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- 5 detalhes para ficar de olho nas especificações do seu próximo smartphone
- O que é matéria escura e por que ninguém a encontrou ainda?
- Chimpanzés podem ser manipuladores assim como os humanos, diz pesquisa
- [Review] Headphones Surface, da Microsoft, são um pouco decepcionantes
5 detalhes para ficar de olho nas especificações do seu próximo smartphone Posted: 25 Nov 2018 11:11 AM PST O que você procura saber ao escolher um novo smartphone? Se ele roda Android ou iOS? O chip do processador? O tamanho e a resolução da tela? Quantas câmeras ele têm? Você provavelmente tem suas prioridades, mas não deixe de conferir essas características, que geralmente são esquecidas. • Como mudar o seu DNS deixa a sua internet mais rápida e segura 1. Modem e antenasImagem: Alex Cranz / Gizmodo Todo telefone pode fazer e receber chamadas, é claro, além de gerenciar o fluxo de dados que entra e sai do aparelho, mas isso não quer dizer que todos eles fazem isso da mesma forma ou com a mesma eficiência. O modem dentro do smartphone é responsável por todo esse tráfego sem fio, e esta é uma das especificações que vale a pena analisar, especialmente quando começamos a nos mudar para o 5G. A escolha do modem determina as velocidades máximas de upload e download que você pode esperar tanto no Wi-Fi quanto na rede da sua operadora, e a quais redes você pode se conectar enquanto estiver fora do país, e até mesmo se um telefone é capaz de incluir ou não o suporte dual-SIM. Os melhores modems podem funcionar bem com menos energia, o que significa mais vida útil da bateria. Também procure o número de antenas incluídas: um telefone 4×4 MIMO (sigla em inglês para "entrada múltipla, saída múltipla") tem quatro antenas para quatro fluxos de dados simultâneos, por exemplo, enquanto um telefone MIMO 2×2 tem dois. Esta é uma das diferenças entre o iPhone XR (2×2 MIMO) e o iPhone XS e iPhone XS Max (4×4 MIMO) que podem não ter aparecido imediatamente no dia do lançamento. O Galaxy S9 da Samsung, por sua vez, tem 4×4 MIMO. Mais antenas normalmente equivalem a velocidades mais rápidas e a um sinal mais forte. É claro que os telefones de topo de linha só receberão as velocidades de ponta se também forem suportados pelas redes às quais estão conectados, o que nos leva de volta ao 5G — você só vai precisar de um telefone 5G quando já existir uma rede dessa tecnologia, claro. Infelizmente, os modems não são tão fáceis de comparar e os fabricantes — Intel, Qualcomm, MediaTek e outros — nem sempre informam de maneira explícita os detalhes de seus produtos. Preste atenção no modem e nas antenas do seu telefone e pesquise os números do modelo, pois é um dos diferenciais entre aparelhos que podem ter um impacto real no uso diário. 2. Padrão IP de proteçãoFoto: Sam Rutherford / Gizmodo A classificação IP em um telefone (ou de qualquer outro dispositivo) refere-se a quão bem ele pode repelir poeira e água. O IP significa Proteção Internacional (ou, às vezes, proteção contra ingresso) e é gerenciado pela Comissão Eletrotécnica Internacional. O primeiro dígito após o IP é a proteção contra "partículas sólidas" (leia-se poeira). No que diz respeito aos smartphones, ele vai de 0, que não é nenhuma proteção, a 6, que é à prova de poeira e significa que nenhuma partícula pode entrar na carcaça. O segundo dígito diz respeito à proteção contra "ingresso de líquidos" (água). Para telefones, você verá de 0 (sem proteção) a 8 (imersão contínua na água). Números mais altos são usados às vezes (9K significa proteção contra água de alta temperatura), mas para telefones, IP68 é o padrão de excelência. No entanto, os fabricantes têm alguma flexibilidade em definir o que o "8" em IP68 realmente significa, além da imersão contínua. Em cada folha de especificações do telefone, você deve ver uma menção à profundidade e ao limite de tempo que o telefone pode suportar. O Pixel 3, por exemplo, aguenta até 1,5 metro por 30 minutos. Os fabricantes de smartphones não têm obrigação de especificar classificações de IP e podem usar termos como “à prova de respingos” ou “à prova d’água” — verifique as letras pequenas para descobrir exatamente o que isso significa. A boa notícia para os consumidores é que a maioria dos telefones mais novos agora oferecem esse padrão de impermeabilização e proteção contra poeira. 3. Velocidade de carregamentoFoto: Sam Rutherford / Gizmodo Se você simplesmente conecta seu telefone na tomada todas as noites e se esquece dele, talvez nunca tenha pensado muito sobre a rapidez desse processo — se estiver em 100% pela manhã, você está pronto para seu dia. Só quando você está correndo de um lugar para outro ou com apenas dez minutos para abastecer seu telefone é que a velocidade de carregamento (com ou sem fio) começa a ser importante. A rapidez com que o telefone carrega depende da maneira como o telefone é construído e da potência da rede elétrica ou do adaptador sem fio que você está usando. Você precisa de um telefone com suporte a carregamento rápido e de um adaptador de do mesmo tipo para encher a bateria o mais rápido possível. Se você já precisou carregar um celular na porta USB de um computador, sabe do que estamos falando. Procure a potência do seu carregador, medida em watts (W), que é a corrente (geralmente listada como amperes ou A) multiplicada pela tensão (V). Anote também a taxa de carregamento listada nas especificações do aparelho. Os fabricantes gostam de implementar um conjunto de padrões proprietários de carregamento rápido, e este infográfico dá a você uma ideia de como eles se comparam. A menos que você esteja usando um acessório vagabundo de alguma marca desconhecida, seu smartphone não vai explodir por estar usando um carregador muito poderoso. Os aparelhos de hoje contam com medidas de segurança para evitar que isso aconteça. 4. Processador de inteligência artificialImagem: Apple Se você assistiu a qualquer um dos principais lançamentos de smartphones de 2018, viu referências a processadores aumentados com mais poderes de inteligência artificial — e a IA é realmente algo que vale a pena estar de olho na próxima vez que você for escolher um celular. A arquitetura interna varia entre os fabricantes, mas a ideia básica é a mesma. Esses chips IA (ou subconjuntos de chips) são projetados para lidar com os tipos de cálculos necessários para o aprendizado de máquina, da mesma forma que os chips gráficos são projetados para lidar com os tipos de cálculos necessários para lidar com os pixels de um monitor. Um dos exemplos mais fáceis de entender é o reconhecimento de imagem: esse componente fica com o trabalho de identificar qual das suas fotos inclui um cachorro ou de saber quando você está gravando um close de flores, para que o aplicativo da câmera possa ajustar as configurações da câmera de forma inteligente. Ser capaz de reconhecer rapidamente a sua voz através da IA é outro exemplo. Todos os principais chipsets de todos as grandes fabricantes agora incluem algum tipo de processamento de IA, como o Neural Engine a bordo do processador A12 Bionic que equipa os iPhones 2018. Uma área onde você deve ver a diferença, além das que já mencionamos, está na velocidade e na suavidade dos aplicativos de realidade aumentada. Embora seja difícil comparar um mecanismo do AI com o outro, esse é um motivo a mais para comprar um telefone mais novo e mais potente: uma maior parte do processamento de aprendizado de máquina necessário pode ser feito localmente, em vez de ser transferido para a nuvem. E, à medida que mais aplicativos são criados para esses chips, é mais provável que seu telefone acompanhe a tecnologia. 5. Suporte a HDRFoto: Raul Marrero / Gizmodo O HDR traz uma gama mais ampla de cores, uma imagem mais rica e mais detalhes nas partes claras e escuras de uma tela. Para visualizar vídeos e fotos em HDR, você precisa de um aplicativo que possa exibir o conteúdo no formato correto (como Netflix ou Amazon Prime Video, desde que esteja no plano certo) e um celular que ofereça suporte a HDR. E agora existem muitos deles. Você verá com frequência menções ao HDR10, um dos formatos HDR mais populares (principalmente porque não custa nada licenciar). Há também o amplamente aceito Dolby Vision, que traz mais cores e melhor contraste do que o HDR10. O Samsung Galaxy Note 9, para dar um exemplo, usa o HDR10. O iPhone XS da Apple, por sua vez, suporta HDR10 e Dolby Vision. Como você pode ver, pode ser meio complicado, mas ainda vale a pena procurar nas fichas de especificações do telefone. Para aumentar a confusão, você precisa de um telefone especificamente compatível com seus aplicativos favoritos. O Netflix habilitado para HDR não funciona em todos os telefones compatíveis com HDR, embora a maioria dos modelos mais novos esteja coberta. Você pode verificar as listas para Android e iOS. O HDR já está bem estabelecido como um padrão nos telefones e nos aparelhos de televisão, então é provável que, se você comprar um novo aparelho, ele venha com suporte a HDR. Preste atenção às menções sobre a qualidade da tela e sua resolução nas avaliações, pois esses fatores também serão importantes para uma boa experiência de visualização. The post 5 detalhes para ficar de olho nas especificações do seu próximo smartphone appeared first on Gizmodo Brasil. |
O que é matéria escura e por que ninguém a encontrou ainda? Posted: 25 Nov 2018 09:28 AM PST Cinco sextos da “coisa” que compõe o universo parece estar faltando, e nós simplesmente ainda não conseguimos encontrá-la. Essa grande parte do universo é chamada de “matéria escura”, e os cientistas estão a procurando com alguns dos maiores e mais caros experimentos do mundo. • Os cientistas que procuram por nada para entender tudo De tempos em tempos, esses experimentos voltam de mãos vazias. Recentemente, os cientistas do experimento XENON1T, que usaram literalmente uma tonelada de xenônio líquido super-sensível, não encontraram o sinal que procuravam após uma busca de nove meses. Nem o Grande Colisor de Hádrons, o maior acelerador de partículas do mundo que fica em Genebra, na Suíça, conseguiu revelar qualquer coisa. Então, você pode se perguntar, o que estamos procurando e por quê? E por que os físicos do mundo estão tão profundamente divididos sobre o que a “matéria escura” poderia ser? A XENON1T Time Projection Chamber (TPC) após a montagem em uma sala limpa. Foto: XENON1T Coisas grandes e estranhasJá no final do século 19, as observações científicas nos diziam que o universo era muito maior do que aparentava. Os cientistas agora consideram o físico suíço Fritz Zwicky como o pai da matéria escura. Zwicky percebeu que as galáxias no superaglomerado de Coma pareciam se mover muito rapidamente. Ele identificou que havia talvez 400 vezes mais massa no aglomerado do que ele conseguia ver, bem acima do esperado, e chamou a coisa perdida de dunkle Materie, ou “matéria escura”. O trabalho de Vera Rubin e de outros durante as décadas de 1960 e 1970 demonstraram que as próprias galáxias deveriam ser ainda maiores em relação à previsão feita pelas leis conhecidas da gravidade. Coisas com massa têm gravidade, e quanto mais massa elas têm, mais forte a gravidade delas para puxar as coisas. As leis da gravidade preveem que, em sistemas massivos em movimento (como o nosso Sistema Solar ou aglomerados de estrelas), os objetos nas regiões mais distantes devem se mover mais lentamente do que os objetos mais próximos do centro e continuar desacelerando quanto mais longe estiverem. Mas esses cientistas observaram que as estrelas nas bordas externas das galáxias não diminuem de velocidade — elas orbitam em torno do centro da galáxia próximas da mesma velocidade ou até mais rápido do que as estrelas que estão mais perto do centro. Isso significa que as estrelas estavam experimentando mais gravidade e estavam em uma região com mais massa do que o esperado. Ou as leis da física estavam erradas, ou alguma coisa estranha e sombria estava por ali. À esquerda: Como os cientistas previram que as "bordas" das galáxias deveriam ser. À direita: Como os cientistas agora acham que essas "bordas" devem ser, girando mais rápido do que o previsto anteriormente, indicando que as "bordas" na verdade não são bordas, mas massa extra oculta — matéria escura. De fato, em todo o nosso universo, coisas grandes se comportam como se fossem ainda maiores do que parecem. E, às vezes, há algo onde esperamos que não haja nada. No Bullet Cluster, a 3,7 bilhões de anos-luz da Terra, regiões aparentemente vazias ainda têm gravidade suficiente para dobrar a luz que viaja a partir das galáxias por trás dele. Mas a evidência mais significativa para a matéria escura, como o físico da Universidade de Chicago, Dan Hooper, explicou em uma conferência recente, vem das observações da estrutura em larga escala do próprio universo, que parece assumir algum tipo de estrutura gravitacional por aparentemente nenhuma razão. Portanto, algo – até então indetectável para nós – deve estar segurando tudo isso. Cálculos atuais implicam que existe cerca de cinco vezes mais dessa coisa escura do que a matéria normal. Houve e continua havendo, muitas tentativas de entender essas estranhas observações. Alguns até pensaram que a matéria escura poderia ser explicada por meio de objetos realmente escuros, como estrelas que não emitem luz (entidades teóricas chamadas Objetos com Halo Compacto e Grande Massa, ou MACHOs na sigla em inglês). Essa ideia já foi refutada. Porém um candidato favorito para a matéria escura surgiu não da astronomia, mas da física de partículas: Weakly Interacting Massive Particles (partículas maciças que interage fracamente em tradução literal, também conhecidas em inglês pela sigla WIMPs). No Bullet Cluster, a luz parece se dobrar no que deveria ser um espaço vazio. Os pesquisadores agora acreditam que essas áreas contêm matéria escura.Imagem: Raio X: NASA/CXC/CfA/M. Markevitch et al. ; Mapa de Lensing: NASA/STScI; ESO WFI; Magellan/U.Arizona/D.Clowe et al. Óptico: NASA/STScI; Magellan/U.Arizona/D.Clowe et al. A hipótese mais aceita é a de que a matéria escura é composta de WIMPs – partículas subatômicas fundamentais que são fracas demais para que as percebamos aqui da nossa Terra de matéria comum, como uma brisa leve demais para derrubar uma casa feita de tijolos. Desde a virada do milênio, os cientistas acreditavam que essas partículas seriam descobertas a qualquer momento. Mas esse não é mais o caso. Como os WIMPs ainda não foram descobertos, os físicos estão divididos sobre a matéria escura: seria feita de WIMPs ou algo ainda mais estranho? “Pelo menos 15 anos atrás, quando as pessoas conversavam sobre matéria escura, elas usavam as palavras ‘matéria escura’ e ‘WIMPs’ de forma intercambiável”, disse Hooper ao Gizmodo. "Houve uma mudança gradual, mas significativa… Ninguém mais está fazendo isso. As pessoas agora têm uma ideia global e mais ampla do seria feita a matéria escura". O milagreCom a descoberta do bóson de Higgs em 2012, os físicos de partículas pensaram ter identificado todas as partículas que compõem o universo e todas as forças entre elas, completando o Modelo Padrão. É uma teoria consistente, mas tem algumas lacunas. É como uma caverna que tem a maior parte mapeada, mas que ainda possui algumas áreas misteriosas remanescentes, das quais sopram ventos estranhos e inexplicáveis. Uma dessas regiões misteriosas contém o potencial para um novo reino de partículas não descobertas – um reino onde há um gêmeo maligno para cada partícula existente. Estas partículas teóricas do mundo espelhado, chamadas "s-partículas", são mais massivas que o conjunto do modelo padrão. Os físicos se questionam sobre essa "supersimetria" há décadas – ela poderia responder potencialmente a algumas das mais importantes questões pendentes sobre o Modelo Padrão, como por que a gravidade é tão fraca comparada às outras forças, especialmente a "força nuclear fraca" que governa certos comportamentos entre partículas subatômicas. Apesar de suas origens distintas, a matéria escura e a supersimetria se alinharam nos anos 90. Essa coincidência é chamada de milagre "WIMP" – quando os físicos perceberam que, se existissem partículas supersimétricas, elas poderiam ser os WIMPs que explicam a massa extra atribuída à matéria escura. “Dos muitos candidatos a WIMP, talvez o melhor motivado e certamente o mais teoricamente desenvolvido seja o neutralino, a mais leve s-partícula em muitas teorias supersimétricas”, diz um relatório de 1996. Em outras palavras, as s-partículas dariam ótimos WIMPs. A busca pelos WIMPs passou por dois caminhos distintos. Uma abordagem usa o Grande Colisor de Hádrons para acertar prótons (partículas subatômicas), na esperança de encontrar alguma anomalia na colisão resultante algum sinal de uma partícula ainda não descoberta que poderia ser a matéria escura. Até o momento, os físicos do LHC não encontraram nenhuma partícula. Mas eles não encerraram a procura e não vão desistir tão cedo.
Vários experimentos adotam uma segunda abordagem. Se cinco sextos do universo são potencialmente feitos de WIMPs, algumas dessas partículas devem estar atingindo a Terra. Do Canadá à Coréia do Sul, esses experimentos estão tentando detectar WIMPs vindos espaço com detectores super-sensíveis enterrados no subsolo em câmaras isoladas para impedir que quaisquer partículas extras, como raios cósmicos, interfiram na configuração. A ideia é que uma partícula de matéria escura interaja levemente com o material do detector. O experimento mais sensível até agora, XENON1T, está localizado sob uma montanha na Itália e usa uma tonelada de xenônio líquido criogênico como material de detecção. O experimento ainda não encontrou nada em sua busca de nove meses em sua massa atual, ou nos 10 anos de suas iterações anteriores. Ou melhor, encontrou um monte de nada – propriedades que a matéria escura não pode ter, nos dando uma ideia de quais propriedades a matéria escura poderia ter. É como esboçar uma silhueta sombreando o espaço vazio. Até agora, os cientistas descartaram a ideia do que é conhecido como o “WIMP básico”, ou a ideia mais simples e matematicamente óbvia do que um WIMP poderia ser. Desta forma, eles concordam que o WIMP real é provavelmente muito mais estranho e menos previsível. Embora os WIMPs ainda não tenham sido descobertos, a teoria não está descartada. A maioria das pessoas no campo de pesquisa do WIMP acha que ele ainda está por aí, esperando para ser descoberto. Mesmo assim, as pessoas estão ficando inquietas. Onde estão (e não estão) os WIMPsEste ano, alguns físicos se encontraram no Instituto Kavli de Física Teórica, em Santa Bárbara, Califórnia, e nas Conferências Moriond, na Itália, para discutir o estado da busca da matéria escura. Está ficando claro que muitos estão procurando novos caminhos para resolver o mistério. “Todos esperávamos e pensávamos que encontraríamos algum sinal nas buscas padrão”, disse James Beacham, pesquisador de pós-doutorado do experimento ATLAS do CERN na Ohio State University ao Gizmodo. "Como continuamos a voltar de mãos abanando, estamos sendo forçados a pensar de formas bem diferentes". Por exemplo, talvez haja outra partícula, uma partícula massiva que interaja fortemente, ou SIMP na sigla em inglês, que poderia ser encontrada se os detectores não estivessem tão profundamente enterrados. Outros se reuniram em torno do áxion, outra partícula subatômica que explicaria simultaneamente a falta de matéria escura e resolveria um problema separado na física de partículas em relação à força que mantém os núcleos atômicos coesos. Outros acham que talvez existam buracos negros primordiais remanescentes do Big Bang que ainda não foram encontrados. Os físicos do XENON concordam que essas idéias alternativas são importantes. "Ainda há muito espaço de parâmetro para os WIMPs, mas ao mesmo tempo temos que explorar outras possibilidades também", disse Laura Baudis ao Gizmodo, física da Universidade de Zurique que trabalha na colaboração XENON. A contínua falta de detecção levou a um influxo de físicos mais jovens buscando soluções mais exóticas para o problema, conforme nos disse Jonathan Feng, professor de física e astronomia da Universidade da Califórnia em Irvine. Outros também se perguntam se acabamos de entender algo fundamentalmente errado sobre as leis da física em geral. E se a matéria escura não seria apenas o éter luminífero da nossa geração. Os cientistas já pensaram que, para viajar como uma onda, a luz deveria viajar através de algum meio – o “éter”. Isso foi provado errado pelos experimentos de Albert Michelson e Edward Morley e colocado de lado pela teoria da relatividade geral de Albert Einstein. Talvez o que chamamos de "matéria escura" possa ser explicado com uma nova teoria que não requer encontrar algum tipo estranho de massa.
Uma dessas teorias é a Dinâmica Newtoniana Modificada, ou MOND. Ela postula que talvez as leis da gravidade de Isaac Newton precisem de um ajuste para explicar o comportamento de coisas extremamente grandes e lentas, como as bordas muito lentamente aceleradas das galáxias, explicou Stacy McGaugh, astrônoma da Case Western Reserve University. McGaugh disse ao Gizmodo que a matéria escura era “uma fada do dente que chamamos para fazer as coisas funcionarem”. Sempre que uma parte do universo parecia não obedecer às leis da física, os cientistas usavam a matéria escura para explicar essas discrepâncias, para preencher as lacunas. Talvez essas partes do universo não precisem da matéria escura para obedecer às leis da física, afinal, porque elas simplesmente não obedecem às leis como as entendemos em primeiro lugar. Talvez, pensa McGaugh, a matéria escura represente uma incompletude da lei mais famosa que governa a gravidade: a teoria da relatividade geral. “Neste momento, a atitude geral é que a relatividade geral nos foi dada por um Deus e que não pode ser questionada, portanto, a matéria escura deve existir”, ela disse. "Eu me preocupo em deificar Einstein demais". Ou talvez entendamos mal a origem da gravidade em si. Talvez a gravidade realmente surja da matemática da mecânica quântica, a física das menores coisas, da mesma forma que a temperatura emerge do movimento das partículas, disse Erik Verlinde, físico teórico da Universidade de Amsterdã. Atualmente, pensamos sobre a gravidade no sentido de massa interagindo com o próprio espaço, mas talvez a gravidade seja um resultado do comportamento coletivo das partículas. Então, talvez, a matéria escura seja resultado desse comportamento coletivo, e não da teoria existente da relatividade geral. "As pessoas dizem que [a matéria escura] tem que ser uma partícula. Para mim, esses argumentos não fazem sentido. Não pensamos nas outras possibilidades do que pode ser", disse Verlinde ao Gizmodo. “Em certo sentido, a matéria escura é um espaço reservado para algo que ainda não entendemos”. Nenhuma dessas ideias ainda consegue explicar a evidência mais significativa da matéria escura, a estrutura em grande escala do universo. A busca continuaExistem muitas razões pelas quais a matéria escura poderia ser algo diferente dos WIMPs. Podemos estar entendendo mal as leis da física; essas leis podem não se aplicar à matéria escura; ou essas leis podem estar erradas ou incompletas. Mas os cientistas já investiram muito tempo e dinheiro na busca da matéria escura do WIMP. Mesmo com os resultados mais recentes nos quais os cientistas não encontraram nada, ainda há muitas possibilidades diferentes de WIMP. Mas os experimentos atuais e futuros são limitados pelo chão de neutrinos – o ponto no qual os experimentos se tornam tão sensíveis que uma partícula de matéria escura seria indistinguível de outra partícula fracamente interativa que os físicos já observaram, chamada neutrino. Mas ainda há mais tipos possíveis de WIMPs que não foram descartados antes que os experimentos cheguem ao chão de neutrinos, e a busca deve continuar. “Nós não exploramos toda a região”, disse Elena Aprile, porta-voz da colaboração XENON e Física Experimental de Partículas da Universidade de Columbia. "E é impressionante o que conseguimos fazer. Encontrar nada é muito importante. Você precisa encontrar nada. Você não pode dizer onde estão as partículas até determinar onde as partículas não podem estar". A teia cósmica, o maior modelo do nosso universo, formando uma estrutura gravitacional que pode ser unida pela matéria escura. Imagem: Wikimedia A US Natural Science Foundation planeja financiar experimentos que caçam partículas até o chão de neutrinos. Já decidiu financiar o experimento de caça aos WIMPs Super-CDMS, e também está financiando o ainda por construir LZ, que irá conter 10 toneladas de xenon líquido. O XENON1T vai se transformar no XENON-nT. E talvez um dia, um experimento chamado DARWIN termine o trabalho. Não tenha medo do desperdício: todos esses experimentos podem medir coisas além da matéria escura, caso um WIMP não seja descoberto. Eles podem se tornar observatórios de supernovas ou realizar outras medições físicas de partículas. Mesmo em face de uma não-detecção, o espaço continua a estimular o apetite dos cientistas pela busca da partícula de matéria escura. O satélite chinês Dark Matter Particle Explorer e o Espectrômetro Magnético Alpha a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS), parecem detectar sinais que podem ser causados por partículas de matéria escura. Um experimento recente em um receptor de rádio na Austrália detectou um sinal das primeiras estrelas que pareciam ter sido alteradas por alguma partícula de matéria escura do início do universo. Mesmo assim, os WIMPs estão perdendo poder como a teoria reinante. Quanto mais os físicos ficam sem detecção, mais novas idéias para explicar a matéria escura surgirão. Nós vamos encontrar os WIMPs? “Não há como dizer”, disse Baudis. Mas os cientistas continuarão praticando ciência. "O que quer que pensemos, a natureza não se importa. De uma forma ou de outra, temos que continuar procurando". The post O que é matéria escura e por que ninguém a encontrou ainda? appeared first on Gizmodo Brasil. |
Chimpanzés podem ser manipuladores assim como os humanos, diz pesquisa Posted: 25 Nov 2018 06:59 AM PST Como humanos, gostamos de pensar que somos a única espécie capaz de usar os outros para termos o que queremos. Uma nova pesquisa mostra que chimpanzés, nas circunstâncias certas, também são capazes de manipulação social, destacando uma capacidade cognitiva antes desconhecida em nossos parentes primatas. • Cientistas finalmente descobriram por que os chimpanzés são tão fortes Animais sociais possuem um leque de truques cognitivos que os ajudam a lidar com os outros. Alguns são bons, outros nem tanto. Lobos e golfinhos, por exemplo, participam de caças em grupo, em que trabalham em grupo para cercar a presa. Diversas espécies de macacos, pássaros e roedores enviam sinais de alerta, para avisar outros membros do grupo sobre uma ameaça próxima. Algumas dessas habilidades sociais podem ser utilizadas para fins nefastos ou enganosos, como os galos que fazem falsos chamados por comida para atrair galinhas para o acasalamento. Mas existem poucos exemplos em que animais sociais utilizam fisicamente seus correligionários como um meio para um determinado fim. Isto é, quando um indivíduo usa outro membro de seu grupo como uma ferramenta para atingir determinado objetivo. É claro, os humanos são mestres no “uso da ferramenta social” – como esse comportamento é conhecido. Nossos grandes cérebros e capacidades cognitivas únicas, de acordo com os geneticistas Sergey Gavrilets e Aaron Vose, “evoluíram por meio de uma intensa competição social em que os competidores sociais desenvolveram estratégias ‘maquiavélicas’ cada vez mais sofisticadas como meios para atingir maiores sucessos sociais e reprodutivos”. De acordo com esse teoria, são os nossos cérebros coniventes e manipuladores que contribuem para a natureza humana e explica parcialmente nosso sucesso evolutivo. Mas como mostra esse novo artigo publicado no periódico Journal of Comparative Psychology neste mês, os humanos não possuem o monopólio do uso da ferramenta social. Um time de pesquisadores da Universidade de St. Andrews, Universidade de Leipzig e do Instituto Max Planck de Psicolinguística, descobriram alguns indícios de inteligência maquiavélica nos cérebros dos chimpanzés. Os pesquisadores, liderados por Manon Schweinfurth da Escola de Psicologia e Neurociência da Universidade de St. Andrews, estudaram um grupo de chimpanzés semi-selvagens no campo de Chimfunshi, na Zâmbia. Esse é um dos maiores santuários de chimpanzés no mundo. Ao começar o projeto, no entanto, os cientistas esperavam inicialmente observar instâncias da cooperação da espécie. De forma inesperada, o comportamento de um único chimpanzé macho mudou a direção e complexidade do experimento e, por consequência, a natureza do estudo. Para o experimento, Schweinfurth e sua equipe apresentaram a um grupo de chimpanzés a um aparato desafiador consistindo de uma fonte de suco de frutas e um par de botões que liberavam o suco. Para o azar dos chimpanzés, a fonte e os botões estavam localizados a 3 metros de distância um do outro, o que significava que um indivíduo sozinho não conseguiria apertar os botões e saciar a sede ao mesmo tempo. Ou seja, para obter o suco desejado, era preciso um outro indivíduo. O cenário provou-se uma situação frustrante para os primatas – exceto por um chimpanzé adulto de 24 anos chamado Bobby. Ele compreendeu rapidamente o conceito do uso da ferramenta social, empregando outros membros de seu grupo – três chimpanzés mais jovens – para apertar os botões enquanto ele aproveitada as benesses da fonte. Mas não tratava-se de um acordo benéfico para todos; Bobby nunca retribuía o favor. Os pesquisadores, então, apontaram no estudo que esse era um exemplo de manipulação e não de cooperação:
Quando essas estratégias falhavam, Bobby recorria ao comportamento de mendicância estereotipado dos chimpanzés, incluindo cuspir framboesas e abrir e balançar os braços. Incrivelmente, esse único macho usou outros chimpanzés mais de cem vezes para conseguir beber suco. Para Schweinfurth, o aspecto mais surpreendente do estudo, além da observação sem precedentes do uso de ferramentas sociais entre os chimpanzés, foi que os chimpanzés manipulados não tentaram escapar ou evitar Bobby. “Eles vivem em recintos realmente grandes e poderiam facilmente se esconder lá”, disse Schweinfurth ao Gizmodo. "Além disso, eles poderiam ter buscado a ajuda de outros adultos, o que eles geralmente fazem em outras situações. Então, por que eles deixaram outro indivíduo usá-los? Achamos que isso pode ser explicado pelo aumento do comportamento de brincar dele [Bobby] com suas ferramentas sociais [os chimpanzés juvenis], o que é altamente gratificante para os jovens. Provavelmente, os jovens passaram por uma espécie de acordo de troca entre a brincadeira e seu uso como uma ferramenta de tempos em tempos". Os pesquisadores afirmam que esse é o “maior conjunto de dados” sobre o uso de ferramentas sociais registrado entre animais não humanos. O uso repetido que Bobby fez de outros indivíduos como ferramentas sociais é um comportamento complexo e potencialmente indicativo de inteligência maquiavélica. “É muito interessante que animais não humanos usem os outros para obter algum benefício”, disse Schweinfurth. "É uma estratégia bem conhecida dos seres humanos, mas não temos certeza se outros animais são capazes de fazer isso. Manipular ou usar os outros repetidamente requer que o ator tenha certeza de que as ferramentas não o evitam, de forma que o ator possa repetidamente usá-las ou manipulá-las. Essa habilidade é importante, por exemplo, em muitas situações políticas". Em termos de limitações, é importante ressaltar que apenas um indivíduo, Bobby, demonstrou esse comportamento. É possível que Bobby seja um caso discrepante em termos de inteligência ou tenha tido alguma experiência anterior com humanos que de alguma forma influenciou seu comportamento. Observações futuras do uso de ferramentas sociais em outros macacos em diferentes contextos seriam boas para corroborar essas descobertas. Ainda assim, é surpreendente que Bobby tenha usado uma estratégia que, para ele, mostrou-se um sucesso espetacular. “Isso sugere que os chimpanzés podem usar outros, mas provavelmente não é a estratégia padrão para lidar com os companheiros”, explicou Schweinfurth. Então, sim, alguns chimpanzés, como alguns humanos, são idiotas manipuladores. [Journal of Comparative Psychology] The post Chimpanzés podem ser manipuladores assim como os humanos, diz pesquisa appeared first on Gizmodo Brasil. |
[Review] Headphones Surface, da Microsoft, são um pouco decepcionantes Posted: 25 Nov 2018 04:49 AM PST Vou começar dizendo algo importante sobre os headphones Microsoft Surface. Eles são bonitos demais, especialmente se você gosta da cor cinza. Vou dizer agora outras coisas: os recursos da Cortana foram um pouco frustrantes. O sistema de cancelamento de ruído é apenas bom. As conchas não são super confortáveis. E os headphones não têm um som lá muito bom. Porém, são um bom artigo de moda. "Olhem para mim", dizem esses headphones, "eu sou um usuário fiel à Microsoft." • Aquele fone de ouvido maneiro da Sony que cancela ruído agora cancela ainda mais ruído Não tem nenhum problema com isso. Os headphones Surface custam US$ 350 e têm alta qualidade e uma identidade visual que recorda a nova onda de hardwares da Microsoft. Além do acabamento em cinza, os fones de ouvido são robustos e elegantemente construídos com as mesmas linhas simples que vemos nos tablets Surface. O design na verdade me lembrou bastante os headphones chiques Beoplay H9i, que custam US$ 500.
As coisas começaram a ficar menos interessantes ao usar os headphones Surface. As conchas parecem ter muito estofamento, deixando pouco espaço para suas orelhas. Os botões são difíceis de sentir, tornando difícil desligar o dispositivo ou ligar ou desligar o microfone da Cortana. Tem um recurso que permite que você mexa na parte de fora da concha para ajustar o volume e o grau de cancelamento de ruído, mas não existe um sinal de que isso está acontecendo. Então você precisa mexer nesse botão de volume sem ter um clique, um barulho ou alguma voz robótica dizendo que o volume foi ajustado. Isso da falta de um sinal me chateou, pois os headphones Surface foram evidentemente pensados para ser um assistente pessoal que você veste. Os headphones se conectam com a Cortana em seu PC ou em seu smartphone, e lá você consegue dizer coisas como "ei, Cortana, quando vai acabar o inverno?" ou "ei, Cortana, toque rock para mim". A inteligência artificial da Microsoft vai responder a essas questões e obedecer seus comandos. Se você não gosta da ideia de um microfone ativo a todo momento, você pode deixar a assistente muda pressionando quaisquer uma das conchas. Quando você ativa ela pela primeira vez, os headphones também dizem quantas horas de bateria ainda resta, o que talvez tenha sido um dos recursos mais úteis que já vi em fones de ouvido sem fio. Você pode também adicionar usabilidade à lista de coisas que estão faltando ao aparelho. Simplesmente não consegui fazer os headphones funcionarem direito! É importante ressaltar que há duas formas de usar o dispositivo: utilizando como headphones Bluetooth convencionais ou como um assistente pessoal preso à sua cabeça. As duas são mutuamente exclusivas. Como um headphone Bluetooth convencional, ele funciona bem — se conectou aos meus dispositivos e tocou as músicas solicitadas. Assim que comecei a introduzir a Cortana nas tarefas, aí as coisas começaram a complicar. Há um processo separado de pareamento do app da Cortana que funcionou para mim inicialmente quando eu conectei os headphones ao iPhone, mas aí os headphones tiveram problema de se conectarem a um tablet Surface. É esquisito dada a similaridade dos dispositivos, né? Devo admitir que não entrei em contato com a equipe da Microsoft — posteriormente, o pessoal da empresa me disse que este comportamento não era esperado e que estão trabalhando para resolver. Quando estou mexendo em algum aparelho novo, gosto de ter a mesma experiência que um usuário médio teria e, neste caso, este dispositivo me deixou bem nervoso e olha que testo um monte de fones de ouvido. Após uma conversa com o pessoal da empresa, algumas atualizações de software e algumas configurações, a Cortana finalmente funcionou bem com o aparelho. E a assistente funciona da mesma forma que rola no smartphone e o tablet Surface. Mas se você decidir comprar estes headphones, você terá de instalar um software especial para usá-lo com a Cortana. O dispositivo da Microsoft funcionou com meu smartphone da Apple, mas não funcionou com um tablet da Microsoft. Ah! E quando a Cortana funcionava, eu poderia conectar a assistente virtual à minha conta do Spotify, mas quando eu pedia para a assistente tocar música, ela dizia que o Spotify ainda não era compatível. Fiquei imaginando se isso seria diferente se eu só usasse gadgets da Microsoft. Talvez ter conectado os fones de ouvido ao iPhone pode ter bagunçado tudo, e talvez era para eu só ficar com os aparelhos da gigante do software. Apesar dos problemas, pelo menos, consegui usar o recurso de cancelamento de ruído. Mas acredite ou não, tem alguns problemas com este recurso. Ele não é bom. Mesmo quando comparado com outros, ele não é tão poderoso quanto o Bose QuietComfort ou a série Sony 1000x. Consegui ouvir meus colegas de trabalha enquanto os vestia, enquanto estes outros dispositivos que citei bloqueiam completamente o som. A qualidade do som também poderia ser melhor. Os headphones Surface não são ruins. Eles só estão configurados de uma forma que achei desagradável para uma série de gêneros músicas. É como se alguém tivesse puxado a extremidade inferior dos médios e esmagado na extremidade dos agudos, fazendo com que a curva do equalizador tenha uma espécie de onda inchada. Isso traz riqueza aos vocais. Era quase como se eu estivesse sentado em um estúdio ouvindo "The Dock of The Bay", de Otis Redding. No entanto, este sistema tira o brilho da guitarra acústica de "Solsbury Hill", de Peter Gabriel. Vários desses headphones permitem que você ajuste o equalizador de acordo com o gosto de cada um, e essa opção teria sido uma boa para mim. Por ora, no entanto, o Surface Headphone não oferece qualquer controle via app do som fora o que consegue fazer (ou não fazer) com a Cortana. É muito provável que os fones de ouvido da Microsoft fiquem melhor. A companhia é nova neste mercado e, no fim das contas, estes recursos podem ser adicionados via software. Um app de equalização poderia corrigir os problemas de qualidade de som. Uma atualização de firmware poderia corrigir os erros da Cortana. Aliás, uma pequena atualização também poderia adicionar algum tipo de feedback ao mexer nos controles de volume. Enfim, esses headphones poderiam ser melhores. Por ora, eles são bons. O preço dele nos EUA, US$ 350, não, pois com este valor ele compete com os melhores fones de ouvido com cancelamento de ruído do mercado. Se você gosta da Microsoft, até imagino você comprando este tipo de aparelho. Talvez, inclusive, você não tenha tanto trabalho para fazer a Cortana funcionar bem como eu tive, pois eles devem funcionar melhor em um ecossistema de aparelhos Microsoft. Para o resto das pessoas, que estão procurando bons fones de cancelamento de ruído, é melhor dar uma olhada em outras opções. Direito ao ponto• Muito bonito. The post [Review] Headphones Surface, da Microsoft, são um pouco decepcionantes appeared first on Gizmodo Brasil. |
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