sábado, 22 de setembro de 2018

Gizmodo Brasil

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IGTV, do Instagram, estaria recomendando vídeos de violência explícita e possível exploração infantil

Posted: 21 Sep 2018 02:53 PM PDT

As maiores plataformas de tecnologia do mundo ainda precisam provar que podem de maneira eficaz e rápida moderar suas plataformas infernais, e o Instagram não é exceção.

• Instagram vai ganhar mais "selinhos azuis" de verificação e reforçará segurança

Nesta sexta-feira (21), o Business Insider afirmou que o IGTV — novo serviço de vídeo separado do Instagram — recomendava vídeos perturbadores para os usuários, “incluindo o que parecia ser exploração infantil e mutilação genital”. O Business Insider noticia que monitorou as seções de recomendação do aplicativo por quase três semanas, usando tanto as contas dos jornalistas quanto uma conta criada como alguém de 13 anos sem histórico de atividade.

Quando o Instagram lançou o IGTV em junho, ele descreveu a plataforma como “um novo app para assistir a vídeos verticais, longos, dos seus criadores favoritos do Instagram”. De acordo com o Business Insider, o algoritmo do IGTV recomendou um vídeo de uma jovem garota em um banheiro que estava prestes a tirar a camisa antes de o vídeo acabar. O vídeo, intitulado “Hot Girl Follow Me”, foi supostamente sugerido tanto para a conta de jornalista quanto para a conta falsa que seria de uma criança. O veículo de imprensa informa que a conta que postou o vídeo também publicou “Patli Kar follow me guys plzz”, que foi recomendado para a conta da criança de mentira e supostamente mostrava uma jovem “expondo sua barriga e fazendo pose para a câmera”.

Os vídeos teriam sido publicado por diferentes contas e permaneceram ativos no app por cinco dias, sendo removidos apenas quando o Business Insider entrou em contato com o Instagram. Segundo o site de notícias, os vídeos haviam acumulado mais de um milhão de visualizações antes do Instagram retirá-los da plataforma. O Business Insider noticia que as contas não foram desativadas porque a política de “tolerância zero” com vídeos de abuso infantil se aplicava ao conteúdo, e não às contas.

O IGTV também teria recomendado um vídeo de um pênis sendo mutilado por uma serra motorizada para a conta da criança falsa — esse vídeo também foi removido depois do contato do Business Insider com a empresa. A conta, por outro lado, não teria sido excluída. Um porta-voz do Instagram disse ao Gizmodo que eles haviam removido todo o conteúdo do IGTV que o Business Insider relatou a eles. Eles também acrescentaram que uma das contas havia sido desativada por violar suas diretrizes de comunidade.

“Importamo-nos profundamente em manter todo o Instagram — incluindo o IGTV — um lugar seguro para os jovens se aproximarem das pessoas e dos interesses com que eles se importa”, afirmou o porta-voz. “Temos diretrizes de comunidade para proteger todos usando o Instagram e temos tolerância zero a qualquer um compartilhando imagens explícitas ou imagens de abuso infantil.”

O porta-voz disse que a empresa trabalha com as autoridades e com o Comando de Exploração Infantil e Proteção Online (CEOP, na sigla em inglês) para lidar com o problema.

Ele acrescentou que o Instagram tem uma “equipe treinada de revisores que trabalham 24 horas por dia, sete dias por semana, para remover qualquer coisa que viole nossos termos”. Eles também disseram que tanto o Instagram quanto o Facebook (que é dono do primeiro) estão amplificando suas equipes de segurança — o Facebook se comprometeu, no ano passado, a duplicar essa equipe para 20 mil até o fim de 2018.

Existem, é claro, uma série de esforços técnicos que plataformas como Facebook e Instagram aplicam para tentar enfrentar problemas como abuso infantil em suas plataformas, incluindo algoritmos que automaticamente escaneiam e removem fotos de exploração infantil. Porém, como já vimos diversas vezes, mesmo milhares de humanos e alguns dos algoritmos mais sofisticados não são o suficiente para peneirar o fluxo interminável de conteúdo publicado nas plataformas. O que está cada vez mais claro é que a linha de defesa mais eficiente não deveria ser um repórter enviando um e-mail para a assessoria de imprensa da empresa.

[Business Insider]

Imagem do topo: AP

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Vivo e Tidal fazem parceria, e clientes podem assinar serviço pela operadora

Posted: 21 Sep 2018 02:32 PM PDT

Depois de oferecer descontos no Prime Video, da Amazon, a Vivo fez uma nova parceria para oferecer conteúdo a seus clientes. Agora, quem tem uma linha da operadora pode assinar o Tidal pagando na conta de telefone ou com os créditos.

• Clientes Vivo podem assinar concorrente da Netflix com desconto

Os preços são R$ 4,99 por semana (com os sete primeiros dias grátis) ou R$ 15,99 por mês (com os 30 primeiros dias grátis). Há, ainda, descontos para estudantes (R$ 7,99 por mês) e um plano familiar (R$ 25,99 por mês para seis contas). São valores um pouco menores do que a assinatura direta, que custa R$ 16,90.

Vale dizer, estes são os valores do plano Premium, que não dá acesso ao recurso HiFi, com áudio sem perdas na qualidade, um dos grandes diferenciais do Tidal para outras plataformas.

Para comemorar o lançamento, a Vivo vai trazer a cantora Nicki Minaj — uma das sócias do Tidal, inclusive — para um show fechado para clientes no próximo dia 26, em São Paulo. Os ingressos foram oferecidos pelo Vivo Valoriza, programa de fidelidade da operadora, e se esgotaram rapidamente.

O Tidal não é o único parceiro musical da Vivo. A operadora também oferece o Vivo Música, feito pelo Napster, a R$ 16,90 por mês. Ambos estão incluídos nos pacotes de música e vídeo dos planos da empresa, que também servem para Youtube, Spotify, Netflix, Vivo Play e NBA.

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Giz 10 anos: relembrando o início do blog no Brasil

Posted: 21 Sep 2018 01:33 PM PDT

O Gizmodo Brasil completou uma década agora em setembro, e, para comemorar a data, nós conversamos com os primeiros editores do blog para relembrar o início no Brasil, os diferenciais do site e os posts mais marcantes.

Quando o Gizmodo chegou ao Brasil, o iPhone ainda não era nem 3G
Uau, Giz! Dez anos já?

Para esse vídeo, falamos com Fabio Sabba, Pedro Burgos e Leo Martins, os três primeiros editores do Gizmodo Brasil.

Se ligue aí:

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As entranhas do iPhone Xs revelam uma bateria esquisitona e um sensor de câmera maior

Posted: 21 Sep 2018 12:46 PM PDT

A Apple anunciou os novos iPhones com altos números para ostentar desempenho – o iPhone Xs possui, basicamente, a melhor tecnologia que a Apple tem para um smartphone. Por isso, é natural que uma das primeiras coisas que as pessoas façam ao colocar as mãos em um dos aparelhos é desmontar o negócio e dar uma olhada nas entranhas. E, olha, essa bateria do iPhone Xs é bem esquisita.

• iPhone Xs vs. iPhone X: as diferenças de bateria e RAM entre as gerações
• [Hands-on] iPhone Xs Max: esse celular é gigantesco ou é exagero?

Baterias retangulares e cilíndricas são bem comuns, mas a bateria do iPhone Xs de única célula tem um formato de L, bem diferentão. No ano passado, com o iPhone X, a Apple simplesmente conectou duas baterias retangulares para juntar essas células em um formato diferente no celular.

Mas desta vez, com o iPhone Xs, de acordo com o iFixit, a Apple decidiu utilizar camadas de diferentes tamanhos e folhas de eletrodos para criar uma bateria curvada que praticamente circunda outros componentes internos importantes do celular, como a placa lógica, o sensor háptico e a memória.

Uma foto raio-X da bateria, tirada pelo iFixit e Creative Electron. Foto: iFixit

Estranhamente, a capacidade da bateria do iPhone Xs, de 2.659 mAh, é ligeiramente menos do que a bateria de 2.716 mAh do iPhone X, o que nos faz questionar se todo esse esforço extra valeu a pena. Enquanto isso, no iPhone Xs Max, a Apple veio com um projeto de duas células para entregar a maior bateria já colocada em um iPhone, com capacidade de 3.179 mAh.

Foto: iFixit

E mesmo que isso possa parecer muito, não consigo deixar de imaginar o quão longa seria a autonomia se o Xs Max tivesse uma bateria de 4.000 mAh, como aquelas que a gente tem no Samsung Galaxy Note 9 ou no Huawei P20 Pro.

No restante dos componentes, o Xs e Xs Max compartilham muitas das características de engenharia e projeto do iPhone X. No entanto, há algumas melhorias importantes, principalmente na antena e nas câmeras.

O iPhone X, do ano passado, no topo. O Xs e Xs Max são os aparelhos dourados. Foto: iFixit

A assimetria do alto-falante e da grade do microfone na parte inferior pode incomodar bastante visualmente, mas ao tirar os buracos da esquerda, a Apple ganhou espaço para mais uma faixa de antena, que, de acordo com os resultados do SpeedSmart, do Tom's Guide e de outros sites, gerou bastante melhoria nas velocidades do LTE.

Foto: iFixit

O iPhone Xs e Xs Max possuem câmera traseira com os mesmos 12 megapixels do ano passado, mas o tamanho físico do sensor aumentou 32%. Isso significa que cada pixel no sensor deve ser maior, permitindo que o iPhone capture mais luz e melhore a qualidade das fotos tiradas em ambientes com pouca iluminação.

O que todos esses truques tecnológicas significam para o iPhone como um todo? A gente só poderá dar um veredito quando colocarmos as mãos nos aparelhos e publicarmos o review completo do iPhone Xs e Xs Max.

[iFixit]

Imagem do topo: iFixit

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TSE pretende colocar código-fonte da urna eletrônica na internet para as eleições de 2020 ou 2022

Posted: 21 Sep 2018 11:31 AM PDT

O debate sobre a segurança das urnas eletrônicas ganha força em época de eleições, e, nas últimas semanas, o tema veio à tona mais uma vez após uma série de notícias falsas e uma declaração do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL).

Nesta quarta-feira (19), o chefe da seção de voto informatizado do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Rodrigo Coimbra, disse à Folha de S.Paulo que o Tribunal está trabalhando para divulgar na internet o código-fonte do sistema da urna eletrônica.

• Urnas eletrônicas terão auditoria do próprio TSE no dia das eleições
• Um Estado americano vai usar blockchain e app para smartphone nas eleições de 2018

Segundo Coimbra, ainda não há data para que o código seja liberado. A assessoria do TSE disse ao Gizmodo Brasil que há apenas uma estimativa para que a publicação aconteça para as eleições de 2020 ou 2022 – mas tudo isso depende de questões legais e jurídicas.

O Tribunal atualmente analisa questões legais, como a divulgação de partes do código que foram fornecidas por empresas privadas e que talvez não possam ser abertas ao público, além da formação de uma equipe de suporte para as pessoas que analisarem o conteúdo.

A intenção do TSE é oferecer mais uma forma de verificar o código-fonte do sistema das urnas. As urnas já podem ser auditadas a pedido do Ministério Público, da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) ou dos partidos políticos. Em 2014, inclusive, o PSDB pediu uma auditoria nas urnas, mas não encontrou fraude.

Além disso, seis meses antes das eleições, o TSE disponibiliza o código-fonte das urnas para a análise de partidos e de especialistas – esse código então é gravado em cartões, e a instalação é feita nas urnas em cerimônias públicas, que podem ser acompanhadas por qualquer cidadão.

O TSE também promove testes públicos de segurança, nos quais especialistas em segurança buscam vulnerabilidades. Foi em um desses testes que o pesquisador de segurança e professor assistente da Universidade de Aarhus, na Dinamarca, Diego de Freitas Aranha, afirmou que as urnas possuem vulnerabilidades – ele conseguiu trocar o sistema por uma versão falsa, quebrar o sigilo do voto, interferir com o armazenamento da votação e alterar mensagens na tela exibida para o leitor com um texto dizendo “vote 99”. O TSE afirma que as brechas foram corrigidas.

O secretário de tecnologia da informação do TSE, Giuseppe Janino, disse em uma entrevista concedida à rádio CBN que nenhum partido acompanhou a cerimônia de lacração das urnas e que os grupos não participaram da inspeção dos códigos e nos testes públicos de segurança.

Nesta semana, a presidente do TSE, Rosa Weber, disse que a crítica às urnas eletrônicas é ‘desconectada da realidade’. “Temos 22 anos de utilização de urnas eletrônicas. Não há nenhum caso de fraude comprovado. As pessoas são livres para expressar a própria opinião, mas, quando essa opinião é desconectada da realidade, nós temos que buscar os dados da realidade. Para mim, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, as urnas são absolutamente confiáveis”, disse Weber.

No dia anterior às declarações de Weber, o novo presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Dias Toffoli, também contestou as críticas às urnas. Toffoli afirmou que Bolsonaro “sempre foi eleito” por meio delas.

Há algum tempo se discute a adoção de uma impressão do voto após o registro na urna eletrônica. O sistema seria adotado nas eleições de 2018, em apenas 35 mil das 600 mil máquinas. No entanto, a emenda foi suspensa pelo STF (Supremo Tribunal Federal) em junho e não estará em vigor até ter o mérito julgado pelo Supremo.

[Folha de S. Paulo]

Atualização às 16h10: Incluímos na matéria o esclarecimento do TSE sobre a estimativa para a liberação do código-fonte das urnas. Também alteramos o título por questões de clareza.

Imagem do topo: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

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CEO da Disney concorda que um filme de Star Wars por ano talvez seja muito

Posted: 21 Sep 2018 10:42 AM PDT

Os filmes de Star Wars sob controle da Disney têm sido tanto excelentes sequências à franquia quanto apenas perfeitamente ok  — as opiniões podem variar, é claro, mas não houve nenhum deles sendo mal recebido de forma unânime. No entanto, já lançaram muitos deles, e tem mais ainda vindo por aí. Mas o CEO da Disney, Bob Iger, diz que talvez possamos começar a esperar por lançamentos mais esparsos no futuro.

• Disney Play: o que se sabe sobre a plataforma de streaming da gigante do entretenimento

Em entrevista ao Hollywood Reporter, ele falou de uma série de coisas, desde o serviço de streaming da Disney que será lançado até o que a aquisição da Fox significa para o universo de filmes da Marvel daqui pra frente. Iger afirmou que o atual ritmo de um filme de Star Wars por ano é um pouco excessivo para uma franquia que ficou adormecida por quase uma década antes de O Despertar da Força, em 2015. Aparentemente, depois do lançamento do Episódio IX em 2019, os fãs precisarão esperar um pouco mais para ver as sequências no cinema:

Tomei a decisão do timing e, à medida que olho para trás, acho que o erro que cometi — assumo a culpa — foi que eles foram muitos e muito rapidamente. Vocês podem esperar uma desaceleração, mas isso não significa que não vamos fazer filmes. J.J. (Abrams) está ocupado fazendo o (Episódio) IX. Temos entidades criativas, incluindo (os criadores de Game of Thrones David) Benioff e (D.B.) Weiss, que estão desenvolvendo suas próprias sagas, sobre as quais não fomos específicos ainda. E estamos no ponto em que vamos começar a tomar decisões sobre o que vem a seguir depois do (trabalho) do J.J. Mas acho que seremos um pouco mais cuidadosos com volume e timing.

Isso talvez seja pelo fato de que o lançamento mais recente, Han Solo: Uma História Star Wars, foi “meramente” decente nas bilheterias. Não foi um fracasso como algumas pessoas gostariam de declarar, mas também não quebrou recordes como muitos (como a própria Disney) esperariam de um filme Star Wars. Transformar os filmes de Star Wars em eventos grandiosos em vez de uma mera ocorrência anual é uma boa maneira de deixar as pessoas empolgadas por qualquer sequência, seja ela da história principal, um spinoff ou um dos projetos de Rian Johnson e Benioff e Weiss.

Entretanto, é também uma boa ideia porque vai, esperamos, permitir que mais materiais variados de Star Wars sejam feitos. Um ciclo regular e incessante de Star Wars todo ano significa que é fácil se perder em um circuito de filmes que, tirando ajustes estéticos e de tom, geralmente cobrem coisas parecidas do universo da saga que já conhecemos e amamos (porque é isso que dá retorno), levando a uma mesmice que a franquia precisa desesperadamente evitar se quiser continuar crescendo e prosperando como fez até agora.

Além disso, a maior espera entre os filmes não significa que não haverá Star Wars por aí. Parte da força da era Disney de Star Wars é que a existência da franquia para além das telonas é mais vibrante e essencial do que nunca, com livros, séries e quadrinhos trazendo o universo de ótimas maneiras regularmente. Portanto, mesmo que você não vá ter um filme de Star Wars a cada ano, ainda terá muita coisa para desbravar dessa galáxia muito, muito distante.

Imagem do topo: Lucasfilm

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Agora foi a vez do Twitch ser bloqueado na China

Posted: 21 Sep 2018 08:40 AM PDT

O Twitch teve uma onda de popularidade na China no mês passado, mas agora algumas reportagens indicam que a plataforma de streaming de vídeo não está mais disponível no país. Ao Gizmodo, um porta-voz do Twitch confirmou o bloqueio do site.

• O protótipo do buscador do Google na China vincula números de telefone com pesquisas, diz site
• Governo norte-americano alega que a China está usando o LinkedIn para recrutar espiões nos EUA

Abacas, um site de notícias de tecnologia chinês com sede em Hong Kong, notou que o site do Twitch não estava podendo ser acessado em partes da China já no início desta semana. Então, eles descobriram que o app não estava mais listado na App Store chinesa. Isso levou o Abacas a acreditar que a remoção havia sido deliberada, e não uma falha.

Como aponta o Verge, muitos usuários de Twitch postaram na rede social Weibo, na segunda-feira (17), tentando determinar se o bloqueio estava acontecendo em todo o país ou só em algumas províncias.

O Twitch recentemente chegou a seu auge na China como o terceiro app gratuito mais popular da App Store, à medida que várias pessoas começaram a usar a plataforma para assistir a e-sports nos Jogos Asiáticos — essa foi a primeira vez que a categoria foi incluída no evento esportivo. A mídia estatal não transmitiu os Jogos Asiáticos, então muitas pessoas viraram suas atenções para outros canais.

A Amazon, empresa-mãe do Twitch, não respondeu imediatamente a um pedido do Gizmodo por comentários.

O Twitch é só uma das mais recentes plataformas de rede social com sede nos Estados Unidos a serem banidas na China, como parte dos esforços de censura online do país, conhecidos como o “Grande Firewall”. WhatsApp, Skype, YouTube, Instagram, Twitter e Facebook são apenas alguns dos apps e sites censurados na China.

[Abacus, The Verge]

Imagem do topo: Marco Verch (Flickr)

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Apple vence briga com a Gradiente sobre o uso da marca iphone

Posted: 21 Sep 2018 07:36 AM PDT

Desde 2013, Apple e Gradiente travam uma briga judicial pelo uso da marca “Iphone”. Nesta quinta-feira (20), a Apple obteve no STJ (Superior Tribunal de Justiça) a vitória na disputa pela marca no Brasil. A decisão foi por maioria de votos na 4ª Turma do Tribunal.

Segundo a decisão, a Gradiente não tem o domínio exclusivo do termo. Isso quer dizer que a Apple não deverá pagar como indenização uma parte do valor das vendas de todos os iPhones no Brasil e que a Gradiente ainda poderá usar a marca "G Gradiente iphone", mas nunca “iphone” sozinho – isso porque a Apple conseguiu, na Justiça, anular parcialmente o registro, impedindo que a Gradiente usasse o termo "iphone" isoladamente.

"Importante ainda assinalar que tal exegese não configura prejuízo à IGB, que, por ter registrado, precedentemente, a expressão G Gradiente Iphone, poderá continuar a utilizá-la, ficando apenas afastada a exclusividade de uso da expressão 'iphone' de forma isolada", disse o ministro relator do caso, Luis Felipe Salomão.

A Gradiente está em recuperação judicial desde maio e tem mais de R$ 400 milhões em dívidas. A vitória na Justiça poderia amenizar a situação financeira da empresa. A Gradiente pode recorrer da decisão da Quarta Turma.

Para entendermos melhor a peleja, colocamos os principais acontecimentos em uma linha do tempo:

2000: Gradiente pede registro da marca "G Gradiente iphone";
2007: Apple pede registro da marca iPhone no Brasil, alguns meses após o lançamento do celular nos EUA;
2008: INPI concede marca "G Gradiente iphone" para Gradiente;
2012: 15 dias antes de a marca caducar por não-uso, é lançado o G Gradiente iphone Neo One;
Janeiro de 2013: Apple processa Gradiente para invalidar parcialmente o registro da marca iPhone;
Fevereiro de 2013: INPI anula pedidos da marca iPhone feitos pela Apple em 2006, 2007, 2010 e 2011;
Março de 2013: Apple e Gradiente tentam encontrar solução amigável, mas não conseguem;
Setembro de 2013: Gradiente perde exclusividade da marca iphone após decisão judicial;
2014: em segunda instância, a decisão judicial é mantida
2016: publicada decisão admitindo recurso especial no STJ;
Setembro de 2018: STJ decide a favor da Apple.

Mesmo que a Gradiente recorra, é difícil enxergar uma vitória para a empresa brasileira. Até agora, em todas as instâncias, eles perderam.

[STJ]

Imagem do topo: Alessandro Feitosa Jr/Gizmodo Brasil

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O micro-ondas da Amazon pode ser a porta de entrada de muita gente para sistemas inteligentes

Posted: 21 Sep 2018 06:29 AM PDT

Um micro-ondas ativado por voz é uma ideia terrível e aparentemente sem muito valor para o dia a dia, pois resolve um problema que quase ninguém tem. Por que não confiar nos seus olhos? O micro-ondas Amazon Basic Microwawe (com Alexa!) não é um enfeite de Natal, e por mais bobo que pareça, ele é parte do negócio cruel da empresa, como de costume.

Numa tacada, a Amazon lançou um micro-ondas, um monte de alto-falantes e um caminhão de gadgets

O que eu posso garantir — e talvez a Amazon também conte com isso — é que pouca gente vai comprar a caixa de reaquecer da Amazon por causa da integração com o assistente de voz: elas vão fazê-lo pelo preço. Por US$ 59,99 (cerca de R$ 245 em conversão direta), ele é uma opção mais barata que quase qualquer outro micro-ondas no marketplace da Amazon nos EUA. E, como você poderia imaginar, ao buscar por micro-ondas no site o modelo aparece Basics como opção patrocinada logo nas primeiras posições — na União Europeia, a empresa está sendo investigada para saber se ela tem vendido dados de consumidores para dar uma vantagem indevida para venda de seus próprios produtos.

Será que a empresa está vendendo este dispositivo para forçar a competição, como fez, com muito sucesso, no ramo de livros? Não sabemos o preço de custo nem a Amazon quer comentar sobre tal estratégia, mas claramente ele é oferecido a um valor muito competitivo — um que pode "apertar" vendedores que já estão na plataforma de marketplace, mas parece posicionado para capturar a grana que poderia ser destinada para cafés no Walmart. Os consumidores do Walmart nos EUA, segundo pesquisas, ganham menos do que os da Amazon — então as duas companhias estão disputando a sua expansão de público.

O micro-ondas funciona bem sem os controles de voz. Nunca foi necessário ter uma caixa de metal para que você grite "Alexa, reaqueça o meu macarrão de ontem". Mas uma vez que o Basics for adquirido (pois as pessoas devem usar o argumento de que "era muito barato e os review são positivos"), haverá menos resistência para investir em um alto-falante. Outros sistemas de casa inteligente — como as lâmpadas Philips Hue, o termostato Nest ou mesmo as campainhas inteligentes da Ring (empresa comprada pela Amazon por US$ 1 bilhão) — custa de US$ 80 a US$ 100. Mas quando confrontada com o Echo Dot, que custa US$ 50, este micro-ondas super barato custa ainda um pouco mais. O cálculo do consumidor começa a ficar fácil — lógico, isso se a instalação de sensores pela sua casa não lhe incomodar.

Não estou sugerindo que o micro-ondas da Amazon seja algo bom para a indústria dos micro-ondas ou elogiando a estratégia da empresa de apertar cada vez mais as margens de comércio eletrônico. Estou dizendo apenas que é um produto com um papel quase diabólico para uma empresa com atuação feroz.

Já mencionei que a função pipoca está ligada ao botão Dash que pode solicitar pipoca para você com apenas um clique? Podemos começar a ver a palavra "facilidade" como sinônimo de "ajudar as pessoas a gastarem mais rápido o dinheiro suado obtido por elas"?

A categoria de utensílios domésticos inteligentes pode não ser uma categoria glamourosa em si, muito menos a mais óbvia para se colocar um assistente de voz, mas enquanto a Amazon tiver o melhor preço, tudo isso parece ser parte de um jogo longo. Com salários estagnados nos EUA, muitos consumidores não vão pensar duas vezes em ajudar (indiretamente) a Amazon a se dar bem, o que pode significar uma pequena economia de dinheiro no curto prazo.

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O Google vai possibilitar que você desligue as respostas inteligentes do Gmail

Posted: 21 Sep 2018 05:14 AM PDT

Até que enfim uma notícia boa.

O Wall Street Journal falou com vários usuários do Gmail que estão um pouco assustados com o recurso Smart Reply (respostas inteligentes), que escaneia seu e-mail para entender o contexto e sugerir potenciais respostas. Além de piadas de interações esquisitas, a matéria fala que o recurso poderá ser desativado no desktop.

Google quer levar respostas inteligentes para o seu serviço de mensagem favorito
O Gmail vai escrever seus emails por você

Uma boa resposta inteligente seria "Parabéns!" em resposta a um colega que diz que acabou de ser promovido no trabalho, enquanto uma má resposta poderia ser algo como "muito obrigado", quando seu chefe envia uma mensagem para dizer que está a caminho.

O Gmail liberou recentemente por padrão a opção Smart Reply para 1,4 bilhão de contas ativas da companhia — o Google diz que cerca de 10% das respostas do Gmail já são geradas pela funcionalidade. Mas mesmo se você pensar que as respostas inteligentes são "Legais!" e "Incríveis!", as empresas de tecnologia deveriam dar aos usuários controle sobre as configurações que elas oferecem.

Pessoalmente, eu não saberia dizer se já usei uma resposta inteligente ou se chego a gostar da funcionalidade. Parece ser uma boa ideia, mesmo que isso seja um lembrete de que o Google analisa minhas mensagens pessoais. Mas, no smartphone, as respostas ficam ao alcance de um toque, esperando para serem acidentalmente selecionadas. Não percebi até esta manhã que você poderia desativar o recurso na versão móvel indo em Configurações: selecionando a conta e desativando a opção "Resposta Inteligente”. Infelizmente, você terá de esperar para desativar na versão para desktop. Perguntamos ao Google sobre uma data exata, mas eles não nos responderam.

Até o fim do mês, o Google vai liberar o Smart Compose (algo como Composição inteligente) para todos os usuários por padrão. Isso basicamente vai completar automaticamente mensagens baseado no contexto — a ideia aqui é que a inteligência artificial seja usada para ir "completando" as expressões que você esteja escrevendo.

Várias interações por e-mail exigem uma resposta robótica, então não me preocupo em usar algumas imagens padronizadas. Por ora, estou desativando do meu smartphone, mas eu encorajo todos vocês a continuarem a usar, pois a ferramenta pode melhorar, e aí eu posso voltar e usufruir de um produto melhor.

[Wall Street Journal via The Verge]

Imagem do topo: Google

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