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- Bug no Twitter pode ter exposto mensagens privadas, mas provavelmente não afetou ninguém
- Este fóssil pode pertencer ao animal mais antigo do mundo já descoberto, com 558 milhões de anos
- Os melhores apps da semana para Android
- Os melhores apps da semana para iPad e iPhone
Bug no Twitter pode ter exposto mensagens privadas, mas provavelmente não afetou ninguém Posted: 22 Sep 2018 12:06 PM PDT Alguns usuários do Twitter receberam um alerta, na sexta-feira, avisando que um bug "pode ter" permitido que suas mensagens diretas e tweets protegidos tenham sido vistos por desenvolvedores que não tinham esta autorização. Mas as condições necessárias para isso acontecer parecem tão forçadas que é improvável que algum usuário tenha sido de fato afetado. • O Twitter vai voltar a mostrar tuítes em ordem cronológica, e espere para ver como isso vai ser legal Há a possibilidade de o bug, que foi introduzido em maio de 2017, tenha impactado usuários que interagiram com empresas via Twitter — qualquer um que tenha trocado mensagens com um serviço de atendimento ao consumidor. Especificamente, o bug afetava desenvolvedores com acesso a Account Activity API (AAAPI), uma interface usada por desenvolvedores de nível premium e enterprise, que garante acesso a um grande leque de atividades em tempo real. Entre elas, estão as opções de criar apps de terceiros que podem seguir, silenciar ou bloquear usuários, assim como enviar e receber mensagens diretas. Um uso típico da AAAPI seria criar ferramentas que permitem que agentes de atendimento ao consumidor interajam com usuários quando eles reclamam na rede social sobre um produto ou uma marca. Escreva um Tweet dizendo que você está tendo problemas com um produto da Adobe, por exemplo, e você provavelmente vai receber uma resposta do serviço de atendimento. Se suas DMs estão abertas ou se você segue a conta da empresa, é possível até mesmo receber uma mensagem direta. Mas, ao contrário do que a maioria dos usuários pessoais fazem, os funcionários das marcas provavelmente não estão usando o site ou o app oficial do Twitter. Em vez disso, eles provavelmente usam uma interface especial, criada e vendida por um desenvolvedor independente. Pode, inclusive, ser apenas um chatbot, outro uso comum da AAAPI por desenvolvedores. No que diz respeito ao bug, algumas trocas privadas entre usuários e empresas podem ter sido compartilhadas com as pessoas erradas, isto é, outros desenvolvedores da AAAPI. Usuários com contas protegidas que interagiram com marcas também podem ter tido seus Tweets repassados ao desenvolvedor errado. Para qualquer uma dessas alternativas ocorrer, entretanto, é necessária uma "série de circunstâncias técnicas complexas", diz o Twitter, e elas precisariam ocorrer simultaneamente. As condições descritas pela empresas tornam a probabilidade de isso acontecer bastante inacreditáveis. Primeiro, o bug precisa que tanto o recipiente autorizado quanto o não autorizado tenham assinaturas de AAAPI para domínios ligados ao mesmo IP público. Só aí, isso já limita de maneira bastante significativa o número de agentes que poderiam ter acesso não autorizado. Uma maneira para isso acontecer seria se uma empresa tivesse múltiplos desenvolvedores inscritos na mesma API para, por exemplo, trabalhar em diferentes produtos. O segundo ponto é que os domínios teriam que compartilhar os caminhos de URL — a parte da URL que vem depois do .com ou do .org, outro critério que limita consideravelmente o número de desenvolvedores possivelmente afetados. Os dois desenvolvedores teriam que estar usando ativamente a AAAPI no mesmo período de seis minutos — a mais rara das condições descritas. Um chatbot que trabalha para grandes empresas, como Comcast ou McDonalds, provavelmente responde centenas, até mesmo milhares, de usuários do Twitter reclamando a cada dia. Ah, e por último, a atividade gerada pelos dois desenvolvedores precisaria ter origem no mesmo servidor backend no data center do Twitter. Ainda não está claro se o Twitter sabe quais desenvolvedores, ou quantos deles, puderam, por mera coincidência, se encaixar nesse complexo conjunto de critérios. A rede apenas disse que menos de 1% dos usuários podem ter sido impactados. Claro, isso abre a possibilidade de que milhões de usuários podem ter sido afetados. No entanto, parece muito improvável, dadas as condições descritas acima. É importante notar que, se desenvolvedores receberam informações que não deveriam, eles ainda estão atrelados ao acordo de desenvolvedores, com as mesmas restrições de privacidade e segurança a que sempre estiveram sujeitos. O Twitter não respondeu imediatamente nossas perguntas adicionais sobre o bug, mas atualizaremos este post caso eles façam isso. Imagem do topo: AP The post Bug no Twitter pode ter exposto mensagens privadas, mas provavelmente não afetou ninguém appeared first on Gizmodo Brasil. |
Este fóssil pode pertencer ao animal mais antigo do mundo já descoberto, com 558 milhões de anos Posted: 22 Sep 2018 10:08 AM PDT Uma equipe internacional de pesquisadores está alegando ter descoberto traços de colesterol em um fóssil de Dickinsonia — uma misteriosa criatura que viveu durante os primórdios do período Ediacarano. Essa evidência, dizem os pesquisadores, faz do Dickinsonia o animal mais antigo de que se tem conhecimento no registro fóssil. Mas a descoberta não vem sem seus críticos, que dizem que o novo trabalho não é convincente. • Pescadores encontram crânio e chifres de alce-gigante de 10 mil anos Afinal, o fóssil é ou não é de um animal? Essa é uma pergunta que cientistas têm feito há décadas em relação ao Dickinsonia. Medindo até 1,4 metro e com segmentos parecidos com costelas que percorriam seu corpo oval, esse enigmático organismo remonta ao Ediacarano (entre 571 milhões e 541 milhões de anos atrás), um período que precedeu o Cambriano — uma época em que a vida animal “explodiu” em termos de diversidade e número. Planta? Fungo? Algo completamente diferente disso? Nova pesquisa sugere que o Dickinsonia (fóssil acima) foi um animal primitivo. Imagem: Wikimedia Uma nova pesquisa publicada nesta quinta-feira (20), na Science, sugere que o Dickinsonia era um animal de verdade, e não um fungo, planta ou protozoário (organismos unicelulares), como sugerido anteriormente. A evidência usada para apoiar essa alegação é bastante extraordinária: moléculas de colesterol encontradas dentro de um fóssil de Dickinsonia de 558 milhões de anos, perto do Mar Branco, no noroeste da Rússia. Os pesquisadores, liderados por Ilya Bobrovskiy, da Universidade Nacional da Austrália, acreditam que o colesterol, um tipo de gordura, foi produzido pelo indivíduo quando ele estava vivo. E que, pelo fato de que o colesterol só pode ser produzido por animais, o Dickinsonia é, portanto, merecedor da designação de animal. “As moléculas de gordura fóssil que encontramos provam que animais eram grandes e abundantes há 558 milhões de anos, milhões de anos antes do que pensávamos anteriormente”, disse Jochen Brocks, coautor do novo estudo e professor associado da Universidade Nacional da Austrália, em um comunicado. “Cientistas têm brigado há mais de 75 anos sobre o que o Dickinsonia e outros fósseis bizarros da biota ediacarana (biota é a totalidade de vida dentro de um período geológico particular) eram: amebas unicelulares gigantes, líquen, experimentos fracassados de evolução dos animais mais primitivos da Terra. A gordura fóssil agora confirma que o Dickinsonia é o fóssil de animal mais antigo conhecido, resolvendo um mistério de décadas que tem sido o Santo Graal da paleontologia.” Brocks declarou o mistério “resolvido”, mas outros especialistas não têm tanta certeza, dizendo que a evidência é tanto inconclusiva quanto pouco convincente. Os animais, também conhecidos como metazoários, são um dos três principais reinos dentro do grupo maior de eucariotos (organismos multicelulares complexos), com os outros dois sendo as plantas e os fungos. Várias características são usadas pelos cientistas para identificar animais. As mais importantes, além do fato deles serem eucarióticos, são que eles são capazes de ganhar energia engolindo outros organismos (ou seja, são heterotróficos); que eles são capazes de se mover espontaneamente em algum estágio durante seu ciclo de vida (ou seja, eles são móveis); eles se reproduzem sexualmente; e eles não têm uma parede celular rígida. A chave para esse achado foi a descoberta de biomarcadores lipídicos dentro do fóssil do Dickinsonia. Um biomarcador é basicamente qualquer substância que aponte para a presença de processos biológicos. Inacreditavelmente, depois de 558 milhões de anos, esse fóssil ainda contém vestígios de matéria orgânica na forma de um lipídio, mais especificamente colesterol, uma “marca registrada dos animais”, nas palavras dos pesquisadores. Bobrovskiy e seus colegas identificaram biomarcadores de hidrocarbonetos (fósseis moleculares de lipídios e outros compostos biológicos) extraídos do fóssil do Dickinsonia usando uma técnica conhecida como cromatografia gasosa acoplada a espectrometria de massa. Isso permitiu que eles detectassem moléculas específicas dentro do fóssil e medissem a abundância desses compostos. Uma “abundância impressionante” de moléculas de colesterol — mais de 93% do material orgânico extraído — foi detectada dentro do espécime. Isso é muito mais do que os 11% detectados nos sedimentos ao redor. Versão de um artista para o Dickinsonia. Imagem: Stanton F. Fink/Wikimedia É importante apontar que o fóssil do Dickinsonia estava sem ergosterol — um biomarcador indicativo de vida de fungos. Outros organismos, como os coanoflagelados e filastereas (organismos simples parecidos com amebas), provavelmente não produziriam os biomarcadores vistos no fóssil, dizem os pesquisadores. “Nossos resultados tornam esses icônicos membros da biota ediacarana os animais macroscópicos mais antigos confirmados no registro fóssil, indicando que a aparência da biota ediacarana foi, de fato, um prelúdio da explosão de vida animal cambriana”, concluem os pesquisadores no estudo. Alex Liu, paleontólogo da Universidade de Cambridge que não esteve envolvido no novo estudo, diz que o artigo é “notável” no sentido de que os cientistas conseguiram reconhecer traços de moléculas orgânicas originais em um fóssil tão antigo. O significado dessa descoberta, ele diz, é que os pesquisadores foram capazes de confirmar que um membro da biota ediacarana — um grupo de fósseis que há muito tempo têm sido difíceis de se identificar — muito provavelmente será um animal. Dito isso, Liu acredita que o Dickinsonia provavelmente não foi o primeiro animal na Terra. “Ele já é um organismo complexo e teria ancestrais próprios”, disse Liu ao Gizmodo. “Há também vários outros candidatos a fósseis de animais conhecidos no registro ediacarano que são talvez dezenas de milhões de anos mais velhos, enquanto estudos de relógio molecular sugerem que os primeiros animais provavelmente evoluíram até 100 milhões de anos antes do aparecimento do Dickinsonia. O importante aqui é poder confirmar que um fóssil ediacarano é um animal — isso tem sido muito difícil de se fazer com base apenas na morfologia, mas agora temos fósseis de traços, dados de desenvolvimento e biomarcadores apontando para a mesma conclusão.” Roger Summons, professor de geobiologia do MIT, diz que o novo estudo é “robusto” e “demonstra que é possível coletar informações moleculares sobre tecidos fósseis antigos e enigmáticos”. Isso tem sido feito em materiais muito mais jovens, “mas nunca, até onde sei, em um fóssil anterior à explosão do Cambriano”, ele disse ao Gizmodo. Jonathan B. Antcliffe, pesquisador sênior da Universidade de Lausanne, na Suíça, foi menos caridoso quando lhe pediram para comentar o novo artigo. “Acho o estudo completamente inconvincente”, Antcliffe disse ao Gizmodo. “Existe um longo histórico de alegações muito fortes sendo feitas por causa de evidências de biomarcadores que, no fim, não acrescentam muita coisa.” Particularmente, Antcliffe não gostou da maneira como os pesquisadores acobertaram hipóteses alternativas, dispensando, por exemplo, a possibilidade de que o fóssil tenha sido contaminado, o que “poderia facilmente ser o caso”, afirmou. Além disso, ele acredita que o novo estudo apenas limita o fóssil a uma posição dentro dos eucariotos. “Ninguém está argumentando a favor da posição alternativa de que o Dickinsonia seja bacteriano”, disse Antcliffe. “Ninguém acha que o Dickinsonia é bacteriano. Ninguém. Portanto, já sabemos que ele é um eucarioto de algum tipo. Existem diversos eucariotos muito diferentes, e os autores escolhem a dedo alguns exemplos e rapidamente os rejeitam antes de ir imediatamente para uma conclusão de que seja um animal.” Ele diz que o Dickinsonia poderia perfeitamente ser um dos primeiros animais, mas existe “pouquíssima evidência” para sugerir que ele seja. Sua recomendação aos pesquisadores é que eles analisem a anatomia de fósseis para corroborar mais suas alegações. E aí, é um animal? Parece que o debate continua. [Science] The post Este fóssil pode pertencer ao animal mais antigo do mundo já descoberto, com 558 milhões de anos appeared first on Gizmodo Brasil. |
Os melhores apps da semana para Android Posted: 22 Sep 2018 08:11 AM PDT Apps para tirar selfies no espaço e escolher candidatos nas eleições deste ano. Confira nossas sugestões desta semana de apps para dispositivos Android. NASA SelfiesQuem nunca sonhou em ser um astronauta? O caminho é difícil, mas nossa imaginação não tem limites. Para dar uma ajudinha, o Laboratório de Propulsão a Jato da NASA fez um app que coloca sua foto no papel de um explorador do espaço. Os planos de fundo são imagens do Telescópio Spitzer, que completa seu 15º aniversário. Download: NASA Selfies (grátis) Niagara LauncherO Niagara Launcher é uma opção de tela inicial mais simples. Ele conta com um relógio, atalhos que trazem informações de notificações e uma lista de apps em ordem alfabética. Download: Niagara Launcher (grátis) Fluid Navigation GesturesO Fluid Navigation Gestures é um app que adiciona vários atalhos aos cantos da tela. Se você tem acesso root ao seu celular, dá até para esconder a barra de navegação e usar este app no lugar. Download: Fluid Navigation Gestures (grátis; com compras no aplicativo) Guia do VotoO Guia do Voto é uma iniciativa da Votorantim feita com auxílio do cientista político Humberto Dantas, pesquisador da Fundação Getúlio Vargas. O app traz um quiz sobre eleições e política e uma base de dados, com posições de cada candidato sobre diversos temas para você encontrar a opção que mais se adequa ao que defende. Download: Guia do Voto (grátis) Paper.io 2O Paper.io 2 é um jogo casual bastante simples e divertido. Seu objetivo é conquistar o maior espaço possível na tela. Para isso, basta desenhar linhas no campo. Download: Paper.io 2 (grátis, com anúncios) Tem alguma sugestão? Deixe sua dica nos comentários! The post Os melhores apps da semana para Android appeared first on Gizmodo Brasil. |
Os melhores apps da semana para iPad e iPhone Posted: 22 Sep 2018 06:05 AM PDT Apps para ouvir podcasts, criar atalhos para a Siri e ajustar suas fotos. Veja estas e outras dicas na nossa lista para iOS: Polarr Deep Crop
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Download: Four Seconds (grátis) Tem alguma sugestão? Deixe sua dica nos comentários! The post Os melhores apps da semana para iPad e iPhone appeared first on Gizmodo Brasil. |
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