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- Por que cientistas tentaram medir toda a luz já emitida das estrelas
- Em vez de ouvir seus funcionários, Google estaria aumentando esforços para demitir quem vaza informações
- Esta planta-robô busca por conta própria o contato com a luz para sobreviver
- Os melhores aplicativos para fazer anotações em seu celular ou tablet
Por que cientistas tentaram medir toda a luz já emitida das estrelas Posted: 09 Dec 2018 11:08 AM PST Astrônomos anunciaram durante a semana que tentaram medir toda a luz das estrelas no universo. Você deve estar se perguntando por quê. Em última análise, eles estão tentando contar a história do Universo. • O Paradoxo de Fermi: onde é que estão as outras Terras? “Queríamos saber como a história da formação de estrelas se deu”, disse Kari Helgason, cientista do Instituto Max Planck de Astrofísica, na Alemanha, em entrevista ao Gizmodo. A “luz de fundo extragaláctica” se difunde por todo o universo. Ela também é chamada de EBL (sigla em inglês para "extragalactic background light") e é composta por fótons emitidos por todas as estrelas das galáxias em comprimentos de onda infravermelha, óptica e ultravioleta. Voltando no tempo, essa luz é a soma de toda a luz emitida pelas estrelas desde o Big Bang até o momento e a distância que você olha — lembre-se, a distância é a mesma do tempo no espaço, então olhar para uma região mais distante significa olhar menos estrelas. A EBL pode enfraquecer os raios gama. Então, os cientistas mediram os raios gama vindos de quasares distantes para ver se eles carregavam a assinatura de uma sombra dessa luz das estrelas. Com essa informação, os cientistas podem fazer uma declaração sobre a velocidade de formação de estrelas ao longo do tempo. Os pesquisadores analisaram raios gama de nove anos a partir de dados coletados pelo Telescópio Espacial de Raios Gama Fermi. Especificamente, eles analisaram 739 blazars, que são buracos negros expelindo jatos de matéria apontados para a Terra, e uma explosão de raios gama. Esses objetos datavam de 200 milhões a 11,6 bilhões de anos. Eles aplicaram uma equação a todos os dados que calculou a luz de fundo total, de acordo com o novo estudo, publicado na Science. Os resultados foram consistentes com as tentativas anteriores de medir a luz de fundo extragaláctica, mostrando que a formação de estrelas atingiu seu máximo cerca de dez bilhões de anos atrás. No entanto, a luz de fundo extragaláctica é intrigante por outras razões, escreve Elisa Prandini, física de astropartículas da Universidade de Pádua, na Itália, em um comentário para a Science. A medição fornece um limite para quantas galáxias fracas existiam por volta de 12 bilhões de anos atrás. Acredita-se que essas galáxias tenham causado uma “era de reionização”, um momento importante na história do universo quando, após os primeiros átomos foram formados a partir de prótons combinados com elétrons, a energia das novas galáxias os dividiu de volta. Mas poucas fontes foram usadas para fazer essa medida específica, diz a cientista. Portanto, mais observações de fontes distantes de raios gama poderiam esclarecer as coisas. Além disso, a luz de fundo extragaláctica poderia fornecer uma nova maneira de caçar partículas nunca antes vistas, afirma Prandini. O estudo tem suas limitações, diz Helgason — eles presumiram que toda a luz de fundo tenha vindo das estrelas, mas buracos negros poderosos também podem expelir radiação para o espaço. As estimativas atuais sugerem que eles não contribuem muito com o total, mas vale uma análise mais profunda, apenas por precaução. [Science] The post Por que cientistas tentaram medir toda a luz já emitida das estrelas appeared first on Gizmodo Brasil. |
Posted: 09 Dec 2018 10:27 AM PST Adoraríamos poder dizer que, depois de um ano de protestos por parte de seu próprio quadro de funcionários contra o trabalho com os militares, supostos planos para construir um mecanismo de busca censurado para a China e de lidar mal com alegações de assédio sexual contra executivos, o Google está fazendo um exame de consciência e autorreflexão sobre o verdadeiro significado do seu slogan extraoficial “Don’t be evil” (“Não seja mau”). Mas, obviamente, não é o caso. Pelo contrário. De acordo com o jornal britânico The Times, eles estariam, na verdade, redobrando os esforços para caçar e demitir vazadores de informação. A notícia de um esforço renovado para eliminar os funcionários que ousam falar com a mídia vem por meio de Jack Poulson, um ex-pesquisador científico do Google que disse que deixou a empresa por causa de suas preocupações com o Projeto Dragonfly, o motor de busca censurado que o Google estaria construindo para entrar no mercado chinês com a bênção dos censores estatais do país asiático. Poulson disse ao Times que parar os vazamentos é agora a “prioridade número um” para a administração do Google, com a equipe formando uma página interna na web para relatar contatos não autorizados com a mídia, e um engenheiro de alto escalão gritando “vão se foder, vazadores”, durante uma reunião com todos os funcionários. O jornal escreveu:
Notavelmente, Poulson escreveu em uma carta aos membros do Comitê de Comércio, Ciência e Transportes do Senado que ele só soube do Dragonfly por meio de reportagens da imprensa, que tiveram origem no Intercept, apesar dos esforços dos funcionários para que a alta administração divulgue mais informações sobre aquilo em que estavam trabalhando. Da mesma forma, o trabalho do Google com o Pentágono para construir ferramentas de IA para analisar imagens de drones se tornou público por meio de funcionários anônimos que falaram com o Gizmodo. O tratamento da companhia a pelo menos três casos de gerentes de alto escalão acusados de má conduta sexual, que incluiu pagamentos em dinheiro não obrigatórios a dois executivos que saíram e a permanência de um terceiro “em um cargo altamente compensado na empresa”, ficou conhecido em parte por causa de funcionários atuais e antigos que falaram com o New York Times, muitos anonimamente. Batalhas em torno da suposta cultura de sigilo do Google não são novas. Em 2016, documentos judiciais de um processo de um engenheiro do Google que disse ter sido falsamente acusado de vazar informações para a mídia alegavam que os acordos de confidencialidade dos funcionários os restringiam de tornar pública, “sem limitação, qualquer informação de qualquer forma que se relacione com o Google ou o negócio do Google que não seja de conhecimento geral”. Notícias sobre um “programa de espionagem” interno (Stopleaks) também surgiram naquele ano. Porém, com três das maiores dores de cabeça da gigante da tecnologia deste ano sendo, pelo menos parcialmente, resultado de informantes revelando coisas, a administração parece estar enfrentando o problema de forma mais beligerante. Também gigante da tecnologia, o Facebook, que tem sido atormentado recentemente com inúmeros escândalos que vão desde falhas de privacidade até alegações de cumplicidade com genocídio, também estaria supostamente reprimindo vazamentos. Em novembro, o Wall Street Journal noticiou que o CEO Mark Zuckerberg havia declarado a empresa estava “em guerra” para proteger sua imagem e culpou a mídia pelo “mau moral”, o que no mínimo é uma compreensão errada do problema. Logo depois, Zuckerberg basicamente começou a afirmar que alguns dos escândalos recentes da empresa eram notícias falsas. Uma reportagem no BuzzFeed News alegou que alguns funcionários do Facebook estavam paranoicos o suficiente ao ponto de usar “telefones descartáveis” para discutir questões no trabalho, com um vazador dizendo ao site:
Em um incidente separado, um executivo da Amazon repreendeu publicamente “o gênio vazando informações” sobre a busca nacional da empresa por um local para sua segunda sede, dizendo que quem vazou informações sobre um local no norte da Virgínia (confirmado mais tarde) deveria “parar de tratar como um guardanapo usado o acordo de não divulgação que assinou”. Entramos em contato com o Google para comentários e vamos atualizar este post se tivermos uma resposta. The post Em vez de ouvir seus funcionários, Google estaria aumentando esforços para demitir quem vaza informações appeared first on Gizmodo Brasil. |
Esta planta-robô busca por conta própria o contato com a luz para sobreviver Posted: 09 Dec 2018 07:12 AM PST Durante o iminente apocalipse robótico, a humanidade vai ter que lutar contra androides super-rápidos, cães robóticos, seja lá o que for isso aqui, e, segundo o que uma nova pesquisa do MIT sugere, sistemas híbridos de plantas-robôs quase autônomos e móveis. • Vídeo mais recente da Boston Dynamics mostra um robô extremamente ágil para saltar obstáculos Conheça o Elowan, um híbrido de robô e planta feito por Harpreet Sareen e Pattie Maes, ambos do MIT Media Lab. O sistema é um verdadeiro organismo cibernético, embora não do tipo que estamos acostumados a ver: em vez de juntar o homem com a máquina, estes pesquisadores alavancaram os sinais elétricos internos produzidos pelas plantas para controlar as ações de uma plataforma robótica de duas rodas. Em testes, o Elowan foi capaz de se mover em direção a uma fonte de luz — uma ação desencadeada pela própria planta. As plantas podem parecer meio paradonas, mas elas são surpreendentemente elétricas por natureza. Nossas amigas que vivem por meio da fotossíntese são equipadas com circuitos biológicos capazes de transmitir sinais bioeletroquímicos entre tecidos e órgãos. Esses sinais são acionados em circunstâncias especiais, como quando a planta é exposta à luz, uma mudança na gravidade (ou orientação), uma força mecânica (como o toque) e mudanças na temperatura, quando feridas. Na verdade, as plantas podem não ser móveis ou exibir consciência, mas estão armadas com uma variedade de truques para ajudá-las a prosperar e sobreviver. A transmissão interna de sinais bioeletroquímicos excita as células e tecidos dentro das células das plantas, estimulando certas ações ou respostas, como a regeneração tecidual (crescimento), a extensão das folhas em direção à luz ou o desencadeamento de uma defesa contra ameaças. Essa rede de sinal ativo, como mostra esse novo experimento de "botânica ciborgue", também pode ser usada para aumentar as capacidades naturais de uma planta. Neste caso, o movimento da planta é baseado em sinais bioeletroquímicos internos, que fazem com que a base robótica com rodas se mova em direção a uma fonte de luz. Nessa demonstração, Sareen e Maes usaram eletrodos de prata nos caules, folhas e sistema radicular das plantas. Um dispositivo de interface processava e amplificava os sinais fracos emitidos pelas plantas e transmitia esses sinais para o dispositivo robótico. Nos testes, as lâmpadas foram colocadas em ambos os lados do Elowan. A planta podia sentir a luz vinda do lado iluminado, resultando em uma resposta de sinal que acionava o movimento em direção à luz. Assim, o híbrido planta-robô ia tanto para a esquerda quanto para a direita — o "agente do movimento é a planta", nas palavras dos pesquisadores. Para ser justo , o uso do termo "agente" pode ser um pouco exagerado. As plantas não têm "agência", no sentido de conseguirem tomar decisões ou exercer o livre arbítrio. Em vez disso, seus circuitos internos e processos são acionados por estímulos externos, tornando-as autômatas irracionais. A alegação de que o circuito interno do Elowan está conduzindo o processo é justa, no entanto. É um experimento bem legal, tanto em termos científicos quanto artísticos (Sareen é um artista visual e professor assistente na Parsons School of Design), mas o sistema pode ser expandido ou modificado para aplicações práticas. Parte da ideia por trás do projeto era alavancar as habilidades naturais das plantas como uma forma de aumentar ainda mais suas capacidades. Sareen imagina extensões de plantas cibernéticas que poderiam permitir que elas crescessem e se defendessem de formas novas. Além disso, esses sistemas simbióticos poderiam ser usados para potencializar futuros sistemas eletrônicos, resultando em dispositivos com capacidades de autoalimentação, autorreparo e autocrescimento. É tudo muito empolgante, e estamos finalmente preparando o cenário para uma singularidade tecnológica baseada em plantas. Eu, por exemplo, estou ansioso para receber nossos novos senhores vegetais. The post Esta planta-robô busca por conta própria o contato com a luz para sobreviver appeared first on Gizmodo Brasil. |
Os melhores aplicativos para fazer anotações em seu celular ou tablet Posted: 09 Dec 2018 04:13 AM PST Servir como substituto do bloco de notas e da caneta é apenas um dos papeis do smartphone – o aparelho ainda serve como câmera digital, jukebox portátil, agenda de endereços, entre tantas outras coisas. Nem todas as opções são criadas da mesma forma, no entanto. Seja qual for o motivo pelo qual você precisa fazer anotações, eis aqui as melhores ferramentas para isso. O melhor aplicativo no geral: OneNoteCaptura de tela: Microsoft OneNote O OneNote tropeçou bastante até chegar aonde está, mas atualmente é um projeto muito bem polido e intuitivo. Sua vantagem está na flexibilidade: você pode usar para texto, imagens, links da web ou até combinar tudo isso de uma maneira bem coesa. É claro, todas as suas notas são sincronizadas entre todos os seus dispositivos e na web. Jogue gravações de áudios, imagens, listas por pontos, listas de afazeres, URLs da web… Praticamente tudo o que você quiser dá para incluir em uma nota. Além disso, dá para juntar tudo em uma série de cadernos coloridos. A ferramenta de pesquisa é ótima e procura informações em todos os seus cadernos de uma vez só. Há ainda ferramentas de colaboração para que você tome notas em conjunto. OneNote (gratuito) para Android e iOS O melhor aplicativo para fãs do Google: Google KeepCaptura de tela: Google Keep Uma integração forte com outros serviços do Google não é a única razão pela qual você poderia escolher o Keep em vez de outros apps, mas provavelmente é a principal delas – o Keep pode ser adicionado como um painel lateral no Gmail, Google Drive, Google Calendar e na web. Você pode transformar notas em documentos do Google Docs com um par de cliques e notas com lembretes aparecem no Google Assistente. Fora isso, o app contém a tradicional fórmula do Google: é leve, simples de usar e disponível em praticamente todos os dispositivos que você pode imaginar. O sistema de cores é bem direto e funciona bem. Você pode incluir etiquetas às notas para organizá-las melhor, fazer pesquisas rapidamente e compartilhar notas com outras pessoas caso precise de alguma colaboração. Google Keep (gratuito) para Android e iOS O melhor app para notas escritas à mão: MyScript NeboCaptura de tela: MyScript Nebo Você vai precisar desembolsar mais do que o normal se quiser um aplicativo como o MyScript Nebo em seu celular ou tablet, mas ele faz um ótimo trabalho de transformar suas anotações manuscritas em texto pesquisável – então vale a pena investir se você tem um tablet e uma caneta stylus. Ele funciona em celulares também, e existe até um app para Windows 10, caso você precise. Além do reconhecimento da escrita à mão e a funcionalidade de conversão, o MyScript Nebo possui ótimas funcionalidades de organização (com cores, etiquetas e cadernos), além do suporte para um monte de opções de formatação e diagramas interativos. Por fim, você pode exportar suas notas em praticamente qualquer formato de arquivo. MyScript Nebo para Android (R$ 38,99) e iOS (R$ 29,90) O melhor aplicativo para colaboração: Dropbox PaperCaptura de tela: Dropbox Paper O Dropbox Paper tem ficado fora do radar, mas funciona muito bem para tomar notas pelo celular, tablet ou laptop. Ele fica sincronizado com todos os dispositivos, assim como acontece com o Dropbox em si. As opções de sincronização e compartilhamento são ótimos, e o app lida muito bem com colaborações e comentários. O Dropbox Paper ganha muitos pontos pela simplicidade, mas isso não significa que ele seja básico demais: ele é capaz de lidar com vídeos, imagens, sons e texto. Ah, e ele funciona offline. O aplicativo se destaca nas funcionalidades de colaboração e nas ferramentas que são combinadas para funcionar como um todo – é muito fácil de usar, com uma interface sem distrações que agrada os olhos. Dropbox Paper (gratuito) para Android e iOS O melhor aplicativo para armazenar textos: EvernoteCaptura de tela: Evernote Talvez esse seja o aplicativo de notas mais conhecido entre os que citamos aqui. O Evernote continua na batalha e recentemente incluiu um modo escuro para provar que continua moderno mesmo depois de dez anos no mercado. Existe uma área em que ainda preferimos o Evernote em relação à concorrência: o gerenciamento de muitos textos – ensaios, notas, textos de páginas web, tabelas e por aí vai. Em outras palavras, o Evernote é um dos aplicativos de notas mais competentes no processamento de texto. Além disso, ele faz tudo o que os outros fazem (como sincronizar entre múltiplos dispositivos, incorporar imagens, oferecer suporte a manuscritos, listas e até usar sua câmera como escâner). Ferramentas de colaboração também estão presentes, para que você trabalhe com outras pessoas. Evernote (gratuito, com planos de assinatura) para Android e iOS O melhor aplicativo no quesito segurança: SaferoomCaptura de tela: Saferoom Provavelmente você não quer que suas notas caiam nas mãos de outras pessoas. Porém, se você realmente precisa manter suas notas em segredo, dê uma olhada no Saferoom. O app adiciona uma camada extra de segurança às notas que você já escreveu no OneNote, Evernote ou Office 365, criptografando-as para que ninguém possa acessá-las a menos que tenha uma senha mestre. A segurança é tão forte que, se você esquecer a sua senha, não existe nenhuma maneira de recuperar as notas – então tenha cuidado. O serviço funciona com gerenciadores como o 1Password e LastPass para evitar maiores problemas. Além disso, dá para acessar as notas pelo computador também. A interface não é das mais amigáveis, mas, em termos de segurança, é difícil de superá-lo. Saferoom (gratuito) para Android e iOS The post Os melhores aplicativos para fazer anotações em seu celular ou tablet appeared first on Gizmodo Brasil. |
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