sábado, 10 de novembro de 2018

Gizmodo Brasil

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Terceirizados que trabalham para o Google dizem que processo para denúncia de assédio segue falho

Posted: 09 Nov 2018 01:00 PM PST

Na semana passada, milhares de funcionários do Google deixaram seus escritórios e marcharam pelas ruas no que foi, talvez, o maior protesto coletivo de trabalhadores da tecnologia na história. A manifestação, que incluiu escritórios do Google em vários continentes, foi desencadeada por denúncias de que a empresa oferecia pacotes de demissão lucrativos para vários executivos de alto escalão acusados de assédio sexual. A solidariedade impressionante entre a força de trabalho do Google marcou o grande momento de basta à cultura de assédio na indústria.

• Google promete melhorar a forma como trata casos de assédio sexual após protestos de funcionários

Os organizadores do protesto de “caminhada das mulheres” exigiram uma série de mudanças para criar um ambiente mais inclusivo e seguro. Entre suas principais demandas estão um processo melhorado de denúncia de assédio e abuso sexuais, que o Google prometeu, na quinta-feira (8), resolver pelo menos parcialmente. Porém, segundo fontes ouvidas pelo Gizmodo, para milhares de funcionárias prestadoras de serviços, o processo é particularmente frustrante e confuso, potencialmente desencorajando as contratadas a registrar queixas ou mesmo levantar preocupações sobre o problema. E, especificamente para as prestadores de serviços, não parece haver nenhum plano a curto ou médio prazo do Google em torno da situação.

Precisa haver um curso claro de ação e algum tipo de paz ou garantia de que, se você é um TVC (sigla para designar funcionários temporários, de fornecedores ou prestadores de serviços), o status do seu contrato não estará em risco se você denunciar algo.

Na quinta-feira, o CEO da empresa, Sundar Pichai, enviou um e-mail para todos os funcionários do Google, descrevendo uma série de mudanças que a empresa planeja lançar em resposta ao protesto e às demandas dos organizadores.

Isso inclui encerrar a arbitragem forçada para alegações individuais de assédio sexual e agressão, um processo melhorado para denúncias de má conduta e melhorias em torno do treinamento obrigatório acerca de assédio sexual e “mais detalhamento em torno de investigações sobre assédio sexual e seus resultados”.

A companhia também realizou uma reunião na quinta-feira para funcionários do Google em tempo integral. Trabalhadores temporários, fornecedores e prestadores de serviços foram excluídos do e-mail de Pichai e nem sequer foram permitidos dentro da sala durante as atividades do Google, de acordo com um prestador de serviços.

“Eu tive que ler na imprensa em vez de (ouvir) diretamente do CEO da empresa para a qual eu trabalhei no ano passado”, disse uma prestadora ao Gizmodo, na quinta-feira.

Cerca de metade da força de trabalho do Google é formada por funcionários temporários, fornecedores ou prestadores de serviço, mais conhecidos no setor como “TVCs”. Isso inclui indivíduos trabalhando em projetos com funcionários em tempo integral, assim como funcionários de serviços, como baristas, motoristas de ônibus e funcionários de cafeterias. Esses empregados não são oficialmente do Google e não têm os mesmos benefícios ou segurança de emprego que aqueles que são, de acordo com os prestadores de serviço que falaram com o Gizmodo. Além disso, os os prestadores afirmam que têm um processo separado para denunciar comportamentos impróprios que podem remover completamente o envolvimento do Google.

Dois prestadores de serviços que atualmente trabalham para o Google falaram com o Gizmodo sob condição de anonimato, por medo de retaliação. Eles dizem que o processo para pessoas nesse regime — que se sente mais vulnerável do que contratados em tempo integral — é confuso e injusto. Nenhum dos prestadores alegou ter feito ou precisado fazer uma denúncia por má conduta sexual, mas ambos expressaram frustração com o atual processo de denúncia, caracterizando-o como “difícil de navegar”. Eles também disseram que temem que denunciar qualquer má conduta possa afetar negativamente seu status de emprego, apesar da garantia da empresa de não haver retaliação.

Um prestador de serviço disse que sua impressão sobre o Google não era de negligência óbvia ou de prioridades equivocadas. Em vez disso, afirmou que a empresa segue mantendo um sistema que pode apresentar obstáculos para prestadores de serviços.

“Acho que o Google diria … ‘Queremos proteger as mulheres, queremos proteger as pessoas, denunciar assédio sexual não comprometeria o seu contrato'”, disseram as fontes ouvidas, acrescentando que é comum os prestadores de serviço conhecerem alguém em sua equipe cujo contrato foi interrompido ou não renovado sem um motivo declarado. “Existem algumas inconsistências no que o Google diz e no que o Google faz, especialmente sobre os problemas de TVCs.”

Em resposta a um artigo do New York Times publicado no mês passado que detalhava como o Google teria mantido em silêncio denúncias de má conduta sexual contra vários executivos, o CEO da empresa, Sundar Pichai, enviou um e-mail para todos os funcionários do Google com o assunto “Denunciando e investigando assédio”. Ele incluiu algumas linhas explicando como os funcionários podiam encontrar mais informações sobre como expressar preocupações por meio de ferramentas internas.

Um prestador de serviço disse ao Gizmodo que os TVCs têm um portal online anônimo separado para preocupações sobre força de trabalho. “Tem algumas coisas para clicar, não é super claro no que devemos clicar primeiro”, disse a fonte, descrevendo o portal. “Não tenho visibilidade alguma de para onde vai, de como as coisas acontecem.”

De acordo com capturas de tela obtidas pelo Gizmodo da página de suporte do Google para denunciar problemas de assédio no local de trabalho, os indivíduos devem primeiro comunicar suas preocupações ao setor de recursos humanos, e não ao próprio Google. Se um incidente envolver outro TVC, a página explica, o Google informará o empregador do terceirizado. Se envolver um funcionário do Google, o Google declara que “garantirá que a equipe apropriada lide com o assunto e faça o acompanhamento quando o processo estiver concluído”.

Essa página também inclui informações de contato para uma linha de ajuda anônima, assim como uma seção que garante aos indivíduos que eles não enfrentarão retaliação por levantar uma preocupação. “Isso significa que o Google não tomará medidas que tenham um impacto negativo em alguém apenas por denunciar ou participar de uma investigação de uma possível violação do nosso Código de Conduta, da política do Google ou da lei”, afirma.

Um e-mail de uma agência de contratação de prestadores de serviço obtido pelo Gizmodo bate com o que diz a política do Google, afirmando que o funcionário TVC não deve entrar em contato com seu chefe no Google se precisar fazer uma reclamação. Em vez disso, é preciso entrar em contato com um e-mail de RH associado à agência. O Google trabalha com várias agências de recrutamento diferentes, e um terceirizado disse que a forma como os TVCs são tratados dentro da empresa “parece muito inconsistente”.

“Precisa haver um curso claro de ação e algum tipo de paz ou garantia de que, se você é um TVC, o status do seu contrato não estará em risco se você denunciar algo”, disse uma das fontes ouvidas pelo Gizmodo.

Eles são nossos funcionários, não do Google.

Um representante da Crowdstaffing, uma das agências de recrutamento que trabalha com o Google, disse ao Gizmodo que tem suas próprias diretrizes de funcionário e que serve como o principal contato dos prestadores de serviço, inclusive para queixas sobre o ambiente de trabalho. O representante disse que, em algum ponto do processo de queixa, eles podem incluir na investigação um cliente — o Google, no caso —, mas que isso aconteceria em “um estágio mais avançado”, depois de eles realizarem sua própria análise.

“Isso é projetado simplesmente como uma maneira de garantir que somos nós que oferecemos o apoio”, disse o representante. “Eles são nossos funcionários, não do Google.”

O porta-voz da agência apontou que, nos últimos anos, a Crowdstaffing empregou mais de mil pessoas no Google e que, embora os terceirizados tenham levantado vários tópicos ao longo de seu período de contratação, como pagamento, a agência “nunca teve um caso de assédio sexual”.

“Tivemos talvez uma ou duas situações em que tivemos trabalhadores que talvez não se davam bem com certos membros da equipe na organização”, disse o representante, acrescentando que não quer dizer com isso que “não existem queixas de má conduta sexual, mas, da minha perspectiva, tem sido uma situação muito boa lá”.

Os organizadores do protesto no Google exigiram especificamente “um processo claro, uniforme e globalmente inclusivo para denúncias de má conduta sexual de forma segura e anônima” — um que inclua os TVCs. O confuso e desconexo processo de denúncias pouco inspira fé em um sistema projetado para proteger e dar segurança aos trabalhadores de uma empresa, especialmente seus mais vulneráveis, disse um prestador de serviço.

“Não houve menção alguma sobre o processo de denúncias por parte de (funcionários) TVCs em nenhum dos e-mails do Sundar, nada do meu gerente ou em qualquer uma das reuniões de equipe”, disse um terceirizado ao Gizmodo.

Solicitado para comentar se as políticas implementadas na quinta-feira se aplicavam aos TVCs, o Google enviou para o Gizmodo uma citação de um anúncio interno, datado de 8 de novembro, que afirma que a empresa exige das agências de recrutamento com que trabalha os mesmos  padrões que a norteiam internamente. Abaixo, a citação:

Os T-V-Cs são uma parte importante da nossa comunidade estendida. Investigamos todas as questões em que uma reclamação é feita por um T-V-C contra um funcionário e exigimos que os fornecedores façam o mesmo com reclamações contra T-V-Cs, relatando para nós sobre quaisquer reclamações. Além disso, recentemente ampliamos o alcance do nosso Código de Conduta do Fornecedor e exigimos que os fornecedores do Google “demonstrem o compromisso de identificar, medir e melhorar uma cultura de diversidade e inclusão em todos os aspectos da gestão do ambiente de trabalho”. Esse acordo contratual também responsabiliza os fornecedores pela manutenção de “um programa que forneça aos trabalhadores um meio de fazer denúncias anonimamente e sem medo de retaliação, a menos que seja proibido por lei”. Continuaremos avaliando nossos fornecedores periodicamente para certificar que eles estão em conformidade com essas cláusulas. Para os fornecedores que empregam os T-V-Cs do Google, consideraremos os resultados dessas avaliações para avaliar se devemos continuar com nossos relacionamentos com fornecedores.

Em resposta ao anúncio de Pichai na quinta-feira de que o Google melhoraria seu processo de denúncia de assédio sexual para funcionários em tempo integral, os organizadores das manifestações disseram que os passos eram promissores, mas que não atendiam a todas as suas demandas. Eles também enfatizaram a necessidade de melhorar o processo para os TVCs, em um post publicado no Medium na quinta-feira que afirma que os TVCs “desempenham papéis essenciais em toda a empresa, mas recebem poucos dos benefícios associados a trabalhar em empresas de tecnologia. Eles também são, em grande parte, pessoas de cor, imigrantes e pessoas de origem da classe trabalhadora”.

Stephanie Parker, especialista em políticas do Google e uma das organizadoras do protesto, disse no post: “Exigimos uma cultura verdadeiramente equitativa, e a liderança do Google pode conseguir isso colocando uma representação dos funcionários no conselho e dando direitos e proteções para funcionário terceirizados, os nossos trabalhadores mais vulneráveis, muitos dos quais são mulheres negras e pardas”.

Embora ambos os prestadores de serviço com quem falamos tenham concordado com as diversas demandas destacadas pelos organizadores da manifestação, eles dizem que alguns funcionários em tempo integral podem não entender completamente o quão frágeis são suas posições. Um dos terceirizados disse que, durante o protesto em Nova York, eles ouviram outros prestadores — facilmente identificáveis por seus crachás vermelhos — apontando que a insegurança de seu emprego e como isso afeta sua motivação para denunciar má conduta não foram realmente abordados na imprensa ou durante os protestos.

“Sinto que eles cobriram as necessidades”, afirmou um terceirizado, acrescentando que ter uma linha clara de como os prestadores de serviço podem fazer denúncias não é “algo legal de se ter, é algo imprescindível”.

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Giz 10 anos: relembrando o início do blog no Brasil (versão estendida)

Posted: 09 Nov 2018 11:56 AM PST

Por ocasião do aniversário dos 10 anos do Gizmodo Brasil, publicamos um vídeo curto conversando com os ex-editores sobre o site. Agora, fizemos uma versão maior em que eles também falam sobre como conheceram o blog e contam curiosidades do tempo em que trabalharam aqui — com direito a detalhes da estreia do site e dos Gizcontros.

Participam desse vídeo: Fabio Sabba (editor-chefe do Gizmodo Brasil – 2008), Pedro Burgos (editor-chefe do Gizmodo Brasil – 2008 a 2012) e Leo Martins (2012 – 2014/2017).

Neste link, você confere todos os materiais que fizemos sobre os 10 anos do Gizmodo Brasil.

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Um bug começou a dizer que licenças do Windows 10 legítimas foram desativadas

Posted: 09 Nov 2018 11:11 AM PST

Um monte de gente acordou nesta sexta-feira (9) com um bug em seus computadores, com o Windows 10 dizendo que o sistema estava desativado. A Microsoft já reconheceu o erro e está trabalhando para consertar um problema no servidor que lida com ativações do sistema.

O problema começou a pipocar no Reddit, onde vários usuários passaram a reclamar que suas licenças Pro tinham feito downgrade (ou em alguns casos sugeria a operação) para uma versão Home. O Windows Central sugere que o bug afetou principalmente pessoas que usam chaves de produto antigas de licenças do Windows 7 e Windows 8.1.

De acordo com um fórum da Microsoft, a companhia já liberou uma atualização de segurança para consertar o bug. O problema parece ter ocorrido com maior frequência no Japão, Coreia, Estados Unidos e outros países.

Fora isso, o suporte oficial da Microsoft disse que o bug vai ser corrigido nos próximos dias, o que deve fazer os computadores voltarem ao normal.

Você teve este problema aí no seu computador?

[Windows Central e ZDNet]

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Vídeo aterrorizante mostra família dentro de um carro escapando de incêndio na Califórnia

Posted: 09 Nov 2018 10:14 AM PST

Um incêndio nos Estados Unidos já consumiu cerca de oito mil hectares de terra no norte da Califórnia, forçando cerca de 50 mil pessoas a evacuar. O fogo se espalhou tão rápido que algumas pessoas mal conseguiram escapar – como Brynn Parrott Chatfield, morador de Paradise, que publicou um vídeo mostrando como foi o caminho que percorreu com sua família em meio às chamas nesta quinta-feira (8).

O vídeo, publicado no Facebook, parece algo que saiu de um filme de Hollywood. Eles estavam cercados de fogo, e as chamas chegam muito perto do carro.

“Me senti vulnerável ao publicar isso, mas senti que deveria”, escreveu Brynn Parrott Chatfield no Facebook. “Minha terra natal Paradise está em chamas. Minha família foi evacuada e está segura. Nem todos meus amigos estão seguros. É surreal. As coisas sempre dão certo, mas o desconhecido é um pouco assustador.”

O fogo começou em Feather River Canyon na manhã de quinta-feira, e as autoridades ainda não conseguiram controlá-lo. O governador declarou estado de emergência, e acredita-se que mais de mil casas já foram destruídas, de acordo com Darren Read, chefe dos bombeiros de Butte County.

A CNN aponta que mais de 2.200 bombeiros estão tentando conter o incêndio, mas que eles enfrentam muitos percalços. A combinação do clima seco com ventos fortes está complicando a situação.

Diversas fatalidades foram relatadas, mas não está claro quantas pessoas podem ter morrido. O número exato de feridos também é desconhecido, e as autoridades ainda não sabem o que causou o fogo.

Um restaurante KFC queima enquanto o incêndio se espalha em Paradise, Califórnia. Foto: Getty Images

O quão rápido o incêndio está avançando? Ele está queimando o equivalente a 80 campos de futebol por minuto. Moradores de cidades como Paradise, Chico, Magalia, Concow, Yankee Hill, Butte Creek Canyon, Cherokee e Durham já receberam ordens para saírem dos locais.

[Enterprise Record, Lost Coast Outpost e CNN]

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Por que o Spotify é o melhor serviço para quem quer ouvir música grátis

Posted: 09 Nov 2018 08:34 AM PST

O Spotify Free está de cara nova – no visual e (principalmente) na inclusão de funcionalidades à versão gratuita do serviço. Você continua ouvindo suas músicas sem pagar nada por isso, mas agora com mais mais liberdade de uso, gastando menos dados do seu celular e com sugestões de faixas que vão ao encontro da sua preferência musical.

Quer saber quais são todas as novidades e como usar estes recursos no seu perfil?

A gente mostra para você!

Em abril deste ano, o Spotify renovou sua versão grátis do app para iPhone (iOS) e Android. O layout foi totalmente repaginado, mas as novidades mais interessantes ficaram por conta dos recursos adicionados à versão free. Agora, o usuário da versão gratuita, além de ouvir suas músicas de graça, ainda pode fazer uso da função de Economia de Dados para diminuir o gasto do 4G,  tem acesso a algumas playlists sob demanda no aplicativo móvel: nelas pode pular faixas ilimitadamente, tem direito a recomendações personalizadas que melhor refletem os seus gostos (e que vão ficando cada vez mais certeiras conforme você vai usando o serviço) e muito mais.

O que tem de novo por aqui

Com as Playlists Sob Demanda, os usuários têm a praticidade de escolher e ouvir músicas na ordem que preferirem e "pular" a faixa que quiserem — o que só era possível na versão para desktop. Este recurso pode ser usado em 15 playlists personalizadas que são criadas pelo Spotify a partir do que você ouviu, do que você favoritou e do que você disse ao Spotify que gosta.

Entre essas 15 playlists poderão aparecer listas populares curadas pelo próprio Spotify, como Top Brasil, RAPública e Viva Latino, além de playlists como Radar de Novidades e Daily Mix, que são baseadas em seu gosto musical. Juntas, elas devem oferecer cerca de 750 músicas diariamente.

A criação de playlists particulares também está mais fácil. Basta dar um nome e escolher algumas músicas, o Spotify sugere faixas de acordo com as preferências do usuário.

Outra novidade é a função de Economia de Dados. Apesar do streaming de áudio não gastar muitos dados (principalmente se comparado ao de vídeo), ele pode ajudar a acabar com a sua franquia de planos móveis – e isso é uma preocupação de muitos brasileiros que precisam controlar de perto o uso da internet. Com este recurso, ao sair do Wi-Fi e continuar ouvindo suas músicas, o consumo é otimizado para reduzir em até 70% o volume de dados trafegado. Essa função é uma boa alternativas à impossibilidade de baixar músicas para reprodução off-line.

Outra funcionalidade são os ícones “♡” e ”  ⃠ “, que ajudam o Spotify a mapear o seu gosto musical e, com isso, fazer recomendações mais certeiras para você. Para salvar músicas na playlist "Favoritos", toque em “♡”. Caso não queira ouvir a faixa, basta escolher a opção ”  ⃠ ” para ocultá-la. Vale lembrar que quanto mais você usa o aplicativo, mais ele te entende, te conhece e, portanto, melhor será a experiência.

Muito mais que música

O que provavelmente você já sabe é que no Spotify você encontra qualquer tipo de artista, qualquer tipo de gênero musical e playlists para qualquer tipo de ocasião: seja ela um evento do trabalho ou a vontade de relaxar para dormir. Agora, o que talvez você não saiba é que o Spotify é muito mais do que música. Ele tem podcasts, shows de comédia e pode ser usado como um facilitador para aprender um novo idioma. Todas essas funções estão também disponíveis na versão gratuita do aplicativo.

O Spotify Free é feito especialmente para você: da home às playlists personalizadas. Customizável ao seu gosto musical, ele é fácil de usar e você pode dar feedbacks em tempo real. Saiba mais sobre a versão gratuita e experimente ouvir música com o novo Spotify Free!

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Astrônomos encontram o que pode ser uma das estrelas mais antigas do Universo

Posted: 09 Nov 2018 07:16 AM PST

Uma pequena estrela localizada a cerca de 1.590 anos-luz da Terra pode ter até 13,53 bilhões de anos, o que faria dela uma das estrelas mais antigas já descobertas.

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A pequena estrela “ultrapobre em metais” se chama 2MASS J18082002–5104378 B — aqui abreviada para J1808-5104 — e foi descoberta por uma equipe de astrônomos liderada por Kevin C. Schlaufman, da Universidade Johns Hopkins. Estimada em 13,53 bilhões de anos de idade, ela está entre a primeira geração de estrelas a terem aparecido depois do Big Bang, que aconteceu 13,7 bilhões de anos atrás. Não apenas ela é uma das estrelas mais antigas da Via Láctea como também pode estar entre as estrelas mais antigas de todo o Universo. Os detalhes dessa descoberta devem ser publicados em uma edição futura do periódico Astrophysical Journal, mas uma versão de pré-impressão foi publicada no arXiv.

“Esta estrela talvez seja uma em dez milhões”, disse Schlaufman em um comunicado. “Ela nos diz algo muito importante sobre as primeiras gerações de estrelas.”

De fato, a descoberta está desafiando noções preconcebidas de como eram as estrelas mais antigas e de onde elas estão localizadas.

A primeira geração de estrelas a aparecer depois do Big Bang era composta exclusivamente por elementos como hidrogênio, hélio e vestígios de lítio. Quando essas estrelas primordiais explodiram como supernovas, elas salpicaram o cosmos com elementos mais pesados, que foram incorporados na geração seguinte de estrelas. Portanto, o teor de metal, ou metalicidade, das estrelas aumentou à medida que o ciclo de morte e nascimento continuou ao longo das eras.

Até hoje, astrônomos já detectaram cerca de 30 estrelas antigas pobres em metais, que tendem a ser tão massivas quanto o Sol. Mas a J1808-5104 tem apenas 14% da massa do Sol, o que leva Schlaufman e seus colegas a especular que se trata de uma anã vermelha.

A estrela recém-descoberta, que os astrônomos analisaram com os telescópios Magalhães, o Observatório Las Campanas e o Observatório Gemini, é excepcionalmente pobre em metais. E, de fato, ela tem a menor quantidade de elementos pesados já observados em uma estrela, em torno do mesmo teor de elementos pesados que o planeta Mercúrio. A quantidade de elementos pesados na J1808-5104 é tão baixa que os pesquisadores dizem que ela pode estar a apenas uma geração do Big Bang. Antes da nova descoberta, a estrela de Caffau era considerada a mais pobre em metais — uma estrela apenas um pouco menor que o nosso sol.

A nova estrela tem apenas 14% da massa do Sol, contendo o menor complemento de elementos pesados entre qualquer estrela conhecida. Imagem: Kevin Schlaufman/JHU

Estrelas do tamanho do Sol vivem por cerca de dez bilhões de anos, mas estrelas com massas baixas como essa, em teoria, poderiam queimar por trilhões de anos.

“Estrelas diminutas como essas tendem a brilhar por muito tempo”, disse Schlaufman. “Essa estrela envelheceu bem. Tem a mesma aparência hoje que tinha quando se formou, 13,5 bilhões de anos atrás.”

A localização desta estrela na Via Láctea também é estranha; a J1808-5104 faz parte do “disco fino” da galáxia, que é onde o Sol também está localizado. Estrelas antigas e pobres em metais não deveriam estar localizadas ali, uma área ativa e lotada que contém estrelas muito mais jovens. A descoberta sugere que o disco fino da Via Láctea seja cerca de três bilhões de anos mais velho do que se pensava anteriormente.

A J1808-5104 é o membro menor de um sistema de duas estrelas. Medindo a “oscilação” da estrela maior, que é causada pela influência gravitacional da estrela menor, os astrônomos foram capazes de inferir a massa da J1808-5104. Foi usada espectroscopia óptica de alta resolução para identificar elementos como carbono, oxigênio, ferro e outros.

Embora fascinantes, essas descobertas são estranhas e inesperadas. Portanto, a pesquisa precisará ser replicada por outros astrônomos para garantir que Schlaufman e sua equipe não cometeram algum tipo de erro. Além disso, a descoberta da J1808-5104 sugere a presença de estrelas ainda mais antigas na Via Láctea. Conforme mais estrelas antigas são descobertas, podemos aprender ainda mais sobre o Universo durante seu período inicial.

[The Astrophysical Journal]

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Nintendo Switch finalmente ganha um app para o YouTube

Posted: 09 Nov 2018 06:06 AM PST

O Nintendo Switch recebeu nesta quinta-feira (8) um aplicativo oficial do YouTube.

Ao adicionar suporte ao YouTube, o número de serviços de streaming de vídeo no Switch agora é de três. Ele segue o caminho do aplicativo NicoNico, exclusivo para o Japão, que chegou logo após o lançamento do Switch, e do Hulu, que foi lançado há quase um ano e não oferece assinaturas no Brasil.

Para muitos proprietários do console portátil, o suporte para o YouTube é um sinal bastante promissor de que, um dia, ele pode se tornar mais um tablet multiuso do que um puro e simples videogame. No entanto, para isso acontecer de alguma forma significativa, o Switch precisará adicionar mais do que um serviço de streaming de vídeo por ano.

Muitos dos recursos do YouTube estão disponíveis no Switch, incluindo a opção para assistir a vídeos em 360 graus. No entanto, a implementação desses recursos parece um pouco complicada. Atualmente, você só pode usar a tela sensível ao toque do Switch para selecionar um vídeo e para avançar e retroceder usando a linha do tempo na parte inferior. Se quiser navegar na interface principal do YouTube, terá que confiar nos botões e joysticks do sistema.

Você também pode usar o aplicativo para transmitir títulos comprados da sua biblioteca do Movies Anywhere ou vídeos de uma lista de reprodução salva. No entanto, parece que, mesmo para assinantes do YouTube Premium, não é possível fazer o download de vídeos para visualização off-line.

Mas ainda assim, é um começo. Agora só precisamos da Netflix, do Amazon Video e de alguns outros (além da visualização off-line), e o Switch realmente será o gadget perfeito para encarar aquela viagem longa.

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Cadeira de rodas e tese de doutorado de Stephen Hawking são vendidas em leilão multimilionário

Posted: 09 Nov 2018 05:50 AM PST

Uma seleção de trabalhos e pertences do falecido físico teórico Stephen Hawking arrebatou centenas de milhares de dólares por item em um leilão recente da Christie’s. Entre os items vendidos estavam sua cadeira de rodas motorizada em couro vermelho e uma cópia de sua tese de doutorado Propriedades dos Universos em Expansão — uma das cinco cópias de que se tem notícia —, vendidas por £ 296.750 (R$ 1.451.982,91, na cotação atual) e £ 584.750 (R$ 2.861.152,51), respectivamente.

• Neste ano, foi publicado o último artigo de Stephen Hawking
• Stephen Hawking estava certo ao se preocupar com nossa iminente ruína

Os itens estavam inclusos no leilão “Sobre os Ombros de Gigantes: Newton, Darwin, Einstein e Hawking“, que foi de 31 de outubro a 8 de novembro, contendo documentos escritos de nomes como Isaac Newton, Charles Darwing e de um cara aí chamado Albert Einstein. Os itens do leilão pertencentes a Hawking também incluíam uma cópia autografada com impressão digital de seu livro Uma Breve História do Tempo, que vendeu por £ 68.750 (cerca de R$ 336.100), sua jaqueta bomber da Alpha Industries, vendida por £ 40 mil (R$ 195.686) e uma coleção de medalhas e prêmios, que foi arrebatada por £ 296.750 (R$ 1.451.745,51).

Além dos documentos pessoais e itens de Hawking, um roteiro de produção original para a aparição final do físico em Os Simpsons — em que ele foi retratado como um DJ com correntes de ouro e uma boina Kangol — também foi vendido, por £ 6.250 (R$ 30.575,94). Um convite para a sua famosa festa para viajantes do tempo foi negociado por £ 11.250 (R$ 55.036,69).

Foto: Frank Augstein (AP)

“O Stephen Hawking foi uma enorme personalidade em todo o mundo”, disse Thomas Venning, chefe do departamento de Livros e Manuscritos da casa de leilão Christie’s London, em entrevista à Reuters, antes do leilão. “Ele tinha essa incrível capacidade de se conectar com as pessoas.”

A cadeira de rodas de Hawking presente no leilão foi uma das primeiras que o físico usou depois de ser diagnosticado com ELA (esclerose lateral amiotrófica). Ela foi vendida por aproximadamente 20 vezes o valor esperado no leilão, e o dinheiro arrecadado com sua venda será revertido para  a Stephen Hawking Foundation e para a Motor Neurone Disease Association.

De acordo com o Guardian, a filha do físico, Lucy Hawking, disse que o leilão era uma oportunidade de seus admiradores “adquirirem uma recordação da vida extraordinária do nosso pai na forma de uma pequena seleção de itens fascinantes e evocativos”.

[Christie's via Associated Press]

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O Vine está prestes a voltar com outro nome: Byte

Posted: 09 Nov 2018 05:12 AM PST

O finado Vine está prestes a voltar. E, quando eu digo voltar, não é exagero: o criador do aplicativo, Dom Hofmann, já vinha falando em criar uma “segunda versão” do app e, nesta quinta-feira (8), no Twitter, ele falou sobre “um novo app de vídeos em looping”.

Batizado de Byte, o aplicativo deve ser lançado na próxima primavera do hemisfério norte, ou seja, entre março e junho do ano que vem. Não há muitas informações sobre o novo app – sabemos apenas o nome, a previsão de lançamento e que será uma plataforma para vídeos em looping. A duração dos conteúdos, por exemplo, é um mistério.

O Vine foi adquirido pelo Twitter antes de seu lançamento em 2013 e ajudou a dar início à moda dos vídeos curtos, que continua existindo hoje em apps como Snapchat e Instagram. Além disso, o app ajudou a catapultar alguns youtubers para a fama, como Shawn Mendes e Logan Paul. No Brasil, Victor Meyniel e Isaac também ficaram conhecidos a partir dos vídeos de seis segundos.

Em 2016, o Twitter anunciou o fim do app após a divulgação de resultados financeiros do ano. O serviço foi desativado, mas o arquivo continua online.

Quem sabe sendo uma plataforma independente o Byte tenha mais chances de sobreviver. Já existe um site do app no ar, e quem estiver interessado pode se cadastrar para receber novidades.

Por aqui, já vamos entrando no clima:

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Disney+ chega em 2019 e aposta em Star Wars e Marvel para concorrer com Netflix

Posted: 09 Nov 2018 04:06 AM PST

O mundo do streaming em vídeo está prestes a ganhar um concorrente de peso. Após um monte de rumores, a Walt Disney Company finalmente deu mais alguns detalhes sobre a sua plataforma de vídeo sob demanda, que deve fazer frente à Netflix. De acordo com Robert Iger, CEO da Disney, o serviço será lançado em 2019 nos Estados Unidos com o nome de Disney+.

Segundo Iger, que deu detalhes do serviço em uma conferência para acionistas, a plataforma vai se concentrar em cinco frentes: em programas e conteúdos próprios da Disney, Marvel, Star Wars, Pixar e National Geographic — esta última companhia pertence à Fox, adquirida pela Disney neste ano.

Trabalhar na Netflix parece ser um inferno
Séries exclusivas de plataformas de streaming estão fazendo a pirataria aumentar, diz estudo

Fora isso, o Disney+ promete oferecer experiências personalizadas para os clientes. Na chamada com investidores, Iger deu a entender que a plataforma terá uma estrutura que lembra mais um canal com diferentes hubs de conteúdos e que cada um deles terá características distintas, inclusive visuais.

Quanto ao conteúdo, foram anunciadas duas novas séries pensadas para o Disney+. Uma spin-off de uma história do universo de Star Wars e uma série com Loki, da Marvel. Tem ainda outros conteúdos que foram anteriormente anunciados, como programas baseados em Monstros S.A. e High School Musical.

Na chamada, o executivo da Disney disse que, após a aquisição completa da Fox, existem planos de oferecer o serviço Hulu fora da América do Norte e que maiores detalhes sobre o Disney+ seriam compartilhados em abril de 2019 num evento para investidores.

A entrada da Disney no mundo do streaming pode ser interessante por causa de seu imenso portfólio — sem contar o que vem junto com a aquisição da Fox. Existe ainda um temor de que a empresa possa tirar seus conteúdos de outras plataformas (leia-se Netflix ou mesmo TV a cabo)— Iger comentou que a companhia iria avaliar. Espero que a empresa, diferentemente de outro serviço que tinha "plus" no nome, tenha mais sorte e que não demore tanto para chegar ao Brasil. Pelo menos, já tem um site em português para que as pessoas possam se cadastrar para receber mais informações.

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Estudo sugere que ficar olhando para telas afeta pouquíssimo o sono das crianças

Posted: 09 Nov 2018 02:47 AM PST

Está bem estabelecido há muito tempo que passar tempo demais em frente a telas faz mal, seja da TV, do smartphone ou do computador. Mas um levantamento da Universidade de Oxford sugere que os efeitos do tempo passado em frente a telas sobre os hábitos de sono de crianças não são tão drásticos quanto se presume frequentemente. O estudo descobriu que cada hora em frente a telas por dia implicava apenas oito minutos ou menos de sono perdido por noite.

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O autor do estudo, Andrew Przybylski, psicólogo experimental e diretor de pesquisa do Oxford Internet Institute, passou sua carreira toda tentando desvendar como interagimos com internet, redes sociais e videogames e como essas tecnologias afetam nosso bem-estar. Mas a questão de quanto exatamente o tempo em frente a telas afeta a saúde de crianças é uma particularmente importante para ele.

“Como pai e cientista, eu queria ter uma ideia clara da significância prática do efeito do tempo em frente a telas no sono”, Przybylski disse ao Gizmodo.

Neste estudo mais recente, Przybylski observou dados existentes do National Survey of Children’s Health, um levantamento recorrente sobre crianças norte-americanas com menos de 18 anos conduzido pelo governo federal dos EUA. Mais especificamente, ele observou respostas de guardiões de pouco mais de 50 mil crianças que responderam à pesquisa em 2016 (online ou pelo correio), revelando o tempo em frente a telas e os hábitos de sono de seus filhos.

Como esperado, o tempo de tela esteve significativamente associado a um sono de pior qualidade e menos consistente, isso depois de levar em conta outros fatores, como a riqueza de uma família ou o estado geral de seu bairro. E o tempo em frente a telas foi similarmente associado a menos sono em geral. Em particular, as crianças que seguiram as diretrizes de tempo diário de tela recomendadas pela Academia Americana de Pediatria (AAP) relataram um sono melhor e de maior duração do que aquelas que não seguiram. Aquelas que seguiram a versão de 2010 das diretrizes (não mais do que duas horas de tempo de tela, no máximo, para qualquer criança acima de dois anos de idade) tiveram 20 minutos a mais de sono por noite, enquanto as crianças que seguiram a versão de 2016 (de uma a duas horas para crianças entre 18 meses e cinco anos, com limites mais flexíveis para crianças mais velhas) tiveram 26 minutos a mais.

Mas, ao olhar para o tempo gasto em frente a telas de forma isolada de outros fatores conhecidos por afetar o sono, como as condições de sua vizinhança, Przybylski só viu uma associação modesta. Para crianças entre seis meses e cinco anos de idade, cada hora de tempo de tela estava ligada a cerca de oito minutos de sono perdido; para crianças com mais de cinco anos, foram apenas três minutos.

As descobertas foram publicadas na segunda-feira (5), no periódico The Journal of Pediatrics.

“A maioria dos estudos usa significância estatística como um significante para saber se a correlação entre as telas e o sono ‘existe'”, disse Przybylski. “O que eu descobri foi que menos de 2% dos resultados de sono estavam correlacionados às telas e tentei colocar esse efeito em uma métrica relatável (ou seja, de 3 a 8 minutos).”

Não é a primeira vez que Przybylski lança dúvidas sobre a narrativa de que as telas são particularmente prejudiciais para as crianças. No ano passado, ele e outros especialistas publicaram pesquisas parecidas, mostrando que a quantidade de tempo em frente a telas de uma criança, por si só, não está ligada a um comportamento inadequado ou a problemas de saúde mental.

Tanto esse estudo antigo quanto o atual se basearam em dados de pesquisas observacionais dos pais, o que significa que eles não conseguem mostrar diretamente uma ligação de causa e efeito entre as telas e a saúde. Mas, diferentemente de outros estudos menores de tempo de tela, os tamanhos grandes das amostras usadas nas pesquisas de Przybylski reforçam suas descobertas.

Przybylski também apontou que registrou previamente os detalhes de como o estudo seria conduzido antes de começar. Essa medida é tomada por cientistas para aumentar a transparência na pesquisa, porque mostraria se um pesquisador alterou os métodos de um estudo após a coleta de dados, a fim de obter certos resultados desejados.

A maioria dos americanos, incluindo crianças e adolescentes, tem dificuldade em dormir o suficiente. Então, qualquer coisa que possa ajudar não deve ser descartada completamente. Mas, como aponta Przybylski no periódico, mudar o início das aulas na escola para mais tarde durante o dia ajudaria muito os pequenos a dormirem melhor. Apesar das descobertas, Przybylski não está defendendo que os pais deixem as crianças terem um tempo ilimitado em frente a telas.

“Acho que os pais devem tomar decisões de acordo com seus valores e não devem depender de manchetes assustadoras para orientar suas decisões como pais”, disse o autor do estudo. “Só porque a pesquisa indica que o tempo de tela não desempenha um grande papel (no sono) não significa que eles não devem definir regras que funcionem para sua família.”

Seu próprio trabalho mostrou que a qualidade do que as crianças assistem nas telas, e se os pais estão envolvidos nesse tempo de tela, é o que mais importa. E o mesmo pode ser dito sobre todas as maneiras como a geração mais jovem está interagindo com tecnologias.

“Eu acho que pais e crianças precisam estar engajados em um diálogo ativo sobre o uso da tecnologia e precisam ser realistas de que nada mágico acontece quando alguém faz 18 anos”, acrescentou. “Em vez disso, existe um processo de tentativa e erro em que os pais ajudam as crianças, e a tecnologia é uma pequena parte desse processo mais amplo.”

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