sábado, 6 de outubro de 2018

Gizmodo Brasil

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Um cara descobriu que seu apoio de porta é um meteorito que vale mais de US$ 100 mil

Posted: 05 Oct 2018 03:09 PM PDT

Um morador do Estado de Michigan descobriu que uma pedra de quase 10 kg que ele usa por décadas como apoio de porta é, na verdade, um meteorito que vale mais de US$ 100 mil.

• Se liga no clarão causado pela passagem de um meteoro nos EUA
• As muitas vezes em que humanos quase foram mortos por meteoritos

De acordo com o comunicado da Universidade Central de Michigan:

O homem, que pediu anonimato, obteve o meteorito em 1988 quando ele comprou uma fazenda em Edmore, Michigan, a cerca de 50 km a sudeste de Mount Pleasant.

Enquanto o fazendeiro mostrava a propriedade a ele, eles foram até um galpão. O homem perguntou, então, sobre uma pedra esquisita e gigante que estava segurando a porta de entrada.

"Um meteorito", disse o fazendeiro sem cerimônias. Ele disse então que em 1930 ele e o pai dele viram cair numa noite na propriedade deles "e fez um baita de um barulho quanto aterrissou". Na manhã seguinte, eles encontraram a cratera e começaram a cavar. Ainda estava quente.

O fazendeiro disse ao homem que o meteorito fazia parte da propriedade e que, ao comprá-la, teria direito à pedra.

O homem levou a pedra para a geóloga Mona Sirbescu, da Universidade Central de Michigan, no início deste ano. Ela analisou um pedaço da rocha e fez análises de raio-x. Sua composição era 88% ferro e 12% níquel, provando que era autêntica, e uma outra análise do Smithsonian confirmou a conclusão.

Em um evento recente sobre meteoros na universidade, o homem levou a pedra para saber quanto que ela custava. Esses meteoritos podem custar de US$ 0,50 a US$ 5 por grama, ou ainda mais dependendo da raridade dos elementos que o compõem. Na avaliação, a pedra do homem teve um preço estimado de US$ 100 mil, um preço que faz com que ela custe US$ 10 por grama.

Tanto o museu do Maine e o Smithsonian estão considerando adquirir a pedra, segundo Sirbescu.

Isso significa que você deveria começar a cavar buracos para buscar meteoritos potencialmente valiosos? Provavelmente não — Sirbescu disse que quase todas as pedras que as pessoas levam para avaliação não são do espaço. Mas, vamos pensar, a Terra em si não é uma grande pedra espacial?

[CMU]

Imagem do topo: captura de tela da CMU

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Metrô de São Paulo cobre câmeras que detectavam reação de passageiros a publicidade

Posted: 05 Oct 2018 02:10 PM PDT

Há algum tempo o IDEC (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) tem lutado para que a Linha 4-Amarela, do Metrô de São Paulo, prestasse esclarecimentos sobre um sistema de câmeras de reconhecimento facial para que anunciantes pudessem verificar a percepção dos passageiros sobre peças publicitárias. A ViaQuatro, consórcio responsável pela linha, já tinha desativado as câmeras de boa-fé. No entanto, agora a companhia também adesivou os sensores por determinação da Justiça de São Paulo

• Governo de SP vai pagar R$ 39 mil por playlists em metrô – mas música no transporte não é proibida? [atualizado]

Segundo o IDEC, citando determinação da Justiça, a ViaQuatro recebeu a ordem de "cessar a captação de imagens, sons e quaisquer outros dados através de câmeras ou outros dispositivos envolvendo as denominadas portas digitais, promovendo o desligamento das referidas câmeras já instaladas; e colocar adesivos nas câmeras, para que assim, tenha-se plena certeza de que a medida foi efetivamente cumprida". O prazo que eles tinham para isso era 3 de outubro, o que foi cumprido pela empresa.

Questionada pelo Gizmodo Brasil, a ViaQuatro reiterou que já tinha desativado as câmeras e que uma solicitação posterior da Justiça pediu o adesivamento das mesmas, o que foi prontamente feito.

Mesmo assim, a ViaQuatro vai tentar provar em juízo a legalidade do sistema. A empresa relembra que a decisão do desligamento das câmeras é liminar e que aguardará um posicionamento em definitivo do Judiciário "quanto à defesa que será apresentada para, então, definir o que será feito com os equipamentos instalados".

O processo começou já há algum tempo, e o problema de toda a situação, segundo o IDEC, é a falta de informação. Para o instituto, que é autor da causa, as câmeras foram colocadas no metrô e os passageiros não foram informados de que estavam sendo monitorados e o que pode acontecer com esses dados coletados— no caso, imagens de reações/emoções a peças publicitárias.

Imagem do topo por Flávio Oota

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e-Título: como usar título de eleitor digital nestas eleições

Posted: 05 Oct 2018 01:29 PM PDT

Pela primeira vez em uma eleição, os cidadãos brasileiros poderão usar o e-Título, uma versão digital do título de eleitor. O aplicativo do TSE que substitui o documento físico foi apresentado no ano passado e pode ser baixado no Android e iOS.

• Está em dúvida sobre em quem votar? Estas ferramentas podem ajudar a escolher seus candidatos
• TSE pretende colocar código-fonte da urna eletrônica na internet para as eleições de 2020 ou 2022

O e-Título é, de fato, uma via digital do título de eleitor comum. Isso significa que os eleitores podem mostrar apenas o aplicativo neste 7 de outubro para votar – há um porém: ele só é válido para quem já fez o cadastro da biometria.

Essa informação, inclusive, está disponível no aplicativo. Os eleitores que já cadastraram suas digitais irão visualizar a mensagem “biometria coletada”, logo abaixo de sua foto na versão digital do documento.

Para quem não tem biometria, ainda é possível apresentar o aplicativo, mas você deverá apresentar ainda um documento original com foto.

Como usar o e-Título

Depois de baixar o aplicativo na Play Store ou na AppStore, o usuário precisa incluir alguns dados: Nome do Eleitor, Data de Nascimento, Número de Inscrição (Título de Eleitor), Nome da Mãe e Nome do Pai.

Feito isso, o login será realizado e você verá o seu e-Título com foto, zona, seção e todas as outras informações do documento impresso.

Apertando no botão “Onde Votar”, na parte inferior, você pode conferir o endereço do seu local de votação. Logo ao lado há botões para a emissão de uma Certidão de Quitação e Certidão Criminal.

O aplicativo precisa de conexão com a internet apenas durante o login. Depois disso, ele funciona offline – ou seja, você não precisa ativar o 4G na hora em que for votar.

Imagem do topo: TSE

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É oficial: você vai poder ver jogos da Libertadores no Facebook a partir de 2019

Posted: 05 Oct 2018 11:43 AM PDT

Amantes do futebol latino-americano, podem comemorar: a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) anunciou que concedeu ao Facebook os direitos de transmissão da Copa Libertadores, principal competição de clubes da América do Sul.

A informação já havia sido antecipada em maio e foi confirmada agora pela confederação e pela rede social.

• Google vai trazer melhores momentos e responder suas dúvidas de futebol durante a Copa do Mundo
• Uma nova abordagem promete acabar com o atraso do streaming em relação à transmissão de TV

O Facebook adquiriu os seguintes direitos:

– transmissão das partidas de quintas-feiras com exclusividade, em todos os países que disputam a competição, incluindo o Brasil;
– transmissão das partidas de terças-feiras e quartas-feiras simultaneamente com outros meios, nos países de língua espanhola que disputam a competição.

As transmissões serão feitas pela plataforma Facebook Watch, que é algo como o "YouTube do Facebook", lançado recentemente na América Latina.

O acordo começa em 2019 e vai até 2022. No Brasil, ano que vem, serão transmitidos 27 jogos às quintas-feiras. Segundo o comunicado, a "parceria também vai incluir resumos e destaques das partidas", então você pode esperar melhores momentos e gols também na rede social.

A rede social já transmite jogos da UEFA Champions League, principal torneio de clubes do futebol europeu, em parceria com o Esporte Interativo. Com a adição da Libertadores, o Facebook está virando um canal de esportes bastante interessante.

Imagem do topo: Conmebol/Divulgação

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Golpe em clientes do cartão sem anuidade Pag! gerou fraudes de até R$ 10 mil

Posted: 05 Oct 2018 10:33 AM PDT

A oferta de empresas oferecendo cartões de crédito sem anuidade cresceu, principalmente depois do sucesso do Nubank a partir de 2013. Desde então, surgiram soluções similares como as do Banco Inter, Next, Digio e Neon, a maioria delas atrelada a uma conta digital. Uma outra opção para consumidores que procuravam por esse tipo de crédito é a Pag!, que chegou a ganhar matérias de veículos como InfoMoney e Exame.

Além disso, a companhia novata está atrelada ao Grupo AVISTA, que segundo as publicações, opera no mercado há 20 anos. Nas últimas semanas, no entanto, vem se intensificando um golpe aos clientes da Pag!, envolvendo o pagamento de “títulos” (ou boletos) de diversos valores, às vezes maiores do que o limite cedido pela financeira.

O golpe

O Gizmodo Brasil conversou com algumas vítimas da fraude e a maioria delas relatam o mesmo caso:

• Primeiro, o golpista “rouba” o número de celular da vítima e o ativa em outro chip;
• Em seguida, ele utiliza a função de “recuperar senha” do aplicativo, que era enviada por SMS;
• Pagamentos ilícitos eram realizados;
• Dias depois, a linha é devolvida ao chip original e a vítima fica sabendo do pagamento que não reconhece.

Descaso com os clientes

A Pag! não oferece atendimento por telefone e as vítimas reclamam que são ignoradas no chat após relatar o ocorrido – a resposta costuma vir depois de mais de 24 horas e não há resolução de nenhum caso até agora.

No site do ReclameAqui! há pelo menos quatro reclamações por dia envolvendo essa fraude na página da companhia (no dia 1º de outubro foram registradas 12 reclamações relacionadas com o golpe). Nenhum dos casos é respondido.

As vítimas relataram ao Gizmodo Brasil que, após descreverem o incidente, a Pag! pergunta se o usuário ficou sem linha dias antes do pagamento indevido e solicita um laudo da operadora que comprove que o número foi resgatado em um chip em branco. Algumas vítimas contam que a Pag! afirma “não ter responsabilidade sobre o ocorrido”. Um dos clientes afirma tentar resolver a questão desde junho deste ano.

Os termos e condições de uso da Pag!, no entanto, dizem o contrário. A empresa afirma ter mecanismos para evitar fraudes:

2.2. […] Para sua segurança, o pag! reserva-se no direito de bloquear o Cartão pag! caso sejam verificadas operações atípicas, conforme processo de monitoramento de prevenção de fraudes e outras atividades ilícitas.

14.4. Igualmente para sua segurança, o pag! poderá atuar preventivamente, bloqueando o seu Cartão pag! quando verificar operações fora do seu padrão de uso, exigindo, se entender necessário, o envio de novos documentos ou fotos para comprovação da sua identidade.

A empresa também cita o direito à contestação de débitos. Todas as vítimas com quem conversamos fizeram a contestação dentro do limite estabelecido no contrato:

9. O Usuário tem o direito de, no prazo de até 90 (noventa) dias contados da data de vencimento da fatura, contestar despesas nela constantes. No caso de transações realizadas no exterior, esse prazo fica reduzido para 45 (quarenta e cinco) dias, em obediência às regras internacionais da bandeira. O não exercício deste direito implicará que você reconhece e aceita a exatidão da fatura e a certeza do débito nela expresso.

Uma das vítimas, Abrãao Braz, não reconheceu um pagamento de um boleto de R$ 1.016 e compartilhou conosco capturas de telas de sua conversa com o atendimento da emissora do cartão. Segundo o atendente, Abraão teria divulgado sua senha para terceiros e, por isso, não faria o estorno.

Conversas com atendentes da Pag! mostram que a empresa diz não se responsabilizar pela fraude.

Outro cliente, Wellington Junqueira, conta que percebeu, no dia 18 de setembro, que alguém tinha agendado o pagamento de um boleto no dia anterior. Desde às 6h09 do dia 18 ele tentou contato via chat do aplicativo, pedindo o cancelamento desse pagamento. A Pag! só o respondeu às 20h18, depois do pagamento ter sido efetivado. Wellington ainda pediu para que um amigo iniciasse um atendimento no chat, para saber se responderiam rapidamente. O colega iniciou a conversa às 13h25 do dia 18 de setembro e foi respondido às 13h35 do mesmo dia.

Wellington enviou à Pag! uma gravação de sua ligação com um atendente da Claro, que reconheceu que sua linha trocou de chip indevidamente. A emissora do cartão enviou uma mensagem no chat o chamando de Viviane e afirmando que não faria o estorno. No caso dele, foi pago um boleto de R$ 2.847.

Outros clientes relatam pagamentos de títulos que chegam a R$ 5.000 – uma vítima sofreu dois débitos neste valor, mas seu limite era de R$ 6.000.

Imagens mostram pagamento de dois títulos de R$ 5.000 e saldo de cartão de crédito negativo no aplicativo.

Falta de segurança

Para direcionar os golpes, os criminosos precisaram ter acesso a alguma base de dados com informações dos clientes da Pag!.

O pagamento de títulos acima do limite concedido pela empresa é um dos pontos mais nebulosos da história. Talvez isso seja possível porque a Pag! não opera somente como um cartão de crédito, mas também como uma conta digital.

Entre as vantagens oferecidas aos clientes estão a possibilidade de saques por meio de caixas eletrônicos do Banco24Horas usando o cartão de crédito; pagamento de contas e boletos bancários; TEDs para outras instituições e geração de boletos para realizar depósitos. Dessa forma, é possível ficar com o saldo “negativo”.

No entanto, há uma clara falha de projeto, já que esse saldo negativo aparece na aba que indica a “fatura do cartão”. Além disso, a maioria dos clientes sequer tinha algum dinheiro depositado na função de conta digital do aplicativo e, ainda assim, os pagamentos foram aprovados sem nenhum tipo de contestação ou validação de dados. Não houve, em nenhum momento, algum mecanismo para evitar a fraude. Especialistas de segurança da área afirmam que a instituição pode ter um sistema falho na validação do limite do cliente, permitindo os pagamentos.

Os boletos pagos foram emitidos por diversos bancos. Os três primeiros dígitos da linha digitável dos títulos indicam a instituição financeira e há ainda um número que direciona o dinheiro para a uma pessoa física ou jurídica específica – esse número, no entanto, só pode ser identificado pelo próprio banco emissor.

Na base de dados do Banco Central do Brasil, a companhia é listada como “Sociedade de Crédito, Financiamento e Investimento”.

É possível registrar reclamações no BC. Todos os protestos recebidos são encaminhados para as instituições financeiras e a instituição verifica se os clientes receberam a resposta. De acordo com o órgão, essas reclamações podem contribuir no processo de regulação e fiscalização do sistema financeiro. É possível registrar as reclamações neste link.

As operadoras

O Gizmodo Brasil procurou as operadoras Vivo, TIM e Claro para saber como uma pessoa poderia solicitar a transferência de uma linha para um chip em branco e quais são os documentos necessários para o procedimento. Apenas a TIM respondeu e enviou um link que afirma que “somente o titular da linha pode solicitar a reativação da linha em um novo chip”, mas não cita quais documentos são solicitados.

Questionamos ainda o crescimento de golpes envolvendo a prática de transferência de linha entre chips, como cada uma delas tem trabalhado para evitá-lo e como o consumidor pode se proteger. As empresas não responderam essas questões e as três disseram que se pronunciariam por meio da SindiTelebrasil, entidade que representa a categoria (veja abaixo).

Esse tipo de prática, também conhecido como SIM Swap, tem se tornado mais comum e serviços como esse podem ser contratados facilmente por agentes maliciosos – os criminosos podem utilizar de engenharia social para se passarem pelo titular da linha, mas há relatos de que funcionários de operadoras facilitam o procedimento.

Procurada, a SindiTelebrasil, sindicato que representa as empresas de telefonia, nos enviou a seguinte nota:

As prestadoras de serviço de telefonia móvel colocam-se, como sempre, à disposição das autoridades policiais para que investigações sobre fraudes sejam céleres e permitam identificar o quanto antes criminosos que possivelmente lesem as pessoas.

Vale ressaltar que precisamos ser cuidadosos ao baixarmos e usarmos aplicativos em nossos celulares. As empresas de telecomunicações não têm controle nem responsabilidade legal sobre os conteúdos e transações feitos nesses aplicativos.

As empresas de telecomunicações estão sempre à disposição de seus clientes.

***

Já a assessoria de imprensa da Pag! alegou que responderia às nossas solicitações, mas que “o porta-voz responsável pelas respostas está em viagem fora do Brasil”. Até o momento da publicação desta matéria, a companhia não se manifestou.

Imagem do topo: Alessandro Feitosa Jr/Gizmodo Brasil. Crédito: Divulgação/Pag!

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O Grand Finale da Cassini revela que os anéis de Saturno despejam material orgânico no planeta

Posted: 05 Oct 2018 09:23 AM PDT

A espaçonave Cassini-Huygens, que orbitava Saturno, morreu lutando – na verdade, ela continuou coletando dados até despencar no gigante gasoso. Seu mergulho revelou incríveis novidades sobre o carismático planeta, como um anel de chuva orgânica.

Cientistas estão publicando um caminhão de resultados do Grand Finale da sonda, incluindo seis artigos no periódico Science e cinco no Geophysical Research Letters. Estes resultados contam uma história incrível sobre Saturno.

• Como seriam as formas de vida na lua Encélado, de Saturno?
• Depois de 20 anos, missão da sonda espacial Cassini chega ao fim

O planeta tem um campo magnético misterioso cujos pólos se alinham quase perfeitamente com o eixo rotacional, por exemplo — é bem esquisito. E, ainda mais estranho, é que seus anéis despejam toneladas de material, incluindo moléculas orgânicas ou com conteúdo orgânico, na atmosfera do planeta.

"Eu acho que é tremendamente empolgante ver todos estes novos resultados da Cassini", Linda Spilker, cientista do Projeto Cassini, afirma ao Gizmodo. "Muitos deles são, além de tudo, coisas que nunca esperávamos ver."

A Cassini-Huygens foi o amado orbitador de Saturno. Sua vida durou quase 19 anos, incluindo 13 em volta do mundo cheio de anéis. Ela revolucionou o jeito que pensamos o planeta. Ela terminou sua missão ano passado, com 22 órbitas de Grand Finale entre a atmosfera do planeta e seus anéis, onde coletou muitos dados.

Essas últimas viagens em torno do planeta não faziam parte do plano inicial da Cassini, explica Spilker, e foram feitos em vez de bater a sonda em uma das luas de Saturno — os cientistas queriam evitar uma potencial contaminação de uma das luas com formas de vida da Terra.

Nós já escrevemos sobre alguns dos resultados do Grand Finale, incluindo imagens incríveis, observações de uma aurora desconcertante e uma falha em seus anéis. Mas esse novo lote de dados revela muito mais.

Os cientistas descobriram, por exemplo, um cinturão de prótons de alta energia entre a atmosfera e os anéis, de acordo com um dos artigos. A radiação era tão intensa que sobrecarregou os instrumentos da Cassini, mas os cientistas deram um jeito de usar os dados mesmo assim, explica Matina Gkioulidou, física no Laboratório de Física Aplicada Johns Hopkins. "Nosso método nos permitiu alcançar as mesmas conclusões sólidas, mas ainda deixou lacunas em nossa compreensão", diz ela, deixando aberta a possibilidade de que uma missão futura estará mais preparada para observar essas regiões.

Além disso, há também as novas medidas do campo magnético do planeta. Elas foram captadas a apenas 2.550 quilômetros acima da linha que os cientistas usam para denotar sua superfície. Os pesquisadores confirmaram um capricho do planeta: seu campo magnético se alinha quase perfeitamente à rotação. E isso é bem esquisito. Seja a Terra, Júpiter ou Netuno, modelos teóricos parecem exigir que o campo magnético de um planeta se incline com respeito ao eixo de giro, explica Spilker.

"Nós estávamos esperando ver um deslocamento entre a rotação e o campo magnético", conta ela. Só que não foi o que eles viram.

Entretanto, o resultado mais maluco, talvez, foi a evidência de que entre os anéis e o planeta estão grãos de poeira nanométricos, que chovem na atmosfera de Saturno — algo entre 4.800 e 45.000 quilogramas de poeira por segundo. Talvez isso signifique que os anéis erodem com o tempo.

Além disso, os grãos de poeira eram compostos por água e silicatos, mas também metano, amônia, dióxido de carbono e moléculas orgânicas mais complexas. Foi a primeira vez que uma observação desse tipo de moléculas se deu em Saturno. Elas servem como blocos construtores da vida, mas não são, por si só, uma evidência de vida.

"Foi uma surpresa fenomenal descobrir uma grande quantidade de matéria fluindo para dentro da atmosfera de Saturno, bem como a complexidade química deste material", diz o cientista Kelly Miller, do Instituto de Pesquisa do Sudoeste, ao Gizmodo.

A primeira identificação confirmada de moléculas orgânicas nos anéis de Saturno demonstra que elas podem aparecer por todo o lugar. "Este conjunto de dados e a missão Cassini, no geral, forneceram uma janela importante para a diversidade de ambientes onde a química orgânica está presente no Sistema Solar", diz Miller.

Como qualquer missão empolgante, novas descobertas trazem novas questões. Então, eu perguntei a algumas pessoas o que eles gostariam de ver em uma Cassini 2.

"Eu procuraria por vida nas plumas de Encélado, mandaria uma sonda à atmosfera de Saturno, e talvez pousasse para explorar os lagos e os mares de Titã com a próxima geração de instrumentos", imagina Spilker. "Eu também acho que seria legal gravar filmes das partículas dos anéis e ver como elas interagem."

Bill Kurth, físico da Universidade de Iowa que estudou as auroras de Júpiter com a Voyager, também procuraria por vida em Encélado.

Gkioulidou queria ver um instrumento que pudesse lidar com radiações mais altas para explorar a região das partículas de alta energia em torno do planeta.

Como qualquer bom experimento de física, o fim da Cassini apontou aos cientistas para que direção eles e seus estudos devem prosseguir.

"Vamos precisar fazer muito mais para entender os enigmas da lacuna entre os anéis e o planeta", afirma Spilker. "É maravilhoso terminar uma missão com essas questões."

[Science 1234567GRL]

Imagem do topo: Impressão artística de Cassini orbitando nos anéis de Saturno. Créditos: NASA/JPL-Caltech

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Falha no Facebook impedia usuários com muitos posts de excluírem suas contas

Posted: 05 Oct 2018 08:23 AM PDT

Alguns usuários de Facebook que costumavam postar muito, mas que decidiram não postar mais aparentemente estavam impedidos de excluir sua conta da plataforma por causa de uma falha. Segundo o site VentureBeat, havia um bug que impedia usuários que tinham “um grande número de posts” de se livrar da rede social.

• Facebook diz que hackers não usaram seu login para acessar apps de terceiros durante invasão
• Facebook está facilitando o processo para reportar bullying na rede social

VentureBeat informa que um usuário não conseguiu excluir seu perfil no Facebook mesmo tentando em diversos navegadores e dispositivos. Ele “entrou em contato com o Facebook várias vezes”, noticiou o VB, “e estava até considerando contratar um advogado”.

Entretanto, depois que a reportagem do VB entrou em contato com a rede social, um engenheiro resolveu o problema, que aparentemente era um bug. Quando pessoas com vários posts no Facebook tentavam deletar a conta, a empresa “contava o número de posts que também precisavam ser excluídos”, noticiou o VentureBeat, acrescentando que, “se a conta estivesse levando muito tempo por causa do número grande de posts, o usuário era recebido com uma página em branco e não conseguia prosseguir”.

Não está claro quantos usuários passaram por esse problema. O VentureBeat detalha apenas um caso disso, mas entramos em contato com a rede social para falar sobre essa história, e um porta-voz da empresa confirmou por e-mail que esse bug afetou, sim, pessoas que postavam muito, mas que ele já foi resolvido.

Essa não é a primeira vez que o Facebook culpou as máquinas por uma experiência de usuário instável ou ruim. Em abril, o site jogou a culpa em um bug por salvar cópias de vídeos que os usuários haviam gravado e descartado antes de postar. Em junho, foi um bug que temporariamente mudou as configurações de privacidades de milhões de usuários do Facebook para “público”. No mês seguinte, a rede social divulgou que um bug desbloqueou contas bloqueadas por usuários sem informar a eles. E isso só para citar alguns exemplos recentes.

[VentureBeat]

Imagem do topo: Getty

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Apple e Amazon negam haver esquema chinês de espionagem em seus servidores

Posted: 05 Oct 2018 07:16 AM PDT

Horas depois de a Bloomberg Businessweek alegar que Apple e Amazon eram duas entre várias vítimas de uma operação extrema de espionagem da China, as duas empresas contra-atacaram com longos comunicados que negavam repetidamente a reportagem da Bloomberg, colocando em dúvida a própria matéria.

• Espiões chineses inseriram microchips em servidores da Apple, Amazon, entre outras, diz revista
• Amazon aumenta salário mínimo nos EUA para US$ 15 por hora depois de pressão pública

A reportagem da Bloomberg é aterrorizante e sugere que Apple e Amazon, as duas corporações mais ricas dos Estados Unidos, eram alvos de uma operação de espionagem em andamento perpetrada pelo Exército Popular de Libertação da China.

A matéria parece, por vezes, como algo tirado diretamente de um filme de espionagem de ficção. De acordo com a reportagem, a China soldou microchips do tamanho de um grão de arroz em servidores comuns produzidos pela fabricante Super Micro, para criar backdoors em grandes corporações e agências governamentais.

Essas backdoors poderiam permitir ao Exército Popular de Libertação acessar qualquer coisa que aparecesse nesses servidores. A Apple e a Amazon foram duas das vítimas mais notáveis, com os servidores de Siri e Topsy, da Apple, sendo afetados, além dos servidores da AWS, da Amazon, segundo a Bloomberg.

Em seu comunicado de imprensa, a Apple insiste que seus servidores nunca foram comprometidos e, como prova disso, alega:

“Siri e Topsy nunca compartilharam servidores; a Siri nunca foi implantada em servidores vendidos para nós pela Super Micro; e os dados do Topsy foram limitados a dois mil servidores da Super Micro, não sete mil. Nunca se determinou que algum desses servidores tivessem chips maliciosos.”

Na resposta da Amazon, a o diretor de segurança da informação da empresa, Steve Schmidt, afirma: “Existem tantas imprecisões nesse artigo quanto à Amazon que são até difíceis de contar”. O post diz posteriormente que a alegação da Bloomberg de que a Amazon estaria vendendo servidores infectados para sua parceira chinesa Sinnet é “absurda”.

Desses dois comunicados, o comentário mais digno de nota veio da Apple, que diz que suas objeções à matéria não são devido a acordos de confidencialidade ou ordens de mordaça. Tais acordos e ordens são comuns para empresas que estão envolvidas em investigações pelo governo sobre assuntos de segurança nacional.

Entramos em contato com a Bloomberg, e o veículo nos disse que a investigação da Bloomberg Businessweek é o resultado de mais de um ano de levantamento, durante o qual eles conduziram mais de 100 entrevistas. “Dezessete fontes individuais, incluindo funcionários do governo e pessoas de dentro de empresas, confirmaram a manipulação de hardware e outros elementos dos ataques. Também publicamos os comunicados completos de três empresas, assim como um comunicado do Ministério das Relações Exteriores da China”. A Bloomberg encerra dizendo que mantém sua história e confia em sua reportagem e em suas fontes.

Imagem do topo: Alex Cranz (Gizmodo)

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Google Assistente ganha atualização, com melhor suporte para toque e visuais mais ricos

Posted: 05 Oct 2018 05:26 AM PDT

Inicialmente, o Google Assistente foi projetado principalmente como um ajudante à base de voz. Entretanto, depois de chegar aos smartphones, smart displays e tudo mais em que o Google consegue enfiar o seu assistente, ser forçado a usar sua voz para acessar vários recursos do software nem sempre ofereceu a melhor experiência. Portanto, nesta semana, o Google anunciou uma interface renovada para o Google Assistente que deve tornar busca, organização e qualquer outra coisa para a qual você use o assistente muito mais fáceis, tanto com comandos de voz quanto escritos.

A maior mudança que você verá são imagens geralmente maiores e mais proeminentes, além de novas configurações baseadas em toque e controles deslizantes para ajustar itens como dispositivos domésticos inteligentes, com esse último ponto parecendo inspirado pela interface de usuário encontrada nos smart displays do Google.

A empresa também criou uma nova interface de mensagens que deve facilitar o envio de texto e a edição de respostas, além de adicionar um novo atalho para visualizar a visão geral do seu dia no aplicativo do Assistente em aparelhos Android. Agora, basta deslizar da tela do Assistente para ver sugestões e alertas com base em sua programação e local.

E para resolver algumas das coisas que o Google disse que levaria ao Assistente no Google I/O de maio deste ano, a empresa desenvolveu um novo kit de ferramentas para marcas e empresas que queiram fornecer informações mais ricas, como melhores fotos e gifs em coisas como menus e receitas.

Embora isso possa não ser um grande conforto para aqueles que ainda lamentam a perda do Google Now, com a profundidade com que o Google Assistente está sendo integrado aos smartphones Android e a vários dispositivos domésticos inteligentes, o aprimoramento dos controles de toque é muito necessário. E, com o grande evento de lançamento do Google a menos de uma semana, certamente teremos um bom motivo para testar a interface aprimorada do Assistente em breve.

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Testando o iPhone Xs: o quão rápido é o processador A12 e o quão boa é a duração da bateria

Posted: 05 Oct 2018 04:28 AM PDT

Estamos usando o iPhone Xs há duas semanas. Sem surpresa alguma, ele é um ótimo smartphone — o melhor iPhone já feito, apesar de um punhado de reclamações e problemas ter surgido. Agora, depois de duas semanas o testando, trazemos aqui uma análise melhor do processador e da bateria do aparelho.

A12 nos testes

Se você acompanhou o anúncio da Apple no mês passado, então você teve que ver a Apple exaltar o processador de sua mais recente leva de iPhones por muito tempo. Tim Cook disse que ele era potente e apontou que era um dos primeiros chips de 7 nm encontrados em um produto. Mas o que diabos isso significa?

Temos tentado ir até o fundo, testando as alegações da Apple sobre o processador A12 (que ele é muito mais rápido, melhor para a duração da bateria e mais equipado para o aprendizado de máquina) desde que colocamos nossas mãos no iPhone Xs, e a resposta para a pergunta “o A12 é melhor?” é… complicada. Os dispositivos com iOS são únicos no sentido de que é a mesma empresa que está projetando o processador e o software e basicamente tudo que fica entre eles. Existem poucos dispositivos projetados tão organizadamente quanto um iPhone. Tudo é feito para ser conciso, e os processadores da Apple só deixam de ser rápidos quando a empresa começa a produzir softwares que exigem mais recursos do que os chips são capazes de aguentar.

Então, o A11 encontrado nos iPhones 8, 8 Plus e X, na maior parte, parece ser tão rápido quanto o A12 encontrado no Xs, Xs Max e no ainda a ser lançado XR. As pessoas não estão processando muitos números nos apps de iPhone, então seus ganhos são pequenos.

Mas eles se acumulam, e talvez essas micromelhorias sejam o bastante. Vejam o Face ID, por exemplo. Gostando dele ou não, essa parece ser a maneira como iremos abrir nossos iPhones no futuro próximo. Isso significa que a velocidade com que esses aparelhos abrem é importante. E o Xs simplesmente abre mais rápido do que o X. Quando medimos os dois abrindo em nosso review em vídeo, o XS foi comprovadamente mais rápido. Pense em 80 milissegundos. Não podemos atribuir essa melhoria completamente ao processador, mas isso mostra como mesmo uma pequena mudança pode causar uma diferença considerável.

Nosso teste de tarefas que exigem bastante do processador não mostrou uma melhoria tão grande, talvez porque os apps ainda não foram escritos para se aproveitar do poder de fogo do novo chip. PUBG é um exemplo raro de jogo mobile em que você pode configurar os gráficos, então eu o coloquei no Ultra tanto no iPhone Xs quanto no iPhone X e no Samsung Galaxy Note 9 e então os conectei ao Gamebench — um software que está disponível para macOS e Windows e permite que você meça o desempenho de um smartphone, incluindo quadros renderizados por segundo e a carga de GPU (só para deixar claro, o A12 tem placa gráfica integrada, caso isso não estivesse óbvio).

O iPhone X rodou o jogo em 41 quadros por segundo, enquanto o Galaxy Note 9 o fez em uma média de 40 quadros por segundo, e o Xs, em 39 quadros por segundo — tudo basicamente o mesmo. A grande diferença foi a média de carga da GPU, que foi de 52% para o X, 58% para o Galaxy Note 9 e apenas 21,65% para o Xs. O iPhone Xs tem muito mais espaço de sobra que poderia ser aproveitado se um desenvolvedor otimizasse seu jogo para a potência do chip. O melhor do aparelho ainda não foi testado (falaremos mais disso abaixo).

Indo para o Geekbench, um benchmark sintético que roda uma série de testes feitos para imitar uma carga de trabalho em um chip mobile. No Geekbench, o A12 se saiu melhor não apenas que o A11, mas também que alguns aparelhos Android, com os chips Snapdragon 835 e o 845. No benchmark do Geekbench 4, o Xs pontuou 11.360, enquanto o Xs Max fez 11.555. O 845 do Galaxy Note 9 fez apenas 9.012, enquanto o A11, do ano passado, no iPhone X, fez 10.362. Enquanto isso, no teste de Compute, tanto o Xs quanto o Xs Max fizeram mais de 20.000, com o X fazendo 16.110, e o Note 9, 14.419.

Os telefones com o A12 se saíram melhor do que qualquer outro aparelho que já vimos. Mas é comum que benchmarks sintéticos como o Geekbench produzam grandes números. Na maioria dos casos, você provavelmente não notará uma melhoria muito grande ali.

Mas e a bateria?

A duração da bateria já é uma outra história. Quando a Apple começou a falar sobre o A12, ela apontou que ele era um dos primeiros chips para consumidores a usar um processo de 7 nm. O A11 e o 845, da Qualcomm, ambos usam processos de 10 nm — mesma coisa que a maioria das CPUs móveis de 8ª geração da Intel. Quanto menor o processador, mais rápido um chip é, em teoria, porque existe um espaço menor em que a informação precisa transitar.

A velocidade é crucial para a duração de bateria de maioria dos processadores móveis modernos. A ideia, popularizada pela Intel, é de que os chips sempre devem exigir a mesma quantidade de energia, mas, quanto mais rápido um chip termina seus processos e volta para o estado inativo, menos energia é consumida. É por isso que, teoricamente, o Xs pode na verdade ter uma bateria menor que a do X e ainda assim ter melhor duração. O A12 supostamente deveria fazer tudo muito mais eficiente do que o A11 — e nós vemos isso nos resultados para o PUBG, em que o A12 conseguiu aproximadamente a mesma taxa de quadros, mas usando muito menos da capacidade do processador.

Em nosso teste de bateria, em que definimos o brilho do aparelho para 200 nits, desativamos todos os modems e notificações adicionais e transmitimos um vídeo por Wi-Fi, essa teoria provou ser bastante verdadeira. O iPhone X, com seu processador A11 e bateria de 2.716 mAh, durou 9 horas e 56 minutos. O iPhone Xs, com seu processador A12 e bateria de 2658 mAh, durou mais de uma hora a mais, com 11 horas e 11 minutos. E o iPhone Xs Max, com sua bateria muito maior, de 3.174 mAh, durou 13 horas e 7 minutos.

Para efeito de comparação, o Samsung Note 9, com um processador Qualcomm Snapdragon 845 e uma enorme bateria de 4.000 mAh, durou 14 horas e 11 minutos.

Na minha própria experiência anedótica, eu fiz o iPhone Xs ir das 5 da manhã às 5 da tarde com um uso mais pesado do que a média. Nesse momento, ele atingiu 10% da bateria, e eu o coloquei no modo avião para poder tomar um pouco de suco na minha caminhada de volta para casa depois de jantar e beber com um amigo. O iPhone X, com sua bateria um pouco maior, durou aproximadamente a mesma quantidade de tempo.

Esses testes de bateria parecem sugerir que o A12 realmente ajuda na duração da bateria — embora eu suspeite que as melhorias possam não ser tão impressionantes em outros testes de bateria. Fazer streaming de vídeo é apenas um caso de uso simples para um smartphone, e registrar o uso de um aparelho o dia inteiro não é exatamente um teste científico. O Tom's Guide, enquanto isso, viu uma duração de bateria pior em seu teste padrão — em que ele ajusta o brilho do telefone para 150 nits e navega em uma série de sites no 4G.

Ainda assim, dois de três testes de bateria mostrando melhorias não é nada ruim. A maioria dos designers de CPU insiste que você faça vários testes, várias vezes, para realmente entender o desempenho das baterias, mas esses testes sozinhos, assim como outros testes postados online, sugerem que a duração da bateria do Xs é só um pouco melhor que a do X.

A12 no futuro

Sabemos com certeza que o A12 teve o melhor desempenho no Geekbench e vimos resultados excepcionais no WebXPRT, no Gamebench e até mesmo em um benchmark rápido de Face ID. Tudo isso combinado com o que parece ser uma melhor duração da bateria apesar de ela ser menor faz do A12 um belo processador. Mas como ele afetará o seu dia a dia? Não muito, no momento.

A Apple prometeu que o A12 é muito melhor em aprendizado de máquina do que os processadores anteriores — funcionando até nove vezes mais rápido do que o A11 —, mas não há muitos (ou quaisquer) aplicativos especialmente úteis que exigem um grande processamento de números, a menos que você seja realmente vidrado em realidade aumentada. Na verdade, o único que eu me vi usando regularmente foi o recurso de bokeh ajustável no aplicativo da câmera e a nova funcionalidade Smart HDR, que combina imagens para criar uma foto otimizada. A Apple afirma que esses recursos exigem o poder computacional do A12 e nunca seriam possíveis em CPUs anteriores.

Exceto por evitar que fotos de retrato fiquem muito embaçadas e pela melhor duração de bateria, não tem muito que você possa fazer agora para tirar vantagem do A12. Então não deixe a promessa de um processador mais rápido te convencer a comprar um novo iPhone imediatamente. Sim, ele vai durar mais do que o que está disponível por aí, então é uma compra inteligente se você não troca constantemente de aparelhos, mas ele não vale o upgrade por si só.

Imagem do topo: Alex Cranz/Gizmodo

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