sábado, 12 de janeiro de 2019

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Honor View 20: o notch que se parece com um olho é mais feio na foto do que na vida real

Posted: 11 Jan 2019 01:08 PM PST

Não vai ter jeito, ainda não nos livraremos do notch em 2019. Ele ainda estará presente, mas de uma forma diferente: parecido com um olho. Se os rumores estiverem certos, esse visual será adotado pela Samsung no Galaxy S10 e diversos outros aparelhos devem seguir a tendência. Uma das primeiras, senão a primeira, fabricante a abraçar essa ideia foi a Huawei, com o Honor View 20.

A gente tinha comentado sobre o smartphone por aqui e tive a oportunidade de vê-lo pessoalmente no estande da companhia na CES 2019. Usando essa solução, a parte frontal é muito bem aproveitada. As bordas são mínimas no visor de 6,4 polegadas e dá para dizer que esse notch fica mais feio na foto do que na vida real.

Após alguns minutos mexendo no celular, dá para ir se acostumando, assim como o notch tradicional. A vantagem é que ele é ligeiramente mais discreto. Continuo com um leve ódio pelo notch em geral, seja ele qual for, mas é preciso saber conviver com eles – afinal, não tem muita saída entre as grandes marcas de celulares.

O Honor View 20 promete ainda uma baita câmera. Não deu para testar com cuidado durante a feira, afinal nem tinham objetos para testar os sensores. Mas os números são de respeito: o sensor traseiro do aparelho terá 48 megapixels e a Huawei (a dona da marca Honor) diz que quer tirar fotos dignas de câmeras profissionais DSLR.

Para isso, eles colocaram um sensor Sony IMX586, que tem 1/2 polegada e é fisicamente maior do que outros sensores. A empresa adotará ainda a tecnologia que combina pixels em ambientes escuros enquanto diminui a resolução total da foto, para diminuir ruídos e entregar um resultado melhor. A câmera frontal tem 25 megapixels.

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O aparelho vem com o processador Kirin 980, que é desenvolvido pela própria Huawei. O chip tem duas NPUs (unidades de processamento neural) para tarefas de inteligência artificial e um ISP duplo (processador de sinal de imagem) para lidar com o processamento das fotos. Há variantes com 6 ou 8GB de RAM e 128GB ou 256GB de armazenamento.

Chama a atenção ainda o acabamento da traseira desse aparelho. Se tem uma coisa que a Huawei sabe fazer, são traseiras bem bonitas. Eles apostam em cores vibrantes e uns efeitos holográficos.

O Honor View 20 foi lançado na China no dia 26 de dezembro. Haverá ainda um modelo global que será anunciado em Paris no dia 22 de janeiro de 2019.

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O jornalista viajou para Las Vegas a convite da CTA, empresa que organiza a CES.

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Executivo chinês da Huawei é preso na Polônia por acusações de espionagem

Posted: 11 Jan 2019 12:00 PM PST

Autoridades polonesas prenderam um executivo chinês da Huawei nesta terça-feira (8). Identificado nas imprensas polonesa e chinesa como Weijing W. ou “Stanislaw Wang”, o homem é acusado de espionagem, mas detalhes das alegações ainda não vieram a público.

“A Huawei está ciente da situação, e estamos analisando isso”, disse um porta-voz da companhia a diversos veículos de imprensa na manhã desta sexta-feira (11). O rosto de Weijing W. foi borrado em reportagens na Polônia e na China, mas o executivo foi fotografado representando a Huawei em uma conferência em 2017.

A briga entre EUA e China não é só comercial, mas também tecnológica

De acordo com uma tradução em inglês de um artigo em polonês, Weijing W. estudou polonês na Universidade de Estudos Estrangeiros de Pequim e foi contratado pela Huawei em 2006. Ele teria se tornado o diretor de vendas da Huawei na Polônia em algum momento de 2017, com uma ênfase nas vendas “no setor público”.

A imprensa polonesa noticia que um ex-funcionário de inteligência de alto escalão na Polônia também foi preso na terça-feira. O cidadão polonês, identificado como Piotr D., trabalhou anteriormente para a Orange Polska, filial polaca da empresa de telecomunicações francesa Orange, embora, por ora, nenhuma conexão foi feita com a Huawei.

As prisões, sem dúvida, serão vistas como um aumento na disputa de detenções de funcionários entre China e países ocidentais como Canadá e Estados Unidos desde 1º de dezembro de 2018. A diretora financeira da Huawei, Meng Wangzhou, foi detida no Canadá a mando do governo dos EUA por acusações de que ela havia violado sanções contra o Irã. Meng, além de ser uma executiva de alto escalão, é também a filha do fundador da Huawei, Ren Zhengfei.

A China deteve dois cidadãos canadenses quase imediatamente após a prisão de Meng — Michael Spavor e Michael Kovrig, acusados de ameaçar a segurança nacional chinesa. Pelo menos 13 canadenses foram presos desde a detenção de Meng, mas a maioria deles teria sido liberada.

Autoridades americanas importantes alertam há algum tempo que a relação da Huawei com o governo chinês é motivo de preocupação e que a tecnologia da empresa chinesa poderia ser usada para espionar cidadãos americanos. Mas foi só nos últimos dois anos que o mundo começou a ver proibições de tecnologia em ambos os lados do mundo.

A Huawei foi retirada das licitações de grandes contratos de infraestrutura de comunicações americana, britânica e australiana, como as redes 5G que estão a caminho. Além da espionagem rotineira, as autoridades norte-americanas estão preocupadas que a China possa simplesmente desligar todas as comunicações nos Estados Unidos se a Nova Guerra Fria escalar para uma situação terrível, em que tropas sejam enviadas.

Enquanto isso, ter um telefone da Huawei se tornou um ato patriótico na China desde a prisão de Meng, com lojas locais oferecendo descontos para pessoas com dispositivos Huawei.

A Nova Guerra Fria não vai embora tão cedo. Então, provavelmente é seguro apostar que muito mais prisões acontecerão, tanto na China quanto no Ocidente. Porém, se tem uma coisa que aprendemos a partir da história é que as picuinhas da Guerra Fria podem se tornar ameaças bem reais à segurança de todo o mundo.

[South China Morning Post]

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Novo secador de cabelo usa infravermelho, dispensa fios e custa uma fortuna

Posted: 11 Jan 2019 11:14 AM PST

Secadores de cabelo têm fios. É inevitável. Eles precisam ser leves para você aguentar um na mão por quinze minutos, mas poderosos o suficiente para forçar todo o calor e ar necessários para secar o cabelo. Por isso, eles normalmente precisam de um cabo para dar conta disso. Um secador de cabelo com bateria não vai fazer direito essas duas coisas.

Mas a Volo Beauty acha que descobriu uma maneira de cortar o fio e deixar você secar o cabelo sem se preocupar em encontrar uma tomada. O novo Volo Go Cordless deixa de lado o aquecedor de nicromo encontrado em praticamente todos os outros secadores e opta por um elemento de aquecimento infravermelho como aqueles que são usados em lâmpadas de aquecimento.

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De acordo com a Volo, o elemento de aquecimento infravermelho consome muito menos energia do que o nicromo, o que lhe permite exigir menos energia de uma bateria. Curiosamente, a empresa me disse que o tipo de calor que o secador produz é diferente e "seca o cabelo de dentro para fora".

Ele usa luz infravermelho em vez de apenas empurrar o ar por cima de uma bobina para uma grande rajada de vento quente. Outros secadores de cabelo, como este de US$ 20 da Revlon, usam tecnologia similar e conseguem ótimos resultados.

Mas o Volo Go vai ser vendido a 20 vezes esse preço. Quando disponível nas lojas, espera-se que ele custe US$ 400. Por que isso valeria a pena? A Volo espera que o fascínio de não ter fios seja o suficiente. Ele é alimentado por baterias de íon de lítio padrão armazenadas em um pacote removível na base do secador de cabelo. Existem dois ajustes de calor, médio e alto. A empresa diz que a bateria deve durar mais de 20 minutos na temperatura média e cerca de 15 minutos na alta, o que significa que será mais do que suficiente para fazer um penteado, já que o tempo médio de secagem é de sete minutos. Recarregar uma bateria completamente descarregada demorará duas horas.

Um pequeno bocal de plástico para melhor focalizar o calor virá com o aparelho. Um difusor, para cabelos mais encaracolados, ainda está sendo desenvolvido. O CEO da Volo me disse que ele deverá chegar, mas que está sendo difícil deixá-lo leve, o que é importante porque o Volo Go por si só já é muito pesado. Cabeleireiros vão ficar cansados usando essa coisa todos os dias.

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Secadores de cabelo caros com tecnologias interessantes não são exatamente uma novidade. O secador de cabelo modernoso da Dyson é vendido pelo mesmo preço. Ainda precisamos testar para ver se o Volo Go é tão bom quanto o Dyson e se vale os US$ 400. Saberemos melhor quando ele chegar ao mercado, o que está previsto para o meio deste ano. Mas, antes, há o projeto no Kickstarter, que foi lançado nesta semana. A Volo não tinha detalhes específicos sobre as ofertas na plataforma de crowdfunding, mas diz que haverá versões com até 40% de desconto sobre o preço de varejo planejado. Então, se você estiver interessado, dê uma olhada na página de financiamento coletivo.

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O novo Acer Swift 7 é um laptop tão fino que nem parece real

Posted: 11 Jan 2019 10:55 AM PST

Em algum momento, a Acer vai ter de parar tornar o laptop Swift 7 mais fino a cada ano. No entanto, ainda não chegou a hora, pois na CES 2019 a Acer mais uma vez triunfou sobre a física para fazer um computador de espessura mínima.

Medindo 9,95 mm e pesando 888 gramas, o novo Swift 7 supera outros laptops concorrentes, como o HP Spectre e LG Gram, em espessura e peso. Quando comparado com um smartphone, como o Galaxy Note 9, que tem espessura 8,8 mm, o Swift 7 perde.

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Mas o mais impressionante do Swift 7 não são suas dimensões, mas como a Acer conseguiu fazer um laptop premium com um sistema parrudo dentro de uma estrutura tão compacta.

Comparação do Swift 7 com o o Galaxy Note 9. Crédito: Sam Rutherford/Gizmodo

Começando pela tela, o Swift 7 conta com um display Full HD de 14 polegadas protegido por uma camada de Gorilla Glass 6 para melhorar a durabilidade. Ao mesmo tempo, a Acer reduziu significantemente as bordas (especialmente a parte de baixo), resultando em um proporção de 92% de display. É um pouco menor que os 97% de proporção do Zenbook S13, que teve que fazer uma malandragem para obter este número tão alto.

O corpo de magnésio e lítio do Swift 7 foi reforçado de modo que ele flexiona muito menos que o modelo anterior. E embora você possa tentar dobrá-lo — o que seria algo fácil considerando sua espessura — quando o Swift 7 está em uma mesa ou no seu colo, você não nota muito essa diferença.

Saca só onde fica escondida a câmera do Swift 7. Crédito: Sam Rutherford/Gizmodo

A principal reclamação do Swift 7 é provavelmente sua webcam. Como não há espaço nem em cima nem em baixo para colocá-la, a Acer se inspirou na Huawei e colocou uma câmera pop-up no Swift 7 que fica escondida entre o teclado e a tela.

Dito isso, se você não é uma pessoa que faz muitas chamadas de vídeo, como a câmera fica escondida no chassis quando não está em uso, o senso adicional de segurança pode ser uma boa troca — é melhor do que ficar mostrando sua papada para a outra pessoa da ligação. O pequeno ajuste que a Acer fez para tornar o Swift 7 fino é que, em vez de usar o chip Intel Core i7 U-Series, bastante comum em vários laptops premium de preço semelhante, a Acer optou por uma CPU Intel i7-8500Y. Os chips da Intel da série Y permitem a construção de um laptop sem ventoinhas.

No que diz respeito às outras especificações, o Swift 7 padrão vem com 8 GB de RAM, 256 GB de armazenamento SSD, duas portas USB-C com suporte a Thunderbolt 3, um leitor de digital e provavelmente o maior touchpad que eu já vi em um laptop. E embora duas portas possam parecer pouco, a Acer compensa com um dongle que inclui mais algumas entradas.

Olha, devo admitir que reduzir alguns milímetros de um laptop provavelmente não tem grande impacto na usabilidade, mas só o conhecimento de engenharia necessário para fazer isso é bem impressionante. E para quem valoriza espessura e leveza, é importante saber que o Swift 7 está aí para preencher este segmento de mercado.

O Swift 7 começará a ser vendido na Europa em abril, e nos Estados Unidos ele chega às lojas em maio com preços a partir de US$ 1.700

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Nubia X: tentando se livrar do notch usando duas telas

Posted: 11 Jan 2019 10:05 AM PST

Eu não escondo que não gosto do notch e parece que muitas fabricantes concordam comigo. Por enquanto, existem três soluções para que ele não apareça em um celular. A primeira é a mais inteligente, mas que aparentemente será abandonada: uma borda fina na parte superior, tal qual o Galaxy S9. A segunda tem sido utilizada por algumas fabricantes chineses como a Oppo: um mecanismo de deslizar para revelar a câmera frontal. A terceira é bem maluca e legal de se ver: uma tela na traseira.

Criado pela empresa chinesa de smartphones Nubia (que é, em parte, de propriedade da ZTE), o Nubia X tem duas telas, só para se livrar do chifrinho. Você tem a tela convencional de LCD com 6,1 polegadas e uma tela OLED secundária de 5,1 polegadas e resolução de 1520 x 720 na traseira. O objetivo desse display secundário é um só: te ajudar a enquadrar a sua selfie.

Existem duas vantagens nesse design: não tem notch e as selfies ficam com a mesma qualidade de fotos de paisagens e afins. Por outro lado, parece um pouco exagerado.

A tela secundária pode servir como uma interface normal, para você acessar seus apps e mexer no celular – mas convenhamos que fazer isso é esquisito. Dá para configurar uma arte para deixá-la acesa sempre ou até colocar um relógio ali.

Mexi por alguns minutos no aparelho e a transição entre uma tela e outra ocorreu sem problemas, sempre muito rápido. Depois de uma experiência frustrada com FlexPai, o smartphone flexível, eu estava esperando algum delay e engasgos – mas trata-se de uma solução totalmente diferente, vale notar.

A sensibilidade da tela é idêntica a um touchscreen comum. A única diferença da tela traseira é que ela é ligeiramente mais “apagada”, às vezes dá a sensação de que ela é transparente. Uma coisa que me chamou a atenção é que as imagens desse display ficam bem na superfície da traseira do celular, dando uma sensação de projeção.

Pode parecer que essa solução faça o celular ficar muito grosso. O Nubia X tem 8,4mm de espessura. Para efeitos de comparação, o iPhone XR tem 8,3mm e o Galaxy S9 tem 8,5mm.

Por dentro, há um chip Snapdragon 845, da Qualcomm, 6 ou 8 GB de RAM, até 128 GB de armazenamento e uma bateria de 3.800 mAh. O leitor de impressões digitais fica na própria tela.

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Esse poderia ser o futuro dos smartphones, mas acho muito difícil. Colocar duas telas em um aparelho não parece a melhor estratégia em termos de custos de fabricação – ainda que os módulos de câmera frontal sejam bastante caros também.

O modelo é vendido por aproximadamente US$ 550 (cerca de R$ 2.000 na cotação atual) na China.

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O jornalista viajou para Las Vegas a convite da CTA, empresa que organiza a CES.

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Modelo com tela LCD e câmeras triplas e duplas devem aparecer nos iPhones deste ano, diz jornal

Posted: 11 Jan 2019 09:33 AM PST

As vendas do iPhone XR ficaram abaixo do esperado, apesar de ele ser o mais acessível dos novos smartphones apresentados pela Apple em 2018 e um ótimo aparelho. Mesmo assim, a empresa vai insistir na produção de um aparelho com tela LCD.

De acordo com o Wall Street Journal, o XR vai ter um sucessor entre os três modelos esperados para este ano. Além disso, fontes ouvidas pelo jornal dizem que o modelo de topo de linha terá uma câmera tripla na traseira, enquanto os dois outros aparelhos terão câmeras duplas.

• Apple explica o que significa as letras nos nomes dos novos iPhones: nada

Esses seriam os planos da empresa para o segundo semestre de 2019. Nesta época do ano, os principais recursos e funções do iPhone já estão definidos. Para 2020, ainda há alguma margem de manobra. Atualmente, os planos para o ano seguinte incluem deixar as telas LCD de lado e migrar completamente para OLED.

Depois de ultrapassar a marca de US$ 1 trilhão de valor de mercado, em agosto de 2018, as notícias de mercado da Apple passaram a não ser tão boas. Relatos deram conta de que o iPhone XR não teve o desempenho esperado em vendas, o que teria levado a empresa a cancelar um aumento de produção que estava planejado. A Apple nega, e diz que o iPhone XR vende mais que o Xs.

A empresa também avisou que vai deixar de divulgar números de vendas e que as receitas para o próximo trimestre ficarão abaixo do esperado, o que foi mal recebido pelo mercado. Além disso, a empresa também sofreu as consequências da guerra comercial entre os EUA e a China.

Por conta de todos esses motivos, o preço de suas ações caiu consideravelmente, e o valor de mercado da empresa está pouco acima dos US$ 700 bilhões, bem abaixo da máxima histórica. Os novos iPhones, portanto, estarão sob olhares atentos não apenas de entusiastas da tecnologia, mas também de acionistas e investidores.

[The Wall Street Journal]

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Uma câmera que pode ser colocada em qualquer óculos é uma baita solução para deficientes visuais

Posted: 11 Jan 2019 09:01 AM PST

Quando eu vi esse aparelhinho em um estande da CES, me lembrei do Google Glass. Só que quando eu parei para ouvir sobre as funcionalidades e objetivos, conclui que era um projeto muito mais legal. O dispositivo se chama OrCam MyEye 2 e é uma ferramenta para pessoas com deficiências visuais ou com dislexia.

Basicamente, ele é equipado com uma câmera de 13 megapixels, um pequeno alto-falante na traseira e uma inteligência artificial que lê o mundo ao redor do usuário e conta a ele o que vê. O aparelhinho é bem leve e funciona com qualquer par de óculos que você possa imaginar.

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A caixinha dele vem com um acessório magnético que você encaixa nas hastes do seus óculos. Depois disso, é só aproximar o MyEye 2 para ele grudar.

O aparelho ajuda a reconhecer as pessoas com quem você está falando, por meio de uma base de dados que o próprio usuário vai configurando em um aplicativo para celular. Basicamente, a primeira vez que você falar com alguém, uma foto (que a empresa diz ser armazenada em forma de metadado) é tirada e então você define o nome dela via comando de voz. No próximo encontro, ele dirá quem é. Se você estiver falando com estranhos, o dispositivo te dirá se é um homem ou uma mulher.

Durante a demonstração no estande da companhia, o dispositivo de um dos representantes reconheceu o meu rosto rapidamente – ele conseguiu fazer isso a partir da base de dados de jornalistas cadastrados na feira de tecnologia, que precisam enviar uma foto de identificação.

Eu achei super esquisito, mas ele garantiu que não há nenhum dado armazenado na nuvem. Cada dispositivo é pessoal, precisa ser configurado manualmente para reconhecer pessoas e tudo fica armazenado localmente.

Além disso, o aparelho é capaz de ler textos em qualquer superfície, identificar diferentes notas de dinheiro e até reconhecer códigos de barras. Para não sair lendo tudo descontroladamente, o usuário precisa apontar o que deseja que seja descrito.

Toda a leitura do mundo é transmitida pelo pequeno alto-falante na traseira. Porém, se o usuário quiser mais privacidade, é possível conectar um fone de ouvido bluetooth.

Me pareceu uma solução bem promissora de acessibilidade. O problema é que a bateria dele não parece durar muito tempo – relatos de usuários contam que uma carga oferece autonomia de aproximadamente duas horas de uso contínuo. O dispositivo, inclusive, é recarregado por uma porta magnética que lembra o MagSafe, da Apple. O único jeito de contornar essa limitação é levando sempre um power pack – o que tira a vantagem da mobilidade.

Atualmente, o OrCam é vendido para 22 países e suporta 37 idiomas – o Brasil e o português estão inclusos na lista. O problema dele é o preço: US$ 4.500 (R$ 16.563 na cotação atual)

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Jovem que escreveu que tinha uma bomba no app de mensagens do avião é deportado da Nova Zelândia

Posted: 11 Jan 2019 07:23 AM PST

Colocar nossos corpos em tubos de metal para voar quilômetros acima do chão já é uma experiência bem desumana. E “piadas” sobre bombas podem tornar isso ainda pior, como pareceu reconhecer a advogada de um jovem que decidiu brincar sobre ter um explosivo a bordo na Nova Zelândia. “O evento mais grosseiramente estúpido do século”, afirmou a profissional.

Um imbecil causou pouso de emergência de avião por criar rede Wi-Fi 'bomba a bordo'
Terrorista em voo na Somália supostamente escondeu uma bomba dentro do laptop

Na noite de quarta-feira (9), o australiano Meke Fifita, de 19 anos, digitou “eu tenho uma bomba” no app de mensagens de avião em um voo que ia de Auckland para Sydney, conforme noticia o site de notícias neozelandês Stuff. De acordo com o veículo, o tribunal ouviu que Fifita “imediatamente” soube que um anúncio de violação de segurança feito no voo era resultado de seu comentário. No momento, o avião ainda estava na pista do aeroporto na Nova Zelândia, e, ao voltar para o portão, Fifita foi preso e acusado de violar a Lei de Aviação Civil do país.

“Achei que era engraçado”, foi a explicação que o jovem deu para suas ações, segundo o Stuff. Sua advogada, Jane Northwood, teria dito que “nunca viu alguém mais angustiado ou com remorso e abalado”.

No fim, Fifita foi ordenado pelo tribunal a pagar US$ 3 mil em reparações pelo custo do susto que causou em contribuintes, serviços de emergência e no aeroporto. De acordo com o Stuff, o pai do jovem pagou o montante, e Fifita foi deportado.

“Qualquer um com meio cérebro entenderia que isso não é engraçado de se fazer, considerando a época em que vivemos”, disse a juíza Anna Johns, conforme relata o Stuff.

Fifita está longe de ser a primeira pessoa cujas ações “grosseiramente estúpidas” acabaram com os planos de um avião cheio de gente. Anteriormente, um passageiro causou um pouso de emergência depois de nomear uma rede de Wi-Fi como “bomba a bordo”, em um voo de Nairóbi, no Quênia, para Istambul, na Turquia. Um outro causou o cancelamento de um voo ao criar uma rede de Wi-Fi chamada “galaxy note 7”, e esse outro idiota causou o atraso de um outro voo com sua rede “Al-Quida Free Terror Nettwork”.

Em entrevista ao Stuff, um passageiro presente no voo em que Fifita estava disse que todos receberam vouchers de comida e foram hospedados em hotéis para passar a noite.

[Stuff.co.nz via The Telegraph]

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Nova GPU Radeon VII, da AMD, aposta em memória de 16 GB e processo de fabricação para concorrer com Nvidia

Posted: 11 Jan 2019 05:59 AM PST

Geralmente, os grandes anúncios da CES ocorrem logo no primeiro dia, mas durante o segundo dia oficial da feira, na última quarta-feira (9), a CEO da AMD, Lisa Su, anunciou uma nova GPU: a AMD Radeon VII. Segundo Su, é a primeira placa gráfica de 7 nm disponível para consumidores.

Embora a Nvidia aposte na tecnologia ray tracing, a AMD está se apoiando no hype de uma GPU com arquitetura mais compacta. A última geração da GPU Vega era baseada em um processo de fabricação de 14 nm — o dobro do tamanho da opção lançada na CES. Uma estrutura menor significa uma melhoria no desempenho, mantendo a mesma ou melhor eficiência energética.

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A AMD está ressaltando a estrutura de sua GPU, pois notavelmente isso tem aparecido bastante na mídia com a Intel prometendo uma CPU de 10 nm (e repetidamente falhando em entregar) e pelo fato de a Apple se vangloriar do processador de 7 nm na apresentação do iPhone Xs. A última GPU da Nvidia, a RTX 2-series, é baseada em 12 nm. Então, na teoria, a GPU da AMD pode ser mais rápida para games (considerando que é possível fazer isso sem o Ray Tracing), mas o desempenho de GPU depende bastante de como o software opera com o chip, e o software da AMD geralmente deixa a desejar comparado com o da Nvidia.

Por essa razão, Su passou um bom tempo de sua apresentação falando do investimento da AMD em melhoria de software. Ela também mencionou o tipo de memória que a AMD Radeon VII tem que a distingue do produto da Nvidia. No caso, a Radeon VII vem com 16 GB de HBM2 (High-Bandwidth Memory de segunda geração), com uma largura de banda de 1 TB. A Nvidia 2080 tem 8 GB de memória GDDR6 com uma largura de banda de aproximadamente 486 GB por segundo — a título de comparação, a RX Vega 64, da AMD, tinha 8 GB de memória HBM2 com largura de banda de 483,8 GB por segundo. É a metade de memória com a metade da velocidade.

Ok, mas o que isso significa?

Significa, segundo a CEO da AMD, melhor desempenho com o mesmo uso de energia da melhor GPU da linha Vega (ela não mencionou a 2080). Ela citou que houve uma melhoria média de 25% no desempenho. Além disso, a Radeon VII teve uma performance 35% melhor no Battlefield V em 4K e com as configurações mais avançadas; e 25% de melhoria no desempenho de Fortnite. Ainda que tenha falado bastante de games, o incremento de performance também se estende a outras aplicações: houve uma melhoria de 30% em programas como o Blender e o Photoshop, e uma melhoria de 62% em outras aplicações OpenCL (Open Computing Language).

A Radeon VII vai custar US$ 700 e vai começar a ser vendida a partir de 7 de fevereiro. Isso é US$ 300 menos que a melhor GPU da Nvidia, embora seja o dobro do preço da placa mais barata da Nvidia com ray tracing, no caso o modelo RTX 2060, também apresentado na CES. Pode valer a pena? Nós só saberemos quando testarmos a placa Radeon VII nas próximas semanas.

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Acionistas do Google processam empresa por prêmio milionário dado a executivo acusado de assédio

Posted: 11 Jan 2019 04:48 AM PST

Uma reportagem bombástica de outubro do New York Times revelou que o Google, como muitas outras empresas, estava disposto a enterrar reclamações de assédio sexual contra seus executivos. No caso de Andy Rubin (foto do topo), um ex-funcionário da empresa que é considerado o “pai do sistema Android”, ele recebeu US$ 90 milhões para deixar a companhia — o que agora tem feito os acionistas da Alphabet (subsidiária dona do Google) processarem a empresa.

Google pagou US$ 90 milhões para Andy Rubin deixar a empresa depois de acusação de assédio, diz jornal
Milhares de funcionários do Google protestam por má conduta sexual

Os autores da ação — donos de fundos de pensão da Northern California Pipe Trades e da Teamsters Local 272, que juntos representam quase dez mil acionistas — listam a Alphabet, além de cada membro do conselho de diretores, alegando que o dinheiro dado ao ex-executivo representa uma violação de dever fiduciário. As atividades do conselho, informa a ação, resultaram em "centenas de milhões de dólares de pacotes de demissão generosos para infratores e expôs [a Alphabet] a litígios e perdas de contratos federais devido ao seu ambiente de trabalho hostil e discriminatório".

Não só o processo critica a disposição da gigante de tecnologia em pagar somas generosas a supostos assediadores, como também ressalta a resposta insuficiente da companhia resultante de protestos de funcionários contra a prática — cerca de 20 mil funcionários da empresa  marcharam para se manifestar contra o pagamento desses prêmios generosos para quem deixa a empresa. À época das manifestações, os organizadores exigiram uma série de demandas, sendo que algumas delas ainda não foram atendidas.

"Desde os protestos, e após significante pressão pública, os réus fizeram pouco para corrigir as falhas anteriores. No entanto, como descrito abaixo, as ações reativas — que se aplicam apenas prospectivamente — são insuficientes para remediar os danos que já foram feitos ou para corrigir os problemas culturais e sistêmicos que o conselho de diretores permitiu que causassem danos a Alphabet."

Por fim, o processo menciona as brechas de dados descobertas na rede social da empresa, o Google+. "Os réus ocultaram deliberadamente a violação de dados do Google+ para evitar escrutínio regulatório", diz a ação. "E, assim como a falha da empresa em corrigir o problema de discriminação e assédio sexual preparou o terreno para indignação de funcionários e acionistas após as revelações do New York Times, a companhia repetidamente descumpriu as regras de privacidade de dados no passado, aumentando as potenciais penalidades que a companhia agora enfrenta."

Além de buscar compensação pelos danos financeiros, a ação também busca uma ordem para "encerrar o ambiente de trabalho hostil [da Alphabet]" e "o seu padrão de não cumprimento de leis de privacidade de dados".

Entramos em contato com o escritório de advocacia que representa os dois fundos, assim como com o Google, e vamos atualizar caso recebamos uma resposta.

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Os novos notebooks da Samsung querem te conquistar pelo estilo

Posted: 11 Jan 2019 03:07 AM PST

Quando se trata de notebooks mainstream, todos eles têm as mesmas especificações: uma CPU da Intel (ou talvez AMD), memória e armazenamento da Micron, Kingston, WD ou Samsung e talvez uma placa de vídeo da Nvidia. Então, de que outra forma os fabricantes de computadores podem atrair potenciais compradores? No caso da Samsung, seus mais recentes laptops apresentados na CES 2019 mostram que a resposta para a companhia sul-coreana está no estilo.

Começando com o carro-chefe Notebook 9 Pro, a Samsung tirou alguns elementos do Notebook 9 Pen que anunciou algumas semanas atrás e, em seguida, criou um novo 2 em 1 com corpo de alumínio adaptado especificamente para atender os consumidores dos Estados Unidos.

Foto: Sam Rutherford/Gizmodo

Então, a Samsung lixou e poliu cada painel ao ponto em que é possível ver o grão do alumínio, acrescentando também pequenos toques como bordas de corte de diamante e lados robustos com nervuras. E o resultado de fato deixa a Samsung com um visual distinto que se destaca dos MacBooks e Surfaces por aí, mesmo que os materiais utilizados não sejam tão diferentes assim.

E não se trata só de preferência por estilo sobre a substância, porque, graças à sua estrutura de alumínio, o Notebook 9 Pro parece surpreendentemente leve. Quanto às especificações, o Notebook 9 Pro também vem com uma CPU Intel Core i7-8565U, 8 GB de RAM, 256 GB SSD, leitor de impressões digitais, uma caneta stylus incluída com quatro mil níveis de sensibilidade à pressão e uma quantidade razoável de portas (2x Thunderbolt 3, mais uma USB-C regular e microSD). O Notebook 9 Pro oferece até alto-falantes duplos de 1,5 watt com um amplificador dedicado para ajudar a impulsionar as batidas. Infelizmente, o espaço reservado pela Samsung para mostrar o seu novo laptop era muito barulhento para realmente termos uma noção do desempenho desses alto-falantes.

Fotos: Sam Rutherford (Gizmodo)

Dito isso, a única decisão de design que eu não entendo no Notebook 9 Pro é a falta de armazenamento integrado para a Active Pen. Dentro do descanso frontal direito, há um pequeno ímã que segura a caneta stylus quando ela não está em uso. Infelizmente, você não pode de fato usá-lo dessa forma porque é exatamente onde sua mão precisa estar ao digitar. Nós já vivemos em um mundo em que sistemas como Surface Pro, HP Folio e Yoga C930 vêm com lugares adequados para guardar uma caneta stylus, o que faz parecer que a curiosa localização do ímã da Samsung foi mal pensada.

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Por outro lado, se você acha que o Notebook 9 Pro parece um pouco sério demais para você, o novo Notebook Flash é quase o inverso. Em vez de materiais premium como o alumínio, o Notebook Flash, de “módicos” US$ 350, apresenta um design de plástico que eu quase chamaria de lúdico.

Foto: Sam Rutherford/Gizmodo

Foto: Sam Rutherford/Gizmodo

Foto: Sam Rutherford/Gizmodo

Ele tem teclas de estilo máquina de escrever maiores que são supostamente melhores para crianças, embora eu deva dizer que não gosto delas tanto assim. Mas a verdadeira escolha de estilo que divide opiniões do Notebook Flash é o uso de painéis texturizados que parecem uma mistura de concreto e aquele tipo de plástico robusto que se encontra em playgrounds de apartamento. Eles são ásperos e meio escarpados, mas admito que são únicos.

A tampa do Notebook Flash tem uma rede de traços e linhas. O modelo realmente será um caso de amor ou ódio, mas esse é o risco que você corre quando tenta empurrar o estilo ao extremo.

Nas entranhas, devido ao orçamento mais realista do Notebook Flash, ele só tem CPUs Intel Pentium ou Celeron, 4 GB de RAM e 64 GB de armazenamento eMMC, o que torna essa coisa o equivalente de Windows a vários dos novos Chromebooks lançados na CES.

Será que o foco em estilo da Samsung vai realmente funcionar? Eu não tenho tanta certeza, porque, embora ache que o Notebook 9 Pro oferece um novo olhar sobre o design de notebooks, já sei que o corpo acidentado do Notebook Flash não é para mim. O Notebook Flash estará à venda nos Estados Unidos em 15 de janeiro, enquanto a única informação de lançamento que sabemos até agora sobre o Notebook 9 Pro é que ele sairá em algum momento no início de 2019.

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A versão 2.0 do hambúrguer de proteína vegetal da Impossible Foods é bem boa

Posted: 11 Jan 2019 02:06 AM PST

Os hambúrgueres da Impossible Foods são a comida do futuro. A ideia da companhia é oferecer uma experiência de hambúrguer tradicional, só que feito com proteína vegetal– nada de origem animal é colocado na comida deles. Na CES 2019, eles montaram um pequeno food truck escondido no estacionamento do Centro de Convenções de Las Vegas para mostrar a versão 2.0 da “carne”.

Eles mudaram alguns ingredientes para tornar o hambúrguer mais suculento, menos seco e com um sabor mais próximo da carne, além de não ter glúten.

A principal mudança está na proteína base do hambúrguer. Eles substituíram a proteína de trigo pela proteína de soja, o que ajudou a torná-lo mais suculento e firme. A ideia é que o novo produto possa ser consumido por mais pessoas. Enquanto a primeira versão era ideal para se fazer numa chapa tradicional de hamburgueria, a nova receita permite que as pessoas o levem para casa para fazer num grill ou até cozinhar com um molho, sem que ele desmanche completamente.

A quantidade de óleo de coco também foi reduzida, ao mesmo tempo que adicionaram óleo de girassol – o que ajudou a reduzir a quantidade de gordura saturada ao mesmo tempo que deu um sabor melhor, segundo a companhia. Fora isso, a proteína de batata continua presente na receita, além do heme (o “ingrediente secreto”).

Eu experimentei um hamburguinho servido na feira. Fiquei um pouco frustrado com o tamanho e confesso que não deu pra ter uma baita experiência. O tamanho do sanduíche não me permite fazer uma avaliação completa, mas dá para dizer que é bem gostoso, sim.

O molho picante dá uma mascarada no sabor da carne de proteína vegetal, mas eu dei uma mordida separada nela e curti bastante a textura – lembra a textura da carne convencional, mas ela “desmancha” mais rápido na boca. O tempero da carne poderia ser mais caprichado, mais salgado. Eu não consigo dizer se é parecido com um hambúrguer tradicional, até porque o tamanho era inadequado – mas certamente se parece com mini hambúrgueres que comi em várias coletivas de imprensa.

A Impossible Foods existe desde 2011, mas só em 2015 começou a disponibilizar alguns dos seus hambúrgueres de proteína vegetal comercialmente. A ideia da companhia não é fazer comida para vegetarianos, mas produtos sem origem animal que agrade ao paladar de carnívoros.

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A premissa da empresa é que a carne vermelha exige muitos recursos para ser produzida e que num futuro próximo ela se torne mais escassa e cara. Então, empresas como a Impossible Foods e Beyond Meat apostam no desenvolvimento de carne e frango, por exemplo, com proteína vegetal para se preparar para um futuro com menos proteína animal. A lógica aqui parece mais capitalista do que de uma causa ativista.

Por enquanto, os hambúrgueres da Impossible Foods só estão disponíveis em alguns restaurantes nos Estados Unidos, Canadá e em Hong Kong.

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O jornalista viajou para Las Vegas a convite da CTA, empresa que organiza a CES.

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