terça-feira, 9 de outubro de 2018

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Cientistas trabalham para manter o telescópio Hubble funcionando depois de outro giroscópio falhar

Posted: 08 Oct 2018 03:27 PM PDT

O telescópio espacial Hubble entrou em modo de segurança no final de semana, à medida que os cientistas tentavam descobrir o que fazer depois que um de seus giroscópios falhou. Mas esse ainda não é o fim do famoso telescópio.

É claro que é frustrante quando um equipamento tecnológico amado como o Hubble dá sinais de sua mortalidade. Porém, considerando a importância da missão, os cientistas têm um plano para o que é preciso fazer a seguir para manter o telescópio funcionando antes que seu sucesso, o telescópio espacial James Webb, decole.

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Na noite passada, a chefe da missão do telescópio espacial Hubble, Rachel Osten, confirmou rumores no Twitter de que outro dos seis giroscópios do telescópio falhou. Os giroscópios permitem que o telescópio, que está em órbita terrestre baixa desde 1990, detecte a rotação e se estabilize.

Foi um “fim de semana muito estressante”, Osten tuitou, mas existem planos para que o telescópio continue observando o cosmos.

Esquema do telescópio Hubble. Graphic: STSci

O Hubble precisa que três de seus giroscópios funcionem para poder continuar as operações normalmente. A BBC informa que ele tem três mais antigos e três mais novos. O giroscópio que falhou é o último dos mais antigos. Os cientistas do NASA Goddard e do Space Telescope Science Institute estão tentando ligar novamente um dos giroscópios mais recentes, mas ele está agindo de forma esquisita.

Esses giroscópios têm uma vida útil máxima e foram substituídos durante missões de reparo anteriores do Hubble. O giroscópio que falhou já havia excedido seu tempo de vida em seis meses, de acordo com Osten, e havia planos para desativá-lo meses atrás. Se apenas dois giroscópios permanecerem, a equipe do Hubble irá operar o telescópio usando apenas um giroscópio, tentando maximizar o tempo de observação possível.

“O Hubble é uma das maiores missões científicas da história e atuou brilhantemente durante 28 anos”, disse Grant Tremblay, astrofísico do Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian, em entrevista ao Gizmodo. “Parte da razão disso é que os cientistas e engenheiros que controlam o HST (Hubble Space Telescope) são especialistas em maximizar o tempo de vida da instalação. As falhas nos giroscópios iam acontecer de qualquer jeito e não são surpresa alguma. Existem muitos caminhos que levarão a muitos mais anos de grande ciência do Hubble.”

A BBC noticiou que a operação de um giroscópio só pode colocar alguns limites no campo observável pelo telescópio e que pode demorar mais tempo para mover o telescópio entre os alvos. O Gizmodo entrou em contato com Osten e com o NASA Goddard, e vamos atualizar o post quando tivermos uma resposta.

 

O envelhecido Hubble ainda tem trabalho a fazer. Seu sucessor, o James Webb, enfrentou diversos atrasos e agora está programado para ser lançado em 2021. Mas alguns sugeriram uma outra missão para manter o Hubble funcionando mesmo após o lançamento do James Webb. Ter os dois telescópios em órbita seria útil, porque o Hubble detecta principalmente luz visível e ultravioleta, enquanto o James Webb detecta principalmente luz infravermelha.

Kenneth Sembach, diretor do Space Telescope Science Institute, disse ao Gizmodo que o Hubble vai continuar em modo de segurança "por um tempo", com as operações de ciência offline nesta semana, embora a equipe realiza uma investigação completa. Mas tudo que está rolando já era meio que esperado. "Acho que todo mundo esperava que nós encontraríamos problemas no giroscópio durante a missão", disse. "É uma tradição do Hubble."

Ele nos lembrou que o telescópio pode operar por muitos anos em um modo reduzido de uso de giroscópios. O plano é operar o Hubble o quanto for possível, talvez até 2025 ou mais. Embora isso seja a indústria especial e coisas inesperadas acontecem a todo momento, "eu nunca apostaria contra o Hubble", finalizou.

Ainda não precisamos nos preocupar com a vida do Hubble. Ele está ficando velhinho, e isso significa que suas partes estão começando a cair. Mas cientistas estão trabalhando para trazer de volta um terceiro giroscópio ou para seguir em frente com um plano de contingência.

Imagem do topo: Hubble ESA (Flickr)

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Neandertais sobreviveram à era do gelo na Europa graças a cuidados médicos eficazes

Posted: 08 Oct 2018 02:28 PM PDT

Os neandertais cuidavam daqueles que estavam doentes e feridos. Uma nova pesquisa sugere que esse comportamento, que é bem documentado por especialistas, foi mais do que um fenômeno cultural ou uma expressão de compaixão — ele realmente os ajudou a sobreviverem.

Para suportar as duras condições da Europa em uma era do gelo, os neandertais adotaram várias estratégias, incluindo a caça em grupo, a paternidade colaborativa e o compartilhamento de alimentos. Uma nova pesquisa publicada na Quaternary Science Reviews acrescenta um outro truque ao guia de sobrevivência dos neandertais: os cuidados com a saúde.

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“Argumentamos que, ao invés de ser simplesmente um traço cultural, os cuidados médicos podem ser vistos como parte de várias adaptações que permitiram aos neandertais sobreviver em ambientes únicos, onde viviam ao lado de grandes predadores carnívoros e eram frequentemente dependentes de grandes [mamíferos]… como um grande fonte de alimento”, escreveram os autores, liderados por Penny Spikins, da Universidade de York, em seu novo estudo. “Além disso, os cuidados com a saúde podem ter sido um fator significativo para permitir que os neandertais ocupassem um nicho predatório que, de outra forma, não estaria disponível para eles.”

De fato, os neandertais viveram na Europa da era do gelo por centenas de milhares de anos, então, obviamente, alguma coisa eles fizeram certo. É fácil se prender à sua extinção, um processo que começou cerca de 40 mil anos atrás, mas existe muito mais a se falar sobre os neandertais do que apenas o seu fim. Sua história é de sobrevivência.

Não é segredo para ninguém que os neandertais praticavam cuidados médicos. E isso também não é surpresa alguma, afinal, eles enfrentaram todos os tipos de ameaças, incluindo as de animais grandes e perigosos. Os neandertais também eram caçadores proficientes, e essa era uma prática que apresentava riscos consideráveis. Para os neandertais, as lesões faziam parte da vida cotidiana. Mas, em vez de negligenciar os feridos ou vê-los como um fardo a ser descartado, eles praticavam cuidados médicos.

“Temos evidências de cuidados com a saúde que datam de 1,6 milhão de anos atrás, mas achamos que provavelmente vai muito além disso”, disse Spikins em um comunicado de imprensa. “Queríamos investigar se os cuidados de saúde entre os neandertais eram mais do que uma prática cultural. Foi algo que eles simplesmente faziam ou foi algo mais fundamental para suas estratégias de sobrevivência?”

As provas coletadas por Spikins e seus colegas sugerem que essas práticas foram benéficas para o grupo como um todo e, consequentemente, uma importante adaptação evolutiva.

Para o estudo, os pesquisadores analisaram os restos de esqueleto de 30 indivíduos neandertais anteriormente descobertos. Esses espécimes exibem feridas que variam de leves a graves, mas cada um desses indivíduos conseguiu sobreviver a seus ferimentos (os paleontólogos conseguem distinguir visualmente quando um osso quebrado ou uma fratura estão cicatrizados). Em muitos desses casos, os pesquisadores dizem que é altamente improvável que o indivíduo tenha sobrevivido sem ajuda, além de afirmarem que um sistema desenvolvido de cuidados com a saúde deve ter sido implementado.

“O alto nível de lesão e recuperação de condições sérias, como uma perna quebrada, sugere que outros devem ter colaborado em seu cuidado, ajudando não apenas a aliviar a dor, mas lutando por sua sobrevivência de modo que eles pudessem recobrar a saúde e participar ativamente do grupo de novo”, disse Spikins.

Um excelente exemplo de um indivíduo se beneficiando dos cuidados dos neandertais é o espécime Shanidar I. Esse indivíduo viveu além dos 40 anos de idade (o que é bem velho para os padrões do Paleolítico), apesar de não ter a mão e o antebraço direitos e de ter uma perna gravemente ferida, cegueira em um olho e, provavelmente, surdez. Esse indivíduo não teria sobrevivido sem cuidado diário e sem gente lhe provendo comida.

“Períodos prolongados de cuidado interpessoal, apesar da falta de qualquer benefício econômico geral para tal cuidado, também são claramente evidentes em outros casos”, escrevem os autores do estudo, apontando para o indivíduo La Chapelle aux Saints I, que sobreviveu com várias doenças debilitantes, como osteoartrite e sinais extensos de doença. Muitos dos outros exemplos apresentados no estudo são tão impressionantes quanto.

Para tratar seus feridos, os neandertais provavelmente empregaram uma série de estratégias, dependendo da natureza e da gravidade da lesão. Machucados muito graves, como uma perna quebrada, exigiam controle da febre, manutenção da higiene, reposicionamento de ossos quebrados e, em alguns casos, a limitação da perda de sangue. Então, sim, os tratamentos foram bastante sofisticados.

“Os neandertais parecem também ter sido especialistas em prestar cuidados médicos colaborativos”, escrevem os autores no estudo. “Além disso, as evidências arqueológicas visíveis provavelmente são ‘só a ponta do iceberg’ de práticas de cuidados médicos mais comuns, cuja maioria segue invisível à interpretação arqueológica.”

Como suas primas humanas modernas, as mães neandertais corriam risco de ter partos difíceis, devido ao formato da pélvis e ao tamanho da cabeça do bebê. Portanto, é “provável que elas tenham tido parto assistido”, disse Spikins, “um papel que agora atribuímos às parteiras”, acrescentando que, “sem apoio, elas provavelmente não conseguiriam ter sobrevivido ao custo que a taxa de mortalidade de mães e bebês poderia ter tido sobre suas comunidades”.

Tratar os doentes e feridos e ajudar as mães durante o parto requer muito tempo e energia, mas, para os neandertais, tudo isso era uma necessidade. Como viviam em pequenos grupos, a perda de um único indivíduo poderia ser catastrófica. Tratar vários membros do grupo gravemente feridos era uma questão de sobrevivência geral. Isso não quer dizer que os neandertais não agiam por compaixão — é bem provável que o fizessem. O que os pesquisadores estão dizendo é que esses cuidados serviam a um propósito pragmático e abrangente que ajudou o grupo a sobreviver como um todo e, por extensão, ajudou toda a espécie a sobreviver.

Portanto, prestar cuidados médicos “foi não só uma adaptação evolucionária mais significativa do que se reconhecia anteriormente”, escrevem os autores, como também pode ter sido essencial para uma espécie que ocupava o limite mais setentrional da era do gelo na Europa. Sem os benefícios dos cuidados com a saúde, argumentam os especialistas, a era do gelo da Europa provavelmente seria inacessível.

Depois disso, os pesquisadores gostariam de aprender mais sobre as técnicas usadas nos cuidados de saúde neandertais e determinar até que ponto essas práticas podem ser encontradas no passado.

Apesar de seus esforços heroicos, os neandertais foram extintos, provavelmente uma consequência da invasão humana e, ironicamente, da mudança climática. Mas sua sobrevida prolongada durante um dos períodos mais duros na história geológica recente é uma comprovação de suas capacidades e uma lição oportuna para a nossa própria espécie.

[Quaternary Science Reviews]

Imagem do topo: James Ives

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Hora de dar tchau: o Google+ vai ser desativado em agosto de 2019

Posted: 08 Oct 2018 12:36 PM PDT

O Google+, uma rede social que algumas pessoas mal sabem que existe, está com os dias contados e vai para o beleléu muito em breve.

A gigante das buscas anunciou nesta segunda-feira (8) um período de dez meses para encerrar a rede social. O processo faz parte de esforços de segurança da companhia, chamado de Project Strobe. Durante o processo, foi descoberto um bug no Google+ que poderia ter vazado informações pessoais que usuários publicaram em seus perfis — embora, segundo a análise do Project Strobe, ninguém soube da falha ou se aproveitou da vulnerabilidade.

A própria companhia estima que 500 mil contas foram comprometidas com a falha e, logo que soube do problema, em março deste ano, corrigiu o problema.

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Talvez ninguém tenha notado devido ao caráter obscuro da rede social do Google. Apesar da integração com outros produtos de sucesso — como Gmail, Blogger e YouTube —, a empresa admite que o uso é insignificante. Nas palavras da própria companhia, “90% das sessões de usuários no Google+ duram menos de cinco segundos.”

Dado o potencial de abuso, e o fato de que quase ninguém está usando o Google+, a Alphabet optou por tomar o caminho mais fácil e agendou uma data para desligar os aparelhos. Os usuários (quem quer que sejam essas espécies) têm bastante tempo para baixar e migrar seus dados antes de o Google puxar a tomada em agosto do próximo ano.

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A Ucrânia encontrou o uso perfeito para sua terra radioativa de Chernobyl: geração de energia solar

Posted: 08 Oct 2018 11:06 AM PDT

Chernobyl está produzindo energia novamente — embora não seja do tipo que desencadeou um desastre nuclear há 32 anos. A Ucrânia agora está se voltando para a energia solar e, no processo, fazendo bom uso da terra que não será habitável para humanos por mais 24 mil anos.

Uma usina modesta de um megawatt, localizada a 91 metros da famigerada usina nuclear de Chernobyl, foi lançada na última sexta-feira (5) por autoridades ucranianas, informa a AFP. As células fotovoltaicas dessa estação solar de € 1 milhão tem 1,6 hectare de terra e produz energia suficiente para abastecer dois mil lares.

A nova usina solar é localizada dentro do que é chamado de Zona de Exclusão de Chernobyl.

Em 26 de abril de 1986, o reator Número Quatro da usina nuclear de Chernobyl sofreu um colapso catastrófico, enviando plumas radioativas para a atmosfera. Até três quartos da Europa foram contaminados, principalmente Ucrânia, Rússia e Belarus (todas partes da União Soviética na época). Pelo menos 30 trabalhadores morreram imediatamente após o incidente, e um número incontável de pessoas sofreu com os efeitos da radiação. Centenas de milhares de pessoas foram evacuadas de um território de 2.600 quilômetros quadrados, área atualmente conhecida como Zona de Exclusão.

O acesso público a essa área é restrito, já que a terra segue radioativa. Ela não será segura para habitação humana por mais 24 mil anos (o plutônio tem meia-vida de 24 mil anos). Em 2016, autoridades ucranianas instalaram um sarcófago de US$ 1,6 bilhão em torno da usina para impedir que mais resíduos radioativas vazassem do reator danificado.

A nova usina solar, embora limitada em sua produção de energia, poderia um dia se tornar algo muito maior. Com o financiamento suficiente, a Ucrânia vislumbra uma usina de 2.500 hectares capaz de gerar 100 megawatts de energia, diz a AFP. O país está atualmente buscando investidores para tornar isso realidade. Eles esperam que a terra barata e a conexão direta da usina com a malha energética vão torná-la uma perspectiva atraente para alguns investidores.

Essa terra radioativa não pode ser usada para o mercado imobiliário ou para a agricultura, então uma usina de energia solar faz sentido. Mas ela também serve a um outro propósito — mais especificamente, os esforços contínuos da Ucrânia para diversificar sua geração de energia. As relações não são boas com a Rússia, e a Ucrânia não está mais comprando o gás natural dos russos. Essa usina, além de reconstituir uma terra abandonada, vai ajudar a tornar a Ucrânia mais autossuficiente em energia.

[VOA via AFP]

Imagem: AP

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Jogar e transmitir ao mesmo tempo não parece ser um problema para a 9ª geração de CPUs Intel

Posted: 08 Oct 2018 09:48 AM PDT

Cumprindo sua tradição anual, a Intel apresentou nesta segunda-feira (8) uma nova geração de processadores para desktop. A nona geração, que vai ser disponibilizada a partir de 19 de outubro no varejo, tem como destaque o desempenho otimizado para games.

O melhor modelo da série, o processador Intel Core i9-9900K, a companhia diz se tratar do primeiro chip a alcançar clock de 5 GHz da indústria de grande volume. Além disso, ele contém oito núcleos, 16 threads e capacidade de overclock. Aliás, a Intel disse que esse é o melhor processador voltado para games do mundo. Mas só vendo na prática para saber, né?

A Intel promete mais de 220 FPS em quatro jogos famosos. Os games, no caso, são Rainbow Six: Siege (que em testes alcançou 309 FPS), Fortnite (224 FPS), Counter Strike: Global Offensive (440 FPS) e PlayerUnknown Battlegrounds (221 FPS).

A 2ª geração de CPUs Ryzen da AMD prova que temos uma alternativa sólida à Intel

Durante rápida demonstração no evento, a empresa mostrou que era possível jogar e transmitir ao mesmo tempo sem lag. Lógico, foi algo rápido, e a companhia não deu muitos detalhes sobre a máquina, a não ser que usava o melhor CPU da série. De qualquer jeito, isso pode ser um atrativo se você tem interesse em brilhar no Twitch ou em serviços similares.

A tarefa de capturar gameplay e transmitir, nos testes da Intel, entrega 11% mais FPS que a geração anterior e 41% mais que de um processador de 6ª geração Intel Core i7-6700K.

Para quem busca desempenho para edição de vídeo, o processador Intel Core i9 tem performance 34% mais rápida.

Ainda que a Intel tenha falado isso dos 5 GHz, essa velocidade só é alcançada em um dos núcleos do processador com a tecnologia Intel Turbo Boost. O clock médio, como você vai ver a seguir, é outro.

Os preços sugeridos da nova linha nos Estados Unidos são de US$ 262 (Intel Core i5 9600K de 3,7 GHz), US$ 374 (Intel Core i7 9700K de 3,6 GHz) e US$ 488 (Intel Core i9 9900K de 3,6 GHz).

Ainda neste ano, os desktops de linhas gamers de grandes fabricantes, como Alienware (Dell), Republic of Games (Asus) e Legion (Lenovo), já serão equipados com esses novos processadores.

Como aponta o The Verge, essa nova série é a primeira a vir com correção de hardware para a falha Meltdown, além das proteções de software liberadas durante o 1º semestre.

Opções para criadores

Fora do mundo gamer, a Intel quis mostrar também sua linha de alto desempenho para criadores. Um dos destaques é o novo processador Intel Xeon W-3175X, que tem 28 cores e 65 threads. É um monstro, mas ele é feito para tarefas complexas 3D.

Para dar uma noção do poder de fogo da máquina, Anand Srivatsa, gerente geral da divisão de plataformas desktop da companhia, chamou o pessoal que desenvolve a animação Next Gen, da Netflix, para mostrar a capacidade de processamento em ambientes complexos utilizando o Blender, um software de modelagem 3D.

O processador vai começar a ser vendido em dezembro, e o preço não foi divulgado. Porém, a julgar pelo fato de que o processador mais caro da companhia, o Xeon Platinum de 28 cores, custa US$ 10 mil, deve ser algo por aí (ou quem sabe ainda mais).

Outro processador que merece destaque é a atualização da série X, geralmente voltada para produção de vídeos e que oferece boa experiência em jogos e realidade virtual.

Essa linha tem suporte a até quatro canais de memória DDR4, além de contar com 68 linhas PCI Express, o que deve ajudar bastante em casos de pessoas que precisam usar múltiplas placas de vídeo e discos SSD.

Nos EUA, os modelos começam no processador Intel Core i7-9800X X-Series de 8 cores e 3,8 GHz, por US$ 589, e vão até o Intel Core i9-9980XE X-Series de 18 cores e 3 GHz, por US$ 1.979. As CPUs estarão disponíveis para venda no varejo em novembro.

[Engadget e Intel]

Imagem do topo: Intel

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Portal é a webcam “inteligente” do Facebook que te persegue se você se mexer

Posted: 08 Oct 2018 07:59 AM PDT

Já era para ter sido lançada faz tempo, mas os escândalos com vazamentos de dados com a Cambridge Analytica adiaram os planos. Porém, nesta segunda-feira (8), o Facebook anunciou a Portal, uma webcam “inteligente” que fará videochamadas para os seus contatos do Messenger, além de funcionar como uma espécie de assistente digital e de entretenimento para assistir a vídeos e ouvir música. Os produtos custam a partir de US$ 199.

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• O Facebook Watch já está disponível em todo o mundo, inclusive no Brasil

São dois modelos diferentes: um com tela de 10 polegadas com resolução de 1280 x 800 pixels e outra com tela de 15 polegadas com resolução de 1920 x 1080 pixels. A grande sacada do Facebook para chamar os dispositivos de “inteligentes” são as câmeras que acompanham o movimento do usuário, graças à inteligência artificial.

O objetivo é que você possa fazer uma chamada sem precisar segurar o aparelho, é só colocá-lo em cima de uma mesa e conversar. O aparelho é capaz de se movimentar sozinho e dar zoom para enquadrar todo mundo que estiver na conversa. Além disso, os microfones também são “espertos” e possuem tecnologia para amenizar o ruído de fundo e aumentar o volume da voz de quem estiver falando.

Outro elemento “inteligente” do Portal é a integração com a Alexa, da Amazon. A assistente virtual permitirá fazer chamadas utilizando apenas comandos de voz, além de todos os outros recursos de alto-falantes inteligentes (como Google Home e Apple HomePod), como obter informações sobre o clima, controlar dispositivos conectados da casa, fazer listas de tarefas, entre outros.

Como o dispositivo tem uma tela, será possível assistir alguns conteúdos, além de ouvir músicas. O Facebook fechou parcerias com o Spotify Premium, Pandora e iHeartRadio, além da Food Network e Newsy. O Facebook Watch, plataforma de vídeos da rede social, também está disponível, é claro.

A Portal fará ligações apenas para amigos do Facebook e conexões no Messenger, mais isso não significa que o outro usuário precisará ter o dispositivo; as ligações também funcionam entre smartphones e tablets que estiverem do outro lado. É possível fazer ligações com até sete pessoas simultaneamente.

Preocupada com os escândalos de privacidade, a empresa disse que o produto foi “desenvolvido com privacidade e segurança em mente”. Segundo o Facebook, o microfone e câmera do Portal podem ser desativados completamente com um único toque e que há ainda uma cobertura para o sensor (uma versão mais sofisticada de colar um post-it na câmera do notebook). Os usuários ainda podem definir uma senha de 12 dígitos para desbloquear o aparelho.

A companhia diz ainda “não ouvir ou ver as suas conversas”, que todas as chamadas são criptografadas e que as tecnologias de inteligência artificial rodam localmente e não passam por seus servidores. Por fim, não há tecnologia de reconhecimento facial e os registros de voz “Hey Portal” (para ativá-lo) podem ser excluídos a qualquer momento no Registro de Atividades do Facebook.

A Portal e Portal+ já estão em pré-venda nos Estados Unidos por meio de um site do Facebook. A versão menor custa US$ 199, enquanto a maior US$ 349. A companhia também venderá um conjunto com as duas versões por US$ 298.

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Novo voo mais longo do mundo estreia nesta quinta e terá até 18 horas e 45 minutos de duração

Posted: 08 Oct 2018 07:19 AM PDT

Atualmente, o voo mais longo do mundo acontece entre Auckland, na Nova Zelândia, e Doha, no Catar, com duração de 17h40. Mas isso está prestes a mudar. Nesta quinta-feira (11), a Singapore Airlines estreia o novo voo direto mais longo do mundo, com duração prevista de até 18 horas e 45 minutos, entre Singapura e Nova York, segundo comunicado da companhia. O trajeto percorrido será de 16,7 mil quilômetros, decolando às 23h35 de Singapura e pousando às 6h do dia seguinte em Nova York, lembrando que a diferença de horário entre os dois países é de 12 horas.

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Os voos serão realizados três vezes por semana, às segundas, quintas e aos sábados, a bordo do novo Airbus A350-900 ULR. A Singapore Airlines costumava percorrer a mesma rota usando o Airbus A340-500, mas, com apenas 100 assentos, a companhia aérea não vinha ganhando dinheiro com uma rota tão ineficiente. A companhia aérea parou de voar de Singapura para Nova Jersey em 2013.

Como aponta a CNN, o novo A350-900 ULR consegue voar incríveis 17.960 quilômetros, o que são mais de 3,2 mil quilômetros a mais do que o A350 padrão, com autonomia para mais de 20 horas de voo.

Gráfico: Airbus

O novo voo mais longo do mundo não terá classe econômica: são apenas 67 assentos de classe executiva e 94 de econômica premium. O preço para o primeiro voo, desta quinta-feira, com passagem só de ida, é de US$ 3.785,80 (mais de R$ 14 mil na volátil cotação atual) na classe econômica premium e US$ 9.696,50 (R$ 36.425,87) na executiva, mas o valor para outras datas cai para US$ 2.975,50 (R$ 11.177,76) e US$ 6.695,80 (R$ 25.131,68), respectivamente.

Para aguentar a longa viagem de quase 19 horas, a CNN informa que o A350-900 ULR conta com uma cabine que “mais parece uma sala”, em vez de um tubo longo. A aeronave tem tetos altos, luz LED sofisticada, paredes laterais quase verticais e um nível baixo de barulho, de acordo com a rede. Certamente, uma experiência melhor do que as aeronaves mais habituais — embora, por esse preço e durante um trajeto tão longo, isso é meio que o mínimo que você esperaria.

[CNN, Singapore Airlines]

Imagem do topo: Airbus

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Obra de arte de Banksy se autodestrói após ser vendida por mais de US$ 1 milhão

Posted: 08 Oct 2018 06:31 AM PDT

Uma versão emoldurada da obra Garota com Balão (Girl with Balloon) feita por Banksy, o famoso grafiteiro cuja a identidade permanece desconhecida, foi vendido na casa de leilão Sotheby’s, em Londres, por pelo menos US$ 1,1 milhão.

No momento em que a obra foi vendida, um dispositivo escondido na moldura foi ativado, aparentemente sugando pouco mais de um terço da impressão e a triturando.

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O vídeo do incidente foi publicado no Instagram de Banksy junto com a legenda “o desejo de destruir também é um impulso criativo” e mostra que a moldura não parecia ter quaisquer tipo de fios conectados à ela.

Segundo o TechCruch, os registros da obra apontavam que ela foi dada por Bansky a uma pessoa em 2006. Isso significa que os componentes internos, bem como a bateria que fez o negócio funcionar, ou funcionou durante 12 anos (o que parece improvável), ou foi preparado pouco antes do leilão.

De qualquer maneira, é provável que alguém que estava no leilão tenha ativado um botão em algum controle remoto logo depois que o último lance foi decretado.

 

Visualizar esta foto no Instagram.

 

. “The urge to destroy is also a creative urge” – Picasso

Uma publicação compartilhada por Banksy (@banksy) em

Segundo a Bloomberg, tudo isso gerou uma reação típica à la Banksy:

Imagens de espanto e indignação.

A Sotheby's disse estar discutindo o que fará com o comprador anônimo, que estava dando lances pelo celular. A Press Association, do Reino Unido, sugere que o próprio Bansky poderia estar envolvido com os lances, enquanto alguns observadores postularam a ideia de que todo o acontecido não foi tão inesperado quanto a Sotheby’s fez parecer.

Em uma coletiva que aconteceu imediatamente após a venda, a casa de leilões tentou explicar o incidente.

“Acabamos de ser alvos de Banksy”, disse Alex Branczik, líder de arte contemporânea da Sotheby's europeia.

Claramente é possível que a obra picada agora valha muito mais dinheiro. Também não está claro se a impressão foi de fato triturada ou se uma impressão secundária rolou por debaixo em um belo truque. Mas, segundo um vídeo publicado pelo artista, a impressão foi mesmo para o brejo:

A manobra pode ser ser interpretada como uma espécie de comentário, uma reviravolta sobre a aversão de Banksy por pessoas que compram e vendem obras de arte a preços exorbitantes. O caso poderia ser interpretado também como uma “pegadinha” idiota, fundamentalmente preguiçosa e internamente inconsistente sobre o capitalismo cultural visando os arquitetos ultra-ricos do capitalismo cultural.

Como lembra um usuário no Twitter, uma outra obra de arte parece ter um pouco mais de substância quando se trata de destruição. A obra Samson, de Chris Burden, em 1988, consistia numa instalação que se determinado número de de pessoas visitassem o espaço, o Museu de Arte do Condado de Orange entraria em colapso. Os bombeiros tiveram que retirar a peça por risco de segurança.

[TechCrunch]

Imagem do topo: “Menina com balão”, triturada. Crédito: Pierre Koukjian (AP)

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Este vídeo mostra como é o Pixel 3 XL antes mesmo de o Google lançar o aparelho

Posted: 08 Oct 2018 05:53 AM PDT

O Google passou por um momento difícil antes do seu evento de lançamento de hardwares deste mês — mais especificamente, spoilers sobre a próxima linha Pixel 3 seguem vazando por meio de blogueiros russos, posts no Imgur e até mesmo nos assentos de passageiros em carros do Lyft. A situação ficou tão ruim que algumas pessoas levantaram teorias malucas sobre o Google estar deliberadamente vazando informações imprecisas sobre os telefones. Bom, a pouquíssimos dias do evento, que acontece nesta terça-feira (9), o editor sênior do Engadget, Richard Lai, obteve uma aparente cópia de um Pixel 3 XL de uma loja de celulares de Hong Kong.

Basicamente tudo no smartphone obtido por Lai bate com os detalhes vazados, então não tem muito spoiler aqui. O Pixel 3 XL tem uma tela de 6,3 polegadas, 128 GB de armazenamento e um Snapdragon 845 como processador, assim como 4 GB de RAM (embora Lai tenha apontando a possibilidade de uma versão premium, com seis gigabytes). A tela parece ser uma P-OLED melhorada, com resolução de 1440p, apesar de Lai não ter certeza sobre o seu tipo ou qual a verdadeira capacidade da bateria:

A resolução da tela está listada em 2960 x 1440, mas não está claro que tipo de painel OLED está sendo usado aqui — talvez o P-OLED da LG novamente, como da última vez, mas uma versão aparentemente melhorada mesmo quando vista sob o sol. Mas esse notch … com certeza parece um pouco estranho quando colocado ao lado do meu OnePlus 6. Quanto à bateria, o valor de tensão de 3.732 mV exibido na CPU-Z poderia ser indicativo da capacidade da célula, embora relatos anteriores apontassem para 3.430 mAh .

Quanto às câmeras, Lai observou que o modelo em que ele colocou as mãos tem uma câmera principal de 12,2 megapixels, assim como duas câmeras frontais de 8 megapixels capazes de tirar fotos mais amplas.

“Curiosamente, parece que, para o Google, ser capaz de tirar selfies em grupo é mais importante do que ter uma lente telefoto para a câmera principal”, escreveu Lai. “Quanto à gravação de vídeo, a câmera principal pode ir a até 30 quadros por segundo em 4K, enquanto a câmera selfie é limitada a 1080p.”

Provavelmente, existem mais coisas sendo mantidas reservadas para o evento de anúncio na terça-feira — o Engadget especulou algo relacionado com a tecnologia de foto HDR+ —, mas espera-se que o Google lance outros equipamentos junto com a linha Pixel 3, incluindo um alto-falante inteligente com visor embutido, o Chromecast 3, novos fones de ouvido e talvez uma nova versão do Pixelbook. É claro que a companhia pode acabar surpreendendo todos com o lançamento de uma linha totalmente diferente de telefones, mas isso já beira a teoria da conspiração.

[Engadget]

Imagem do topo: Engadget/Richard Lai (YouTube)

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Conheça algumas alternativas ao Inbox do Google, que vai fechar em breve

Posted: 08 Oct 2018 04:51 AM PDT

Temos más notícias para os fãs de sistemas de e-mail inovadores. O Inbox, do Gmail, vai fechar, menos de quatro anos depois de ter sido lançado. Se você gosta muito dele, onde é que você poderá encontrar recursos do mesmo tipo depois de ele ser desativado em março de 2019? Nós temos algumas ideias.

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Você pode voltar para o Gmail

O Google diz que os usuários do Inbox devem voltar para o Gmail, porque, bem, é natural que eles digam isso. Recursos inteligentes como adiar e-mails, sugestões de respostas e avisos que estão na caixa de entrada há algum tempo — que apareceram primeiro no Inbox — estão no Gmail, tanto na versão web quanto nos apps móveis.

Se você não gosta delas, pode desligar as sugestões de respostas (em que o Gmail sugere respostas automáticas para você) e os avisos (lembretes para responder mensagens). É só entrar nas configurações dos aplicativos ou da web. Mas, se você está vindo do Inbox, é provável que você queira mantê-los.

O Gmail agora também mostra anexos fora da linha da conversa, apesar de que isso não funciona tão bem quanto os previews do Inbox. Também não há um equivalente para a aba Destaques, que coloca os e-mails mais importantes primeiro — a aba Principal, do Gmail, faz um trabalho parecido.

Também não dá para marcar e-mails, como no Inbox, ou ver os e-mails que você fixou no produto que está para ser desativado — o Google sugere usar estrelas ou etiquetas no lugar. Mensagens com estrela ficam na pasta Principal do Gmail, o que significa que podem servir como equivalentes às mensagens marcadas, mas você vai ter que conferir tudo antes de sair do Inbox e migrar para o Gmail como forma de garantir que nada se perca.

O Gmail também não agrupa automaticamente e-mails em grupos como Viagens, Finanças, Compras, entre outros, como o Inbox faz. O que ele faz é separar as mensagens em abas (incluindo para notificações de redes sociais e e-mails promocionais), o que é um pouco como os grupos do Inbox — clique no ícone de engrenagem no Gmail na web e escolha Configurar caixa de entrada para escolher as abas que estão visíveis.

Por fim, os lembretes não migram do Inbox para o Gmail. Eles continuam uma bagunça por todos os produtos do Google. Os lembretes do Inbox sincronizam com os do Google Assistente, mas não com os do Google Keep.

Desde o grande redesign do Gmail, feito em 2018, você pode acessar tanto o Keep quanto o Google Tarefas em um painel na direita do Gmail. Mesmo assim, vai ter que migrar seus lembretes manualmente, pois, como dissemos, esses produtos não compartilham informações com o Inbox ou o Google Assistente.

No Gmail do celular, você tem acesso a algumas, mas não a todas as facilidades do Inbox. Dá para deslizar uma conversa para arquivá-la, mas você só pode customizar essa ação no app para Android. E, esteja você no Android ou no iOS, precisa de três toques na tela para adiar uma mensagem — no Inbox, dá para fazer isso com um único deslizar de dedo.

Por mais imperfeito que seja, o Gmail é o melhor substituto para quem é fiel ao Inbox. Isso é, de certa forma, esperado — ele é feito pela mesma empresa, oferece as mesmas funções e provavelmente vai ficar mais parecido com o Inbox no futuro.

Você pode tentar o Outlook.com

O sóbrio e seco Outlook.com vem melhorando nos últimos anos. Se faz tempo que você não entra lá, talvez valha a pena dar uma olhadinha.

Você vai precisar de uma conta Microsoft para usar o Outlook.com, mas ela é gratuita. Você pode administrar todas as suas mensagens do Gmail via IMAP — não precisa mudar de endereço de e-mail. Dá para dizer que a interface do Outlook.com ainda fica atrás do Gmail, mas é muito mais limpa e rápida do que costumava ser.

A visualização de conversas, que ficou popular no Gmail, também está disponível no Outlook.com. Os anexos têm um preview fora das linhas da conversa, de um jeito parecido com o Inbox. A nova caixa de entrada Destaques é uma tentativa de trazer as mensagens mais importantes para o topo, um pouco parecido com o que já existia no Inbox. O Outlook.com tem até mesmo um equivalente para o recurso de fixar imagens do Inbox, coisa que o Gmail não tem.

Não há função de resposta inteligente ou avisos para responder a e-mails. Por outro lado, você tem um painel de tarefas integrado, que lista seus e-mails sinalizados e afazeres que você adicionou manualmente. Pode ser um bom substituto para os lembretes do seu Inbox. Você também pode continuar usando o Google Assistente no seu celular para não ter o trabalho de migrar manualmente todos os seus lembretes.

Nos celulares, com os apps do Outlook para Android e iOS, a história é mais ou menos a mesma — você não tem tudo que o Inbox tem, mas há alguns recursos bastante úteis, acesso ao seu Gmail e uma interface bem refinada. Você também tem a função de adiar mensagens, que o app da Microsoft chama de agendar, o que pode ser um pouco confuso para alguns. Eles reaparecem na hora e no dia que você escolher, e você pode acessá-los, mas não adiá-los, na web.

Com a capacidade de gerenciar seus e-mails com gestos e a opção de adiar no mobile, e-mails marcados e tarefas na web, previews de anexos e mais, o Outlook é uma alternativa decente ao Inbox, se não for tão abrangente quanto o Gmail.

Você pode dar uma olhada nessas outras opções

Infelizmente, a cena de clientes de e-mails não é mais tão vibrante quanto já foi um dia. Iniciativas interessantes, como o Mailbox (que ajudou a inspirar o Inbox) e o Newton se foram. O promissor Astro agora é parte do Slack. A Apple, por sua vez, não parece muito interessada em fazer um aplicativo que não pareça vindo diretamente de 2010.

As boas opções são quase todas exclusivas para iOS e/ou macOS, não servindo para quem está fora do ecossistema da Apple.

O Spark imita o Inbox em vários sentidos. Ele oferece organização de mensagens, e-mails fixados, lembretes de respostas e opção para adiar um e-mail com gestos.

Graças ao IMAP do Gmail, você pode acessar suas mensagens do Inbox diretamente pelo Spark. Infelizmente, suas mensagens fixadas e adiadas não serão transferidas, então você vai precisar fazer isso tudo de novo. Você também vai precisar se acostumar a usar um cliente de desktop no lugar de uma interface web — o Spark diz que um web app está a caminho, assim como versões para Windows e Android; por enquanto, você vai precisar de um iPhone, um iPad ou um Mac.

Se isso soa interessante para você, então vale a pena dar uma olhada nele. A separação inteligente de mensagens funciona bem, dá para agendar o envio de e-mails, salvar anexos diretamente na nuvem e até mesmo colaborar com e-mails com outras pessoas. Você também tem uma agenda embutida, mas, para tarefas, vai precisar conectar um serviço como o Todoist ou o Things.

Outra opção disponível para usuários de Mac e iPhone é o Airmail. Ele não tem o mesmo número de funções do Spark, mas você pode importar mensagens do Gmail, separá-las ou adiá-las com gestos e, geralmente, passar pela sua caixa de entrada mais rápido. Por outro lado, o app para iOS custa R$ 16,90, enquanto o Spark é grátis.

O AirMail não inclui respostas inteligentes, mas tem modelos para facilitar o envio de e-mails padrão. O aplicativo também inclui uma lista de tarefas integrada, em que você também pode adicionar e-mails, o que serve mais ou menos como os itens fixados do Inbox.

Imagem do topo: Google. Demais imagens: Gizmodo.

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