domingo, 11 de novembro de 2018

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Seguindo o Google, Facebook acaba com a arbitragem forçada em casos de assédio sexual

Posted: 10 Nov 2018 11:55 AM PST

Com funcionários da área de tecnologia colocando cada vez mais pressão em seus patrões, o Facebook finalmente optou por acabar com a arbitragem forçada para funcionários que queiram registrar queixas por assédio sexual. Antes, esse tipo de ocorrência só era resolvida a portas fechadas. Agora, reclamações de má conduta podem ser apresentadas à Justiça comum.

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A pressão por funcionários da área de tecnologia sobre isso ajudou a trazer luz a esta prática. Na semana passada, milhares de funcionários do Google fizeram um protesto após uma reportagem do The New York Times revelar que Andy Rubin, o pai do Android, recebeu US$ 90 milhões e nunca foi punido por repetidas reclamações por má conduta sexual — Rubin em seu Twitter contestou a reportagem. Nesta sexta-feira (9), Sundar Pichai, CEO do Google, anunciou que a companhia acabaria com a arbitragem forçada para funcionários em casos de assédio sexual.

A Microsoft adotou medida parecida em dezembro do ano passado, e a Uber também entrou nessa em maio deste ano. Estas vitórias — obtidas graças à indignação em massa dos trabalhadores e denunciantes individuais, como a ex-engenheira da Uber Susan Fowler — ainda são parciais. Em alguns casos, ações coletivas são ainda proibidas, e as mudanças prometidas pelo Google não abrangem terceirizados, que são grande parte da força de trabalho da companhia. (Em um post no Medium, os organizadores do protesto contra a gigante das buscas disseram que vão continuar pressionando a empresa por reformas).

O Facebook não nos detalhou se a política recém adotada também abrange tais funcionários e atualizaremos, caso a companhia se manifeste sobre o assunto. No entanto, companhia de Mark Zuckerberg disse que essa mudança de política permite ações de classe dos funcionários. Quem trabalha na empresa pode se relacionar com colegas — aliás, as políticas para tais práticas são públicas e podem ser acessadas clicando aqui.

Sobre a nova política do Facebook, Anthony Harrison, diretor corporativo de relações com a mídia, nos enviou o seguinte comunicado

No ano passado, nós publicamos nossa política de assédio, pois acreditamos que com mais empresas estando abertas sobre suas políticas, mais nós conseguimos aprender umas com as outras. Hoje, estamos publicando a atualização de nossa política Relacionamentos no Ambiente de Trabalho e alterando nossos acordos de arbitragem para tornar isso uma escolha, e não um exigência em reclamações sobre assédio. Assédio sexual é algo que nós levamos muito a sério e não há espaço para isso no Facebook.

[WSJ]

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Problema em telas de alguns iPhone X faz touch parar de responder

Posted: 10 Nov 2018 09:15 AM PST

Alguns usuários de iPhone X passaram a ter problemas em suas telas, o que fazia com que elas parassem de funcionar ou executassem ações esquisitas. A Apple reconhece a falha e vai consertar as unidades defeituosas.

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A página da Apple sobre o problema informa que o bug ocorre por causa de um componente do módulo do display. Os iPhones X afetados apresentam os seguintes sintomas:

A tela, ou parte da tela, não responde ou responde de forma intermitente ao toque
.
A tela reage mesmo que não seja tocada.

Quem tiver um telefone apresentando essas falhas deve entrar em contato com a companhia ou com assistências autorizadas para reparo. O conserto do problema será gratuito.

A única questão é que se o smartphone tiver com outras falhas de hardware, é bem capaz que a Apple cobre, como já relatamos nesse outro post sobre troca de baterias.

Problemas em MacBooks Pro

Além do iPhone X, um outro dispositivo passou a apresentar mal funcionamento. Segundo a companhia, um número limitado de MacBooks Pro de 13 polegadas "apresentam um problema que pode resultar na perda de dadas e falha na unidade". Os laptops em questão foram vendidos entre junho de 2017 e junho de 2018 e compreende unidades com 128 GB e 256 GB sem Touch Bar.

Em uma página da Apple, a companhia explica como os donos de computadores afetados devem proceder — basicamente, devem digitar o modelo num campo de busca e verificar se a unidade faz parte do grupo dos dispositivos com o problema. Neste caso, a empresa recomenda que as pessoas procurem o quanto antes um Centro de Serviço Autorizado Apple.

[Bloomberg]

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Os melhores apps da semana para Android

Posted: 10 Nov 2018 08:08 AM PST

Aplicativos para salvar coisas no e-mail e controlar o que seus filhos andam fazendo no celular. Confira nossas sugestões desta semana de apps para dispositivos Android.

Inboxit

Existem centenas de apps para fazer anotações e guardar links e textos para ver mais tarde. Há quem prefira, entretanto, usar o bom e velho método de mandar e-mails para si mesmo.

O Inboxit facilita isso. Ele coloca um botão no menu Compartilhar do Android. Aí, com poucos toques, você consegue enviar várias coisas para sua caixa de entrada.

Download: Inboxit (grátis, com compras)

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Aqua Mail

Se você procura um novo cliente de e-mail para acessar sua caixa de entrada e escrever suas mensagens, o Aqua Mail é uma boa opção. Ele traz diversas configurações, recursos e customizações visuais, em uma interface limpa e simples de usar.

Download: Aqua Mail (grátis, com anúncios, com compras no app)

divisoriagizmodoHeimdall Parental Control

Se seu filho tem um smartphone e você quer impor alguns limites para o que a criança pode fazer no aparelho, o Heimdall Parental Control é uma ótima sugestão. Com ele, dá para estabelecer limites de tempo de uso, bloquear aplicativos e garantir que o controle parental do YouTube está ativado.

O app é grátis, mas há também uma versão paga (e cara) que adiciona mais recursos, como bloqueios de sites e acesso à localização.

Download: Heimdall Parental Control (grátis, com versão paga)divisoriagizmodo

Connectpaper

O Connectpaper é um app para quem gosta de trocar o plano de fundo do smartphone toda hora. Você adiciona seus amigos no app e, então, vocês podem compartilhar seus wallpapers e ver qual fica melhor em cada aparelho. O aplicativo ainda está em desenvolvimento, então pode haver alguns bugs, mas a ideia é interessante.

Download: Connectpaper (grátis, com anúncios)

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Ghostbusters World

Ghostbusters World marca o encontro da série clássica dos Caça-Fantasmas com o moderno uso de realidade aumentada nos smartphones de hoje. O objetivo do jogo é capturar os fantasmas que estão à solta pela cidade usando a câmera e o GPS do seu celular para encontrá-los. Você também enfrenta chefões e pode batalhar contra amigos. O game gasta bastante bateria, então é melhor levar um power bank junto.

Download: Ghostbusters World (grátis, com compras no app)

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Os melhores apps da semana para iPad e iPhone

Posted: 10 Nov 2018 05:44 AM PST

Apps para decidir em que app você abre seus links, relaxar e se divertir. Veja estas e outras dicas na nossa lista para iOS:

Headface


O Headface tem aquela função do Snapchat/Instagram de troca de rostos, mas o faz com personalidades. Misturando realidade virtual e uma série de algoritmos, ele troca a sua cabeça enquanto os movimentos dos olhos e boca acompanham você. O único limitador é a compatibilidade: do iPhone X para cima (ou seja, precisa suportar os Animojis).

Download: Headface (grátis)

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Opener


O Opener resolve uma das grandes reclamações com o iOS: ele permite que você abra links no aplicativo de sua preferência. Com ele, acaba a história de abrir um link do YouTube e ir parar no Safari, por exemplo. São mais de 200 aplicativos suportados e 41 navegadores.

Download: Opener (R$ 7,90)

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Palette Republic


Palette Republic é um aplicativo de filtros que adiciona uma pequena paleta de cores em sua foto. Ele lê automaticamente a imagem e então você seleciona se prefere um estilo de paleta redonda ou quadrada. Não parece grande coisa, mas pode dar um toque especial nas fotos para as redes sociais.

Download: Palette Republic (grátis)

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Endel: Focus, Relax, and Sleep


Este app tem uma coletânea de sons “adaptativos” para que você relaxe ou se concentre em uma tarefa. De acordo com os desenvolvedores, o app conta com algoritmos que analisam condições como a localização, fuso horário e clima para tocar a música ideal. Há quatro modos disponíveis: modo relaxamento, foco, em movimento e dormir.

Download: Endel: Focus, Relax, and Sleep (grátis)

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Teslagrad

O Teslagrad é um joguinho de plataforma 2D com vários puzzles. Ele brinca com magnetismo e energia eletromagnética. A ideia é descobrir os segredos da Tesla Tower, que está abandonada.

Download: Teslagrad (R$ 18,90)

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Forte tempestade solar provavelmente detonou dúzias de minas navais dos EUA durante Guerra do Vietnã

Posted: 10 Nov 2018 04:07 AM PST

Uma análise de documentos militares dos Estados Unidos recentemente tornados públicos confirma suspeitas de que, durante os últimos estágios da Guerra do Vietnã, uma poderosa tempestade solar fez com que dúzias de minas navais explodissem. A descoberta é um forte lembrete do potencial do Sol de perturbar nossas atividades tecnológicas de maneiras inesperadas.

• Tempestades solares estão fazendo algo estranho com a nossa atmosfera

Como parte da Operação Pocket Money, a marinha dos Estados Unidos plantou uma série de minas navais Destructor perto de portos estratégicos na costa do Vietnã do Norte. Algumas semanas depois, em 4 de agosto de 1972, tripulantes a bordo da aeronave U.S. Task Force 77 de repente observaram uma série de explosões ao sul de Hai Phong. Ao todo, cerca de 20 a 30 explosões foram documentadas em apenas 30 segundos. Outras 25 a 30 manchas de água enlameada foram também observadas, indicando outras explosões.

A ocorrência foi bizarra, já que não havia razão para as minas terem detonado. Quase imediatamente, oficiais dos EUA começaram a contemplar a possibilidade de a atividade solar extrema ter sido a causa, conforme revelado nos documentos da marinha dos EUA recentemente tornados públicos. Uma nova pesquisa publicada em outubro na Space Weather, publicação da União Geofísica Americana, concorda com a avaliação feita à época, trazendo também novos detalhes sobre essa tempestade solar em particular, que perturbou mais do que minas navais. Os autores do estudo, liderados por Delores Knipp, da Universidade do Colorado, e Brian Fraser, do Centro Nacional de Pesquisas Atmosféricas em Boulder, dizem que o evento histórico deve servir como um chamado para ação.

As bombas que explodiram eram minas navais magnéticas, uma arma que data da Primeira Guerra Mundial. Quando um navio passa por cima dela, a mina sente uma mudança na densidade do campo magnético, ativando o artefato. Dias depois do incidente de agosto de 1972, militares dos Estados Unidos começaram a se perguntar se a atividade solar poderia ter sido a responsável pelas detonações inesperadas das minas.

Como o professor acadêmico Brett Carter, do Instituto Real de Tecnologia de Melbourne, relata no Conversation, cientistas nos anos 1970 já estavam cientes do potencial do Sol de desencadear mudanças no campo magnético — eles só não tinham certeza se esse potencial era forte o bastante para levar minas a detonarem. Como parte de sua investigação, as Forças Armadas dos EUA enviaram oficiais ao Laboratório de Ambiente Espacial da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA) perto de Boulder, no Colorado. Depois de consultar cientistas, os investigadores concluíram, com um “alto grau de probabilidade”, que a atividade de tempestade solar era a responsável pela destruição aparentemente espontânea das minas magnéticas.

Enterrados por quase cinco décadas, esses documentos agora públicos foram novamente analisados pela equipe de Knipp e Fraser. De fato, agosto de 1972 passou por um intenso período de atividade solar — um dos mais fortes já registrados.

Entre 2 e 4 de agosto, a região de mancha solar MR 11976 disparou uma série de explosões solares, ejeções de massa coronal e nuvens de partículas carregadas (chamadas de “plasma drivers” nos anos 1970). A ejeção de massa coronal que causou a explosão das minas navais alcançou a Terra em apenas 14,6 horas — um recorde para um evento do tipo (normalmente, leva um dia ou dois para que esses pulsos eletromagnéticos alcancem o campo geomagnético do nosso planeta e produzam tempestades magnéticas). A razão para essa velocidade, segundo os autores, é que dois pulsos anteriores do Sol, em 2 de agosto, limparam o caminho até a Terra, resultando na ejeção de massa “ultrarrápida” em 4 de agosto. Além da detonação das minas, a tempestade solar causou interrupções de energia e nas linhas de telégrafos, como relata Carter.

“Com base nas evidências apresentadas, sugerimos que o evento de 4 de agosto de 1972 tenha sido uma tempestade de nível Carrington”, escrevem os autores no estudo. “O tempo de trânsito para esse evento foi mais curto do que o evento de Carrington.”

Por evento de Carrington, os pesquisadores querem dizer uma poderosa tempestade solar geomagnética que ocorreu em 1859. Ela segue como uma das mais potentes tempestades solares já registradas. Um evento parecido causaria graves interrupções hoje em dia, derrubando satélites, redes elétricas, e, como aponta o novo estudo, tecnologias que sequer sabemos que são vulneráveis.

Para encerrar, os autores do estudo dizem que a tempestade de 1972 vale uma maior examinação e sugerem que outros pesquisadores juntem suas informações de arquivo para aprender mais sobre ela. Sem dúvidas, quanto mais contamos com tecnologias, mais vulneráveis estamos a esses eventos solares extremos. Saber o máximo possível sobre tempestades geomagnéticas pode nos poupar de muita dor de cabeça.

[Space Weather via The Conversation]

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