quarta-feira, 7 de novembro de 2018

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Projeto de lei propõe até três anos de cadeia por piratear TV a cabo e gera mobilização contrária

Posted: 06 Nov 2018 12:31 PM PST

Um projeto de lei em tramitação quer transformar em crime a interceptação ou recepção não autorizada de sinais da TV por assinatura. E muita gente não está contente com isso, a ponto de se mobilizar para votar "Não" na enquete realizada no site do Senado.

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O PLS (Projeto de Lei do Senado) nº 186/2013, de autoria do senador Blairo Maggi (PP-MT), altera a lei que regulamenta o serviço de TV a cabo "para estabelecer que constitui crime punível com detenção de seis meses a dois anos a interceptação ou a recepção não autorizada dos sinais de TV por assinatura", além de multa de até R$ 10 mil. O texto também prevê detenção de um a três anos para quem comercializar aparelhos do tipo, além de multa de até R$ 5 mil reais.

A proposta não é nova — ela foi apresentada em maio de 2013. Porém, a enquete sobre o assunto foi criada apenas agora no site do Senado, e, de acordo com colunista Ricardo Feltrin, do UOL, isso está motivando uma mobilização de consumidores e vendedores de produtos do tipo. Segundo o jornalista, o movimento está se propagando pelo WhatsApp e exagerando algumas informações — algumas mensagens encaminhadas falam em 10 anos de detenção, muito além do que o texto do PLS propõe.

Parece estar dando resultado: na tarde dessa terça-feira (6), o "Não" ganhava de lavada, com mais de 10 mil votos, enquanto o "Sim" mal chegava aos 700. Para votar, é necessário fazer um cadastro com dados pessoais. Vale lembrar que os resultados das consultas públicas do portal e-Cidadania, do Senado Federal, não precisam ser seguidas pelos legisladores.

A lei 8.977/95, que trata da TV a cabo, diz, em seu Artigo 35, que “Constitui ilícito penal a interceptação ou a recepção não autorizada dos sinais de TV a Cabo”. No entanto, não há pena definida. Hoje, a prática é enquadrada em outros artigos, como contrabando, para quem vende equipamentos, e receptação e violação de direitos autorais, para quem compra. Além disso, pode haver processos — em maio, um youtuber de tecnologia foi condenado a pagar R$ 25 mil por falar sobre um aparelho do tipo.

[UOL]

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Cientistas criam novo método para “pesar” a Terra a partir de partículas do espaço

Posted: 06 Nov 2018 11:55 AM PST

Os cientistas precisam usar alguns métodos indiretos para “pesar” a Terra (ou, simplesmente, calcular a massa) e medir o que está dentro dela — normalmente, eles usam ondas de som e a força da gravidade para fazer seus cálculos. Mas uma equipe mediu a massa do planeta de uma maneira completamente diferente: a partir da medição de partículas cósmicas misteriosas que passam através dele.

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Uma equipe de pesquisadores espanhóis usou neutrinos passando através da Terra para medir a massa e a densidade do planeta. Esse método ainda está no início, mas talvez um dia ele possa se tornar uma ferramenta útil para cientistas que estudam a Terra. Ah, sim, o número que eles conseguiram foi bem perto daquele calculado pelos métodos atuais mais modernos: 6 sextilhões de toneladas, contra 5,9 sextilhões de toneladas dos métodos anteriores.

“Nossos resultados demonstram a viabilidade dessa abordagem para estudar a estrutura interna da Terra, que é complementar aos métodos de geofísica tradicionais”, escrevem os autores no estudo publicado nesta terça-feira (6), na Nature Physics.

A física de partículas é o estudo de partículas que interagem através de forças. As partículas com as quais lidamos mais frequentemente são os prótons, nêutrons e elétrons, que compõem os átomos, que, por sua vez, interagem por meio de gravidade, eletromagnetismo, força nuclear forte (que une os componentes dos núcleos atômicos) e a força nuclear fraca (que também ocorre ao longo das pequenas escalas de comprimento dentro do núcleo atômico e é parcialmente responsável por alguns aspectos do decaimento radioativo).

O neutrino é uma das partículas mais abundantes do universo (perdendo apenas para o fóton, a partícula que compõe a luz). Mas os neutrinos são difíceis de se detectar porque interagem apenas com a força nuclear fraca. Os neutrinos estão constantemente atingindo a Terra, alcançando-nos a partir do Sol, assim como a partir do espaço sideral. Eles estão interagindo tão fracamente que os detectores construídos para estudá-los ficam virados para a Terra, pegando neutrinos que viajaram por todo o planeta.

Enquanto isso, existem geofísicos esperando estudar o interior da Terra, incluindo o comportamento do núcleo, do manto e dos campos magnéticos do planeta. Normalmente, eles fazem isso por meio de medições indiretas, como observando como as ondas sonoras mudam quando passam pelo planeta ou detectando mudanças locais na força da gravidade.

Os físicos pensaram que, como já tinham detectores de neutrinos e neutrinos passando pela Terra, poderiam tentar medir a massa da Terra com essas partículas.

E assim o fizeram. Os pesquisadores usaram dados de um telescópio de observação de neutrinos no Polo Sul chamado IceCube, que detecta neutrinos que criam fótons depois de interagir com o gelo por meio de força nuclear fraca. Eles mediram o número de neutrinos por cada ângulo em que eles atingiram o detector, onde os neutrinos viajando diretamente pelo detector atravessariam mais a Terra do que aqueles atingindo um ângulo. Eles então compararam esses dados com o número de neutrinos que esperavam que apareceria se a Terra não estivesse abaixo do detector.

Usando esses dados, eles foram capazes de medir a massa da Terra, embora de maneira muito imprecisa, e conseguiram um número próximo do valor atualmente aceito como real, obtido usando a gravidade. Eles também mediram a massa do núcleo (o número que conseguiram foi um pouco maior que o aceito). E também descobriram que o núcleo é mais denso que a Terra. Sim, já sabíamos disso, mas é divertido descobrir novamente usando partículas que atravessam a Terra a partir do espaço.

Os pesquisadores são bem diretos sobre o fato de que não estão trabalhando com muitos dados — talvez com mais dez anos de observação com o IceCube e outros detectores que estão sendo construídos, o método possa se tornar útil. Pesquisadora não envolvida no estudo, Véronique Van Elewyck, da Universidade Paris Diderot, apontou em um comentário na Nature que os pesquisadores ainda não sabem quantos neutrinos atingem a Terra e que eles precisam descobrir mais sobre as propriedades ópticas do gelo para diminuir a incerteza do experimento. Além disso, muita incerteza experimental ainda cerca a maneira como os neutrinos interagem com a matéria de forma mais geral, escreveu Van Elewyck.

Porém, com mais dados e experimentos (e talvez uma ou duas décadas), os neutrinos realmente podem ser uma maneira útil de medir o interior da Terra. E usar neutrinos para medir o interior da Terra é o mais divertido que a física consegue ser.

[Nature Physics]

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iPhone XR tem aumento de produção cancelado, enquanto iPhone 8 tem crescido em vendas

Posted: 06 Nov 2018 09:59 AM PST

A mídia norte-americana ficou bem empolgada com o iPhone XR por ele ser como o iPhone Xs, só que mais barato. No entanto, parece que o público não ficou tão empolgado quanto a blogosfera gringa. O Nikkei Asian Review noticia que a Apple cancelou um aumento na produção que estava programado para o iPhone XR, que, aparentemente, não está vendendo tão bem quanto a companhia inicialmente esperava. O iPhone 8, no entanto, está vendendo melhor que o esperado. Talvez as pessoas gostem do botão Home! Ou simplesmente não querem gastar tanto dinheiro em um novo telefone da Apple.

• Vendas da Samsung caem, e marcas chineses Huawei e Xiaomi ganham terreno no mercado de smartphones
• Novos iPhones começarão a ser vendidos em 9 de novembro no Brasil a partir de R$ 5.199

Essa deve ter sido uma terrível surpresa para quem cuida dos números da Apple. Com base na estratégia de marketing da empresa, os novos iPhones com Face ID estavam destinados ao sucesso. Sim, houve rumores iniciais sobre as vendas fracas do iPhone X, mas o CEO da companhia, Tim Cook, depois os desmentiu, anunciando que o primeiro iPhone sem um botão Home era o modelo mais vendido da empresa a cada semana que estava disponível. Ele também foi o primeiro iPhone de mil dólares da Apple, deixando muitas pessoas se perguntando se o valor podia ser alto demais para os consumidores, em uma época em que a maioria dos smartphones mais baratos fazem todas as coisas que se espera de um smartphone.

Então, veio o iPhone XR. Com aquela bela tela grande, ele parece muito com o iPhone X, mas, por US$ 750 (R$ 5.199 no Brasil), custa muito menos (que foi lançado no Brasil por R$ 7 mil). Ele também vem sem o botão Home e o Touch ID de antigos modelos de iPhone. Mas por que alguém iria querer essas coisas agora que a Apple deixa você desbloquear seu telefone com seu rosto?

É difícil dizer. Se as fontes do Nikkei estiverem corretas, existem supostamente milhares de pessoas que gostariam de seguir com o velho botão Home e com uma tela levemente menor. Essas fontes relatam que a Foxconn está produzindo até 100 mil menos unidades de iPhone XR por dia do que a Apple havia planejado inicialmente — “20% a 25% a menos do que a perspectiva otimista inicial”. Enquanto isso, a Apple aumentou os pedidos de iPhone 8 e iPhone 8 Plus em cinco milhões de unidades. O Nikkei não se segurou em explicar por que esse pode ser o caso:

As decisões de acrescentar pedidos de modelos de iPhone de mais de um ano enquanto suspende a produção extra do produto mais recente ilustra a falta de inovação da Apple e sua incapacidade de energizar os consumidores com uma estratégia de preços como essa.

Portanto, parece que a nova série de iPhone X talvez não seja tão empolgante quanto a Apple havia esperado. Mas talvez não se trate dos novos dispositivos de tela grande e Face ID embutido não serem empolgantes. Talvez as pessoas simplesmente amem o botão Home. O iPhone XR não tem um. O iPhone 8, sim. E ele tem feedback háptico também. Você toca e sente como de fato estivesse fazendo algo. Com o Face ID, ao pegar o aparelho, você não sente imediatamente que a Apple colocou uma câmera incrivelmente sofisticada no aparelho, capaz de escanear seu rosto até de ângulos impossíveis, desbloqueando de tudo, até sua conta bancária. O botão Home é bem mais simples que isso.

Entretanto, talvez esses números não estejam nem um pouco relacionados aos recursos do iPhone. É difícil dizer o que as pessoas gostam ou odeiam com base apenas em números de vendas. É igualmente difícil determinar se os dispositivos têm sucesso ou fracassam por causa de recursos levemente diferentes. Talvez seja só o preço mesmo. Um iPhone 8 custa R$ 3.999, e um iPhone 8 Plus, R$ 4.599. Ambos são mais baratos que o iPhone XR (R$ 5.199) e, para aqueles que se importam com isso, eles têm um recurso que falta no iPhone XR: um botão Home!

Inevitavelmente, toda essa discussão é mais um sinal de que comprar um iPhone ficou mais complicado do que nunca. A Apple quer que você gaste vários milhares de reais em um dispositivo, mas também está lhe dando mais opções do que jamais deu para que você gaste menos em um dispositivo que não seja o absoluto topo de linha. No fim das contas, a empresa é muito boa em vender coisas e ganhar dinheiro. Então, mesmo que o iPhone XR não seja tão bem-sucedido quanto todo mundo pensou que ele seria, o mundo segue girando. E a Apple, ganhando bilhões.

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[Nikkei Asian Review]

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NASA aumenta esforços para achar a sonda Opportunity, perdida em Marte após tempestade de poeira

Posted: 06 Nov 2018 07:57 AM PST

Cinco meses se passaram desde que os cientistas tiveram, pela última vez, notícia da sonda Opportunity, que entrou em modo de hibernação depois de uma tempestade de poeira tomar todo o planeta e escurecer os céus de Marte. Mas parece que a NASA não tem planos de reduzir sua busca pelo rover, pelo menos “no futuro previsível”, segundo um comunicado.

A busca pela sonda é um esforço em duas frentes, com um componente de escuta “ativo” e um “passivo”. Anteriormente, informamos que o período de escuta ativa duraria 45 dias, mas esse número foi estendido para a “temporada de limpeza de poeira”.

“Sabemos que o período de novembro a janeiro de 2019 corresponde a uma época anual de limpeza de poeira no local da Opportunity na Cratera Endeavour”, disse Steve Squyres, investigador principal dos rovers de exploração de Marte Spirit e Opportunity, em entrevista à Planetary Society. “Então, a escuta ativa durante janeiro é um impulso para as nossas chances de ouvir a sonda se seus painéis estiverem muito empoeirados agora.”

A Nasa espera que os ventos marcianos eliminem parte da poeira dos painéis solares da Opportunity, permitindo que a sonda gere energia e desperte.

No final de maio, uma pequena tempestade de poeira rapidamente se tornou um evento global no planeta vermelho. Embora esses tipos de tempestades ocorram ocasionalmente, a deste ano foi uma das mais fortes já registradas. O rover Curiosity, movido a energia nuclear, resistiu muito bem à tempestade, mas a Opportunity, alimentada por energia solar e que está em Marte há 15 anos, entrou em modo de segurança. Os cientistas torceram pelo melhor, mas se preocuparam com a possibilidade de que a sonda não suporte o frio.

A NASA começou a procurar a Opportunity assim que a tempestade de poeira se dissipou. Seus esforços incluem um componente de “escuta ativa”, em que eles enviam sinais ao rover na esperança de acordá-lo, assim como um componente de “escuta passiva”, que envolve a espera de um sinal da rede de receptores de rádio da NASA que a agência usa para se comunicar com suas sondas espaciais.

Foi amplamente noticiado que o componente de escuta ativa duraria 45 dias, mas o novo comunicado de imprensa afirma que a atual estratégia continuará, com uma reavaliação em janeiro de 2019.

A lógica por trás da decisão é que a Opportunity estava bem no centro da tempestade de poeira. É possível que a poeira tenha se sobreposto aos painéis solares, impedindo que ela carregue sua bateria. Durante a estação atual, os ventos sopram de tal forma que podem derrubar um pouco dessa poeira. A Curiosity já teve um pouco do seu pó limpo, de acordo com a Planetary Society.

A Opportunity se tornou uma sonda carismática para a agência espacial. Depois de ter sobrevivido ao seu período inicial de 90 dias, ela gerou muitos resultados científicos sobre a história das rochas marcianas e sobre a água no planeta. As pessoas da NASA e de todo o mundo estão torcendo por ela.

Alguns se queixaram que esta estação demonstrou que a infraestrutura da NASA está envelhecendo. Afinal de contas, tanto os telescópios Hubble como Chandra enfrentaram falhas que os levaram a entrar no modo de segurança, e tanto a missão Dawn a caminho de Ceres quanto a missão de exoplaneta do Kepler terminaram recentemente. Mas todas essas missões foram, na verdade, sucessos enormes que duraram muito mais do que o previsto.

Felizmente, há outras missões com que nos entusiasmarmos. O telescópio espacial James Webb está programado para ser lançado em 2021. A OSIRIS-REx está quase no asteroide Bennu, e o Transiting Exoplanet Survey Satellite (TESS) já começou a descobrir novos exoplanetas no lugar do Kepler. Duas novas missões, InSight e Mars2020, vão estudar ainda mais o planeta vermelho.

É difícil ver uma missão amada como a Opportunity morrer, e esperamos que, de fato, o rover acorde em breve. Estamos felizes que a NASA apoie a equipe o suficiente para continuar buscado por ela. Mas mantenha a cabeça erguida, porque o espaço e a ciência marciana seguem em frente — e continuarão assim, se os votos dos americanos forem para políticos que valorizem a ciência espacial.

[Planetary Society via MER]

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O primeiro smartphone com tela dobrável já está no mercado — e não é da Samsung

Posted: 06 Nov 2018 07:08 AM PST

faz um tempo que circulam rumores que a Samsung vai lançar um smartphone com tela dobrável. Se isso se confirmar, ele não vai ser o primeiro. A Royole, uma empresa norte-americana de eletrônicos, largou na frente e apresentou o primeiro híbrido de tablet e smartphone com tela flexível, o FlexPai.

O aparelho tem um display de 7,8 polegadas, com proporção 4:3 e resolução de 1920 x 1440 pixels. A grande novidade é que ele pode ser dobrado ao meio, como uma revista ou um jornal, formando um smartphone — meio desajeitado, com uma espessura bem incomum, mas, ainda assim, um smartphone — com três telas: uma principal, uma secundária e uma tela na borda que se forma com a dobra, para mostrar notificações.

• Samsung pode lançar smartphone com tela dobrável no começo de 2019

De acordo com a Royole, a tela pode ser dobrada 200 mil vezes. Ninguém disse o que acontece depois desse número, e, convenhamos, é realmente difícil atingí-lo — você precisaria dobrar mais de 500 vezes por dia para chegar ao limite em um ano e, bem, você deve ter mais o que fazer da vida do que ficar mexendo no tablet.

Flexibilidade à parte, o Royole FlexPai até que tem especificações interessantes: processador Snapdragon octa-core da série 8 (o modelo não foi revelado) com 2,8 GHz de clock, 6 GB ou 8 GB de RAM, 128 GB ou 256 GB de armazenamento, câmeras de 16 e 20 megapixels e bateria de 3.800 mAh.

Na prática, porém, parece que ele não funciona tão bem. O Verge foi até o evento de apresentação do híbrido em San Francisco e disse que ele tem alguns problemas de desempenho: "O software parecia extremamente lento, os aplicativos ficavam abrindo acidentalmente todo o tempo, e a orientação da tela não parava de mudar aleatoriamente enquanto um dos representantes de Royole demonstrava o processo de dobramento". Isso pode ser culpa do Water OS, versão customizada pela Royole do Android 9, que parece não dar conta do recado.

Seja como for, é a primeira vez que vemos um aparelho de tela dobrável que não seja em vídeo ou apenas um protótipo. A versão para consumidores será vendida na China por 9.000 yuans. Nos EUA, será vendida uma versão para desenvolvedores pelo mesmo preço — convertendo, dá US$ 1.300, ou R$ 4.858, considerando o câmbio do dia. É bastante dinheiro para um aparelho que não parece funcionar tão bem, mas, entenda, esse é o preço exigido para ser o primeiro.

[The Verge]

Imagens: Royole

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Google vai em breve bloquear ainda mais anúncios que enganam usuários

Posted: 06 Nov 2018 05:57 AM PST

O Google Chrome está prometendo mais mudanças para eliminar práticas maliciosas ou irritantes de propagandas, e o navegador, de alguma forma, vai punir os sites que empregam tais táticas.

No início de 2017, o Google começou a colocar em prática um plano de longo prazo para fazer uma limpa em propagandas online. Nesse tempo, o Chrome já ajudou a "calar" vídeos com som em reprodução automática e já incorporou um ou outro recurso de bloqueio de propaganda para limitar pop-ups e redirecionamentos. Segundo um novo blog post do Google, essas medidas ainda não foram o suficiente.

Google conta a história por trás do joguinho de dinossauro que aparece no Chrome offline
Simplesmente não consigo largar o Google Chrome

O Google diz que suas medidas até o momento eliminaram menos da metade dos comportamentos abusivos que a companhia tinha listado anteriormente como indesejáveis. Com o lançamento do Chrome 71, sites que ainda empregam algum desses tipos de propagandas indesejáveis terão 30 dias para encerrar ou o Chrome simplesmente não vai mostrar tais propagandas.

A empresa informa que essa iniciativa é um esforço para eliminar propagandas que tornam a web um lugar horrível de se visitar. A companhia também se juntou à Coalition for Better Ads (Coalizão para Melhores Propagandas, em tradução livre) e passou a se basear nos formatos de banner proibidos (ou vistos como inapropriados) pela organização.

A questão é que o Google detém mais da metade de divisão de mercado do ramo de propaganda digital e não quer que outras companhias tornem a web menos segura e force as pessoas a usarem mais bloqueadores de propagandas. É claro, há sempre uma razão para temer o Google, com seu navegador que detém 66% da fatia de mercado, querendo alavancar ainda mais poder sobre o que é visto e o que não é visto na web.

A gigante das buscas está fazendo todo esse processo de forma lenta, e a indústria de marketing digital respondeu positivamente no passado a essas investidas. Em fevereiro, a Wired noticiou que donos de site estavam atentos a esses avisos e que menos de 1% dos 100 mil sites mais populares da Europa e a da América do Norte tinha sido afetado pelas mudanças.

Exemplo de interações ruins na web: a pessoa tenta ver um vídeo e, de repente, está baixando um arquivo de instalação de um app malicioso. Crédito: Google

Para os usuários, as mudanças deveriam significar interações menos complicadas. A melhoria nos sistemas de bloqueio deveria cobrir mais truques maliciosos, como aqueles alertas de que seu sistema está infectado ou mesmo botões falsos para fechar janelas.

Pop-ups são outro inferno na navegação web: você tenta fechar a janela ou clicar num link, e, de repente, são abertas várias outras janelas. Crédito: Google

Parece que o Google aprendeu com o clamor público depois que forçou usuários a se logarem no navegador em setembro. A companhia enfatizou que "os usuários estão sempre no controle e podem desativar sites abusivos ao filtrá-los nas configurações do Chrome". Administradores de site podem checar se as experiências fornecidas pela página estão em conformidade com os padrões do Google.

[Google via The Verge]

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Em relatório independente, Facebook admite ter tido influência em genocídio no Myanmar

Posted: 06 Nov 2018 03:52 AM PST

O Facebook admitiu em um post de blog nesta segunda-feira (5) que sua própria “avaliação independente de impacto nos direitos humanos” confirmou a influência da rede no genocídio perpetrado pelo Estado no Myanmar contra os muçulmanos rohingyas, pela resposta “devagar e ineficaz” do site às evidências de que estaria alimentando a perseguição ao povo minoritário.

• Extensão no Chrome aparentemente roubou mensagens privadas de 81 mil contas do Facebook
• Facebook tem usado novos métodos de IA para detectar pornografia infantil e pegar abusadores

Para muitos usuários de Facebook no Myanmar, o site é o principal (ou mesmo único) portal de acesso à internet. Diversas reportagens da mídia confirmaram que os militares do país usaram o Facebook como, nas palavras do New York Times, uma “ferramenta para limpeza étnica… [Autoridades militares foram] os principais operadores por trás de uma campanha sistemática no Facebook que se estendeu por meia década e visou o grupo minoritário rohingya, de maioria muçulmana”.

A gigante das redes sociais escreveu que seu relatório independente, feito pela organização sem fins lucrativos Business for Social Responsibility (BSR), de San Francisco, “conclui que, antes desse ano, não estávamos fazendo o bastante para evitar que nossa plataforma fosse usada para fomentar divisão e incitar a violência offline”. Embora o Facebook tenha apontado que “pode e deve fazer mais”, a empresa também escreveu que o relatório da BSR enfatizou que a companhia agora estava se esforçando mais para não fomentar o genocídio (e também que a rede não podia ser colocada como única responsável pela perseguição, algo que ninguém alegou):

Ao longo desse ano, investimos pesado em pessoas, tecnologia e parcerias para examinar e resolver o abuso do Facebook no Myanmar, e o relatório da BSR reconhece que agora estamos tomando as ações corretivas certas.

O relatório da BSR também examina o complexo contexto político e social no Myanmar, que inclui uma população que entrou rapidamente na internet, uma estrutura legal que não reflete os princípios dos direitos humanos e tensão cultural, religiosa e étnica. Nesse ambiente, explica o relatório da BSR, o Facebook, por si só, não pode trazer as mudanças amplas necessárias para resolver a situação de direitos humanos no Myanmar.

O Facebook reconheceu que enfrenta dificuldades para monitorar usuários no Myanmar, porque ele é “atualmente o único país no mundo com uma presença online significativa que não se adequou ao Unicode — o padrão internacional de codificação de texto”. O site diz que contratou 99 falantes nativos do idioma do Myanmar para melhorar o “desenvolvimento e aplicação de nossas diretrizes”, também agindo em cima de 64 mil denúncias recebidas do Myanmar nos últimos meses:

No terceiro trimestre de 2018, vimos melhora contínua: agimos em cima de aproximadamente 64 mil peças de conteúdo no Myanmar que violavam nossas políticas de discurso de ódio, das quais identificamos proativamente 63% — em comparação com 13% no último trimestre de 2017 e 52% no segundo trimestre deste ano.

Horas depois da divulgação de um relatório da ONU em agosto, o Facebook baniu diversos líderes das Forças Armadas do Myanmar, incluindo o general sênior Min Aung Hlaing, assim como várias organizações do país. Em outubro, a rede também excluiu uma série de outras páginas que estavam envolvidas na disseminação de propaganda e desinformação em apoio da limpeza étnica. Mas uma reportagem da Wired mostrou que a culpa do Facebook na campanha violenta data pelo menos de 2013, quando a correspondente Aela Callan alertou a rede sobre o número de páginas disseminadoras de ódio que estavam surgindo:

Aela Callan, correspondente internacional em um programa da Universidade Stanford, se encontrou com Elliot Schrage, vice-presidente de comunicações globais do Facebook, em novembro de 2013 para discutir discurso de ódio e páginas falsas que estavam se espalhando no Myanmar. Callan voltou para a sede da empresa em Menlo Park, na Califórnia, no começo de março de 2014, depois de reuniões de acompanhamento com um funcionário de uma organização da sociedade civil de tecnologia do Myanmar para, mais uma vez, levantar os problemas com a empresa e mostrar ao Facebook “o quão sérios [o discurso de ódio e a desinformação] eram”, diz Callan.

Mas a grande burocracia do Facebook e a sua empolgação com o potencial do mercado do Myanmar pareceram se sobrepor às preocupações sobre a proliferação de discurso de ódio. Na época, a empresa tinha apenas um falante de birmanês, baseado em Dublin, na Irlanda, para rever todo o conteúdo em birmanês sinalizado como problemático, segundo o que disseram a Callan.

Uma investigação separada da Reuters descobriu que, no começo de 2015, ainda havia apenas “duas pessoas no Facebook que falavam birmanês revisando posts problemáticos”.

Embora o Facebook diga que vá fazer um trabalho melhor no futuro, já é um pouco tarde para os cerca de 700 mil muçulmanos rohingyas que a UNICEF estima que tenham fugido do Myanmar até abril deste ano, ou para os cerca de 25 mil que a ONU estima que tenham sido mortos. Em outros lugares do mundo, a lista de transgressões do Facebook segue crescendo: na semana passada, a empresa se desculpou por promover uma categoria de anúncios projetada para atrair usuários interessados em “teorias conspiratórias de genocídio branco”.

[Reuters]

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Imagem do topo: Getty

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Pesquisadores conseguiram controlar um cão remotamente usando apenas a curiosidade dele

Posted: 06 Nov 2018 01:57 AM PST

Aponte o laser vermelho para qualquer lugar perto de um cachorro, e ele vai seguir obsessivamente o ponto vermelho por horas. Então, pesquisadores da Universidade Tohoku deram um passo adiante com essa ideia, ao criar um vestível que dispara luzes para criar pontos de luz para direcionar os movimentos dos cachorros — essencialmente eles fizeram um cachorro ser controlado remotamente sem nenhum tipo de cibernética.

Um cachorro consegue entender cães e humanos de outro país?
Estudo prova o óbvio: cachorros sabem quando donos estão mal e farão de tudo para confortá-los

Animais bem treinados, como cachorros, têm sido usados por décadas para tarefas exploratórias que são ou muito arriscadas ou muito precárias, ou simplesmente inacessíveis fisicamente para humanos. Mas direcionar um cachorro de longe, não importa o quão obediente ele seja, pode ser difícil em alguns ambientes, como em ocasiões em que há muito barulho para o animal ouvir comandos de voz.

Este sistema pode expandir o potencial de uso de cachorros talentosos. Assumindo que um cuidador ainda consiga manter contato visual do cachorro — usando uma câmera ou mesmo um drone sobre a cabeça dele — eles podem facilmente e seguramente direcionar o animal ao acionar lanternas no colete do cachorro, que vai distraí-lo e fazer com que siga uma rota indicada. Enquanto estiver com o colete, o cachorro nunca vai conseguir capturar a luz. Ele vai obsessivamente perseguir o sinal e indo na direção indicada.

De certa forma, é o equivalente moderno à corda com uma cenoura para controlar cavalos, mas meu cachorro odeia cenouras, e os pesquisadores precisavam achar algo melhor. Talvez, numa próxima ocasião, eles criem um desses para gatos.

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[YouTube via IEEE Spectrum]

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Mineração de bitcoin pode usar mais energia que a de metais, sugere estudo

Posted: 05 Nov 2018 01:33 PM PST

Criptomoedas e metais preciosos têm algumas semelhanças entre si. Uma delas é que ambos dependem de mineração, e essa mineração usa quantidades enormes de energia.

Um novo estudo publicado nesta segunda-feira (5) na Nature mostra que a criptomineração é um processo que gasta muito mais energia do que a mineração de seus equivalentes brilhantes. Os pesquisadores vêm estudando as extraordinárias necessidades de energia do bitcoin há anos, mas essa comparação inédita ajuda a colocar a criptografia em um contexto mais amplo e quantifica seu impacto ambiental.

• Bitcoin é tão volátil que conferência sobre criptomoeda não consegue mais aceitá-lo

Para aqueles que conseguiram ficar os últimos anos sem ouvir sobre como funcionam as criptomoedas, aqui vai uma rápida (e muito simplificada) explicação. As criptomoedas são uma forma de pagamento que vive no blockchain, que, por sua vez, é basicamente um livro de registro digital que rastreia transações verificadas. A mineração de criptografia adiciona um novo bloco ao blockchain e, com ele, o minerador ganha moedas. Todo o processo de mineração ocorre no mundo virtual, em que computadores realizam cálculos complexos, que exigem grande capacidade de processamento. O computador que resolve o “problema” primeiro é recompensado com o bloco que mencionamos.

Todos esses cálculos tomam uma enorme (e cada vez maior) quantidade de energia. Estimativas anteriores diziam que a indústria de bitcoins tem a mesma pegada de energia de um país de pequeno a médio porte. A nova pesquisa usa dados sobre o uso de bitcoin, bem como ethereum, litecoin e monero — três outras criptomoedas populares — para ampliar nossa compreensão sobre seu consumo de energia.

O estudo constatou que, nos últimos 30 meses, a energia de mineração de criptomoedas aumentou exponencialmente, apesar de os mercados de praticamente todas elas estarem mais voláteis. “A quantidade de energia necessária agora rivaliza com países desenvolvidos como a Dinamarca”, diz Max Krause, engenheiro ambiental do Instituto Oak Ridge de Ciência e Educação. Ele liderou o estudo, que não tem relação com o trabalho diário da instituição.

Os cientistas estimam que as emissões de carbono da criptomineração são de 3 milhões a 15 milhões de toneladas de dióxido de carbono no mundo. Mas a intensidade de carbono, ou quantidade de emissões de carbono por transação, varia muito de país para país. A China — onde muitas operações de mineração estão centralizadas, porque é mais barato fazer a instalação — infelizmente é também o lugar com uso mais intenso de carbono para minerar. O Canadá é o lar de algumas das operações de mineração menos intensas em carbono do mundo, emitindo quatro vezes menos dióxido de carbono do que as da China.

O estudo observa que suas estimativas para a energia de criptomoeda podem ser conservadoras, uma vez que não levam em conta o resfriamento e outros processos que dependem de energia para manter as operações de mineração funcionando. No entanto, elas estão bem alinhados com outras pesquisas. Alex de Fries, economista que faz cálculos com bitcoin, elogiou o trabalho por ampliar nosso conhecimento sobre outras criptomoedas.

“Meu trabalho foi limitado a BTC [bitcoin] e ETH [ethereum], mas todo o espaço de mineração é maior do que isso”, disse ele ao Gizmodo em um e-mail. “Este é um pequeno passo para cobrir adequadamente todo o espaço”.

Toda essa conversa sobre o impacto ambiental de uma moeda digital ainda pode parecer altamente acadêmica e distante. Krause disse que queria acrescentar uma comparação que “a maioria das pessoas pode entender ou compreender”, e é por isso que a análise também mostra informações sobre a mineração de ouro, platina, cobre, alumínio e terras raras. Os resultados mostram que, tirando o alumínio, a mineração criptográfica é, em geral, muito mais intensiva em energia por dólar de valor extraído do que seus equivalentes metálicos.

Krause disse que o objetivo da pesquisa não é julgar as criptomoedas, mas sim ajudar o público a entender melhor que o blockchain intangível é, na verdade, muito tangível. Ele também observa que melhorias poderiam reduzir o impacto do setor no longo prazo.

Mudar a economia dos combustíveis fósseis para a energia renovável também poderia ajudar. No Canadá, uma das razões pelas quais a mineração muito menos intensivo do que a China é devido ao maior uso de energia hidrelétrica. A queda dos custos da energia eólica e solar deve reduzir ainda mais as emissões de carbono da criptomineração.

Ilustração do topo: 19

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Veja o interior do túnel que Elon Musk deve inaugurar em Los Angeles em dezembro

Posted: 05 Nov 2018 12:52 PM PST

Elon Musk compartilhou, no sábado (3), imagens inéditas do primeiro túnel de sua empresa Boring Company. A via subterrânea é localizada em Los Angeles, na Califórnia, e faz parte do projeto de transporte de alta velocidade sob o chão em que a companhia de Musk tem trabalhado.

O túnel é o primeiro de quatro projetos que, segundo o empresário, diminuirão o trânsito caótico de Los Angeles — e de, potencialmente, outras cidades abarrotadas de carros.

Descrito como um "túnel de testes", ele vai da sede da SpaceX, em Hawthorne, na Califórnia, até um subúrbio de Los Angeles, e o que irá funcionar nele é um sistema de “Loop”, pensado pela empresa — transporte público subterrâneo em que passageiros são transportados em veículos elétricos autônomos (chamados de "skates") que viajam a até cerca de 240 km/h, carregando entre oito e 16 passageiros (mas podendo ter também veículos de um só passageiro).

O vídeo publicado por Musk é acelerado e dura pouco mais de 30 segundos, mostrando o trajeto do túnel — que tem 3,2 quilômetros de extensão — em diferentes pontos. O CEO manteve a data prometida de 10 de dezembro para lançamento do túnel, e o plano é oferecer corridas de graça no dia seguinte.

Os trabalhos de construção da via subterrânea começaram há pouco mais de um ano, e a Boring Company foi escolhida, desde então, para criar trajetos parecidos também para Chicago e Washington, D.C., sem falar nos planos que tem para criar uma rede de túneis na própria Los Angeles.

[Gizmodo ES, Verge]

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Jovem indiano ameaçou explodir aeroporto de Miami para que FBI investigasse o roubo de seus bitcoins

Posted: 05 Nov 2018 12:33 PM PST

Provavelmente, esta não é a melhor maneira de conseguir a atenção do FBI. Vários veículos de imprensa na Índia noticiaram durante o final de semana que um garoto de 18 anos do distrito de Jalaun, na Índia, que não teve seu nome revelado está sendo Getty de vários crimes depois de ligar para o FBI aproximadamente 50 vezes, com ameaças de bomba contra o Aeroporto Internacional de Miami. As autoridades locais foram contatadas pela agência americana e disseram que uma investigação revelou que o garoto estava chateado com o fato de que o FBI não deu muita bola para suas alegações de que um golpista o havia enganado e roubado US$ 1.000 em bitcoins.

O que é o blockchain e por que o bitcoin depende dele?

Um representante do Esquadrão Antiterrorista da Índia (ATS) disse a repórteres que os investigadores haviam rastreado o acusado por meio de seu endereço IP. Eles disseram que o garoto havia montado no Photoshop uma identidade fraudulenta, com a qual criou uma conta de e-mail com um nome falso. Usando VoIP, ele teria feito cerca de 50 chamadas para o FBI por meio de sua conta falsa de e-mail, entre os dias 2 e 31 de outubro, ligando também diretamente para o aeroporto de Miami em cinco ocasiões. Segundo o Times of India, as autoridades citaram a confissão do garoto. Ele teria admitido:

Eu queria registrar uma queixa com o FBI por ter sido fraudado, mas não tive resposta. Depois disso, fiz chamadas, ameaçando atacar o aeroporto de Miami. Depois de não receber a resposta apropriada do FBI, eu lhes disse que levaria fuzis AK-47, granadas e cintos suicidas para explodir o aeroporto.

Hindustan Times noticia que o garoto ganhou US$ 1 mil de seu pai para investir em bitcoins e que ele vinha bem com o investimento, antes de conhecer um estranho online que prometeu aumentar seus ganhos. A pessoa supostamente fugiu com todas suas criptomoedas e o garoto tentou fazer com que o FBI rastreasse o golpista, mas sem sucesso. Mas autoridades do ATS alegaram que o FBI havia assumido o caso e que estava no meio de sua investigação quando as ameaças começaram. As acusações que ele enfrenta agora não exigem prisão, e as autoridades apontaram que ele é conhecido como “um estudante brilhante”.

Conforme as criptomoedas viram seus valores afundarem ao longo do último anos, vimos histórias terríveis de pessoas se endividando e perdendo todas suas economias com o mercado em baixa. Os roubos também continuam desenfreados. Em junho, a Carbon Black, uma empresa de pesquisa de segurança cibernética, estimou que US$ 1,1 bilhão em criptomoedas havia sido roubado em 2018.

A reação do garoto na Índia foi obviamente exagerada, ridícula e contraprodutiva. Mas é um exemplo de uma das maneiras como o caos das criptomoedas pode ter seus efeitos nas vidas de tantas pessoas.

[Times of India, Hindustan Times via The Next Web]

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Vendas da Samsung caem, e marcas chineses Huawei e Xiaomi ganham terreno no mercado de smartphones

Posted: 05 Nov 2018 10:40 AM PST

Relatórios das consultorias de mercado IDC e Strategy Analytics revelam que a Samsung continua como a maior fabricante de smartphones do mundo. No entanto, suas vendas estão caindo. A empresa coreana ainda lidera o mercado com alguma folga, mas concorrentes chinesas como Huawei e Xiaomi vêm apresentando números de smartphones vendidos cada vez maiores.

• Venda de celulares cai 3,7% no Brasil, e intermediários ainda são os preferidos, diz IDC

Os números do terceiro trimestre fiscal (entre julho e setembro) de 2018 mostram que as vendas da Samsung caíram 13% em comparação com o mesmo período do ano passado. É a quarta queda consecutiva nesta métrica: nos trimestres passados, foram registradas quedas de 10%, 2% e 4% na comparação ano a ano.

De acordo com o Verge, isso é "um sinal claro de que os dispositivos Galaxy Note 9 e Galaxy S9 da Samsung não são competitivos no segmento mais sofisticado, e a Samsung agora está perdendo terreno nos segmentos intermediários e de entrada do mercado de smartphones". Vale notar, porém, que o Galaxy Note 9 só chegou ao mercado no final de agosto, então talvez ele seja o menos culpado pelos números ruins. Por outro lado, faz algum sentido pensar que o Galaxy S9, por melhor que seja, não representa uma novidade tão grande em relação ao seu antecessor e não deve ter atraído tanto os consumidores.

Em seu balanço trimestral, a Samsung diz que espera uma melhora nos números devido a vendas de fim de ano e a lançamentos como o Galaxy A7 e o Galaxy A9, que virão com muitas câmeras. No ano que vem, os rumores apontam para o lançamento de três modelos do Galaxy S10 e de um smartphone dobrável.

É bom mesmo a Samsung se mexer, pois as marcas chinesas não estão para brincadeira. A Huawei apresentou uma alta impressionante de 32% nas vendas em relação ao terceiro trimestre de 2017, mantendo seu segundo lugar em market share, acima da Apple, que praticamente não cresceu. A quarta colocada é a Xiaomi, que também vendeu mais aparelhos: uma alta de 20%.

Em market share, de acordo com a Strategy Analytics, o mercado está assim:

• Samsung: 20,1%
• Huawei: 14,4%
• Apple: 13%
• Xiaomi: 9,2%
• Oppo: 8,7%
• Outras: 34,7%

A venda global de smartphones caiu 8% no terceiro trimestre de 2018 em comparação com o mesmo período de 2017: foram 360 milhões contra 393,1 milhões. Tim Cook, CEO da Apple, já falou sobre fraquezas macroeconômicas em países emergentes que podem afetar os negócios da empresa. Com menos aparelhos sendo vendidos e uma concorrência cada vez mais acirrada, as empresas não terão vida fácil.

[Samsung, IDC, Strategy Analytics via The Verge]

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Por que o Spotify é o melhor serviço para quem quer ouvir música grátis

Posted: 05 Nov 2018 09:03 AM PST

O Spotify Free está de cara nova – no visual e (principalmente) na inclusão de funcionalidades à versão gratuita do serviço. Você continua ouvindo suas músicas sem pagar nada por isso, mas agora com mais mais liberdade de uso, gastando menos dados do seu celular e com sugestões de faixas que vão ao encontro da sua preferência musical.

Quer saber quais são todas as novidades e como usar estes recursos no seu perfil?

A gente mostra para você!

Em abril deste ano, o Spotify renovou sua versão grátis do app para iPhone (iOS) e Android. O layout foi totalmente repaginado, mas as novidades mais interessantes ficaram por conta dos recursos adicionados à versão free. Agora, o usuário da versão gratuita, além de ouvir suas músicas de graça, ainda pode fazer uso da função de Economia de Dados para diminuir o gasto do 4G,  tem acesso a algumas playlists sob demanda no aplicativo móvel: nelas pode pular faixas ilimitadamente, tem direito a recomendações personalizadas que melhor refletem os seus gostos (e que vão ficando cada vez mais certeiras conforme você vai usando o serviço) e muito mais.

O que tem de novo por aqui

Com as Playlists Sob Demanda, os usuários têm a praticidade de escolher e ouvir músicas na ordem que preferirem e "pular" a faixa que quiserem — o que só era possível na versão para desktop. Este recurso pode ser usado em 15 playlists personalizadas que são criadas pelo Spotify a partir do que você ouviu, do que você favoritou e do que você disse ao Spotify que gosta.

Entre essas 15 playlists poderão aparecer listas populares curadas pelo próprio Spotify, como Top Brasil, RAPública e Viva Latino, além de playlists como Radar de Novidades e Daily Mix, que são baseadas em seu gosto musical. Juntas, elas devem oferecer cerca de 750 músicas diariamente.

A criação de playlists particulares também está mais fácil. Basta dar um nome e escolher algumas músicas, o Spotify sugere faixas de acordo com as preferências do usuário.

Outra novidade é a função de Economia de Dados. Apesar do streaming de áudio não gastar muitos dados (principalmente se comparado ao de vídeo), ele pode ajudar a acabar com a sua franquia de planos móveis – e isso é uma preocupação de muitos brasileiros que precisam controlar de perto o uso da internet. Com este recurso, ao sair do Wi-Fi e continuar ouvindo suas músicas, o consumo é otimizado para reduzir em até 70% o volume de dados trafegado. Essa função é uma boa alternativas à impossibilidade de baixar músicas para reprodução off-line.

Outra funcionalidade são os ícones “♡” e ”  ⃠ “, que ajudam o Spotify a mapear o seu gosto musical e, com isso, fazer recomendações mais certeiras para você. Para salvar músicas na playlist "Favoritos", toque em “♡”. Caso não queira ouvir a faixa, basta escolher a opção ”  ⃠ ” para ocultá-la. Vale lembrar que quanto mais você usa o aplicativo, mais ele te entende, te conhece e, portanto, melhor será a experiência.

Muito mais que música

O que provavelmente você já sabe é que no Spotify você encontra qualquer tipo de artista, qualquer tipo de gênero musical e playlists para qualquer tipo de ocasião: seja ela um evento do trabalho ou a vontade de relaxar para dormir. Agora, o que talvez você não saiba é que o Spotify é muito mais do que música. Ele tem podcasts, shows de comédia e pode ser usado como um facilitador para aprender um novo idioma. Todas essas funções estão também disponíveis na versão gratuita do aplicativo.

O Spotify Free é feito especialmente para você: da home às playlists personalizadas. Customizável ao seu gosto musical, ele é fácil de usar e você pode dar feedbacks em tempo real. Saiba mais sobre a versão gratuita e experimente ouvir música com o novo Spotify Free!

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Novos iPhones começarão a ser vendidos em 9 de novembro no Brasil; aparelhos partem de R$ 5.199

Posted: 05 Nov 2018 08:13 AM PST

Na semana passada, ficamos sabendo do preço dos novos iPhones no mercado brasileiro. Nesta segunda-feira (5), a Apple começou a divulgar a disponibilidade dos aparelhos.

Preços dos novos iPhones no Brasil vão de R$ 5.199 a R$ 9.999

Diferentemente de outros mercados, o Brasil contará com as duas versões do iPhone (iPhone Xs e iPhone XR) já no primeiro dia de venda, que será nesta sexta-feira (9). Nos EUA, o iPhone Xs e sua variação, o Xs Max, foram disponibilizados primeiro. Só após um tempo que o XR, versão menos cara, começou a ser vendida.

Caso você não tenha visto, segue o preço dos novos aparelhos, lançados em setembro:

Preços do iPhone XR
64 GB – R$ 5.199
128 GB – R$ 5.499
256 GB – R$ 5.999

Preços do iPhone Xs

64 GB – R$ 7.299
128 GB – R$ 8.099
256 GB – 9.299

Preços do iPhone Xs Max

64 GB – R$ 7.999
128 GB – R$ 8.799
256 GB – R$ 9.999

De forma resumida, o iPhone XR é o novo modelo de entrada da Apple. Em vez de uma tela OLED, ele conta com um display LCD de 6,1 polegadas. A câmera não é dupla como a do iPhone X — ele vem com um sensor de 12 megapixels —, mas o smartphone conta com vários recursos avançados, como o Face ID (que permite desbloqueio por reconhecimento facial) e fotos no modo retrato.

Já o iPhone Xs e o iPhone Xs Max são os modelos mais avançados. Eles têm telas OLED, portanto, de qualidade superior, de 5,8 polegadas e 6,5 polegadas, respectivamente. O conjunto de câmeras principal conta com dois sensores de 12 megapixels: uma grande angular e uma telefoto.

Por dentro, todos os modelos contam com o chip A12 Bionic. O SoC (system on a chip) conta com uma CPU de 6 núcleos, uma GPU de 4 núcleos e um mecanismo neural com 8 núcleos — isso aqui pode ser bem importante para rodar aplicações de machine learning, como as aplicações que melhoram o processamento de imagens.

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Cinco dicas simples de segurança para o Windows que você não pode ignorar

Posted: 05 Nov 2018 08:00 AM PST

A segurança do seu computador não precisa ser um negócio difícil. Algumas das menores e mais simples medidas podem ser bastante eficazes para manter seus dispositivos seguros — elas não demoram muito, são fáceis de se fazer, e você não tem desculpa alguma para não colocá-las em prática.

Como saber se seu cônjuge instalou algum app para te espionar
Seis coisas que você faz e que arriscam a segurança dos seus gadgets

Não vamos abordar aqui os hábitos maiores de segurança que você deveria adotar, como usar senhas fortes, fazer back up dos seus dados e atualizar o sistema operacional regularmente. Vamos considerar que tudo isso já está sendo feito e trataremos de cinco dicas extras, específicas para o Windows, que você pode aplicar em questão de minutos.

1) Ligue o Windows Defender

Captura de tela: Gizmodo

Em um passado não muito distante, você precisava instalar um bom programa antivírus e configurá-lo antes que começasse a usar seu Windows para navegar na internet. Mas, hoje em dia, a vida é mais fácil — o Windows vem com a sua própria ferramenta competente de segurança, chamada Windows Defender.

Você pode instalar algum pacote de terceiros se quiser uma proteção extra, mas, no mínimo, você deveria se certificar de que o Windows Defender está ligado e configurado apropriadamente. Para a sorte daqueles de nós mais distraídos, o Windows dispara um aviso se nenhum software de antivírus estiver presente e o Windows Defender estiver desligado.

A partir das Configurações do Windows (ícone de engrenagem no Menu Iniciar), escolha Atualização e Segurança, Segurança do Windows e então Abrir a Central de Segurança do Windows Defender. Segundo a Microsoft, uma atualização ao recurso sandbox está a caminho e deve ajudar a manter aplicações perigosas ainda mais longe do seu sistema.

2) Faça uma inspeção no seu navegador

Captura de tela: Gizmodo

Seu navegador é a sua janela para o mundo e, sem dúvidas, o lugar em que você passa grande parte do seu tempo no computador. Manter seu navegador seguro significa, antes de mais nada, mantê-lo atualizado o tempo todo — e, ainda bem, isso é bem fácil de se fazer, com a maioria dos navegadores modernos trazendo atualizações automáticas para você nos bastidores.

É importante também ficar ligado nas extensões e plugins que você instala: esses programas extras potencialmente têm acesso a tudo que rola dentro do seu navegador. Então é melhor não manter nada indesejado, redundante ou suspeito ali. Faça um checkup rotineiro para garantir que você só tem extensões essenciais e confiáveis instaladas.

No Chrome, clique no ícone de três pontos verticais, selecione Mais ferramentas e, então, Extensões; no Firefox, a opção está sob Extensões, à direita do menu do navegador; no Microsoft Edge, você deve escolher Extensões no menu do navegador. Dá para desativar e desinstalar qualquer programa indesejável em apenas alguns cliques.

3) Cuidado com o que você baixa

Captura de tela: Gizmodo

Falando em navegadores, cuidado com o que você baixa e instala em seu computador. Na medida do possível, atenha-se a aplicativos conhecidos e populares, baixando-os diretamente de seu site oficial (ou da loja da Microsoft). Se você estiver instalando algo mais desconhecido, faça uma rápida busca online para checar as credenciais da aplicação na rede.

Preste atenção também enquanto estiver passando pelos wizards de instalação de programas — não clique “Próximo” o tempo todo sem ver aquilo com o que está concordando, ou você pode acabar instalando uns programas adicionais esquisitos que você não queria. É uma boa ideia também excluir programas que você já não esteja mais usando.

E quando o assunto é pirataria e outras mídias (como música e filmes), saiba que isso também te deixa vulnerável a malwares e vírus de fontes menos respeitáveis. Se for para você baixar coisas ilegalmente, faça isso o mínimo possível e esteja ciente de qualquer pacote de software que traga programas extras que tentam se instalar automaticamente.

4) Verifique as permissões de apps

Captura de tela: Gizmodo

E por falar em softwares baixados, o Windows agora lida com permissões de apps de maneira bem parecida com o seu smartphone, de forma que você possa ver exatamente o que cada programa pode fazer no seu sistema. Vale revisar essas permissões frequentemente, tanto pela segurança quanto pela privacidade.

Nas Configurações do Windows, clique em Privacidade: é possível ver as permissões gerais garantidas a aplicações e sites sob a aba Geral. Abaixo dela, as abas Fala, escrita à tinta e digitaçãoDiagnóstico e comentáriosHistórico de atividades permitem uma visão mais detalhada das permissões.

Obviamente, nada no seu sistema deve estar acessando a câmera e o microfone sem alguma boa razão (para permitir chamadas em vídeo, normalmente). Localização é outra permissão em que vale a pena ficar de olho. Para cada permissão, você pode desligar o acesso completamente para todos os apps ou então criar permissões app por app, usando os pequenos interruptores.

5) Coloque uma senha de usuário

Captura de tela: Gizmodo

Muitas pessoas usam métodos de login automático em seus aplicativos e navegadores, e, portanto, é muito importante que ninguém mais possa usar seu notebook e fingir ser você (seja por invadir seu escritório ou roubar seu computador de sua mochila). É aqui que entram as senhas de usuário.

É absolutamente necessário colocar uma senha em sua conta de usuário do Windows, mesmo que nenhuma outra pessoa use o computador (se você faz login com uma conta Microsoft, você não tem outra opção). Isso pode ser checado em Contas, nas Configurações do Windows.

Tão importante quanto isso é garantir que seu computador se bloqueie quando você o deixa (de forma que a senha seja necessária para entrar novamente): na tela Contas, escolha Opções de entrada e, no topo, onde está “Exigir entrada”, selecione a opção Quando o computador sai do modo de suspensão. É legal também configurar um período de suspensão curto em Configurações > SistemaEnergia e suspensão.

Imagem do topo: Getty Images/CSA-Printstock

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Apple deixará de liberar números de vendas de iPhones, iPads e Macs

Posted: 05 Nov 2018 05:46 AM PST

A Apple revelou, na última quinta-feira (1º), os números do último trimestre fiscal do ano e a projeção de seus resultados financeiros para a temporada pós Natal.

A companhia vendeu mais iPhones neste último trimestre se comparado com o mesmo período do ano anterior, porém o crescimento foi praticamente insignificante. Já a expectativa para o ano que vem é cautelosa, principalmente por incertezas macroeconômicas nos países emergentes, incluindo o Brasil.

• Preços dos novos iPhones no Brasil vão de R$ 5.199 a R$ 9.999
• Novos Macs usam "alumínio 100% reciclado", mas o que isso significa?

A companhia sinalizou que não irá liberar mais números de vendas de iPhones, iPads e Macs, o que causou preocupação dos acionistas. Segundo a marca, as vendas estão se concentrando em pacotes que incluem serviços de assinatura como iCloud e Apple Music.

Sem esses números, é impossível calcular o ticket médio na venda dos smartphones, por exemplo. Esses dados são fortes indicadores do sucesso da empresa no trimestre. O analista Walter Piecyk da BTIG Research disse à Reuters que “as empresas geralmente param de liberar métricas quando elas estão prestes a mudar de rumo”.

A decisão e as projeções para o futuro fizeram com que as ações da companhia caíssem – a Apple chegou a ficar com o valor de mercado abaixo dos US$ 1 trilhão na quinta-feira. Neste momento, os papeis já recuperaram o valor.

Neste quarto trimestre fiscal foram vendidos 46,9 milhões de iPhones. O número foi maior do que o do mesmo período do ano passado (46,7 milhões), mas menor do que as expectativas dos analistas (47,5 milhões), de acordo com a FactSet. O preço médio dos iPhones, por outro lado, foi alto: US$ 793.

A Apple disse que receitas vindas de serviços, que inclui o iCloud, App Store e Apple Music, chegaram a US$ 10 bilhões. Essa é uma área importante porque analistas preveem que o mercado de smartphones já está ficando saturado.

O ano fiscal de 2018, que termina em setembro, foi positivo para a Apple. As receitas atingiram US$ 265,6 bilhões, com lucros de US$ 11,91 por ação.

Expectativas

Em entrevista à Reuters, o CEO da Apple, Tim Cook, disse que a Apple está “enxergando algumas fraquezas macroeconômicas em alguns mercados emergentes”. Na conferência com acionistas, ele disse que esses mercados incluem Brasil, Índia, Rússia e Turquia.

A expectativa é que o primeiro trimestre fiscal de 2019 gere entre 89 e 93 bilhões de dólares em receitas, o que é relativamente conservador, dada a linha de produtos lançada pela empresa. “Praticamente todas as moedas estrangeiras desvalorizaram em relação ao dólar nos últimos 12 meses” disse o CFO da Apple, Luca Maestri.

[Reuters]

Imagem do topo: Alex Cranz/Gizmodo

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Deixar um cãozinho dormir na sua cama afeta muito pouco o seu sono, diz estudo

Posted: 05 Nov 2018 05:01 AM PST

Pixabay/Mikefoster

Dormir com um cachorro em seu quarto ou até mesmo na sua cama afeta a qualidade do sono? Essa era a pergunta que pesquisadores tentaram responder em um estudo publicado na revista Mayo ­Clinic Proceedings. A conclusão foi de que os cãezinhos praticamente não afetam a qualidade do sono.

• Cachorros conseguem farejar malária em meias usadas
• Novo estudo reforça que o seu cachorro entende o que você fala — e ainda se esforça para aprender

Para a realização da pesquisa, os cientistas monitoraram 40 adultos saudáveis que não tinham distúrbios do sono (com média de 44 anos de idade) e que eram donos de cães mais velhos do que seis meses (com média de cinco anos de idade) que dormiam em seus quartos. Durante sete noites, as pessoas dormiram com um monitor de atividade no pulso, enquanto os cachorros usaram um dispositivo similar como coleira.

Os dados mostraram que as pessoas passaram, em média, 7,9 horas na cama e dormiram por 6,7 horas. Já os cães brincavam por alguns minutos, ficavam ativos por uma hora e dormiam por cerca de 6,9 horas.

A “eficiência do sono”, que se dá em razão do tempo em que se passou na cama e o tempo que a pessoa de fato dormiu, teve média de 83%, independentemente do tamanho do cachorro que estava no quarto. Esse coeficiente caiu para 80% quando o cão estava na cama do dono. Ainda assim, os cientistas consideram uma eficiência acima de 80% como satisfatória.

O estudo mostra que a presença dos cachorros no quarto ou na cama não modifica tanto o comportamento do sono, mas há alguns pontos a serem destacados nos dados do estudo: trata-se de uma amostragem pequena de pessoas e de tempo, além de não haver uma comparação direta com pessoas que dormiram sozinhas, sem nenhuma companhia no quarto.

[Washington Post, Mayo Clinic Proceedings]

Imagem do topo: Pixabay/Mikefoster

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Homem que inspirou o nome de ‘Super Mario’ na Nintendo morre aos 84 anos

Posted: 05 Nov 2018 04:26 AM PST

Crédito: Stephen Lam /Getty Images

Mario Segale, o cara que emprestou seu nome ao mais famoso personagem da Nintendo, morreu aos 84 anos de idade.

Segale nasceu em Seattle em 1934, filho único de Louis e Rina Segale – ambos imigrantes italianos. Depois de se formar no ensino médio, fundou a construtora M.A. Segale Inc. em Washington. Quarenta e cinco anos depois, ele vendeu a empresa por US$ 60 milhões e se concentrou no negócio imobiliário com a Segale Properties.

Segale administrava propriedades comerciais em torno de Seattle, e foi assim que sua história se encontrou com a da Nintendo. Do Kotaku:

Em 1981, Segale alugava um depósito para a Nintendo da América. Shigeru Miyamoto já havia criado o personagem de Mario para o jogo Donkey Kong, mas o chamava de Jumpman – enquanto a namorada se chamava Lady. A Nintendo queria nomes próprios para os personagens, então eles batizaram o herói em homenagem ao locador. Enquanto isso, Lady se tornou Pauline, em homenagem à esposa de um funcionário da Nintendo da América.

Foi um episódio em particular que desencadeou o nome do encanador mais famoso do mundo. Como lembra o New York Times, citando o livro Game Over: How Nintendo Conquered the World, Segale foi até a Nintendo da América para cobrar o então presidente da divisão, Minoru Arakawa, o aluguel atrasado.

A conversa aconteceu enquanto o time tentava pensar em um nome para o personagem de Miyamoto, mas, quando Segale foi embora, os funcionários já tinham batido o martelo.

Segale era um homem bem reservado. Ele passou a vida inteira evitando a imprensa, mas deu uma breve entrevista ao Seattle Times em 1993. O jornal perguntou o que ele achava de ter seu nome em um personagem tão icônico. A resposta foi bem humorada: “Ainda estou esperando pelos meus cheques com o pagamento dos royalties”.

Segale morreu no dia 27 de outubro em um hospital de Seattle. A causa da morte não foi revelada. Ele deixa sua esposa, com quem foi casado por 62 anos, além de quatro filhos e nove netos.

“Embora tenha sido a inspiração para o nome de ‘Super Mario’ da Nintendo, nome dado ao personagem enquanto a companhia era inquilina em seu parque empresarial, ele sempre se esquivou da notoriedade e queria ser conhecido pelo que fez durante sua vida”, diz seu obituário. “De fato, para as próximas gerações de sua família e para as pessoas que tiveram a chance de conhecê-lo bem, sua marca estará sempre presente.”

[New York Times]

Imagem do topo: Shigeru Miyamoto, o criador do Super Mario, fala no palco durante um evento de lançamento da Apple, em 7 de setembro de 2016 em San Francisco, Califórnia. Crédito: Stephen Lam (Getty)

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[Review] OnePlus 6T: o melhor negócio do mercado

Posted: 05 Nov 2018 02:43 AM PST

Desde a sua concepção, a OnePlus dançou nas franjas do mercado de smartphones, cativando nerds e entusiastas com dispositivos de boas especificações e preços razoáveis. E ao contrário da Apples e Samsungs do mundão, a OnePlus conseguiu crescer mesmo lançando dois produtos por ano, geralmente lançado entre março e junho e atualizado entre setembro e dezembro. E embora esperava-se que OnePlus 6T fosse apenas um remix do OnePlus 6 que testei há alguns meses, o novo aparelho representa um grande passo a frente, colocando a marca como uma grande representante no jogo. É um celular feito para quem quer um ótimo dispositivo.

O que é?
Um celular intermediário premium muito bom.

Preço
Começa em US$ 550

Gostei
Bom preço e especificações, bateria com autonomia fantástica, Oxygen OS, um bom leitor de impressão digital debaixo da tela e disponibilidade mais ampla.

Não gostei
Sem entrada para fones de ouvido, nem carregamento sem fio, armazenamento expansível e certificação de resistência à água; o reconhecimento de digitais na tela pode ser teimoso.

Anteriormente, para atrair novos consumidores, a OnePlus se valia do boca a boca e de esforços de colaboração com marcas de roupas – a ideia era alavancar as vendas de smartphones desbloqueados por meio do seu site. E não há nada de errado com essa estratégia quando a companhia ainda está no “modo startup”. Porém, nos Estados Unidos, apenas cerca de 12% dos aparelhos celulares são comprados como dispositivos desbloqueados; portanto, é era uma estratégia que colocava alguns limites no alcance da marca. Agora, a companhia mudou de estratégia e já tem parceria com as maiores operadoras norte-americanas. Isso é importante para a expansão da marca e a evolução dos produtos.

Do lado tecnológico, o 6T tem o mesmo acabamento de vidro na traseira que a OnePlus inaugurou há seis meses, porém há alguns truques novos. O mais notável deles é o sensor de impressão digital debaixo da tela. Sim, é isso mesmo, antes mesmo de gigantes como Samsung, LG ou Apple descobrirem como fazer um bom casamento entre tela e sensores de impressão digital, a OnePlus (com a ajuda de sua empresa-mãe BBK Electronics) é uma das primeiras a trazer essa característica num celular vendido no mercado ocidental.


O leitor de impressões digitais da OnePlus é rápido, mas pode ser prejudicado se você não colocar o dedo no lugar certo. Foto: Sam Rutherford (Gizmodo)

Isso significa que você pode ter um leitor de impressões digitais na parte frontal do celular sem sacrificar a tela. Isso combinado ao novo e mais compacto entalhe em formato de gota d’água, além do pequeno “queixo”, transforma a tela AMOLED de 6,4 polegadas do smartphone uma beleza.

De acordo com a fabricante, são necessários 0,34 segundos para desbloquear o celular via impressão digital – tão rápido quanto os sensores capacitivos utilizados na geração anterior do celular, que tinha o leitor na traseira.

Para funcionar, existe uma pequena câmera debaixo da tela que é responsável pela leitura de suas impressões digitais. No momento em que você tenta desbloquear o aparelho, uma luz verde ilumina seu dedo para assegurar uma leitura precisa. Na prática, as coisas são mais simples. Tudo o que você precisa fazer é encostar o dedo no sensor e já era, aparelho desbloqueado. No entanto, existe duas coisinhas que podem impactar na velocidade desse processo.


O entalhe do OnePlus 6T. Foto: Sam Rutherford (Gizmodo)

Para deixar as coisas mais interessantes, a OnePlus adicionou três diferentes animações ao processo de desbloqueio, para que não haja dúvidas de que o leitor de impressões digitais óptico esteja funcionando. E ao contrário do que poderíamos imaginar de forma intuitiva, você não precisa deixar a sua digital até o fim da animação – que geralmente leva mais tempo do que realmente é preciso para a leitura do seu dedo e que pode fazer parecer o processo mais longo do que realmente é.

Ao mesmo tempo, passei por algumas situações em que tirei meu dedo rápido demais. Então é preciso algum ajuste aqui, mesmo que mental. Tive a sensação de que um leitor de digitais debaixo da tela é menos tolerante a desvios no ângulo do dedo e, assim como todos os leitores, pode haver algumas imprecisões de vez em quando, exigindo pressionar por mais tempo até que reconheça que é você mesmo.

Infelizmente, há um lado negativo nessa tecnologia, devido ao local em que o sensor precisou ser colocado. Como ele está na faixa inferior do smartphone, não sobrou espaço para a entrada para fones de ouvido. Em vez de tentar mover essa porta para outro lugar, a OnePlus tacou o foda-se e não colocou em lugar nenhum. A essa altura do campeonato, é difícil ficar bravo com a companhia – afinal, já ficou claro que a indústria está indo nessa direção. Até então, apenas a OnePlus e a Samsung se mantinham firmes na decisão de ter a entrada. De qualquer forma, é meio triste ver mais uma fabricante dando adeus à nossa querida entrada P2.

As câmeras de 16MP do OnePlus 6T não são as melhores, mas não tenho muito do que reclamar também. Foto: Sam Rutherford (Gizmodo)

Eis o restante das especificações do 6T: ainda há um chip Qualcomm Snapdragon 845 e você escolhe entre 6GB e 8GB de RAM. O bônus aqui é que pelos US$ 550 iniciais, o armazenamento base é 128GB (no OnePlus 6 eram 64GB). Há ainda um modelo de 256GB por US$ 630.

A bateria do 6T também recebeu um upgrade, de 3.300 mAh para 3.700 mAh, e a diferença na autonomia é bem perceptível. Em nosso teste de resistência, o OnePlus 6 conseguiu ter autonomia de 13 horas e 3 minutos, mas esses números melhoraram no OnePlus 6T: 14h37min. É um bom aumento, considerando que o Galaxy Note 9, que tem bateria maior, de 4.000 mAh (e uma tela com maior resolução), conseguiu aguentar 14h11min no mesmo teste.

Em outros campos, as principais melhores do 6T incluem um modo selfie e retrato aprimorados, junto com um novo Modo Noturno especificamente projeto para melhorar o alcance dinâmico e a qualidade geral das fotos em cenários com pouca iluminação. No entanto, no comparativo lado a lado contra o Pixel 3, embora o Modo Noturno da OnePlus tenha feito um trabalho sólido em reduzir o ruído, achei que eles exageraram na nitidez a ponto de estourar algumas luzes mais fortes, enquanto linhas marcantes ficaram com auréolas ao redor. O Modo Noturno é uma ferramenta extra bacana para se ter quando as coisas ficam bem escuras, mas não é exatamente um grande diferencial.

Para fotos normais, a OnePlus também embarcou na tendência de utilizar inteligência artificial para identificar objetos e ajustar as configurações. Acontece que nesse modelo, não existe nenhum aviso ou ícone que mostre que isso está acontecendo. A OnePlus prefere um método menos intrusivo para essa melhoria via IA, que geralmente faz um bom trabalho, mas que pode trazer alguma inconstância. Ou seja, algumas vezes as fotos podem ser ricas em detalhes e bem vivas – principalmente quando a IA aparece. No geral, a câmera do 6T não consegue fazer fotos tão boas quanto um Pixel 3, mas chega perto. E em algumas situações, as imagens se saíram melhor do que no modo HDR proprietário do Google.

Por último, é importante falar sobre o software, embora nem sempre seja algo interessante. O Oxygen OS da OnePlus chegou longe. Depois de anos de otimizações, tentando deixar as animações mais suaves e focando no gerenciamento de aplicativos com base no uso real, em vez de apenas levar em consideração quanta RAM um app consome, o sistema da marca às vezes parece ser uma versão melhorada do Android. Ele é bem rápido, não tem lixo pré-instalado e há o bônus de um tema escuro incorporado, junto com algumas customizações de interface e a escolha entre três configurações de navegação (os três botões tradicionais do Android, a “pílula” do Android 9 Pie ou apenas gestos).

Graças ao Oxygen OS, você tem três opções diferentes para navegar no Android. Foto: Sam Rutherford (Gizmodo)

No final das contas, em termos absolutos um Pixel 3 ou um Galaxy S9+ são celulares melhores do que o OnePlus 6T. A questão é: esses dois aparelhos valem US$ 300 a mais? Ou quem sabe investir mais US$ 500 e comprar algo como um iPhone Xs? Claro, pata algumas pessoas, a falta de carregamento sem fio, do slot para microSD ou certificado de resistência à água podem ser pontos muito negativos.

Mas para aqueles que precisam de um celular rápido e confiável por um preço decente, dá para dizer com tranquilidade que o OnePlus 6T é escolha certa. Tem ótima autonomia de bateria, especificações de topo de linha e um leitor de impressões digitais debaixo da tela que é bem bacana.

Foto: Sam Rutherford (Gizmodo)

Resumo

• Graças a coisas como navegação por gestos, foco na suavidade, melhor gerenciamento multitarefa e tema noturno nativo, o Oxygen OS parece uma versão melhorada do Android.

• O leitor de impressão digital na tela geralmente é tão rápido quanto os leitores tradicionais, mas de vez em quando você precisará de paciência.

• O local desse leitor óptico de impressão digital significou sacrificar a entrada para fones de ouvido, mas há um adaptador na caixa.

• O OnePlus 6T tem ótimas especificações para o seu preço, além de uma autonomia de bateria bem boa.

Especificações

Oxygen OS (baseado no Android 9 Pie)
Qualcomm Snapdragon 845
6GB/8GB de RAM
128GB/256GB de armazenamento
Leitor de impressões digitais na tela
Tela AMOLED de 6,4 polegadas e resolução de 2340 x 1080
Câmera frontal de 16-MP
Dois sensores de 16 MP na traseira
Porta USB 2.0 Tipo-C
Bandeja para dois cartões SIM
Bateria de 3.700 mAh
Alto-falante na parte inferior 1
Dimensões: 57,5 x 74,8 x 8,2 mm
Peso: 185 gramas
Disponível em mirror black e midnight black

Imagem do topo: Sam Rutherford/Gizmodo

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