sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

Gizmodo Brasil

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Hackers vazam dados pessoais de Angela Merkel e centenas de políticos alemães

Posted: 04 Jan 2019 01:49 PM PST

Nesta quinta-feira (3), autoridades alemãs foram alertadas sobre um grande vazamento de dados que continha informações pessoais sobre artistas, figuras da mídia e políticos – incluindo a chanceler Angela Merkel. O episódio tem sido considerado “o maior vazamento de dados” da história da Alemanha e parece ter informações muito valiosas que podem ser utilizadas para roubo de identidade.

As primeiras reportagens e tuítes identificaram a fonte de vazamento em uma conta do Twitter, que já foi suspeita. A arroba era “@_0rbit” e o nome de usuário era “G0d”. De acordo com diversas reportagens, a conta começou a publicar os dados em dezembro.

Entre as informações roubadas estão endereços de e-mail, documentos, correspondências privada, informações de cartão de crédito, senhas, informações de pessoas da família e até fotocópias de documentos de identidade. Membros de praticamente todos os partidos políticos do Parlamento alemão, jornalistas da TV, músicos e estrelas do YouTube foram afetados.

Embora a conta no Twitter e um blog ligado ao perfil tenham sido removidos, as informações ainda estão relativamente fáceis de encontrar. Um pesquisador de segurança no Twitter observou que o vazamento foi muito trabalhoso – há centenas de links alternativos que dificultam a remoção do conteúdo. Pelo menos um link que Gizmodo viu no Imgur desapareceu minutos depois.

A maioria dos documentos está em alemão, e não está claro se tudo é autêntico. O deputado Florian Post disse ao jornal alemão Tagesschau que pelo menos um dos documentos atribuídos a ele no vazamento não é autêntico, mas confirmou que muitas outras informações estavam corretas.

De acordo com o Guardian, um porta-voz do governo disse à mídia que “nenhuma informação sensível” da chanceler Merkel foi publicada, mas apenas o fato de identificar seu e-mail pessoal e seu número de fax – ambos disponíveis no vazamento – poderia dar a um hacker informações o bastante para atingi-la.

E só para reiterar, esses dados estão disponíveis desde dezembro. Só porque as autoridades e a imprensa não notaram isso não significa que atores maliciosos não tinham conhecimento sobre as informações.

Captura de tela de uma página com informações de Angela Merkel. Screenshot: Gizmodo

Ainda não está claro qual é a motivação daqueles que fizeram o vazamento, nem como eles coletaram as informações. De acordo com Bloomberg, a ministra alemã da Justiça, Katarina Barley, afirmou que “os perpetradores querem minar a confiança na nossa democracia e nas nossas instituições”.

Essa fala ecoa um ponto normalmente dito quando o governo russo é responsabilizado por um hack desse tipo, com motivações políticas. A ideia é que algum ator político está tentando semear a discórdia com informações prejudiciais ou embaraçosas sobre um partido ou outro.

Até agora, ninguém relatou ter encontrado nada que fosse notavelmente escandaloso. Neste momento, o vazamento parece ser um ato puramente malicioso, sem valor público.

As autoridades alemãs não confirmaram que se tratava de uma invasão, e o Ministério do Interior disse aos repórteres que o método de coleta de dados “não pode ser determinado com certeza”. Segundo o jornalista Julian Röpcke, os serviços secretos alemães admitiram que desconheciam o vazamento até ontem à noite.

O Gizmodo perguntou ao Twitter se a conta principal e se todas as contas associadas foram removidas e um porta-voz nos respondeu:

Agimos sobre a questão assim que nos avisaram. Publicar informações privadas de uma pessoa sem a sua permissão expressa é uma violação direta das Regras do Twitter. Também atualizamos recentemente as nossas Regras para proibir a distribuição de qualquer material pirateado que contenha informação privada, segredos comerciais ou que possa pôr as pessoas em perigo.

Há um único ponto positivo nessa história toda: os políticos devem começar a apelar a medidas mais fortes de proteção de dados e de segurança, pelo menos na Alemanha. Britta Haßelmann, a diretora executiva parlamentar dos Verdes, publicou uma declaração pedindo medidas proativas que incluem “uma renúncia à segurança estatal com vulnerabilidades, implementação de criptografia de ponta a ponta e o fortalecimento de estruturas de supervisão independentes”.

Novas notícias sobre o caso devem surgir à medida que jornalistas e pesquisadores vasculhem os dados.

[Bloomberg, Reuters, Tagesschau]

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Rover chinês Jade Rabbit 2 já está coletando dados sobre o lado oculto da Lua

Posted: 04 Jan 2019 11:52 AM PST

Pela primeira vez na história, uma sonda móvel está ativa no lado oculto da Lua.

Às 22:22 horas, no horário de Pequim, da quinta-feira (3), o rover chinês Jade Rabbit 2 tocou a superfície da Lua, após deslizar lentamente ao longo de uma esteira que se estendeu pelo módulo de aterrissagem da Chang’e 4. O momento foi transmitido pela emissora estatal CCTV e retransmitido pela Associated Press.

O rover se instalou na Lua cerca de 10 horas depois que a nave espacial Chang’e 4 aterrissou na Lua.

É a primeira vez na história que uma sonda móvel está ativa no lado oculto da Lua – uma grande conquista para a Administração Espacial Nacional da China (CNSA, na sigla em inglês) e para o programa espacial do país.

“É um pequeno passo para o rover, mas um salto gigantesco para a nação chinesa”, disse Wu Weiren, designer-chefe do Projeto de Exploração Lunar, à CCTV. “Esse salto gigante é um movimento decisivo para a nossa exploração do espaço e para a conquista do universo”.

O discurso pode parecer ambicioso, mas o significado real da afirmação pode ser mal interpretado na tradução. Por “conquistar” o universo, Wu provavelmente aponta para o domínio crescente da humanidade sobre a natureza, e não sobre algum plano do estabelecimento de um império galático. Pelo menos esperamos que seja isso.

Imagem: Administração Espacial Nacional da China

Uma fotografia tirada pelo aterrissador do Chang’e 4 mostra o rover na superfície lunar com um par de marcas de trilha atrás dele. Imediatamente à frente há um buraco, que parece ser uma cratera.

Esta imagem, juntamente com outras tiradas logo após a aterrissagem, são as primeiras fotos em close do chamado lado oculto da Lua – que é chamado assim pelo fato de nunca estar virado para a Terra, já que o satélite natural tem rotação sincronizada com o nosso planeta. Não é tão correto dizer “lado escuro” da Lua, pois os raios do Sol também atingem a região.

Uma foto da superfície lunar tirada pouco depois da aterrissagem. Imagem: Administração Espacial Nacional da China/Xinhua News Agency via AP

Cada uma das seis rodas do rover é alimentada de forma independente. Isso permite que o Jade Rabbit 2 continue se movendo mesmo se uma ou mais rodas quebrarem de repente, conforme mostra a reportagem da AP.

O rover pode superar obstáculos de até 20 centímetros de altura e subir colinas não mais íngremes que 20 graus. Sua velocidade máxima é de cerca de 200 metros por hora.

Em 2013, a China levou o rover Yutu, ou Jade Rabbit 1, para o lado visível da Lua como parte da missão Chang’e 3. Foi a primeira aterrissagem suave de uma sonda na Lua desde a missão soviética Lunokhod 2, em 1973. No entanto, o rover Yutu perdeu a sua capacidade de locomoção após duas noites lunares.

Juntamente com o aterrissador Chang’e 4, o Jade Rabbit 2 irá coletar dados científicos para ajudar pesquisadores a estudar sobre as condições iniciais do Sistema Solar, procurar a potencial presença de gelo, investigar a relação entre os ventos solares e a superfície da Lua e saber mais sobre o crescimento de plantas em baixa gravidade, entre outros objetivos científicos, de acordo com a CNN.

Outra coisa legal sobre essa missão, como apontado pela AP, é que a CNSA utilizou uma tecnologia inovadora na qual a nave espacial Chang’e 4 escaneou autonomamente a superfície da Lua antes de pousar, selecionando o local mais seguro. Isso nunca foi feito antes.

Além de coletar dados científicos preciosos, a China também está fazendo alguns reconhecimentos e desenvolvendo as tecnologias necessárias para uma missão tripulada à Lua. Pequim já anunciou que pretende construir uma base na superfície lunar.

De fato, a China está começando a se afirmar como uma nação com capacidade espacial, e rapidamente está alcançando os Estados Unidos, a Rússia e a União Européia.

Pessoalmente, penso que é ótimo que outros países tenham entrado na corrida espacial, e se isso inspirar outros países a manter o ritmo e a desenvolver novas tecnologias, melhor ainda. Por vezes, um pouco de competição é uma coisa boa, desde que seja canalizada na direção certa.

[AP]

Saiba mais:
• China faz história e aterrissa sonda Chang'e 4 no lado oculto da Lua

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Pesquisador que afirma ter hackeado FaceID da Apple cancela demonstração do método

Posted: 04 Jan 2019 10:15 AM PST

Um pesquisador de segurança que disse ter encontrado uma maneira de burlar o FaceID da Apple iria demonstrar a sua técnica durante a Black Hat Asia, uma grande conferência de hacking em Singapura. No entanto, ele cancelou sua participação após seu empregador pedir para que a demonstração não fosse realizada, conforme a reportagem da Reuters.

A Apple lançou o FaceID em setembro de 2017, junto com o iPhone X. O sistema de autenticação biométrica se provou difícil de invadir e muito mais seguro do que o TouchID, disponível em modelos anteriores do iPhone. A companhia alega que a probabilidade de outra pessoa desbloquear um iPhone com FaceID é de aproximadamente uma em um milhão. Para efeitos de comparação, há uma chance em 50 mil de que o dedo de outra pessoa possa desbloquear um aparelho com Touch ID.

Investigadores e autoridades americanas chegaram a ser aconselhados a não olhar para smartphones com a tecnologia do FaceID, uma vez que tentativas sucessivas de desbloquear o aparelho poderia acabar na exigência de uma senha – e neste caso, suspeitos estariam protegidos pela Quinta Emenda da Constituição dos EUA.

O pesquisador, Wish Wu, foi convidado para falar durante a conferência em março de 2019. Sua palestra se chamaria “Bypass Strong Face ID: Everyone Can Deceive Depth and IR Camera and Algorithms”, ou “Burlando o forte FaceID: todo mundo pode enganar câmeras infravermelho e de profundidade e algoritmos”, em tradução livre.

No entanto, ele decidiu não participar mais do evento. À Reuters, o pesquisador disse que seu empregador, a empresa Ant Financial, pediu que ele cancelasse sua participação no evento.

A Ant Financial disse à Reuters em um comunicado que a “pesquisa de Wu sobre o mecanismo de verificação de identidade facial está incompleta e seria enganosa caso apresentada”.

Wu disse à agência de notícias que concorda com a decisão de seu empregador, uma vez que ele não conseguiria invadir um iPhone Xs e Xs Max. Seu método funciona apenas no iPhone X e em determinadas condições. “A fim de garantir a credibilidade e maturidade dos resultados da pesquisa, decidimos cancelar a palestra”, disse à Reuters em uma mensagem direta no Twitter.

Wu não respondeu imediatamente a um pedido de comentários do Gizmodo. A Apple também não respondeu a um pedido de comentário.

De acordo com a Reuters, a Black Hat retirou um resumo sobre a palestra de seu site depois que a Ant Financial levantou preocupações sobre a pesquisa. O texto dizia que o FaceID poderia ser burlado usando uma fita adesiva e uma imagem impressa em uma impressora monocromática.

A porta-voz da Black Hat, Kimberly Samra, disse à Reuters que o grupo “aceitou promover a palestra depois de acreditar que a invasão poderia ser replicada, com base nos materiais fornecidos pelo pesquisador”.

O FaceID está presente no iPhone X, Xs, Xs Max e XR. Ele serve para desbloquear o smartphone e como uma camada de autenticação para em alguns aplicativos – incluindo apps de banco e de informações de saúde.

A Reuters destaca que o sistema de pagamentos da Ant Financial utiliza o FaceID.

[Reuters]

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Imagens de satélite mostram o que restou do vulcão na Indonésia que causou tsunami

Posted: 04 Jan 2019 08:49 AM PST

Novas fotos de satélite do vulcão Anak Krakatau mostram o estado da região após a erupção que desencadeou um tsunami devastador na Indonésia no final do mês passado. Como mostram as imagens, uma baía surgiu onde havia uma montanha vulcânica de 340 metros de altura.

Um deslizamento de Terra que ocorreu após a erupção do vulcão foi o que desencadeou o tsunami na Indonésia no dia 22 de dezembro de 2018. A catástrofe matou mais de 420 pessoas e deslocou milhares ao longo da costa de Java e Sumatra.

Nos dias que se seguiram, o mau tempo e o céu cheio de nuvens impediram que os satélites captassem uma visão clara do vulcão.

Imagens de radar granuladas liberadas no dia 27 de dezembro foram as primeiras a oferecer algumas evidências visuais do colapso, mas as novas imagens publicadas nesta quinta-feira (3) pelo Planet Labs, uma empresa privada de imagens sediada em São Francisco, mostram o vulcão Anak Krakatau antes e depois do deslizamento, com muitos detalhes.

A Planet Labs captou as imagens usando suas plataformas Dove e SkySat.

Anak Krakatau em 22 de dezembro de 2018. Imagem: Planet Labs

Uma imagem tirada em 17 de dezembro de 2018 mostra o vulcão apenas cinco dias antes do colapso. Além de uma pluma de fumaça que sobe no topo, nada parece fora do comum.

Anak Krakatau em 30 de dezembro de 2018. Imagem: Planet Labs

Uma imagem impressionante tirada no dia 30 de dezembro, uma semana depois do desastre, mostra os restos do vulcão. Cada borda e contorno da ilha é agora diferente, e sua forma mudou irrevogavelmente.

Uma lagoa aberta – agora uma baía – aparece onde antes se situava a montanha. A folhagem que cobria as regiões orientais da ilha parece ter desaparecido por completo. Uma abundante quantidade de sedimentos castanhos claros pode ser vista nas águas ao longo das costas oeste e sul.

Anak Krakatau em 2 de janeiro de 2019. Imagem: Planet Labs

Uma foto de satélite tirada na quarta-feira (2) oferece uma visão mais próxima da ilha. O novo cone do vulcão emite uma fumaça branca e espessa, enquanto que na superfície da ilha não se vê nenhum fragmento de vegetação. A nova baía parece ter diminuído desde 30 de dezembro, sugerindo atividade sísmica contínua e deslizamentos de terra à medida que o vulcão continua em atividade.

O geólogo David Petley escreveu no Landslide Blog que as novas imagens mostram que uma parte significativa do deslizamento veio de cima do nível do mar (um deslizamento subaéreo), ao contrário dos relatos iniciais de que havia sido um deslizamento submarino.

“Não se veem restos do deslizamento – pelo que vejo, nada ficou para trás –, de modo que todo o volume de 150 milhões a 170 milhões de metros cúbicos entrou na água”, escreveu Petley. “Não é surpreendente, portanto, que tenha sido gerado um tsunami muito significativo na área local.”

Além disso, Petley disse que a base do deslizamento de terra era “extremamente larga”, o que significa que ele “teria sido capaz de deslocar a água de uma maneira muito forte”.

Olhando para essas fotos, Anak Krakatau parece ser um dos lugares mais formidáveis e pouco convidativos da Terra no momento. E, como a fumaça que flui de sua superfície sugere, continua a ser um vulcão ativo. Os residentes ao longo da costa de Sumatra e Java foram aconselhados a permanecer em alerta máximo por receio de novos tsunamis.

[BBC, The Landslide Blog]

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Smartphone dobrável supostamente da Xiaomi aparece em vídeo vazado — e ele é bem legal

Posted: 04 Jan 2019 06:39 AM PST

Queira você ou não, os smartphones dobráveis estão chegando. A Samsung exibiu um protótipo de seu futuro telefone flexível durante sua conferência de desenvolvedores em novembro de 2018, e a Royole lançou o FlexPai antes mesmo disso. LG e Huawei também estariam trabalhando em seus próprios dispositivos dobráveis. Porém, entre todos os vazamentos e rumores, esse vídeo misterioso de um smartphone inédito com tela dobrável pode ser o exemplo mais empolgante da tecnologia até agora.

(“Não posso falar da autenticidade deste vídeo ou dispositivo, mas ele é supostamente feito pela Xiaomi, me disseram. Um novo telefone ou um deepfake?”)

De acordo com um vídeo publicado no Twitter por @evleaks, o dispositivo sem nome foi possivelmente produzido pela gigante chinesa Xiaomi, e, a partir das imagens, parece ser bem legítimo. Há rumores de que o Google se juntou a um parceiro “incomum” para fazer um dispositivo ainda não lançado, e, com o que parece ser uma versão chinesa do Google Maps rodando na tela, é possível que seja isso. Mas o que é ainda mais importante do que a simples existência de mais um dispositivo de tela flexível é a forma como esse gadget em particular de fato se dobra.

Em vez de apresentar duas metades que podem ser abertas para criar uma tela maior, como o protótipo da Samsung (ou mesmo o Axon M, de tela dupla), esse misterioso vídeo mostra um design triplo, com uma área de exibição central no meio, e abas em ambos os lados que podem ser dobradas para trás conforme necessário.

O uso de duas dobras em vez de uma oferece uma vantagem significativa porque, normalmente, quando você dobra uma tela de proporção 16:9 ou 18:9, você acaba com algo quadrado. Isso muitas vezes o deixa com um monte de espaço desperdiçado ao assistir a filmes, além de um layout estranho ao fazer todo o resto que um smartphone faz, considerando que os telefones ainda são baseados, em grande parte, em telas com dimensões widescreen.

Ignore a interrupção no meio por um segundo e veja só o problema de simplesmente dobrar uma tela widescreen comum como a ZTE fez no Axon M. Foto: Sam Rutherford (Gizmodo)

Embora esse dispositivo misterioso não pareça ter uma proporção exata de tela de 16:9 quando totalmente desdobrado, ele parece muito menos pesado do que qualquer dispositivo de tela flexível que já vimos. Além disso, a ação de dobrar o smartphone parece bastante suave e não apresenta qualquer oscilação ou lag, muitas vezes visto em hardwares menos avançados. Sério, esse negócio parece muito bom.

Dito isso, há algumas preocupações que este e outros telefones de tela dobrável terão que resolver. O primeiro é o de duração da bateria, porque, com toda essa tela extra, mesmo as baterias de 4.000 a 4.200 mAh encontradas em telefones como o Galaxy Note 9 e o Huawei Mate 20 Pro podem não ser suficientes para suprir um dia inteiro de uso.

Quanto a esse dispositivo específico, há também pequenos detalhes como as pequenas saliências em cada dobra, que podem ser vistas mesmo quando a tela do gadget está totalmente aberta. Isso parece ser resultado da tela dobrável do telefone não ficar completamente plana quando aberta, o que poderia ser mais perceptível e, portanto, irritante quando visto em melhor iluminação.

Além disso, embora alguns milímetros extras geralmente não sejam um grande problema, com uma tela que se dobra em ambos os lados e, presumivelmente, algumas entranhas e uma bateria atrás da parte do meio, este smartphone sem nome pode acabar sendo seriamente espesso.

Mas, por ora, nada disso realmente importa. Esse negócio parece maneiro, e eu só quero saber mais detalhes sobre ele e quando será disponibilizado — presumindo que seja real, claro. Para aqueles que se encontram céticos em relação a telefones com tela dobrável, talvez esse dispositivo seja o divisor de águas.

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Google recebe aprovação para tecnologia que substitui botões físicos e na tela por sensor de movimento

Posted: 04 Jan 2019 03:59 AM PST

Em 2015, o grupo Tecnologia e Projetos Avançados (ATAP, na sigla em inglês), do Google, exibiu sensores minúsculos baseados em radares que permitiriam que os usuários controlassem dispositivos simplesmente tocando um dedo no outro. Mas foi só nesta semana, e após um empurrãozinho do Facebook, que o Google conseguiu a aprovação de que precisava para implantar sua tecnologia no mundo real.

• Brecha permite que hacker reproduza qualquer vídeo do YouTube no Chromecast

De acordo com a Reuters, a Comissão Federal de Comunicações dos EUA (FCC) concedeu à empresa a permissão para que os sensores do Project Soli usem frequências entre 57 e 64 GHz, que são mais altas do que normalmente é permitido em dispositivos comuns, mas, ainda assim, dentro dos limites ditados pelo European Telecommunications Standards Institute (ETSI), instituto que define padrões de telecomunicações na Europa.

A FCC especificou que os sensores do Soli podem até ser usados durante voos, contanto que usuários e fabricantes de dispositivos obedeçam às regras padrão da Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA) sobre o uso de eletrônicos portáteis.

Inicialmente pensado por estudantes da Universidade de St. Andrews, na Escócia, o objetivo por trás do Project Soli era substituir coisas como botões físicos ou na tela por controles virtuais que usam sensores de radar para detectar movimentos sutis das mãos — de forma que, em vez de apertar um botão para diminuir o volume em seu dispositivo, baste você esfregar seus dedos como se estivesse tocando o menor violino do mundo.

Essa tática oferece algumas vantagens em relação aos controles de touchscreen tradicionais, porque, como você já sabe, quando suas mãos ou dedos tocam algo, não é preciso um feedback háptico adicional ou motores de vibração para garantir que o dispositivo está funcionando. Além disso, o Soli é capaz de reconhecer a diferença entre suas mãos e objetos feitos de metal, plástico ou outros materiais. Portanto, ele não se limita apenas a gestos básicos.

Anteriormente, à medida que o Google buscava aprovação para sua tecnologia baseada em radar, o Facebook teria se metido na questão, com receio de que dispositivos Soli pudessem interferir na operação de outros gadgets. Entretanto, depois de dialogarem, as duas gigantes da tecnologia pareceram entrar em um acordo e, em setembro, apresentaram à FCC um comunicado em conjunto dizendo que, ainda que os radares do Google usem níveis de potência superiores ao normal, os sensores Soli não deveriam causar problemas a outros dispositivos.

Infelizmente, ainda que a FCC tenha dado a aprovação para o prosseguimento do Project Soli, provavelmente vai levar um tempo até que possamos ver sensores de radar instalados em um Pixel ou um Chromebook. Dito isso, o Soli pode ser a última peça do quebra-cabeça de que precisamos para fazer dispositivos como o Lenovo Yoga Book C930 — que traz um teclado virtual em vez de teclas físicas — de fato terem sucesso.

[Reuters]

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