quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

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Espécies monogâmicas compartilham similaridades genéticas profundas

Posted: 09 Jan 2019 12:59 PM PST

Independentemente da sua opinião sobre a monogamia, ela é uma característica encontrada em muitas espécies, desde pássaros canoros até peixes e vários humanos. Porém, surpreendentemente, há muitos exemplos em que membros de uma espécie formam pares para toda a vida, mas os de outra espécie intimamente relacionada àquela, não. Uma equipe internacional de pesquisadores realizou uma análise genética para tentar entender o que as espécies monogâmicas tinham em comum.

Os cientistas relatam ter encontrado genes associados à monogamia compartilhados entre muitas espécies diferentes, de acordo com um novo artigo.

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"Como cientistas, estávamos interessados na monogamia como um bom exemplo de uma característica complexa que evoluiu várias vezes, não só em vertebrados como estudamos, mas também há casos de animais invertebrados com sistemas monogâmicos", disse Rebecca Young, pesquisadora associada da Universidade do Texas em Austin, em entrevista ao Gizmodo. Young e sua equipe se perguntaram se a característica tinha uma base genética semelhante em diferentes espécies.

Encontrar os genes associados à monogamia exigiu compreender os genes que as células cerebrais estavam usando, por meio da análise de transcritomas. Os transcritomas são meio como genomas, mas, em vez de catalogar a enciclopédia genética ou o DNA, eles se concentram no RNA, o DNA que a célula está realmente usando. Eles compararam os transcritomas do tecido cerebral em machos reprodutivos de duas espécies intimamente relacionadas de camundongos, ratos-do-mato, pássaros, rãs e peixes ciclídeos — em cada categoria animal, eles analisaram uma espécie monogâmica e uma não-monogâmica.

Os pesquisadores identificaram 24 grupos de genes que parecem estar associados à monogamia nas espécies. Esses genes estavam envolvidos em atividades como desenvolvimento neural, aprendizagem, memorização e função cognitiva. Os genes expressos tinham mais em comum do que seria esperado apenas por acaso, de acordo com o artigo publicado na Proceedings of the National Academy of Sciences.

Embora os resultados soem provocativos, os pesquisadores foram cuidadosos para não exagerar nas afirmações. Young enfatizou que correlação não é causalidade, então não está claro se os grupos compartilham os genes expressos porque são monogâmicos ou se eles são monogâmicos devido aos genes compartilhados. Os pesquisadores também apontaram que o estudo não leva em conta variação entre membros da mesma espécie.

Embora os autores do estudo tenham relutado em generalizar os resultados para humanos, o autor sênior Hans Hofman, da Universidade do Texas em Austin, disse ao Gizmodo que eles deveriam "nos lembrar que somos uma parte maior da história evolutiva".

Quanto ao motivo pelo qual a monogamia evoluiu, Young especulou que talvez tivesse a ver com a escassez de companheiros, ou que os mais jovens eram especialmente suscetíveis a predadores a ponto de precisarem da atenção de dois pais.

Outros pesquisadores não envolvidos no estudo ficaram impressionados com o trabalho. "Este grupo de cientistas adotou uma abordagem muito inovadora ao comparar espécies díspares que demonstram monogamia, não fazendo quaisquer suposições sobre se elas evoluíram a monogamia separadamente ou a herdaram", disse Gene Robinson, editor do artigo e diretor do Instituto Carl R. Woese de Biologia Genômica da Universidade de Illinois, ao Gizmodo. "Eles estavam apenas observando a base molecular subjacente, as raízes genéticas disso, e acharam essas conexões fortes."

Robinson e Hofman disseram ao Gizmodo que o estudo poderia usar mais espécies. Hofman afirmou que gostaria de fazer o estudo em 200 espécies diferentes, mas isso seria um grande desafio, devido à quantidade de trabalho envolvido.

Ainda assim, esse estudo se junta ao crescente conjunto de publicações que mostram conexões profundas entre animais muito diferentes quando se trata de certos comportamentos.

E, embora possa parecer um resultado chamativo, Young permanece cautelosa, porque a ciência é assim. "Estávamos entusiasmados com a perspectiva do que estávamos vendo, mas é preciso uma quantidade extraordinária de tempo e desconfiança", disse ela. "Foi necessária uma cuidadosa autocrítica para chegarmos a esse ponto. Isso tira a emoção inicial, mas sou entusiasmada pela biologia todos os dias, não apenas por causa de um resultado específico que sai do computador."

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Você colocaria um dispositivo de saúde inteligente na sua cueca?

Posted: 09 Jan 2019 12:14 PM PST

Dispositivos de saúde vestíveis estão por toda a parte na CES – a maioria são braceletes e relógios. Mas há ainda algumas ideias mais ousadas, como a camiseta conectada que mostramos no começo da semana. A Spire Health tem uma proposta similar, que é ao mesmo tempo mais cômoda e esquisita: um pequeno dispositivo capaz de monitorar seus sinais que fica colado nas suas roupas, junto à pele. Ou seja, você deve colocar o aparelhinho na sua cueca, na calcinha ou no sutiã.

Os sensores no dispositivo monitoram a sua respiração, ritmo cardíaco, atividade física e sono. Um aplicativo para iOS oferece relatórios sobre o seu estado de saúde e aprende sobre o seu corpo. Dessa maneira, ele pode alertar quando percebe se há algo errado acontecendo, como picos de batimento cardíacos. A ideia é tentar prevenir doenças e agir rapidamente quando algo estiver fora do comum.

A companhia diz ser capaz de prever picos de estresse. Nesses casos, o aplicativo envia uma notificação para que você fique atento e tente se acalmar. Há ainda relatórios com dados de atividades físicas, calorias queimadas, passos e outras informações comuns em smartwatches.

É interessante que o dispositivo não precisa ser recarregado. A representante da companhia explica que eles utilizam Bluetooth de baixo consumo de energia (BTLE) e que cada aparelhinho ter uma autonomia bem longa, de cerca de um ano e meio – quando a bateria acaba, é preciso comprar um novo pacote, ou aderir ao plano mensal da companhia.

O Spire Health foi feito para ser colocado em apenas uma peça de roupa – mas como a maioria das pessoas não usa a mesma roupa íntima todos os dias, eles vendem pacotes com até oito unidades. Um único aparelhinho custa US$ 49, enquanto um pacote com três sai por US$ 129 e um pacote com oito é vendido por US$ 299. A companhia diz que ele pode ser lavado sem problemas.

Há ainda um plano de assinatura que custa US$ 10 mensais. Neste caso, a companhia oferece a substituição dos aparelhos sem bateria gratuitamente, além de enviar relatórios mais detalhados e oferecer descontos para a compra de mais unidades.

A recomendação é que as mulheres coloquem o Spire Health na asa do sutiã para monitorar as atividades durante o dia e na calcinha durante a noite, para monitorar o sono. No caso dos homens, o dispositivo vai na cueca, perto da cintura.

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O jornalista viajou para Las Vegas a convite da CTA, empresa que organiza a CES.

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Huawei quer desafiar o MacBook Air com o seu novo MateBook 13

Posted: 09 Jan 2019 11:30 AM PST

A Huawei só está no segmento de notebooks há alguns anos e, depois do sucesso de sistemas como o MateBook X Pro, a companhia está expandindo seu portfólio de laptops com o novo MateBook 13.

• A poderosa placa de vídeo RTX 2080 da Nvidia estará também nos notebooks
• O Alienware Area-51m é um monstro com um visual bem bacana e que pode receber upgrades

Começando em US$ 1.000 com uma CPU Intel Core i5-8265U, 8 GB de RAM, 256 GB PCIe SSD e uma tela touchscreen de 13 polegadas e resolução 2160 x 1440, com a cor “prata mística”, o MateBook 13 é o novo notebook mainstream da empresa que tem por objetivo derrubar o novo MacBook Air. Assim como o MateBook X Pro, o MateBook 13 apresenta um corpo totalmente em alumínio, com estilo claramente inspirado no que a Apple vem fazendo há anos.

Quando eu consegui mexer no MateBook 13 em um evento durante a CES, um porta-voz da Huawei até se gabou de que, pesando 1,27 quilo e com 1,49 cm de espessura, o MateBook 13 é mais fino e leve que o novo MacBook Air. No entanto, como o MateBook não ostenta o design cuneiforme cônico do dispositivo da Apple, ele não parece tão fino assim. Em vez disso, parece que é uma combinação muito mais próxima do MacBook Pro de 13 polegadas padrão.

Fotos: Sam Rutherford/Gizmodo

Dito isso, a Huawei não está clonando completamente a Apple, já que o MateBook mantém um teclado chiclete tradicional, que é mais agradável de digitar do que qualquer coisa na linha da Apple, junto com um prático botão de energia que tem leitor de impressão digital embutido para que você possa ligar o sistema e entrar no Windows com um único toque.

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Dentro, a Huawei alega que impulsionou o resfriamento do MateBook 13 com seu novo sistema Sharkfin 2.0, com ventilador duplo. A companhia diz que seus ventiladores movimentam 25% mais ar do que os ventiladores de um notebook comum, o que deve ajudar bastante quem for comprar a opção de US$ 1.300 do MateBook 13, que apresenta uma CPU Core i7-8565U, 8 GB de RAM, 512 GB de armazenamento SSD e uma GPU Nvidia MX150 com 2 GB de VRAM.

Alguns podem questionar a escolha da Huawei de ter apenas duas portas USB-C no MateBook 13, o que é um pouco estranho, considerando que provavelmente havia espaço para mais e que o MateBook X Pro vem com uma porta USB-A e USB-C cada. Portanto, para compensar isso, cada MateBook 13 virá acompanhado de um MateBook Dock 2 gratuito (que normalmente custa cerca de US$ 70), que expande a conectividade por meio de um USB-A, HDMI, Ethernet e portas VGA.

Em suma, o MateBook 13 parece uma alternativa segura e mais acessível a um dos meus computadores portáteis favoritos de 2018, embora eu tenha duas pequenas preocupações. A primeira é que a tela do MateBook 13 só é avaliada em cerca de 300 nits, o que está na média para um laptop de US$ 1.000. Quando você compara isso com o brilho fantástico, a resolução densa de 3000 x 2000 e as cores vibrantes que você obtém na tela do MateBook X Pro, é um pouco decepcionante. Essa tela era facilmente uma de suas melhores características. Embora o display do MateBook 13 pareça ok, não é nem de perto tão bom quanto.

Foto: Sam Rutherford/Gizmodo

Minha segunda preocupação é que a Huawei classifica a duração da bateria do MateBook 13 em apenas 9,6 horas para o modelo com placa de vídeo Nvidia, ou cerca de dez horas para a configuração padrão. É possível que a Huawei esteja apenas sendo conservadora com suas projeções. Porém, se esses números forem verdadeiros, isso significa que o MateBook 13 pode acabar tendo uma duração de bateria medíocre ou ligeiramente acima da média quando for lançado.

Com uma data de lançamento marcada para 29 de janeiro, não teremos que esperar muito tempo para descobrir como o MateBook 13 funciona de verdade. E, como alternativa ao novo MacBook Air, a tentativa da Huawei de criar um laptop de 13 polegadas com Windows parece muito boa.

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Tradutor universal do Google é sacada esperta em meio a ano dominado por inteligência artificial

Posted: 09 Jan 2019 10:27 AM PST

O uso de inteligência artificial foi um dos assuntos mais polêmicos do ano passado. Programas que usavam machine learning, como a ferramenta de recrutamento da Amazon, se revelaram enviesados contra mulheres. Outros eram perigosamente mal desenvolvidos, como o sistema da Predictim, que fazia uma análise de risco de babás. Mesmo grandes empresas de tecnologia se posicionaram ao dizer que o reconhecimento facial está fora de controle e chegaram até pedir algum tipo de regulação. Então, faz sentido que o Google aposte neste início de 2019 em uma solução de inteligência artificial que nos leve a um dos grandes sonhos que já vimos na ficção científica: um tradutor universal.

Na CES 2019, o Google apresentou uma série de atualizações para o Google Assistente. A mais importante é um novo recurso de interpretação para smart displays e alto-falantes inteligentes, que permite a tradução em tempo real de 27 línguas — a rigor, está longe ainda de um tradutor universal, pois ainda faltariam uns 5.970 idiomas. E, olha, ele funciona bem, de acordo com quem teve acesso a este novo recurso.

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Para usá-lo, basta dizer "Ei Google, seja meu tradutor de chinês" para começar o modo intérprete no modo falado ou no modo escrito, em casos de Smart Displays.

Sam Rutherford, do Gizmodo, está na CES e fala mandarim. Ele fez alguns testes e, embora tenha sotaque ao falar a língua asiática, o sistema traduziu todas as frases básicas sem erro.

Isso pode não parecer grande coisa, pois a tradução de línguas já está por aí já há algum tempo, e o tradutor online do Google já é bem bom (a ferramenta começou em 2006, mas só passou a funcionar com redes neurais de aprendizado profundo em 2016). No entanto, é algo importante. Nós já nos cansamos de progressos incrementais e o conceito de um tradutor universal carrega consigo um conceito da cultura pop e tecnológica — está no escalão de sonhos tecnológicos de décadas atrás que estão próximos de serem concretizados. Babel Fish, o tradutor universal do "Guia do Mochileiro das Galáxias", é tão presente quanto o Hall 9000 ou o tricorder, e a ideia de tal ferramenta é tão inspiradora quanto influente.

Em 2012, o ex-CEO do Google Eric Schmidt disse que a ficção científica estava se tornando realidade, citando os sistemas de tradução de "Jornada nas Estrelas" e o "Guia do Mochileiro das Galáxias". Isto é um Santo Graal, pois os sonhos da ficção guiam diretamente as empresas de tecnologia a níveis mais altos. Toda grande empresa atualmente está investindo em tradução de línguas. Todas elas querem ser Babel Fish — se não for por lucro, que seja pelo orgulho e a satisfação de conquistar tal fim. Mesmo na conferência do ano passado da Magic Leap, uma das conversas frequentes tinha como objetivo escrever palavras traduzidas em tempo real para serem exibidas nos óculos de realidade aumentada da companhia.

O mais importante disso tudo é que a tradução universal é percebida como um bem universal e, portanto, não controverso. É, acho, um dos poucos usos de inteligência artificial que ninguém tem dúvidas de que oferecerá um benefício cultural relevante. Haverá, sem dúvidas, ressalvas e complexidades, mas de modo geral tal ferramenta permitirá melhorar a comunicação entre culturas — como desafio, é importante notar que há milhares de intérpretes/tradutores no mundo que podem perder o emprego, além das questões de privacidade ao manter a fala dos usuários na nuvem.

Alguns hotéis dos EUA já contam com uma smart Display com o modo intérprete, como o Caesars Palace, em Las Vegas. Crédito: Google

Há alguns anos, quando estive na China a trabalho, um dos momentos mais bacanas foi quando usei o app de tradução do Baidu para conversar com um taxista sobre as condições de trabalho no país. Isto é algo que acontecia, mesmo há cinco anos — é um caso puro de tecnologia permitindo uma conexão que antes era impensável.

O Google está posicionando o Assistente como um competidor da Alexa. A tradução universal é uma das melhores formas de incluir uma aura mística e de boa vontade em seus produtos. Um intérprete com alto grau de usabilidade e interface amigável (e que ainda flerta com um sonho antigo de ficção científica) meio que limpa a barra para impor que o produto do Google é uma companhia feita para o bem do usuário, e não para o mal.

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Um X-9 deu a chave de criptografia do sistema de comunicações do traficante mexicano El Chapo para o FBI

Posted: 09 Jan 2019 09:31 AM PST

O traficante mexicano Joaquín Guzmán, mais conhecido como El Chapo, está sendo julgado em Nova York. No mês passado, foram apresentadas ao júri gravações telefônicas que mostram Chapo negociando um carregamento de seis toneladas de cocaína — e o grampo só foi possível porque o responsável pela comunicação de Guzmán entregou as chaves de criptografia ao FBI, diz uma matéria publicada no New York Times.

Segundo o jornal, Crístian Rodríguez, um especialista em TI colombiano, foi o responsável por desenvolver um sistema de comunicação VoIP (voz sobre IP) inteiramente criptografado para o cartel de Sinaloa. Em 2010, um agente do FBI disfarçado de mafioso russo se encontrou com Rodríguez em um hotel de Manhattan, fingindo estar interessado em comprar um sistema parecido.

• Polícia holandesa invade serviço de chat criptografado e acessa mais de 258 mil mensagens

Em questão de alguns meses, Rodríguez tomou uma decisão que colocou sua vida em risco e concordou em colaborar com as investigações. O especialista migrou o sistema de comunicação de Chapo do Canadá para a Holanda, alegando aos traficantes que era apenas uma medida técnica, e entregou as chaves de criptografia às autoridades americanas.

Chapo, então, foi grampeado entre abril de 2011 e janeiro de 2012. Mais de 1.500 ligações telefônicas foram gravadas durante esse período, com colaboração de autoridades holandesas. Os registros apresentados ao júri no mês passado são, segundo o New York Times, as evidências mais pesadas contra o traficante.

As conversas mostram Guzmán negociando seis toneladas de cocaína com as Farc e conseguindo abaixar o preço de US$ 2.100 para US$ 2.000 por quilo, recomendando que seus aliados peguem leve com a polícia e instruindo o pagamento de propinas ao comandante da polícia federal mexicana. A Vice News publicou em seu site trechos dessas conversas:

Testemunhando sobre o caso, o agente especial Stephen Marston, do FBI, disse que foi possível identificar a voz de Chapo comparando as gravações com a entrevista dada por ele ao ator Sean Penn e publicada pela revista Rolling Stone em outubro de 2015, meses depois de sua fuga da prisão. Em janeiro de 2016, o traficante foi preso novamente — pela terceira vez, no total — em seu esconderijo no norte de Sinaloa e deportado para os EUA, onde ele está até hoje.

[Reuters, New York Times, Rolling Stone]

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Eu vi a máquina que dobra roupas sozinha funcionando ao vivo

Posted: 09 Jan 2019 08:39 AM PST

A FoldiMate, máquina que promete facilitar a tarefa de dobrar roupas, já tem a carteirinha da CES desde 2016. Naquela edição, uma edição primitiva da máquina foi apresentada ao público; nos anos seguintes a companhia falou de novos modelos, mas sem mostrar a coisa funcionando. Nesta edição da feira, finalmente tivemos a oportunidade de vê-la ao vivo e a cores dobrando algumas peças de roupa.

A máquina é capaz de dobrar camisetas, blusas abotoadas e calças, desde modelos para crianças até roupas GGG de adultos. O novo modelo também pode dobrar toalhas e fronhas. Ficam de fora meias, roupas íntimas, casacos volumosos e roupas de bebê.

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A startup diz que é possível dobrar entre 20 a 40 itens num período de 4 minutos. Porém, você não pode simplesmente jogar as roupas dentro de uma máquina de lavar. É preciso encaixar as peças nos pregadores que ficam na "boca" da FoldiMate. Depois ela cospe sua roupa dobrada. Veja:

Ainda não há uma data exata para disponibilizar a máquina para consumidores. Além disso, ela deve ser bem cara: a empresa afirma que está trabalhando para que a FoldiMate possa ser vendida por menos de US$ 1.000.

Apesar de achar chato, vou continuar dobrando minhas roupas na mão mesmo.

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Este tabuleiro de xadrez move as peças sozinho, como os vistos em Harry Potter

Posted: 09 Jan 2019 07:03 AM PST

Tem muito gadget maluco na CES – alguns divertidos, outros meio bobos. Já este tabuleiro de xadrez foi uma das coisas mais legais que eu vi na feira e em muito tempo cobrindo tecnologia. Basicamente, ele permite que você jogue com alguém em qualquer canto do mundo, só que com a experiência física. Para isso, as peças do seu oponente se movem sozinhas. Parece magia do Harry Potter.

A mágica acontece dentro do tabuleiro, que se chama Square Off: há um braço robótico com imã que é capaz de controlar as peças de madeira, que também possuem imãs. O tabuleiro precisa estar conectado via Bluetooth com o seu celular para que o app receba os movimentos do oponente e então ative o braço robótico.

Por dentro, há ainda um processador e uma bateria, que permite jogar até 30 vezes, dependendo do modelo (existem dois).

Para que ele reconheça os seus movimentos, é preciso apertar a peça sobre o tabuleiro, movê-la e então apertar novamente para confirmar a jogada. Cada vez que você aperta, ouve-se um “bip” para confirmar que o movimento foi registrado.

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Existem quatro maneiras de se jogar com o Square Off. Dá para jogar com outras pessoas que possuem o produto; com pessoas que possuem apenas o app da Square Off ou com uma inteligência artificial que tem 20 níveis de dificuldade. Ainda é possível jogar contra usuários do Chess.com, que possui uma base de 24 milhões de jogadores.

Jogar e assistir partidas de xadrez no tabuleiro é bem divertido – tive uma rápida experiência e fiquei bem animado. Às vezes pode parecer que demora até que a peça comece a se mexer, mas é uma questão de ritmo do tabuleiro; uma vez que você se acostuma com a velocidade, as coisas ficam mais fluidas. Fiquei impressionado com a precisão da movimentação autônoma das peças; elas não esbarram nas outras e, mesmo quando acontece, não é um encontrão o suficiente para derrubá-las.

O Square Off tem dois modelos. O mais básico chame-se “Kingdom”, aguenta até 15 jogos em uma única recarga e tem um formato menor; custa US$ 369 (R$ 1.370, na cotação atual). O mais avançado chama-se “Grand Kingdom”, aguenta até 30 jogos em uma única recarga, tem um espaço dedicado para as peças que são eliminadas e pode ser restaurado sozinho – ou seja, uma vez que o jogo acaba, as peças voltam automaticamente para seus lugares originais. Esta versão sai por US$ 449 (R$ 1.667).

Atualmente, o produto é vendido apenas nos Estados Unidos.

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Este cara nem ligou para a câmera que o capturou lambendo uma campainha por longas três horas

Posted: 09 Jan 2019 06:39 AM PST

Uma família em Salinas, na Califórnia, vinha usando sua nova câmera de segurança da Ring há cerca de um mês antes de captar estas imagens de dar pesadelos: um estranho lambendo sua campainha por volta das 5h da manhã do último sábado (5).

Os proprietários receberam um alerta quando o sistema de segurança foi acionado pelo movimento do lambedor, de acordo com a KION, emissora local de Salinas. Eles estavam viajando no momento, mas seus filhos estavam supostamente dentro da casa.

A emissora KHOU postou um inquietante vídeo de um minuto de duração da seção de lambidas, mas o veiculo de imprensa relata que a atividade bizarra durou mais de três horas. Ainda bem que as imagens divulgadas duraram “só” pouco mais de 60 segundos.

A câmera também captou o suspeito no quintal, aparentemente se aliviando, de acordo com a KION.

A polícia disse à emissora que conseguiu identificar o suspeito, que teria 33 anos de idade, porque a filmagem é especialmente clara.

De alguma forma, a proprietária da casa, Sylvia Dungan, não parece estar muito horrorizada com o incidente. “Você meio que ri sobre isso depois, porque, tecnicamente, ele não fez nada”, disse Dungan à KION.

Um representante do Departamento de Polícia de Salinas, Miguel Cabrera, disse ao Gizmodo que os policiais contataram o suspeito e passaram o caso para a Procuradoria do Distrito do Condado de Monterey. O suspeito enfrenta acusações de roubo, ronda e violação da condicional. “Este indivíduo estava agindo de forma bastante estranha”, disse Cabrera. “Eu não tenho nenhuma ideia de por que ele fez isso. Fui policial durante 23 anos e nunca vi nada assim.

[KHOU, KION]

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Sutiã inteligente mede seu busto para você enfim saber seu tamanho ideal

Posted: 09 Jan 2019 04:23 AM PST

Homens, deixem-me lhes contar um negócio: sutiãs são caros, e, independentemente do seu tamanho, encontrar um que realmente sirva é incrivelmente difícil. Não, sério: cerca de 80% das mulheres vestem sutiãs inadequados. Existem várias calculadoras de tamanho na internet e tutoriais sobre como medir o seu tamanho perfeitamente caso uma loja não tenha aquilo que você está procurando.

Mas a Soma, marca de roupas íntimas, está aqui na CES para aliviar a situação das mulheres mundo afora. O sutiã inteligente Somainnofit mede automaticamente o seu corpo para determinar seu tamanho de sutiã exato — sem a necessidade de fitas métricas.

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Você veste o sutiã Somainnofit e o conecta a um aplicativo por Bluetooth. O sutiã medirá então quatro dimensões do corpo e recomendará uma lista de sutiãs da Soma em vários estilos e tamanhos que melhor se adequam à sua forma. Depois de o sutiã ter sido medido, você pode comprar qualquer sutiã Soma diretamente por meio do app, do site da Soma ou pessoalmente, numa loja da companhia.

Embora seria mais legal se o aplicativo permitisse que você comprasse sutiãs de qualquer varejista, marcas sempre serão marcas, e esse é o tipo de coisas que elas fazem.

Ainda assim, armar-se com qualquer tipo de conhecimento sobre o seu tamanho real de sutiã é um dos exemplos mais práticos de femtech (tecnologia voltada para as mulheres) que vimos ao longo dos últimos anos. Além disso, com o preço introdutório de US$ 25 (R$ 92,60 na cotação atual), o Somainnofit é praticamente uma pechincha quando você considera que um sutiã de qualidade, não horroroso, funcional e confortável pode ser vendido às vezes entre US$ 40 e US$ 60. Ou mais, se você tiver seios grandes.

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Desafio de 2019 de Zuckerberg envolve uma espécie de talk show com especialistas sobre problemas tecnológicos

Posted: 09 Jan 2019 04:01 AM PST

Aquele período do ano chegou novamente. É tempo de Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, anunciar seu desafio pessoal anual. Nos anos anteriores, ele fez coisas normais, como aprender mandarim. Então, a vida dele ficou complicada, e, no ano passado, ele prometeu que só trabalharia para consertar o Facebook. Neste ano, ele está determinado em fazer uma espécie de talk show.

Não adianta desligar os serviços de localização, pois o Facebook continua monitorando onde você está

O post anual de Zuck em que ele se propõe "a um desafio pessoal para aprender algo novo" foi de algo divertido, uma tradição humanizadora, para uma forma de se notar como as coisas estão indo no Facebook.

Houve um tempo em que o CEO da rede social, agora com 34 anos, passava o ano programando sua casa inteligente e mostrando o resultado em um vídeo tosco. Recentemente, ele passou a se concentrar em soluções para todos os problemas que o Facebook está causando pelo mundo, além do valor das ações de sua empresa. E parece que Zuckerberg está ficando sem ideias, então ele espera que as outras pessoas deem a ele algumas por meio de uma série de palestras públicas com especialistas de diferentes áreas.

Na terça-feira (8), Zuckerberg falou do seu plano em um blog post e explicou que essas conversas ocorrerão "em algumas semanas". Os detalhes serão divulgados em sua página do Facebook ou do Instagram. Além de ter conversas com uma série de especialistas, Zuckerberg disse que também falará com "pessoas de nossa comunidade de diferentes áreas" e tentar novos formatos com o tempo. Os assuntos da conversa vão incluir:

Nós queremos que a tecnologia dê às pessoas mais voz, ou os meios tradicionais controlarão quais ideias podem ser expressadas? Nós deveríamos decentralizar hierarquias por meio de criptografia ou outros meios para colocar o poder nas mãos das pessoas? Em um mundo em que muitas comunidades estão enfraquecidas, quão o papel da internet em fortalecer o tecido social? Como construímos a internet para ajudar as pessoas a se juntarem para corrigir os grandes problemas do mundo que exigem uma colaboração global? Como desenvolvemos tecnologias para criar mais trabalhos em vez de criar inteligência artificial que vai automatizar o que as pessoas fazem? De que forma tudo isso vai acontecer agora que o mercado de smartphones está mais maduro? E como vamos manter o ritmo de progresso científico e tecnológico entre todos esses ramos?

Essas são as perguntas que o CEO do Facebook considera difíceis. A rede social está em atividade há quase 15 anos, e questões como essas ficaram mais difíceis com o tempo para Zuckerberg. Qual a melhor forma de mostrar ao mundo o quão difícil é responder essas perguntas do que ter outras pessoas falando desses assuntos em diálogos que provavelmente não terão algum tipo de conclusão?

O desafio de 2018 de Zuckerberg era todo sobre reconhecer que o Facebook tinha alguns problemas e que o CEO da companhia se engajaria para corrigi-los. Quando chegou dezembro do ano passado, o fundador da maior rede social do mundo estava cansado, como todos nós, e admitiu que "corrigir esses problemas [da rede] era um desafio que exigiria mais de um ano de esforço". De fato, ele deu uma reduzida nas expectativas ao dizer que alguns problemas "como interferência em eleições e discurso de ódio" simplesmente nunca serão resolvidos.

A iniciativa não é apenas sobre responder perguntas difíceis, mas também sobre Zuck ficar mais confortável com as pessoas, e nós ficarmos um pouco mais confortáveis com ele. No anúncio desta terça, Zuckerberg escreveu que "costumava desenvolver suas ideias e esperar que elas falassem por si". Agora, ele "não vê as coisas mais dessa forma", e é tempo de "se expor mais". Embora nós não esperemos que isso corrigirá alguns dos problemas do Facebook, estamos, na verdade, ansiosos pelo talk show do CEO do Facebook. Tem pinta de que vai ser mais um Space Ghost de Costa a Costa com um apresentador um pouco menos humano.

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O que é a tecnologia MicroLED mostrada pela Samsung na CES 2019 e por que ela é importante

Posted: 09 Jan 2019 02:57 AM PST

Na véspera da Consumer Electronics Show (CES), havia uma sensação no ar de que este ano não é um grande ano para a Samsung. A empresa revelou (literalmente) uma versão menor da grande TV do ano passado, a Wall, com tecnologia MicroLED em um evento realizado dentro de um salão de festas. Mais de uma pessoa se perguntou, e aí, qual é a diferença? A resposta, meio constrangida, é tudo e é nada.

A novíssima TV da Samsung é uma tela MicroLED de 75 polegadas que existe como uma prova de conceito — e ela realmente prova um conceito. A tecnologia MicroLED é escalável, versátil e atingível, disse a empresa em um painel de quatro horas no hotel Aria, em Las Vegas.

A tecnologia fundamental por trás da TV fez sua estreia há um ano em um espaço de eventos ao norte da Strip, uma das ruas mais famosas de Las Vegas, onde a Samsung revelou o conceito Wall. Aquele monitor MicroLED de 146 polegadas foi anunciado como um novo tipo de TV modular que poderia ser de qualquer tamanho e qualquer proporção, porque era feito de lajotas MicroLED. Essas peças, em princípio, poderiam se unir para criar uma infinidade de displays, embora a Samsung não tivesse feito essa demonstração.

Este ano, a Samsung fez. Além da versão menor do Wall, a empresa revelou displays MicroLED altos e finos ao lado de displays grandes e gordos que se partiam em pedaços. A Samsung também tinha uma enorme versão de 219 polegadas do Wall, que, francamente, deve ser o outdoor digital de maior resolução que você já viu. Isso tudo serviu como uma ilustração convincente do que esta nova tecnologia pode fazer e como a Samsung acredita que sua aspiração modular pode se desdobrar — falando em sentido figurado, é claro.

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Entendendo a tecnologia MicroLED

Antes de começarmos a nos perguntar por que alguém iria querer uma TV alta e magrinha, vamos falar mais sobre a tecnologia MicroLED. Atualmente, o mercado de TV é dominado por telas de cristal líquido (LCDs) que são iluminadas por diodos emissores de luz (LEDs). Todo mundo só chama essas TVs LED para evitar o afogamento na sopa de letrinhas. Há também TVs de diodo emissor de luz orgânico (OLED) que fazem os nerds irem à loucura. A grande diferença entre dois é que os pixels LED precisam de uma luz de fundo que crie cores através de filtros de cores, enquanto os pixels OLED emitem cores claras e independentes por conta própria.

A tecnologia MicroLED é um fantástico Frankenstein das duas abordagens (LED e OLED). Enquanto eles emitem suas próprias cores vermelha, verde e azul sem a necessidade de uma luz de fundo extra, os pixels do MicroLED não contam com compostos orgânicos como os das OLEDs, o que significa que eles não se degradam da mesma maneira. Eles também são muito eficientes em termos de energia, um detalhe atrativo para designers de dispositivos móveis. Francamente, os monitores MicroLED são atraentes por muitas outras razões também. Em princípio, eles podem produzir os pretos bem escuros pelos quais os displays OLED são famosos, além de oferecerem níveis tremendos de brilho em um pacote mais fino e que consome menos energia.

Este compêndio de detalhes nerds — supersimplificado, é claro — é certamente o motivo pelo qual a Samsung dedicou sua apresentação de TVs deste ano na CES à tecnologia MicroLED. Sim, a Samsung fez o mesmo no ano passado ao revelar o Wall, mas este ano, a empresa mostrou sua ambição de tornar esta tecnologia escalável.

Juntamente com o mini-Wall de 75 polegadas, a empresa também revelou os Windows, painéis MicroLED menores que podem (conceitualmente) ser combinados e rearranjados para fazer todos os tipos e tamanhos de telas diferentes.

Durante demonstração, a Samsung usou uma série elaborada de mecanismos para demonstrar como os displays MicroLED poderiam produzir imagens de qualidade tremendamente alta em uma grande variedade de configurações. Havia uma tela muito grande, que se transformou quando um painel foi removido e outro foi adicionado. Havia outro que envolvia um painel de áudio sendo adicionado e depois retirado. Uma configuração envolveu um funcionário da Samsung descascando peças do monitor que estavam presas por ímãs. Com base na demonstração, tudo parecia verdadeiramente modular.

Foto: Mike Damanskis/Gizmodo

Mas não fique muito animado. A Samsung não anunciou nenhum plano para disponibilizar esses incríveis displays magnéticos MicroLED para os consumidores em breve. Na verdade, não está claro se os elementos modulares chegarão ao mercado. Com base na conversa na sala do evento da CES, a Samsung simplesmente quer que as pessoas saibam que está aperfeiçoando a tecnologia MicroLED e que ela leva a sério o conceito modular. O observador inteligente pode presumir que a Samsung está pensando seriamente em como os monitores MicroLED podem funcionar em ambientes móveis. Este exercício de pensamento seria reforçado pelo fato de que a Apple está supostamente trabalhando em seus próprios displays MicroLED em uma fábrica secreta.

Embora a Samsung queira que seus clientes comecem a pensar no MicroLED, a empresa ainda vai lançar novas TVs com as tecnologias atuais. Lá no fim do comunicado de imprensa sobre os novos monitores Wall e Window, há uma nota sobre os novos modelos 8K QLED que serão lançados em 2019, incluindo um modelo de 98 polegadas. E, embora uma TV tão grande possa encher toda a sala de estar de um apartamento na cidade de Nova York, ela ainda é pequenininha quando comparada ao conceito de parede de 219 polegadas da Samsung, construído com painéis MicroLED.

Portanto, esse sentimento estranho de que o evento para falar de TV da Samsung na CES parece de alguma forma abaixo do esperado acaba sendo mais intrigante do que qualquer outra coisa. Está abaixo do esperado porque as demos de OLED pareciam incompreensíveis há alguns anos. Ninguém sabe quando ou como essa nova tecnologia vai entrar nos gadgets que usamos e amamos ainda. A Samsung não informou quando seu novo monitor MicroLED de 75 polegadas estará à venda, mas, se você pensar no jogo a longo prazo, esse detalhe não importa muito.

A tecnologia MicroLED pode estar em seu smartphone ou relógio em alguns anos. Caramba, ela pode ser a maneira para que você possa reorganizar a TV em sua parede pelas próximas décadas. É legal e é confuso. Mas, afinal de contas, não é para isso que serve a CES?

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