quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

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CEO do Google diz que empresa, por ora, “não tem planos” de lançar busca censurada na China

Posted: 11 Dec 2018 01:03 PM PST

A audiência de hoje do Comitê Judiciário do Congresso dos EUA foi uma palhaçada e se concentrou principalmente na ira da maioria republicana em direção ao suposto viés conservador nas plataformas da Alphabet — em grande parte, uma repetição da intimidação destinada ao Twitter e Facebook no início do ano.

Dado que o Google é uma empresa gigantesca que estabelece precedentes nos domínios da privacidade e transparência de dados, esses pequenos questionamentos sobre o suposto favoritismo partidário representam um abandono do que o serviço público deve incorporar, ou seja, proteção ao consumidor e legislação anti-monopólio. Felizmente, alguns membros do comitê se incomodaram em perguntar ao CEO do Google, Sundar Pichai, sobre um dos projetos mais controversos da empresa: o produto censurado de busca para o mercado chinês, conhecido pelo codinome Dragonfly.

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Respondendo sob juramento a perguntas da representante democrata do Texas Sheila Jackson Lee sobre os planos do Google em torno da Dragonfly — um meio potencial para entrar no mercado chinês, deixado pela empresa em 2010 –, ele afirmou:

No momento, não temos planos de lançar na China, não temos um produto de pesquisa lá. Nossa missão principal é fornecer aos usuários acesso à informação, e obter acesso à informação é um importante direito humano. Por isso, somos sempre obrigados, em todo o mundo, a nos esforçar para fornecer essa informação. Mas agora não há planos para lançar uma pesquisa na China. Estou comprometido em ser totalmente transparente, inclusive com os formuladores de políticas, na medida em que desenvolvermos planos para fazer isso.

Insatisfatório, como todas as respostas. A agenda de fornecer mais informações para mais pessoas, sem pensar na qualidade em detrimento da quantidade, é precisamente o que torna o Dragonfly tão preocupante em primeiro lugar.

No final da tarde, os políticos David Cicilline e Keith Rothfus apertaram Pichai, mais especificamente sobre o Dragonfly. "O número de engenheiros no projeto variou ao longo do tempo", disse Pichai a Rothfus, "já tivemos mais de 100 pessoas trabalhando nisso, pelo que sei." Ele não confirmou especificamente que existia uma demonstração de funcionamento de Dragonfly, dizendo apenas que “desenvolvemos e exploramos como seria a pesquisa se fosse lançada em um país como a China”.

Pichai também acabaria por não indicar se havia reuniões de produtos em andamento em torno do Dragonfly, mas ele negou que o Google esteja atualmente em negociações com o governo chinês para fazer um produto de busca. Sem especificar o tempo de desenvolvimento do projeto, Pichai tentou minimizar a possibilidade de um eventual lançamento de Dragonfly, dizendo: "já tivemos o produto em andamento por um tempo, e houve outros projetos que realizamos por um tempo e nunca foram lançados".

O Project Dragonfly atraiu críticas internamente, na forma de duas cartas abertas dos Googlers, cada uma com centenas de assinaturas. Sessenta grupos de direitos humanos em todo o mundo, incluindo a Anistia Internacional, a Electronic Frontier Foundation e Repórteres Sem Fronteiras, também pediram ao Google para acabar com o desenvolvimento do Dragonfly, observando que “há um risco real de o Google ajudar diretamente o governo chinês a deter ou prender pessoas simplesmente por expressar seus pontos de vista online.”

Os Googlers também destacaram que, se um produto de busca feito sob medida para as especulações de censura do governo fosse implantado, poderia “estabelecer um precedente perigoso em um momento político volátil, que tornaria mais difícil para o Google negar a outros países concessões semelhantes”.

Um cientista sênior do Google pediu demissão em protesto contra as óbvias falhas éticas do Dragonfly e, de acordo com uma reportagem do Intercept, as próprias equipes de segurança da empresa foram impedidas de participar de reuniões sobre o produto.

Crucialmente, quando Pichai foi convidado hoje a se comprometer a não lançar um produto de busca censurado na China, ele prometeu “pensar bem” e “se engajar amplamente”, o que se supõe ser tranquilizador:

Temos a missão declarada de fornecer informações aos usuários e, por isso, sempre achamos que é nosso dever explorar as possibilidades de fornecer aos usuários acesso às informações. Eu tenho esse compromisso. Mas como eu disse anteriormente, nós seremos muito atenciosos e nos envolveremos amplamente à medida que progredirmos.

O Congresso está pronto para se tornar majoritariamente democrata em janeiro, quando, idealmente, novas audiências produzirão respostas mais substanciais sobre esse aspecto especialmente preocupante da reentrada do Google no mercado chinês.

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Estudo explora por que temos vontade de apertar bebês e filhotes fofos

Posted: 11 Dec 2018 12:04 PM PST

Talvez você já tenha ouvido falar do conceito de “cute aggression” (“agressão fofa, em tradução livre). Ele descreve a estranha, mas aparentemente comum, compulsão de apertar, morder ou beliscar — sem machucar — coisas fofas, como bebês e animais.

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Há anos, pesquisadores têm investigado por que algumas pessoas relatam se sentir assim. Katherine Stavropoulos é professora assistente de educação especial na Universidade da Califórnia em Riverside e coautora de um novo estudo sobre agressão fofa. Ela disse ao Gizmodo, por telefone, que se interessou pelo fenômeno depois de sua amiga lhe enviar um artigo sobre a questão, citando uma pesquisa da Universidade Yale.

Enquanto pesquisas anteriores focaram o lado comportamental da agressão fofa, a pesquisa de Stavropoulos teve como objetivo mostrar que havia um elemento neural envolvido também. Ela levantou a hipótese de que os sistemas de recompensa ou de emoção estavam envolvidos, e sua pesquisa parece mostrar que ambos estão.

“Essa relação entre atividade cerebral e agressão fofa parece ser influenciada pelo quão impressionado você se sente”, disse Stavropoulos ao Gizmodo. “Então, se você se sente impressionado (ao olhar para coisas fofas), é mais provável que tenha essa relação entre atividade cerebral e agressão fofa.”

Para o estudo, publicado na semana passada no periódico Frontiers in Behavioral Neuroscience, Stavropoulos examinou a agressão fofa usando capacetes de eletroencefalografia, que usam eletrodos para captar a atividade elétrica no topo do couro cabeludo.

Cinquenta e quatro pessoas entre 18 e 40 anos de idade participaram do estudo, sendo que a todas elas foram mostrados quatro blocos de 32 imagens: animais “mais fofos” (ou filhotes), animais “menos fofos” (que aqui significavam animais adultos) e dois tipos de imagens de bebês humanos.

Que vontade de apertar! Imagem: Pixabay

As imagens de bebês que eles usaram foram, na verdade, estímulos visuais emprestados de colegas pesquisadores, com ambos os conjuntos tendo sido manipulados para terem características faciais especialmente fofas.

No primeiro conjunto, as características que fazem os bebês parecerem fofos foram mais pronunciadas. Stavropoulos disse que isso incluía bochechas maiores, narizes menores e olhos grandes. No outro conjunto de fotos de bebês — as mesmas fotos das mesmas crianças, só que manipuladas —, as imagens foram ajustadas para que eles tivessem bochechas mais finas, olhos menores e assim por diante.

As imagens foram mostradas aos participantes em uma ordem diferente, e eles observaram cada tipo de imagem por cerca de três minutos antes de serem convidados a preencher os questionários comportamentais. As respostas que indicavam agressão fofa incluíam “dizer ‘quero te morder’ com os dentes cerrados” e “quero apertar alguma coisa”. Uma coisa que Stavropoulos apontou, no entanto, foi que a pesquisa não tentou comparar bebês e animais entre si; em vez disso, olhou para as respostas às condições “mais bonitas” e “menos bonitas” em bebês e animais, respectivamente.

“O interessante é que vimos efeitos realmente fortes para os animais, ou seja, animais bebês versus animais adultos”, disse Stavropoulos ao Gizmodo. “Nós definitivamente vimos diferenças no cérebro e no comportamento, de tal forma que as pessoas relataram mais agressão fofa para os animais mais bonitos do que para os animais menos bonitos.”

Para os bebês, no entanto, Stavropoulos disse que ela e sua coautora de estudo, Laura Alba, doutoranda da Universidade da Califórnia em Riverside, não encontraram os efeitos esperados. Mas elas acham que isso tem a ver com diferenças nos métodos.

AHHH! Imagem: Pixabay

“Ambos os bebês (mostrados aos participantes) eram objetivamente muito bonitos, esse é o problema”, ela disse. “Animais adultos e animais bebês são surpreendentemente diferentes. Mas essas fotos de bebês foram de fato tão bem manipuladas fotograficamente que são ambos muito fofos.”

Stavropoulos disse que algo que ela gostaria de pesquisar no futuro são cenários específicos que podem ser correlacionados com agressões fofas, tais como se ser pai ou mãe pode influenciar essa reação em pessoas em relação aos bebês, ou se alguém que tem um cão pode experimentar agressões fofas com animais de estimação.

Só para esclarecer, disse Stavropoulos, esse não é um fenômeno universal. E aqueles que não sentem agressão fofa podem estar coçando a cabeça, tentando entender a ideia de querer “morder” uma criança (não é bem assim!).

“Desde que comecei a fazer esse estudo, há cerca de um ano, tenho perguntado às pessoas em encontros: ‘Você sabe o que é isso? Você se sente assim?’, disse Stavropoulos. “O que é estranho é que os outros 25% a 30% olham para você como se você não tivesse ideia do que está falando. Tipo, ‘o que você quer dizer com isso? Que maldade!”.

Se você sente uma vontade esmagadora de apertar algo que você acha especialmente fofo, você está em boa companhia. Stavropoulos disse que os outros 70% a 75% das pessoas com quem ela fala entendem completamente.

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Brasil tem a maior carga tributária do mundo sobre internet fixa e uma das maiores em internet móvel

Posted: 11 Dec 2018 11:16 AM PST

Um relatório da União Internacional de Telecomunicações (UIT), a agência das Nações Unidas para tecnologia da informação e comunicação, mostra que o Brasil tem a maior carga tributária do mundo sobre os serviços de internet fixa e uma das maiores sobre serviços de internet móvel.

Segundo o documento liberado nesta terça-feira (11), o percentual de tributos no Brasil sobre esses serviços é de 40%. A média no mundo, considerando 162 países, é de 16%.

Apenas três países possuem percentual de tributos mais alto do que o do Brasil quando se trata de internet móvel: Sri Lanka, que cobra 50%; Jordânia com 46% e Turquia que tem percentual de 43%.

Quando estamos falando em internet fixa, o Brasil está em primeiríssimo lugar.

Segundo o SindiTeleBrasil, sindicato que representa as operadoras de telefonia, essa “carga tributária representa um peso enorme no preço dos serviços, dificultando principalmente o acesso de pessoas com rendas mais baixas da população”.

Na lista que calcula a paridade do poder de compra de planos de internet móvel no mundo, o Brasil fica na 83ª posição. Os líderes nesse critério são Macau, Hong Kong, Singapura, Áustria e Emirados Árabes Unidos. Para a internet fixa, o Brasil passa para a 75ª posição. Uruguai, Macau, Kuwait, Rússia e Hong Kong são os cinco primeiros colocados.

Ainda segundo o órgão, os usuários de serviços de telecomunicações recolhem anualmente cerca de R$ 60 bilhões em tributos, o que representa R$ 7 milhões por hora em impostos e taxas. Eles defendem uma revisão da carga tributária no setor.

A UIT mostra em seu relatório que a adoção mundial das chamadas novas tecnologias de informação e comunicação tem aumentado de forma estável nos últimos anos e que os preços também têm caído ano a ano.

Em muitos países, incluindo o Brasil, o preço ainda é uma barreira para a adoção ampla de serviços de internet. Cerca de 20% das famílias brasileiras dizem que o custo dos equipamentos é um impeditivo para ter a conexão com a internet.

Em 2016, a ONU declarou que o acesso à internet é um direito humano básico. A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável reconhece as tecnologias de comunicação como um meio para “acelerar o progresso humano”. A UIT estima que, até o final deste ano, 3,9 bilhões de pessoas, ou cerca de 51% da população mundial, estarão conectadas à internet.

Você pode acessar o relatório completo da UIT neste link.

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A ideia de uma máquina de cerveja com cápsulas parece não fazer muito sentido

Posted: 11 Dec 2018 10:40 AM PST

Frequentemente, novas tecnologias são boas, independente de ser um avanço na medicina ou algum novo gadget que proporciona algumas horas de diversão. Às vezes, elas são ruins, como as máquinas Keurig, um dispositivo para fazer café pensado para quebrar o domínio das grandes empresas, mas que acaba obrigando as pessoas a comprarem um aparelho proprietário e desnecessário.

Por que imposto zero para cápsulas de café é ruim para o planeta?
A máquina que faz café, refrigerante e suco em casa é para poucos

Pelo menos existem razões para se comprar tal máquina — ela torna mais fácil a tarefa de fazer café: basta botar água na máquina, colocar um dos insumos da empresa, apertar o botão e está pronto. Agora, tem empresas que estão tentando replicar a iniciativa, só que aplicando o modelo de negócio para cervejas. É o caso da LG com o dispositivo LG Home Brew.

Fazer cerveja artesanal tende a ser uma tarefa mais trabalhosa do que conveniente, que envolve aprender sobre a história da cerveja, a possibilidade de experimentar suas próprias fermentações e fazer algo por conta própria mesmo, e não algo para se comprar pronto.

O LG Home Brew não faz nada disso. Segundo a descrição da empresa, o Home Brew cuida de tudo para o consumidor com um "algoritmo otimizado de fermentação" e um "sistema inteligente de cápsula" no qual todos ingredientes estão pré-selecionados:

O Home Brew não só oferece uma uma forma incrivelmente simples de fazer cerveja artesanal, mas também melhora a qualidade das cervejas que produz. Uma algoritmo otimizado de fermentação inteligentemente controla o processo de fermentação com a temperatura certa e controle de pressão para garantir a fermentação com sucesso. O sistema inteligente de cápsula também remove toda a frustração de limpeza associada com métodos tradicionais de produção de cerveja artesanal. Ele automaticamente limpa tudo usando apenas água quente, assegurando que tudo está limpo e pronto para a próxima leva de cervejas.

Ainda não está claro quanto vai custar o dispositivo da LG, mas, como nota o site Tom's Guide, variantes de produtos de competidores custam entre US$ 329 e US$ 799. A LG diz que vai oferecer cinco sabores ("hoppy American IPA, golden American Pale Ale, full-bodied English Stouth, zetsy Belgian-style Witbier e dry Czech Pilsner") e que leva cerca de duas semanas para gerar até 5 litros de cerveja, o que dá uns 14 copos com 355 ml.

É claro que kits de fermentação não são novos, mas eles são geralmente pensados para facilitar o processo de produção de cerveja, não fazer tudo para você. Como o processo do aparelho da LG envolve apenas apertar um botão, talvez o equipamento não tenha tanto apelo para quem cultiva o hobby de fazer cerveja artesanal.

As pessoas que curtiram a ideia — pelo amor de Deus, não tem nenhum problema com isso — podem pensar que os gastos com o dispositivo junto com as cápsulas farão o consumidor economizar em vez de comprar um pack com 12 cervejas no mercado. O fato é que ainda não há detalhes sobre o preço e disponibilidade.

Por ora, só sabemos que a LG dará mais detalhes sobre o Home Brew durante a CES 2019, feira anual de tecnologia realizada em Las Vegas (EUA), onde a companhia sul-coreana informou que fará demonstrações do equipamento em seu estande.

[LG via the Verge]

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Cosmonautas fazem caminhada espacial para inspecionar buraco misterioso na cápsula Soyuz

Posted: 11 Dec 2018 09:18 AM PST

Cosmonautas russos estão se preparando para fazer uma caminhada espacial sem precedentes para inspecionar um buraco misterioso na parte externa da cápsula Soyuz. O procedimento, que pode levar ao todo seis horas, começou a ser feito agora à tarde por membros da tripulação.

Agência espacial russa diz que vazamento na Estação Espacial Internacional foi causado por erro humano
Detectaram um pequeno vazamento de oxigênio na Estação Espacial Internacional

Como reporta a agência russa de notícias TASS, os cosmonautas Oleg Kononenko e Sergei Prokopyev observarão o exterior da cápsula Soyuz MS-09, que está acoplada à ISS (Estação Espacial Internacional). Em 29 de agosto, um pequeno vazamento de ar foi detectado dentro da estação, que foi resultado de uma microfissura de 2 milímetros no casco da espaçonave Soyuz. O incidente não representou riscos para os astronautas, e o buraco foi rapidamente corrigido. No entanto, eles não sabem ainda o que causou o buraco — e o incidente causou certa controvérsia.

A caminhada espacial, que começou por volta das 14h (horário de Brasília) está sendo transmitida ao vivo pela NASA.

Inicialmente, pensava-se que o buraco foi causado pelo impacto de um micrometeorito, mas uma inspeção deu conta de que o problema talvez tenha sido causado por "uma mão vacilante", conforme dito por Dmitry Rogozin, CEO da Roscosmos (agência espacial russa), dias após o incidente. Rogozin informou que existem indícios de que há traços de uma broca deslizando ao longo da superfície.

"O chefe da Roscosmos disse que o defeito pode ter ocorrido na Terra durante o processo de fabricação, mas ele não descartou outras possibilidades, como o fato de o problema ter sido causado por um astronauta. Após estes comentários, a mídia russa começou a fundamentar a teoria de que a NASA teria sabotado de propósito a ISS, conforme reporta o Ars Technica.

O buraco detectado na cápsula Soyuz. Crédito: NASA

Para a caminhada espacial desta terça-feira, Kononenko e Prokopyev inspecionarão a superfície externa da cápsula na área ao redor do buraco. A missão será "sem precedentes por sua complexidade", informou Rogozin em um tuíte. Para analisar a área, os cosmonautas terão de temporariamente tirar o isolamento térmico e o escudo de meteorito que protege a cápsula. O plano de "abrir o escudo de meteoritos da espaçonave será realizado no espaço pela primeira vez na história da cosmonáutica", relata a TASS.

Quando a área estiver exposta, os cosmonautas irão fazer uma inspeção visual da área e tirar fotos. Eles também vão coletar algumas amostras da superfície ao redor do buraco e trazê-los de volta para análise na ISS. A cápsula Soyuz está agendada para voltar à Terra em 20 de dezembro.

Estamos de dedos cruzados para que tudo aconteça bem durante o procedimento, e que a Roscosmos e a NASA possam colocar logo um ponto final neste infeliz episódio.

[New York TimesTASS]

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Parece que a Huawei não vai mais vender smartphones em parceria com a Positivo

Posted: 11 Dec 2018 08:14 AM PST

O acordo entre Huawei e Positivo para a venda de smartphones da marca chinesa no Brasil foi para o brejo. De acordo com uma reportagem do Valor Econômico, a Huawei pulou fora e está buscando distribuidores e profissionais para uma operação própria, sem intermediários.

• Huawei venderá celulares no Brasil em parceria com a Positivo focando em topos de linha
• [Review] O Huawei P20 Pro tem a melhor câmera do mercado

A expectativa para o lançamento de smartphones da Huawei no Brasil começou em junho, quando a companhia anunciou durante o seu aniversário de 20 anos que havia fechado um acordo com a Positivo.

Na época, foi anunciado que a estratégia seria a venda de aparelhos topo de linha, como o P20 Pro, que tem três sensores de câmera e esbanja boas especificações. Esperava-se que o modelo estivesse disponível em outubro.

A Huawei traçava um plano para conquistar pelo menos 1% de participação no mercado brasileiro depois de um ano de operação e então passar a fabricar os produtos por aqui, sempre em parceria com a Positivo. Agora, segundo o Valor, a empresa chinesa pode deverá buscar ainda uma empresa especializada na fabricação por encomenda, como a Foxconn.

A Huawei saiu do mercado brasileiro no comecinho de 2015 – o último lançamento da marca por aqui foi o modesto Ascend P7. De lá para cá a companhia chinesa teve um crescimento mundial expressivo e amadureceu bastante; chegou até a fabricar um dos últimos Nexus, aparelhos projetados pelo Google.

Ainda não está claro quais são as expectativas para a reestreia da companhia no País.

O Gizmodo Brasil entrou em contato com a Huawei e a Positivo para comentar sobre o caso. Atualizaremos a publicação caso tenhamos alguma resposta.

Atualização às 17h59: A Huawei disse que não irá se posicionar especificamente sobre a matéria, mas enviou a seguinte nota para o Gizmodo Brasil:

O foco principal da Huawei CBG internacionalmente é o consumidor. Estamos comprometidos em trazer as melhores soluções de tecnologia aos consumidores em todo o mundo que pedem por elas – e o Brasil não é uma exceção. Embora não comentemos rumores e especulação, o Brasil é o quarto maior mercado de smartphones no mundo em número de unidades embarcadas. Baseados nas oportunidades de negócios, continuaremos a estudar o mercado e avaliar os melhores produtos e experiências necessárias para atender à demanda e expectativas dos brasileiros.

Atualização às 19h19: A Positivo nos enviou o seguinte posicionamento:

Diante de todos os acontecimentos recentes, a Positivo ainda está em fase de discussão com a Huawei sobre se irá participar e como será sua eventual entrada no Brasil.

[Valor Econômico]

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China lança espaçonave em direção ao lado oposto da Lua

Posted: 11 Dec 2018 06:37 AM PST

A China lançou a sonda e aterrissador Chang'e 4 no fim de semana — mais especificamente no dia 8 de dezembro às 2h22 do horário local — do centro de lançamento de satélites Xichang, como parte de uma missão que espera pousar no lado mais distante da Lua.

Caso dê certo, a Chang'4 vai ser uma das primeiras espaçonaves a atingir esta região pouco explorada da Lua. Além disso, o ato também demostra a competitividade do programa espacial do país no cenário internacional.

Modelo do aterrissador e sonda Chang. Crédito: AP

Como a Lua está ligada ao movimento da Terra — seu dia tem o mesmo cumprimento de sua órbita — há uma região de nosso satélite natural que não conseguimos ver daqui. A China lançou o satélite Queqiao no início deste ano para poder se comunicar com o aterrissador e sonda lançado neste fim de semana.

A missão explorará a composição da maior cratera da Lua, chamada de cratera Von Kármán, que tem um diâmetro de 186 km. A sonda usará um espectômetro e um radar para tentar caracterizar a área onde ela pousar.

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O lado oposto da Lua está bloqueado ao ruído de rádio da Terra, e poderia servir como local para um radiotelescópio. A missão conta com espectômetros de rádio para caracterizar o ambiente de onda. Ele também conta com sementes como parte de um experimento de "biosfera miniaturizada" para plantar vegetais em solo lunar.

A espaçonave deve levar 27 dias para chegar ao local, reporta a Planetary Society.

A Chang'e 4 segue uma série de missões chinesas à Lua, incluindo dois orbitadores e um aterrissador. Isso também demonstra o sucesso contínuo do programa espacial do país: eles foram a terceira nação a enviar humanos para o espaço e têm uma estação espacial própria. Os cientistas chineses e astronautas estão barrados de usar a ISS (Estação Espacial Internacional), pois o governo dos EUA se recusa a trabalhar com a China em missões espaciais.

A China planeja lançar a Chang'5 no próximo ano, uma missão cujo objetivo é trazer à Terra amostras da Lua. Eles têm planos de levar um humano à Lua na década de 2030.

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Batalha entre Apple e Qualcomm continua, com “proibição” de venda de iPhones na China

Posted: 11 Dec 2018 05:14 AM PST

O cabo de guerra legal entre a Apple e a Qualcomm continuou nesta semana, com o que a princípio pode ter parecido uma rara vitória para a gigante de chips em um tribunal chinês.

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Depois de a Qualcomm alegar que recursos no iOS violavam várias de suas patentes, os tribunais chineses concederam, na segunda-feira (10), uma restrição temporária sobre a venda de vários modelos de iPhone, uma medida que levou a uma apelação imediata da Apple.

As patentes em questão dizem respeito à forma como a Apple redimensiona e formata imagens no iOS e como o sistema operacional lida com a alternância entre vários aplicativos touchscreen. A recente injunção do tribunal proíbe a venda de iPhones, do 6s ao X. No entanto, a proibição não menciona quaisquer restrições à venda dos novos iPhone Xs, Xs Max ou iPhone XR, e a Apple diz que as versões atualizadas do iOS não incluem nenhum software infrator.

Apesar das alegações da Apple de que atualizou sua plataforma para remover qualquer software infrator de seu sistema operacional móvel, a empresa ainda apresentou uma apelação contra a injunção e também divulgou uma comunicado, dizendo: “O esforço da Qualcomm para proibir nossos produtos é outra ação desesperada de uma empresa cujas práticas ilegais estão sob investigação pelos reguladores em todo o mundo”, com a última acusação referindo-se à crença da Apple de que a Qualcomm detém o monopólio de várias patentes importantes de redes sem fio e que ela cobra muito dinheiro de terceiros para licenciar essas patentes.

“Todos os modelos de iPhone seguem disponíveis para nossos clientes na China”, acrescentou a Apple. “A Qualcomm está reivindicando três patentes que nunca haviam sido consideradas antes, incluindo uma que já foi invalidada. Vamos buscar todas as nossas opções legais nos tribunais.”

Da perspectiva da Qualcomm, a grande questão é a convicção de que a Apple deve a ela mais de US$ 7 bilhões em royalties de patentes e taxas de licenciamento. Anteriormente, a empresa da maçã pagava uma taxa por licenciar a tecnologia da Qualcomm além de uma taxa fixa por cada dispositivo vendido, mas, no ano passado, a Apple deixou de pagar essas taxas, dizendo que o modelo da Qualcomm era abusivo e potencialmente ilegal.

Portanto, por enquanto, pouca coisa está mudando — se algo estiver mudando. A Apple vai continuar vendendo iPhones enquanto a Qualcomm continua a acumular danos. E, em segundo plano, as equipes jurídicas de ambas as empresas continuarão procurando por mais coisas que possam usar para arrastar uma à outra ao tribunal.

Em algum momento no futuro, tudo isso pode ser resolvido, mas, com base nos desenvolvimentos desse início de semana, esse dia está um pouco distante.

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Nubank finalmente vai ganhar a função de débito

Posted: 11 Dec 2018 04:47 AM PST

O Nubank anunciou em um evento em São Paulo nesta terça-feira (11), que a NuConta ganhará a função débito. O recurso é uma das funcionalidades mais pedidas pelos clientes que usam a conta de pagamento da companhia.

A opção de débito chegou a aparecer para alguns usuários que ganharam a nova versão do cartão do Nubank quando o passavam na maquininha, mas ainda não funcionava.

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O débito ainda não vai funcionar para todos os clientes, no entanto. Será feito um teste com cerca de 10 mil pessoas que já possuem o cartão contacless, lançado neste ano. Também será criada uma lista de espera para todos que queiram participar, mesmo aqueles que ainda não são clientes.

Além disso, a NuConta passa a oferecer saques em Caixas 24 Horas. Cada saque irá custar R$ 6,50 – segundo Cristina Junqueira, vice-presidente de desenvolvimento de negócios e cofundadora do Nubank, a companhia decidiu não incluir uma quantidade de saques gratuitos para não cobrar taxas em outros lugares. O valor é mais alto do que o cobrado por bancos tradicionais.

A meta da companhia é disponibilizar a função de débito para todos os 2,5 milhões de usuários da NuConta o mais rápido possível – a expectativa é que isso aconteça já no primeiro semestre de 2019.

David Vélez, CEO do Nubank, conta que foram feitos quase 20 milhões de pedidos de cartão de crédito, mas que por diversos motivos não puderam ser aceitos. Como a NuConta não exige aprovação de crédito, esse não será mais um problema – aos poucos, usuários apenas da conta receberão seus cartões.

Os executivos contam também que as pessoas que não tiveram crédito aprovado têm mais chances de consegui-lo posteriormente, ao utilizar a conta de pagamento.

A NuConta começou a funcionar em outubro de 2017 e se parece com uma conta corrente, mas não é bem assim: trata-se de uma conta de pagamentos. O serviço não tem tarifas, nem para fazer transferências para outros bancos, e oferece um rendimento maior do que a poupança.

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Disposto a aprender? Então torne-se um profissional de Desenvolvimento Web e garanta um bom emprego

Posted: 11 Dec 2018 04:12 AM PST

Para crescer, o Brasil precisa de profissionais de TI com formação de qualidade. Um estudo da consultoria IDC prevê que o déficit de vagas de tecnologia chegará a 161,5 mil no país em 2019. De acordo com a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), associação de 34 países que compara políticas econômicas, o Brasil tem uma das menores participações de profissionais graduados em áreas como ciência, tecnologia, engenharia e matemática. Apenas 17% de graduados atuam nesses campos de trabalho, menos do que a média de 24% dos demais países da associação.

A demanda por profissionais de tecnologia não para de aumentar no Brasil e no mundo. Por aqui, segundo estudo da IDC, 195 mil novas vagas serão criadas até 2022. Globalmente, serão 3,3 milhões. Ou seja, quem se forma na área pode competir por postos de trabalho até mesmo no mercado internacional.

Nesse cenário, não faltam oportunidades para quem estiver disposto a aprender. De acordo com a plataforma de dados sobre empregos LoveMondays, o salário médio pago a um programador sênior é de R$ 5.925 por mês. O espectro é amplo: vai de R$ 1.081 até R$ 70.000.

Isso acontece justamente porque as melhores empresas que atuam no Brasil precisam de bons profissionais com habilidades específicas, que são raras no mercado de trabalho atualmente. E isso não vale apenas para as multinacionais tradicionais, mas também para startups de diferentes ramos, como Nubank e 99.

Para ser um desses profissionais desejados de TI, é preciso que você mantenha seus conhecimentos em dia. A escola de programação Ironhack, que chegou ao Brasil em 2018, pode te ajudar a mudar de área e seguir uma carreira técnica.

Com uma metodologia eficiente, você pode aprender com atividades práticas, palestras e exercícios em dupla – conhecidos como pair programming. As salas contam com um professor e teaching assistants para ajudar a acompanhar as aulas sem dúvida alguma.

Antes de começar o curso, são 60 horas de aulas preparatórias, seguidas de três módulos presenciais. No total, são 360 horas de curso. A melhor parte? No final, acontece a semana de contratação, conhecida como Hiring Week. Nela, empresas parceiras da escola – que mundialmente incluem players como Google, GE e Visa – vão atrás dos profissionais recém-formados que já estão prontos para o mercado.

A Ironhack transforma você em um desenvolvedor full-stack, que lida tanto com o desenvolvimento front-end quanto com back-end. Esses profissionais raros e caros podem ganhar até 15 mil reais por mês!

No front-end, o objetivo é oferecer a melhor experiência de uso possível com a linguagem JavaScript, além do uso de HTML e CSS. Também é importante ter conhecimento sobre ReactJS. Para entender sobre desenvolvimento back-end, o aluno aprende sobre bancos de dados não-relacionais, como MongoDB, e o uso de frameworks como o Express.js em ambiente NodeJS.

Técnicas de machine learning (aprendizagem de máquina) também auxiliam no desenvolvimento web para deixar sua aplicação ainda mais inteligente.

O ano novo vem aí, e você pode mudar de vida por meio do conhecimento em uma das áreas que mais cresce globalmente. Pronto para o desafio?

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Sonda da NASA encontra sinais de água no asteroide Bennu

Posted: 11 Dec 2018 03:12 AM PST

A nave espacial OSIRIS-REx, da NASA, já detectou evidências de água no seu alvo, o asteroide Bennu, apenas uma semana após sua chegada.

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Os objetivos da missão OSIRIS-REx incluem entender que tipos de coisas os asteroides contêm, caracterizar o movimento do Bennu no caso de sua trajetória ameaçar a Terra e aprender sobre como era o Sistema Solar nos seus primórdios. A missão visa até mesmo pegar uma amostra do Bennu e trazê-la de volta à Terra para um estudo mais aprofundado. Nesta segunda-feira (10), a NASA anunciou que a OSIRIS-REx já coletou dados relacionados ao primeiro e ao terceiro desses objetivos, detectando sinais de água.

O asteroide não tem água líquida na sua superfície, aponta o comunicado de imprensa da NASA. Em vez disso, os dados sugerem que, “em algum momento, o material rochoso do Bennu interagiu com a água”.

A sonda, que foi lançada em 2016, chegou com sucesso a 19,3 quilômetros do Bennu, de 487 metros de largura, na segunda-feira passada (3), carregando um conjunto de instrumentos que serão usados para examinar o asteroide. Dois desses instrumentos incluem o Espectrômetro de Emissão Térmica e o Espectrômetro Visível e Infravermelho, que medem os comprimentos de onda de luz da rocha para determinar sua composição.

Nesta segunda-feira, os cientistas por trás desses instrumentos encontraram “hidroxilas”, moléculas de oxigênio e hidrogênio unidas — porém, em vez de existirem por conta própria, elas são ligadas provavelmente aos minerais de argila de Bennu, de acordo com NASA. Talvez o Bennu um dia tenha vindo de um asteroide maior que continha água líquida.

Essa não é uma enorme surpresa. Cientistas acreditam que podem ter sido os asteroides que depositaram água em nosso planeta. O maior asteroide do Sistema Solar, o Ceres, está cheio de água. A água, de fato, é um dos principais recursos que aspirantes a mineradores de asteroides esperam colher dessas rochas no futuro.

Embora a sonda só tenha detectado hidroxilas, e não a água líquida em si, este ainda é um marco importante para a missão OSIRIS-REx.

A OSIRIS-REx está agora fazendo um levantamento sobre o Bennu para escolher um caminho orbital, devendo começar a orbitar o asteroide em 31 de dezembro. Por fim, tentará tocar no asteroide para recolher uma amostra para trazer de volta à Terra.

[NASA]

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