente a atualização para o iOS 12 acessando Ajustes > Geral > Atualização de Software. Por aqui, a nova versão do sistema já está disponível.

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O protótipo do buscador do Google na China vincula números de telefone com pesquisas, diz site

Posted: 17 Sep 2018 05:58 AM PDT

O protótipo de mecanismo de busca do Google para a China, que aparentemente tem o codinome Dragonfly, não apenas restringe alguns termos de pesquisa para seguir as regras e desejos dos censores do governo como vincula todas as buscas com os números de telefone dos dispositivos que as realizaram, segundo uma reportagem publicada na última sexta-feira (14) pelo Intercept.

• Google estaria desenvolvendo uma ferramenta de buscas censurada para funcionar na China
• A carta que 1.400 funcionários enviaram à chefia do Google contra um buscador censurado para a China
• Apple move chaves de criptografia do iCloud para a China e levanta preocupações sobre privacidade

O Google se retirou da China em 2010, em meio a preocupações com censura e um ciberataque que comprometeu contas de alguns ativistas de direitos humanos. Recentemente, reportagens que indicam que a companhia pretende voltar começaram a surgir – a China é um mercado gigantesco e alguns rivais da companhia já estão bem estabelecidos por lá.

O Intercept escreveu que os documentos internos mostram que o “Google compilou uma lista de censura que incluía termos como ‘direitos humanos’, ‘protestos de estudantes’ e ‘prêmio Nobel’ em mandarim” para utilizar no projeto Dragonfly. A reportagem diz ainda que funcionalidades aparentemente foram desenvolvidas com o propósito de facilitar que o governo pudesse verificar quem estava pesquisando por algum desses termos:

Fontes familiares com o projeto disseram que os protótipos de mecanismo de busca do aplicativo de pesquisa no smartphone Android dos usuários eram conectados com os números de telefone. Isso significa que as pesquisas individuais das pessoas poderiam ser facilmente rastreadas – e qualquer pessoa que buscasse por informações censuradas pelo governo poderia ser interrogada ou presa caso as agências de segurança obtivessem os registros de buscas a partir do Google.

“Isso é muito problemático pelo ponto de vista da privacidade, porque permitiria ainda mais rastreamento e registros do comportamento das pessoas”, disse Cynthia Wong, pesquisadora sênior de internet do Human Rights Watch. “Ligar as pesquisas aos números de telefone torna muito mais difícil para que as pessoas evitem esse tipo de vigilância além dos limites que é generalizada na China”.

A legislação chinesa exige que todas as empresas de internet que operam no país armazene dados por lá. As regras concedem à polícia poderes muito amplos, mesmo nos estágios iniciais de uma investigação (como a emissão e execução de seus próprios mandados).

O Intercept já noticiou que o Dragonfly se trata de uma “joint venture” com uma empresa chinesa não revelada que teria poderes independentes para atualizar a lista de censura, possivelmente sem a aprovação do Google.

Além disso, a nova reportagem do Intercept aponta que fontes afirmam que “a plataforma de pesquisa também parece ter sido adaptada para substituir dados meteorológicos e de poluição do ar com informações fornecidas diretamente por uma fonte não identificada em Pequim”. A poluição do ar em Pequim é desastrosa e a cidade constantemente é apontada como um dos lugares com a pior qualidade de ar da China. O governo já tentou esconder dados do público e parece que o protótipo do Dragonfly só mostraria números aprovados por eles.

Em agosto, cerca de 1.400 funcionários do Google assinaram uma carta aberta enviada para a gerência pedindo para “saber o que estavam desenvolvendo” e a implementação de um processo que assegurasse que o projeto atende aos princípios da empresa. O funcionário Jack Poulson, cientista sênior de pesquisa, disse ao Intercept que pediu demissão em protesto ao projeto da empresa.

“Eu vejo nossa intenção de capitular às demandas de censura e vigilância em troca de acesso ao mercado chinês como uma perda de nossos valores e da posição de negociação com governos no todo o mundo”, disse Poulson ao Intercept, citando o que ele havia escrito em sua carta de demissão.

As notícias do projeto começaram a circular no mês passado e o Google se recusou a enviar um executivo como Sundar Pichai para falar no Comitê de Inteligência do Senado dos EUA. Os parlamentares americanos criticaram a carta de Pichai que diz que a possibilidade de um mecanismo de busca na China “permanece incerta”.

Um grupo bipartidário de 16 membros da Câmara pediu à empresa mais respostas. Em uma declaração ao Gizmodo (que o Google divulgou anteriormente para outros canais), um porta-voz caracterizou o projeto como meramente “exploratório”:

Temos investido há muitos anos com o objetivo de ajudar os usuários chineses, desde o desenvolvimento do Android, por meio de aplicativos para smartphones, como o Google Tradutor, o Files Go e nossas ferramentas para desenvolvedores. Mas nosso trabalho em uma ferramenta de buscas foi exploratório e não estamos próximos de lançar um produto desse tipo na China.

Aparentemente, o Google não é a única empresa disposta a trabalhar com os censores do país. Para cumprir com novas leis, a Apple transferiu as chaves de criptografia do iCloud de usuários chineses para o país e removeu milhares de aplicativos da App Store, incluindo jogos de azar e ferramentas de privacidade, a pedido do governo.

[The Intercept]

Imagem do topo: CEO do Google, Sundar Pichai, em 2017. Crédito: Eric Risberg (AP)

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Por que você não precisa dos modelos mais novos e caros de iPhone

Posted: 17 Sep 2018 04:39 AM PDT

Se você esteve muito ocupado essa semana, a Apple mostrou novos iPhones, mas continua a vender alguns modelos antigos — do iPhone 7 em diante, para ser mais exato, que começou a ser comercializado em 2016. No entanto, se você quiser migrar para o mundo Apple, talvez o seu aparelho não precise ser um dos novos dispositivos mostrados pela empresa de Cupertino.

• iPhone XR tem produção atrasada por causa da tela LCD
• [Hands-on] iPhone Xs Max: esse celular é gigantesco ou é exagero?

Para simplificar o assunto: os aparelhos de 2016 e 2017 ainda dão um caldo e podem ser uma boa opção. Ainda que a empresa não tenha baixado o preço dos aparelhos no Brasil (lá fora, os modelos ficaram mais baratos), você pode comprar um de segunda mão, esperar alguma promoção ou a chegada dos novos modelos, que deve baratear os atuais.

Abaixo, reunimos alguns motivos para você considerar comprar alguma opção antiga em vez dos caros iPhone XR ou iPhone Xs:

1) Você ainda pode usar o iOS 12

O iOS 12 vai ser liberado em 17 de setembro com uma série de melhorias, de melhor suporte à realidade aumentada a ferramentas para controlar o vício em smartphone. Além disso, o iOS 12 vai chegar para o iPhone 5s em diante. Você não está perdendo as últimas inovações de software da Apple ao pegar um iPhone 7 ou um iPhone 8.

Dito isso, há pelo menos dois recursos que hardwares antigos não vão receber, como Animoji e os face stickers do Messenger (para isso, é necessário uma câmera selfie sofisticada), mas a maioria dos recursos disponíveis no iOS 12 vão funcionar bem em iPhones a partir de 2016 e 2017.

Lógico que a transição de tela e apps podem abrir mais rápido nos dispositivos mais novos, mas não vai ser algo muito grande (estamos testando o iOS 12 em um iPhone 7 Plus e está tudo funcionando muito que bem). Além disso, se você comprar o iPhone 7 ou o iPhone 8, você sabe que ainda vai receber atualizações nos próximos anos.

2) Economizar dinheiro

Tudo é relativo ao preço que você paga — o iPhone Xs Max é sem dúvidas o maior e mais bem construído feito pela Apple, mas é também um dos maiores preços de aparelho do ano. Mesmo se você dinheiro para comprá-lo, esse dinheiro não poderia ser melhor gasto em outras coisas? (Talvez, você queira comprar um Apple Watch ou, sei lá, pagar umas contas).

Vamos dar uma analisada nos preços dos iPhones, primeiro nos EUA e depois no Brasil.

Lá, um iPhone 7 de 4,7 polegadas custa US$ 449 (32 GB) ou US$ 549 (128 GB). O iPhone 7 Plus é vendido por US$ 569 (32 GB) ou US$ 669 (128 GB). O iPhone 8 de 4,7 polegadas custa US$ 599 (64 GB) e US$ 749 (256 GB). Já a versão Plus de 5,5 polegadas custa US$ 699 (64 GB) e US$ 849 (256 GB).

No Brasil, diferente de outros anos, a Apple não baixou o preço dos modelos antigos. Apenas removeu alguns modelos de seu site oficial. O iPhone 7 (32 GB) custa R$ 3.199, enquanto a versão com mais armazenamento é vendida por R$ 3.699 (128 GB). As versões Plus custam, respectivamente, R$ 3.799 e R$ 4.299 — pesquisando no varejo dá para achar versões mais baratas em varejistas. O iPhone 8, por sua vez, começa em R$ 3.999 (64 GB) e vai até R$ 4.799 (256 GB). As versões Plus vão de R$ 4.599 (64 GB) a R$ 5.399 (256 GB).

Ainda não temos os novos aparelhos à venda. No entanto, se você comprar nos EUA, o iPhone 8 Plus não tem um preço tão diferente do iPhone XR de 6,1 polegadas — que custa US$ 749 (64 GB), US$ 799 (128 GB) e US$ 899 (256 GB). Aí tem as versões do iPhone XS, que começam em US$ 999 (64 GB), US$ 1.149 (256 GB) ou US$ 1.349 (512 GB), e finalmente os iPhones Xs Max com tela de 6,5 polegadas, com opções de US$ 1.099 (64 GB), US$ 1.249 (256 GB) ou US$ 1.449 (512 GB).

Para colocar isso em perspectiva, você pode comprar três iPhones 7 de 32 GB e ainda sobrar com a grana de um iPhone Xs Max de 512 GB. Talvez, a comparação mais justa seja com os modelos de 256 GB — com o preço de um iPhone 8, você pode adicionar US$ 150 para comprar um iPhone XR, ou US$ 400 para o iPhone Xs, ou US$ 500 se quiser um iPhone Xs Max. Isso torna o iPhone XR uma das melhores opções entre os iPhones novos.

3) Talvez você não necessite das últimas melhorias

A Apple gosta de enfatizar que a velocidade aumenta em cada versão lançado do iPhone — o último chipset A12 Bionic que é de 15 a 50% mais rápido e eficiente que seu antecessor, o A11 Bionic (presente nos iPhones de 2017); isso faz com que o processador seja de 25 a 70% mais rápido e eficiente que seu antecessor, o A10 Fusion, lançado em 2016.

Não estamos duvidando do que a Apple diz, mas, sejamos sinceros, qual benefício você vai obter com esses telefones no dia a dia? A maioria dos apps parece abrir mais ou menos na mesma velocidade nas duas últimas edições do iPhone — e embora exista uma diferença em benchmarks conforme o tempo passa, o uso real do telefone não parece sofrer impacto significativo nesses aparelhos menos novos.

Para as demandas de edição de vídeo, games sofisticados e uso de processamento neural (que começou em 2017) — como processamento de imagem ou de fala — as diferenças devem ser mais significativas entre as gerações, mas não significante o suficiente que valha centenas de dólares a mais. Se você quiser um rápido em vez de um super rápido, os iPhones 7 e 8 são aparelhos a serem considerados.

Isso também se extende às câmeras: os novos iPhones têm câmeras melhores, mas quão melhor elas são? Não mexemos ainda nos aparelhos lançados, mas podemos dizer que o iPhone X atingiu no DxOMark (um ranking de câmeras) a pontuação 97, enquanto o iPhone 7 Plus atingiu 88 com os mesmos testes. Aqui talvez o dinheiro faça a diferença.

O site Unlockr fez um teste completo de câmera com iPhones entre os anos de 2015 e 2017, e você pode tirar suas próprias conclusões: embora as fotos nos iPhones mais novos sejam melhores, especialmente em condições adversas de iluminação, as fotos tiradas pelo iPhone 7 Plus e iPhone 6 Plus dificilmente são ruins, na verdade são bem boas. Mesmo se você for um instagrammer profissional, o iPhone 7 e o iPhone 8 não vão te decepcionar.

4) Você não precisa do Face ID (ou o Animoji)

FaceID é simples e seguro e nós não vamos argumentar contra isso — nós só não temos certeza se vale um acréscimo de US$ 300. Vá de iPhone 7 e iPhone 8 e você continuará com a beleza do TouchID, que também é simples e seguro, e também funciona para destravar o telefone quando você estiver olhando para outra direção.

Não é que a gente não goste do Face ID, mas a gente só acha que o Touch ID é bacana também, ainda que a Apple considere uma tecnologia velha. Com o OnePlus 6T e o Galaxy S10, que devem ser lançados com leitores de digitais sob a tela, vai ser interessante ver se a Apple deixará o Touch ID de lado para sempre.

Um outro recurso que você provavelmente pode viver sem é o Animoji (e o Memoji). Essas figuras animadas animadas possibilitadas por câmeras selfies sofisticadas, usadas exclusivamente no iPhone X ou aparelhos superiores, são distrações até divertidas, mas a gente não precisa disso, né? Instale o Bitmoji em vez disso que a diversão vai ser parecida.

Caso você tenha perdido o lançamento de setembro da Apple, nós reunimos aqui as principais novidades mostradas pela empresa da maçã.

Fotos por Gizmodo

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