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- Samsung lança tablet Galaxy Tab S4 no Brasil por R$ 4.299
- Pesquisadores que descobriram como usar o sistema imunológico contra o câncer ganham Nobel de Medicina
- Novo método permite que cientistas observem o interior de múmias com mais detalhes
- Aê, Giz! Parabéns pelos 10 anos – por Alan Del Arco Paschoal
- Google Maps ganha integração com players de música, trajetos multimodais e mais recursos
- Vamos falar a real: os primeiros aparelhos Android eram ruins
- YouTube começa a liberar recurso de vídeo em miniatura durante navegação
- Uma memória perfeita seria um fardo ou um superpoder?
- FBI usa rosto de suspeito para desbloquear iPhone X com o Face ID
- Facebook pode enfrentar multa de até US$ 1,63 bilhão na União Europeia pela mais recente falha de segurança
Samsung lança tablet Galaxy Tab S4 no Brasil por R$ 4.299 Posted: 01 Oct 2018 03:05 PM PDT A Samsung anunciou hoje a chegada do seu mais avançado tablet ao mercado brasileiro. O Galaxy Tab S4 começará a ser vendido esta semana no varejo do país, com preço sugerido de R$ 4.299. • Chrome OS, e não o Android, deve ser o futuro dos tablets do Google O aparelho tem especificações parecidas com as do Galaxy Note 8, lançado ano passado: processador octa-core Snapdragon 835 — que equipava o aparelho nos EUA; por aqui, ele vinha com um Exynos 8895 –, 4 GB de RAM e 64 GB de armazenamento com possibilidade de expansão com cartão microSD. A tela tem 10,5 polegadas e usa tecnologia AMOLED; a resolução é de 2560×1600 pixels. A bateria tem capacidade para 7.300 mAh. O aparelho roda Android 8.1 com software DeX (falaremos mais sobre ele a seguir) e conta com uma caneta stylus S Pen incluída. As câmeras traseira e frontal têm, respectivamente, sensores de 13 e 8 megapixels. Você pode ver as fotos do Galaxy Tab S4 em tamanho maior aqui. O software DeX que mencionamos é o responsável por dar poderes de desktop para o tablet. Com ele, o sistema ganha uma barra de tarefas e pode rodar aplicativos em janelas, como se fosse um computador. É possível até mesmo conectar um mouse e um teclado ao aparelho. A S Pen também tem truques interessantes. Ela permite, por exemplo, fazer anotações com a tela desligada, sem precisar nem mesmo desbloquear o aparelho. Além do tablet, dois acessórios para ele também chegarão às lojas: uma capa com teclado (essa da foto que abre o texto, lá em cima), que custa R$ 699; e uma capa mais simples, com lugar para guardar a S Pen, com preço de R$ 349. Imagem do topo: Sam Rutherford/Gizmodo The post Samsung lança tablet Galaxy Tab S4 no Brasil por R$ 4.299 appeared first on Gizmodo Brasil. |
Posted: 01 Oct 2018 01:26 PM PDT O Prêmio Nobel de Medicina de 2018 foi dado conjuntamente a dois imunologistas. Eles desenvolveram um novo tipo de tratamento do câncer, que desarma os freios do sistema imunológico do corpo para que ele possa combater a doença. James P. Allison, professor do MD Anderson Cancer Center, da Universidade do Texas, e Tasuku Honjo, professor da Universidade de Kyoto, no Japão, venceram o prêmio e vão receber US$ 1 milhão. Os pesquisadores, que trabalharam separadamente, foram homenageados por suas pesquisas pioneiras na chamada "terapia de checkpoint imunológico", uma nova abordagem que aproveita o próprio sistema imunológico do corpo para lutar contra o câncer. Allison e Honjo estudaram proteínas que impedem que as principais células imunológicas, conhecidas como células T, ataquem as células de tumores. Os trabalhos dos dois, que começaram na década de 1990, resultaram em terapias que são usadas hoje para tratar uma variedade considerável de diferentes tipos de câncer, frequentemente obtendo resultados muito positivos. • A forma como células do câncer se espalham é mais assustadora do que se pensava "Allison e Honjo mostraram como diferentes estratégias para parar limitantes do sistema imune podem ser usadas no tratamento do câncer", diz a Assembleia do Nobel do Instituto Karolinska em um comunicado. "As seminais descobertas dos dois Laureados constituem um marco na nossa luta contra o câncer." O imunologista americano James Allison. Nosso sistema imunológico entra em ação ao detectar substâncias estranhas, como vírus, bactérias e outras ameaças. Um tipo especial de glóbulo branco, chamada célula T, é um dos principais componentes desse sistema. Elas podem se agarrar a essas substâncias estranhas, o que, por sua vez, dispara uma resposta imunológica mais ampla. Várias proteínas mensageiras também estão envolvidas neste processo. Algumas servem como aceleradores, levando o sistema imune a ter uma resposta maior, e algumas servem como freios, impedindo uma resposta autoimune exagerada, que poderia resultar na destruição de células e tecidos saudáveis. O câncer é um desafio sério para o sistema imunológico, pois ele nem sempre é capaz de identificar tumores como elementos que precisam ser atacados. É aí que entram os trabalhos de Allison e Honjo. Nos anos 90, enquanto trabalhava na Universidade da Califórnia em Berkeley, Allison estudou uma conhecida proteína da célula T, chamada CTLA-4. Esta proteína bota o pé no freio da resposta imunológica, o que também é conhecido como regulação imunológica negativa. Allison desenvolveu um anticorpo que libera esse freio. Assim, o sistema imunológico pode fazer seu trabalho contra as células do câncer. A técnica foi aplicada primeiro em laboratório, com ratos. Depois, os testes progrediram para experimentos com humanos. Em 2010, eles já tinham atingido uma eficácia considerável contra o melanoma, uma espécie de câncer de pele. Imunologista japonês Tasuku Honjo. O trabalho de Honjo na década de 90 foi bastante semelhante. Ele, porém, focou na PD-1, outra proteína que influencia a ação das células T. Em 2012, terapias baseadas na supressão dela resultaram em tratamentos eficazes contra diversos tipos de câncer. A remissão a longo prazo e a eliminação direta do câncer foram documentadas em vários pacientes com metástase, uma condição anteriormente considerada intratável. "Depois dos estudos iniciais, que mostraram os efeitos do bloqueio de CTLA-4 e PD-1, o desenvolvimento clínico tem sido impressionante", diz a Assembleia do Nobel. "Nós sabemos que o tratamento, geralmente chamado de 'terapia de checkpoint imunológico', mudou fundamentalmente o resultado para certos grupos de pacientes com câncer avançado." Infelizmente, as terapias de checkpoint produzem efeitos colaterais adversos, que são causados pela resposta imune excessiva e reações autoimunes subsequentes. É possível, por outro lado, amenizar estes efeitos, e pesquisas estão sendo feitas para reduzi-los. Das duas abordagens, a PD-1 parece ser mais robusta, com resultados positivos nos tratamentos de câncer de pulmão, câncer renal, linfoma e melanoma. Terapias combinadas envolvendo PD-1 e CTLA-4 também foram desenvolvidas. Além disso, o trabalho pioneiro feito por Allison e Honjo inspirou a próxima geração de imunologistas, que estão buscando novas formas de alavancar o sistema imunológico do corpo para combater o câncer. “Este trabalho criou um tratamento incrivelmente eficaz, levando até mesmo à cura em alguns casos, para pacientes com câncer avançado, que antes não podíamos ajudar", diz Ned Sharpless, diretor do Instituto Nacional do Câncer dos EUA, em um comunicado publicado pelos Institutos Nacionais de Saúde do país. "Essas descobertas deram início à era da imunoterapia contra o câncer, que juntamente com cirurgia, radioterapia e quimioterapia citotóxica, representa uma ‘quarta modalidade’ para o tratamento do câncer. Uma compreensão mais profunda da biologia por trás do sistema imunológico e do câncer pode ajudar ainda mais pacientes." O Prêmio Nobel de Medicina é o primeiro a ser anunciado. O de Física sai na terça; o de Química, na quarta; o Nobel da Paz, na sexta; o de Economia, na próxima segunda. Não haverá prêmio de Literatura este ano por causa de um escândalo de má conduta sexual envolvendo a entidade responsável pela premiação. [Assembleia do Nobel do Instituto Karolinska] Imagem do topo: AP The post Pesquisadores que descobriram como usar o sistema imunológico contra o câncer ganham Nobel de Medicina appeared first on Gizmodo Brasil. |
Novo método permite que cientistas observem o interior de múmias com mais detalhes Posted: 01 Oct 2018 12:31 PM PDT Uma versão acelerada da tradicional tomografia computadorizada mostra que é possível obter imagens em escala microscópica de antigas múmias egípcias, revelando características anteriormente despercebidas como vasos sanguíneos e nervos. • Uma mão de bronze encontrada na Suíça tem deixado arqueólogos perplexos O raio-x não destrutivo e as imagens de tomografia computadorizada são um benefício para cientistas, médicos e profissionais de saúde, mas eles também são uma ferramenta indispensável para arqueólogos que buscam não mexer com os restos antigos mais do que o necessário. Quando se trata de estudar múmias antigas, essas técnicas de varredura têm sido usadas para esboçar os contornos de tecido mole e cabelo e até mesmo para revelar características internas, como músculos e ossos. Um novo estudo de prova de conceito publicado na semana passada no periódico Radiology mostra uma versão modificada da tomografia computadorizada, chamada de tomografia computadorizada de contraste de fase, que pode ser usada para fazer imagens de tecido mole em múmias humanas em escalas microscópicas. Essa técnica de imagem detecta a absorção e a mudança de fase (parecido com como a luz muda de direção quando passa por uma lente) que acontecem quando o raio-x passa através de um objeto sólido. As imagens resultantes trazem um nível maior de contraste do que as imagens de raio-x tradicional. a) Visão de cima e de baixo da mão mumificada; (b) Um esquema do arranjo experimental mostra a fonte de raios-x de microfoco, com a amostra colocada no estágio de rotação e o detector de raios-x. Imagem: Sociedade Radiológica da América do Norte Esse método, que existe há cerca de dez anos, é particularmente bom para capturar o alto contraste necessário para visualizar tecidos moles, mas, até agora, só havia sido usada na medicina para escanear o interior de itens como fígados, corações e veias. Para o novo estudo, Jenny Romell e seus colegas do Instituto Real de Tecnologia, na Suécia, queriam avaliar a eficácia do uso de tomografia computadorizada de contraste de fase em múmias. Os pesquisadores escanearam uma mão direita humana do antigo Egito mumificada. A mão lhes foi emprestada pelo Museu de Antiguidades do Mediterrâneo e do Oriente Próximo e remonta a cerca de 400 a.C. A equipe de Romell escaneou a mão inteira, seguida por uma imagem mais detalhada de uma ponta de dedo. (a) visão de cima do esqueleto de mão; (b) seções transversais da mão mostrando detalhes internos. Imagem: Sociedade Radiológica da América do Norte O sistema funcionou muito bem. A resolução foi boa, estimada entre 6 a 9 mícrons, o que é levemente mais do que a largura de uma célula sanguínea humana. Em uma escala tão pequena, os pesquisadores conseguiam visualizar os vasos sanguíneos, diferentes camadas de crescimento da pele, células adiposas e nervos das múmias. Para arqueólogos, isso traz uma nova maneira de escanear restos antigos de um jeito não invasivo e altamente detalhado. “Assim como a tomografia computadorizada se tornou um procedimento padrão na investigação de múmias e outros restos antigos, vemos a tomografia computadorizada de contraste de fase como um complemento natural para os métodos existentes”, disse Romell, em um comunicado. “Esperamos que a tomografia computadorizada de contraste de fase chegue aos pesquisadores médicos e aos arqueólogos que há muito tempo têm dificuldades em obter informações de tecidos moles e esperamos que um uso bastante difundido do método de contraste de fase leve a novas descobertas no campo da paleopatologia.” O novo método é bem legal, e não vemos a hora de saber até onde os arqueólogos podem levar isso. De repente, todas essas múmias empoeiradas em exposições nos museus ao redor do mundo se tornem “novas” mais uma vez. Imagem do topo: Sociedade Radiológica da América do Norte The post Novo método permite que cientistas observem o interior de múmias com mais detalhes appeared first on Gizmodo Brasil. |
Aê, Giz! Parabéns pelos 10 anos – por Alan Del Arco Paschoal Posted: 01 Oct 2018 11:33 AM PDT Devo dizer que, apesar de lisonjeado pelo convite de expressar em algumas palavras sobre o início do Gizmodo no Brasil, tive receio em falar da minha experiência, pois posso soar vaidoso. Portanto, de cara, para tirar isso da frente, já digo que, apesar de ter dado o pontapé inicial, juntado as muitas pessoas e talentos necessários e botado o Giz no ar, o meu mérito é uma fração muito pequena frente aos que trabalham ativamente na manutenção e dia a dia, criando, desenvolvendo e compartilhando…. O mérito do Giz e destes 10 anos é de vocês que depositam sua energia e parte de suas vidas com o objetivo de trazer este conteúdo tão maravilhoso e nos abastecer com as informações que tanto gostamos! Thank you, guys! • Quando o Gizmodo chegou ao Brasil, o iPhone ainda não era nem 3G O Gizmodo começou, como muitas startups, dentro de um quarto em meu apê. (Sim, aquela mesma história que você já ouviu centenas de vezes…) Mas calma! Vou contar resumidamente, sei que você não tem tempo para isso! Iniciei contato com a Gawker, editora mãe do Giz nos EUA, sendo que a ideia era trazer ao Brasil uma mídia nova, moderna e "democrática". Naquele tempo as grandes editoras sequer abriam espaço para comentários após o post, era aquilo que estava escrito e ponto! O Giz nos EUA já mostrava como seria a tendência das coisas… A web já dava claros indícios de território social, aberto e que a verdade não seria oculta quando conveniente. Hoje isto é claro como água, os Gizmoreaders são pessoas inteligentes que não levam Fake News para casa. A chegada do Gizmodo ao Brasil é um marco, talvez por ser o primeiro case de sucesso comercial de um site/blog/mídia não tradicional a fazer tanto impacto nas grandes agências e anunciantes. Talvez pelo enorme acesso, uma grande quantidade de pessoas se sente confortável em comentar, discutir e enriquecer os assuntos postados. Assistimos ao nascimento de uma nova mídia, uma mídia social! Construímos e eles, os leitores, vieram! Que experiência fantástica! Por fim, a vocês, eu diria para correr atrás dos seus sonhos com unhas e dentes. Estamos assistindo a tempos de enormes mudanças, a tecnologia impactando em todos os setores da vida humana. Há hoje uma quebra nos modelos tradicionais de carreira, formação acadêmica e do que se pode considerar sucesso profissional. Que naveguemos juntos nas sendas destas novas oportunidades! Que o Gizmodo para sempre faça parte da nossa leitura diária, em nossos apps, web e corações! Alan Del Arco Paschoal é o cara que trouxe o Gizmodo para o Brasil. Com a cara, a coragem e o conhecimento que tinha do site, pegou um vôo para Nova York, visitou a Gawker Media e voltou pra casa com o contrato de licenciamento. Obrigado, Alan! The post Aê, Giz! Parabéns pelos 10 anos – por Alan Del Arco Paschoal appeared first on Gizmodo Brasil. |
Google Maps ganha integração com players de música, trajetos multimodais e mais recursos Posted: 01 Oct 2018 10:52 AM PDT Seja você motorista ou passageiro, o Google Maps trouxe algumas novidades bem interessantes em sua nova atualização. O aplicativo ganhou previsões melhores de tempo em congestionamentos, opções de caminhos com vários meios de transporte, acompanhamento de ônibus e linhas de metrô e trem em tempo real e integração com players de música. Sim, é bastante coisa. Vamos falar de cada uma delas com mais calma. • Google Maps irá te avisar a hora de descer do ônibus A primeira novidade é para os motoristas. O Maps agora tem uma aba "Commute" que traz previsões de trânsito para seu trajeto diário entre sua casa e o trabalho e vice-versa. Ele traz informações sobre congestionamentos e acidentes, tempos estimados de chegada baseado no histórico de trânsito e sugestões de caminhos alternativos. Os motoristas também ganharam integração com players de música. Agora, é possível escolher a trilha sonora diretamente do Maps, sem precisar alternar entre apps. A novidade funciona com Spotify, Google Play Music e Apple Music. Também tem novidade para quem anda de ônibus, trem ou metrô. Agora, é possível acompanhar onde está o ônibus e se o metrô está com algum problema de circulação, como intervalos maiores ou velocidade reduzida. Segundo a assessoria do Google no Brasil, o recurso estará disponível inicialmente nas seguintes cidades: Apucarana, Itabuna, Belo Horizonte, Rio De Janeiro, Curitiba, Caxias do Sul, Santa Cruz do Sul, São Paulo. São Paulo e Rio de Janeiro também vão poder contar com instruções de trajeto multimodais, isto é, com vários meios de transporte. Até agora, só era possível optar por trajetos feitos unicamente com transporte público ou com carro. Com a novidade, os usuários vão poder combinar os dois, o que é bastante útil para quem costuma dirigir ou pegar carona até uma estação de metrô, por exemplo. A atualização começou a ser distribuída para Android e iOS hoje — por aqui, ela ainda não apareceu na Play Store — e deve chegar a todos os dispositivos nas próximas semanas. [Google] Imagem do topo: Getty. Demais imagens: Google. The post Google Maps ganha integração com players de música, trajetos multimodais e mais recursos appeared first on Gizmodo Brasil. |
Vamos falar a real: os primeiros aparelhos Android eram ruins Posted: 01 Oct 2018 09:17 AM PDT Durante a última semana, quase todo mundo falou — inclusive nós mesmos — com alguma nostalgia sobre o 10º aniversário do anúncio do T-Mobile G1 (também conhecido como HTC Dream), o primeiro dispositivo comercial da plataforma Android. Muita gente teve a mesma ideia: pegar o aparelho, tirar algumas fotos e falar sobre "como era aquela época". Deixe eu te falar algo sobre aquele tempo: o Android era ruim, hein? Mesmo naquela época, não acho que alguém duvidava sobre o que estava rolando com o Android ou o T-Mobile G1. A ideia de uma alternativa de código aberto ao iPhone tinha apelo, mas tanto o hardware como o software eram péssimos. • Visite (no Street View) a garagem onde o Google nasceu há 20 anos O smartphone foi o meio para transmitir uma ideia ainda mal concebida e que não era totalmente construída. Embora seu visual slide fosse interessante, o hardware posicionava o G1 em uma mistura de BlackBerry e um smartphone moderno: por que você iria precisar de um trackball se tem uma tela touchscreen? Por que não tinha uma entrada de fone de ouvido convencional? Como eu poderia usar o teclado QWERTY com minha mão direita com esse "queixo" do telefone para atrapalhar? Clique aqui para ver imagens ampliadas do T-Mobile G1 Mas mesmo se você deixar de lado o design esquisito, o sistema operacional e a interface do usuário da plataforma eram muito rudimentares e frustrantes. Ainda que tivesse ideias inovadoras e que iriam se tornar padrão com o tempo — como uma seção de notificações — o dispositivo não suportava multitouch, então não havia o clássico gesto "pinch to zoom" para dar ampliar fotos, por exemplo. Mesmo sendo um "telefone do Google", o dispositivo não contava com uma série de apps da empresa que as pessoas poderiam curtir, e a loja de aplicativos era desoladora. Se quiser saber como era, dê uma olhada no canal Android Developer no YouTube, e você verá como o Android continuou sendo muito básico por anos depois de seu primeiro lançamento comercial. Agora, não é totalmente justo rir de como o Android era ruim no início. Tanto o iPhone como o iOS não eram plataformas prontas quando começaram a ser vendidas. O primeiro iPhone não tinha loja de aplicativos! Mas eles tinham um certo acabamento que dava indícios de que poderia ser um bom produto no futuro. E, como um pessoal fez questão de ressaltar, a ideia do Android, no início, não era para ser a plataforma que a maioria das pessoas iriam usar. De fato, durante seu desenvolvimento, a Apple e seu iPhone não representavam uma ameaça. O Google estava preocupado com a Microsoft e o domínio do Windows no mundo móvel. Como você pode ver, o T-Mobile G1 não era dos aparelhos mais bonitos já lançados, e a ideia era essa mesma, pois foi pensado para o mundo corporativo. Era, basicamente, um gadget voltado para produtividade. No início do ano, nós tivemos um outro marco mais importante que o aniversário de 10 anos do G1: completamos cinco anos que um usuário regular pode escolher um bom Android em vez de um iPhone. Pelo menos na minha opinião, algumas das primeiras alternativas viáveis ao iPhone foram o Galaxy S4 e o HTC One (M7), ambos anunciados em março de 2013. O Android Jelly Bean, a plataforma desses aparelhos, foi a primeira evolução verdadeiramente boa da plataforma. Lógico, isso é super discutível. Você pode falar das suas lembranças com seu tablet com Honeycomb na seção de comentários. Além disso, dá para reconhecer a nostalgia de equipamentos como o Nexus 4 e o Galaxy SIII, que pelo menos tinham boa qualidade, apesar de alguns deficiências. Mas acho que a margem não passa disso. O fato é que, mesmo após o lançamento inicial do Android, levou um tempo para os aparelhos melhorarem. Lógico, isso não impediu de as fabricantes venderem milhares de unidades por alguns motivos, por causa do preço (aparelhos com a plataforma eram mais baratos) ou por ter apelo para um público nerd (é uma plataforma aberta, então a manipulação de arquivos e nível de personalização foi sempre maior que do iPhone). Tirei todas as fotos desse post em questão de minutos com um Google Pixel 2, um telefone que é, de certas formas, um herdeiro do T-Mobile G1. O processo foi tão fácil, e as imagens são tão boas quanto as que eu tiraria com câmera mirrorless Olympus que tenho na minha mesa. Posso falar? É inacreditável o quanto que evoluímos nesses últimos 10 anos. Imagens por Mario Aguilar/Gizmodo The post Vamos falar a real: os primeiros aparelhos Android eram ruins appeared first on Gizmodo Brasil. |
YouTube começa a liberar recurso de vídeo em miniatura durante navegação Posted: 01 Oct 2018 07:36 AM PDT Assim como em seu aplicativo para smartphones e dispositivos móveis, o YouTube para desktop começou a introduzir a possibilidade de continuar assistindo a um vídeo em miniatura enquanto você navega pela busca e pelos canais de outros vídeos da plataforma. • YouTube estreia streaming de música por R$ 16,90; novo YouTube Premium corta propaganda em vídeos por R$ 20,90 A novidade foi notada pelo 9to5Google, e alguns usuários já estão podendo usufruir da novidade em seus computadores. Para ativar a nova função, basta estar em um vídeo do YouTube e clicar no novo ícone que aparece no canto direito inferior do player, intitulado “Ativar miniplayer” (na captura de tela abaixo). Quando você faz isso, é redirecionado para a última página em que você esteve do YouTube (seja ela de busca, canal ou a principal) antes de selecionar o vídeo atual, que segue sendo reproduzido no canto direito inferior da tela. Ao passar o mouse sobre o miniplayer, você terá as opções de pausar o vídeo ou de ir para o próximo na playlist/reprodução automática, além da possibilidade de clicar em um X para parar a reprodução. Ao clicar em outro vídeo, naturalmente, seu vídeo atual para, dando lugar ao novo vídeo. Notamos que, ao clicar em um canal cuja home page tem um vídeo automático de apresentação, seu vídeo em miniatura também para de tocar. A novidade vem sete meses depois de testes feitos pelo YouTube com funções de multitarefas que pareciam indicar a iminência do miniplayer. [9to5Google via Engadget] Imagem do topo: Reprodução de tela The post YouTube começa a liberar recurso de vídeo em miniatura durante navegação appeared first on Gizmodo Brasil. |
Uma memória perfeita seria um fardo ou um superpoder? Posted: 01 Oct 2018 06:57 AM PDT A habilidade de se lembrar de todos os momentos de sua vida parece algo incrível. No entanto, para as poucas pessoas que possuem essa capacidade, há um preço alto a se pagar. Conhecida como Memória Autobiográfica Altamente Superior (HSAM, na sigla em inglês), ou hipertimesia, a condição – tal como ela é – foi relatada pela primeira vez pelo neurobiólogo James McGaugh, da Universidade da Califórnia em Irvine, em 2006. Em seu estudo de referência “Neurocase”, McGaugh descreveu a paciente “AJ”, uma mulher de 42 anos “cuja lembrança domina sua vida”. • Seu cérebro esquece coisas cuidadosamente e de propósito A condição não deve ser confundida com a memória fotográfica ou eidética, ou com profissionais que utilizam de estratégias de recordações mnemônicas sofisticadas. Na verdade, a hipertimesia descreve um individuo que passa uma “quantidade anormalmente grande do tempo” pensando sobre o seu passado e que possui “uma capacidade extraordinária de se lembrar de eventos específicos de seu passado pessoal”, como definiu McGaugh. Mas, conforme McGaugh aponta em seu estudo, as habilidades de lembrança super-humana de AJ tem muitas desvantagens. “Me diga o dia, e eu vou enxergá-lo”, disse ela aos pesquisadores. “Eu penso sobre o dia e simplesmente o vejo, lembro do que estava fazendo.” AJ comparou sua condição com um modo de dividir a tela de uma televisão, em que ela conversa com alguém e, de repente, uma cena vívida de seu passado surge em sua mente. “Estamos sentados aqui conversando, e, enquanto falo com você, estou pensando em algo que aconteceu comigo […] em 17 de dezembro de 1982. Foi uma sexta-feira, e eu comecei a trabalhar [em uma loja]”, conta ela. “Tem tudo a ver com as datas.” Ao observar AJ, McGaugh e sua equipe ficaram maravilhados com sua capacidade de se recordar de detalhes de todas as Páscoas dos últimos 24 anos (as informações foram corroboradas com informações de seu diário), e ela deu datas corretas para eventos completamente triviais, como o dia em que o episódio "Quem atirou em J.R.?", do seriado Dallas, foi ao ar. Ao mesmo tempo, AJ descreveu suas habilidades de lembranças como algo “exaustivo”, dizendo que sua memória “rege a sua vida”. Ela disse que pensa sobre o passado “o tempo todo” e que isso é como “um filme sendo reproduzido o tempo todo, sem parar nunca”. Memórias negativas são particularmente problemáticas para AJ, que diz que “precisa apenas passar por algo uma única vez para ficar totalmente assustada com a experiência […], não consigo esquecer as coisas por causa da minha memória, é parte de mim”. Pessoas com hipertimesia x pessoas com memória comumDepois que McGaugh publicou o artigo, outros hipertimésicos se apresentaram, incluindo o artista Nima Veiseh, que consegue lembrar de suas experiências profissionais dos últimos 17 anos. Assim como AJ, Veiseh é capaz de se lembrar de detalhes absurdamente insignificantes, como as roupas que vestia em um dia em particular, ou que lado do trem ele escolheu se sentar enquanto ia para o trabalho. “Minha memória é como uma biblioteca de fitas VHS, um passeio de cada dia da minha vida, da hora em que acordei até a hora em que fui dormir”, disse ele à BBC, em 2016. Markie Pasternak, graduada pela Universidade Marquette, foi diagnosticada com hipertimesia durante seus 20 e poucos anos. Ela consegue se lembrar do que fez, com quem falou, o que comeu e como se sentiu em qualquer data, desde a sua infância. No total, foram registrados menos de 100 casos de pessoas com hipertimesia no mundo todo nos últimos dez anos, mas o número tem aumentado aos poucos, conforme mais pessoas ficam sabendo da condição. Os cientistas não têm tanta certeza sobre o que acontece com a parte neurológica ou psicológica de pessoas com hipertimesia, mas algumas pistas estão começando a surgir. “Uma coisa muito interessante é que há uma seleção para memórias pessoais, autobiográficas – de eventos do seu dia –, e não para outros tipos de memória”, conta Craig Stark, neurobiólogo e especialista em hipertimesia da Universidade da Califórnia em Irvine, ao Gizmodo. “Além disso, sabemos que eles não são melhores no aprendizado dessas informações. A única coisa é que eles esquecem muito, muito devagar. A memória deles não é melhor do que a nossa. Mas talvez eles lembrem de eventos de um dia de uma década atrás da mesma maneira como nos lembramos de um dia da semana passada.” Pesquisas feitas por Stark e sua equipe mostram que pessoas neurotípicas (que não apresentam distúrbios significativos no funcionamento psíquico) são tão boas quanto pessoas com hipertimesia para lembrar de eventos que se passaram há uma semana. Depois de um longo período, como um mês ou um ano, hipertimésicos conseguem se lembrar de informações com uma clareza impressionante, enquanto pessoas neurotípicas (do grupo de controle) não conseguem. Relação com outros distúrbiosLawrence Patihis, que é psicólogo da Universidade do Sul de Mississippi, diz que existem poucos estudos comportamentais e de escaneamentos cerebrais com pessoas hipertimésicas. Os estudos até agora foram feitos por McGaugh, Stark e pela cientista de dados e neurobióloga da UC-Irvine Aurora Leport, entre outros. “Eles descobriram que indivíduos com hipertimesia possuem mais tendências obsessivas do que pessoas sem memória superior e eles encontraram pequenas diferenças no tamanho das áreas dos cérebros envolvidas com a memória, bem como diferenças na conectividade funcional nos circuitos de pensamento envolvidos com memória”, disse Patihis ao Gizmodo. “O trabalho deles e o trabalho que fizemos juntos descobriram que pessoas com hipertimesia pronunciam vantagens de memória em apenas um domínio: memória autobiográfica associada a dados. Esse trabalho confirmou que eles não possuem memória fotográfica, mas que reconstroem memórias com potencial para erro como todos nós e que são bem medianos em outras tarefas relacionadas à memória.” Patihis disse que a hipertimesia também está correlacionada com traços de personalidade como propensão a fantasias, imaginação hiperativa e obsessão com novas informações. Combinados com as tendências obsessivas, disse Patihis, esses traços de personalidade provavelmente desempenham um papel na consolidação da memória. “Em um estágio inicial, pessoas com hipertimesia também percebem que são diferentes e se dão conta de que precisam criar estratégias de enfrentamento para lidar com o fato de que elas se lembrarão não apenas das interações positivas, mas também de todas as negativas”, disse Stark. “Parece haver taxas mais altas de comportamentos do tipo TOC nessa população, mas precisamos ter em mente que as pessoas com hipertimesia que estudamos são membros altamente funcionais e bem-sucedidos da sociedade (pode haver pessoas com hipertimesia que são menos funcionais e não nos contataram, é claro).” Fardo?Durante o estudo inicial de 2006, AJ disse a McGaugh: “Não é como se eu nunca fosse querer ter algo assim, mas é um fardo”. O comentário ilustra os dois extremos da condição. Embora haja flashbacks dolorosos e memórias indesejáveis, a condição também tem alguns benefícios, como relata David Robson em um artigo da BBC Future, publicado em 2016:
Patihis concorda, mas lembra que não são todas as pessoas com a condição que possuem os mesmos fardos que AJ. A maioria delas parece ser altamente organizada, embora um pouco obsessiva, diz ele. Com esses relatos, é evidente que existe um valor no esquecimento, seja da memória autobiográfica ou da avalanche de informações que são despejadas em nossos cérebros diariamente. Nosso cérebro, como já foi argumentado, precisa esquecer informações sem importância para que permaneça eficiente. Em 2014, pesquisadores da Universidade da Basileia, na Suíça, argumentaram que o cérebro trabalha ativamente para se livrar de informações supérfluas. Um “sistema nervoso plástico”, argumentaram os cientistas, “exige a habilidade não apenas de adquirir e armazenar, mas também de esquecer”. Em termos de mecânicas envolvidas no processo, os pesquisadores apontaram uma molécula, chamada de proteína Musashi, que parece contribuir para a perda de memória dependente do tempo em vermes nematoides. A pesquisa sugere que a perda de memória é uma característica adquirida e um processo fisiológico deliberado e evoluído – em vermes nematoides, pelo menos. Stark diz que precisamos nos lembrar que a nossa memória é projetada para esquecer detalhes irrelevantes. “Nós extraímos conhecimento e sabedoria ao ver elos e estruturas comuns ao longo dos eventos, raramente envolvendo detalhes específicos”, disse ao Gizmodo. Stark se lembrou do conto de 1942 “Funes, o Memorioso“, de Jorge Luis Borges, no qual o personagem principal, depois de cair do cavalo e bater a cabeça, repentinamente ganha a capacidade de se lembrar de tudo. Funes logo ficou debilitado por sua condição recém-adquirida, demonstrando os perigos desse tipo de memória extrema. Todos somos influenciados pelo nosso passado. Contamos com nossas memórias para formar nossa narrativa pessoal e construir nossa identidade. Mas, para algumas pessoas, a história de vida é mais uma obra do que um romance. Ilustração: Elena Scotti (Foto: Getty Images) The post Uma memória perfeita seria um fardo ou um superpoder? appeared first on Gizmodo Brasil. |
FBI usa rosto de suspeito para desbloquear iPhone X com o Face ID Posted: 01 Oct 2018 05:48 AM PDT Jogando mais lenha na fogueira da discussão sobre a disputa entre autoridades norte-americanas e a Apple, o tema ganhou um novo capítulo recentemente. De acordo com reportagem da Forbes, o FBI usou o rosto de um suspeito para desbloquear um aparelho — um iPhone X — por meio do Face ID. E, segundo a publicação, esse foi o primeiro caso de desbloqueio com o rosto de um suspeito em qualquer agência de investigação no mundo todo. • Homem registra queixa contra o FBI por bloquear pornografia infantil em seu celular e acaba preso O caso aconteceu em agosto deste ano. Durante um mandado de busca e apreensão, o FBI entrou na casa de Grant Michalski, acusado de enviar e receber pornografia infantil. O mandado permitiu a busca no computador de Michalski em busca de provas, e, durante o processo, os agentes capturaram o iPhone X do acusado e pediram que ele ficasse de frente para o aparelho para desbloqueá-lo por meio do Face ID, e Michalski obedeceu. Os agentes então colocaram o aparelho no modo avião e examinaram seu conteúdo, vasculhando pastas e arquivos manualmente e registrando o que encontravam tirando fotos do dispositivo. Apesar da cooperação do acusado, o FBI não conseguiu obter todos os dados do celular, como uso de aplicativos e arquivos deletados. Isso porque não sabiam a senha do aparelho de Michalski. Os agentes então pediram e conseguiram um segundo mandado e, dessa vez, não precisaram do desbloqueio por Face ID ou da senha; aparentemente, as agências envolvidas na investigações dispõem de dispositivos que possibilitam contornar a senha de um aparelho. Demandas como essa cresceram nos últimos tempos. Duas empresas são conhecidas por venderem unidades de caixas desbloqueadoras de telefones, a Cellebrite e a Grayshift, ambas com negócios feitos com o governo dos Estados Unidos recentemente. A Grayshift, por exemplo, fechou um acordo de US$ 484 mil com o Serviço Secreto dos EUA recentemente. O órgão também gastou US$ 780 mil com a Cellebrite em setembro. Na disputa entre FBI e Apple em torno da criptografia de dispositivos, que já teve alguns capítulos relevantes de tentativa da agência de obter acesso a aparelhos de suspeitos, existe uma preocupação fundada da empresa de que conceder o acesso abra um precedente perigoso sobretudo para habitantes de países cujos governos desrespeitam os direitos humanos. Quanto a Michalski, a acusação formal pela posse e compartilhamento de pornografia infantil foi feita ainda em agosto, e agora ele enfrenta o devido processo penal. Imagem do topo: Apple The post FBI usa rosto de suspeito para desbloquear iPhone X com o Face ID appeared first on Gizmodo Brasil. |
Posted: 01 Oct 2018 04:33 AM PDT A divulgação de uma enorme falha de segurança no Facebook na sexta-feira (28), em que os invasores ganharam acesso a tokens de pelo menos 50 milhões de contas — contornando medidas de segurança e potencialmente ganhando controle total dos perfis e dos apps associados — já acendeu a ameaça de uma multa de US$ 1,63 bilhão por parte da União Europeia, segundo o Wall Street Journal. • A mais recente falha de segurança do Facebook foi a gota d'água para mim O bug, que explorou falhas nos recursos de “Ver Como” e de publicar vídeos para ganhar acesso às contas, forçou o Facebook a resetar os tokens de acesso de 50 milhões de usuários, além de outras 40 milhões de contas, por precaução (isso significa que, se você foi desconectado dos seus dispositivos, você foi afetado). O Facebook não disse se os invasores tentaram extrair dados dos perfis afetados, mas o vice-presidente de gerenciamento de produtos da empresa disse a repórteres que eles tentaram coletar informações privadas dos sistemas do Facebook, segundo o New York Times. Rosen também afirmou que a companhia não conseguiu determinar a extensão do ataque nos aplicativos de terceiros.
(“A ideia de que o Facebook “não sabe quais informações as pessoas acessaram” é falsa. ACESSO TOTAL À CONTA significa que eles podem fazer literalmente tudo o que você faz no Facebook.”) Ainda não está claro se os invasores tiveram acesso às informações mais delicadas armazenadas na rede, como mensagens privadas do Messenger. O Facebook disse que o ataque foi altamente sofisticado e que a resposta da empresa está em seus estágios iniciais, mas que talvez eles nunca saibam quem foram os autores da invasão. Contatado pelo Gizmodo no final de semana, um representante do Facebook nos direcionou para as afirmações anteriores da empresa sobre o ataque, que só contêm os detalhes que já estavam disponíveis anteriormente.
(“Perguntei ao Facebook quão sofisticados eram os hackers e se isso poderia ser uma atividade de estado-nação. Rosen diz que o ataque foi “complexo” e tirou vantagem de três bugs múltiplos que interagiram juntos. “Talvez nunca saibamos” a identidade dos hackers, acrescenta Rosen.”)
(“1) Estados-nação nem sempre usam TTPs [Táticas, técnicas e procedimentos, em tradução livre] mais sofisticados do que organizações criminosas. De acordo com o Wall Street Journal, o principal órgão de controle de privacidade da União Europeia para o Facebook, a Comissão de Proteção de Dados da Irlanda, também está tendo dificuldades em conseguir informações sobre o que aconteceu exatamente:
O Wall Street Journal escreveu que a brecha pode desencadear as multas máximas possíveis sob a recém-promulgada lei de proteção de dados da Europa, conhecida como GDPR (General Data Protection Regulation), que é de 4% da receita global de uma empresa no ano anterior. No caso do Facebook, a multa seria de US$ 1,63 bilhão:
Como apontou o Wall Street Journal, reguladores europeus ainda não usaram a GDPR para cobrar multas, e resta saber se eles aplicariam a pena máxima (ou qualquer pena), especialmente se determinarem que o Facebook “tomou as medidas apropriadas para proteger os dados de seus usuários antes da invasão” e que a empresa “cooperou ou pelo menos cumpriu (as exigências) parcialmente”. Entretanto, a GDPR contém recomendações para que as empresas armazenem o menor número possível de dados dos usuários, o que pode expor o Facebook a responsabilidades mais altas. A Comissão Europeia também exigiu recentemente que o Facebook divulgue melhor para os usuários “como seus dados estão sendo usados ou enfrentem sanções de proteção do consumidor e vários países”, acrescentou o jornal. Nos EUA, onde não existe um equivalente da GDPR, a possibilidade de uma multa dessas é muito remota. No entanto, o Facebook ainda enfrenta uma investigação da Comissão Federal de Comércio dos EUA (FTC, na sigla em inglês) sobre se diversas violações de dados, incluindo o escândalo Cambridge Analytica e um incidente de captura de dados que afetou a maioria de seus 2,2 bilhões de usuários, violaram um decreto de consentimento de 2011 sobre privacidade do usuário, o que poderia resultar em multas de mais de um bilhão de dólares. Não está claro qual papel o atual desastre poderia ter nessa investigação, mas um chefe da FTC, Rohit Chopra tuitou: “Eu quero respostas”. O Facebook também está enfrentando uma pressão sem precedentes por parte de conservadores de alto escalão nos EUA, irritados com alegações infundadas de que as empresas de tecnologia sediadas na Costa Oeste dos EUA os censuram regularmente. Ao mesmo tempo, a companhia ainda enfrenta a pressão de defensores da privacidade furiosos com violações de privacidade anteriores e recentemente viu a saída dos fundadores das subsidiárias Instagram e Whatsapp em meio a relatos de disputas de poder com seus donos. As ações do Facebook caíram vertiginosamente em julho, em meio a números de crescimento de usuários preocupantes, e não se recuperaram desde então. Seria falso fingir que as preocupações que levam às críticas ao Facebook sejam totalmente bipartidárias, mas a rede entrou em um território perigoso — e, se acontecer de os invasores terem acesso e usarem de forma inadequada os dados confidenciais dos usuários, isso pode piorar muito rapidamente. O Facebook começou a notificar os usuários no fim de semana sobre a falha, mas o fez na forma de um aviso postado no topo do feed de notícias, intitulado “Uma Importante Atualização de Segurança”, contendo as mesmas informações enviadas a repórteres. Supostamente, a gigante das redes sociais começará a divulgar mais informações sobre a brecha em breve, mas o silêncio durante o fim de semana indica que ou a empresa ainda está coletando essas informações ou está decidindo como divulgá-las. Imagem do topo: AP The post Facebook pode enfrentar multa de até US$ 1,63 bilhão na União Europeia pela mais recente falha de segurança appeared first on Gizmodo Brasil. |
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