quarta-feira, 3 de outubro de 2018

Gizmodo Brasil

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Facebook está facilitando o processo para reportar bullying na rede social

Posted: 02 Oct 2018 03:01 PM PDT

O Facebook está começando a tomar medidas para dificultar situações de assédio na plataforma de mídia social com uma série de novas ferramentas anti-bullying.

No começo do ano, o Facebook alterou o feed de notícias de modo que os usuários passaram a ver mais posts de familiares e amigos, e menos conteúdo de sites de notícias e companhias. Mark Zuckerberg disse na época que ele queria ajudar os usuários a terem "interações sociais significativas". Agora, o Facebook está seguindo em sua caminhada em facilitar interações que sejam menos tóxicas.

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O chefe de segurança da companhia, Antigone Davis, anunciou a nova iniciativa em um blog post. Uma dos novos recursos permitirá que os usuários deletem vários comentários simultaneamente. Isso significa que se alguém estiver inundando seu mural com comentários maldosos, eles poderão ser apagados em massa sem que você precise lê-los. Os usuários também poderão reportar um post como assédio ou bullying usando o perfil de outra pessoa — isso estará disponível em um menu na publicação. Os comentários, então, serão marcados para que os moderadores do Facebook possam revisar o conteúdo e decidir se o conteúdo viola ou não os padrões de comunidade do Facebook.

Por outro lado, se um usuário acredita que seus posts foram reportados como assédio injustamente, ele pode apelar da decisão.

Davis escreveu que o Facebook está tentando maneiras de permitir que os usuários bloqueiem palavras em específico em comentários feitos em seus posts. A rede diz que está também aumentando os esforços de proteção de figuras públicas.

A companhia ainda permitirá discussões críticas sobre celebridades e políticos, mas diz que "vai censurar ataques severos que envolvam uma figura pública". O Facebook já implementou algo do tipo com figuras públicas jovens há alguns meses, mas agora está expandindo a iniciativa para cobrir pessoas de todas as idades.

O anúncio vem uma semana após o Twitter ter dito que estava reprimindo "discurso desumanizador" na rede. Twitter e o Instagram possibilitaram o bloqueio de certas palavras em 2016.

Imagem do topo: Justin Sullivan/Getty Images

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Amazon estaria fazendo parceria com o IMDb para criar um canal gratuito e com anúncios na Fire TV

Posted: 02 Oct 2018 02:27 PM PDT

A Amazon e sua empresa subsidiária IMDb estão se preparando para lançar um serviço gratuito e com anúncios para o player de mídia digital Fire TV que seria “parecido com o Roku Channel ou com algumas partes do Hulu”, noticiou a CNBC nesta segunda-feira (1), citando fontes familiarizadas com o projeto.

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Segundo a CNBC, o novo canal terá uma biblioteca tanto de séries quanto de filmes e oferecerá suporte para anúncios intercalados e outros embutidos no player em si. A Amazon também supostamente irá permitir que anunciantes tenham acesso aos dados de seu usuários, no que a CNBC afirma que seria uma decisão inédita na plataforma Fire TV:

O serviço também irá ajudar a Amazon a continuar a aumentar sua participação no mercado de publicidade digital, que é dominado por Google e Facebook. De acordo com o eMarketer, a empresa de Jeff Bezos é, atualmente, o terceiro maior anunciante digital, com cerca de 4% do mercado; Google e Facebook, juntos, têm mais de 57%.

No novo serviço, as propagandas poderão aparecer entre os conteúdos, e anunciantes poderão colocar os anúncios em torno do “player” de vídeo embutido, parecido com a experiência em vários sites. A Amazon já permite comerciais em conteúdos dos apps da Fire TV, mas a novidade expandiria consideravelmente a oferta e permitiria mais insights sobre a enorme base de usuários da empresa.

Segundo a reportagem da CNBC, o serviço gratuito parece ter sido feito com o intuito de atrair as bibliotecas de conteúdo mais antigo de empresas de mídia. Há uma menção no artigo sobre a possibilidade de a Amazon criar um serviço parecido, com anúncios, envolvendo o conteúdo da plataforma Prime Video, mas a companhia disse à emissora que, atualmente, não existem planos para fazer isso.

A informação sobre o novo serviço apareceu primeiro no The Information, que noticiou que o nome do canal poderia ser Free Dive (nome que parece conjurar uma ideia de selecionar conteúdos antigos aleatoriamente, sem saber o que vem, embora seja de se supor que o IMDb e sua enorme base de dados de reviews tenham um papel na curadoria dessa biblioteca). Embora o mercado de anúncios da Amazon ainda constitua apenas uma pequena porção de sua receita global, o The Information apontou que ele está se expandindo rapidamente:

Ele compõe a maior parte do segmento “outros” nos demonstrativos de lucro da Amazon, crescendo 132% e chegando a US$ 2,2 bilhões no segundo trimestre. A empresa Cowen, de Wall Street, estima que a empresa irá gerar US$ 8 bilhões em receitas dessa categoria neste ano. Isso ainda é uma fração minúscula da receita esperada de mais de US$ 200 bilhões da Amazon neste ano. E está muito atrás do que Facebook e Google ganham com publicidade digital — o Facebook teve US$ 13 bilhões em publicidade só no segundo trimestre. Mas o acesso da Amazon a dados de compras dá à empresa a chance de se tornar um rival formidável.

Embora as emissoras de TV ainda recebam o grosso da publicidade em vídeo, acrescentou o site, a Amazon espera poder capitalizar em cima de suas enormes bases de dados de informações de consumidores para oferecer “mais inventário de vídeo para anunciantes ansiosos para usar as capacidades de direcionamento (de anúncio) da empresa”. Uma vantagem essencial para a Amazon é que a plataforma tem uma projeção de controlar metade do mercado de e-commerce dos Estados Unidos, e todos esses dados de compra poderiam, um dia, ajudá-la a encarar o duopólio de Facebook e Google no mercado de publicidade online.

De acordo com o The Information, a Amazon também anunciou recentemente que iria incluir mais anúncios na plataforma de streaming Twitch, outra de suas subsidiárias, incluindo na versão paga, que antes era livre de propagandas.

Não há informações sobre a disponibilidade desse possível novo canal em outros países, mas a decisão da gigante da tecnologia poderia abrir um precedente para que outras empresas de streaming sigam o mesmo caminho, especialmente levando em conta o rumor de que o Prime Video possa ter algo parecido.

[CNBC/The Information]

Imagem do topo: AP

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Foto esquisita, problemas para carregar e conexão: as principais reclamações sobre o iPhone Xs

Posted: 02 Oct 2018 12:41 PM PDT

Um lançamento de iPhone sempre vem acompanhado de um pequeno exército de fãs da Apple reclamando de seus novos celulares caríssimos. E como não poderia ser diferente, fóruns estão cheios de usuários relatando problemas em seus iPhone Xs e Xs Max. Nenhum dos problemas são particularmente catastróficos. Pelo menos até agora.

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Antes de entrarmos nos detalhes, vale a pena apontar que os iPhone Xs são novíssimos. Eles foram enviados para os compradores há menos de duas semanas. O lançamento da versão pública do iOS 12 é muito recente também, embora tenha havido meses de testes entre usuários do beta. Então não é necessariamente uma surpresa que um novo iPhone com um novo software sofra com bugs. Já vimos isso acontecer antes – e o caso mais notável talvez tenha ocorrido em 2010, o ano do Antennagate – e veremos novamente.

Isso não quer dizer que você não tenha que ficar puto da vida com o fato de seu iPhone Xs estar meio zoado. Fizemos aqui uma lista das reclamações mais comuns dos novos aparelhos.

Problemas para carregar

Alguns iPhone Xs e Xs Max não carregam quando estão conectados a um cabo Lightning. Múltiplas publicações nos fóruns de Suporte da Apple e nos fóruns do MacRumors afirmam que alguns celulares não carregam quando plugados a um cabo. Alguns começam a carregar caso você ligue o aparelho. Outros simplesmente não carregam com o cabo de jeito nenhum.

Existe algum consenso de que isso deve ser um problema com o software. Nem todos os dispositivos sofrem com esse problema e trata-se também de algo intermitente. O problema não parece ser específico do modelo menor ou maior. O carregamento sem fio também parece funcionar normalmente. Se você quiser ver como tem sido esse problema, recomendamos esse vídeo do YouTuber Unbox Therapy.

A Apple até agora não reconheceu o problema. Algumas pessoas acreditam que o bug não esteja ligado ao iOS 12 ou a um lote de iPhone Xs, mas nas configurações atualizadas de segurança do iOS 11.4.1. A atualização fez com que a porta Lightning do iPhone não reconhecesse acessórios USB, incluindo o cabo do carregador, caso o celular tenha sido bloqueado e esteja ocioso há algum tempo. Foi assim que a Apple explicou a novidade quando a atualização foi liberada em julho:

Se você não desbloquear primeiro o dispositivo iOS protegido por código, ou não tiver desbloqueado e conectado o dispositivo iOS a um acessório USB na última hora, ele não se comunicará com o acessório ou computador e, em alguns casos, poderá não carregar. Você também poderá observar um alerta solicitando o desbloqueio do dispositivo para usar os acessórios.

Se de fato for essa a causa do problema de carregamento, não está claro ainda por que as pessoas só estão reclamando agora. Uma explicação possível é a de que pessoas que acabaram de gastar mais de mil dólares em um iPhone passaram a prestar mais atenção em como ele funciona. A gente não vai saber até que a Apple nos dê uma explicação.

Também é possível que um bug desagradável esteja causando o problema. E é uma droga comprar um celular caro, colocá-lo para carregar ao ir dormir e acordar sem bateria. E tem muita gente passando pelo problema.

Antennagate 2.0

Ok, ninguém está chamando esse problema de Antennagate 2.0, mas trata-se de uma série de reclamações bem similares àquelas que vimos há anos. Ela é mais confusa, na verdade, porque não tem a ver com o jeito com que a pessoa segura o celular.

Alguns usuários do iPhone Xs e Xs Max – a maioria que utilizam a rede da operadora Verizon nos EUA – afirmam que estão enfrentando problemas com a recepção de sinal, principalmente quando comparam as barrinhas de seus dispositivos com a de outras pessoas. O sinal parece ser cortado de forma intermitente. Foi assim que uma pessoa descreveu o problema nos fóruns do MacRumors:

Estou na Carolina do Sul e uso a Verizon. Meu iPhone X tem consistentemente 3 ou 4 barras no LTE na minha casa, com velocidades sólidas.

Ativei o Xs Max ontem e ao ativar/conectar com a rede LTE pela primeira vez (após reiniciar, tirar do modo de avião, etc.), tive um desempenho quase idêntico. Dentro de um minuto ou dois, o sinal cai e a conexão de dados para de funcionar. Desabilitar o LTE resulta em um sinal cheio de 3G e conexão de dados normais – sem problemas, bem sólido. Ao reabilitar o LTE, ele funciona por um ou dois minutos.

Uma teoria que tem surgido sobre isso envolve a alteração que a Apple fez em seus modems para o celulares de operadoras CDMA, como a Verizon e a Sprint. A companhia abandonou a Qualcomm e passou a usar a solução da Intel. Basicamente, as pessoas que estavam acostumadas com modems da Qualcomm podem experimentar um serviço LTE bem pior em áreas periféricas, devido a uma disputa sem fim por patentes. Outras pessoas simplesmente culpam o novo design de antenas da Apple e afirmam que não existe nenhuma maneira de consertar isso.

Os problemas de conectividade não parecem estar limitados ao LTE. Um outro grupo de pessoas tem reclamado sobre velocidades menores no Wi-FI em seus iPhones Xs. Esse problema, no entanto, parece ser um bug relacionado com a maneira com que o dispositivo troca entre as bandas de 2,4 GHz e 5 GHz. Parece que esse pessoal sofreu com problemas de velocidade porque seus celulares estavam trocando entre as duas redes e às vezes mantendo a rede 2.4 GHz mais lenta como padrão. Isso é algo que a Apple pode corrigir com uma atualização do iOS.

Fotos esquisitas

Tem muita gente reclamando sobre o excesso de suavização nas peles das pessoas nas fotos tiradas com o iPhone Xs, especialmente pela câmera frontal. Alguns chegaram a falar que trata-se de um filtro de beleza, uma vez que fica muito evidente em fotos de rostos. Se você der bastante zoom em uma foto, será possível ver que a qualidade da imagem é mais “suave”, sem tanta nitidez. Percebemos isso em nossos testes, mas parecia ser mais uma funcionalidade de reduzir ruído em imagens com baixa iluminação do que um filtro de embelezamento indesejado. O Unboxed Therapy fez um vídeo sobre o problema, também.

Mas como é explicado nessa publicação do Medium, isso não está acontecendo por causa de algum erro na câmera do iPhone Xs. A aparência mais suave das câmeras do iPhone Xs está relacionada com a funcionalidade de Smart HDR que combina múltiplas exposições para produzir uma imagem melhor, com um contraste mais realista. Como o software do aparelho está se livrando de luzes muito claras e sombras muito escuras, imagens com mais textura, como fotos de rostos, parecem mais suaves. Essa redução de ruído é necessária porque o iPhone está tirando múltiplas fotos de uma vez, cada uma com uma velocidade menor de obturador e ISO maior. O Smart HDR combina essas imagens e remove o ruído. Se você der zoom em texturas poderá ver alguma perda de contraste local, que farão com que essas texturas pareçam mais suaves.

Não gosta desse efeito? Boas notícias: desligar o Smart HDR nas configurações da câmera resolve o problema.

Imagem do topo: Raul Marrero (Gizmodo)

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Amazon aumenta salário mínimo nos EUA para US$ 15 por hora depois de pressão pública

Posted: 02 Oct 2018 10:32 AM PDT

A Amazon anunciou na manhã desta terça-feira (2) que irá aumentar seu salário mínimo para US$ 15 por hora para todos os funcionários americanos, incluindo os empregados temporários e os de temporada. A mudança é resultado direto da pressão pública de pessoas que criticaram a empresa por seus baixos salários, suas condições esgotantes e pelo fato de muitos funcionários dependerem de vales alimentação do governo para comer. Um a cada três funcionários de armazém da Amazon no Arizona, por exemplo, dependem atualmente desse vale.

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“Ouvimos nossos críticos, pensamos bastante sobre o que queríamos fazer e decidimos que queríamos liderar”, disse o bilionário fundador da Amazon, Jeff Bezos, em um comunicado. “Estamos empolgados com essa mudança e incentivamos nossos concorrentes e outros grandes empregadores a se juntarem a nós.”

O novo piso de US$ 15 entra em vigor em primeiro de novembro e irá impactar 250 mil funcionários americanos da Amazon, além de mais de 100 mil empregados sazonais que estão sendo contratados para a próxima temporada agitada de férias nos EUA. O atual salário mínimo federal nos EUA é de US$ 7,25 por hora, cifra que não muda desde 2009. Algumas grandes cidades norte-americanas assumiram elas mesmas o compromisso de aumentar seu salário mínimo, incluindo Seattle, que subiu a cifra para US$ 15 por hora neste ano. Em um post de blog no site britânico da Amazon, a companhia anunciou que o salário mínimo no Reino Unido também seria aumentado, indo para £ 10,50 na área metropolitana de Londres e para £ 9,50 no resto do país (o custo de vida na capital é significativamente maior do que no restante do país).

A Amazon também diz que planeja fazer lobby com o governo dos EUA para promover uma mudança no salário mínimo. Sindicatos e defensores dos direitos dos trabalhadores têm pedido há anos um salário mínimo de US$ 15 por hora.

“Vamos trabalhar para ganhar o apoio do Congresso em busca de um aumento no salário mínimo federal. O valor atual de US$ 7,25 foi determinado há quase uma década”, disse em um comunicado Jay Carney, vice-presidente sênior de assuntos corporativos globais na Amazon. “Pretendemos defender um aumento no salário mínimo que terá um profundo impacto nas vidas de dezenas de milhões de pessoas e famílias no país.”

Contatada pelo Gizmodo nesta manhã para falar sobre como a companhia pretende fazer esse lobby perante o Congresso e sobre quantos lobistas ela tem na área de Washington, D.C., a Amazon preferiu não comentar sobre o assunto.

A Whole Foods, comprada pela Amazon em 2017 e que recentemente viu uma tentativa de sindicalização por parte de seus funcionários, não foi mencionada nesse anúncio recente da empresa. A Amazon mostrou uma posição agressivamente contrária a sindicalizações em um vídeo vazado obtido pelo Gizmodo.

Jeff Bezos, o homem mais rico do mundo, com uma fortuna de mais de US$ 164 bilhões, vinha sendo fortemente criticado por empregar uma força de trabalho mal remunerada, com muitos dos funcionários dependendo dos vales alimentação do governo para sobreviver. A Amazon também foi criticada globalmente por não pagar sua parcela justa de impostos. A gigante global da tecnologia e do varejo ainda está sendo investigada pela União Europeia pela maneira como lida com dados de consumidores. Com exceção do Reino Unido, funcionários europeus não foram mencionados no comunicado de imprensa da companhia.

Quaisquer que sejam seus motivos, é positivo que a Amazon esteja começando a remunerar melhor seus empregados. E, como você pode ver no comunicado de Bezos, isso foi uma resposta direta às críticas. A pressão popular funciona, sim.

[Amazon]

Imagem do topo: Getty

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Ataque infecta mais de 80 mil roteadores no Brasil possibilitando o roubo de senhas de banco e Netflix

Posted: 02 Oct 2018 09:24 AM PDT

Em agosto, nós noticiamos que roteadores estavam sendo alvo de um golpe. O ataque alterava o endereço de DNS dos equipamentos, fazendo com que eles redirecionassem para páginas falsas de bancos como Banco do Brasil e Itaú. Segundo a Netlab, divisão da empresa de segurança chinesa Qihoo 360, o mesmo grupo continua agindo de forma semelhante, e mais de 100 mil roteadores estão infectados, sendo 88% no Brasil.

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De acordo com os especialistas, os hackers vêm escaneando endereços de IP brasileiros para encontrar roteadores com senhas fracas ou mesmo sem senhas. Ao conseguir invadir, eles alteram as configurações de DNS das máquinas, fazendo com que os acessos passem por um servidor sob o controle deles.

A lista de endereços que redirecionavam para páginas falsas para obter dados de login dos usuários é bem mais extensa que a do ataque de agosto. São vários sites de bancos (Bradesco, Banco do Brasil, Itaú, Itaú Personalitté, Santander e Caixa) e serviços de hospedagem brasileiros (Umbler, UOL Host, Hostgator, Kinghost e Locaweb), além de outros serviços populares, como a Netflix.

A lista de roteadores infectados também é muito maior. No ataque de agosto, os alvos preferenciais eram alguns modelos da D-Link que estavam desatualizados. Neste, segundo a Netlab, os três módulos de código atacavam roteadores de diversas marcas e fabricantes. No site da companhia de segurança, existe uma lista de roteadores que foi alvo dos diferentes módulos de ataque.

Para se proteger, dizem os especialistas, o melhor a fazer é atualizar seus equipamentos, conferir as configurações de DNS e colocar senhas fortes protegendo as páginas de ajustes dos roteadores.

[Netlab via ZDNet]

Imagem do topo: Misha Feshchak / Unsplash

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Donna Strickland é a primeira mulher a receber Nobel de Física nos últimos 55 anos

Posted: 02 Oct 2018 08:30 AM PDT

Arthur Ashkin, do Bell Labs nos EUA, Gérard Mourou da École Polytechnique na França e Donna Strickland da Universidade de Waterloo no Canadá são os ganhadores do prêmio Nobel de Física deste ano, graças aos seus trabalhos pioneiros com lasers. Strickland é apenas a terceira mulher a ser laureada, depois de Maria Goeppert Mayer em 1963 e Marie Curie em 1903.

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Ashikin ganhará a metade das 9 milhões de coroas suecas do prêmio (quase R$ 4 milhões) por inventar pinças ópticas. Mourou e Strickland dividirão a outra metade por conceber um novo procedimento chamado amplificação de pulso, que gera pulsos de laser supercurtos de alta intensidade.

O reconhecimento de Strickland é um marco importante que destaca o desequilíbrio entre os gêneros na corrida pelo prêmio.

“Precisamos celebrar as físicas mulheres por que elas estão por aí… Sou honrada por ser uma dessas mulheres”, disse Strickland em um comunicado.

Os lasers basicamente são um fenômeno quântico em que a excitação de elétrons em um meio faz com que os átomos continuem excitando uns aos outros, criando um feixe coerente de luz onde os fótons têm o mesmo comprimento de onda.

Os vencedores do Nobel empregaram esse fenômeno para desenvolver técnicas que são amplamente utilizadas atualmente.

O trabalho de Ashkin com pinças ópticas, que usa a luz de lasers como uma ferramenta para mover pequenos objetos, começou em 1980. O método consiste em passar um laser através de um microscópio, apertando o feixe de luz e gerando uma força no objeto na direção oposta do feixe. Isso permite que os pesquisadores manipulem com precisão objetos minúsculos, como células ou moléculas individuais.

Já a amplificação dos pulsos utiliza os lasers para criar pulsos supercurtos e de alta intensidade. Antes da pesquisa de Strickland e Mourou, esses pulsos supercurtos poderiam danificar o material utilizado para amplificar o laser – contornar esse problema exigia feixes maiores e instalações mais caras.

Os dois resolveram o problema ao inventar um método de três partes, em que estendem o pulso do laser, o amplificam e o comprimem novamente. A pesquisa, publicada em 1985, serviu de base para a tese de doutorado de Strickland.

Atualmente, o método é bastante utilizado para criar pulsos incrivelmente curtos de alta energia e é utilizado até mesmo em cirurgias oculares, de acordo com o comunicado do Nobel.

“Estou muito feliz que eles receberam o Prêmio Nobel”, disse Marie Emmanuelle Couprie ao Gizmodo. Ela é cientista do Soleil Synchrotron, na França, e sua pesquisa se baseia no trabalho de Strickland e Mourou. “É fundamentalmente importante, pois o método possibilita um laser de altíssima potência com o qual você pode fazer coisas que nunca sonhávamos antes.”

Ela está especialmente empolgada com a vitória de Strickland. "É claro que, como cientista mulher, fiquei muito feliz que mais uma vez o Prêmio Nobel foi dado a uma dama, porque pouquíssimas vezes isso aconteceu. É um grande prazer para mim”.

Ambas as técnicas premiadas são fundamentais para a física. Se você lê o Gizmodo com frequência, esses métodos aparecem direto como plano de fundo de nossas matérias, inclusive quando falamos de novos lasers e suas aplicações.

As mulheres ganharam apenas 3% dos prêmios Nobel de ciências e os vencedores do ano passado eram apenas homens brancos, conforme o levantamento do Axios. A ciência, especialmente a física, ainda é formada principalmente por homens brancos, e há muito trabalho a ser feito para garantir que não precisemos esperar mais 55 anos para o próximo vencedor do sexo feminino.

Ainda nesta semana, as mulheres do CERN enfrentaram um discurso sexista em um evento sobre a igualdade de gênero na física, destacando a atmosfera antagônica que muitas mulheres precisam enfrentar no trabalho.

Nos últimos tempos, tem se discutido que o Prêmio Nobel não reflete com precisão o modo como a física é feita.

No ano passado, Shivaji Sondhi, físico de Princeton, e Steven Kivelson, físico do Standord,, escreveram um editorial propondo que o prêmio deveria ser destinado a mais pessoas, ou deveria celebrar a conquista de um cientista por toda uma vida.

Pelo menos, neste ano, o comitê foi capaz de encontrar pessoas cujos métodos pioneiros mudaram a forma como a ciência é conduzida.

Parabéns aos vencedores de 2018!

Foto do topo: As únicas mulheres que já ganharam o Prêmio Nobel de Física: Donna Strickland (2018), Maria Goeppert-Mayer (1963) e Marie Curie (1903). Crédito: Universidade de Waterloo, Wikimedia Commons, Wikimedia Commons

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Patrulheiro que começou incêndio em “chá de revelação” vai ter de pagar US$ 220 mil

Posted: 02 Oct 2018 07:08 AM PDT

Um agente de patrulha da fronteira do Arizona, nos Estados Unidos, começou um incêndio florestal durante um "chá revelação" que envolveu armas de fogo e explosivos. Provavelmente esse foi um dos chás de revelação mais caros da história.

Dennis Dickey estava de folga quando celebrava a revelação do sexo do seu filho em uma propriedade privada, próxima a Madera Canyon, em abril de 2017, conforme relata o Arizona Daily Star.

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Infelizmente, o incêndio do Museu Nacional era uma tragédia anunciada

Um agente florestal escreveu em uma declaração judicial que Dickey atirou em um alvo com explosivo Tannerite. A cor do pó que explodiu tinha como objetivo relevar o gênero do bebê — azul para garoto, e rosa para garota. Este método peculiar ganhou certa notoriedade entre os entusiastas de armas no EUA, e no YouTube é possível ver várias celebrações em que o alvo explosivo é utilizado.

A área estava sob alerta de incêndio, conforme o chefe dos bombeiros de Green Valley disse ao Daily Star. De acordo com o depoimento, a explosão colorida iniciou uma queimada e Dickey imediatamente reportou o incêndio, admitindo que foi ele mesmo quem começou.

O incêndio acabou se espalhando para uma área de 190 km² ao longo de uma semana e exigiu o trabalho de quase 800 bombeiros. Segundo um comunicado do Departamento da Justiça, o incêndio causou um prejuízo de US$ 8,2 milhões. Felizmente, não foram registrados feridos ou edificações danificadas.

Dickey se declarou culpado na última sexta-feira (26) por ter causado um incêndio, informa o Daily Star. Ele foi condenado a pagar US$ 220 mil e deverá ficar por cinco anos em liberdade condicional. "Foi um acidente", disse Dickey ao juiz, segundo o Daily Star. "Me sinto péssimo por isso. Provavelmente foi um dos piores dias da minha vida."

O advogado de Dickey, Sean Chapman, disse ao Daily Star que ele acredita que seu cliente vai continuar em seu trabalho como agente de patrulhamento de fronteiras.

[Arizona Daily StarDepartamento da Justiça dos EUA]

Imagem mostra incêndio no Arizona em 2002. Crédito: Getty Images

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Google anuncia streaming de jogos no Chrome, e Assassin’s Creed Odyssey será o primeiro título

Posted: 02 Oct 2018 06:33 AM PDT

Há muito tempo especulado, o projeto de streaming de games do Google enfim foi anunciado nesta segunda-feira (1º). Inicialmente conhecido como Yeti, ele se chama Project Stream e irá permitir que os jogadores joguem games por streaming a partir do navegador Google Chrome. E o primeiro título a aparecer na plataforma será Assassin's Creed Odyssey, que será lançado nesta sexta-feira (5).

Em um post de blog, o Google descreve o Project Stream como um "teste técnico para resolver alguns dos maiores desafios do streaming. Para esse teste, vamos forçar os limites com uma das aplicações mais exigentes para o streaming — um jogo popular".

A parceria com a Ubisoft fará do Assassin's Creed Odyssey o primeiro jogo a ser testado no Project Stream, e, segundo o Google, um número limitado de usuários que toparam participar do beta poderão usufruir do jogo a partir do Chrome em seus computadores e notebooks. A empresa diz que as vagas disponíveis para testar o Project Stream são limitadas — e só elegíveis para maiores de 17 anos que moram nos Estados Unidos —, mas que aqueles que estiverem interessados e se encaixarem nos critérios devem se inscrever neste link.

O grande benefício do streaming de jogos é não exigir uma máquina muito potente para rodar jogos de gráficos avançados, e, para esse primeiro título, tudo o que o Google traz como "exigência" para uma boa experiência é uma conexão de 25 Mbps.

De acordo com o Kotaku, essa é apenas a primeira parte de uma grande iniciativa do Google para entrar no mercado de jogos de maneira relevante. A remoção da barreira limitante de um hardware potente é aquilo em que a empresa aposta como diferencial para ter sucesso. Em junho deste ano, uma pessoa familiarizada com o projeto dentro do Google afirmou que a experiência seria simples: "imagine jogar The Witcher 3 dentro de uma aba no Chrome".

Um título pesado como Assassin's Creed Odyssey será um excelente primeiro teste para as capacidades da plataforma. E o jeito é esperar até essa sexta-feira para ver o que os primeiros relatos dizem sobre a experiência.

Por ora, só temos a captura abaixo do gameplay do jogo:

Imagem do topo: Reprodução/Google

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Netflix estaria planejando um episódio à la “Você Decide” para a nova temporada de Black Mirror

Posted: 02 Oct 2018 05:29 AM PDT

Há algum tempo, a Netflix vem experimentando com programas à la "Você Decide". O recurso já foi testado em conteúdos infantis, e uma reportagem da Bloomberg do ano passado falava que a empresa estaria trabalhando no mesmo em séries para adultos. Agora, a mesma Bloomberg afirma que a próxima temporada de Black Mirror deverá ter um episódio em que você, espectador, decide o enredo.

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Segundo a Bloomberg, a Netflix estaria desenvolvendo uma série de especiais que permitiriam que os usuários escolham o enredo de um filme ou um episódio de série, e o primeiro desses projetos deverá sair ainda em 2018. É bem possível que seja justamente um episódio da série de ficção científica Black Mirror, que teve sua terceira e quarta temporada lançadas no último trimestre de 2016 e 2017, respectivamente. A Bloomberg afirma que a quinta temporada estaria programada para chegar em dezembro deste ano.

Os testes da Netflix envolvendo os espectadores escolhendo as histórias aconteceram anteriormente com os títulos infantis Puss in Book: Trapped in an Epic Tale, curta-metragem spinoff de Shrek, e um episódio da série em stop motion Buddy Thunderstruck.

A Bloomberg conta que a indústria de produções interativas está empolgada com o investimento crescente da Netflix no setor, esperando que isso seja um sinal de que os holofotes estão chegando para eles. Além da Netflix, a HBO lançou seu primeiro programa interativo neste ano: uma versão estendida da série Mosaic.

A disponibilidade cada vez maior de internet de alta velocidade, combinada também com o crescimento das telas sensíveis ao toque e de jogos interativos, convergiu para este momento, que Jim Spare, diretor de operações da Eko, produtora de programas interativos, vê como "a hora certa para a TV interativa se tornar uma experiência mainstream", como definiu em entrevista à Bloomberg.

[Bloomberg via The Verge]

Imagem do topo: Divulgação/Netflix

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Quando inevitavelmente estragarem o Instagram, você pode culpar este cara do meio

Posted: 02 Oct 2018 04:07 AM PDT

Os cofundadores do Instagram estão sendo substituídos por esse cara do meio.

Por quase dez anos, Kevin Systrom e Mike Krieger lideraram o Instagram, primeiro de maneira independente e, depois, como parte do Facebook. E, nos últimos anos, o Instagram tem contrastado com o Facebook como uma maneira bem inofensiva de passar seu tempo olhando belas fotos de viagens. O serviço também seguiu crescendo, chegando a um bilhão de usuários no último mês de junho.

• Parece que Mark Zuckerberg foi a razão para os fundadores do Instagram deixarem o Facebook
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Mas, em meio a supostos “conflitos” com Mark Zuckerberg, Systrom e Krieger decidiram deixar o app e o Facebook para trás, levando consigo apenas muito, muito dinheiro. Quem assume é Adam Mosseri (no centro, na imagem do topo), que está no Facebook desde 2008 e desempenhou um grande papel na criação e na modelagem de produtos incrivelmente amados e nem um pouco odiados da rede social, como o Feed de Notícias.

Se, recentemente, você tem sentido que o Facebook está arruinando o Instagram, tecnicamente, você poderia culpar o Mosseri, que liderou o setor de produtos para o app desde maio e 2018. E se você ainda ama o Instagram e espera que ele não vire um pesadelo completo de se usar, poderá culpar o Mosseri quando isso inevitavelmente acontecer. Porém, se você é como eu e já sentiu que o Instagram se perdeu alguns anos atrás — talvez por volta da época em que começou a adotar funcionalidades clonadas, como os Stories —, então pode culpar Systrom e Krieger, que ficaram por lá durante anos enquanto Mark Zuckerberg usava o app para destruir o Snapchat.

Imagem do topo: Instagram

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