domingo, 11 de novembro de 2018

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Files Go agora é Files do Google, e o app continua ser a melhor opção para fazer um limpa no seu Android

Posted: 11 Nov 2018 12:15 PM PST

No ano passado, o Google lançou o Files Go, um app leve que ajuda a apagar arquivos desnecessários de smartphones Android. Trinta milhões de usuários depois, a empresa resolveu rebatizar o app para Files do Google.

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A mudança tem relação com a mudança demográfica do app. A solução foi concebida como um dos aplicativos da família Go, que compreende opções de programas leves para smartphones simples em países em desenvolvimento como Índia, Nigéria e Brasil. São exemplos dessa linha o YouTube Go (que permite baixar vídeos da plataforma de vídeo) e o Gmail Go (uma versão mais leve do gerenciador de e-mail).

O argumento do Google é que o antigo Files Go passou a ser utilizado por pessoas que não necessariamente tinham um dispositivo simples. Não que fosse proibido usar em smartphones mais sofisticados, mas, no caso, é mais uma adequação, pois uma gama maior de pessoas passou a utilizar.

Sobre a mudança, Koji Pereira, líder de experiência de usuário do Google, escreveu em um blog post:

"Nós notamos que as pessoas ao redor do mundo estão utilizando o app não importa que tipo de celular elas têm ou quão rápida é a conexão à internet delas. Frequentemente descobrimos que produtos pensados para o próximo bilhão de usuários acabam funcionando bem para todo mundo — incluindo pessoas com conexões 4G e com vários aparelhos topo de linha que querem organizar seus arquivos e limpar espaço de armazenamento"

Fora isso, o app passou também por um leve redesign. Basicamente, ele passa a abrir já na página de gerenciamento de arquivos — anteriormente, ele abria na página de sugestão para limpeza de arquivos. Nada demais.

A última vez que usei o Files foi com durante o teste do Motorola One — o app, inclusive, já vinha embarcado no aparelho. E, olha, eu mal tinha instalado os apps e ele já tinha 500 MB para liberar. Fora isso, o Files do Google serve também para enviar arquivos via Bluetooth para Android, apagar todo o lixo de imagens recebidas por WhatsApp e ainda sugerir que você faça backup de imagens no Google Fotos.

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Microsoft vai oferecer suporte a mouse e teclado no Xbox One a partir de 14 de novembro

Posted: 11 Nov 2018 08:23 AM PST

Neste fim de semana, a Microsoft realizou a conferência X018 em que fez anúncios bem importantes para sua plataforma de games. O principal deles é o suporte a mouse e teclado para o Xbox One a partir de 14 de novembro. Outra notícia relevante é que o mercado brasileiro em 2019 vai receber o XAC (Xbox Adaptive Controller), o controle voltado para pessoas com mobilidade reduzida.

Começando pelo uso de periféricos no Xbox One, a Microsoft diz que o suporte aos jogos vai ser gradual. Logo na data de estreia, donos do console poderão já jogar Warframe. Depois de um tempo —  a Microsoft só fala que será muito em breve — estará disponível o maior jogo da atualidade: Fortnite. Isso pode ser interessante, pois colocará os jogadores do console da Microsoft em pé de igualdade com os da Sony, que já oferece isso no Playstation 4.

Sony começa a liberar suporte a jogos multiplataforma no PS4, e Fortnite é o primeiro título

Abaixo, a lista completa de games que já oferecerão suporte, além desses que já foram citados:



Novembro
Bomber Crew
Deep Rock Galactic
S
trange Brigade
Vermintide 2
War Thunder
X-Morph Defense

Posteriormente
Children of Morta
DayZ
Minion Master
Moonlighter
Vigor
Warface
Wargroove

De acordo com a Cnet, o suporte aos periféricos depende dos desenvolvedores dos games habilitarem a função, e os donos dos consoles poderão usar tanto as conexões USB do videogame como a conexão sem fio para utilizar os acessórios.

A Microsoft falou ainda sobre uma linha de acessórios desenhados para Xbox One. Na prática, estes periféricos contarão com um botão Xbox e ainda oferecerão suporte ao sistema dinâmico de iluminação A Razer vai ser a primeira marca a oferecer estes produtos, que devem ser mostrados na CES 2019, feira de tecnologia em Las Vegas realizada anualmente em janeiro.

Xbox Adaptive Controller vai chegar ao Brasil em 2019

Em maio, a Microsoft mostrou o XAC (Xbox Adaptive Controller), que é basicamente um controle para pessoas com mobilidade limitada. A companhia revelou que ele estará disponível em 17 novos mercados em 2019, incluindo o Brasil.

A Microsoft desenvolveu um controle de Xbox para deficientes com mobilidade limitada

O mais interessante desse sistema voltado para pessoas com deficiência é que ele permite customizar a experiência. Ele consiste numa espécie de arcade, em que há dois pads grandes e um direcional, juntos com a variedade típica de botões e menus de navegação.

Solomon Romney (à direita) utilizando o Xbox Adaptive Controller. Crédito: Microsoft

Não há previsão de preço. No entanto, nos EUA, onde já está disponível, o controle voltado para deficientes custa US$ 100.

[Cnet e Microsoft]

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Google confirma o que sempre soubemos: apps em modo escuro em telas OLED gastam menos bateria

Posted: 11 Nov 2018 05:42 AM PST

Já faz um bom tempo que falamos que telas OLED e AMOLED economizam bateria quando rodam apps com fundo escuro ou preto — como os pixels dessa tecnologia têm controles individuais de brilho, eles ficam praticamente desligados para mostrar a cor preta, o que faz com que o aparelho gaste menos energia. O Google confirmou isso no Android Dev Summit realizado nesta semana, e ainda deu números para quantificar o quanto isso poupa em termos de eletricidade.

• Tudo o que você precisa saber sobre a tecnologia de tela do seu celular e TV

Usando o Pixel de 2016 como referência, a empresa mostrou gráficos no evento que ilustram bem as diferenças entre exibir branco, algumas cores e preto. No brilho máximo com branco, o gasto de energia do aparelho passa dos 300 mA. Já no brilho máximo com preto, o consumo fica bem abaixo de 100 mA.

Isso, na prática, favorece aplicativos com modos escuros. Em outra tabela exibida no evento para desenvolvedores, o Google mostra o quanto o modo preto do YouTube economiza de energia. Com o brilho da tela em 50%, a diferença de consumo fica em 14%, enquanto com 100% a economia chega a 60%.

O SlashGear também conta que o Google admitiu ter induzido os desenvolvedores ao erro ao longo dos últimos anos. A iniciativa Material Design, que visava dar diretrizes de interface para os aplicativos da plataforma, incentivava o uso do branco como plano de fundo. E o branco é justamente a cor que mais gasta energia em telas OLED.

Felizmente, a ficha caiu. O Google está, pouco a pouco, adotando o modo noturno/escuro em seus apps. O YouTube ganhou recentemente, o Mensagens já tem, e há testes para colocá-lo no app de iPhone e no feed do Android. Ainda falta, porém, um modo desse tipo para abranger o sistema todo, como a Samsung promete fazer com sua One UI. Quem sabe daqui a alguns anos, né?

[The Verge, SlashGear]

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Carta recém-descoberta de Einstein mostra preocupação com nazistas muito antes de eles tomarem o poder

Posted: 11 Nov 2018 04:23 AM PST

Uma década antes de Adolf Hitler comandar a Alemanha, o famoso físico Albert Einstein já pressentia o perigo iminente para seu país e seu próprio bem estar, segundo uma carta recém-descoberta de um dos maiores pensadores do século passado.

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Como reportado pela Associated Press, a carta previamente desconhecida foi recentemente apresentada por um colecionador anônimo. A carta escrita à mão, com data de 12 de agosto de 1922 e assinada por Albert Einstein, era direcionada à sua irmã Maja. Na próxima semana, a carta será leiloada pela Kedem Auction House, e espera-se que ela tenha um valor inicial entre US% 15 mil e US$ 20 mil.

O documento é interessante tanto pelo conteúdo como pelo momento em que foi escrita. Eistein escreveu a carta após deixar Berlim temendo por sua própria segurança. O ministro das relações exteriores da época, Walter Rathenau, que era judeu, tinha acabado de ser assassinado por três alemães anti-semitas. Após o crime, a polícia alertou Einstein de que sua vida estava em perigo, recomendou que ele parasse de dar aulas e que ele deixasse Berlim. O físico aceitou os conselhos e se mudou para o norte da cidade, possivelmente Kiel, onde ele deve ter escrito esta carta, segundo o comunicado da casa de leilões Kedem.

Carta de Einstein para a sua irmã, Maja, datada de 12 de agosto de 1922. Crédito: Kedem Auction House

"Ninguém sabe onde estou", escreveu ele para a irmã, "e acredito que as pessoas achem que estou desaparecido." Como a carta deixa claro, Einstein estava preocupado com o sentimento anti-semita na Alemanha e as incertezas quanto ao futuro do país.

"Estou bem, apesar do anti-semitismo dos meus colegas alemães", escreveu. "Estou muito recluso aqui, sem barulho e sem sentimentos desagradáveis, e estou recebendo meu dinheiro independente do Estado, então sou um homem livre."

Einstein escreveu a carta quatro anos após a Alemanha ter sido derrotada na Primeira Guerra Mundial. O país estava uma bagunça, com diferentes facções políticas disputando o poder. Neste cenário, surgiu um militar de direita, atribuindo a culpa da derrota de 1918 a generais traidores, que foram influenciados pelo bolchevismo (o comunismo russo) e os judeus. Em 1923, um ano após Einstein ter escrito a carta, Adolf Hitler encenou sua tentativa de golpe em Munique. Hitler foi preso após mais de mil nazistas não terem conseguido tomar o poder e ele recebeu uma pena de cinco anos de reclusão por traição. No fim das contas, ele ficou apenas nove meses, e o incidente serviu para que as pessoas conhecessem o militar nacionalmente. Em 1933, o ex-soldado tomou o poder, transformando o estado em um regime fascista e anti-semita.

Um ano antes da primeira tentativa, no entanto, Einstein já temia pelo futuro de seu país. "Aqui estão se desenvolvendo tempos politicamente e economicamente obscuros", escreveu, "então estou feliz de poder ficar longe de tudo por seis meses."

Einstein, que sempre teve uma posição política mais alinhada à esquerda e visões de governo globalistas, disse à sua irmã que ele não estava interessado em dar aulas fora do país, mas disse que ele "teria de se juntar" a uma comissão da Liga das Nações (versão embrionária da ONU), o que "naturalmente perturba as pessoas daqui", escreveu adicionando que "não há nada que eu possa fazer, se eu não quiser for infiel aos meus ideais."

Reconhecendo sua crescente importância como figura pública, Einstein escreveu que ele estava "para se tornar uma espécie de pregador itinerante", algo que ele considerava "agradável" e "necessário". Apesar de sua previsão sombria, ele fez o que podia para acalmar a preocupação de sua irmã.

"Não se preocupe comigo", escreveu, "eu mesmo não me preocupo, mesmo que não seja kosher [que isso esteja de acordo com as leis judaicas]; as pessoas estão perturbadas". A carta continua: "Na Itália, parece que está menos pior, a propósito." De fato, a situação na Itália — o país em que nasceu o fascismo — também não estava das melhores.

Em 1922, Einstein deu uma série de aulas do Japão, e teve uma longa jornada viajando pelo continente asiático. Neste período, ele foi notificado que tinha ganhado o prêmio Nobel de física.

Após 11 anos, com os nazistas no poder, a introdução de leis repressivas resultou na remoção de judeus de cargos públicos, incluindo professores universitários. Estas leis também afetaram Einstein, com os nazistas negando a teoria da relatividade, chamando-a de "física de judeu". Foi o ódio irracional contra judeus e a luta contra tudo que remetia à religião que provavelmente desencorajou o Terceiro Reich de lançar um programa na escala do Projeto Manhattan [programa liderado para os EUA para desenvolver bombas atômicas]. Em vez disso, preferiram criar "super armas" como mísseis balísticos de longo alcance e aviões a jato, segundo a Atomic Heritage Foundation (organização que preserva a memória do Projeto Manhattan), que nota que embora os nazistas tivesse um programa para fazer a bomba, muitos historiadores achavam que era um esforço relapso e com pouco apoio político.

Quando Hitler ascendeu ao poder, Einstein estava em uma de suas turnês fora do país dando aula. Ele sabiamente decidiu que não voltaria mais para a Alemanha, inclusive renunciado à sua cidadania e eventualmente se mudando para os Estados Unidos. Ele aceitou uma posição no Instituto de Estudos Avançados de Princeton, onde ele trabalhou até morrer em 1955.

[Kedem Auction House via Associated Press]

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