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- Maioria dos usuários de Facebook ainda não sabe como anúncios direcionados funcionam, diz pesquisa
- Vazamento de provável Pixel 3 Lite detalha quase tudo, menos o preço do aparelho
- Preso liberado em saidinha tenta voltar para prisão com dez celulares no estômago
- Vazamento de dados gigantesco expõe mais de 772 milhões de e-mails e 21 milhões de senhas
- Por que a Apple está tão interessada em uma lei de proteção de dados nos EUA
- Facebook apaga páginas que eram secretamente controladas por rede de propaganda russa
- Este sistema quádruplo de estrelas não parece com nada do que já vimos
- Agentes federais dos EUA estariam prestes a processar a Huawei por roubo de segredos industriais
- O broto de algodão germinado na Lua não durou muito e já está morto
- Operação Copyright da Polícia Federal cumpre mandados de busca e apreensão e derruba site brasileiro de torrent
- Tudo o que você precisa (e deveria) saber sobre Programação Orientada a Objetos
- Hackers norte-coreanos invadiram caixas eletrônicos no Chile após funcionário cair em golpe de entrevista de emprego
Maioria dos usuários de Facebook ainda não sabe como anúncios direcionados funcionam, diz pesquisa Posted: 17 Jan 2019 01:22 PM PST Existem várias ótimas razões para estar extremamente ressabiado quanto às informações que o Facebook coleta sobre os usuários, depois de anos de escândalos de dados e privacidade. Mas, mesmo com a empresa forçando sua narrativa de "transparência", muitos ainda não entendem como suas informações estão sendo usadas pela companhia, especificamente em relação a anúncios direcionados. Foi isso que o think tank Pew Research Center descobriu. • Facebook quer potencializar Stories com possibilidade de compartilhar eventos pelo recurso Um levantamento sobre os usuários adultos norte-americanos do Facebook revelou que 74% deles não estavam cientes da página de "preferências de anúncio", que lista os "interesses" que o site coletou para direcionar anúncio para eles, relatou o Pew em sua análise, publicada na quarta-feira (16). Entrevistando 963 usuários do Facebook com idade a partir de 18 anos, entre 4 de setembro e 1º de outubro do ano passado, a pesquisa revelou que pouco mais da metade dos entrevistados relatou "não estar muito confortável ou não estar nada confortável" com a forma como a empresa acumulou a lista de categorias de aparente interesse (a pesquisa tem uma margem de erro de mais ou menos 3,4 pontos percentuais). De acordo com o relatório:
O Facebook usa uma série de métodos para direcionar anúncios a usuários individuais, incluindo páginas curtidas pelos usuários e seus amigos, compartilhamento de dados de localização e, mais vagamente, "informações do seu perfil do Facebook e do Instagram", de acordo com a página de política de anúncios da rede social. Aplicativos e sites também podem compartilhar informações sobre usuários com o gigante das redes sociais por meio de botões "curtir" e "compartilhar" ou por meio de um "pixel" do Facebook, um pedaço de código que permite que a rede colete informações sobre a atividade do usuário em outros sites que implementam este recurso. Rob Goldman, vice-presidente de produtos publicitários do Facebook, afirmou em um post em 2017 que "proteger a privacidade das pessoas é fundamental para a forma como projetamos nosso sistema de anúncios" (a afirmação também é reproduzida letra por letra na página de política de anúncios do Facebook). Além disso, ele escreveu, os usuários "devem ser capazes de entender facilmente quem está mostrando anúncios para você e ver que outros anúncios o anunciante está veiculando". Mas a pesquisa do Pew indica que, apesar de todo o barulho que Zuckerberg e outros diretores da empresa fizeram sobre o Facebook ter a melhor das intenções, muitos de seus usuários seguem sem saber como a empresa está coletando informações sobre eles. E, além disso, ao descobrir essas práticas, as pessoas não ficam muito felizes com elas. Em resposta à pesquisa, o Facebook disse ao Verge em um comunicado que "quer que as pessoas entendam como nossas configurações e controles de anúncio funcionam". Evidentemente, o site tem um trabalho enorme a fazer se quiser mesmo cumprir essa afirmação. [Pew Research Center via The Verge] The post Maioria dos usuários de Facebook ainda não sabe como anúncios direcionados funcionam, diz pesquisa appeared first on Gizmodo Brasil. |
Vazamento de provável Pixel 3 Lite detalha quase tudo, menos o preço do aparelho Posted: 17 Jan 2019 12:34 PM PST Parece que o Google tem um problema sério em guardar segredos, pois após um blog russo compartilhar informações sobre o Pixel 3 Lite no ano passado, agora já tem um review completo no YouTube (o vídeo foi removido posteriormente pelo usuário) que parece ser de uma unidade pré-produção do Pixel 3 Lite. Corroborando vazamentos anteriores, o site Andro News diz que o Pixel 3 Lite mostrado no vídeo tem o codinome "Sargo". O dispositivo confirma vários detalhes de relatos anteriores sobre o aparelho, como o corpo de plástico, o processador Snapdragon 670 e uma tela de 5,5 polegadas. No entanto, há alguns detalhes novos sobre o Pixel 3 Lite neste vídeo, incluindo uma previsão para lançamento. O Andro News diz que o Pixel 3 Lite estará disponível próximo do Google I/O 2019, que tipicamente ocorre em maio. Além disso, o dispositivo vem com a entrada de fone de ouvido de 3,5 mm, o que é algo que o blog russo Rozetked tinha dito que não teria em seu vazamento do telefone no ano passado. Outras diferenças entre este dispositivo e o Pixel 3 convencional incluem alto-falantes na parte de baixo em vez de um sistema estéreo com speakers na parte superior, além de bordas maiores. Pelo jeito, ele deve ter uma opção na cor azul. Também, diferente do Pixel 3, o dispositivo só terá versão de 32 GB de armazenamento, o que é um pouco decepcionante para um telefone em 2019. No entanto, como um telefone de gama média e com suporte das opções de armazenamento do Google, o Pixel 3 Lite não seria um péssimo negócio. De acordo com o Andro News, a parte mais legal do Pixel 3 Lite são as habilidades de fotografia. Isso porque embora o Pixel 3 conte apenas com um sensor traseiro de 12 megapixels, ele aparentemente com o novo sensor de autofoco e qualidade de imagem similar ao Pixel 3 convencional. Taí algo bacana nesse telefone, mas como a mágica por trás das fotos do Pixel está no software, não é algo tão inacreditável de ser verídico. Baseado nas configurações em russo deste Pixel 3 Lite, é possível que o Andro News e o blog Rozetked tenha obtido protótipos da mesma fonte. No entanto, o novo esquema de cores e a presença de entrada de fone de ouvido neste vazamento sugere que o Andro News pode ter conseguido uma versão mais atualizada. De qualquer forma, se o Pixel 3 Lite acabar sendo parecido com este vazamento, nós podemos estar olhando um bom telefone de categoria média e um possível sucessor espiritual da saudosa linha Nexus. O único detalhe que ainda não temos é preço. No entanto, se continuarmos nesta toada, acho que próximo ao Google I/O, em maio, nós devemos ter mais pistas sobre isso. The post Vazamento de provável Pixel 3 Lite detalha quase tudo, menos o preço do aparelho appeared first on Gizmodo Brasil. |
Preso liberado em saidinha tenta voltar para prisão com dez celulares no estômago Posted: 17 Jan 2019 10:22 AM PST O mercado clandestino de celulares em presídios tem histórias bizarríssimas, incluindo o uso de drones para levar os aparelhos para as celas. Na última terça-feira (15), rolou uma tentativa perigosa em um presídio em Palhoça, em Santa Catarina. Um preso que havia sido liberado na saída temporária tentou voltar para a Colônia Penal Agrícola de Palhoça com dez celulares e 52 invólucros dentro do estômago, que continham itens como cabos USB e chips de operadoras. Os objetos foram identificados pelos agentes penitenciários que desconfiaram do comportamento do detento. Ao passar um detector de metais pelo corpo, o equipamento sinalizou a presença dos objetos. Foi preciso usar um scanner corporal para atestar que ele tentava passar com celulares e outros itens. O preso foi submetido a uma cirurgia. Foram retirados dez mini celulares e 52 invólucros que continham cabo USB, isqueiros, chips de celular, drogas, entre outros objetos. [DEAP] The post Preso liberado em saidinha tenta voltar para prisão com dez celulares no estômago appeared first on Gizmodo Brasil. |
Vazamento de dados gigantesco expõe mais de 772 milhões de e-mails e 21 milhões de senhas Posted: 17 Jan 2019 09:12 AM PST Se tem uma coisa que não falta hoje em dia, essa coisa são vazamentos de dados. A última, porém, merece a sua atenção. A recém-descoberta "Collection #1" é a maior violação de dados públicos em volume, com 772.904.991 e-mails únicos e 21.222.975 senhas únicas expostos. A violação foi relatada pela primeira vez por Troy Hunt, o pesquisador de segurança que administra o site Have I Been Pwned (HIBP), em que você pode verificar se seu e-mail foi comprometido em uma violação de dados. Em seu blog, Hunt diz que um grande arquivo de 12.000 arquivos separados e 87 GB de dados foi enviado para o MEGA, um famoso serviço de nuvem. Os dados foram, então, publicados em um fórum popular de hackers. Eles parecem ser uma fusão de mais de 2 mil bancos de dados. O problema é que os bancos de dados contêm senhas "dehashed", o que significa que os métodos usados para embaralhar essas senhas em cadeias ilegíveis foram quebrados, expondo totalmente esses códigos de acesso. • Bug no Facebook pode ter exposto as fotos de até 6,8 milhões de usuários Então, o que isso significa para uma pessoa comum? De acordo com Hunt, isso significa que combos de e-mail e senha comprometidos são mais vulneráveis a uma prática chamada recheio de credenciais (do inglês "credential stuffing"). Basicamente, o preenchimento de credenciais é quando o nome de usuário violado ou os combos de e-mail e senha são usados para invadir outras contas de usuário. Isso pode afetar qualquer pessoa que tenha usado o mesmo nome de usuário e senha em vários sites. Isso é preocupante, pois a violação da Collection #1 contém quase 2,7 bilhões de combos. Além disso, cerca de 140 milhões de e-mails e 10 milhões de senhas da coleção eram novos no banco de dados HIBP da Hunt, o que significa que não são de megavazamentos relatados anteriormente. Uma velha senha minha foi afetada. Screenshot: Victoria Song/HIBP Se você está curioso para saber se seus e-mails e senhas fazem parte deste vazamento, pode verificar no HIBP. Você também pode procurar manualmente para ver quais de suas senhas foram expostas. Eu verifiquei e, sim, meu e-mail pessoal fazia parte da Collection #1, junto com várias senhas que não são mais usadas. Nem preciso dizer que, se você pode encontrar sua senha no banco de dados do HIBP, deve alterá-la imediatamente. A moral da história, no entanto, são as mesmas boas práticas de segurança de sempre. Não reutilize senhas, ative a autenticação de dois fatores e, se você estiver pensando em usar um gerenciador de passwords, agora é uma ótima hora para começar. [Wired] The post Vazamento de dados gigantesco expõe mais de 772 milhões de e-mails e 21 milhões de senhas appeared first on Gizmodo Brasil. |
Por que a Apple está tão interessada em uma lei de proteção de dados nos EUA Posted: 17 Jan 2019 08:28 AM PST Depois de a União Europeia aprovar a GDPR, lei de proteção de dados pessoais, outros países começaram a se movimentar para criar suas próprias legislações voltadas à privacidade. Foi o caso do Brasil, que no ano passado aprovou a LGPD – Lei Geral de Proteção de Dados. Agora, os Estados Unidos estão discutindo algo similar. Nesta quarta-feira (16), o senador republicano Marco Rubio apresentou a American Data Dissemination Act, uma lei que obrigaria a FTC, órgão de proteção ao consumidor e de regulação do comércio, a submeter recomendações detalhadas com as exigências de privacidade às empresas de tecnologia. A ideia é similar às outras legislações que citamos. Como os Estados Unidos ainda não possuem diretrizes federais para a proteção de dados, a nova lei criaria um marco regulatório para a coleta, tratamento e uso de dados pessoais no país inteiro. Há controvérsias sobre o modelo da legislação, pela atribuição ao FTC e por retirar autonomia dos estados. Ainda assim, é um dos primeiros passos dos legisladores americanos na tentativa de regulamentação das empresas de tecnologia. Tratam-se de regras que afetam diretamente o modelo de negócios de muitas companhias, de pequenas a grandes. À par das movimentações do congresso americano, o CEO da Apple, Tim Cook, publicou uma carta na Time Magazine pedindo a aprovação da legislação. Na missiva, ele desafiou empresas para que interrompam a coleta de dados pessoais de consumidores. Você poder ler um trecho carta de Tim Cook na íntegra abaixo:
Confira a versão na íntegra, em inglês, na Time Magazine. Essa não é a primeira vez que a Apple sai em defesa do direito à privacidade. Durante a CES 2019, por exemplo, a companhia comprou um espaço publicitário enorme em um dos edifícios próximo a um dos locais da feira para afirmar que "o que acontece no seu iPhone, fica no seu iPhone". O próprio Tim Cook disse que acredita que a privacidade é "um direito humano fundamental". Imagem: David Becker/AFP A privacidade é, de fato, um dos valores da Apple. É uma das vantagens comerciais de seus produtos. Justamente por isso, a companhia defende a pauta com unhas e dentes. As principais concorrentes da empresa são dependentes do modelo de negócios baseado na coleta e tratamento de dados. O Facebook, que se envolveu em todos os tipos de escândalos relacionados aos dados pessoais no ano passado, gera praticamente todas as suas receitas com anúncios publicitários. No terceiro trimestre de 2018, US$ 13,5 bilhões foram arrecadados com publicidade, enquanto pagamentos e outras taxas representaram US$ 188 milhões em receitas. E o Google, que talvez seja um rival mais pesado para a Apple, não foge desse cenário: 85,8% dos US$ 33,7 bilhões que entraram na empresa no terceiro trimestre de 2018 vieram da venda de publicidade, que são precisas graças à coleta pesada de informações a partir de todos os seus produtos. Isso só para citar duas grandes corporações, donas dos serviços mais populares em computadores e celulares do mundo inteiro. Há ainda empresas menores dependentes, em parte, desse modelo: Spotify e Netflix, para não fugirmos dos serviços que devem ser oferecidos pela Apple. E embora Amazon e Microsoft dependam menos da coleta de dados, não são empresas que vendem privacidade. A Apple, por sua vez, tem o grosso de sua receita na venda de hardware – e hardware caríssimo. Dos US$ 62,8 bilhões em receitas no quarto trimestre de 2018, 61% vieram de vendas internacionais. Uma legislação que regulamente a coleta de dados é interessante para derrubar os concorrentes e fortalecer a estratégia atual. Outro mercado de interesse para a empresa da maçã e que se vale pesadamente da coleta de dados é a saúde. Os marcos regulatórios de privacidade são importantíssimos na área para impedir abusos. Em uma recente entrevista à CNBC, Tim Cook disse que quando as pessoas olharem para trás dirão que "a contribuição mais importante da Apple para a humanidade foi no setor de saúde". A privacidade é produto, e um produto caríssimo. The post Por que a Apple está tão interessada em uma lei de proteção de dados nos EUA appeared first on Gizmodo Brasil. |
Facebook apaga páginas que eram secretamente controladas por rede de propaganda russa Posted: 17 Jan 2019 07:55 AM PST O Facebook deletou centenas de páginas ligadas a uma rede de propaganda bancada pelo Kremlin conhecida como Sputnik. As páginas, supostamente operadoras por funcionários da Sputnik, foram criadas para parecer que eram operadas fora da Rússia. As páginas do Facebook ajudaram a espalhar propagandas sobre a OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte), política europeia, entre outros tópicos. • Demorou, mas em 2018 repararam no poder que o Facebook tem O anúncio do Facebook foi feito na manhã desta quinta-feira (17) e, segundo a companhia, os donos das páginas "primeiramente se apresentavam como distribuidores independentes de notícia". De fato, as páginas eram operadas por funcionários do Sputnik, uma agência de propaganda do Kremlin, muito parecida com a russa RT. E, como a RT, a Sputnik se concentra em uma audiência que não é russa, podendo ser gente dos Estados Unidos, brasileiros ou cidadãos europeus — que devem ter eleições no próximo ano. Algumas das 364 páginas do Facebook foram descobertas por pesquisadores independentes que alertaram a companhia, enquanto outras foram derrubadas após a rede social ter recebido uma dica de autoridades norte-americanas. De acordo com o Facebook, quase 790 mil contas seguiam estas páginas. A empresa de tecnologia diz que começou a compartilhar suas informações da investigação com o governo norte-americano e para membros do congresso. "Estamos constantemente trabalhando em detectar e interromper este tipo de atividade, pois nós não queremos que nossos serviços sejam usados para manipular as pessoas", disse Nathaniel Gleicher, chefe de cibersegurança do Facebook, em um comunicado. "Estamos derrubando estas páginas e contas baseado no comportamento delas, não o conteúdo que elas postam", continuou Gleicher. "Neste caso, as pessoas por trás desta atividade coordenaram operações umas com as outras e usavam contas falsas, e essa foi a base de nossa ação." As páginas de propaganda exibiam anúncios, segundo o Facebook, com gastos de cerca de US$ 135 mil pagos em euros, rublos e dólares americanos. O primeiro anúncio teria começado em outubro de 2013 e foram veiculados até este mês. De acordo com o Facebook, muitas dessas páginas mostravam interesse em políticos de países como Romênia, Letônia, Estônia, Lituânia, Armênia, Azerbaijão, Geórgia, Tajiquistão, Uzbequistão, Cazaquistão, Moldávia e Quirguistão. Alguns desses países terão eleições em breve. A Rússia tentou influenciar as eleições presidenciais de 2016 nos Estados Unidos para favorecer Donald Trump e parece que deu certo, embora seja difícil mensurar quanto a propaganda russa influenciar no resultado final. A única coisa que sabemos é que o presidente Donald Trump nunca agiu contra os interesses do governo russo, e o FBI abriu uma investigação para entender os laços do presidente dos EUA com a Rússia. Os funcionários da Sputnik também criaram eventos no Facebook, embora nós não saibamos quantas pessoas participaram deles ou se esses eventos ocorreram, de fato. Segundo Gleicher, cerca de 190 eventos foram criados por essas páginas. O primeiro foi registrado em agosto de 2015, e o mais recente feito neste mês. O Gizmodo entrou em contato com o Facebook perguntando se existe uma lista de eventos, de modo que possamos investigar se algum deles ocorreu. Exemplo de propaganda russa na Ucrânia. Crédito: Facebook O Facebook disse que os funcionários da Sputnik também foram ativos na Ucrânia e criaram páginas para parecer que eles são de lá. As páginas estavam "compartilhando histórias locais da Ucrânia com grande variedade de assuntos, como previsão do tempo, protestos, OTAN e condições de saúde em escolas." O esforço da Sputnik na Ucrânia também incluía 41 contas do Instagram, que foram apagadas. O governo da Rússia tem grande interesse na Ucrânia após ter invadido a Crimeia em 2014. A Rússia tem trabalhado para desestabilizar o governo ucraniano e tem gasto bastante tempo espalhando propaganda pelo país. "Nós identificamos algumas sobreposições técnicas com a atividade russa que vímos nas eleições legislativas nos EUA de 2018, incluindo comportamento que tinha semelhanças com as atividades da IRA (Internet Research Agency)", informou o Facebook. "Estamos comprometidos em fazer melhorias e construir parcerias fortes ao redor do mundo para detectar e interromper de forma mais efetiva esta atividade." The post Facebook apaga páginas que eram secretamente controladas por rede de propaganda russa appeared first on Gizmodo Brasil. |
Este sistema quádruplo de estrelas não parece com nada do que já vimos Posted: 17 Jan 2019 06:39 AM PST Astrônomos usando o telescópio ALMA descobriram um disco formador de planetas estranhamente inclinado dentro de um sistema duplo binário de estrela, uma configuração que até agora só existia na teoria. Sistemas quádruplos de estrela com dois pares binários não são comuns, muito menos se descobertos ao redor de um disco protoplanetário — um anel de gás e poeira que gradualmente congela para formar planetas. Um sistema estelar localizado a 146 anos-luz da Terra, chamado HM 99800, tem todos esses atributos, mas como uma nova pesquisa publicada na Nature Astronony revela, este sistema conta com um impressionante e estranho disco protoplanetário. HD 98800 tem em seu interior um par binário de estrelas e um par externo. O par interno, chamado BaBb, está próximo ao outro, cerca de 1 AU, que é a distância média da Terra até o Sol. O par externo, chamado de AaAb, dista 54 AU — uma distância maior que entre Plutão e o Sol (40 AU). Mas esqueça por um tempo o par externo — é o par interno e seus arredores que são interessantes. Normalmente, um disco protoplanetário fica no mesmo plano que o plano orbital de suas estrelas binárias. Isso não ocorre com o HD 98800 — seu disco protoplanetário repousa perpendicularmente ao plano do par binário em um ângulo reto. Está em uma configuração polar — em vez de rodar de leste a oeste, o disco está indo numa direção de norte a sul, por assim dizer. Aqui está outra analogia: o par binário interno são como dois cavalos circulando em um carrossel, enquanto o disco protoplanetário é como uma roda-gigante com o carrossel no centro. Antes dessa descoberta, sistemas como HD 98800 só existiam na teoria. "Discos ricos em gás e poeira são vistos ao redor de quase todas as estrelas jovens, e sabemos que pelo menos um terço dos que orbitam estrelas solitárias formam planetas", disse Grant Kennedy, astrônomo da Universidade de Warwick e autor principal do novo estudo, em um comunicado. "Alguns destes planetas acabam sendo desalinhados com o giro da estrela, então nos perguntamos se algo similar seria possível para planetas circumbinários. Uma peculiaridade da dinâmica significa que um chamado desalinhamento polar deveria ser possível, mas até agora não tínhamos evidências de discos desalinhados nos quais esses planetas pudessem se formar." Os astrônomos sabem da existência do HD 98800 há vários anos. Antes, cientistas haviam rastreado movimentos de suas estrelas internas para ver como elas se moviam em relação umas às outras. Agora, usando o ALMA, a equipe de Kennedy pôde inspecionar visualmente o sistema e caracterizar a orientação do anel protoplanetário que cerca o par binário interno. Apesar dessa configuração esquisita, o HD 98800 ainda exibe características consistentes com o início de formação planetária. "Nós entendemos que isso significa que a forma do planeta pode pelo menos começar nesses discos polares circumbinários", explicou Kennedy. "Se o resto do processo de formação de planeta puder acontecer, pode haver toda uma população de planetas desalinhados circumbinários que ainda temos que descobrir, e coisas como variações sazonais estranhas a serem consideradas." Mas embora isto possa iniciar a formação planetária, não está claro até que ponto os planetas podem se formar e permanecer estáveis dentro de um sistema aparentemente tão caótico. Se existem planetas ou planetesimais, no entanto, a visão de um objeto dentro de tal sistema seria extraordinária. Ao estar sobre um desses planetesimais, você veria o arco do disco protoplanetário se estendendo do horizonte, alcançando diretamente a parte superior e retornando ao horizonte atrás de você. Enquanto isso, em um ponto ao longo do disco, duas estrelas seriam vistas dando voltas e voltas ao redor do disco protoplanetário. Concepção artística da visão de um objeto hipotético dentro do disco protoplanetário, com o par binário aparecendo no topo. Crédito: University of Warwick "Este é um resultado bem empolgante", disse Konstantin Batygin, astrônomo do Instituto de Tecnologia da Califórnia que não participou da pesquisa. "Configurações desse tipo são exatamente o que se esperaria da interação entre gravidade e dissipação interna dentro de discos protoplanetários. A descoberta do primeiro desses sistemas sugere que os esforços de modelagem foram precisos. Sem dúvida, mais sistemas desse tipo serão descobertos no futuro." Daniel Tamayo, um astrônomo de Princeton que também não tem relação com a pesquisa atual, concordou com Batygin, descrevendo o artigo como fantástico e como uma "bonita descoberta sem nenhuma ambiguidade". "É uma peculiaridade matemática da dinâmica orbital que as órbitas polares em torno de um sistema estelar binário são uma configuração muito estável, mas não estava claro se a natureza, algum dia, iria formar algo do tipo", disse Tamayo ao Gizmodo. "Houve vários exemplos anteriores de discos altamente inclinados, mas este é o primeiro caso inequívoco, e um verdadeiro testemunho do trabalho cuidadoso dos autores e das fantásticas capacidades técnicas do observatório ALMA." O próximo desafio consiste em astrônomos identificarem sistemas similares e em diferentes estágios de desenvolvimento. A descoberta de planetas reais dentro de um sistema como esse seria particularmente impressionate. The post Este sistema quádruplo de estrelas não parece com nada do que já vimos appeared first on Gizmodo Brasil. |
Agentes federais dos EUA estariam prestes a processar a Huawei por roubo de segredos industriais Posted: 17 Jan 2019 05:43 AM PST Promotores federais dos EUA "estão investigando criminalmente" a gigante chinesa de tecnologia Huawei por supostamente roubar os segredos comerciais de empresas americanas. O caso se baseia em parte em alegações levantadas em processos civis, informa o Wall Street Journal na quarta-feira. Investigadores estão particularmente interessados em uma disputa legal em 2014 entre a Huawei e a T-Mobile — como resultado, no ano passado, um júri de Seattle descobriu que a empresa chinesa era responsável por roubar projetos e peças para um robô secreto de testes de telefonia celular. O dispositivo, apelidado de "Tappy", supostamente atraiu a atenção da Huawei depois que a T-Mobile contratou a empresa para fornecer telefones celulares:
A Huawei argumentou no tribunal que o "Tappy" não era um segredo, segundo o WSJ, com vídeos do robô presentes no YouTube e extensas informações técnicas já “publicadas em várias patentes”. No entanto, a Huawei perdeu o caso e teve que pagar algo em torno de US$ 4,8 milhões, pois o júri decidiu que o incidente constituiu uma quebra de contrato. A T-Mobile se descreveu como uma vítima em uma série de tentativas semelhantes de roubo de tecnologia. O jornal também conta que fontes familiarizadas com o inquérito dizem que está em estágio avançado e se aproximando de uma possível acusação; nem o Departamento de Justiça nem a Huawei quiseram comentar oficialmente o caso. A Bloomberg informou mais tarde, ainda na quarta-feira (16), que suas próprias fontes confirmaram a história. A Huawei já está enfrentando um escrutínio significativo dos EUA, que atualmente ainda está no meio de uma guerra comercial com a China. Isso inclui ter autoridades canadenses detendo sua diretora financeira (e filha de seu fundador, Ren Zhengfei) Meng Wanzhou para extradição sob acusação de supervisionar um esquema fraudulento para escapar das sanções ao Irã, uma medida que enfureceu o governo chinês. Alegações separadas de que a Huawei poderia estar espionando em nome das agências de inteligência chinesas fizeram com que os EUA proibissem o uso de sua tecnologia para o trabalho do governo, além de impedi-la de instalar equipamentos de telecomunicações nos principais mercados. Outras restrições foram impostas por alguns aliados dos EUA. No entanto, as autoridades de inteligência e segurança cibernética dos EUA não divulgaram provas concretas que envolvem a Huawei na espionagem (fato recentemente observado pelo chefe do Escritório Federal para a Segurança da Informação da Alemanha, Arne Schoenbohm). Como o WSJ noticiou, há uma pressão crescente no Congresso para aprovar uma lei que proíbe a exportação de produtos dos EUA para empresas que violam as sanções internacionais — com a Huawei e a empresa de tecnologia chinesa ZTE claramente como alvos. O próprio Ren fez uma "rara aparição pública" na terça-feira, segundo o jornal, para emitir uma forte negação das alegações de espionagem: "Nenhuma lei exige que qualquer empresa na China instale backdoors obrigatórios", disse Ren Zhengfei, segundo o jornal. "Eu pessoalmente nunca prejudicaria o interesse de meus clientes e de mim, e minha empresa não responderia a tais solicitações." [WSJ] The post Agentes federais dos EUA estariam prestes a processar a Huawei por roubo de segredos industriais appeared first on Gizmodo Brasil. |
O broto de algodão germinado na Lua não durou muito e já está morto Posted: 17 Jan 2019 04:55 AM PST No início da semana, o germinar de uma semente de algodão na Lua deixou boa parte da comunidade científica feliz, pois isso poderia ajudar em uma possível viagem interplanetária. Nosso satélite poderia ser uma parada estratégica para astronautas produzirem alimentos ou matéria-prima para vestimentas. Bem, a felicidade durou pouco. Durante a noite desta quarta-feira (16), a planta que faz parte da sonda chinesa Chang'e 4 simplesmente morreu. A razão é a mesma pela qual vegetais morrem por aqui: ela dependia da luz do Sol que batia no lado oculto da Lua e quando chegou a noite lunar, além de escurecer, a temperatura caiu muito. Ao todo, a planta durou por cerca de um dia. O fato é que a sonda Chang'e 4 entrou no modo hibernação durante a noite lunar. Neste período de 14 dias, as temperaturas podem cair em até -170ºC. Em comparação, durante o dia, pode fazer um "calorão" de 127ºC. Aliás, esta grande variação de temperatura é um dos obstáculos de tentar fazer algo crescer na Lua. Diferente da Terra, a Lua não conta com uma atmosfera para ajudar a "amortecer" temperaturas extremas. O recipiente em que o algodão foi germinado também contém sementes de batata e levedura. No entanto, após 14 dias de privação de Sol, elas não devem sobreviver a essa severa condição. A agência espacial chinesa informou que após comprovarem que não é mais possível cultivar essas sementes, eles vão selar esses materiais no recipiente para evitar contaminar a superfície lunar. De acordo com o professor Xie Gengxin, da Universidade Chogqing, que ajudou a desenvolver o experimento, as plantas durarem pouco já era algo esperado. "A vida em tais condições não sobreviveriam a noite lunar", disse o especialista em um comunicado reproduzido pelo Guardian. Todo este experimento foi feito para testar a fotossíntese e a respiração de plantas no ambiente lunar. Sabemos que já existe uma longa tradição de plantas espaciais cultivadas na Estação Espacial Internacional, mas na Lua, o broto de algodão foi o primeiro, apesar de sua breve vida. Numa próxima missão, o jeito vai ser criar um recipiente controlado que simule as condições da Terra. Descanse em paz, broto de algodão lunar. [Guardian, BBC e Gizmodo ES] The post O broto de algodão germinado na Lua não durou muito e já está morto appeared first on Gizmodo Brasil. |
Posted: 17 Jan 2019 04:04 AM PST A Polícia Federal cumpriu na terça-feira (15) 11 mandados de busca e apreensão virtual e nove de busca e apreensão física como parte da chamada Operação Copyright, que visa combater o download ilegal de conteúdos protegidos por direitos autorais. Ninguém foi preso, mas alguns sites brasileiros de compartilhamento por torrent saíram do ar. • Os vacilos que levaram o operador do maior site de pirataria do mundo a ser preso Segundo o G1, os mandados foram cumpridos nas cidades de Sorocaba (SP), Bauru (SP), Santa Teresa (ES), Curitiba (PR), Nova Iguaçu (RJ), Niterói (RJ) e São Simão (GO). A operação contou com cooperação jurídica internacional. De acordo com o Jornal Nacional, foram apreendidos computadores, celulares e DVDs com séries, filmes e jogos pirateados. Os suspeitos vão prestar depoimento e podem ser acusados por violação de direito autoral, associação criminosa e organização criminosa. O G1 não fala o nome do site, mas, de acordo com informações de usuários do Reddit, a operação teve como alvo a operação do site Speed-Share. Ele tinha, segundo o site de notícias da Globo, nove milhões de acessos por ano, com mais de 70 mil usuários ativos e 140 mil usuários cadastrados. Os usuários do Reddit também observaram que outros sites brasileiros do tipo também saíram do ar — não se sabe se por precaução ou se também foram alvo dos mandados da PF.
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Tudo o que você precisa (e deveria) saber sobre Programação Orientada a Objetos Posted: 17 Jan 2019 03:43 AM PST Uma linguagem de programação é a forma de comunicação entre o computador e o programador. Aposto que isso não é lá uma grande novidade. Mas, e a expressão "paradigmas de programação", tem noção do que seja? Então, vamos lá, porque se você pensa em se tornar um desenvolvedor web, estes são conceitos básicos para a sua jornada. Da mesma forma que temos várias maneiras de nos comunicarmos (fala, escrita, gestos…), cada linguagem também segue uma metodologia diferente para realizar a comunicação com a máquina. Essas metodologias são denominadas e conhecidas como paradigmas. Existem vários destes (realmente, vários). Entre tantos, a Programação Orientada a Objetos e a Programação Estruturada. Na Programação Estruturada, os programadores abstraem o programa como uma sequência de funções executadas de modo empilhado. Este tipo de paradigma foi muito utilizado há alguns anos, principalmente com a linguagem C. Já na Orientada a Objetos ou, simplesmente POO, os programadores podem abstrair um programa como uma coleção de objetos que interagem entre si. Hoje em dia, este paradigma é o mais difundido e é seguido por muitas linguagens, como C# e Java. Agora, chega de tanta teoria, afinal, você deve estar se perguntando: de forma geral, qual a diferença entre estes dois paradigmas? Bom, a Programação Estruturada é sequencial, ou seja, cada linha de código é executada após a outra, sem muitos desvios, como vemos na Orientada a Objetos. Além disso, a Estruturada costuma permitir mais liberdades com o hardware, o que acaba auxiliando na questão do desempenho. No entanto, a Orientada a Objetos traz outros pontos que acabam sendo mais interessantes no contexto de aplicações modernas. Por exemplo: a capacidade de representação do sistema muito mais perto do que veríamos no mundo real; a reutilização de código, que diminui o tempo de desenvolvimento; bibliotecas que trazem representações de classes; e entendimento do sistema como um todo e de cada parte individualmente de forma muito mais simples. Mas, ainda mais importante do que isso. Quais são os requerimentos de uma linguagem para ser considerada nesse paradigma Orientada a Objetos? Simples. É necessário atender a quatro pilares. Pilares que sustentam a programação orientada a objetosAbstraçãoComo estamos lidando com uma representação de um objeto real, temos que imaginar o que esse objeto irá realizar dentro de nosso sistema. Para isso, temos que levar em conta três pontos: dar uma identidade única ao objeto que iremos desenvolver; criar características (propriedades) para o objeto. Por exemplo, as propriedades de um objeto "Gato" poderiam ser "Tamanho", "Cor", "Idade"; e, por fim, definir as ações (métodos) que o objeto irá executar. No caso do gato, "Miar()". EncapsulamentoEssa técnica é um dos elementos que adiciona segurança à aplicação em uma Programação Orientada a Objetos. Basicamente, o encapsulamento esconde as propriedades do objeto, criando uma espécie de caixa preta. HerançaComo já visto, o reuso de código é uma das grandes vantagens da POO. E muito disso só é possível graças a uma questão que é conhecida como herança (o objeto abaixo na hierarquia irá herdar características de todos os objetos acima dele). Isso otimiza a produção da aplicação em tempo e linhas de código. PolimorfismoComo sabemos, os objetos herdam as características e ações de seus "ancestrais". No entanto, em alguns casos, é necessário que as ações para um mesmo método sejam diferentes. Isso é o chamado polimorfismo. Por exemplo, temos um objeto "Eletroeletrônico". Esse objeto possui como ação (método) "Ligar()". Temos dois objetos advindos do anterior, "Televisão" e "Computador", eles não irão ser ligados da mesma forma. Assim, é necessário, para cada um deles, reescrever o método "Ligar()". Esses quatro pilares são essenciais no entendimento de qualquer linguagem Orientada a Objetos. Quer aprender ainda mais sobre os paradigmas de programação, linguagens, frameworks, tecnologias e desenvolver as habilidades essenciais para ser um desenvolvedor web de ponta? Então, conheça o bootcamp de programação da Ironhack, escola de programação global que já possui uma unidade em São Paulo desde o ano passado. As aulas, em horário noturno ou em tempo integral, são voltadas para o que as empresas realmente precisam e contam com uma metodologia de ensino eficaz para a sua melhor aprendizagem. Diariamente, há palestras, atividades e exercícios em dupla, além de uma revisão do que foi visto no dia anterior. Além disso, tem acompanhamento de diversos profissionais: um program manager, responsável por analisar a satisfação do aluno; um lead teacher, que ministra as aulas em português; e ao menos mais um teacher assistant, que ajuda os alunos com dúvidas pontuais. Seja um aluno Ironhack e dê uma baita chance ao seu futuro profissional como desenvolvedor web. Ainda restam vagas para a próxima turma que começa em fevereiro. Acesse aqui e participe do processo seletivo!
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Posted: 17 Jan 2019 02:40 AM PST Ao fazer uma entrevista de emprego, ninguém espera que hackers norte-coreanos estejam do outro lado da linha. Mas aparentemente foi isso o que aconteceu com um funcionário da Redbanc, a empresa que gerencia a rede de caixas eletrônicos do Chile. • Ataque que faz caixas eletrônicos cuspirem dinheiro começa a se espalhar pelos EUA A história foi contada pelo pessoal do trendTIC, um site chileno de tecnologia. Um funcionário da Redbanc encontrou uma vaga para desenvolvedor no LinkedIn e marcou uma entrevista por Skype. Depois disso, pediram para que ele instalasse um programa chamado ApplicationPDF.exe em seu computador. Os entrevistadores alegaram que o programa era parte do processo seletivo e gerava um formulário de admissão padrão. Acontece que não era um formulário, mas um malware. O malware foi instalado no computador da empresa e, por isso, os hackers receberam informações importantes sobre a máquina do funcionário em seu emprego atual, incluindo nome de usuário, hardware usado, sistema operacional e configurações de proxy. Com todas essas informações, os hackers conseguiram enviar um outro pacote para infectar a máquina. A ligação com a Coreia do Norte foi percebida pela empresa de cibersegurança Flashpoint. Eles indicam que o malware utilizava o PowerRatankba, uma ferramenta maliciosa associada à Lazarus Group, uma organização de hackers que têm ligação com Pyongyang. Você deve se lembrar desses caras, inclusive. Eles também são conhecidos como Hidden Cobra e foram ligados à invasões aos servidores da Sony em 2014 e ao vírus WannaCry 2.0, que infectou 230 mil computadores em 150 países em 2017. Eles também são conhecidos por atacar grandes instituições bancárias e financeiras e teriam conseguido ganhar US$ 571 milhões em criptomoedas, desde janeiro de 2017. A invasão à Redbanc aparentemente aconteceu no final de dezembro, mas só se tornou pública depois que o senador chileno Felipe Harboe foi ao Twitter reclamar com a empresa por ter mantido tudo em segredo. A Redbanc reconheceu posteriormente que a invasão ocorreu de fato, mas não ofereceu nenhum detalhe.
Dito isso, o funcionário da Redbanc foi bem ingênuo e podemos aprender uma série de coisas com ele. Primeiro, não importa o quanto você odeie o seu emprego atual, é bom desconfiar e não baixar programas vindos das pessoas que querem te contratar, especialmente se esse software pede informações pessoais. Além disso, por diversas outras razões, talvez não seja uma boa ideia fazer entrevistas de emprego na sua máquina dedicada ao trabalho. E embora seja difícil não levar trabalho para a casa, por motivos de segurança, não é uma boa ideia baixar coisas pessoais nessas máquinas. Parece bem simples, mas aconteceu com esse cara. [ZDNet] The post Hackers norte-coreanos invadiram caixas eletrônicos no Chile após funcionário cair em golpe de entrevista de emprego appeared first on Gizmodo Brasil. |
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